“Cada um de nós vive cheio de ansiedades devido à nossa existência material. Nossa própria existência está na atmosfera da não-existência. De fato, não estamos destinados às ameaças da não existência. Nossa existência é eterna. Mas de um jeito ou de outro, fomos colocados em asat. Asat refere-se àquilo que não existe.
Dentre tantos seres humanos que estão sofrendo, poucos são os que realmente perguntam sobre sua posição, sobre quem são, por que estão nessa posição ingrata e assim por diante. Se a pessoa não despertar para esta plataforma na qual ela quer saber o porquê de seu sofrimento, se não se der conta de que não quer sofrer, mas sim encontrar uma solução para todo este sofrimento, ela não deve então ser considerada um ser humano perfeito. A raça humana começa quando este tipo de indagação desperta na mente. (…) Toda atividade do ser humano deve ser considerada um fracasso a não ser que ele (ou ela) indague sobre a natureza do Absoluto.
(…)
O fato é que as jĩvas, ou entidades vivas, foram aceitas pelo Senhor como Suas partes integrantes. Uma partícula de ouro também é ouro, uma gota dágua do oceano também é salgada, e da mesma maneira, nós, as entidades vivas, sendo partes do controlador supremo, ĩśvara, ou Bhagavãn, Senhor Śrĩ Krishna, temos em quantidade diminuta todas as qualidades do Senhor Supremo porque somos ĩśvaras diminutos, ĩśvaras subordinados. Estamos tentando controlar a natureza, e atualmente estamos tentando controlar o espaço, os planetas, e temos esta tendência de controlar, porque ela existe em Krsna. Porém, embora tenhamos a tendência de dominar a natureza material, devemos saber que não somos o controlador supremo.”
(O Bhagavad-gĩtã Como Ele É: edição completa com o texto original em sânscrito, a transliteração latina, os equivalentes em português e significados elaborados por A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda. Brasil: The Bhaktivedanta Book Trust, 2006.)
E aí Gabriel, blz??? Como é que tá a vida de casado? E a filhinha, já nasceu? Muito legal o seu blog. Linkei ele no Jornalista Terráqueo. Grande abraço, TOM.