Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br Ecovilas, sustentabilidade e resiliência, por Gabriel Dread Siqueira Mon, 08 Jul 2024 19:33:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.6.14 https://i1.wp.com/irradiandoluz.com.br/wp-content/uploads/2017/01/cropped-Favicon-Irradiando-Luz.png?fit=32%2C32&ssl=1 Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br 32 32 Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel 'Dread' Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência. A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio. O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência. Irradiando Luz clean episodic Irradiando Luz [email protected] [email protected] (Irradiando Luz) Soluções locais para as mudanças climáticas globais Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br/wp-content/uploads/2018/12/Caos_Guia_podcast.jpg https://irradiandoluz.com.br/blog TV-Y Apoie nosso trabalho 114944215 Comunidades Intencionais: Viver a Boa Vida ou Transformar a Sociedade? https://irradiandoluz.com.br/2024/03/comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade https://irradiandoluz.com.br/2024/03/comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade.html#comments Wed, 27 Mar 2024 17:13:05 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18972 Recentemente, Sky Blue, figura proeminente no movimento de comunidades intencionais e ecovilas nos EUA, trouxe à tona uma reflexão profunda sobre o verdadeiro impacto desse movimento na sociedade. Após uma década dedicada à liderança e participação ativa no conselho da Foundation for Intentional Community (FIC), Sky compartilhou suas percepções em uma carta aberta intitulada “Where […]

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Recentemente, Sky Blue, figura proeminente no movimento de comunidades intencionais e ecovilas nos EUA, trouxe à tona uma reflexão profunda sobre o verdadeiro impacto desse movimento na sociedade. Após uma década dedicada à liderança e participação ativa no conselho da Foundation for Intentional Community (FIC), Sky compartilhou suas percepções em uma carta aberta intitulada “Where Do We Go From Here?” [Para Onde Vamos a Partir Daqui?].

📈 Dados Reveladores sobre Comunidades Intencionais nos EUA

Sky nos convida a ponderar sobre a eficácia das comunidades intencionais e ecovilas enquanto ferramentas de transformação social. Segundo suas estimativas, existem pelo menos 3.000 comunidades intencionais nos EUA, com aproximadamente 220.000 membros adultos. Ou seja, menos de 0,1% da população adulta dos EUA já teve experiências em comunidades intencionais. Ele defende uma expansão significativa no movimento que possa realmente impactar a sociedade em larga escala. A falta de colaboração e coordenação entre as comunidades e outros movimentos cooperativos é vista como um obstáculo crítico a ser superado. A necessidade urgente de estratégias mais eficazes e colaborativas para enfrentar as crescentes crises sociais e ambientais nunca foi tão evidente. Mas para além dos números, Sky questiona: estamos realmente fazendo a diferença?

💡 Desvendando a Dicotomia nas Comunidades Intencionais

Sky Blue examina o dualismo essencial das comunidades intencionais:

  1. ser espaço harmonioso para a convivência e trabalho, ancorado em valores de bem-estar mútuo; e
  2. atuar como catalisador de transformação social, demonstrando alternativas viáveis à estrutura da sociedade atual.

🔍 Entre Ideais e a Realidade Prática

A carta de Sky ressalta uma realidade muitas vezes ofuscada pela idealização: o movimento, embora repleto de intenções positivas, tende a ser mais focado em criar refúgios pessoais do que em desenvolver tecnologias sociais capazes de promover uma mudança global. A cultura predominantemente cis-hétero, branca e de classe média ainda marca presença, apesar dos esforços para uma maior inclusão.

🌍 Contexto do Norte Global

Importante ressaltar que a análise de Sky se concentra exclusivamente no movimento nos EUA e no Canadá, territórios que conhece intimamente. Embora reflita realidade distinta do contexto brasileiro, oferece uma visão paralela ao fenômeno observado aqui no Brasil.

💭 Reflexão sobre o Individualismo e a Inspiração para Utopias

Sky propõe uma reflexão crítica sobre a tendência das comunidades intencionais em priorizar a criação de espaços isolados para o bem-estar individual, em detrimento do desenvolvimento de tecnologias sociais transformadoras. Este ponto ressoa profundamente com as periferias do sistema como na realidade brasileira, onde a precarização da vida sob o capitalismo tardio e a cultura neoliberal individualista desafiam a capacidade das comunidades de servirem como faróis para novas utopias.

🤝 Um Chamado para Ação

A carta de Sky Blue é um convite à reflexão sobre como podemos transcender a cultura de individualismo prevalente e verdadeiramente comprometer-nos com a transformação social. O chamado de Sky para uma reavaliação do propósito e estratégias dessas comunidades ecoa um sentimento universal: a necessidade de reinventarmos coletivamente nossas utopias e formas de viver.

Este é o momento de questionarmos: como podemos, individual e coletivamente, contribuir para uma mudança mais significativa? Que passos podemos dar para não apenas viver em comunidades que espelham nossos ideais, mas também para ampliar esse impacto além de nossas fronteiras imediatas?

Foto: acervo pessoal de Gabriel Siqueira

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Mais de 700 organizações assinam nota contra boiada da MP 1.154: É hora de resistir e reverter os retrocessos! https://irradiandoluz.com.br/2023/05/mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos https://irradiandoluz.com.br/2023/05/mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos.html#comments Fri, 26 May 2023 02:41:38 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18964 Trago a vocês uma notícia de extrema importância para a preservação do meio ambiente e dos direitos indígenas. Hoje, mais de 700 organizações da sociedade civil se uniram em um manifesto contundente contra as alterações prejudiciais da Medida Provisória 1.154, aprovada recentemente pela Comissão Mista do Congresso Nacional. Esse manifesto, enviado às lideranças do Congresso, […]

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Trago a vocês uma notícia de extrema importância para a preservação do meio ambiente e dos direitos indígenas. Hoje, mais de 700 organizações da sociedade civil se uniram em um manifesto contundente contra as alterações prejudiciais da Medida Provisória 1.154, aprovada recentemente pela Comissão Mista do Congresso Nacional.

Esse manifesto, enviado às lideranças do Congresso, representa uma voz unificada em defesa da natureza, dos povos indígenas e de um futuro sustentável para todos. Nele, são apontadas as mudanças necessárias para corrigir os efeitos devastadores do substitutivo no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e no Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

Dentre as centenas de entidades signatárias, encontramos ONGs ambientais, representações indígenas, movimentos sociais, sociedades científicas e até mesmo organizações corporativas e entidades do setor privado. Esse apoio diversificado demonstra a urgência e a gravidade das ameaças que pairam sobre nossos recursos naturais e nossas comunidades tradicionais.

É fundamental que todos nós, defensores da justiça ambiental, nos unamos a essa causa e exerçamos pressão sobre nossos deputados e senadores para que promovam as mudanças necessárias em plenário. Os pontos que devem ser restaurados à redação original da MP são cruciais para assegurar um combate efetivo ao desmatamento, garantir a gestão adequada dos recursos hídricos e proteger os direitos indígenas.

Precisamos reverter o esquartejamento do Ministério do Meio Ambiente, devolvendo a ele a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o controle sobre o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SIGRH) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), assim como o poder em relação aos sistemas de informações sobre serviços públicos de saneamento básico, gestão de resíduos sólidos e gerenciamento de recursos hídricos. Além disso, é imprescindível que o Ministério dos Povos Indígenas mantenha sua competência para a demarcação de Terras Indígenas.

Ao apoiar essas mudanças regressivas, estaríamos comprometendo a capacidade do Brasil em combater o desmatamento, principal fonte nacional de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Também colocaríamos em risco o equilíbrio no uso múltiplo das águas e a efetividade dos direitos constitucionais dos povos indígenas, bem como a tutela dos direitos humanos. Não há justificativa administrativa plausível para essas ações

Convido a todes que acreditem na urgência de preservar nosso meio ambiente e proteger os direitos dos povos indígenas a se unirem a esse movimento. Assine o manifesto, compartilhe a mensagem e entre em contato com seus representantes no Congresso Nacional para pressioná-los a reverter os retrocessos aprovados. Juntos, podemos fazer a diferença e lutar por um futuro sustentável!

Esquartejamento do meio ambiente é tiro no pé
Mais de 700 organizações assinam nota contra boiada da MP 1.154. Crédito: IBAMA/Divulgação

Leia o manifesto completo:

Esquartejamento do meio ambiente é tiro no pé

O substitutivo para a Medida Provisória 1154, aprovado na Comissão Mista, desestrutura o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e os órgãos a ele vinculados e enfraquece o Ministério dos Povos Indígenas (MPI). O texto precisa
ser necessariamente alterado pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

A proposta traz os seguintes equívocos a serem corrigidos:

✓ Retira do MMA a gestão do Cadastro Ambiental Rural – CAR, dificultando o uso de instrumento fundamental para o sucesso das estratégias de combate ao desmatamento e de regularização ambiental de imóveis rurais em todo o país;

✓ Retira do MMA a coordenação do Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos – SIGRH e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o que enfraquecerá a atenção para os múltiplos usos da água, com grandes chances de aumentar os conflitos nesse campo, no médio e longo prazo;

✓ Retira do MMA qualquer poder relativo aos sistemas de informações sobre os serviços públicos de saneamento básico, gestão de resíduos sólidos, gerenciamento de recursos hídricos, deixando o MMA completamente enfraquecido;

✓ Retira do MPI a competência para demarcação de terras indígenas.

Votar a favor desses equívocos significa apoiar a diminuição da capacidade de o Brasil combater o desmatamento, principal fonte nacional de emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE, de assegurar o equilíbrio no uso múltiplo das águas e de garantir a efetividade dos direitos constitucionais dos povos indígenas e a tutela dos direitos humanos. Não há qualquer razão administrativa que justifique o esquartejamento do MMA e a redução de poder do MPI.

Se não conseguirmos conter o desmatamento de forma rápida e eficaz, corremos o risco de sofrer graves consequências no curto prazo, como a redução das chuvas e o aumento de eventos extremos, bem como prejuízos ao comércio internacional e
sobre a busca de recursos externos para financiamento das políticas socioambientais.

Mas, acima de tudo, tenderá a ser impulsionada a degradação ambiental em todo o país, o que afetará o próprio futuro da economia, incluindo o agronegócio brasileiro, bem como dificultará a manutenção e cumprimento de compromissos climáticos do Brasil e dos direitos humanos.

É importante ressaltar sempre que a crise climática é injusta e atinge com mais violência as comunidades tradicionais, população negra, quilombola e periférica.

Não é de interesse de ninguém que esses erros prosperem. Contamos com o bom senso e o compromisso público dos deputados e senadores para reverter esses problemas.

Assinam este manifesto:

  1. partidA MG
  2. 350.org Brasil
  3. 5 Elementos Instituto de Educação para Sustentabilidade
  4. A Vida no Cerrado (Avinc)
  5. ABIO/RJ
  6. Ação Educativa
  7. Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
  8. ActionAid Brasil
  9. Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD)
  10. Afojo/ RJ
  11. Agência Ambiental Pick-upau
  12. Agência da Giz no Brasil
  13. Agência de Desenvolvimento do Turismo dos Campos Gerais
  14. Agência de Notícias de Direitos Animais ANDA –
  15. Agroambiental Serviços Ambientais
  16. Alampyme – Instituto Latino Americano De Micro, Pequenas E Medias Empresas.
  17. Aldeia da Gente
  18. Aliança Reflorestar da Amazônia
  19. Aliança Resíduo Zero Brasil
  20. Alpa Associação Lafaietense de proteção animal
  21. Alternativas Para Pequena Agricultura No Tocantins
  22. Amazon Conservation Team Brasil (ACT-Brasil)
  23. Amazon Watch
  24. Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
  25. Animallia ONG Ambiental
  26. APOCAM/RJ
  27. Apoena Socioambiental
  28. APP Sindicato
  29. APROAB
  30. Aquatro Cultura de Impacto
  31. ARANDU-Laboratório de Estudos em Etnologia, Educação e
  32. Araucárias Pelo Clima
  33. Arayara
  34. Arca Geologia
  35. Articulação Agro é Fogo
  36. Articulação Antinuclear Brasileira
  37. Articulação de Juventudes pela Ação Climática e Meio Ambiente (Conjuclima)
  38. Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA)
  39. Articulação de Resíduos Orgânicos de BH
  40. Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (Apoianp)
  41. Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)
  42. Articulação Negra de Pernambuco ANEPE
  43. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
  44. ARTIGO 19 – Brasil e América do Sul
  45. ASCEMA AMAZONAS
  46. ASDEF-PVH- Associação de pessoas com deficiência de Porto Velho
  47. Asfgv
  48. ASIBAMA-RJ
  49. Aspac
  50. Assera
  51. Assibge Sindicato Nacional
  52. Associação Maranhense ppara a Conservação da Natureza (Amavida)
  53. Associação Afrobrasileira de Cultura ALÁGBÀ
  54. Associação Agroecologica de Teresópolis
  55. Associação Agroecológica Tijupá
  56. Associação Águas do Nordeste — Ane
  57. Associação Ambientalista Copaíba
  58. Associação Amigos das Florestas
  59. Associação Apadrinhe um Sorriso
  60. Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica
  61. Associação Brasileira de Agroecologia
  62. Associação Brasileira de Antropologia
  63. Associação Brasileira de Ciências Ecológicas e Conservação (ABECO)
  64. Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (Abed)
  65. Associação Brasileira de Limnologia
  66. Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong)
  67. Associação Brasileira de Psicologia Social- ABRAPSO
  68. Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA)
  69. Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea)
  70. Associação Caatinga
  71. Associação Caminho Verde
  72. Associação Civil Alternativa Terrazul
  73. Associação Civil Rodas da Paz
  74. Associação Colina Dom Bosco
  75. Associação Construção
  76. Associação Córrego do Barriguda e Cabeceiras do Rio das Almas (Abra)
  77. Associação Cultural e Educacional Jequitibá-Rosa
  78. Associaçào Cultural Teia De Textos/Projeto Ninho Dos Bichos -MG
  79. Associação da Casa de Economía Solidaria de Santana do Livramento
  80. Associação da Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú
  81. Associação Das Mulheres Do Novo Bacabal
  82. Associacao Das Mulheres Indigenas Do Centro Oeste Paulista
  83. Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT
  84. Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa
  85. Associação de Agricultura Ecológica (AGE)
  86. Associação de Moradores De Pocinhos e Vizinhanças
  87. Associação de Moradores do Quilombo Santo Antônio
  88. Associação de Mulheres Semeando A Resistência
  89. Associação de Mulheres Unidas Pelo Bem Viver
  90. Associação de Pescadores Artesanais no Parque das Garças Integrada
  91. Associação de pesquisa e pós-graduação em ambiente e sociedade (Anppas)
  92. Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi
  93. Associação de Proteção Animal e Ambiental de Prado (Apap)
  94. Associação de Silves Pela Preservação Ambiental e Cultural ASPAC
  95. Associação Defensores da Terra
  96. Associação Despertar Trancoso
  97. Associação do Indigena do Povo Karipuna (AIKA)
  98. Associação do Produtores Orgânicos do Brasil AOBA
  99. Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatávatá
  100. Associação dos deficientes do Gama e Entorno
  101. Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (ADUSP)
  102. Associação dos Empreendedores de São Jorge (Assejor)
  103. Associacao dos Especialistas Ambiental do Estado de Sao Paulo
  104. Associação dos Moradores e Amigos da Precabura
  105. Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Posseiros da Fazenda Bonança
  106. Associação dos Povos Indígenas Tiriyo, Kaxuyana e Txikiyana
  107. Associação Dos Remanecente De Quilombo De Santa Rita Do Bracui (Arquisabra)
  108. Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente na Paraíba (Asibama-PB)
  109. Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente nos Estados de São Paulo e Paraná
  110. Associação dos Servidores do Ministério do Meio Ambiente (Assemma)
  111. Associação Escola Família Agrícola Jaguaribana (AEFAJA)
  112. Associação Filhas do Boto Nunca Mais
  113. Associação Floresta Protegida
  114. Associação Folclórica e Cultural Boi Bumbá Corre Campo
  115. Associação Franciscana de Meio Ambiente e Clima
  116. Associação Gira Mundo
  117. Associação Grupo Cultural Lata Doida
  118. Associação Ilê Asé Morada
  119. Associação Indigenista ASSINDI Maringá
  120. Associação Leigos Missionários Combonianos
  121. Associação MarBrasil
  122. Associação Mico-Leão-Dourado -RJ
  123. Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda)
  124. Associação Miradorense de Ecologistas (AME)
  125. Associação Movimento Mecenas da Vid
  126. Associação Movimento Paulo Jackson-Ética, Justiça, Cidadania (BA)
  127. Associação Multietnica Wyka Kwara
  128. Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente NACIONAL (Anamma)
  129. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
  130. Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA)
  131. Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais ANEAM
  132. Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro
  133. Associacao para o Desenvolvimento Ambiental de Antonina ADEMADAN
  134. Associação Parque Ecológico das Sucupiras (APES)
  135. Associação Paulista de Cineastas APACI
  136. Associação Pestalozzi de Coari Amazonas
  137. Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do RJ
  138. Associação Rare do Brasil
  139. Associação Rede Buriti do Bom Gosto, Tutóia-MA
  140. Associação Socioambiental Chã da Peroba
  141. Associação SOS Amazônia
  142. Associação STELLA4PRAIAS
  143. Associação União e Confiança do Sítio Malhada Branca
  144. Associação Vegana de Conscientização e Libertação Animal
  145. Associação Viração Educomunicação
  146. Assolib
  147. Atelier Makaia
  148. ATENS sindicato Nacional
  149. Avaaz
  150. Avenir Transição Energética Ltda
  151. Banquetaço
  152. Baselab
  153. Berço das Águas
  154. BH em Ciclo – Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte
  155. bigBonsai
  156. Bike Anjo
  157. Biofilia -UFPE
  158. BRCarbon
  159. BVRio
  160. Cais Educação e Ambiente
  161. Campanha dos 21 dias de ativismo contra o racismo
  162. Capita Soluções Ambientais e Educacionais
  163. Caritas Diocesana de Garanhuns
  164. Cáritas Diocesana de Tianguá
  165. Cáritas-RR/Pastorais Sociais Diocese RR
  166. Casa Fluminense
  167. Casa Galileia
  168. Casa NINJA Amazônia
  169. Catavento
  170. Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  171. Centro de Capacitação Agrocomunitário (CCA)
  172. Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)
  173. Centro de Defesa e Educação Ambiental (CEDEA)
  174. CEDErva
  175. Centro Brasil no Clima
  176. Centro Burnier Fé e Justiça
  177. Centro Caraívas – RPPN
  178. Centro das Plantas Medicinais Olawatawah
  179. Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica
  180. Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas
  181. Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán
  182. Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
  183. Centro de Educação Popular e Formação Social
  184. Centro de Estudos Ambientais (CEA)
  185. Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora (Cetra)
  186. Centro de Formação e Cultura Casa Nação Zumbi
  187. Centro de Formaçao Milton Santos Lourenço Milani
  188. Centro de Medicina da Floresta
  189. Centro De Memória Da Classe Trabalhadora, Contagem, MG
  190. Centro De Orientação Ambiental Terra Integrada – COATI
  191. Centro De Promoção Da Cidadania E Defesa Dos Direitos Humanos Pe Josimo
  192. Centro Direitos Humanos Pablo Olalla
  193. Centro Ecológico
  194. Centro Palmares de Estudos e Assessoria por Direitos
  195. Centro Veterinário Mantiqueira
  196. Cercadinho Córregos Vivos
  197. CIAMB/UFG
  198. CITAQ entidade local do povo Tabajara de Quiterianopolis CE
  199. Clareira Consultoria
  200. Clima e Sustentabilidade Sociedade Acadêmica da UFMA
  201. Climate Reality Project Brasil
  202. Clube Excursionista Carioca
  203. Coalizão Energia Limpa
  204. Coalizão Não Fracking Brasil
  205. Coalizão Negra Por Direitos
  206. Coalizão O Clima é de Mudança
  207. Coalizão Pacto pelo Mar – Municípios do Rio de Janeiro
  208. Coalizão pelo Clima SP
  209. Coalizão Pelos Rios
  210. Coati
  211. Colegiado LGBTQIA+ do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFAM
  212. Coletivo Ah, É Lixo!?
  213. Coletivo Alumiá: gênero e cidadania – Mauá/São Paulo
  214. Coletivo Boi Rosado Ambiental – Contagem MG
  215. Coletivo Caiçara São Sebastião Ilhabela e Caraguatatuba
  216. Coletivo ComElas – Contagem MG
  217. Coletivo de Mulheres do Xingu
  218. Coletivo Edvard Dantas Cardeal
  219. Coletivo Fala Akari
  220. Coletivo Florestal Cagaita
  221. Coletivo Gaav Animalista – Grupo de Advogadas Animalistas Voluntárias
  222. Coletivo Girassóis
  223. Coletivo Idéia Nossa
  224. Coletivo ManaCalanga
  225. Coletivo Mura de Porto Velho
  226. Coletivo Ocupação Psicanalítica Antirracista
  227. Coletivo Pão e Tinta
  228. Coletivo Pedalamente Vitória-ES
  229. Coletivo Popular Direito à Cidade – Porto Velho/Rondônia
  230. Coletivo S.O.S Vargens
  231. Coletivo Sementes da Democracia
  232. Coletivo Timbuctu (Nova Lima-MG)
  233. Coletivo Tuxaua Rede de Saberes Indigenas e Cultura Popular.
  234. Coletivo TYBYRA
  235. Coletivo Utopia Negra Amapaense
  236. Coletivo VEM – Veganismo popular e antiespecista em movimento
  237. Coletivo RJ Memoria Verdade Justiça e Reparação
  238. Comissão de Jovens Multiplicadores e Multiplicadoras da Agroecologia do estado de Pernambuco (CJMA-PE)
  239. Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Mato Grosso do Sul
  240. Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Luís
  241. Comissão Justiça e Paz Diocesana de Castanhal-PA
  242. Comissão Pastoral da Terra
  243. Comitê Chico Mendes
  244. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
  245. Comitê de Energia Renovável.do Semiárido-CERSA
  246. Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC)
  247. Comitê Popular de Luta Ipanema/ Leblon
  248. Comitê Popular de Lutas Botafogo-Humaitá
  249. Comitê Socioambiental
  250. Comuna do Arvoredo
  251. CONAMBRASIL
  252. Conectas Direitos Humanos
  253. Conexões Periféricas RP
  254. Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais – CONTAR
  255. Conselho Comunitário do Córrego Grande
  256. Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Brejo da Madre de Deus
  257. Conselho de Juventudes pela Ação Climática de São Paulo (CONJUCLI)
  258. Conselho Indigenista Missionário – CIMI
  259. Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA)
  260. Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
  261. Conselho Pastoral dos Pescadores
  262. Conservação Internacional (CI-Brasil)
  263. Coopemi- Coop. mixta dos pequenos produtores agroflorestais de Montes Altos
  264. Cooperativa Arte Peixe
  265. Cooperativa de trabalho mulheres pescadoras, Aquicultoras e artesãs da Prainha (Sol,Salga e Artes)
  266. Cooperativa dos trabalhadores do complexo de Bonsucesso Ltda
  267. COOPNORA AGENTES AMBIENTAIS DE SJN LTDA
  268. COOPRAMA – Cooperativa dos Profissionais Autônomos do Estado do Maranhão
  269. Coordenação Estadual Das Comunidades Negras E Quilombolas Da Paraiba – Cecneq/Pb
  270. Coordenação indígena de Pari Cachoeira – CIPAC
  271. Coordenação Nacional das Comunidades Tradicionais Caiçaras
  272. Coordenação Nacional De Articulação Das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq)
  273. Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)
  274. CPI-Acre
  275. Crescente Fértil
  276. Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
  277. Deep Blue Associação Ambiental
  278. Defensores do planeta
  279. Delibera Brasil
  280. Departamento de Antropologia e Arqueologia (DAA) – UFMG
  281. Departamento de Antropologia USP
  282. Departamento de Ciência Florestal – UFRPE
  283. Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do RJ – UERJ
  284. Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil IAB/MG
  285. DesveloCIDADES.red
  286. Diaconia
  287. EACH USP
  288. Eco Guaricana
  289. eco21.eco.br
  290. ECOABA
  291. Ecofalante
  292. Ecoletivo.org
  293. Ecophalt- cidadania e sustentabilidade ecologia com praticidade
  294. Ecouniverso
  295. ECOVIDA – ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DA NATUREZA DA REGIÃO DO NACIONAL, CONTAGEM, MG
  296. Ecovirada
  297. Educafro
  298. Elo Animal Nacional da Rede Sustentabilidade
  299. Elo Mulheres Nacional
  300. Em Roda Estratégia e Sustentabilidade
  301. ENERGIA BRASIL – Rede Brasileira Pró Energia Renováveis
  302. Engajamundo
  303. Engenharia pela Democracia – EngD
  304. Engenheiros Sem Fronteiras
  305. Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
  306. Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG
  307. Escola Design ao Vivo
  308. Esporte pela Democracia
  309. Evangélicos Pelo Clima
  310. Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAOC/UERJ)
  311. FADA – Força Ação e Defesa Ambiental
  312. Fama investimentos
  313. Famílias pelo Clima
  314. FAOR Fórum da Amazônia Oriental
  315. Fase – Solidariedade e Educação
  316. Fazendo Amigos Produções Artísticas Ltda
  317. Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Instituições – FEBAB
  318. Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro
  319. FENASPS
  320. FEPAM Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas
  321. Fernando Vicente de Azevedo Alves Pinto ME
  322. FGV
  323. Fibras do Quilombo
  324. Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça
  325. FlorAvis Consultoria e Gestão Ambiental
  326. Flow Sustentavel
  327. Foirn ( Federação Das Organizações Indígenas Do Alto Rio Negro)
  328. Fórum Carajás
  329. Fórum Clima Salvador
  330. Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo
  331. Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba
  332. Fórum de Direitos Humanos e da Terra MT
  333. Forum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
  334. Forum de Mulheres de Imperatriz
  335. Forum de Museus e Memórias da Amazônia
  336. Fórum do Amanhã
  337. Fórum dos Cursos de Geologia do Brasil
  338. Fórum Guarulhense de Proteção e Defesa dos Animais
  339. Fórum Lixo Cidadania
  340. Forum Nacional de Proteção e Defesa Animal
  341. Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais FCPT
  342. Fórum para Desenvolvimento da Zona Leste
  343. Fórum Popular da Natureza
  344. Forum Popular de Mulheres-FPM
  345. Forum Socioambiental da Zona Oeste
  346. FÓRUM SOCIOAMBIENTAL DE ALDEIA
  347. Fórum Verde Permanente de Parques, Praças e Áreas Verdes
  348. Forum Vila em Movimento
  349. Freire de Macedo Sociedade de Advogados
  350. Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos
  351. Frente Ampla Democrática Socioambiental – FADS
  352. Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
  353. Fridays For Future Brasil
  354. FunBEA_ Fundo Brasileiro de Educação Ambiental
  355. Fundação Grupo Esquel Brasil
  356. Fundacao IBI
  357. Fundação SOS Mata Atlântica
  358. Fundação Tide Setubal
  359. Fundação Vitória Amazônica
  360. G.E.S.T.O. Grupo de Estudos do Simbólico e Técnico da Olaria
  361. Gaia Ecco
  362. Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia
  363. GAMSE – Grupo de apoio à Mobilização da Região Sudeste na Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável
  364. GEAS-PR (Grupo de Estudos e Ações para a Serra do Mar)
  365. GEEMA – Grupo de Estudos em Educação e Meio Ambiente do Rio de Janeiro
  366. Geração 68
  367. GERMEN-Grupo de Defesa e Promoçao Socioambiental-Ba
  368. Gerur UFMA
  369. Gesta – Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG
  370. GETI – GRUPO DE ESTUDOS EM TERRITÓRIO E IDENTIDADE/UFPB
  371. Girl Up Brasil
  372. Global Agroflorestal Consultoria e Assessoria Ambiental
  373. Global Shapers BH
  374. Global Shapers Hub Rio de Janeiro
  375. Greenpeace Brasil
  376. Grito Mossoró
  377. Grupo Ação Ecológica GAE
  378. Grupo Carta de Belém
  379. Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças
  380. Grupo de Ações para a Serra do Mar – GEAS
  381. Grupo de Apoio à Mobilização Jovem para Década da Ciência Oceânica – GAM Jovem
  382. Grupo de ensino, extensão e pesquisa Produção do Espaço Urbano nos brasis (PEU nos brasis)
  383. Grupo de Estudos de Diversidade Religiosa e Intolerância (GEDRI) / UFRPE
  384. Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – Gepeas/Uesb Jequié BA
  385. GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCACAO AMBIENTAL GEA UFJF
  386. Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão (Gedmma/UFMA)
  387. Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde
  388. Grupo de pesquisa Colapso – Natureza e Sociedade
  389. Grupo de Pesquisa Costeiros – UFBA
  390. Grupo de Pesquisa Discurso/CPDA/UFRRJ
  391. Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Ensino de Ciências – UFRJ
  392. Grupo de Pesquisa em Gestão Costeira Decolonial na Amazônia – GECODAM
  393. Grupo de Pesquisa Informação Pública e Eleições – UnB
  394. Grupo de Pesquisa JUREMA/UFRPE
  395. Grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia (UFRR)
  396. Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD)
  397. Grupo de Trabalho Amazônico-GTA
  398. Grupo Mandala
  399. Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (GUPE)
  400. GT Águas – GEEMA
  401. GT Mulheres da ANA
  402. Hivos – Instituto Humanista para Cooperação e Desenvolvimento
  403. Horus Sustentabilidade
  404. IBC – Instituto Biorregional do Cerrado
  405. Ibfan
  406. iCS
  407. Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
  408. IDESAM
  409. IDS – Instituto Democracia e Sustentabilidade
  410. Iebram Instituto Educacional e de Pesquisa
  411. Iepé – instituto de Pesquisa e Formação Indígena
  412. IFRJ
  413. Igreja Batista em Coqueiral Recife/PE
  414. Ile Axé Omiojuaro
  415. Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
  416. IMEA
  417. IMESC instituto do Mar e desenvolvimento Sócio ambiental
  418. Impact Bank Pagamentos Sa
  419. INCT em Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (IN-TREE)
  420. Indigenistas Associados – INA
  421. INEPAS (Instituo de Estudos, Pesquisas e Ações SocioAmbientais)
  422. INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos
  423. INFINITUS INSTITUTO EDUCACIONAL
  424. Ing Instituto os Guardiões da Natureza
  425. Iniciativa Verde
  426. InPACTO – Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo
  427. Instituto Agronômico de Pernambuco
  428. Instituto água e saneamento
  429. Instituto Akatu
  430. Instituto Alana
  431. Instituto Albatroz
  432. Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
  433. Instituto Antônio Conselheiro
  434. Instituto ATEMIS – Análise do Trabalho e das Mutações Industriais e dos Serviços
  435. Instituto Ayni: Conservação Ambiental e Desenvolvimento Social
  436. Instituto Babitonga
  437. Instituto Baleia Jubarte
  438. Instituto Bamburussema de Cultura Afro Amazônica
  439. Instituto BiomaBrasil
  440. Instituto Biota de Conservação
  441. Instituto Black Jaguar
  442. Instituto Brasil Orgânico
  443. Instituto Brasileiro de Advocacia Pública
  444. Instituto Brasileiro de Conservação da Natureza – IBRACON
  445. Instituto Brasileiro Indigenista
  446. Instituto Casa da Cidade, São Paulo
  447. Instituto Centro de Vida (ICV)
  448. Instituto Cerrados
  449. Instituto CICLOS de Sustentabilidade e Cidadania
  450. Instituto Cidades Sustentáveis
  451. Instituto Clima de Eleição
  452. Instituto ClimaInfo
  453. Instituto Comvida
  454. Instituto Conexões Sustentáveis
  455. Instituto Coral Vivo
  456. Instituto Cordilheira
  457. Instituto de Arquitetos do Brasil
  458. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal
  459. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano
  460. Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (IDESNE)
  461. Instituto de Educação Integrada Garotos Sem Fronteiras
  462. Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
  463. Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
  464. Instituto de Estudos da Religião – ISER
  465. Instituto de Mulheres Negras do Amapá-IMENA
  466. Instituto de Pesquisa Aplicada da Mulher
  467. Instituto de Pesquisa e Ação
  468. Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil)
  469. Instituto de Referência Negra Peregum
  470. Instituto Democracia e Sustentabilidade – IDS
  471. Instituto ECCUS – Educação, Cidadania e Cultura da Sustentabilidade (João Pessoa/PB)
  472. Instituto Ecoe
  473. Instituto Ecos de Gaia
  474. Instituto EcoVida
  475. Instituto Escolhas
  476. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  477. Instituto Federal de Minas Gerais Ouro Preto
  478. Instituto Federal de Pernambuco
  479. Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus Pinheiral
  480. Instituto Floresta Viva
  481. Instituto Internacional de Educação do Brasil
  482. Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS)
  483. Instituto Irmão Sol e Irmã Lua
  484. Instituto Irradiando Luz
  485. Instituto Kabu
  486. Instituto Krehawa-INKRE
  487. Instituto Lilar – Projeto Aldeias
  488. Instituto Linha D’Água
  489. Instituto Madeira Vivo – IMV
  490. Instituto Mãe Terra
  491. Instituto Marielle Franco
  492. Instituto Meu Mundo Mais Verde de Educação e Meio Ambiente
  493. Instituto MiGRa
  494. Instituto MIRA-SERRA
  495. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-INEAC)
  496. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  497. Instituto Nangetu de Tradição Afro e Desenvolvimento Social.
  498. INSTITUTO NAUTILUS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
  499. Instituto Nhandecy
  500. Instituto Nina Rosa
  501. Instituto Nossa Ilhéus
  502. Instituto Nupef.
  503. Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró Carnívoros
  504. Instituto Parahyba de Sustentabilidade
  505. Instituto Paul Singer
  506. Instituto Perifa Sustentável
  507. Instituto Physis Cultura e Ambiente
  508. Instituto Pólis
  509. Instituto Pouso Alto
  510. Instituto Recifes Costeiros
  511. Instituto Sea Shepherd Brasil
  512. Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN
  513. Instituto Socioambiental da Serra Grande – Serra Talhada – Pernambuco
  514. Instituto Solidare Recife/PE
  515. Instituto SOS Pantanal
  516. Instituto Sul Mineiro De Educação E Conservação Da Natureza
  517. Instituto SUSTENTAR Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Sustentabilidade
  518. Instituto Talanoa
  519. Instituto Teosófico de Brasília
  520. Instituto TerraMaré
  521. Instituto Terreiro Sustentável
  522. Instituto TransformAção
  523. Instituto Uiraçu
  524. Instituto União Keralux – INKER
  525. Instituto Verdeluz
  526. Instituto Welight de Inovação Socioambiental
  527. Instituto Yandê: Educação Cultura e Meio Ambiente
  528. Instituto Missionário Consolata
  529. International Rivers
  530. IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
  531. IPAN. Instituto Panamericano de Sustentabilidade
  532. IPCN/Instituto de Pesquisa das Culturas Negras
  533. IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas
  534. IPOEMA_Instituto de Permacultura
  535. IRA Instituto de Recuperação Ambiental
  536. Irmãs de Notre Dame de Namur
  537. IRPAA – Instituto Regional Da Pequena Agropecuária Apropriada
  538. ISA – Instituto Socioambiental
  539. Itinerante Resistência
  540. Jovens Pelo Clima Brasília
  541. Justiça nos Trilhos
  542. Juventude Franciscana do Brasil
  543. Kabula Artes
  544. KAPÓI
  545. Lab Experimental
  546. LabJaca
  547. Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação – UFPB
  548. Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam/Unifesspa)
  549. Laboratório de Ecologia de Mamíferos – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  550. Laboratório de Ecologia de Peixes/UERJ
  551. Laboratório de Ecologia e Biogeografia, Universidade Federal Fluminense
  552. Laboratório de Ecologia Florestal / UNIRIO
  553. LAboratório de Ecologia Vegetal, Universidade de Brasília, UnB
  554. Laboratório de Etnografia das Instituições e das Práticas de Poder (LEIPP/DAN/UNB)
  555. Laboratório de Etnografia Metropolitana/LeMetro/IFCS-UFRJ
  556. Laboratório de Herpetologia da Universidade Federal de Pernambuco – LHERP-UFPE
  557. Laboratório de Ictiologia e Conservação
  558. Laboratório de Microbiologia e Patologia Florestal da UFRPE
  559. Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco
  560. Laced/Museu Nacional-UFRJ
  561. LACLIMA – Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action
  562. LeMetro – Laboratorio de Etnografia Metropolitana/IFCS-UFRJ
  563. LES – Laboratório de Estudos e Pesquisas em Lesbianidades, Gênero, Raça e Sexualidades (UFRB)
  564. Lumiar Sutentabilidade
  565. Mãe Araucária
  566. MAE Movimento de Ação Ecológica
  567. Mais Abelhas Apicultura e Condultoria Ambiental
  568. Mandato Ativo
  569. Marcha das Mulheres Negras
  570. Marcha das Mulheres SP
  571. Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima
  572. Maré Socioambiental
  573. Marina Quintanilha Ribeiro – ME
  574. Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais
  575. MATPHA ACRE
  576. MDPS Movimento Defesa Porto Seguro
  577. MHUD- Movimento Humanos Direitos
  578. Mídia indígena
  579. Mobicicle – Associação Maranhense de Mobilidade por Bicicleta
  580. MoCAN – Movimento Contra as Agressões à Natureza
  581. Movimenta Caxias
  582. Movimento Baía Viva
  583. Movimento Clima de Mudança
  584. Movimento das Mulheres Negras da Floresta – Dandara.
  585. Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense – MMNEPA
  586. Movimento de Pimpadores
  587. Movimento Evangélicos Contra o Marco Temporal.
  588. Movimento Laudato Si-Brasil
  589. Movimento Lixo Zero Goiás
  590. Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia – MNCCD
  591. Movimento Negro Evangélico
  592. Movimento Nós na Criação
  593. Movimento Parem de nos Matar – RJ
  594. Movimento Parque Linear Caxingui
  595. Movimento Petar Sem Concessão
  596. Movimento Renovar Nosso Mundo Brasil
  597. Movimento Roessler Para Defesa Ambiental
  598. Movimento Salve a Serra do Curral
  599. Movimento Salve as Serras
  600. Movimento SOS Encontro das Águas
  601. Movimento SOS Vargem das Flores Contagem/MG
  602. Movimento Urbano de Agroecologia MUDA
  603. Movimento Verde – MOVE
  604. Movimento Xingu Vivo Para Sempre
  605. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
  606. Mu-Consan/CPLP
  607. Mulheres Articuladas da Amazônia – MAMA
  608. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo
  609. NEEA – Núcleo de Estudos em Educação Ambiental-UFRGS
  610. NESMA – Núcleo de Estudos Educação, Sociedade e Meio Ambiente (UFRPE)
  611. Nós Madalenas
  612. Nossa Igreja Brasileira – Igreja Batista
  613. Nossas
  614. Novas Narrativas Evangélicas
  615. Núcleo Alter-Nativas de Produção da UFMG
  616. Nucleo de Advocacy em Saúde
  617. Núcleo de Cinema Socioambiental
  618. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher / NEPEM, UFMG
  619. Núcleo Ecológico Pedras Preciosas
  620. Núcleo Semente – Saúde Mental e Direitos Humanos Relacionados ao Trabalho do Instituto Sedes Sapientiae/SP
  621. Núcleo Sertão Verde
  622. Núcleo Tramas UFC
  623. OBEAMV – Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer
  624. Observatório da Política Nacional de Resíduos Solidos
  625. Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária (ORIS)
  626. Observatório de Conflitos Socioambientais do Matopiba
  627. Observatório de Governança das Águas
  628. Observatório de Justiça e Conservação
  629. Observatório de Psicologia Ambiental Latino-Americana (UFRN)
  630. Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) / FCT – Fórum de Comunidades Tradicionais / FioCruz
  631. Observatório do Clima
  632. Observatório do Código Florestal
  633. Observatorio do Patrimônio Cultural do Sudeste
  634. Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato – OPi
  635. Observatório dos Trens
  636. Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)
  637. Observatório para a Qualidade da Lei
  638. Observatorio Pesquisa, Ciência e Liberdade
  639. Ocareté
  640. Oceana
  641. OCM -Observatório do Carvão Mineral
  642. ODEPA (Organização em Defesa e Protação dos Animais)
  643. OEn – Observatório da Energia
  644. ONDAS – Observatório Nacional dos Direitos à Agua e ao Saneamento
  645. ONG Ação da Cidadania – COMITÊ PARÁ
  646. Ong Água
  647. ONG ARA – Amor e Respeito Animal
  648. Ong Caminhadas e Trilhas – Preserve
  649. ONG Nosso Vale Nossa Vida/ Comitê Gestor OGA Brasil
  650. ONG Olhar Animal
  651. ONG Pachamama
  652. ONG REDI – Restauração e Ecodesenvolvimento do ITABAPOANA – RJ/ES
  653. Ong Resistência Participativa/Despertar Coletivo
  654. ONG Teyqué-Pé
  655. OPAC Maniva
  656. OPAN / Operação Amazônia Nativa
  657. OPG Observatório do Petróleo E Gás
  658. OPICS- Organização dos povos Indígenas Cassupá e Salamãi
  659. Organização dos jovens indígenas do Oiapoque – OIJO
  660. Organização dos Povos Indígenas do Alto Madeira-OPIAM
  661. Oxfam Brasil
  662. PATAC
  663. Pé de Chuchu Agroecologia
  664. Pé de Feijão
  665. Pedal das Minas São Luís
  666. PEPEDT – Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas da UFRRJ
  667. PEQUI – Pesquisa e Conservação do Cerrado
  668. PerifaConnection
  669. Physis – Cultura e Ambiente
  670. Pimp My Carroça
  671. Planetapontocom
  672. Plataforma CIPÓ
  673. Pousada Refúgio da Serra
  674. PPBio Amazônia Oriental
  675. Pro verde
  676. Programa de Estudos dos Povos Indígenas (PROÍNDIO)/UERJ
  677. Programa de Memória dos Movimentos Sociais – CBAE/MN/FCC/UFRJ
  678. Programa de pós graduação em gestão de políticas públicas e segurança social –
  679. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
  680. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade de Brasília, UnB
  681. Programa Ecoando Sustentabilidade -UFSC
  682. Programa Ecológico de Longa duração da Costa dos COrais Alagoana PELD CCAL
  683. Projeto Ariranhas
  684. Projeto de Educação Ambiental Rendas do Petróleo- Tecendo a Participação Popular
  685. Projeto de Educação Ambiental Territórios do Petróleo
  686. Projeto Hospitais Saudáveis
  687. Projeto Remada Ambiental Manaus
  688. Projeto Saúde e Alegria
  689. Projeto Sonhando Juntos
  690. Rare Brasil
  691. REABS (rede de educação ambiental da baixada santista)
  692. Rede Brasileira de Ecossocialistas.
  693. Rede Brasileira de Educação Ambiental
  694. Rede Brasileira de Jovens pela Biodiversidade (GYBN Brasil)
  695. Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial
  696. Rede Capixaba de Educação Ambiental
  697. Rede Cerrado
  698. Rede Clima Água Sustentabilidade e Segurança Alimentar Brasil
  699. Rede Cristã de Advocacia Popular- Recap.
  700. Rede de Advocacy Socioambiental e Climático G7 Litoral – Paraná
  701. Rede de Cooperação Amazônica RCA
  702. Rede de Educação Ambiental do Grande Méier
  703. Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro
  704. Rede de Educação Ambiental do Rio Grande do Norte
  705. Rede de Educadores Ambientais da Baixada de Jacarepaguá
  706. Rede de Educadores Populares do Nordeste
  707. Rede de Mulheres Ambientalistas da América Latina
  708. Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA
  709. Rede de Pesquisa em Biodiversidade da Mata Atlântica – PPBioMA
  710. Rede de Políticas Públicas e Sociedade
  711. Rede Democracia
  712. Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-BRASIL
  713. REDE ECOVIDA
  714. REDE FEMINISTA DE SAUDE
  715. Rede GTA – Grupo de Trabalho Amazônico
  716. Rede Kunhã Asé de Mulheres na Ciência
  717. Rede Maniva de Agroecologia
  718. Rede Mato-grossense de Educação Ambiental (REMTEA)
  719. Rede Mulher de Educação
  720. REDE MUTUM – Articulação Alagoana de Agroecologia
  721. Rede Pouso Alto Agroecologia
  722. Rede ORD – Núcleo Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento
  723. Rede Sustentabilidade
  724. RedeCT – Rede Internacional de Pesquisadores em Comunidades Tradicionais
  725. RENANOSOMA – Rede Nanotecnologia Sociedade Meio Ambiente
  726. RENAP Rede Nacional de Advogados e advogadas populares
  727. Reserva Serra Bonita
  728. Resistência Cultural Upaon Açu- Reocupa
  729. RGS – Rede de Pesquisadores em Gestão Social
  730. Rocinha Sem Fronteiras
  731. Rola Moça Resiste
  732. RPPN Reserva Ecológica Rio Bonito de Lumiar
  733. Samba do Querosene
  734. SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
  735. SBPC
  736. SBPV
  737. Selva: observatório natural, pesquisas ecológicas e turismo científico
  738. SERTA – Serviço de tecnologia Alternativa
  739. Serviço Pastoral do Migrante – SPM Arquidiocese de Porto Velho
  740. Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Maranhão
  741. Sindicato dos engenheiros do estado Paraná
  742. Sindicato dos Pescadores, Marisqueira e Trabalhadores da Pesca Municipio de Beberibe
  743. Sindicato dos Produtores Orgânicos do Brasil
  744. Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Silves
  745. Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado do Pará
  746. SINDISEP-RJ – Sindicato Intermunicipal das Servidoras e Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro
  747. SINDSERT- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Timbiras – MA
  748. Sinpeem
  749. SINTSEF-RN
  750. Sintufce
  751. Sintufs
  752. Slow Food Brasil
  753. Sociedade Ambientalista Leste – SAL
  754. Sociedade Brasileira de Geologia
  755. Sociedade Brasileira de Sociologia
  756. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
  757. Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS
  758. Sociedade para Pesquisa e Proteção ao Meio Ambiente – SAPOPEMA
  759. Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  760. Sociedade Vegetariana Brasileira
  761. SOS AMAZÔNIA
  762. SOS BARUERI
  763. SOS Floresta do Camboatá
  764. SOS Mata Atlântica
  765. SPVS
  766. Sri Soluções Regulatórias
  767. Subverta
  768. Subverta – Coletivo Ecossocialista e Libertário
  769. Sustainable Ocean Alliance hub Brasil
  770. Templo de Umbanda Caboclo Rompe Mato
  771. The Climate Reality Project Brasil
  772. Transparência Internacional – Brasil
  773. TSU Ambiental
  774. TUCAARTE-Assoc. TUCA de Arte e Cultura
  775. Um Tantim de cultura
  776. Uma Gota no Oceano
  777. UMP Paraná
  778. Uneafro Brasil
  779. União de Ciclistas do Brasil – UCB
  780. União dos Moradores da Jureia
  781. União Estadual de Apoio a Moradia Popular-UEMP
  782. UTOPIES BRASIL
  783. Viafauna estudos ambientais
  784. Visão Coop
  785. Viva o Parque de Pituaçu
  786. VIVA VEGAN
  787. Vozes Feministas PSOL
  788. Washington Brazil Office
  789. WCS Brasil – Associação Conservação da Vida Silvestre
  790. Welight tecnologia social Sa
  791. Woodwell Climate Research Center
  792. WWF Brasil

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Texto: Lila Varo

Fiquei pensando esses dias sobre a dificuldade que temos de ficar felizes pelas outras pessoas. De elogiar, parabenizar, celebrar o sucesso, as grandes ideias, a beleza, e tantas outras coisas legais que vemos os outros fazendo.

Me vi dentro desse movimento estranho de ver um conteúdo ou uma foto linda e passar reto sem falar um “A”. Sem jogar um confete, muitas vezes merecido. Porque se eu não tinha, então não iria parabenizar o outro?

Me senti um lixo quando me dei conta da pequeneza desse sentimento, que pode ser facilmente controlado.

Então de uns tempos pra cá tenho feito o que deveria sempre ter feito. Resolvi babar ovo pra quem tá arrasando. Deixar comentários sinceros e positivos, celebrando os grandes ou pequenos feitos.

Porque enquanto a gente perde tempo endeusando quem a gente nem conhece, tem uma raça ai no nosso entorno que merece o incentivo e o reconhecimento. E cara, que sensação foda é isso. É libertador. Experimente!

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Como construir uma comunidade sem gastar dinheiro! https://irradiandoluz.com.br/2019/03/como-construir-comunidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-construir-comunidade https://irradiandoluz.com.br/2019/03/como-construir-comunidade.html#comments Wed, 20 Mar 2019 14:36:32 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18341 Hoje trago algumas dicas importantes para você começar a construir sua comunidade desde já, sem gastar nenhum centavo! Essas sugestões foram elaboradas pelo Syracuse Cultural Workers [Trabalhadores Culturais de Siracusa, Nova Iorque], um grupo norte-americano fundado em 1982 para promover “uma cultura que honre a diversidade e celebre a comunidade; que inspire e cultive a justiça, igualdade e […]

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Como construir comunidade: dicas do Syracuse Cultural Workers

Hoje trago algumas dicas importantes para você começar a construir sua comunidade desde já, sem gastar nenhum centavo!

Essas sugestões foram elaboradas pelo Syracuse Cultural Workers [Trabalhadores Culturais de Siracusa, Nova Iorque], um grupo norte-americano fundado em 1982 para promover “uma cultura que honre a diversidade e celebre a comunidade; que inspire e cultive a justiça, igualdade e a liberdade; que respeite nossa frágil Terra e todos os seus seres; e que encoraja e apoia todas as formas de expressão cultural.”

Eles acreditam que uma mudança na cultura é essencial para concretizar mudanças políticas e econômicas. E eu concordo plenamente com eles.

Veja as dicas que eles dão para construir uma comunidade:

  • desligue sua TV;
  • saia de casa;
  • conheça os vizinhos;
  • cumprimente as pessoas;
  • olhe pra frente enquanto caminha;
  • sente na varanda;
  • plante flores;
  • use sua biblioteca pública;
  • jogue e brinque junto;
  • compre de produtores e comerciantes locais;
  • compartilhe o que você tem;
  • ajude um cachorro perdido;
  • leve crianças ao parque;
  • honre os idosos;
  • apoie escolas da vizinhança;
  • conserte mesmo que não tenha quebrado;
  • faça almoços coletivos;
  • faça hortas junto com outros;
  • recolha lixo;
  • leia histórias em voz alta;
  • dance na rua;
  • converse com o carteiro;
  • escute os pássaros;
  • faça um balanço;
  • ajude a carregar uma coisa pesada;
  • faça permuta com suas coisas;
  • invente uma tradição;
  • faça perguntas;
  • contrate jovens para trabalhos curiosos;
  • organize uma festa do seu quarteirão;
  • faça um assado a mais e compartilhe;
  • peça ajuda quando precisar;
  • abra suas cortinas;
  • cante junto;
  • compartilhe suas habilidades;
  • tome de volta a noite;
  • aumente o volume da música;
  • abaixe o volume da música;
  • escute antes de reagir com raiva;
  • medie um conflito;
  • procure entender;
  • aprenda de novos e desconfortáveis pontos de vista;
  • saiba que ninguém está calado, apesar de muitos não serem escutados. Trabalhe para mudar isso.

O que você acha dessas dicas? Já conseguiu colocar algumas delas em prática? Tem outras sugestões para construir uma comunidade?

Crédito da imagem: Karen Kerney, watercolor. SCW©1998

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Greve Mundial pelo Clima é a maior manifestação ambiental da história! Fridays For Future https://irradiandoluz.com.br/2019/03/greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future https://irradiandoluz.com.br/2019/03/greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future.html#comments Mon, 18 Mar 2019 14:24:35 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18328 Dia 15 de março de 2019 se tornou um dia histórico. Nessa sexta-feira, 2 MILHÕES de pessoas em 2.083 cidades em 128 países participaram da greve global dos estudantes contra as mudanças climáticas. Chamado Fridays for Future (Sexta-feira pelo Futuro), o movimento é liderado e inspirado por uma menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg. […]

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Dia 15 de março de 2019 se tornou um dia histórico. Nessa sexta-feira, 2 MILHÕES de pessoas em 2.083 cidades em 128 países participaram da greve global dos estudantes contra as mudanças climáticas. Chamado Fridays for Future (Sexta-feira pelo Futuro), o movimento é liderado e inspirado por uma menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg.

As principais reivindicações dos jovens estudantes de todo o mundo são:
– Cumprimento do Acordo de Paris
– O fim do uso de combustíveis fósseis
– Justiça Climática
– Consideração aos alertas do IPCC
– Planeta Vivo
– Senso de urgência por soluções

Alguns números impressionantes do Fridays For Future de 15 de Março de 2019:

  • 150.000 em Montreal, Canadá
  • 100.000 em Milão, e mais de 1.000.000 na Itália toda
  • 50.000 em Madri, Espanha
  • 40.000 em Paris, e mais de 168.000 na França
  • 30.000 em Bruxelas, na Bélgica, capital da União Européia
  • 27.000 em Sidney, e mais de 150.000 na Austrália
  • 25.000 na Varsóvia, Polônia
  • 20.000 em Berlim, e mais de 300.000 na Alemanha
  • 15.000 em Luxemburgo, cerca de 3% da população total do país

Esses 2 milhões de crianças e adolescentes nos deram uma dura e importante lição. Nossa geração, e as que vieram antes, não fizeram o que estava ao alcance para impedir as mudanças climáticas.

Os estudantes, que fizeram nesse histórico 15 de Março a maior manifestação global pelo Meio Ambiente, estão certos na sua indignação. São eles que terão que lidar por toda sua vida com as consequências do nosso fracasso.

Mas a responsabilidade ainda é nossa, e ainda podemos fazer o que precisa ser feito. Não existe Planeta B. Mudar o sistema pode ser difícil, mas mudar de planeta é impossível.

O sucesso da manifestação dos jovens foi tão retumbante que o Secretário Geral da ONU convocou uma Conferência do Clima emergencial para dar uma resposta às demandas das novas gerações.

As crianças e adolescentes exigem a adoção do Acordo de Paris, o fim da extração e uso de combustíveis fósseis e ações enérgicas contra as mudanças climáticas, entre outras demandas

Não temos escolha. É essa a missão que nossas crianças nos deram. Você aceita o desafio?

#FridaysForFuture
#FridaysForFutureBR
#FridaysForFutureBrasil
#ClimateStrike
#Strike4Climate

Por que no Brasil a Greve Mundial pelo Clima não foi tão massiva quanto na europa? Assista esse vídeo, produzido pelo Engajamundo em parceria com a Coalizão Clima e Mobilidade Ativa, que explica bem didaticamente essa questão:https://youtu.be/cQS8BstgcrQ

Saiba mais sobre o movimento global: https://www.fridaysforfuture.org/

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Osho muito além de Wild Wild Country https://irradiandoluz.com.br/2019/02/osho-wild-wild-country.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-wild-wild-country https://irradiandoluz.com.br/2019/02/osho-wild-wild-country.html#respond Fri, 22 Feb 2019 11:08:10 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17583 Fora dos limites da imaginação humana O que o novo documentário “Wild, Wild Country” não capta sobre o magnetismo e o mal do culto de Rajneesh Por WIN MCCORMACK* Em uma edição de 1978 da revista alemã Stern, uma mulher chamada Eva Renzi contou suas experiências em um grupo de encontro de Rajneesh. “Na sala […]

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Osho e centenas de seguidores

Fora dos limites da imaginação humana

O que o novo documentário “Wild, Wild Country” não capta sobre o magnetismo e o mal do culto de Rajneesh

Por WIN MCCORMACK*

Em uma edição de 1978 da revista alemã Stern, uma mulher chamada Eva Renzi contou suas experiências em um grupo de encontro de Rajneesh. “Na sala eram dezoito pessoas”, ela começa,

Eu só conhecia Jan, um holandês de cinquenta anos. O líder sentou-se depois de fechar a porta grossa à prova de som. De repente, uma mulher se lançou em outra e gritou: “Você me deixa doente. Você é uma vampira. Eu quero arranhar seu rosto, sua imunda”. Ela bateu na outra … Enquanto isso, duas mulheres e um jovem se levantaram. O jovem atirou-se em cima de uma garota de uns dezoito anos, deu um tapão em cada orelha, com as palavras: “Você é uma caricatura de uma Madona. Você acha que é melhor que nós, não é? Você é a pior pessoa aqui”. E então, apontando para mim, ele disse: “Junto com você, sua vadia. Você não perde por esperar”. O nariz da menina estava sangrando. Ela tentou desesperadamente se proteger dos golpes. Então o líder assumiu: “Você provavelmente acha que tem controle sobre as coisas. Você nem sequer tem controle sobre si mesma. Você está sob controle total aqui”.

Renzi foi designada pelos líderes do grupo para passar a noite com o holandês Jan. No entanto, depois de jantar, ela foi dormir rapidamente. “No dia seguinte, eu apareci para o grupo pontualmente”, ela escreveu.

Eu disse um amável “bom dia” e fui recebida com um silêncio constrangedor. Eu me sentei. O líder perguntou o que havia acontecido nas 24 horas anteriores. Então Jan se levantou, me ergueu e começou a me bater, desinibido. “Você é uma puta”, ele gritou, “você me humilhou, sua mulher maldita, eu vou te matar”. Fiquei horrorizada. Meu nariz começou a sangrar. Eu gritei: “Isso é problema seu, se o seu orgulho masculino está ferido”. Ele me bateu ainda mais. Ele rasgou minha blusa e me jogou no chão. Como alguém possuído, sentou-se em cima de mim, bateu com os punhos na minha cabeça, sufocou-me o pescoço e gritou: “Diga a verdade, sua merda”.

“Que verdade? Você está fora de si, está hipnotizado?” Eu gritei. De repente ele me deixou. Levantei-me tremendo, tentando fazer meu nariz parar de sangrar”. Isso é um centro para desenvolver uma masculinidade louca?”, perguntei. Eu pensei que a loucura havia passado e que eu poderia ir embora. Então, um homem mergulhou pra cima de mim. “Exatamente isso”, disse ele. “O que você acha que estamos fazendo aqui?” Então duas mulheres me agarraram e depois o grupo inteiro.

“O que aconteceu depois foi como um sonho maligno”, continua Renzi. “’Lute conosco, sua covarde. Você vai brincar de santa aqui, sua puta?”, alguém disse. Eu fugi de um canto para outro. Eles socaram, arranharam e me chutaram e puxaram meu cabelo. Eles rasgaram e arrancaram minha blusa e minha calça. Eu estava completamente nua, e eles estavam tão entregues à sua loucura, que eu comecei a temer a morte. Meu único pensamento era: preciso ficar consciente. Eu gritei: “Deixe-me ir. Quero sair daqui”. A um sinal do líder, eles me soltaram.

Renzi concluiu sua história para o público alemão sobre a sua experiência com as técnicas de terapia de grupo Rajneesh, dizendo: “Esta loucura adornada com sadismo, esse fanatismo com promessas de dominação global, eu já ouvi isso em algum lugar antes”.

Wild, Wild Country, o documentário sobre o do culto de Bhagwan Shree Rajneesh em Oregon

Wild, Wild Country, o documentário sobre culto de Bhagwan Shree Rajneesh em Oregon durante a primeira metade da década de 1980 que está atualmente em streaming na Netflix, dá um significativo passo adiante na apresentação cinematográfica desta história bizarra e inquietante. Houve duas tentativas anteriores para realizar essa tarefa desafiadora. A primeira tentativa, felizmente perdida nas brumas da história, funcionou como uma propaganda pró-Rajneesh. A segunda, criada pelo sistema de radiodifusão pública de Oregon há vários anos, quase exonerou o culto de suas inúmeras irregularidades; tecnicamente fraco, foi um fiasco pelo qual os apoiadores financeiros da estação deveriam ter chamado a administração da OPB [Oregon Public Broadcasting] para cobrar a conta.

A nova série dos irmãos Duplass representa um enorme avanço em relação aos tratamentos prévios completamente tendenciosos, de duas maneiras principais. Em primeiro lugar, os cineastas realizaram o trabalho de pesquisa, localização, seleção e edição, em uma estrutura coerente, com uma grande quantidade de imagens de arquivo de notícias, uma realização que torna a produção um deleite para os olhos. Em segundo lugar, por meio de entrevistas em profundidade com ex- e atuais adeptos do culto, e moradores locais que ainda estavam aptos a contar contar a história, eles conseguiram – na medida do possível – permitir que representantes de ambos os lados pudessem se expressar.

Onde os cineastas falharam no seu trabalho foi no quesito interpretação. Eles não abordaram diretamente algumas das questões mais importantes levantadas por seu filme e deixaram outras completamente de fora.

A última categoria inclui algumas das práticas mais odiosas do culto, bem como a verdadeira extensão da ameaça que representava, não apenas para seus vizinhos imediatos no Oregon, mas para todo o mundo. Pode ser que audiovisual não seja o meio apropriado para explorar as questões mais profundas e mais complexas de um fenômeno como este, em todo caso o que escrevo pode servir tanto como um corretivo quanto como um complemento ao seu trabalho, que parece ter despertado o interesse de multidões de pessoas de uma maneira que nenhum texto escrito fez até agora.

A maior parte do que vou escrever parafraseará, ou citarei diretamente, uma série de colunas que escrevi para a Oregon Magazine, sob a rubrica “Rajneesh Watch”, entre 1981 e 1986. Obviamente, não posso documentar minhas posições tão extensivamente como eu fiz naquelas colunas, mas espero que o que eu possa oferecer seja convincente o suficiente. Muitas das verdades sobre esse culto parecerão estranhas à primeira vista, começando pela abertura.

Osho olho verde sinistro

Cortesia da Netflix

Várias pessoas em Wild, Wild Country usam a palavra “mal”

Várias pessoas entrevistadas em Wild, Wild Country usam a palavra “mal” em conexão com Bhagwan Shree Rajneesh e seus seguidores no culto. No início do segundo episódio, o ex-procurador-assistente dos EUA, Robert Weaver, afirma: “Não foi motivado pela ganância, era por maldade”. O fazendeiro Bill Bowerman emprega pelo menos duas vezes a palavra, relacionando-a às ações do grupo. Rosemary McGreer, uma residente da cidade de Antelope na época, diz: “É por isso que estamos aqui [em oposição a fugir da área], para garantir que o mal não triunfe”. Os cineastas, no entanto, não parecem inclinados a confrontar a enormidade dos crimes de Rajneesh, ou perguntar por que tantas pessoas que conheceram o culto escolheram essa palavra para descrevê-lo.

O mal existe, e sua principal encarnação na história do mundo é Adolf Hitler. Faz muito sentido, portanto, que os líderes dos chamados “cultos destrutivos” estejam acostumados a se identificar com ele. Charles Manson disse: “Hitler tinha a resposta para tudo” e o chamou de “um cara legal que nivelou o Karma dos judeus”. O líder do culto Aum Shinrikyo no Japão, Shoko Asahara, também era um admirador de Hitler e escolheu o ano 1999 para lançar armas biológicas, químicas e atômicas no mundo, por acreditar que o banimento do governo alemão desde o pós-guerra à publicação de Mein Kampf expiraria nessa data. O ataque de sarin de Aum Shinrikyo em 1995 no metrô de Tóquio matou onze pessoas e feriu milhares, mas se os médicos do culto tivessem conseguido produzir o gás em uma forma mais pura, como tentaram fazer, o número de mortos poderia ter chegado a centenas de milhares.

Como relatado por Krishna Deva, o ex-prefeito de Rajneeshpuram que delatou e entregou provas ao estado, Rajneesh estava se comparando a Hitler no final, afirmando que Hitler havia sido mal compreendido quando tentou criar um “novo homem” (algo que Rajneesh também afirmava fazer). Rajneesh, como Asahara, tinha um centro médico no qual substâncias mortais de vários tipos eram armazenadas e, em alguns casos, foram inclusive utilizadas.

O psicólogo humanista Nathaniel Branden, no entanto, fez, de longe, a declaração mais impactante sobre este assunto, em uma carta a um amigo datada de 2 de outubro de 1978. Ele relatou ao amigo que em um livro chamado The Mustard Seed, Rajneesh “explica e justifica o assassinato de milhões de judeus ao longo da história, alegando que os judeus mataram Jesus”. Branden continuou dizendo: “Desde que comecei a ouvir Bhagwan Shree Rajneesh e a ler seus livros, fiquei fascinado. Ao mesmo tempo, quase desde o início, tenho tido a sensação crescente de que este é um homem que é profundamente do mal – mal em uma escala que está quase fora dos limites da imaginação humana”.

Como poderia um grupo dessa natureza ter atraído tantos seguidores inteligentes, instruídos e ponderados? Em uma coluna que escrevi na década de 1980, observei que muitos oregonianos haviam expressado surpresa com o grande número de pessoas altamente qualificadas e profissionais que pareciam estar presentes no Rancho Rajneesh. Uma pesquisa conduzida pelo departamento de psicologia da Universidade de Oregon descobriu que 64% dos 700 seguidores consultados na fazenda tinham diploma universitário e 81% eram de famílias de classe média e de colarinho branco. Você tem que desconfiar um pouco destes resultados porque os membros do culto foram indubitavelmente instruídos por seus líderes em como responder as perguntas, mas pesquisadores experientes em cultos não acham tais resultados de pesquisa surpreendentes. Jean Merritt, uma psiquiatra e assistente social que vinha aconselhando ex-membros do culto e suas famílias desde 1973, disse que

cultos normalmente vão atrás de pessoas solteiras, brancas, jovens, de classe média e média alta que aprenderam a ser abertas a idéias inovadoras e a experimentar novas experiências. Muitas vezes são homens e mulheres inteligentes, extremamente idealistas e altruístas.

Margaret Singer, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que eu costumava usar como fonte acadêmica durante minhas investigações sobre o culto de Rajneesh, disse-me que os cultos “não querem chicanos ou negros”. Eles não querem malandros que causem problemas, que saibam que não há almoço grátis. Eles querem profissionais em ascensão que vêm cheios de dotes para presentear”. (Isto, é claro, é um comentário irônico em retrospecto, considerando como o programa “Share-A-Home” dos Rajneeshees, que trouxe milhares de moradores de rua de todo os EUA para Rajneeshpuram, a fim de registrá-los como eleitores em uma eleição local, saiu pela culatra quando eles organizaram uma rebelião em massa contra seus senhores temporários).

O apelo intelectual de Rajneesh baseou-se em uma fusão inteligente das idéias da psicologia humanista e do Movimento do Potencial Humano dos anos 1960 e 70 nos EUA com o misticismo oriental. A psicologia humanista procurou encontrar uma alternativa à psicologia freudiana e ao behaviorismo, e seu líder intelectual foi Abraham Maslow, que achava que a psicologia tradicional prestara atenção demais ao comportamento patológico e deveria se concentrar em ajudar os indivíduos a se “autorrealizarem” e atingirem o que ele chamava de “Experiências de pico”. [N. T.: Conceito que atualmente está em voga com nomes e conceitos atualizados como busca pelo propósito, estado de flow e mindfullness]. O Instituto Esalen, fundado em Big Sur, Califórnia, em 1962, era o centro do Movimento do Potencial Humano – a expressão “Potencial Humano” foi criada por Aldous Huxley, um dos primeiros aliados de Esalen. Huxley e outros em Esalen perceberam paralelos entre o processo de abertura emocional das terapias catárticas ocidentais (como a terapia primal), as experiências de pico descritas e defendidas por Maslow e os estados alterados de consciência produzidos pelos métodos orientais de meditação.

A união da psicologia ocidental e do misticismo oriental tornou-se uma meta central para o movimento do potencial humano, e essa foi precisamente a área na qual Bhagwan Shree Rajneesh se destacou.

Em seu (assim chamado) ashram em Pune, na Índia, Rajneesh justapôs terapias ocidentais experimentais e vanguardistas, tais como a primal, a gestalt e grupos de encontro, com meditações orientais clássicas como kundalini yoga e zazen, assim como faziam em Esalen. Na verdade, o ashram de Rajneesh ficou conhecido como Esalen Oriental. Quando Dick Price, um dos fundadores da Esalen, visitou, no entanto, descobriu que essas técnicas estavam sendo usadas para manipular e controlar membros da comunidade. Ele ficou especialmente chocado com a quantidade de violência psicológica e física predominante nos grupos de encontro de Rajneesh.

Em um dos meus primeiros artigos, “Feitiço Hipnótico do Bhagwan”, contei que os conselheiros e pesquisadores da área de controle da mente e cultos acreditavam que Rajneesh era um mestre de várias técnicas de induzir estados alterados de consciência, técnicas que eles dizem que Rajneesh e seus assistentes usavam para manter seus seguidores atrelados a ele e sua organização. Josh Baran, que dirigiu uma organização de apoio a pessoas que deixaram grupos espirituais em Berkeley chamada Sorting It Out [Resolvendo a Vida], foi minha primeira fonte sobre esse assunto. Baran me contou que descobriu que Rajneesh e seus assistentes eram extremamente hábeis em uma ampla gama de técnicas para manipular e controlar pessoas, muitas das quais derivadas de religiões orientais:

Ele é bastante fluente em vários estados alterados de consciência, muito mais do que outros líderes de culto que eu conheço. Suas técnicas incluem canto, meditação, dança Sufi, olhar para as luzes por longos períodos de tempo e música poderosa, todas induzindo estados mentais alterados. O que aconteceu em seu ashram em Pune foi literalmente uma miscelânea de estados mentais alterados.

Hilly Zeitlin, um assistente social clínico, que foi co-diretor de Opções para Transição Pessoal em Berkeley, uma organização especializada em lidar com envolvimento em cultos e questões religiosas relacionadas, disse que Rajneesh tinha feito um estudo de técnicas de indução hipnótica usadas por seitas, e disse-me que ele acreditava que Rajneesh era “um dos melhores hipnotizadores que já encontrei. O modo como ele usa a linguagem, seu tom de voz, o modo como ele sequencia idéias … todos são essencialmente hipnóticos”. Ele prosseguiu dizendo que “a arte da hipnose é a arte de ser vago, enquanto finge que você está sendo profundo, Uma arte que ele acredita que Rajneesh praticou magistralmente em suas palestras para seus discípulos em Pune. “Rajneesh”, acrescentou, “pode ​​ser ainda mais vago agora por não dizer nada”. Rajneesh havia feito um “voto de silêncio” quando deixou a Índia para os Estados Unidos. “Agora você pode projetar nele o que você quiser acreditar”.

Kathleen McLaughlin, professora associada de estudos religiosos no Lewis & Clark College em Portland, esteve na Universidade de Pune de 1977 a 1978 e foi ouvir várias palestras de Rajneesh em seu ashram. Ela me disse: “Seu uso da linguagem é maravilhoso. Ele é um orador hipnótico e bonito que está profundamente ligado psiquicamente ao seu público. Temos uma compreensão imatura da espiritualidade no Ocidente” , afirmou, “e como não acreditamos em fenômenos psíquicos, somos muito vulneráveis ​​a eles. Na Índia, entende-se que qualquer um que medite pode desenvolver poderes psíquicos – a noção comumente é de que existem tais poderes e que você pode desenvolvê-los se quiser”. McLaughlin disse que os intelectuais ocidentais academicamente treinados são “especialmente vulneráveis ​​a isso porque eles foram treinados para usar suas cabeças, mas não suas emoções, e essas técnicas contornam o pensamento racional”.

O Movimento pelo Potencial Humano

Eddie Adams/Associated Press

Zeitlin afirmou que todo o sistema social da organização de Rajneesh funcionava para criar sugestionabilidade hipnótica em seus membros.

“Há um esforço intenso para quebrar as formas normais pelas quais as pessoas se autoavaliam, sob o pretexto de ir além ou transcender o ego”, disse ele, “e tudo isso é feito de maneira hipnoticamente vinculante. Eles sobrecarregam os circuitos da mente consciente e, em seguida, apresentam a alternativa da ‘consciência interior’. Enquanto isso, a dependência do grupo se desenvolve”. Zeitlin me disse que havia descoberto em suas entrevistas com ex-Rajneehsees que eles eram “extremamente regredidos psicologicamente” e que sua capacidade de se relacionar com os outros e articular seus sentimentos foi “drasticamente reduzida”.

“Essas técnicas, por si só, não são ruins”, afirmou Baran. “Eles só são ruins quando são usados ​​para controlar e enfraquecer as pessoas”. O problema era que Rajneesh e seus assistentes estavam usando essas técnicas “para fazer as pessoas se tornarem seguidores”.

Quando Rajneesh tentou incorporar uma cidade em Oregon

Quando Rajneesh tentou incorporar uma cidade em Oregon, Dave Frohnmayer, então Procurador Geral do Estado, entrou com uma ação contra a cidade de Rajneeshpuram alegando que violava a separação entre Igreja e Estado, e exigiu que ela fosse dissolvida. Embora eu certamente fosse a favor desse resultado, para mim a base para o argumento era falho: a tal religião do “Rajneeshismo” era falsa desde o início.

Em uma carta de abril de 1983 ao médico de Portland James G. Perkins, que estava envolvido em litígios com a Fundação Rajneesh, o Consulado Americano em Bombaim (agora Mumbai), na Índia, declarou: “De acordo com nossas informações, a Fundação Rajneesh na Índia nunca se afirmou como religião, nem seu líder, Bhagwan Shree Rajneesh, jamais foi reconhecido aqui como fundador de uma religião”. McLaughlin também confirmou que Rajneesh não era aceito como professor religioso na Índia. “Na Índia, há uma longa tradição de gurus”, ela me disse. “Uma das coisas é claro: se alguém é um mestre iluminado, ele não sai por aí espalhando dissensão e ódio. A maneira como Rajneesh e seus seguidores antagonizavam as pessoas na Índia inevitavelmente significava que ele não era considerado uma pessoa iluminada”. McLaughlin disse que a insistência de Rajneesh em se exaltar acima de todos os outros mestres espirituais vivos era estranha a qualquer prática religiosa indiana.

 

 

 

Mclauglin descreveu a adoção unilateral de Rajneesh do título “Bhagwan”, que em hindi significa “Senhor” ou “Deus”, como blasfêmia. Ela explicou: “Não é blasfêmia ser chamado de ‘Bhagwan’ se seus seguidores decidirem chamá-lo assim. É uma blasfêmia chamar a si mesmo de “Bhagwan”. A alegação que ele faz de que ele é “o único” é completamente atípica dos homens sagrados indianos. Ela também acusou Rajneesh de distorcer e perverter outros elementos importantes da tradição religiosa hindu. “Seu uso do termo ‘sannyasin’ para designar seus seguidores, por exemplo, é apenas uma zombaria no que me diz respeito – uma zombaria deliberada. Na Índia”,explicou ela, ‘sannyasin’ significa ‘renunciar’, aquele que renunciou às posses mundanas e aos desejos mundanos para vagar pela terra como mendigo, usando a cor sagrada da laranja. Quando você se torna um sannyasin para Rajneesh, você não faz nenhum tipo de voto de renúncia. Tudo o que você faz é pagar à organização algum dinheiro e prometer usar um mala (um medalhão com a foto de Rajneesh) e roupas vermelhas. Isso é uma afronta deliberada para afrontar os valores hindus”.

McLaughlin também encontrou a promoção de Rajneesh – sob o disfarce de ensinar espiritualidade tântrica – de indulgência e promiscuidade sexual desenfreada e, no período de Pune, de orgias sexuais violentas e selvagens, especialmente ofensivas. “O que ele ensina tem apenas a semelhança mais superficial com o tantra hindu”, disse ela. “O Tantra é um caminho muito disciplinado de espiritualidade e, se há algo que Rajneesh não ensina, é disciplina. A prática sexual tântrica é não-orgásmica. Não é só sair e dormir por aí. Você tem um parceiro escolhido pelo seu professor e pode levar anos até que você tenha qualquer contato sexual com esse parceiro. Não é uma noite só.” McLaughlin chamou o uso de Rajneesh, ou mau uso, do Tantra, “barato, impreciso e inflamatório ”.

McLaughlin argumentou para mim que o Rajneeshismo não era uma religião, mas puramente e simplesmente um culto. Ela distinguiu um culto de uma religião pela falta de uma disciplina espiritual significativa e de uma verdadeira tradição espiritual. “Uma religião real”, argumentou ela, “tem uma linhagem. Outros mestres são vistos como parte dessa tradição, e fornecem alguns pesos e contrapesos e alguma humildade. Um culto, por outro lado, é um grupo dirigido por um único líder carismático que egoisticamente se coloca como a única fonte de autoridade, como tendo uma nova revelação, como a única “iluminada”, e, portanto, como substituindo todos outras fontes de autoridade. Buda não se colocou assim. Moisés e Jesus não se colocaram assim. ”McLaughlin continuou: “Não há base ética nos ensinamentos de um culto, e isso é outra coisa que distingue um culto de uma religião ”.

Como uma questão de registro, a organização de Rajneesh não reivindicou o status de uma religião até que o Serviço de Imigração e Naturalização (INS) começou a considerar o processo de deportação contra Bhagwan. Em uma circular de 5 de dezembro de 1981 para os centros de meditação Rajneesh ao redor do mundo, o assistente de Rajneesh, Ma Anand Sheela, anunciou: “Nasceu uma nova religião chamada Rajneeshismo”. No mês seguinte, Orange Juice, o tablóide do centro de meditação Rajneesh em Berkeley. registrou este diálogo entre a oficial de Rajneesh, Ma Sushila, e um grupo de seguidores: “Durante anos, Bhagwan nos disse na Índia que não somos uma religião … Somos agora oficialmente uma religião. (Muitas risadas. Alguém pergunta qual é o nome.) Adivinhe! É chamado “quem sou eu”? Não. É chamado de Rajneeshism. Mais risadas. E para aqueles de nós que são sannyasins, somos chamados de Rajneeshees. Você gosta disso, né?”

Em 30 de setembro de 1985, depois que Sheela fugiu de Rancho Rajneesh e Bhagwan começou a falar contra ela, culpando-a publicamente pelo grande número de crimes perpetrados pelos Rajneeshees no centro de Oregon, 5.000 exemplares do Livro do Rajneeshismo foram queimados no crematório de Rajneeshpuram, e Rajneesh declarou o fim da religião do Rajneeshismo.

Osho cercado de seguidores

Cortesia da Netflix

O tipo de organização que o culto de Rajneesh

O tipo de organização que o culto de Rajneesh, na verdade, mais se assemelhava era um vasto empreendimento criminoso. Em três colunas separadas, “A Vontade de Bhagwan: Drogas e Prostituição” e “Corredores de Drogas de Bhagwan I” e “Corredores de Drogas de Bhagwan II”, expus a evidência de que grande parte da riqueza do culto provavelmente derivou do envolvimento de Rajneesh seguidores na Índia na prostituição e no contrabando de drogas e moeda. Custou muito dinheiro permanecer no ashram de Rajneesh, em Pune, e quando um seguidor ficou sem fundos e pediu permissão para ficar, ele ou ela (embora todos os casos que vieram à luz parecessem ter envolvido mulheres seguidores) seria oferecida uma oportunidade de ganhar dinheiro através de meios ilegais de um tipo ou outro.

Em Wild, Wild Country, Sheela é enfática sobre a necessidade de dinheiro da organização de Rajneesh depois que o ashram foi estabelecido em Pune. Ela explica que Rajneesh necessitava de “um fluxo constante de renda” para “fazer o trabalho que queria” e que sua tarefa era “criar uma comunidade de trabalho capitalista”. Ela diz que eles rapidamente perceberam que 3.000 a 4.000 sannyasins vivendo em um ashram poderia definitivamente criar um “grande fluxo de caixa”. Ela argumenta que outras comunidades morreram porque eram “avessos à criação de riqueza”, e afirma que “a única maneira de a comunidade viver era enriquecer”. indiscutivelmente fez.

Em um artigo de 1980, publicado em um periódico britânico de psicologia chamado Energy and Character, um ex-seguidor de Rajneesh chamado David Boadella escreveu o seguinte:

Em uma comunidade religiosa bem conhecida no Oriente … sannyasins estão vendendo seus corpos no mercado aberto para garantir o dinheiro para ganhar um lar para suas almas na comunidade espiritual. Isso pode tomar a forma de ganhos de shows de masturbação, ou prostituição, e é tacitamente encorajado pela comunidade em questão, onde os ganhos imorais são discretamente referidos como “pegar doces”. Na mesma comunidade há uma política oficial que desencoraja ativamente ou proíbe o consumo de drogas. Extraoficialmente, no entanto, uma operação ativa de drogas organizada por sannyasins floresce com ou ao lado da comunidade, e as pessoas que precisam de dinheiro para comprar um lugar na comunidade são colocadas em contato com ele secretamente por funcionários de alto escalão. Cinco ou seis quilos de cannabis são secretados em malas de fundo falso e são contrabandeados de avião via Amsterdã e Paris para Montreal, onde são vendidos por £ 9.000 (aproximadamente US $ 20.000). O anel de drogas coleta £ 6.000 (aproximadamente US $ 13.000), e a pessoa que contrabandeia os remédios coleta £ 3.000 (aproximadamente US $ 6.500) para seus ingressos para o céu. Vários sannyasins estão atualmente cumprindo sentenças de prisão por participarem do tráfico de drogas. Dois deles usaram “lavagem cerebral” como defesa em suas trilhas, a fim de obter uma sentença reduzida.

Boadella também citou o chefe dos inspetores da polícia de Pune dizendo: “A prostituição dos discípulos das meninas do culto alcançou proporções vergonhosas. Tornou-se epidemia”.

Dois sannyasins que alegavam em defesa de que haviam sofrido lavagem cerebral eram uma inglesa chamada Margot Gordon e uma mulher sueca chamada Maria Kristina Koppel. No julgamento de Koppel na Inglaterra, seu advogado de defesa, o Sr. W. Taylor, apresentou seu caso ao tribunal da seguinte forma:

Taylor: Minhas extensas investigações mostram que o homem em Pune, chamado Bhagwan, é nada menos do que um homem mau, usando muitos jovens … e reduzindo sua mentalidade a tal posição, não se torna mais e não menos do que putty nas mãos dele. Ele faz isso por dinheiro e usa essas meninas como fachada para o contrabando de drogas em todo o mundo. Durante um período de tempo, essas moças, ou rapazes jovens, têm suas personalidades reduzidas a nada, seu passado é esquecido, e sugestões são feitas a eles e eles fariam qualquer coisa que este homem lhes dissesse para fazer.

Taylor então chamou a atenção de um especialista em hinduísmo e religiões orientais que havia feito pesquisas sobre o grupo de Rajneesh, o professor Johannes Aagard. Ele deu o seguinte testemunho:

Aagard: Em Pune, Bhagwan e seu povo, não menos importante, seu grupo de oficiais de alta patente estabeleceram um mundo alternativo. Ele lhes dá um mala com sua própria foto, e eles pegam um pedaço de cabelo dele, conectando a realidade deles com os dele … Desde o início, o objetivo é acabar com a mente, a personalidade, a memória … Você acaba sendo ninguém. Você tem que desistir do seu ego. Você tem que se esvaziar totalmente para se render a Bhagwan. “Total rendição” são as palavras-chave. Isso é feito por uma série de atos humilhantes em que você é forçado a fazer o que você odeia fazer no grupo. Você perde o sentimento de identidade que está ligado a certos atos, certas reservas, certas inibições sexuais. Em várias dessas oficinas, a promiscuidade ocorre das formas mais grosseiras e horríveis. Pessoas do sexo masculino são autorizadas a fazer o que quiserem com as mulheres, e vice-versa, e tem como objetivo derrubar a consciência conectada com o indivíduo a fim de que uma nova consciência conectada com Bhagwan e sua ideologia assuma o seu lugar.

Em um documento que a mãe de Kristina apresentou ao tribunal na esperança de ganhar clemência por sua filha, ela relatou que Kristina havia lhe dito o seguinte sobre suas experiências em um grupo Tantra: “Kristina foi ordenada a ter relações sexuais com todos os homens do grupo. por sua vez, a fim de “matar seu ego”, gritava a líder do grupo: “Se você se render a Bhagwan, deve se render a qualquer um aqui, a qualquer homem, embora o simples pensamento disso a faça doente – você não deve pensar – apenas deixe acontecer! ‘”

O advogado de defesa Taylor então perguntou a Aagard a seguinte pergunta:

Taylor: E o que resta no final do dia?

Aagard: A vontade de Bhagwan.

Então um promotor obviamente simpático, o Sr. C. Hilliard, teve a seguinte troca com a Aagaard:

Hilliard: Depois de uma pessoa ter esse processo administrado a eles, eles sabem o que estão fazendo?

Aagard: Devo dizer que eles estão observando como uma testemunha, como um espectador, tudo o que estão fazendo. O que está agindo não é eles. Eles estão apenas testemunhando uma ação e, portanto, você pode matar, mas você não é um assassino. Você pode roubar, mas você não é um ladrão.

Hilliard: Bhagwan diz quem é um ladrão e quem é um assassino?

Aagard: É a mente e a mente é uma ilusão. Portanto, o ato de roubar e matar é uma ilusão.

Em seguida, Taylor chamou o médico Joan Gomez, um psiquiatra da Universidade de Londres que havia examinado Koppel.

Taylor: Você acha que essa jovem sabia, quando ela foi convidada a trazer a cannabis para este país, a diferença entre certo e errado?

Gomez: Eu não sei sobre certo e errado, mas tenho certeza que ela não sabia que era contra a lei. Eu tenho certeza que se Bhagwan disse que estava tudo bem, era como se Deus estivesse dizendo isso.

Taylor: E ela tem uma alternativa?

Gomez: Eu não acho que teria sido possível para ela desistir. Mesmo intelectualmente ela não podia, porque a alternativa era muito horrível. Ela tinha que conseguir dinheiro para voltar para ele. Um caminho era a prostituição, o outro era cannabis.

Taylor implorou ao tribunal que não mandasse seu cliente para a prisão, dizendo: “Isso vai matar sua mente, e tudo o que ela fará quando sair é voltar a esta comunidade doente e triste”. O juiz J. Murchie deu a Koppel um Sentença suspensa por 15 meses.

No julgamento de 1980 de Margot Gordon em Paris, seu advogado, Philippe le Boulanger, argumentou da mesma forma que seu cliente havia sido psicologicamente coagido a contrabandear maconha da índia pela seita Rajneesh. Taylor disse ao tribunal, entre outras coisas, que ela havia sido submetida a três sessões de duas horas cada em um “tanque de serenidade” (um tanque escuro, silencioso, sem sensorial e cheio de água salgada mantida à temperatura do corpo), um tratamento que ele descreveu. – com base em uma análise do mesmo dr. Gomez – como uma “tortura no estilo nazista destinada a fazer lavagem cerebral na vítima”. Gordon recebeu uma sentença de oito meses e mais 16 meses de pena suspensa e multou 10.000.

Não está claro até que ponto as autoridades de Rajneesh transferiram esses tipos de atividades criminosas para os EUA, mas no verão de 1983, três seguidores indianos de Rajneesh foram presos pela polícia de Bombaim e acusados ​​de tentar contrabandear centenas de milhares de dólares dos EUA. a Fundação Rajneesh em Pune para Rajneeshpuram em Oregon. Um deles admitiu que também contrabandeara quantias consideráveis ​​de divisas compradas no mercado negro indiano para contatos de Rajneesh nos Estados Unidos. Além disso, alguns observadores e membros de agências policiais especularam na época que a Rolls-Royces supostamente “doada” a Rajneesh por adeptos entusiasmados – havia cerca de 100 em Rajneeshpuram até o final da saga – representavam uma forma conveniente de lavagem de fundos obtidos ilegalmente.

Durante muito tempo, as mulheres Rajneesh predominaram nos serviços de acompanhantes em São Francisco e entre os strippers no conhecido Mitchell Brothers O’Farrell Street Theatre em São Francisco, mas depois que as operações começaram no rancho no Oregon, Rajneesh convocou todos eles para o centro de Oregon. Bill Driver, o repórter investigativo com quem trabalhei em várias reportagens da Oregon Magazine sobre o culto, recebeu uma dica de uma fonte da lei de que o homem que o FBI considerava ser o maior traficante de cocaína dos Estados Unidos foi observado saindo do rancho em Rajneesh. último dia lá, mas Bill foi incapaz de confirmar a informação. Em 13 de outubro de 1985, uma semana e meia antes de Rajneesh tentar fugir dos Estados Unidos, Robert Black, um Rajneeshee também conhecido como Swami Hrydaya, foi preso em Vancouver, British Columbia, sob acusações de contrabando de cocaína e moeda em grande escala, mas até onde eu sei, nenhuma conexão direta entre esses crimes e Rajneesh ou seus altos funcionários foi comprovada.

No entanto, as novas categorias de crimes em que os Rajneeshees se envolveram no Oregon – envenenamentos, conspiração para assassinatos, escuta ilegal, fraude de imigração – mais do que apoiaram a conclusão que uma autoridade alfandegária dos EUA me deu depois que tudo terminou: “Foi”, ele disse para mim, “a maior conspiração criminosa na história do Estado”- e, acrescentou ele, “ninguém fez nada sobre isso.”

Em um telegrama de janeiro de 1983 para o escritório do INS em Portland

Em um telegrama de janeiro de 1983 para o escritório do INS em Portland, o consulado americano em Bombaim ofereceu duas razões pelas quais Rajneesh deixou a Índia quando o fez. O primeiro foi a situação fiscal da Fundação Rajneesh, o guarda-chuva legal do ashram de Bhagwan em Pune. O consulado informou que as autoridades na Índia foram inicialmente impedidas de investigar a fundação por Rajneesh que tinham trabalhado seu caminho em posições de poder no sistema fiscal indiano. Mas o governo finalmente revogou o status de isenção de impostos da fundação e avaliou seus impostos desde a fundação do ashram em 1974. Escusado será dizer que Rajneesh e sua coorte deixaram o país com aqueles impostos não pagos.

A segunda razão para a súbita partida de Rajneesh e Sua camarilha governista era a incapacidade da Fundação Rajneesh de obter um pedaço de terra grande o suficiente para sua cidade projetada, cuja população, segundo ele, chegaria a 100.000 pessoas – a Fundação Rajneesh já havia recebido dinheiro de discípulos em troca de casas prometidas. a cidade futura. Ironicamente, a incapacidade da fundação de garantir a terra deveu-se às rigorosas leis de uso da terra da Índia. O fracasso de Ma Yoga Laxmi, principal assistente de Rajneesh por muitos anos, de garantir a terra, fez com que ele a substituísse pela mais agressiva Sheela Silverman, uma mulher indiana com laços próximos com Rajneesh (seu sobrenome veio de um primeiro casamento. que terminou com a morte do marido).

Rajneesh comprou quase 100 Rolls-Royces

Cortesia da Netflix

Rajneesh adquiriu quase 100 Rolls-Royces quando fugiu para os Estados Unidos.

O Los Angeles Times, em uma reportagem investigativa de 30 de agosto de 1981, sugeriu uma terceira razão possível para a decisão inesperada de Rajneesh de desocupar seu ashram. A relação entre o ashram e os habitantes da cidade de Pune – exatamente como a relação entre os Rajneeshees e os habitantes da cidade de Antelope – era cheia de hostilidade. Pouco antes da partida de Rajneesh, o atrito entre os dois lados irrompeu em dois atos de incêndio contra o ashram.

Os ataques podem ter sido relacionados a uma disputa entre o ashram e um de seus proprietários. O ashram apresentou acusações contra o proprietário, acusando-o de agredir uma discípula. O locador alegou que os seguidores de Rajneesh o haviam enquadrado porque ele se recusara a ceder direitos de água em disputa sobre sua propriedade a eles. O consulado americano em Bombaim investigou esta história e concluiu que a “armadilha sexual” era uma das “técnicas favoritas” do ashram para conseguir o seu caminho na Índia. “Um indivíduo, geralmente um homem”, afirmava o relatório, “seria atraído para uma situação em que ele se encontrava sozinho com uma mulher do ashram. Após um curto período de tempo, a fêmea alegou que ela havia sido molestada. Surpreendentemente, muitas vezes havia câmeras e gravadores presentes. Então, um funcionário do ashram apareceria e se ofereceria para trocar o silêncio por uma acusação sexual por algo que o ashram queria”.

A armadilha sexual do ashram de seu proprietário – que também era um editor de jornal popular na cidade – não foi o primeiro incidente desse tipo em Pune, e especulou-se que algumas pessoas da cidade podem ter ficado suficientemente enfurecidas com o último recurso. Os investigadores da polícia e dos seguros suspeitavam, no entanto, que os Rajneeshees poderiam ter deflagrado os incêndios, assim como eles foram suspeitos de terem planejado o bombardeio de um hotel de propriedade de Rajneeshee em Oregon.

O culto de Rajneesh usou o sexo não apenas para manipular pessoas de fora

O culto de Rajneesh usou o sexo não apenas para manipular pessoas de fora que se opuseram a eles, mas também para atrair seguidores ao seu rebanho e manter os membros sob controle. “Todos os cultos controlam o sexo, de uma forma ou de outra”, explicou a professora Singer. “Ou eles o proíbem completamente ou reforçam a participação nele. De qualquer forma, o que o líder do culto está tentando fazer é evitar a união de pares e impedir que os casais saiam porque eles se amam mais do que amam o grupo. O líder que impõe participação atinge um grau muito maior de subjugação das vontades de seus seguidores, porque ele assume o controle real dessa área mais íntima da vida de uma pessoa”.

Dados e depoimentos do culto de Rajneesh tendem a sustentar sua visão. Uma ex-discípula chamada Roselyn, que passou por seis meses de grupos terapêuticos no ashram de Rajneesh na Índia, me disse que a pressão psicológica coercitiva era aplicada no ashram – particularmente nas mulheres – para reforçar a participação em comportamentos sexualmente promíscuos e no notório grupo do ashram. orgias sexuais. “A linguagem no ashram era ‘diga sim’ e ‘diga sim à vida’”, disse ela. “Um cara fez uma abordagem para mim e eu não estava nem um pouco interessado, mas me senti culpada porque não estava ‘dizendo sim à vida'”. Ela me disse que as mulheres que se recusavam a participar de orgias de ashram eram castigadas por grupos líderes por serem “egoístas”, “frígidas” e “rejeitadoras”.

As tentativas de impor a participação sexual no ashram de Pune nem sempre pararam à pressão psicológica, mas às vezes se estenderam ao uso da violência. Um ex-discípulo alemão chamado Eckart relatou ter testemunhado o estupro de uma sannyasin feminina por dois homens durante um grupo de encontro chamado “samarpan” (“rendição”). Quando ele tentou intervir, ele disse, o líder do grupo o parou, explicando depois: “Ela precisava ser estuprada”. Outro ex-seguidor chamado David relatou um incidente no qual uma mulher fugiu de um grupo de encontro de ashram após ser estuprada e teve que passar meses de aconselhamento fora do ashram, a fim de superar o trauma psicológico resultante. O infame filme Ashram (que moradores de Antelope são vistos em Portland para assistir em Wild, Wild Country) feito pelo ex-discípulo alemão Wolfgang Dobrowolny, mostra uma tentativa de estupro coletivo durante um grupo de encontro com o ashram.

Doenças venéreas, particularmente gonorréia e herpes, eram comuns no ashram de Pune. Roselyn me disse que havia “uma tremenda epidemia de gonorréia” enquanto ela estava lá, e contou que um homem infectou cerca de dez discípulas com a doença no curso de um grupo Tantra de uma semana. Como resultado, as autoridades médicas em Rajneeshpuram selecionariam os recém-chegados com muito cuidado para doenças sexuais. Susan Harfouche – uma ex-discípula cujo manuscrito “A Morte de um Sonho: Memórias de um ex-Sannyasin” publicado pela Oregon Magazine – relatou como os nomes dos recém-chegados que haviam sido medicamente aprovados para sexo foram afixados em um quadro de avisos fora do refeitório da comunidade. salão, onde os seguidores se reuniram após o jantar e escolheram seus parceiros para a noite. Mais tarde, os recém-chegados tiveram de usar uma única conta laranja no mala até passarem nos exigentes testes de doenças venéreas da comunidade.

Se um homem e uma mulher mostrassem sinais de formar um relacionamento contínuo, as autoridades da comunidade lhes dariam designações em diferentes partes do rancho.

Tanto Susan Harfouche quanto Roselyn nos disseram que não testemunharam nenhuma orgia enquanto estivessem em Rajneeshpuram. “Eles são muito mais cuidadosos no rancho”, disse Roselyn. “Eles nos disseram que tinham que ter cuidado com os jornalistas que penetravam nos grupos e que não poderíamos fazer algumas das coisas que fizemos em Pune”. Mas Harfouche e Roselyn notaram que o programa de trabalho pesado da comunidade de doze horas por dia, sete dias por semana não deixavam muito tempo ou energia para orgias de longas horas.

Ambos também confirmaram que uma política implícita de desencorajar relacionamentos comprometidos estava em vigor em Rajneeshpuram enquanto eles estavam lá. Smith argumentou que as próprias condições de vida extremamente lotadas do rancho funcionavam para desencorajar a intimidade. “Como você pode ter intimidade com alguém quando há outros dois casais no quarto?”, perguntou ela. “É muito mais fácil fazer sexo despersonalizado e nunca mais ver a pessoa”. Harfouche disse que se um homem e uma mulher mostrassem sinais de formar um relacionamento contínuo, as autoridades da comunidade lhes dariam designações em diferentes partes da fazenda ou em diferentes épocas de o dia, a fim de mantê-los separados.

“Essa despersonalização do sexo e da frustração dos relacionamentos íntimos é simplesmente projetada para aumentar o sentimento de um relacionamento pessoal com Bhagwan”, me disse Adrian Greek, um conselheiro de culto em Portland, modificando Singer. A melhor descrição do resultado final emocional da sexualidade ao estilo de Rajneesh que encontrei apareceu em um livro de 1981 do discípulo de Rajneesh Ma Satya Bharti, Bêbado no Divino. Bharti descreveu os efeitos posteriores de uma orgia de ashram em uma participante feminina da seguinte forma: “Ela se sentiu perdendo o controle de seu corpo, perdendo o controle de sua mente. Ela estava desaparecendo, desaparecendo no ar. Então havia nada, vazio.

Swami Bhagwan felizes se abraçando

Bill Miller/Associated Press

De todos os aspectos repreensíveis do culto de Rajneesh, o tratamento das crianças

De todos os aspectos repreensíveis do culto de Rajneesh, o tratamento das crianças no rancho tem sido o mais ignorado ou suprimido, provavelmente porque é o mais horrível e doloroso de se contemplar. Tanto quanto sei, mais ninguém escreveu sobre o assunto além de mim. Não desempenha nenhum papel em Wild, Wild Country.

Vamos começar com o fato de que Rajneesh não queria que seus seguidores tivessem filhos, um assunto sobre o qual eu escrevi em “Strange Eugenics” de Bhagwan. Rajneesh fez a seguinte declaração ao INS em uma entrevista em Portland em 14 de outubro de 1982: assassinato é considerado pela sociedade, então o nascimento de uma criança deve ser considerado pela comuna. ”Ele não estava brincando. Rajneesh exigiu que todas as suas principais autoridades femininas fossem esterilizadas e encorajou seus outros discípulos a fazer o mesmo. Se uma mulher engravidou no ashram de Pune, na Índia, ou em Rajneeshpuram, no Oregon, ela recebeu uma escolha difícil: Concordar em fazer um aborto ou deixar a propriedade imediatamente. Havia zero crianças nascidas no Oregon para os membros do culto de Rajneesh durante o tempo em que a comuna existia.

“Bhagwan disse a seus seguidores que uma mulher não poderia se tornar iluminada se ela tivesse um filho”, um ex-discípulo me informou, “porque isso tiraria sua energia vital. Foi preciso muita energia para se tornar esclarecido que, se você tivesse um filho, você não teria energia para seguir esse caminho. ”Na verdade, a razão pela qual Bhagwan não queria que seus seguidores tivessem filhos era a mesma razão pela qual ele não se importava. eles têm relacionamentos estáveis, comprometidos e amorosos: ter um filho pode motivar seus pais a abandonarem a comuna por um estilo de vida adulto mais normal.

Como recordei em “Childrilling de Bhagwan”, as cerca de 50 crianças no rancho nasceram antes de seus pais chegarem lá. Rajneesh havia enunciado o princípio de que “as crianças não pertenceriam aos pais, mas à comuna”, e de fato as crianças com mais de cinco anos de idade viviam separadas de seus pais. Houve evidência de negligência dos mais jovens. Dois adultos que moravam lá relataram que viram crianças pequenas correndo ao ar livre durante os meses de inverno sem roupas adequadas. Uma delas disse que viu uma garota de quatro anos completamente nua brincando lá fora no mês de dezembro. O outro descreveu o destino de um menino de cerca de dois anos no rancho:

O primeiro acidente que ele teve foi quando ele caiu de uma escada e realmente se feriu gravemente. A próxima coisa que consigo lembrar é que ele foi atropelado por uma picape. A pobre coisinha, um lado do rosto dele não era nada além de sangue e pus e inchados e machucados. Foi terrível. A única coisa que o salvou foi a lama ser tão profunda. Ele estava lá fora em meio ao maquinário o tempo todo. É uma maravilha que ele não tenha sido morto.

Em suas “Memórias de um ex-sannyasin”, Harfouche descreveu um “bebê de dois anos que eu costumava ver pensando no rancho por si só: olhos grandes perplexos, dedos na boca, sujos, negligenciados”. Roselyn, uma criança Protetora social, por profissão, confirmou para nós que: “As crianças são desencorajadas de viver com seus pais. Eles têm uma das menores prioridades de qualquer preocupação. Eles recebem pouca atenção”. Mas ela também nos deu informações perturbadoras sobre o envolvimento sexual de crianças pequenas no rancho. Ela nos disse: “a maioria das meninas de doze, treze e quatorze anos de idade no rancho estava tendo relações sexuais. Era uma coisa comum”.

De acordo com um relatório de 1983 do Concerned Christian Growth Ministries da Austrália, um visitante australiano do Rancho Rajneesh em 1982 relatou: “A casa da fazenda foi convertida para a casa das crianças e a sala de aula. As crianças não precisam morar com os pais; eles pertencem à comunidade e o orgulho é expresso na abordagem “moderna” usada em sua criação. Algumas crianças estavam correndo nuas na escola, e não é incomum que meninos e meninas durmam juntos. As crianças são encorajadas a experimentar sexualmente umas com as outras, e um sannyasin disse que as crianças frequentemente observam o envolvimento sexual de seus pais – “em particular, é claro”. Uma menina que morava em Rajneeshpuram de onze a 13 anos disse em uma entrevista que contemporâneas do sexo feminino freqüentemente tiveram relações sexuais com homens mais velhos. Ela alegou que conhecia meninas de até dez anos que tinham relações sexuais com homens adultos.

As alegações feitas à Oregon Magazine por moradores de rua que moravam em Rajneeshpuram durante o programa de compartilhamento de casa eram consistentes com as declarações desses residentes da antiga comunidade. Um deles disse que viu crianças de Rajneesh “se sentindo umas sobre as outras, abraçando umas as outras” e acariciando as áreas genitais uma da outra. Ele disse: “Eles vagam livremente, eles podem fazer o que quiserem…. Havia uma garota de 13 anos que estava indo com um cara de 45 anos. Ele disse que fez coisas (sexuais) com ela com os pais dela. Eles chamam isso de ‘amor aberto’.”

Outro morador de rua entrevistado após deixar Rajneeshpuram por Bill Driver, da Oregon Magazine, disse que testemunhou um menino e uma menina de três e quatro anos de idade, com os genitais expostos, simulando relações sexuais. Ele disse que a mãe da menina estava presente enquanto isso acontecia, e que ela disse: “Tudo bem, é assim que você se diverte”. Outra pessoa de rua alegou ter visto um homem “molestando sexualmente” uma menina de dez anos de idade. um ônibus lotado em Rajneeshpuram. “Eu não gostei do que vi”, disse ele, “e a mulher com quem eu estava (um Rajneeshee) também não gostou. Ela finalmente foi até lá e disse à menina para se sentar conosco. Ninguém mais disse uma palavra.

Jim Phillips, um pai que entrou com um processo no condado de San Mateo, Califórnia, em 1983, para impedir que sua ex-esposa levasse seu filho de 9 anos para morar em Rancho Rajneesh, contou-nos a seguinte história. O juiz do caso decidiu inicialmente que a mãe de Rajneeshee poderia levar o menino ao rancho por um período experimental de quatro semanas. Ao final das quatro semanas, o juiz parecia inclinado a estender o limite da permanência do garoto. Depois de uma conferência privada com o menino em seus aposentos, no entanto, o juiz de repente mudou de ideia e decidiu que a criança não poderia visitar “qualquer ashram Rajneesh ou rancho ou qualquer lugar sob o controle da Fundação Rajneesh” por mais de 48 horas um tempo. O juiz disse em sua decisão: “O estilo de vida da mãe na fazenda é totalmente controlado pelo grupo de Rajneesh e é totalmente alheio ao estilo de vida do menor quando está com o pai”.
Disse Phillips: “Eu olhei para o rosto do juiz quando ele saiu (de falar com seu filho) e eu sabia que ele finalmente entendeu o que realmente está acontecendo lá naquele rancho – que é uma terra infantil para adultos, e as crianças estão se ferrando.”

Rajneeshpuram vista de cima

Keystone/Alamy

Wild, Wild Country é muito obscuro com relação à base do conflito

Wild, Wild Country é muito obscuro com relação à base do conflito entre os Rajneeshees e os moradores do Oregon Central. Os seus oponentes eram um grupo de caipiras brancos, cristãos, preconceituosos, ou motivados por preocupações genuínas sobre o impacto da nova cidade na frágil ecologia de uma comunidade agrícola no alto deserto? O conflito foi, na verdade, basicamente uma disputa pelo uso da terra, na qual os Rajneeshees, desde o início, violaram sistematicamente tanto o espírito quanto a letra das leis de uso da terra do Oregon?

Quando os Rajneeshees chegaram pela primeira vez no Big Muddy Ranch (em breve o renomeado Rancho Rajneesh) em julho de 1981, eles declararam sua intenção de operar uma “fazenda simples” e uma “comunidade religiosa” com meros 50 trabalhadores agrícolas. Em um mês, no entanto, eles solicitaram ao Condado de Wasco permissão para localizar 34 trailers na parte do condado de Wasco. As autorizações concedidas permitiam cinco habitantes por reboque, o que levaria a população da fazenda a 170 pessoas. A lei do Oregon exige um mínimo de 150 pessoas para incorporar uma cidade. Três meses depois, em outubro de 1981, representantes de Rajneesh solicitaram permissão para a realização de uma eleição de incorporação em razão do renomeado Rancho Rajneesh.

A Comissão de Desenvolvimento de Terras e Conservação do Oregon (LCDC) tinha três principais metas de planejamento relevantes para a ideia de incorporar uma nova cidade em Rancho Rajneesh. O Objetivo 3, o Objetivo das Terras Agrícolas, exigia a preservação de terras agrícolas no estado. O Objetivo 14, Objetivo de Urbanização, determinou que o desenvolvimento urbano no estado ocorra de maneira ordenada e eficiente dentro de um limite aprovado de crescimento urbano. No entanto, para complicar, o Objetivo 2 permitiu exceções ao Objetivo 3 e ao Objetivo 14 nos casos em que poderia ser demonstrado que uma exceção poderia promover a causa geral do desenvolvimento da terra saudável.

Rajneesh com Sheela no Oregon

Cortesia da Netflix

Rajneesh mudou-se para o centro de Oregon para construir “a primeira cidade de Sannyasin”, que ele pretendia cultivar para uma população de 100.000.

Em reuniões com representantes de Rajneesh no outono de 1981, os advogados de 1.000 Amigos do Oregon, um grupo de defesa do uso da terra dos cidadãos, avisaram que teriam que buscar uma exceção sob o Objetivo 2. Os representantes dos 1.000 Amigos previram a probabilidade foi que uma exceção não seria concedida, porque as leis de uso da terra do Oregon já permitiam o tipo de atividades agrícolas e religiosas simples que os Rajneeshees disseram que queriam seguir. Eles poderiam obter autorizações para estruturas relacionadas a fazendas, caso a caso, dos condados de Wasco e Jefferson. Os representantes de Rajneesh responderam que o processo de obter autorizações caso a caso era muito pesado, e as despesas exigidas para viajar entre a fazenda e os tribunais do condado eram muito grandes, para que isso fosse um plano viável para eles.

Em vez disso, os Rajneeshees foram em frente e fizeram campanha para pedir permissão ao Tribunal do Condado de Wasco para começar a construir sua cidade. “Constatações de Fato” submetidas à comissão afirmaram que “os usos a serem estabelecidos dentro da cidade proposta são de natureza rural … para atender às necessidades da força de trabalho predominantemente agrícola que reside dentro da área. As utilizações comerciais e industriais limitadas serão de natureza semelhante”. Foi com base nestas constatações que o Comissário Rick Cantrell, também o executivo do condado, e o Comissário Virgil Ellett anularam a oposição do terceiro comissário e votaram a favor da incorporação oficial de Rajneeshpuram. Quaisquer que fossem seus pontos de vista sobre a incorporação, Cantrell possuía um incentivo adicional para votar do jeito dos Rajneeshees: Eles compraram todo o seu rebanho de cavalos dele por mais do que valiam no mercado aberto no momento em que ele estava tendo dificuldade em encontrar sua pagamentos em um empréstimo do US National Bank of Oregon. No entanto, eles não lhe pagaram o dinheiro até que a votação confirmasse seus planos para uma cidade.

Depois de receberem permissão da Comissão do Condado de Wasco para começar a construir sua cidade supostamente orientada para a agricultura, os Rajneeshees começaram a construir os seguintes tipos de estruturas: várias centenas de casas, vários complexos de apartamentos multiplex, um shopping de dois andares, 21.900 o “complexo de aconselhamento”, uma série de edifícios de escritórios e restaurantes, um grande armazém, um hotel de quatro andares, uma fábrica e uma pista de aterrissagem no aeroporto, capaz de acomodar aviões a jato particulares. Com a permissão concedida para construir uma “estufa simples”, eles ergueram uma sala de reunião pública de 2,2 mil metros quadrados, chamada Mandir. Todas essas estruturas estavam fora dos limites de um limite de crescimento urbano, porque não havia uma nessa área.

Rajneeshes felizes

Bettmann/Getty

Tanto Sturm und Drang rodeia a história de Rajneesh que as pessoas contando, seja em forma escrita ou em filme, podem esquecer de deixar clara a história real que realmente é.

Tanto Sturm und Drang rodeia a história de Rajneesh que as pessoas contando isso, seja em forma escrita ou em filme, podem esquecer de deixar claro o quanto uma história é realmente direta, e os leitores e espectadores podem sentir falta dela. Rajneesh havia dito repetidas vezes quando ele e seus seguidores ainda estavam na Índia que ele queria construir “a primeira cidade de Sannyasin”, indicando que poderia começar com 10.000 moradores e chegar a 100.000, e ele veio para o Oregon com esse objetivo em mente. 1.000 Amigos do Oregon, com o apoio de fazendeiros e fazendeiros locais, buscaram uma estratégia legal para impedir seu projeto, a ponto de eventualmente parecer que a votação original da Comissão do Condado de Wasco dando permissão aos Rajneeshees para incorporar sua cidade poderia ser derrubada, e a cidade literalmente desconstruída. Foi nesse ponto que os Rajneeshees criaram um esquema imaginativo, mas não muito realista, para obter o controle da Comissão do Condado de Wasco, que iria obter uma votação redo sobre o assunto.

O esquema deles tinha três partes: debilitar dois dos comissários do condado envenenando-os e administrar dois de seus próprios candidatos para ocupar seus assentos; envenenar potenciais eleitores no condado para que eles não pudessem chegar às urnas no dia das eleições; e trazer alguns milhares de moradores de rua de todo o país para registrá-los para votar, porque eles não tinham suficientes eleitores Rajneeshee no rancho para levar o dia. Este esquema desmoronou de forma dramática, por razões que o filme dos irmãos Duplass rastreia muito bem. Um elaborado processo de recenseamento eleitoral criado pela secretária de Estado de Oregon, Norma Paulus, e pelo funcionário do Condado de Wasco impediu que os moradores de rua tentassem se registrar. A maioria deles não estava nem um pouco interessada em se registrar para votar em primeiro lugar.

Os moradores de rua, encalhados pelo Rajneeshee em várias estações de ônibus em todo o estado, sem os bilhetes de volta para as cidades de origem que lhes haviam sido prometidos, tinham muito a dizer sobre a atmosfera predominante no rancho. “É uma coisa de paz e amor, certo? Errado! ”Duane Hartman disse ao jornal de Vancouver Columbian. “Todo lugar que você olha, tem alguém checando você”. Outro sem-teto de Nova York chamado Steve Maranwille disse ao mesmo jornal: “Eu odiei. Era como um campo terrorista. ”John Irwin disse ao Richmond Times-Dispatch: “Há sexo desenfreado e eles estão tentando torcer a mente das pessoas nessas sessões de lavagem cerebral durante todo o dia. ”Irwin relatou que foi chutado e espancado em sua tenda. depois de se recusar a se registrar para votar. Repórter Roddy Ray escreveu no Detroit Free Press, “Periodicamente, durante o jantar, uma voz veio pelo alto-falante: “Atenção, amigos. Se você é um cidadão americano e tem mais de dezoito anos, você tem o direito de se registrar para votar”. Alguns dos moradores de rua afirmaram que alimentos, roupas e roupas de cama lhes eram negados caso se recusassem a se registrar.

“É um ambiente construído que invoca a maioria dos sentidos”, explicou Warren Barnes, de Berkeley, Califórnia, ao Seattle Times. “A cor predomina. A imagem domina – você vê a foto de Bhagwan o tempo todo. As palavras predominam – Rajneesh, Rajneesh, Rajneesh. ”Barnes disse que decisões pessoais como onde trabalhar, onde comer e onde morar foram levadas para Rajneeshpuram. “É um processo contínuo em que você pode ser um bebê novamente”, disse ele. “E essas coisas subliminares enfraquecem sua vontade de resistir”.

“Eles dizem paz lá, mas há armas em todos os lugares”, disse Donnie Harman, um morador de rua de Tyler, Texas, ao Seattle Times. “Dizem que não mentem, mas mentiram até eu sair”. O repórter Jay Maeder, do Miami Herald, descreveu Rajneeshpuram como “um reino de alma negra contra nós, cheio de tropas de assalto espirituais radiantes Os padres diários diariamente dizem aos acólitos que o mundo lá fora é uma floresta selvagem cheia de predadores que querem destruí-los. ”Maranville descreveu à The Dalles Weekly Reminder uma reunião na qual os sem-teto, especialmente os veteranos do Vietnã, foram solicitados a “defender comunidade”. “Eles disseram que armariam pessoas se tivessem que fazer isso”, afirmou Maranville.

“Essas pessoas são dedicadas e perigosas”, disse Michael Sprouse, de Jacksonville, Flórida, ao Weekly Reminder. “Eles são fanáticos dedicados e estão armados … empolgados até o ponto de atirar em cidadãos americanos ou militares americanos, se o Bhagwan os pedir. Eu sei que as pessoas do Oregon estão preocupadas. Mas eu não acho que eles estejam levando isso tão a sério quanto deveriam. ”No final da história, contada em Wild, Wild Country, o ex-procurador-assistente Robert Weaver – que durante todo o filme parece inclinado a convencer os telespectadores de que as autoridades estavam no topo do problema de Rajneesh desde o início, quando na verdade nem sequer levantaram um dedo para amenizar a situação na região central de Oregon ou ajudaram os residentes locais em dificuldades – descreve a invasão ao estilo militar de Rancho Rajneesh, com várias centenas de guardas nacionais e uma equipe do FBI, ele trabalhava. Se esta operação tivesse sido realmente realizada, poderia ter havido um banho de sangue em Rajneeshpuram que teria feito o posterior fiasco do FBI em Waco parecer a missão de misericórdia que supostamente era. Felizmente para Weaver e todos os outros envolvidos, Bhagwan evitou essa possibilidade com sua tentativa de fuga da América em um dos seus Lear Jets, que quando seu jato parou em Charlotte, na Carolina do Norte, para reabastecer ele foi preso e levado de volta a Portland para julgamento.

Osho celebrando no Rajneeshpuram

Matthew Naythons/Gamma-Rapho/Getty

Praticamente tudo o que aconteceu na história dos Rajneeshees no Oregon

Praticamente tudo o que aconteceu na história dos Rajneeshees no Oregon (incluindo a aquisição do Antelope, que era sua cidade reserva) dizia respeito à questão do uso da terra e à questão de saber se sua cidade sobreviveria aos seus desafios legais. O envenenamento de cerca de mil clientes de restaurante no brunch de domingo em The Dalles foi uma questão de fundo para determinar o quão eficaz seria se usado para manter os eleitores das pesquisas. No final, esse enredo diabólico também não se concretizou. Mas fornece um ponto conveniente para retornar ao assunto do mal e medir o grau exato de perigo representado por esse culto.

Por acaso, eu estava em Washington, D.C. não muito tempo depois dos envenenamentos em The Dalles, e fui ao escritório do congressista Jim Weaver no final da tarde para dizer olá. Ele me chamou em seu escritório pessoal, misturou alguns martinis de gim frios, sentou-se e começou a explicar por que a única fonte possível do envenenamento por salmonela em The Dalles era Rajneeshpuram. Jim veio de uma formação agrícola em Iowa (seu avô, James O. Weaver, foi o candidato do Partido Populista para presidente em 1892), e ele tinha um conhecimento detalhado de salmonela (que é encontrada em ovos e aves crus). Ele insistiu que não havia absolutamente nenhuma outra explicação para a presença de salmonelas nas barras de salada de uma dúzia de restaurantes diferentes na mesma manhã. E, claro, ele acabou por estar certo. Os Centros de Controle de Doenças culparam os manipuladores de alimentos nos restaurantes.

Jim foi ao plenário do Congresso dos EUA e fez um discurso chamado “A cidade que foi envenenada”, tendo como objetivo final (depois de escorregar a base científica de sua interpretação) no Rajneeshees, embora não mencionando-os pelo nome. Para este ato de serviço público, ele foi ridicularizado pela página editorial do Oregonian, que apoiou os Rajneeshees e seu líder até o amargo fim. Jim e eu havíamos sido sujeitos a fortes críticas dos liberais de Portland, que viam Rajneesh como vítima do preconceito racial e do fanatismo religioso dos caipiras do interior do Oregon Central.

Como éramos dois dos principais liberais do estado, a crítica de nós era especialmente pessoal. Na Convenção Democrata em São Francisco, em 1984, o presidente da delegação do Oregon saiu da sala quando me ouviu falando sobre Rajneesh (ele deveria ter escutado com mais cuidado: eu estava coletando detalhes de um homem que conheci que morava em São Francisco e alegou que ele tinha participado de uma orgia de despedida de solteiro com acompanhantes de Rajneesh). Quando a ACLU saiu em apoio a Bhagwan Shree Rajneesh por motivos da Primeira Emenda, eu me ofereci para dirigir-me a sua diretoria e delinear para eles o que eu achava que estava acontecendo na região central de Oregon. Eles rejeitaram minha oferta – eles simplesmente não queriam ouvir outro outro lado da história. Os conservadores freqüentemente criticam os liberais por se recusarem a reconhecer o mal quando se apresentam claramente, e não estão completamente errados nessa avaliação.

Certa vez ouvi que a chefe da Corporação Médica de Rajneesh, Ma Anand Puja, estava vindo a Portland para dar uma palestra sobre o programa médico da comunidade e fui ouvi-la. Ela projetou, por falta de uma maneira melhor de colocá-lo, uma aura muito escura e ameaçadora. Depois que Sheela deixou o rancho e as autoridades ganharam um mandado de busca no Rancho Rajneesh completamente, descobriu-se que a Corporação Médica Rajneesh na verdade abrigava um laboratório de guerra biológica, que Puja supervisionava.

Naturalmente, ela havia fornecido a salmonela que os Rajneeshees haviam colocado nas saladas dos Dalles, mas também encomendara e armazenara muitos outros patógenos: Salmonella typhi, que causa a febre tifoide, muitas vezes fatal; Salmonella paratyhphi, que causa uma doença semelhante e menos grave; Francisella tularensis, que causa uma doença debilitante e às vezes fatal (foi armada por cientistas do Exército dos EUA na década de 1950 e está na lista do Pentágono de agentes que podem ser usados ​​em um ataque de guerra biológica contra a nação); e Shigella dysenteriae, uma quantidade muito pequena que pode causar disenteria grave, resultando em morte em 10 a 20 por cento dos casos. Alegadamente, Puja inicialmente queria usar salmonella typhi para envenenar os eleitores de Wasco County, mas decidiu contra isso quando lhe foi explicado que isso poderia causar uma epidemia de febre tifoide que poderia ser facilmente atribuída ao rancho.

Dentro do mesmo prédio, agentes da lei também descobriram os seguintes livros e outros materiais escritos: Substâncias Mortais, Manual para Envenenar, O Crime Perfeito e Como Cometê-lo, bem como numerosos artigos sobre assassinatos, explosivos e terrorismo. Havia também um artigo intitulado “investigação de veneno” com seções sobre sintomas destacados, e uma sacola plástica transparente com artigos sobre doenças infecciosas, produtos químicos e guerra química e biológica.

Mas isso não é tudo. Também foi descoberto um projeto de pesquisa altamente secreto

Mas isso não é tudo. Também foi descoberto um projeto de pesquisa altamente secreto chamado Moses Five, cujo objetivo era cultivar um vírus vivo da AIDS. Rajneesh havia previsto que dois terços da população mundial morreria de AIDS, e a primeira pergunta era: se Puja poderia ter produzido tal vírus, talvez Rajneesh pudesse tê-lo usado para fazer sua previsão se tornar realidade? Em seu livro Aum Shinrikyo Destruindo o Mundo para Salvá-lo, Robert Jay Lifton introduziu o conceito de “profeta de ação” para descrever um líder de seita que “buscava agressivamente o que ele previsse”. “O que fez de Asahara um profeta de ação”, Explicou ele, “era a inseparabilidade da profecia e da ação, do que ele imaginava e do que ele fazia”.

Se Puja tivesse conseguido cultivar um vírus vivo da AIDS, Rajneesh teria ordenado o uso? Se parece que Judith Miller, em seu livro de 2001, Germes: Armas Biológicas e Guerra Secreta da América, chegou mais ou menos à mesma conclusão que eu fiz a respeito de Puja – que ela quase certamente o teria implantado. Mas e quanto a Rajneesh? Ele teria terminado como um profeta de ação se a comuna não tivesse sido desvendada?

Eu tive uma conversa com o congressista Weaver sobre este assunto. Mesmo lugar, mesmo escritório, mesma hora do dia, as mesmas libações. Jim disse em seu discurso sobre os envenenamentos por salmonela que “as pessoas que fariam isso não parariam em nada”:

Moisés cinco – ele meditou – Moisés … Cinco. O que você acha que se refere? Moisés – Cinco – Eu acho que se refere ao Quinto Mandamento, “Não matarás”. Eu acho que esse foi o modo deles de indicar que eles planejaram violar esse commandment, para matar um monte de pessoas com esse vírus, se eles poderiam ter produzido. Não há dúvida em minha mente, dada a sua história e trajetória, que se eles tivessem sido capazes de desenvolver esse vírus, eles o teriam desencadeado no mundo”.

Sheela e Rajneesh Ascensão e Queda

Leia mais sobre A Ascenção e Queda do culto de Rajneesh clicando aqui.

Win McCormack é editor-chefe da The New Republic e autor de The Rajneesh Chronicles: A verdadeira história do culto que desencadeou o primeiro ato de bioterrorismo no solo norte-americano.

Traduzido por Gabriel Siqueira sob permissão do autor. Gabriel Siqueira é editor do Irradiando Luz e criador do Curso Online Gestão de Ecovilas.

Licença Creative Commons. Reprodução permitida para uso não-comercial, desde que mantidos os links, a fonte, as citações e a mesma licença.

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Placa Rajneeshpuram

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COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio #2 https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caos-guia-2-cop24-bolsonaro https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html#comments Fri, 21 Dec 2018 04:36:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18224 Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez […]

O artigo COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio #2 apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais.

Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez um El Niño, e o Brasil passando vergonha internacional. Saiba mais sobre o Acordo de Paris, os resultados da COP 24 na Polônia e o que esperar do governo Bolsonaro, incluindo a condenação do seu Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

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Fagulha do Caos

“A verdade é que estamos em situação difícil de sobrevivência . Acredito que as projeções do IPCC estejam, inclusive aquém da realidade. Embora as reuniões e cúpulas sobre a temática quase sempre terminam em nada é bem preocupante para um país como o Brasil se negar a sediar um desses eventos. Porém não esperava algo diferente do atual governo golpista e do próximo.

Pode parecer até meio negativo, mas a aceitação que a situação é difícil se torna necessário. A negação da situação como se tem alastrado por pessoas que dizem estarem debatendo a questão do clima, querendo ignorar todos os estudos já feitos, é cruel e nojenta.

Como sempre gosto de dizer: pachamama sobreviverá, talvez sem nós. Nós sobreviviremos? Como?
Espécies são extintas, isso já ocorreu muitas vezes.
Temos que passar uma mensagem de que nossa sobrevivência está em risco.
Talvez assim passemos a entender que essa sobrevivência só será possível com o entendimento que nós não escaparemos sós. A vida depende de mais vida, de mais diversidade.”

@DSavio1968

Acordo de Paris

O Acordo de Paris é um conjunto de metas estabelecidas individualmente pelos próprios países participantes. Cada nação signatária anuncia o que está disposta a fazer para diminuir as emissões de gases poluentes. O objetivo é que as metas, somadas, reduzam a velocidade do aquecimento do planeta. Em 2020, as propostas devem sair do papel, de acordo com os compromissos firmados pelas partes.

O compromisso brasileiro no Acordo de Paris é de uma redução de 43% de suas emissões totais de GEE até 2030, em relação aos valores de 2005. zerarmos o desmatamento ilegal, implementar no setor agropecuário Tecnologias de Baixo Carbono, e realizar a recomposição florestal de pelo menos 12 milhões de hectares. Mas o desmatamento no Brasil aumentou 14% entre 2017 e 2018, em parte devido à falta de fiscalização que serve de incentivo velado.

“Em Marabá, que está na entrada da Amazônia, a diferença é gritante, por causa do microclima tbm. Antes era bem mais nublado/chuvoso o ano todo, hoje em dia é só quente mesmo xD
A triste realidade de estar no centro da devastação da floresta amazônica :(”

@ApenanPod


COP24

“A convenção do clima nasceu no Brasil (na Rio 92). Fomos o único país em desenvolvimento a estabelecer uma meta de redução de emissões de gases estufa. Agora, somos uma interrogação.”

Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima

“O Brasil é maior do que Bolsonaro e o Governo dele. A gente sempre teve um papel de destaque nessas negociações internacionais e são poucos os pontos diplomáticos onde o Brasil tem destaque. Isso porque, claro, temos a Amazônia, mas temos também uma matriz energética mais limpa que outros países. Além disso, já sediamos outras duas conferências, a Eco 92 e a Rio +20. Fazer a Conferência no Brasil seria uma demonstração do compromisso do país com o meio ambiente e ajudaria na hora das negociações internacionais. Além disso, uma parte grande da nossa economia é baseada na agricultura, que depende basicamente de equilíbrio climático. Países com essas características têm apelo maior nas negociações nessas conferências. Em Copenhague [cidade que sediou a conferência em 2009], o Brasil foi o primeiro país a apresentar metas concretas de redução de gases [de efeito estufa]. Enfim, temos um corpo diplomático excelente nessas negociações climáticas.”

Marcio Astrini, coordenador do Greenpeace

O que esperar do governo Bolsonaro?

“Abrimos mão de sediar a Conferência Climática Mundial da ONU pois custaria mais de R$500 milhões ao Brasil e seria realizada em breve, o que poderia constranger o futuro governo a adotar posições que requerem um tempo maior de análise e estudo.”

Jair Bolsonaro, via Twitter.


“O Ministério do Meio Ambiente não deve servir de meio de locupletamento de ONGs, atender a interesses internacionais inconfessáveis, virar repasto de militantes ambientalistas, submeter-se ao pensamento torto do promotor de justiça da esquina, virar a estufa do aquecimento dos debates acadêmicos sobre o tema do clima,  ou servir de palco para a vaidade midiática de terceiros.

Nesse embate de interesses pouco afetos ao interesse do Brasil, perdeu-se o essencial: afirmar a soberania nacional no controle ambiental do território brasileiro.”

Antonio Fernando Pinheiro Pedro, advogado que participou da equipe de transição de Bolsonaro.

“Dentre todos os nomes cotados para o cargo, Ricardo Salles foi certamente o que contou com o maior número de apoios, como o da Sociedade Rural Brasileira (SRB), a União da Agroindústria Canavieira (Unica), FIESP, construção civil e comércio. Curiosamente, setores da economia que mais se queixam da atuação firme dos órgãos ambientais nos processos de licenciamento e fiscalização. Não me lembro de outro ministro do Meio Ambiente que tenha contado com um lobby tão poderoso para alcançar o cargo.”

André Trigueiro

“A ideia é criar uma sinergia como nunca houve entre os ministérios no que diz respeito às questões ambientais, reduzindo os conflitos”.

Evaristo Miranda, que coordena o grupo técnico sobre Meio Ambiente no governo de transição de Bolsonaro.

Miranda diz que o diagnóstico feito pelo grupo mostra um grande desperdício de recursos no Ministério do Meio Ambiente.  Uma boa parte do dinheiro é dirigido para as atividades meio, como viagens e repasses para as ONGs (organizações não-governamentais), em vez de atividades fim. O grupo buscou detalhar os conflitos entre os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, na tentativa de eliminar os enfrentamentos entre as duas áreas.

Guia de Sobrevivência

“Eleger Bolsonaro foi a pior ação para o Brasil e para o planeta. Mas está feito. A pergunta agora é: o que faremos para resistir ao que está por vir e proteger a floresta e com ela a nossa vida? A eleição de 2018 revelou algo duro, mas importante: os candidatos estavam aquém da população. Primeiro, Lula e o PT mostraram-se incapazes de articular uma candidatura de centro-esquerda que pudesse vencer o projeto autoritário. Depois, Ciro Gomes e Marina Silva provaram-se incapazes de subir no palanque do segundo turno para defender a democracia.

Mas as pessoas se moveram. Apesar da brutalidade de, mesmo assim, ter sido eleito um defensor da ditadura e da tortura, esta foi uma das campanhas mais bonitas da história recente. Poucas cenas são tão memoráveis quanto a de pessoas anônimas, sozinhas, que na tentativa de virar o voto para o projeto democrático, levantaram um cartaz no centro das cidades dizendo: “vamos conversar?”.

É dessa força que precisamos agora para, unidos com indígenas, quilombolas e ribeirinhos, lutarmos pela Amazônia e pela vida de todos. Mesmo que os eleitores de Bolsonaro não sejam capazes de perceber, resistir ao projeto destruidor da floresta já anunciado pelo presidente de extrema direita é também lutar pela vida deles e de seus filhos.”

Eliana Brum

ComparTrilhar

Documentário O Amanhã é Hoje, o drama dos brasileiros impactados pelas mudanças climáticas. Produção: Engajamundo e Greenpeace. Assista: https://www.oamanhaehoje.com.br/

Livro Nossa vida como Gaia, de Joanna Macy e Molly Brown (esgotado, infelizmente)

Música: Babilônia Vai Queimar, de Angatu

CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático

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CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel ‘Dread’ Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio.

O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência.

Estalo Podcasts Guilherme Affonso

Podcast sobre mudanças climáticas, pra evitar o nosso suicídio coletivo. Produção: Guilherme Affonso, Estalo Podcasts

A Estalo é uma produtora de podcasts focada em storytelling: isso significa que o ponto de partida de todas as nossas produções e parcerias é contar uma excelente história. 

Atualmente, a nossa história favorita é imaginar todas as possibilidades que podem ser exploradas em áudio!

Faça você mesmo checagem de fatos

COP 24 e o Acordo de Paris

Redução de emissões de gases-estufa: uma tarefa urgente: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/opinion/1544717783_345025.html

Brasil chega tímido à Convenção do Clima da ONU, dizem especialistas: https://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-chega-timido-convencao-do-clima-da-onu-dizem-especialistas-23273500

Nossas expectativas para a COP24: http://www.observatoriodoclima.eco.br/nossas-expectativas-para-cop24/

Conferência do Clima começa com senso de urgência e tensões políticas: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/12/conferencia-do-clima-comeca-com-senso-de-urgencia-e-tensoes-politicas.shtml

‘Saída do Acordo de Paris seria uma desmoralização para o Brasil’: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/231026/saida-do-acordo-de-paris-seria-uma-desmoralizacao-.htm

Stop biodiversity loss or we could face our own extinction, warns UN: https://www.theguardian.com/environment/2018/nov/03/stop-biodiversity-loss-or-we-could-face-our-own-extinction-warns-un

COP24: o que está em jogo e o que você precisa saber: https://news.un.org/pt/events/cop24

‘We are last generation that can stop climate change’ – UN summit: https://www.theguardian.com/environment/2018/dec/03/we-are-last-generation-that-can-stop-climate-change-un-summit

Setor produtivo apoia posicionamento brasileiro na COP 24: http://www.mma.gov.br/informma/item/15337-setor-produtivo-apoia-posicionamento-brasileiro-na-cop-24.html

Deadlock continues as COP24 climate talks enter extra time: http://www.sify.com/finance/deadlock-continues-as-cop24-climate-talks-enter-extra-time-news-editors-picks-smptuobebdaga.html

COP24: U.N. climate talks deadlocked over carbon credit issue: https://www.thehindu.com/sci-tech/energy-and-environment/cop24-un-climate-talks-deadlocked-over-carbon-credit-issue/article25754791.ece

New Era of Global Climate Action To Begin Under Paris Climate Change Agreement: https://unfccc.int/news/new-era-of-global-climate-action-to-begin-under-paris-climate-change-agreement-0

Katowice: COP24 Climate change deal to bring pact to life: https://www.bbc.com/news/science-environment-46582025

COP 24 elabora regras para Acordo de Paris sob críticas de falta de ambição e impasse sobre recursos: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/12/16/cop-24-elabora-regras-para-acordo-de-paris-sob-criticas-de-falta-de-ambicao-e-impasse-sobre-recursos.ghtml

Regulamentação do mercado de carbono será decidida somente na COP 25: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-12/regulamentacao-do-mercado-de-carbono-sera-decidida-somente-na-cop-25

ONGs ironizam Bolsonaro na cúpula do clima e Brasil ganha ‘Fóssil do Dia’: https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,ongs-ironizam-bolsonaro-na-cupula-do-clima-e-brasil-ganha-fossil-do-dia,70002634877

Governo Bolsonaro e Meio Ambiente

Bolsonaro foi um dos deputados presentes na sessão da câmara que aprovou por unanimidade a adesão voluntária do Brasil ao Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, em 12 de Julho de 2016: http://www.camara.leg.br/internet/ordemdodia/ordemDetalheReuniaoPle.asp?codReuniao=44630

Agromitômetro: verdades e mentiras sobre a “indústria da multa ambiental”: http://www.observatoriodoclima.eco.br/agromitometro-verdades-e-mentiras-sobre-industria-da-multa-ambiental-2/

Demarcar terras indígenas é proteger o Brasil: https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-demarcar-terras-indigenas-proteger-brasil-23283269

Bolsonaro quer entregar a Amazônia.Transformar as terras protegidas da floresta em mercadoria é a principal missão do presidente eleito: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/07/politica/1541597534_734796.html

“Meio ambiente será questão de Estado, e não de governo”, diz Evaristo de Miranda, da Embrapa: https://revistagloborural.globo.com/Colunas/bruno-blecher/noticia/2018/11/meio-ambiente-sera-questao-de-estado-e-nao-de-governo-diz-evaristo-de-miranda-da-embrapa.html

Evaristo de Miranda recusa Ambiente para ser presidente da Embrapa: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/225672-evaristo-de-miranda-recusa-ambiente-para-ser-presidente-da-embrapa-diz-a-folha.html

Secretário de Alckmin é investigado sob suspeita de esconder documentos: https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/02/1859847-secretario-de-alckmin-e-investigado-sob-suspeita-de-esconder-documentos.shtml

Cotado para Meio Ambiente, Ricardo Salles tem denúncia por improbidade: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2018/12/cotado-para-meio-ambiente-ricardo-salles-e-denunciado-por-improbidade.html

Ex-secretário de Alckmin será ministro do Meio Ambiente: https://www.dw.com/pt-br/ex-secret%C3%A1rio-de-alckmin-ser%C3%A1-ministro-do-meio-ambiente/a-46658555

Grupo de Trabalho sobre Meio Ambiente da equipe de transição de Bolsonaro trabalha ao lado da Ministra da Agricultura em local escondido, para evitar a mídia e os ativistas ambientais: https://www.theeagleview.com.br/2018/12/missao-cumprida.html

O novo Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles chega amadurecido, com equipe e plano traçado para dirigir o Ministério do Meio Ambiente:

https://www.theeagleview.com.br/2018/12/o-novo-ministro-do-meio-ambiente.html

Indicado para Meio Ambiente foi denunciado pelo MP por improbidade administrativa: https://oglobo.globo.com/brasil/indicado-para-meio-ambiente-foi-denunciado-pelo-mp-por-improbidade-administrativa-23292920

‘Agora é a hora de agir. Vamos mostrar que você não aguenta mais essa cambada de maconheiro baba-ovo de bandido. Já deu o que tinha que dar. #tolerânciazero’: https://g1.globo.com/natureza/blog/andre-trigueiro/post/2018/12/09/agora-e-a-hora-de-agir-vamos-mostrar-que-voce-nao-aguenta-mais-essa-cambada-de-maconheiro-baba-ovo-de-bandido-ja-deu-o-que-tinha-que-dar-toleranciazero.ghtml

Futuro ministro do Meio Ambiente diz que não tem dados para avaliar o desmatamento: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2018/12/futuro-ministro-do-meio-ambiente-diz-que-nao-tem-dados-para-avaliar-o-desmatamento.html

Discussão sobre aquecimento global é secundária, diz futuro ministro do Meio Ambiente: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/12/discussao-sobre-aquecimento-global-e-secundaria-diz-futuro-ministro-do-meio-ambiente.shtml

Bolsonaro não escolheu Salles por motivos técnicos, mas por afinidade ideológica, diz André Trigueiro: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/232259/bolsonaro-nao-escolheu-salles-por-motivos-tecnicos.htm

Brasil retira candidatura para sediar a COP-25 em 2019: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2018/11/brasil-retira-candidatura-para-sediar-cop-25-em-2019.html

Astrini, do Greenpeace: “Bolsonaro promete um muro de vergonha para o meio ambiente”: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/29/politica/1543522859_242273.html

As consequências da decisão do Brasil de não sediar a Conferência do Clima: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/230097/brasil-nao-vai-mais-sediar-conferencia-do-clima.htm

Após desistência do Brasil, Chile sediará Conferência do Clima da ONU: https://ambiencia.blogfolha.uol.com.br/2018/12/14/apos-desistencia-do-brasil-chile-sediara-conferencia-do-clima-da-onu/

Pressão do agronegócio se junta a preconceito em novo antiambientalismo: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/12/pressao-do-agronegocio-se-junta-a-preconceito-em-novo-antiambientalismo.shtml

Futuro ministro, Ricardo Salles é condenado em ação de improbidade: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/12/19/futuro-ministro-ricardo-salles-e-condenado-em-acao-de-improbidade.htm

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https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html/feed 1 Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 - COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez um El Niño, e o Brasil passando vergonha internacional. Saiba mais sobre o Acordo de Paris, os resultados da COP 24 na Polônia e o que esperar do governo Bolsonaro, incluindo a condenação do seu Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Irradiando Luz 36:32 18224
Perdemos a Copa do Mundo da Sobrevivência Humana | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio Piloto #1 https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana.html#comments Tue, 11 Dec 2018 13:19:06 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18189 a de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel Dread Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

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Caos Guia 001 Copa do Mundo da Sobrevivencia

Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que criei para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio.

O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência.

O episódio piloto do Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático já está disponível.  O tema desse piloto é a desistência do Brasil de sediar a COP 25. Escute agora: Perdemos a Copa do Mundo da Sobrevivência Humana! CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI – Episódio Piloto #1

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PAZ! Zona Autônoma Permanente, de Hakim Bey https://irradiandoluz.com.br/2018/11/paz-zona-autonoma-permanente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paz-zona-autonoma-permanente https://irradiandoluz.com.br/2018/11/paz-zona-autonoma-permanente.html#respond Fri, 30 Nov 2018 10:07:13 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18148 Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos. Hakim Bey fala muito sobre […]

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Zona Autonoma Permanente

Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos.

Hakim Bey fala muito sobre o caráter temporários das TAZ. Mas será que as propostas de resiliência das ecovilas e da permacultura não podem resultar em Zonas Autônomas Permanentes? Em um artigo de 1993, Hakim Bey investiga a possibilidade de ZAP – Zonas Autônomas Permanentes.

Rojava

O estado curdo independente de Rojava, no norte da Síria, e o bairro Christiania, na Dinamarca, são exemplos de ZAPs ou PAZ. Ecovilas também. Leia o artigo completo: 

P.A.Z.! Zona Autônoma Permanente, por Hakim Bey

A teoria da Zona Autônoma Temporária (TAZ) busca tratar de situações existentes ou emergentes, mais que do utopismo puro. Por todo o mundo existem pessoas que estão deixando ou “desaparecendo” da Grade[1] da Alienação e buscando formas de restaurar o contato humano. Um exemplo interessante disto – no nível da “cultura popular urbana” – pode ser encontrado na proliferação de redes e conferências vinculadas a passatempos. Recentemente descobri zines destes grupos, Joias da Coroa das Altas Ondas[2] (dedicado ao colecionismo de isoladores elétricos de cristal) e uma revista sobre cucurbitologia (A Abóbora). Enormes quantidades de criatividade são dedicadas a estas obsessões. Os diversos encontros periódicos de companheiros-maníacos vêm a ser verdadeiros festivais cara-a-cara (não-mediados) de excentricidade. Não é só a “contra-cultura” quem busca suas zonas autônomas temporárias, seus acampamentos nômades e noites de liberação do consenso. Grupos auto-organizados e autônomos estão brotando entre todas as “classes” e “subculturas”. Vastas extensões do Império Babilônico estão agora vazias, povoadas somente pelos agentes secretos dos Meios de Massas e uns poucos policiais psicóticos.

zat

A teoria da zona autônoma temporária dá conta disto que ESTÁ ACONTECENDO – não estamos falando sobre o que “deveria” ou será – estamos falando de um movimento já existente. Nosso uso de uma série de meios reflexivos e experienciáveis – poesia utópica e crítica paranóica (etc.) pretende ajudar a clarificar este movimento complexo ainda em grande medida não documentado, dar-lhe algum foco teórico e consciência de si mesmo, e sugerir táticas baseadas em estratégias integralmente coerentes – atuar como parteira ou panegírico, e não como “vanguarda”!

Então tivemos que considerar o fato de que nem todas as zonas autônomas existentes são “temporárias”. Algumas são (ao menos nas intenções) mais ou menos “permanentes”. Certas rachaduras no Monolito Babilônico parecem tão vazias que grupos inteiros podem se mudar para elas e lá se instalarem. Certas teorias, como a “permacultura”, têm sido desenvolvidas para lidar com esta situação aumentando as possibilidades. “Vilas”, “comunas”, “comunidades”, incluindo aí “arcologias” e “biosferas” (ou outros modelos de cidade-utopia) estão sendo experimentadas e implementadas. Mesmo nesse contexto a teoria da TAZ pode oferecer algumas ferramentas de pensamento, esclarecimentos e úteis reflexões.

E se tratarmos de uma poética (um “modo de fazer”) e de uma política (uma “forma de viver juntos”) para a TAZ “permanente” (ou ZAP)? O que existe na relação atual entre a temporalidade e a permanência? E como pode a ZAP periodicamente renovar-se com o aspecto festivo da TAZ?

A Questão da Publicidade

Hakim Bey ou Peter Lamborn WilsonOs recentes eventos nos Estados Unidos e na Europa mostraram que os grupos auto-organizados/autônomos levam o temor ao coração do Estado. O MOVE[3] na Philadelphia, os Koreshitas de Waco,[4] os Dreadheads,[5]as Tribos do Arco-iris,[6] os piratas informáticos,[7] os okupas[8] (etc.) têm se tornado alvos do extermínio em vários níveis de intensidade . E ainda outros grupos autônomos seguem desapercebidos, ou pelo menos não são perseguidos. O que faz a diferença? Um fator pode ser o efeito maligno da publicidade ou mediação. A Mídia experimenta uma sede vampírica pela sombra-paixão do “Terrorismo”, o ritual público de expiação, o bode expiatório e sangue sacrificial da Babilônia. Uma vez que qualquer grupo autônomo permite que este “olhar” particular caia sobre ele, a merda bate no ventilador – a Mídia tentará organizar um mini-Armagedom para satisfazer sua viciosa ansiedade por espetáculo e morte.

Na atualidade, a ZAP dá um ótimo alvo, fácil para essa bomba inteligente midiática. Assediado dentro de seu “composto”, o grupo auto-organizado só pode sucumbir a algum tipo de martírio barato predeterminado. Seria presumível que este papel atraia somente aos masoquistas neuróticos??? Em todo caso, a maioria dos grupos desejam viver seu período natural ou suas trajetórias em paz e calma. Uma boa tática aqui pode ser evitar a publicidade da Mídia de Massas como se fosse uma praga. Um pouco de paranóia natural pode ser útil, contanto que não se converta em um fim em si mesma. A gente deve ser astuto para evitar ser apanhado. Um toque de camuflagem, uma aptidão para a invisibilidade, um sentido de tato como tática… poderiam ser tão úteis para uma ZAP como o são para uma TAZ. Humildes sugestões: use somente “mídias íntimas” (zines, rodas de telefones, BBSs[9], rádios livres e mini-FM, TV a cabo de acesso público, etc.); evite atitudes confrontacionistas de macho fanfarão – você não precisa de cinco segundos no telejornal diário (“Polícia derruba Seita”) para dar sentido a sua existência. Nosso slogan poderia ser: “Busque a vida, não um estilo de vida”.

Acesso

As pessoas provavelmente deveriam escolher as pessoas com quem querem viver. As comunas de “participação aberta” acabam invariavelmente atoladas com aproveitadores[10] e patéticos abobados sedentos por sexo. As ZAPs devem eleger mutuamente seus próprios membros – isto não tem nada que ver com “elitismo”. A ZAP pode exercer uma função temporalmente aberta – como abrigar festivais ou compartilhar comida gratuita –, mas não precisa estar permanentemente aberta a qualquer autoproclamado simpatizante que apareça.

A Emergência de uma Economia Alternativa Genuína

Hakim Bey - Peter Lamborn WilsonUma vez mais, isto já está acontecendo, mas ainda precisa de uma imensa quantidade de trabalho antes de entrar em foco. As sub-economias do “lavoro nero”[11], as transações livres de taxas, o truque, etc., tendem a ser severamente limitadas e localizadas. As BBSs e outros sistemas de redes podem ser usados para colocar em relação estas economias regionais/marginais (”empresas caseiras”) em uma economia alternativa viável de certa magnitude. “P.M.”[12] delineou já há algum tempo alguma coisa semelhante a isto em “bolo’bolo”[13] – de fato já existe um número de possíveis sistemas, ao menos em teoria. O problema é: como construir uma verdadeira economia alternativa, isto é, uma economia completa sem atrair o Imposto de Renda e outros cães de caça capitalistas? Como posso trocar minhas habilidades como, digamos, escavador de poços ou destilador de álcool, pelos alimentos, livros, abrigo e plantas psicoativas que desejo – sem pagar impostos, bem como sem utilizar nenhum dinheiro forjado pelo Estado? Como posso viver uma vida confortável (inclusive luxuosa) livre de toda interação e transação com o Mundo da Mercadoria? Se tomássemos todas as energias que os esquerdistas colocam em suas manifestações inúteis e toda a energia que os ultra-liberais[14] despendem em seus fúteis joguinhos de terceiro partido, e se nós redirecionássemos toda esta potência para a construção de uma verdadeira economia subterrânea, já teríamos alcançado “a Revolução” há muito tempo atrás.

O “Mundo” Chegou ao Seu Fim em 1972

Hakim Bey nascido Peter Lamborn WilsonA efígie frívola do Estado absoluto finalmente veio abaixo em “1989”. A última ideologia, o Capitalismo, não é mais que uma doença de pele do Neolítico muito tardio. É uma máquina-de-desejos que segue funcionando vazia. Tenho a esperança de vê-lo desaparecer ainda durante a minha vida, como uma das paisagens mentais de Dali[15]. E quero ter algum lugar para onde “ir” quando a merda toda vier abaixo. É claro que a morte do capitalismo não implica necessariamente na destruição ao estilo Godzilla de toda cultura humana; este cenário é meramente uma imagem de terror propagandeada pelo próprio capitalismo. É claro que o cadáver sonolento terá contrações e espasmos violentos antes que o rigor mortis se estabeleça – e Nova Iorque ou Los Angeles podem não ser os locais mais inteligentes para se esperar pelo fim da tempestade. (E a tempestade pode já ter se iniciado). [Por outro lado Nova Iorque e Los Angeles podem não ser os piores lugares para se criar o Mundo Novo; alguém poderia imaginar bairros inteiros ocupados, gangues transformadas em Milícias Populares, etc.] Agora, o modo de vida cigano-realidade virtual pode ser uma forma de lidar com o atual processo de fundir-se do Capitalismo Muito Tardio – mas no que me consta, preferiria um belo monastério anarquista em algum lugar – um local típico para que os “eruditos” possam suportar a “Idade das Trevas”[16]. Quanto mais nos organizarmos AGORA neste sentido, menos problemas teremos para enfrentarmos no futuro. Não estou falando de “sobreviver” – não estou interessado na mera sobrevivência. Quero florescer. VOLTEMOS A UTOPIA.

Festivais

A ZAP desempenha uma função vital, como um nodo na rede de TAZs, um ponto de encontro para um círculo amplo de amizades e alianças que podem realmente não viver realmente o tempo todo na “fazenda” ou na “aldeia”. As antigas aldeias celebravam feiras que traziam riqueza para a comunidade, proporcionavam mercados para os viajantes e criavam um tempo/espaço festivo para todos os seus participantes. Hoje em dia o festival está emergindo como uma das formas mais importantes para a própria TAZ, mas ele também pode proporcionar renovação e avivamento para a ZAP. Recordo ter lido em algum site que na Idade Média havia cento e onze dias festivos ao ano; deveríamos tomar isto como nosso “mínimo utópico”[17] e nos esforçarmos para conseguir algo ainda maior.

Christiania

A Terra Vivente

Acredito que há uma abundância de boas razões egoístas para desejar o “orgânico” (é mais sexy), o “natural” (que é mais gostoso), o “verde” (é mais belo) e o Selvagem[18] (é mais excitante). A Communitas[19] (como denominada por Paul Goodman[20]) e a convivialidade (como chamada por Ivan Illich[21]) são mais prazerosas que seus opostos. A terra vivente não tem porque excluir a cidade orgânica – a pequena mas intensa conglomeração de humanidade dedicada às artes e aos prazeres ligeiramente decadentes de uma civilização expurgada de todo seu gigantismo e solidão forçada – no entanto mesmo aqueles de nós que gostamos das cidades podemos ver motivos imediatos e hedonistas para lutar pelo “meio ambiente”. Somos biófilos militantes. Ecologia profunda, ecologia social, permacultura, tecnologia apropriada… não somos exigentes demais com as ideologias. Que brotem mil flores.

Tipologia da ZAP

Uma “religião esquisita” ou um movimento de arte rebelde pode se tornar um tipo de ZAP não-local, algo como uma rede de hobbies muito intensa e abrangente. A Sociedade Secreta (como a Tong chinesa) também proporciona um modelo para uma ZAP sem limites geográficos. Mas o “cenário do tipo ideal” implica num espaço livre que se estende em um tempo igualmente livre. A essência da ZAP deve ser a intensificação prolongada dos prazeres – e riscos– da TAZ. E a intensificação da ZAP será… a Utopia Agora.

Hakim Bey, Zona Autônoma Permanente de DreamTime, Agosto de 1993.

Visar à liberdade de todos serviu, por muitas vezes, como máscara de interesses particulares e opressores. Do que adianta acreditar que só há liberdade quando todos forem livres? Libertar-se, revolucionar pode partir de um indivíduo, ou de um bando. E é isso que poderíamos colocar como um princípio e possível objetivo da TAZ: liberdade independente e autônoma.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Arte e Guerrilha

Referências

  1.  A ideia de grade aqui evocada por Bey relaciona-se à cartografia, faz referência às linhas e paralelos dos mapas, coordenadas polares e geodésicas, latitude e longitude. Todos os espaços e alterações mapeados, estão sob o julgo do poder (N. do T.).
  2.  No original Crown Jewels Of The High Wire(N. do T.).
  3.  MOVE é uma organização formada na Philadelphia, Pennsylvania em 1972 por John Africa (1931 – 1985) e Donald Glassey (1946). Se organiza na forma de uma rede descentralizada de negros (afro-americanos) cujos membros em sua grande maioria adotaram o sobrenome África, defendendo um estilo de vida de “retorno a natureza” sendo em muitos sentidos contrários à tecnologia. Em 1985 o grupo foi alvo de uma operação de ataque do Departamento de Polícia da Filadélfia. Nesta operação foram mortos 7 de seus membros incluindo seu fundador John Africa. Mumia Abu-Jamal é um dos apoiadores mais ativos do MOVE escrevendo em 1998 de dentro da prisão onde se encontra uma longa carta intitulada ‘Longa Vida a John Africa’! (N. do T.)
  4.  Nome dado aos seguidores da seita de David Koresh (1959 – 1993), uma facção davidiana. Em 1993 a ATF e o FBI realizaram um cerco ao centro espiritual koreshita, estes por sua vez responderam ao cerco atirando com suas armas, ao final desta operação estavam mortos 82 membros da seita incluindo o próprio David Koresh. Na época do cerco, Koresh encorajava seus seguidores a pensar neles próprios como “estudiosos dos Sete Selos” mas do que “Davidianos”. Outras facções de Davidianos nunca aceitaram sua liderança.
  5.  “Dreadheads” foi um dos termos utilizados pela mídia norteamericana para designar os homens e mulheres que se insurgiram contra a polícia e os símbolos do Capital durante as manifestações contra a OMC em Seattle em 1999, já que a maioria destes possuíam cortes de cabelo afro chamados dreads. Especula-se que muitos deles eram adeptos do anarco-primitivismo influenciados principalmente pelas ideias de John Zerzan (N. do T.).
  6.  “Rainbow Tribes” é o nome de uma ampla rede anarco-xamânica que tem entre seus adeptos muitos defensores da ecologia profunda. Cada “tribo” no entanto, possui suas particularidades (N. do T.).
  7.  Bey refere-se à pirataria politizada de centenas de grupos e indivíduos localizados principalmente nos países da Europa Oriental. Estes piratas têm como principal ação política o crackeamento e a livre disponibilização de uma infinidade de softwares, livros, filmes e álbuns musicais. No Brasil a pirataria politizada ganhou alguma notoriedade nas ações do Coletivo Sabotagem, um grupo de anarquistas que vem já há algum tempo, contrariando as leis de direitos autorais, disponibilizando livros digitalizados através de seu site na Internet (N. do T.).
  8.  Okupas (“Squats”em inglês) é uma prática comum na Europa e Estados Unidos que consiste na ocupação e reforma de construções abandonadas por grupos libertários, transformando-as em locais para moradia, centros culturais e pontos de referência e descanso para viajantes anarquistas, além de abrigarem festivais de música e espaços de exposição. Okupa é também a denominação de pertencimento dos habitantes deste tipo de ocupação (N. do T.).
  9.  BBS (acrônimo inglês de bulletin board system) é um sistema informático, um software, que permite a ligação (conexão) via telefone a um sistema através do seu computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a internet. Essas redes se tornaram populares nas décadas de 70 e 80 e podem ser consideradas o início da internet. (N. do T.)
  10.  O termo utilizado aqui originalmente é “freeloader”, que significa alguém que, se aproveitando de uma relação igualitária comunal, consome excessivamente mais do que o justo compartilhamento dos recursos (N. do T.).
  11.  Do italiano, significa “trabalho negro” e é empregado aqui para definir as muitas formas de trabalho sujo, pesado e mal remunerado que na Europa são geralmente efetuadas por imigrantes ilegais (N. do T.).
  12.  P.M. é o pseudônimo utilizado por um autor libertário anônimo nascido na Suíça (N. do T.).
  13.  Bolo’bolo é o famoso livro anti-capitalista e autonomista escrito por p.m. e publicado em 1983 em Zürich, pela editora Paranoid City (N. do T.).
  14.  No original, “libertarian”. Nos EUA o termo significa ultra-liberal ou (polemicamente) anarco-capitalista. Em termos semânticos “libertarian” pouco tem a ver com a ideia por trás do termo “libertário” nos países de língua latina. Os ultra-liberais (libertarians) defendem o fim do Estado, ou pelo menos a minimização deste, por o considerarem demasiadamente intervencionista na “liberdade de Mercado”, que para eles é a única forma de liberdade realmente verdadeira. Durante os anos de 1980 o Partido Libertário alcançou certa relevância nos EUA, chegando a ser o terceiro em votos, ainda que muito abaixo dos democratas e dos republicanos (N. do T.).
  15.  Salvador Dalí (1904 – 1989), pintor expoente do surrealismo, nascido na Espanha (N. do T.).
  16.  O termo utilizado originalmente no inglês, ”Dark Ages”, é uma das formas como os expoentes da Idade Moderna chamavam pejorativamente a Idade Média. (N. do T.)
  17.  Os “Mínimos Utópicos” propostos por Charles Fourier consistiam em mais comida e sexo que a quantidade desfrutada pelo aristocrata mediano do século XVIII; Buckminster Buller propôs o termo “mínimo nú” como um conceito similar (N. do A.).
  18.  No original “Wild(er)ness” abrangendo tanto a ideia de “selvagem”, como a ideia de “Natureza Intocada” (N. do T.).
  19.  O título de um dos livros escritos por Paul Goodman e seu irmão Percival Goodman, publicado em 1947 (N. do T.).
  20.  Paul Goodman (1911 – 1972), anarquista sociólogo, poeta e escritor nascido nos Estados Unidos. Goodman é atualmente lembrado como o autor do livro Absurdo Crescente (Growing up Absurd) e por sua militância pacifista durante os anos de 1960 tornando-se uma fonte de inspiração para a contracultura daquela época (N. do T.).
  21.  Ivan Illich (1926 – 2002), filosofo anarquista nascido na Áustria, autor de uma série de críticas muito bem fundamentadas às instituições centrais da cultura ocidental contemporânea tais como a educação, o trabalho e o desenvolvimento econômico. No início de sua vida, Illich foi padre, mas rompeu com a igreja se tornando um de seus maiores críticos (N. do T.).

Tradução: Protopia

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Hakim Bey - Peter Lamborn Wilson

“Assim que a ‘Revolução’ triunfa e o Estado retorna, o sonho e o ideal já estão traídos. Não deixo de ter esperança, nem deixo de ansiar por mudanças – mas desconfio da palavra Revolução.”

Hakim Bey

Hakim Bey (nascido Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos, incluindo os hippies, os piratas do Caribe, o território autônomo de Rojava, o bairro de Christiania, Occupy Wall Street, acampamentos do MTST e as ecovilas e até as manifestações contra o encontro da Organização Mundial do Comércio em Seattle em 1999.

Aproveitando que é copyleft, você pode baixar o pdf de T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, de Hakim Bey, clicando aqui.

Occupy Wall Street

A partir de estudos históricos sobre as utopias piratas, Hakim Bey descreve as TAZ como táticas sócio-políticas de criar espaços temporários que iludem e evitam as estruturas formais de controle. Ele não criou as Zonas Autônomas Temporárias, mas foi o primeiro a nomear o fenômeno.

Vila Pirata

Em T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, Hakim Bey investiga diversos exemplos da história e filosofia que sugerem que a melhor maneira de criar um sistema não-hierárquico de relações sociais é se concentrar no presente e em libertar a própria mente dos mecanismos de controle que foram impostos.

Na criação de uma TAZ – a sigla vem do título original em inglês, Temporary Autonomous Zone –, informação se torna elemento chave que se infiltra nas brechas dos procedimentos formais. Um novo território é criado, com limites tanto no espaço físico quanto no tempo.

Ocupação do MTST em São Paulo

Qualquer tentativa de permanência que vai além destes limites está fadada a deteriorar-se em um sistema estruturado que inevitavelmente asfixia a criatividade individual e coletiva.

NA TAZ, a possibilidade de criatividade é o verdadeiro empoderamento.

Hakim Bey nascido Peter Lamborn WilsonA TAZ é uma espécie de rebelião que não confronta o Estado diretamente, uma operação de guerrilha que libera uma área (de terra, de tempo, de imaginação) e se dissolve para se re-fazer em outro lugar e outro momento, antes que o Estado possa esmagá-la.

Uma vez que o Estado se preocupa primordialmente com a Simulação, e não com a substância, a TAZ pode, em relativa paz e por um bom tempo, “ocupar” clandestinamente essas áreas e realizar seus propósitos festivos.

Talvez algumas pequenas TAZ tenham durado por gerações – como alguns enclaves rurais – porque passaram despercebidas, porque nunca se relacionaram com o Espetáculo, porque nunca emergiram para fora daquela vida real que é invisível para os agentes da Simulação.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Zona Autônoma Temporária é um bando nômade!

Woodstock Barracas

Em oposição à instituição familiar, que segundo Bey foi criada historicamente no período neolítico, como conseqüência da revolução agrícola, é apresentado como inspirador da TAZ o modelo clássico, paleolítico e mais primitivo de grupo da espécie humana: o bando.

O típico bando nômade ou seminômade de caçadores/coletores é formado por cerca de cinqüenta pessoas. Em sociedades tribais mais populosas, a estrutura de bando é mantida por clãs dentro da tribo, ou por confrarias como sociedades secretas ou iniciáticas, sociedades de caça ou de guerra, associações de gênero, as “repúblicas de crianças” e por aí adiante. Se a família nuclear é gerada pela escassez (e resulta em avareza), o bando é gerado pela abundância (e produz prodigalidade).

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Percebe-se aqui a convergência entre o conceito de isonomia de Alberto Guerreiro Ramos e de TAZ de Hakim Bey. Assim, uma Zona Autônoma Temporária permite que os indivíduos se organizem em bandos, isonomias, mesmo quando inseridos na sociedade centrada no mercado, fugindo ao controle da sociedade ou buscando brechas na mesma.

Zona Autônoma Temporária é um festival alternativo!

O Bando no Festival Woodstock: Joe Cocker no palco

Outra inspiração de Hakim Bey (1985) para propor a TAZ é a imagem de um festival, uma celebração que se situa fora do espaço-tempo regular e da normalidade. O conceito aqui é de que a autoridade e as estruturas formais se dissolvem em um convívio e na celebração, como em um festival.

Os antigos conceitos de jubileu e bacanal se originaram a partir da intuição de que certos eventos existem fora do “tempo profano”, a unidade de medida da História e do Estado. Essas ocasiões literalmente ocupavam espaços vazios no calendário – intervalos intercalados. Na Idade Média, quase um terço do ano era reservado para feriados e dias santos.
(…)
[Atualmente] A mídia nos convida a “celebrar os momentos da nossa vida” com a unificação espúria entre mercadoria e espetáculo, o famoso não-evento da representação pura. Em resposta a tamanha obscenidade, nós temos, por um lado, o espectro da recusa (…) e, por outro, a emergência de uma cultura festiva distanciada ou mesmo escondida dos pretensos gerentes do nosso lazer. “Lute pelo direito de festejar” não é, na verdade, uma paródia da luta radical, mas uma nova manifestação dessa luta, apropriada para uma época que oferece a TV e o telefone como maneiras de “alcançar e tocar” outros seres humanos, maneiras de “estar junto!”

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Christiania, festival no bairro hippie

Zona Autônoma Temporária é nomadismo psíquico!

O terceiro elemento que serve de gênese à TAZ é o conceito de nomadismo psíquico. Bey inspira-se em Deleuze e Guattari, na obra Tratado de Nomadologia, para definir o conceito de nomadismo psíquico como uma visão de mundo pós-ideológica e multifacetada, que se move, de maneira desenraizada, da filosofia para o mito tribal, da racionalidade utilitária para a intuição.

Mas essa visão foi alcançada às custas de se viver numa época na qual a velocidade e o “fetichismo da mercadoria” criaram uma unidade tirânica e falsa que tende a ofuscar toda a diversidade cultural e toda a individualidade para que “todo lugar seja igual ao outro”.

Este paradoxo cria “ciganos”, viajantes psíquicos guiados pelo desejo ou pela curiosidade, errantes com laços de lealdade frouxos (na verdade, desleais ao “projeto europeu”, que perdeu todo o seu charme e vitalidade), desligados de qualquer local ou tempo determinado, em busca de diversidade e aventura…

Essa descrição engloba não apenas artistas e intelectuais classe X, como também trabalhadores imigrantes, refugiados, os “sem-teto”, turistas, e todos aqueles que vivem em trailers – assim como pessoas que “viajam” na internet, sem talvez jamais saírem de seus quartos (ou aquelas como Thoreau, que “viajou demais – em Concord”), para finalmente englobar “todo mundo”, todos nós, vivendo em nossos automóveis, em nossas férias, aparelhos de TV, livros, filmes, telefones, trocando de emprego, mudando de “estilo de vida”, de religião, de dieta etc. etc.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Há uma confluência entre o conceito de nômade psíquico de Hakim Bey e conceito de Anomia do paradigma paraeconômico de Guerreiro Ramos (1981). Desta maneira, as Zonas Autônomas Temporárias seriam espaços ou períodos de tempo que permitem que os indivíduos vivam a Anomia dentro da sociedade centrada no mercado, subsistindo à margem do sistema social desprovidos de regras ou raízes.

Ocupação do MTST em São Paulo

Zona Autônoma Temporária e o ciberespaço!

Por fim, o quarto elemento que serve de alicerce para as TAZ é o uso da web que Bey chama de anti-net. A TAZ necessariamente possui uma localização temporária, mas real, no tempo, e uma localização temporária, mas real, no espaço. Mas ela pode ter um local dentro da web, outro tipo de local: não real, mas virtual; não imediato, mas instantâneo.

Em 1985, Hakim Bey já conseguia prever que a web seria usada para articular movimentos autônomos!

A web não fornece apenas um apoio logístico à TAZ, também ajuda a criá-la. Bey afirma que a TAZ “existe” tanto no espaço da informação quanto no “mundo real”. A web pode compactar muito tempo, em forma de dados, num “espaço” infinitesimal.

A TAZ, por ser temporária, não oferece algumas das vantagens de uma liberdade com duração e de uma localização mais ou menos estável. Mas a web oferece uma espécie de substituto para parte disso – ela pode informar a TAZ, desde o seu início, com vastas quantidades de tempo e espaço compactados.

Nesse ponto da evolução da web, e considerando nossas exigências por algo que seja palpável e sensual, devemos considerar a web fundamentalmente como um sistema de suporte, capaz de transmitir informações de uma TAZ a outra, ou defender a TAZ, tornando-a “invisível” ou dando-lhe garras, conforme a situação exigir.

Porém mais do que isso: se a TAZ é um acampamento nômade, então a web ajuda a criar épicos, canções, genealogias e lendas da tribo. Ela fornece as trilhas de assalto e as rotas secretas que compõem o fluxo da economia tribal. Ela até mesmo contém alguns dos caminhos que as tribos seguirão só no futuro, alguns dos sonhos que eles viverão como sinais e presságios.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Hakim Bey ou Peter Lamborn WilsonEm linhas gerais, são estes quatro elementos – o bando, a festividade, o nomadismo psíquico e a web – que influenciam o conceito de Zona Autônoma Temporária. Embora Hakim Bey (1985) tenha escrito uma obra inteira sobre TAZ, não é seu intuito definir e fixar formas, ou padrões de como seria uma destas zonas. Afinal, uma TAZ existe de forma dinâmica e temporária, fugindo portando de padrões e definições.

Visar à liberdade de todos serviu, por muitas vezes, como máscara de interesses particulares e opressores. Do que adianta acreditar que só há liberdade quando todos forem livres? Libertar-se, revolucionar pode partir de um indivíduo, ou de um bando. E é isso que poderíamos colocar como um princípio e possível objetivo da TAZ: liberdade independente e autônoma.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Festival Burning Man

O Festival Burning Man é um exemplo recente de uma Zona Autônoma Temporária. Tribos se juntam no meio do deserto para viver comunidade temporária e festival por uma semana.

Depois de incendiar os principais monumentos criados no encontro, eles limpam tudo e não deixam resíduos.

Festival Burning Man

Outros exemplos de Zonas Autônomas Temporárias são acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Ocuppy Wall Street e seus derivados, e até a batalha de Seattle de 1999, movimento histórico que uniu hippies e anarquistas e impediu que a reunião da Organização Mundial do Comércio acontecesse.

Batalha de Seattle Policia X Pessoas

Zona Autônoma Permanente e ecovilas!

Hakim Bey fala muito sobre o caráter temporários das TAZ. Mas será que as propostas de resiliência das ecovilas e da permacultura não podem resultar em Zonas Autônomas Permanentes? Em um artigo de 1993, Hakim Bey investiga a possibilidade de ZAP – Zonas Autônomas Permanentes.

Leia parte da introdução desse artigo abaixo.

Zona Autonoma Permanente

A teoria da Zona Autônoma Temporária (TAZ) busca tratar de situações existentes ou emergentes, mais que do utopismo puro. Por todo o mundo existem pessoas que estão deixando ou “desaparecendo” da Grade da Alienação e buscando formas de restaurar o contato humano. (…)

Não é só a “contra-cultura” quem busca suas zonas autônomas temporárias, seus acampamentos nômades e noites de liberação do consenso. Grupos auto-organizados e autônomos estão brotando entre todas as “classes” e “subculturas”. Vastas extensões do Império Babilônico estão agora vazias, povoadas somente pelos agentes secretos dos Meios de Massas e uns poucos policiais psicóticos.

zat

A teoria da zona autônoma temporária dá conta disto que ESTÁ ACONTECENDO – não estamos falando sobre o que “deveria” ou será – estamos falando de um movimento já existente. Nosso uso de uma série de meios reflexivos e experienciáveis – poesia utópica e crítica paranóica (etc.) pretende ajudar a clarificar este movimento complexo ainda em grande medida não documentado, dar-lhe algum foco teórico e consciência de si mesmo, e sugerir táticas baseadas em estratégias integralmente coerentes – atuar como parteira ou panegírico, e não como “vanguarda”!

Então tivemos que considerar o fato de que nem todas as zonas autônomas existentes são “temporárias”. Algumas são (ao menos nas intenções) mais ou menos “permanentes”. Certas rachaduras no Monolito Babilônico parecem tão vazias que grupos inteiros podem se mudar para elas e lá se instalarem. Certas teorias, como a “permacultura”, têm sido desenvolvidas para lidar com esta situação aumentando as possibilidades. “Vilas”, “comunas”, “comunidades”, incluindo aí “arcologias” e “biosferas” (ou outros modelos de cidade-utopia) estão sendo experimentadas e implementadas. Mesmo nesse contexto a teoria da TAZ pode oferecer algumas ferramentas de pensamento, esclarecimentos e úteis reflexões.

E se tratarmos de uma poética (um “modo de fazer”) e de uma política (uma “forma de viver juntos”) para a TAZ “permanente” (ou ZAP)? O que existe na relação atual entre a temporalidade e a permanência? E como pode a ZAP periodicamente renovar-se com o aspecto festivo da TAZ?

Hakim Bey, P.A.Z.: Zona Autônoma Permanente, introdução

Continue lendo ZAP.: Zona Autônoma Permanente, de Hakim Bey, clique aqui.

Assista o próprio Hakim Bey falando sobre a Zona Autônoma Temporária, Sufismo, ayahuasca e muito mais:

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Hoje é o Dia de Doar e eu preciso do seu apoio! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/dia-de-doar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-de-doar https://irradiandoluz.com.br/2018/11/dia-de-doar.html#comments Tue, 27 Nov 2018 15:37:30 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18112 Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária! O Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel Dread Siqueira, mestre em administração e facilitador de gestão de conflitos. Irradiar Luz é adotar uma postura radical, questionadora, revolucionária. O Irradiando […]

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Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária!

O Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel Dread Siqueira, mestre em administração e facilitador de gestão de conflitos. Irradiar Luz é adotar uma postura radical, questionadora, revolucionária. O Irradiando Luz é um caminho profissional que tem tudo a ver com minha escolha de vida.

Desde 2011, vivo com minha companheira e nossos dois filhos em ecovilas e comunidades alternativas. Estamos criando novos estilos de vida e pesquisando maneiras mais efetivas de estar no mundo provocando resultados positivos na dimensão social e ambiental. Doando para o Irradiando Luz, você me ajuda a continuar produzindo conteúdo em vídeo, áudio e e textos sobre ecovilas e transição planetária. Mais do que isso, você apoia a resiliência de novas formas de existir e produzir o mundo que a gente tanto precisa.

Família Irradiando Luz

Família Irradiando Luz. Gabriel, Renata, Nara Rosa e Ravi Siqueira.
foto: Marina Piedade/Bonita na Foto

Para celebrar o dia de hoje, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz com novas recompensas, incluindo visitas em ecovilas e livros. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição pessoal e global. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e por uma cultura regenerativa. Apoie a transição planetária: http://www.padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar

O #diadedoar é uma grande campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. É um movimento, uma mobilização nacional para termos um país mais generoso e solidário. Participe! Doe, e canalize sua energia para a mudança que você quer ver no mundo!

O Dia de Doar foi criado como uma contraposição ao consumismo da Black Friday. No mundo todo, ele é conhecido como Giving Tuesday (terça da doação), e sempre acontece na terça-feira seguinte à Black Friday.

Como doar?

Doar é colocar nossa energia naquilo que a gente acredita. Existem várias maneiras de fazer isso. A primeira delas, a mais simples, é compartilhar e indicar para seus amigos e amigas as notícias dos movimentos que você quer apoiar. Outra maneira bem comum de doar é fazer trabalho voluntário.

Mas se você não tem tempo para doar seu trabalho qualificado, existe uma alternativa simples: doar dinheiro. Vamos investir nossos recursos financeiros nos movimentos, serviços e produtos que promovem a transição para uma sociedade mais justa e sustentável. O retorno sobre o investimento é maior do que qualquer lucro!

Recompensas especiais

Eu quero agradecer muito aos parceiros de trabalho e de causa, que doaram recompensas especiais para o Dia de Doar. Eles são: Editora Bambual, Ecovila do Ramo, Instituto Biorregional do Cerrado, Ecovila Muriqui Assu e Ecovila Bambu. GRATIDÃO!

VIVÊNCIA NA ECOVILA DO RAMO (MG) – a partir de R$ 20

Ecovila do Ramo fica em Moeda (MG), a cerca de 1h de Belo Horizonte. A Ecovila do Ramo oferece uma experiência comunitária de um dia, uma oportunidade para conhecer uma ecovila, aprender sobre práticas e tecnologias sustentáveis e experimentar um pouco da VIDA EM COMUNIDADE. O apoio inclui duas horas de trabalho e almoço, mas não inclui transporte nem hospedagem. A visita será em data combinar com a Ecovila do Ramo.

VIVÊNCIA NA ECOVILA BAMBU (RS) – a partir de R$ 30

Ecovila Bambu fica em Ivoti (RS), a cerca de 1h de Porto Alegre. A Ecovila Bambu oferece uma visita guiada comunitária de um dia. O apoio inclui almoço, mas não inclui transporte nem hospedagem. A visita será em um sábado a combinar com a Ecovila Bambu.

VIVÊNCIA NO INSTITUTO BIORREGIONAL DO CERRADO (GO) – a partir de R$ 40

Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) fica em Alto Paraíso de Goiás (Chapada dos Veadeiros), a cerca de 2h de Brasília. O IBC oferece uma vivência comunitária de um dia. Crianças são bem-vindas. O apoio não inclui alimentação, transporte nem hospedagem. A visita será em data a combinar com o IBC.

GANHE O LIVRO “ECONOMIA COLABORATIVA” – a partir de R$ 45

O livro ECONOMIA COLABORATIVA, de Felipe Cunha, é um oferecimento da Editora Bambual. A Economia Colaborativa está causando imensas transformações. Saiba como as pessoas estão se organizando para administrar coletivamente os recursos comuns. Conheça também as sombras desse movimento. *Frete não incluso no valor da contribuição.

GANHE O LIVRO “ECONOMIA DE GAIA” – a partir de R$ 60

O livro ECONOMIA DE GAIA (Gaia Education), é um oferecimento da Editora Bambual. A economia, hoje, ocupa um lugar central na vida do indivíduo e da comunidade humana, e por isso é nesta área, mais do que em qualquer outra, que devemos encontrar urgentemente novos modos de pensar e de existir no planeta. Esse livro é uma coletânea de textos de diversos autores incríveis. *Frete não incluso no valor da contribuição.

GANHE O LIVRO “ECOVILAS BRASIL” – a partir de R$ 80

O livro ECOVILAS BRASIL é um oferecimento da Editora Bambual. Esse livro é fruto da pesquisa de Rafael Togashi e Ilana Majerowics que resultou no documentário Ecovilas Brasil. O livro conta com texto das principais pessoas envolvidas no movimento de assentamentos sustentáveis do pais, incluindo Gabriel Siqueira. *Frete não incluso no valor da contribuição.

CURSO NA ECOVILA MURIQUI ASSU (RJ) – a partir de R$ 300

Ecovila Muriqui Assu fica próxima de Niterói (RJ). Eles oferecem cursos de bioconstrução e agrofloresta. Esta recompensa inclui alimentação, hospedagem e participação em curso oferecido lá de até 2 dias, em data a combinar com a ecovila.

Outras recompensas:

  • R$ 5 – Só quero ajudar: Muito obrigado!
  • R$ 15  – Vem pra nossa comunidade: acesso ao grupo do Irradiando Luz no facebook!
  • R$ 50 –Vem pra roda: bate papo online por áudio e vídeo 1 vez por mês com Gabriel Dread (via Hangout ou Zoom)!

Recebo

Com apenas R$ 1 por mês, você já pode apoiar o Irradiando Luz a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição planetária. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e pela transição para uma cultura regenerativa. Se você quer fazer uma doação única, me escreva: [email protected]

Agradeço

Gratidão aos padrinhos e madrinhas que já estão nos apoiando!

Dou

Nos dedicamos voluntariamente em diversos movimentos pela sustentabilidade. Só no ú’timo ano, nós doamos:

  • 375 horas de trabalho para o Instituto Nossa Ilhéus, em defesa da democracia participativa e da sustentabilidade no Território Litoral Sul da Bahia.
  • 100 horas voluntárias para a Rede de Agroecologia Povos da Mata de certificação orgânica participativa da Bahia, apoiando o trabalho de mais de 500 agricultores familiares na sua transição agroecológica;
  • 75 horas de dedicação à Rede Dragon Dreaming Brasil e Internacional;
  • 45 horas investidas no movimento de ecovilas e o Conselho de Assentamentos sustentáveis da América Latina (CASA).

Quero doar para o Irradiando Luz

Pra fechar, vou explicar como funciona o Padrim Irradiando Luz, uma plataforma de financiamento colaborativo recorrente. Quem participa se torna assinante e participante da comunidade Irradiando Luz. Você recebe uma cobrança mensal no valor que decidir.

Você paga até quando quiser. E se escolher parar de apoiar, é só cancelar a assinatura no site. O Padrim Irradiando Luz é uma maneira de tornar sustentável o trabalho que já realizamos gratuitamente, e entregar cada vez mais um conteúdo profissional e aprofundado.

Para isso, estipulamos algumas metas. Quando o valor mínimo de sustentação do projeto é atingido, um novo conteúdo é desbloqueado! Quem apoia recebe recompensas de acordo com o grau de comprometimento. Faça parte da família Irradiando Luz! Hora de sair da Babilônia!

Para saber mais e apoiar, acesse: padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar Irradiando Luz

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Black Friday, promoção imperdível: destrua a Terra e preencha seu vazio existencial! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/black-friday-promocao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=black-friday-promocao https://irradiandoluz.com.br/2018/11/black-friday-promocao.html#respond Fri, 23 Nov 2018 12:33:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18101 Hoje é a “Black Friday”, o dia de incentivo ao consumismo. Inventada nos EUA por ser o dia seguinte ao Dia de Ação de Graças (que sempre cai na quinta feira), a idéia era provocar o aumento do consumo em um dia que normalmente as lojas ficavam às moscas. No Brasil, isso faz muito menos […]

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Black Friday

Black Friday, promoção imperdível: destrua a Terra e preencha seu vazio existencial!

Hoje é a “Black Friday”, o dia de incentivo ao consumismo. Inventada nos EUA por ser o dia seguinte ao Dia de Ação de Graças (que sempre cai na quinta feira), a idéia era provocar o aumento do consumo em um dia que normalmente as lojas ficavam às moscas.

No Brasil, isso faz muito menos sentido. E a gente sabe que ainda por cima as lojas praticam um monte de malandragens, como subir os preços na véspera e dar um desconto de 0% no final das contas. É a chamada Black Fraude.

O fato é que o planeta Terra não pode mais suportar nossos hábitos consumistas. Esse ano, nós superamos a capacidade de regeneração planetária (Dia de Sobrecarga da Terra) no dia 1 de agosto. Isso significa que estamos roubando recursos das futuras gerações, e quando chegarmos ao final do ano, 5 dos 12 meses do que foi consumido no ano terão sido depredações inconsequentes.

Será mesmo que você precisa de tudo isso? Será que nós precisamos de tudo isso?

Minha sugestão é: guarde seu dinheiro para a próxima terça-feira, que é o Dia de Doar! Uma resposta ao consumismo desenfreado. Ajude a manter as organizações e projetos que se dedicam a resolver os problemas que temos.

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Alberto Guerreiro Ramos, esse preto foi o maior sociólogo do Brasil! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/guerreiro-ramos-preto.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=guerreiro-ramos-preto https://irradiandoluz.com.br/2018/11/guerreiro-ramos-preto.html#comments Tue, 20 Nov 2018 15:45:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18088 Hoje é Dia da Consciência Negra. Quero aproveitar essa ocasião especial para falar de um preto que mudou minha vida. Não, não é Bob Marley (mas poderia ser) 😀 Estou falando de Alberto Guerreiro Ramos, um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até […]

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Hoje é Dia da Consciência Negra. Quero aproveitar essa ocasião especial para falar de um preto que mudou minha vida. Não, não é Bob Marley (mas poderia ser) 😀Alberto Guerreiro Ramos

Estou falando de Alberto Guerreiro Ramos, um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país.

Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental em seu domínio, “respeitando os limites biofísicos do planeta”, como ele afirmava.

Seu livro A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações mudou minha vida, e resultou no meu trabalho de conclusão de curso sobre tomada de decisão por consenso e minha dissertação de mestrado sobre tensão entre a racionalidade substantiva e instrumental na gestão de ecovilas.

Entre os principais conceitos do Divino Mestre com os quais trabalho, estão:

  • A redução sociológica, uma pioneira proposta de descolonização da ciência brasileira já em 1958!
  • Síndrome comportamental, uma doença das sociedades centradas no mercado que leva as pessoas a se comportarem como robôs, meras engrenagens do sistema de produção
  • Racionalidade Substantiva, uma refundação do conceito de razão, resgatando a luminosidade, a ética e a solidariedade como aspectos fundamentais de nossa humanidade, e propondo uma nova ciência baseada nesses princípios.

Em homenagem a esse grande ser humano, que merecia muito mais elogios à sua obra e reconhecimento, que publico essa pequena biografia de Alberto Guerreiro Ramos. Com vocês, o Divino Mestre….

Alberto Guerreiro Ramos capa A Nova Ciência das Organizações tomando chimarrão

Alberto Guerreiro Ramos (1915 – 1982) nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, no dia 13 de setembro de 1915.

“Deus me tornou bárbaro.
Deus me tornou insubmisso.
E protesto contra os homens que estão mergulhados no esquecimento.
Que estão tiranizados pela ordem, pela opinião, pela civilização”.

Em 1956, Pitirim A. Sorokin inclui Guerreiro Ramos entre os autores eminentes que mais contribuíram para o progresso da Sociologia no mundo na segunda metade do século XX.

Deputado de agosto de 1963 a abril de 1964, teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 1.

Guerreiro Ramos foi obrigado a se exilar do país em 1966, radicando-se nos Estados Unidos, onde inspirou toda uma geração de estudantes como professor da Escola de Administração da Universidade do Sul da Califórnia (University of the South California – USC).

Alberto Guerreiro Ramos pensando

É autor de dez livros e de numerosos artigos, muitos dos quais têm sido disseminados em inglês, francês, espanhol e japonês. Alberto Guerreiro Ramos pronunciou conferências em Pequim, Belgrado e na Academia de Ciências da União Soviética. Nos anos de 1972 e 1973 foi “visiting fellow” da Yale University e professor visitante da Wesleyan University e da Universidade Federal de Santa Catarina.

Nesse vídeo em inglês, Alberto Guerreiro Ramos apresenta sua derradeira obra, A Nova Ciência das Organizações. Confira o raro registro do Divino Mestre em ação!

Alberto Guerreiro Ramos e a Ancestralidade Africana

“O Velho Guerreiro me ensinou a sempre lembrar que ele era da Bahia, e tinha um grande orgulho de nossa ancestralidade Africana. O pai de Guerreiro, meu avô Vitor Juvenal Ramos, nasceu escravo em 1873, mas do tal Ventre Livre. A mãe de meu avô [avó de Alberto Guerreiro Ramos] nasceu na Angola, e foi por sua própria familia vendida ao negreiro. Depois de sermos exilados da Pátria Amada, nenhum de nós voltou ao Brasil, a não ser para visitar familia.” Alberto Guerreiro Ramos, Filho.

Alberto Guerreiro Ramos sempre demostrou muito orgulho de sua ancestralidade africana. O Teatro Experimental do Negro (TEN), de Abdias Nascimento, criou um departamento de estudos e pesquisas denominado Instituto Nacional do Negro, coordenado por Guerreiro Ramos.

Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

Ele concluiu que ressentimento é uma das matrizes psicológicas mais decisivas do homem negro brasileiro, e considerava grupoterapia com base no psicodrama como um espaço que possibilita catarse e reflexão das seqüelas trazidas de um passado escravo, de uma vivência de ausência de um lugar, de uma identidade fragmentada.

Conviveu num contexto acadêmico em que “os estudos sobre os negros brasileiros“, como ele definiu, já estavam consolidados e eram realizados quase que exclusivamente por pesquisadores brancos.

Guerreiro destaca o fato de que os trabalhos sociológicos deveriam ajudar a encontrar saídas para a marginalidade da população negra brasileira, em vez de simplesmente descrever a cultura.

De acordo com ele, os estudos produzidos em nada contribuíam para melhorar a vida dos negros brasileiros, uma vez que a ênfase era atribuída aos aspectos exóticos, ou melhor, os negros eram vistos como um espetáculo.

“Há o tema do negro e há a vida do negro. Como tema, o negro tem sido, entre nós, objeto de escalpelação perpetrada por literatos e pelos chamados ‘antropólogos e sociólogos’. Como vida ou realidade efetiva, o negro vem assumindo o seu destino, vem se fazendo a si próprio, segundo lhe têm permitido as condições particulares da sociedade brasileira. Mas uma coisa é negro-tema; outra, é negro vida”.

Ao refletir sobre essas dimensões Guerreiro Ramos tece considerações acerca da patologia social dos brancos brasileiros e, principalmente, da patologia dos brancos nordestinos.

A patologia, ou protesto da minoria branca nos estados dessas regiões consistia numa constante reivindicação das origens da própria brancura, o que Guerreiro às vezes define como a perturbação psicológica em sua auto-avaliação estética; além de demonstrar “inferioridade sentida com excessiva intensidade e superioridade, desejada, mas fictícia“, por isso, “Ao tomar o negro como tema, elementos da camada ‘branca’ minoritária se tornam mais brancos, aproximando-os de seu arquétipo estético – que é o europeu“.

“Mas eu escrevi antes deles, antes do estudo do Florestan. Primeiro, eu fiz o congresso dos negros brasileiros e o expliquei como o congresso de brancos brasileiros. O sujeito analisava o sangue do negro brasileiro, o tamanho do nariz, o cabelo etc. Era preciso, assim, analisar o sangue, o nariz e o cabelo do branco brasileiro. Há um estudo meu chamado ‘Patologia do Branco Brasileiro’ onde eu inverti o problema. Num país de negro como o nosso, falar do problema do negro é uma cretinice”.

Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade.

estilo contraditório e provocador adotado por Guerreiro destoa do nosso estilo polido de fazer ciência. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como Florestan Fernandes, não deixam dúvidas disso.

 

Artigos sobre Alberto Guerreiro Ramos

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro que inspirou muito a obra de Alberto Guerreiro Ramos. Ele é conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

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Por que o Brasil tem tantos feriados? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/por-que-brasil-tantos-feriados.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-brasil-tantos-feriados https://irradiandoluz.com.br/2018/11/por-que-brasil-tantos-feriados.html#respond Mon, 19 Nov 2018 13:22:23 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18077 “Por que o Brasil tem tantos feriados?” O Brasil tem 10 feriados nacionais, mas se levarmos em conta os feriados estaduais e municipais, o número de festividades pode chegar a 18 dias por ano. Há quem diga que isso é demais. Adeptos da ideologia do mercado argumentam que os feriados provocam prejuízos na economia e […]

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Feriado e férias do trabalho são essenciais
“Por que o Brasil tem tantos feriados?”

O Brasil tem 10 feriados nacionais, mas se levarmos em conta os feriados estaduais e municipais, o número de festividades pode chegar a 18 dias por ano. Há quem diga que isso é demais. Adeptos da ideologia do mercado argumentam que os feriados provocam prejuízos na economia e dificultam ainda mais a sobrevivência dos empreendedores brasileiros.

Eu discordo em gênero, número e grau.

Primeiro porque o Brasil está dentro da média de feriados no mundo contemporâneo, e muito abaixo de países desenvolvidos. De acordo com reportagem de Paula Adamo Idoeta, da BBC Brasil, um trabalhador típico brasileiro trabalha em média 2.000 horas anuais, quantidade parecida à de horas trabalhadas por um trabalhador mexicano ou coreano, mas bem superior à média de países como Dinamarca, Holanda e França.

Segundo porque a existência humana é muito maior do que o trabalho. Somos seres que precisamos também de ócio, lazer e diversão. Mamíferos são dotados de uma capacidade incrível de aprender brincando, e mamíferos superiores e primatas são as espécies que passam mais horas por dia brincando, inclusive adultos.

“Não constitui mero incidente o fato de que, em toda sociedade em que o mercado se transformou em agência cêntrica da influência social, os laços comunitários e os traços culturais específicos são solapados ou mesmo destruídos”.

Alberto Guerreiro Ramos

Nós precisamos, biologicamente, de pausas para vivenciar o ócio e o lazer, para desfrutar da vida, para fortalecer nossos laços comunitários e familiares.

Na Idade Média, os servos contavam com cerca de 100 dias festivos no calendário anual, datas em que eles eram livres do trabalho. Mais ainda, no período medieval a lógica do mercado estava restrita a pequenos espaços geográficos, as feiras, e o cálculo utilitário de consequências e o consumismo não invadiam cada milímetro da vida humana.

Infelizmente, a rotina do trabalhador contemporâneo é mais degradada e invadida pela lógica do mercado do que a vida de um servo medieval. Mesmo nos feriados, o que nos resta a fazer com nosso tempo livre é consumir, seja nas praças de alimentação dos shoppins centers da vida, seja na internet e nos serviços de streaming que despejam produtos audiovisuais incessantemente.

Não estou defendendo a volta do Feudalismo, apenas alertando para o fato que nem tudo na vida moderna é “progresso”. No quesito feriados e dias livres de trabalho e consumo, a qualidade da vida humana decaiu muito desde o advento da chamada revolução industrial. Parece até que a gente se esqueceu que as empresas não são donas da nossa vida. Fazer essa confusão pode nos levar a experimentar uma psicopatologia denominada síndrome comportamentalista.

O próprio conceito de trabalho superior e inferior foi distorcido pelo mercado, para diminuir a dissonância cognitiva dos trabalhadores e enobrecer um tipo de esforço repetitivo que era considerado menos do que humano até a Idade Moderna.

“Somente uma visão acrítica das metas organizacionais e da motivação humana pode explicar porque os intervencionistas humanistas se sentem à vontade em suas tentativas, por exemplo (…) de melhorar a cultura humana em complexos industriais poluentes e destruidores dos recursos naturais; de aumentar a eficiência de corporações especializadas em fornecer ao público mercadorias desnecessárias e serviços que apenas servem para destruir gradativamente o senso que têm os cidadãos de suas necessidades genuínas, pessoais. Não questionam eles, explicitamente, o caráter geral desumanizador e enganoso da estrutura de emprego da sociedade centrada no mercado, que em si mesma não permite uma coerente prática do verdadeiro humanismo.”

Alberto Guerreiro Ramos

O que estou propondo é que criemos novos estilos de vida mais adequados às necessidades humanas. Ecovilas são uma maneira de criar espaços onde a realização humana possa acontecer de forma mais plena, mais protegida das influências do mercado. Não são a única solução para a crise que vivemos atualmente, mas apontam na direção de caminhos possíveis.

Precisamos de mais feriados, precisamos de mais dias livres da influência do mercado. Precisamos de mais humanidade.

“Eu que já não quero mais ser um vencedor levo a vida devagar pra não faltar amor” (Loser Manos)

Se você acha que a vida merece ser mais celebrada, se você sente que precisa pertencer a uma comunidade, se você acredita que precisamos de mais espaços livres da lógica do “tempo é dinheiro”, talvez as ecovilas sejam um caminho pra você.

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Curso online Como morar numa Ecovila! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/curso-online-morar-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-online-morar-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2018/11/curso-online-morar-ecovila.html#comments Fri, 16 Nov 2018 11:08:07 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18061 O artigo Curso online Como morar numa Ecovila! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Chegou o dia! Estou lançando agora meu mais novo curso “Como morar numa ecovila!” O empurrãozinho que faltava pra você fazer sua transição de vida!

Desde que fiz minha pesquisa de mestrado sobre conflitos em ecovilas, recebo muitas mensagens de pessoas me perguntando como morar em uma comunidade. Por isso, resolvi juntar minha experiência com a de várias outras pessoas que acompanhei nessa transição de vida pra criar o curso online “Como morar numa ecovila!”

Uma vivência totalmente online, você pode fazer da sua casa ou de onde você quiser. São 4 aulas gravadas e dois encontros (webnários) ao vivo, totalizando 10 horas de imersão no mundo das ecovilas.

E pra celebrar esse lançamento, estou fazendo um desconto de 55% no valor do curso. Mas você só tem 24 horas para aproveitar essa boiada! Nunca mais esse curso vai ser tão barato quanto agora.

Então aproveita, dá fazer depósito em conta corrente, pagar com boleto ou então no cartão de crédito em até 12 X sem juros!

Ah, e esse é o último curso que eu tenho programado esse ano!

Não deixe a vida que você quer pra outro dia, inscreva-se agora no curso online Como morar numa Ecovila com 55% de desconto válido apenas por hoje.

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Gabriel Siqueira

 

Mestre em administração, co-fundador de ecovilas. Facilitador de metodologias colaborativas como Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e Comunicação Não Violenta. Mais de 700 pessoas já aprenderam a empreender sua transição de vida.

 

 

Curso Online Como Morar Numa Ecovila?

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila!

As ecovilas são comunidades intencionais sustentáveis formada por grupos de pessoas que se unem para criar um estilo de vida de baixo impacto ambiental e relações interpessoais mais cooperativas e solidárias.

Esses assentamentos sustentáveis são pautados pelo uso de tecnologias alternativas tais como agricultura orgânica eenergia eólica e solar, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que, juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver!

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faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

Como se inscrever no curso online?

É muito fácil se inscrever no curso online. O primeiro passo clicar no botão onde está escrito “FAÇA ESSE CURSO“.

Depois de clicar no botão, você será redirecionado direto para a página de registro e pagamento do curso. Insira seu nome e email, escolha uma senha e verifique o resumo do seu pedido.

Depois é só escolher a forma de pagamento preferida. Aceitamos os principais cartões de crédito. O pagamento é processado via PayPal ou PagSeguro. Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED pelo Banco do Brasil, Nubank ou Inter). O formulário vai te oferecer essas opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Como é a dinâmica do curso?

  • 4 Video Aulas com Gabriel ‘Dread’ Siqueira
  • 2 Video Conferências ao vivo para tirar dúvidas e compartilhar aprendizados
  • Certificado de Conclusão do Curso (Carga Horária: 10 horas)
  • Grupo de Discussão e formação de uma Comunidade de Interesse
  • Acesso a Guias Práticos e materiais de referência
  • Contato direto com o facilitador especialista em Ecovilas
  • Acesso vitalício aos materiais do curso

Para quem é esse curso?

  • pessoas interessadas em criar uma ecovila;
  • quem busca uma comunidade alternativa para se voluntariar;
  • fundadores e moradores de coshousings e ecovilas;
  • aqueles que têm vontade de conhecer uma ecovila de perto;
  • líderes comunitários;
  • agentes de transformação social;
  • interessados em coshousing e cowork;
  • estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável;
  • interessados em gestão, inovação e criatividade;
  • jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual;
  • visionários;
  • e todos aqueles em busca de um mundo mais justo e sustentável.

Quem facilita o curso?

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Apoia o Instituto Nossa Ilhéus (INI) como Consultor em Gestão de Projetos. Por conta de sua atuação, foi reconhecido como Empreendedor Cívico pela RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade e Líderança da Realidade Climática pelo The Climate Reality Project.

Gabriel Siqueira trabalha com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Quais temas serão abordados no curso?

Carga horária total: 10 horas (certificado)

Tudo que você sempre quis saber sobre ecovilas e comunidades alternativas mas não sabia para quem perguntar:

Como visitar uma comunidade?

Como encontrar a ecovila certa pra mim?

Como procurar e encontrar a região certa?

Como é o processo de entrada de novos membros?

Quais as reais possibilidades de geração de renda?

Vamos falar também das questões financeiras envolvidas na transição de vida para uma comunidade e abordar estratégias de sobrevivência.

Como faço o pagamento do curso de forma segura?

Contamos com a segurança do PagSeguro, principal serviço de pagamentos online do Brasil, e do PayPal, o maior banco online do mundo. Caso escolha uma dessas duas opções, você será redirecionado para o site da operadora de sua preferência, e lá pode escolher a sua maneira preferida de pagar. Ambos aceitam os principais cartões de crédito. PagSeguro aceita depósito direto para alguns bancos e também boleto. É possível parcelar o pagamento, basta acessar a plataforma

Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED). Você se inscreve, seleciona essa opção e vai receber as instruções para realizar o depósito ou a transferência como preferir, com toda segurança que o seu banco oferece.

O formulário de pagamento vai te oferecer essas três opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Oferecemos 15% de desconto para compras à vista via depósito bancário. Temos conta no Banco do Brasil, Nubank e Inter. Fale com a gente!

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Aceitamos PagSeguro, PayPal, boleto bancário e os principais cartões de crédito. Compras parceladas em até 18X.

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O que são ecovilas? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ecovilas-o-que-sao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-o-que-sao https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ecovilas-o-que-sao.html#comments Tue, 13 Nov 2018 19:38:59 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17989 Ecovila é um tipo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Esses assentamentos sustentáveis são excelentes laboratórios de experimentação de tecnologias e inovações sociais e ambientais de baixo custo. Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde […]

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Aldeia Ecovila Coletivo de Famílias
Ecovila é um tipo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Esses assentamentos sustentáveis são excelentes laboratórios de experimentação de tecnologias e inovações sociais e ambientais de baixo custo.

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada.

As ecovilas atuais surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Elas são pautadas pelo uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que,  juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing urbano e rural, coliving e colares, coworking e assentamentos sustentáveis são todas propostas que se alinham com esse tema, de alguma forma.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso online Como morar numa Ecovila! (Básico)

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila! Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver! Inscreva-se: Curso online Como morar numa Ecovila!

Curso Online Gestão de Ecovilas (Aprofundamento)

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovilas em debate no Canal Futura

Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya do Programa Em Família, da Fiocruz e do Canal Futura, nos desafia a entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo. Assista o programa: Ecovilas em debate no Canal Futura

Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas. Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades. Leia o artigo completo: Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

 

 

O artigo O que são ecovilas? apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Como morar numa ecovila? Assista o webnário! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/morar-ecovila-webnario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=morar-ecovila-webnario https://irradiandoluz.com.br/2018/11/morar-ecovila-webnario.html#comments Fri, 09 Nov 2018 18:58:17 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17977 O artigo Como morar numa ecovila? Assista o webnário! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Nesse webnário, Gabriel ‘Dread’ Siqueira falou sobre “Como morar numa ecovila?”. Ele deu dicas de como fazer uma transição de vida e quais os caminhos para viabilizar a vida em uma comunidade alternativa. Gabriel também respondeu dúvidas e comentários ao vivo. Como morar numa Ecovila? Dicas práticas no apoio à transição para uma vida mais sustentável.

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Gabriel Siqueira

 

Mestre em administração, co-fundador de ecovilas. Facilitador de metodologias colaborativas como Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e Comunicação Não Violenta. Mais de 700 pessoas já aprenderam a empreender sua transição de vida.

 

 

Curso Online Como Morar Numa Ecovila?

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila!

As ecovilas são comunidades intencionais sustentáveis formada por grupos de pessoas que se unem para criar um estilo de vida de baixo impacto ambiental e relações interpessoais mais cooperativas e solidárias.

Esses assentamentos sustentáveis são pautados pelo uso de tecnologias alternativas tais como agricultura orgânica eenergia eólica e solar, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que, juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver!

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faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

Como se inscrever no curso online?

É muito fácil se inscrever no curso online. O primeiro passo clicar no botão onde está escrito “FAÇA ESSE CURSO“.

Depois de clicar no botão, você será redirecionado direto para a página de registro e pagamento do curso. Insira seu nome e email, escolha uma senha e verifique o resumo do seu pedido.

Depois é só escolher a forma de pagamento preferida. Aceitamos os principais cartões de crédito. O pagamento é processado via PayPal ou PagSeguro. Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED pelo Banco do Brasil, Nubank ou Inter). O formulário vai te oferecer essas opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Como é a dinâmica do curso?

  • 4 Video Aulas com Gabriel ‘Dread’ Siqueira
  • 2 Video Conferências ao vivo para tirar dúvidas e compartilhar aprendizados
  • Certificado de Conclusão do Curso (Carga Horária: 10 horas)
  • Grupo de Discussão e formação de uma Comunidade de Interesse
  • Acesso a Guias Práticos e materiais de referência
  • Contato direto com o facilitador especialista em Ecovilas
  • Acesso vitalício aos materiais do curso

Para quem é esse curso?

  • pessoas interessadas em criar uma ecovila;
  • quem busca uma comunidade alternativa para se voluntariar;
  • fundadores e moradores de coshousings e ecovilas;
  • aqueles que têm vontade de conhecer uma ecovila de perto;
  • líderes comunitários;
  • agentes de transformação social;
  • interessados em coshousing e cowork;
  • estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável;
  • interessados em gestão, inovação e criatividade;
  • jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual;
  • visionários;
  • e todos aqueles em busca de um mundo mais justo e sustentável.

Quem facilita o curso?

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Apoia o Instituto Nossa Ilhéus (INI) como Consultor em Gestão de Projetos. Por conta de sua atuação, foi reconhecido como Empreendedor Cívico pela RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade e Líderança da Realidade Climática pelo The Climate Reality Project.

Gabriel Siqueira trabalha com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Quais temas serão abordados no curso?

Carga horária total: 10 horas (certificado)

Tudo que você sempre quis saber sobre ecovilas e comunidades alternativas mas não sabia para quem perguntar:

Como visitar uma comunidade?

Como encontrar a ecovila certa pra mim?

Como procurar e encontrar a região certa?

Como é o processo de entrada de novos membros?

Quais as reais possibilidades de geração de renda?

Vamos falar também das questões financeiras envolvidas na transição de vida para uma comunidade e abordar estratégias de sobrevivência.

Como faço o pagamento do curso de forma segura?

Contamos com a segurança do PagSeguro, principal serviço de pagamentos online do Brasil, e do PayPal, o maior banco online do mundo. Caso escolha uma dessas duas opções, você será redirecionado para o site da operadora de sua preferência, e lá pode escolher a sua maneira preferida de pagar. Ambos aceitam os principais cartões de crédito. PagSeguro aceita depósito direto para alguns bancos e também boleto. É possível parcelar o pagamento, basta acessar a plataforma

Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED). Você se inscreve, seleciona essa opção e vai receber as instruções para realizar o depósito ou a transferência como preferir, com toda segurança que o seu banco oferece.

O formulário de pagamento vai te oferecer essas três opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Oferecemos 15% de desconto para compras à vista via depósito bancário. Temos conta no Banco do Brasil, Nubank e Inter. Fale com a gente!

:: DESCONTO PARA GRUPOS: faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

:: Caso o valor seja um impeditivo para você, converse com a gente!

Aceitamos PagSeguro, PayPal, boleto bancário e os principais cartões de crédito. Compras parceladas em até 18X.

Aceitamos PagSeguro, Paypal, pagamento parcelado, boleto bancário, principais cartões de crédito, depósito direto em conta corrente, visa, mastercard, american express

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Gestão de conflitos em ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/11/gestao-conflitos-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-conflitos-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/11/gestao-conflitos-ecovilas.html#respond Thu, 08 Nov 2018 15:06:49 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17968 As ecovilas surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Além do uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, as ecovilas adotam propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e […]

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Gestao de Conflitos em Ecovilas
As ecovilas surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente.

Além do uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, as ecovilas adotam propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e gestão de conflitos.

Meu trabalho com ecovilas está muito focado na dimensão humana, os aspectos sociais, políticos e a maneira como os coletivos se auto-organizam para atingir seus objetivos de sustentabilidade e solidariedade.

Acredito que nosso maior desafio enquanto seres humanos é aprender a conviver, dialogar, encarar conflitos e tomar decisões juntos.

Plantar uma agrofloresta ou construir um banheiro seco só depende de conhecimento técnico.

Mas escutar um ao outro e trabalhar junto é um desafio que envolve muito mais do que apenas técnicas. Envolve relações complexas, sentimentos e padrões de comportamento internalizados.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing urbano e rural, coliving e colares, coworking e assentamentos sustentáveis são todas propostas que se alinham com esse tema, de alguma forma, especialmente pelos desafios na dimensão social e política, das relações humanas.

As ecovilas são lugares privilegiados para vivenciar relações humanas intensas. Quem mora me comunidade acaba trabalhando, vivendo e de divertindo juntos. Experimentando o Bem Viver Coletivo. Mas também não tem como evitar as diferenças culturais, o mal humor de cada um, as manias, vícios e defeitos.

Na cidade, quando você tem um conflito com uma pessoa do trabalho, você volta pra casa e deixa pra lá. Se tem uma discussão com alguém da família, sai pra dar uma volta e encontrar amigos que não tem nada a ver com a treta.

Nas ecovilas você não tem como evitar o conflito.

É por isso que escolhi as ecovilas para investigar e encontrar maneiras de tomar decisões coletivamente fazer uma gestão de conflitos mais eficaz e humanas. E tenho encontrado muitas respostas a esses dilemas da existência em comunidade.

Encontrei e aprendi a trabalhar com muitas ferramentas de gestão colaborativa, como:

1) Comunicação Não Violenta, uma maneira de compreender nossas necessidades e do outro com empatia.

2) Dragon Dreaming, uma meta-metodologia de planejamento estratégico colaborativo.

3) Sociocracia, um conjunto de padrões para ajudar a criar estruturas de governança, reuniões e processos decisórios em organizações horizontais ou com formas variadas de hierarquia e heterarquia.

4) Design Thinking, ou desenho centrado no ser humano, uma abordagem inteligente para inovar processos, e criar produtos e serviços de forma empática, solucionando problemas reais.

A lista vai longe… Mas é importante lembrar que o caminho é tão importante quanto chegar lá.

Os modelos e ferramentas podem ajudar qualquer organização humana, mas não adianta pegar eles e aplicar sem refletir e adaptar às condições locais.

Por isso, venho pesquisando e implementando algumas soluções que ecovilas usam para fazer sua gestão de conflitos e tomar decisões, e que podem ser aplicadas en empresas e órgãos públicos.

Mas cada implementação é um universo particular, não tem regra nem manual de instrução.

Se você quer saber mais sobre ecovilas e gestão colaborativa, deixo agora alguns caminhos que descobri.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovilas em debate no Canal Futura

Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya do Programa Em Família, da Fiocruz e do Canal Futura, nos desafia a entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo. Assista o programa: Ecovilas em debate no Canal Futura

Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas. Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades. Leia o artigo completo: Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

 

 

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Resultado das eleições 2018: o campo progressista avança https://irradiandoluz.com.br/2018/11/resultado-eleicoes-2018.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resultado-eleicoes-2018 https://irradiandoluz.com.br/2018/11/resultado-eleicoes-2018.html#respond Wed, 07 Nov 2018 20:29:15 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17952 “Deixemos o pessimismo para dias melhores. É preciso organizar a esperança!” Frei Betto Boas notícias do resultado das Eleições de 2018: o campo progressista avança. No congresso elegemos a primeira mulher indígena, temos agora o primeiro senador declaradamente gay, além de mandatos coletivos e muitos outros avanços, especialmente para os movimentos identitários. Joênia Wapixana, da […]

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“Deixemos o pessimismo para dias melhores. É preciso organizar a esperança!”

Frei Betto

Boas notícias do resultado das Eleições de 2018: o campo progressista avança. No congresso elegemos a primeira mulher indígena, temos agora o primeiro senador declaradamente gay, além de mandatos coletivos e muitos outros avanços, especialmente para os movimentos identitários.

Primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil, Joana Wapixana (Rede)

Primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil, Joana Wapixana (Rede)

Joênia Wapixana, da Rede Sustentabilidade (Roraima) é a primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil!

O único congressista indígena eleito antes dela havia sido Mário Juruna, em 1982. Além dela como deputada federal, a Rede elegeu 5 senadores.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo. Ele é casado e pai de duas crianças.

Difamado por Fake News na eleição, deixou o pastor homofóbico Magno Malta (apoiador de Bolsonaro) fora do Senado.

Erica Malunguinho (PSOL), primeira deputada estadual Transsexual eleita para Assembleia Legislativa de São Paulo

Erica Malunguinho (PSOL), primeira deputada estadual Transsexual eleita para Assembleia Legislativa de São Paulo.

Erica Malunguinho (PSOL) é a primeira mulher trans eleita deputada estadual em SP. Ela é negra e de religião de matriz africana.

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Uma candidatura coletiva para Deputado Estadual que junta 9 ativistas de diversas causas e territórios em um único número na urna, primeiro mandato coletivo a ser eleito para esse cargo!

A chapa Juntas conquistou neste domingo, com 38 mil votos, o cargo de deputada estadual pelo PSOL

A chapa Juntos, mandato coletivo do PSOL composto por 5 mulheres, foi eleita para a Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Mandato Coletivo eleito na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

A chapa Juntas conquistou neste domingo, com 38 mil votos, o cargo de deputada estadual pelo PSOL. O primeiro mandato coletivo de Pernambuco é composto por 5 mulheres!

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

MARIELLE PRESENTE!

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

#MariellePresente

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira negra a ocupar o cargo no estado com o maior número de descendentes africanos do Brasil

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira deputada estadual negra da Bahia.

Pela primeira vez na história, uma deputada negra vai ocupar uma das 63 vagas da Assembleia Legislativa (AL-BA).

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira negra a ocupar o cargo no estado com o maior número de descendentes africanos do Brasil.

Hilton Coelho, primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia

Hilton Coelho, primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia.

Também foi eleito o primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia, Hilton Coelho.

Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados dobra de tamanho

A Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados aumenta!

O PSOL quase dobrou sua bancada no Congresso e superou a cláusula de barreira! O partido saiu de 6 deputados federais para 10! Resultado de um trabalho coerente e radical na defesa dos direitos.

Deputadas e deputados federais eleitos em SP: Sâmia Bomfim, Luiza Erundina e Ivan Valente. Rio de Janeiro: Marcelo Freixo, Taliria Petrone, Glauber Braga e Jean Wyllys. PA: Edmilson Rodrigues; RS: Fernanda Melchionna. MG: Áurea Carolina.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Ela é da Vila Missionária, se candidatou pelo PDT e conseguiu mais de 264.450 votos! Estudou em escola pública até o 8o ano. E depois foi pra Harvard. História incrível!

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG, chegando a mais de 161 mil votos!

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG.

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG, chegando a mais de 161 mil votos!

Primeiro deputado distrital negro e abertamente gay, Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília com 11 mil votos! 

Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília.

Primeiro deputado distrital negro e abertamente gay, Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília com 11 mil votos!

Alessandro Molon, deputado eleito do PSB-RJ, faz parte da RAPS - Rede de Ação Política pela Sustentabilidade

Alessandro Molon, deputado eleito do PSB-RJ, faz parte da RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade

A RAPS – Rede de Lideranças Políticas pela Sustentabilidade, uma aliança supra-partidária em prol do Meio Ambiente, elegeu uma boa bancada! Eu sou Empreendedor Cívico da RAPS e tenho como responsabilidade me certificar que eles se mantenham fiéis aos princípios da rede. Confira a lista dos 36 Líderes RAPS com mandato a partir do ano que vem:

https://www.raps.org.br/candidatos-eleitos/

Excelente notícia para o Meio Ambiente e a agricultura familiar: 48% dos deputados ruralistas não se reelegeram e bancada começará 2019 com menor tamanho desde 200. A Bancada Ruralista perdeu 134 de seus 243 deputados. A febre ruralista no Congresso amenizou. Mas a ameaça segue com a ascensão do PSL, que garantirá a oposição ao ambientalismo e aos direitos indígenas.

O número de mulheres na Câmara dos Deputados subiu 51%, chegando a 77 representantes femininas ao todo. Ainda é pouco, mas é uma melhora!

O número de deputadas estaduais também subiu em 35% no Brasil todo. São 161 mulheres ocupando Assembleias Estaduais em todo o país.

Eu sou otimista, mas sei que vamos enfrentar 4 anos muito difíceis daqui pra frente. Precisamos manter viva a esperança que as coisas vão melhorar e já estão melhorando. Só precisamos que tudo melhore muito mais rápido!

Há esperança!

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Ocupação do MTST Sergipe completa um ano https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ocupacao-mtst-sergipe.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ocupacao-mtst-sergipe https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ocupacao-mtst-sergipe.html#respond Wed, 07 Nov 2018 01:05:52 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17938 O que nem uma bala no peito foi capaz de matar Em outubro completou-se um ano da Ocupação Beatriz Nascimento. Um ano de um movimento que nem uma bala no peito foi capaz de matar. Esse ano é o símbolo da resistência de cerca de duas mil famílias que estão prestes a serem enquadradas como […]

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Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

O que nem uma bala no peito foi capaz de matar

Em outubro completou-se um ano da Ocupação Beatriz Nascimento. Um ano de um movimento que nem uma bala no peito foi capaz de matar. Esse ano é o símbolo da resistência de cerca de duas mil famílias que estão prestes a serem enquadradas como terroristas. Retrocedendo na trajetória de famílias desabrigadas e sem condições de enriquecer ainda mais no capitalismo dos aluguéis, que passarão a ser tratadas como terroristas nacionais.

Durante a fala de uma moradora da ocupação em um palco improvisado na areia dura ,que quando chove se transforma no símbolo real de “movimento pé no barro”, a afirmação na comemoração do aniversário de que dali ela só saia “com a chave na mão”, foi possível perceber que o que move aquelas pessoas é o sonho de ter seu direto básico a moradia digna atendido. Seriam eles os terroristas dos sonhos?

Mas as falas não foram apenas de agradecimento na noite de 01 de novembro, foram de medo também. Pela vida de cada um e cada uma que ali estavam, pela vida de seus filhos e pela vida do movimento. Um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores sem Teto em Sergipe falou sobre o medo ser o parceiro da solidão. O recado era de que enquanto cada morador da ocupação estivesse segurando a mão do seu e da sua camarada, ninguém estaria sozinho ou sozinha, portanto, ninguém deveria sucumbir ao medo.

Criminalizados eles já são por toda uma sociedade que acredita que quem não tem como sobreviver ao mundo capitalista é por escolha, é porque são vagabundos e sustentados pelo Estado. Criminalização essa que parte do olhar daqueles que abaixaram tanto a cabeça para o mundo que só tem olhos para o próprio umbigo. Em 2016 a Lei Antiterrorismo foi sancionada e a nova proposta é que seja “endurecida”, como se a vida dos sem teto do país já não fosse dura demais. Mas, qual o conceito por trás desse endurecimento? Seria a fala daquele que foi eleito afirmando que seus opositores seriam eliminados? Que os vermelhos seriam banidos?

Outra moradora afirmou na comemoração que o vermelho da camisa que vestem significa a cor do sangue daqueles e daquelas que lutam pela vida todos os dias. A fé, representada naquela noite por um Babalorixá, é o que move as famílias para a luta. Ali ninguém é ensinado a desrespeitar ninguém, não se faz apologia a nada que vá ferir os diretos humanos e, principalmente, ali é um espaço de aprendizado ao respeito a dignidade humana. Terrorismo é bradar raivosamente que eles são os que deveriam desaparecer.

A placa da brinquedoteca e da escola de alfabetização dentro dos muros da Beatriz Nascimento também foram pregadas durante as falas. Barracos construídos por muitas mãos para que os moradores possam ter acesso àquilo que lhes são negados. Uma das educadoras populares afirmou de forma contente que o projeto de alfabetização serve para que eles “aprendam a ler as letras porque a vida todos já sabem ler”.

Os ataques nacionais e estaduais (como o pedido de reintegração de posse ainda durante o primeiro turno das eleições deste ano) mostram que aquelas mãos precisam de muitas outras mãos para segurar firme durante o momento tenebroso – e vergonhoso – que se aproxima. Mas, é certo que muita gente não sabe o que é terrorismo de verdade, se soubessem não diriam que a população invisibilizada socialmente que só sonha em ter seus direitos garantidos são os verdadeiros terroristas. É ainda mais certo que essas famílias vão se proteger e proteger o movimento e, de certa forma, sempre sairão vencedores. “Quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro”.

Vida longa ao MTST Sergipe! Vida longa a Beatriz Nascimento!

Obs.: Esse texto não tem nomes para não colocar mais ninguém e um risco ainda maior. Jornalismo também deve garantir a segurança dos envolvidos mesmo que isso signifique uma matéria pouco confiável e de fontes duvidosas. Mas escolhi proteger pessoas visto que, aprendemos durante as eleições que nenhuma fonte é mais confiável que o tio do zap no grupo da família ou da igreja. Acredite quem quiser, mas eu acredito na luta real aqui relatada. Esse texto é um texto emocional.

Autora: Marília Souza Santos (Poço-verdense, feminista e jornalista). Publicado originalmente na Revista Rever

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Após muita luta, MTST Sergipe conquista terreno para Ocupação Beatriz Nascimento

No último dia 7 de junho, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto obteve uma enorme e significativa vitória: a notícia da conquista da posse do terreno da Ocupação Beatriz Nascimento, no bairro do Japãozinho, Aracaju. Ao todo, cerca de 1.300 famílias vivem atualmente no local, que foi ocupado pelo MTST em novembro de 2017.

Pertencente ao poder público, descobriu-se que o terreno abandonado havia sido designado para receber uma escola há cerca de cinco anos. No entanto, o Governo de Sergipe garantiu que tanto a escola quanto as unidades de moradia popular vão ser construídas, coexistindo lado a lado. A unidade de educação deve atender toda a demanda local, segundo estudos feitos a pedido do governo.

“Logo que a gente ocupou, a gente já abriu mesa de negociação e sempre foi bem atendida pelo Governo do Estado”, conta Izadora Brito, advogada e militante do movimento. A gestão do governador Belivaldo Chagas (PSD) — anteriormente de Jackson Barreto, que renunciou — se mostrou receptiva às propostas do MTST desde o início das converas, mesmo porque inexistiam programas de habitação nas políticas de governo.

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Desde os primeiros dias da Ocupação Beatriz Nascimento — nome em homenagem à sergipana falecida em 1995, mulher negra ativista pelos direitos humanos, que também foi historiadora, escritora, poeta e professora — ocorrem frequentemente rodas de conversa de mulheres, atividades culturais para jovens e adultos, rodas de leitura, de capoeira e sessões de cinema seguidos de debate.

“É uma conquista muito importante porque o MTST aqui em Sergipe tem pouco tempo, cerca de um ano recém-completado, e essa vitória vem pra consolidar a nossa luta que vem sendo travada diariamente”, definiu Izadora.

A conquista também vem em boa hora já que, há cerca de um mês, outra ocupação do MTST em Aracaju sofreu reintegração e até mesmo um atentado a tiros que atingiu a acampada Nathannelly dos Santos, em disparo efetuado pela Guarda Municipal. Nathannelly passa bem e as acampadas e acampados da Ocupação Marielle e Anderson Vivem foram transferidos para um galpão na capital sergipana.

Nos próximos dias, o governador Belivaldo Chagas vai passar oficialmente o termo de posse das futuras moradias. O processo de cessão do terreno ainda deve ser aprovado pelo Legislativo estadual, além da Procuradoria Geral de Sergipe. O governo já se comprometeu a auxiliar e acompanhar todas as etapas do processo.

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Publicado originalmente no site do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST. Fotos por Thiago Leão. 

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A polarização e o risco da desumanização, por Daniel Bellissimo https://irradiandoluz.com.br/2018/11/polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo https://irradiandoluz.com.br/2018/11/polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo.html#respond Tue, 06 Nov 2018 00:30:34 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17933 SOMOS VERDE, AMARELO, AZUL, BRANCO, VERMELHO E TODAS AS DEMAIS CORES Há infinitos tons de verde e amarelo, bem como de vermelho, no nosso Brasil. A espiritualidade maior recomenda, nesse momento de polarização forte por parte de muitos, a cautela necessária para se estabelecer um olhar ampliado. O RISCO DA DESUMANIZAÇÃO: A desumanização de um […]

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Coxinhas e mortadelas se amandoSOMOS VERDE, AMARELO, AZUL, BRANCO, VERMELHO E TODAS AS DEMAIS CORES

Há infinitos tons de verde e amarelo, bem como de vermelho, no nosso Brasil.

A espiritualidade maior recomenda, nesse momento de polarização forte por parte de muitos, a cautela necessária para se estabelecer um olhar ampliado.

O RISCO DA DESUMANIZAÇÃO:

A desumanização de um grupo começa com sua estigmatização – “os petralhas”; “os comunistas”; “os esquerdopatas da universidade”; “os bandidos”; “os coxinhas”; “os bolsominions”; “os fascistas”.

Todos assistimos episódios na história de desumanização de grupos e conhecemos o risco de violência e exclusão provocado por ela.

RECORDEMOS: somos todos humanos e brasileiros.

Imperfeitos. Sonhadores. Em alguns momentos agressivos, em outros amorosos. Por vezes preconceituosos, por vezes tolerantes. Em algumas ocasiões concordamos, em muitas outras discordamos sobre quais caminhos seguir.

Pode ficar tudo bem mesmo assim: esse conflito não precisa ser destrutivo, pode se tornar construtivo.

Precisamos humanizar nosso olhar para gerarmos uma convivência mais harmônica.

EXEMPLOS:
A maior parte do MST é constituída por agricultores e agricultoras valorosos, que produzem comida orgânica para nossas casas e nossas escolas, onde antes eram terras improdutivas. Podem sim, existir alguns grupos mais radicais ou aproveitadores dentre os seus.

Há muitos petistas humanos, éticos e inteligentíssimos. Sabemos sim, que existiram aqueles que se corromperam.

A grandíssima maioria dos professores quer formar alunos críticos, que saibam formar suas opiniões com autonomia. Claro que há um ou outro que deseja doutriná-los.

Há muitos entusiastas do Bolsonaro amorosos e sonhadores com um país melhor para todos. Claro que também há aqueles que em boa parte do tempo são agressivos e preconceituosos.

Conhecemos vários empresários solidários, sustentáveis e respeitosos. Claro que existem os mais egoístas e exploradores.

E mesmo todos esses, que se perderam na maior parte de suas ações, paradoxalmente podem ter atitudes humanas e valorosas em alguns momentos, ou até mudar suas posturas diárias.

Que possamos aprender a conviver.

E que possamos aprender mais pelo amor, do que pela dor.

Que tenhamos a coragem de conhecer melhor o diferente, em suas várias nuances, para compreendê-lo.

Que possamos desenvolver a tolerância, para aceitar as visões e opiniões distintas das nossas e, quem sabe, aprender com elas.

Que possamos nos re-conhecer como humanos – imperfeitos, contraditórios, complexos e, ao mesmo tempo, maravilhosos.

E que possamos juntos lutar com muita resiliência e esperança contra quaisquer tentativas de aniquilar nossas diferenças.

Ninguém precisa ir embora do país e muito menos se calar.

Nem precisamos concordar o tempo todo.
Só precisamos aprender a conviver.

Isso é democracia e sim, ela está em jogo e não é de agora.

Não por conta de um presidente, mas por conta do nosso coletivo, que ainda não aprendeu a dialogar, negociar e conviver em meio às diferenças.

Texto: Daniel Bellissimo – Instituto Teroá
Foto: Gustavo Oliveira – Agência Democratize

Ter uma visão empática é essencial para que ecovilas, e organizações em geral, sejam capazes de fazer gestão de conflitos.

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MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: o que é e como surgiu? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-origem.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mst-origem https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-origem.html#respond Mon, 05 Nov 2018 13:42:24 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17886 Gostando ou não, você não pode ignorar o tamanho do MST, afinal, o movimento sustenta mais de 300.000 famílias no Brasil todo e está em mais de 700 municípios. Quem não gosta do MST usa o argumento da propriedade privada. Mas a propriedade não é privada em absoluto. As terras que são improdutivas podem e […]

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MST Movimento Sem Terra

Chega de fake news. Descubra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que você não conhece.

Gostando ou não, você não pode ignorar o tamanho do MST, afinal, o movimento sustenta mais de 300.000 famílias no Brasil todo e está em mais de 700 municípios.

Quem não gosta do MST usa o argumento da propriedade privada. Mas a propriedade não é privada em absoluto. As terras que são improdutivas podem e devem serem desapropriadas. Pelo menos é o que diz a lei 5504. E daí dirão (como disseram): “Ah, lei escrita pelo comunista do Lula”. Qual não foi meu prazer ao anunciar que essa lei foi escrita em 1964, no seio da ditadura militar.

Nessa lei diz que a terra brasileira desempenha uma função social. Quando você mora numa casa, essa moradia exerce uma função social. Mas grandes ruralistas, as vezes compram terras apenas de reserva financeira. Acontece que o benefício dessa pessoa muito rica é incompatível em um país que passa fome. A lei passou a contemplar mais ainda o direito de ocupação de terras improdutivas em 1988, dessa vez com os artigos 184 e 186, que garantem a desapropriação de terras que não cumpram sua função social.

E se você acha que invasão continua sendo crime, mesmo para que a terra fique ali parada sem fazer nada, mesmo assim você tem que aprender sobre como o grande latifúndio rural começou.

Chacina dos Canudos

Chacina dos Canudos

Em 1850, mesmo ano da abolição do tráfico de escravos, o Império decretou a lei conhecida como Lei de Terras, que substituiu as sesmarias. Essa lei beneficiou os grandes latifundiários, que começaram com um termo que hoje nos é bem comum, que se chama “Grilagem”.

Grilagem é quando um fazendeiro falsifica documentos e torna uma área que era pública para si. É o que acontece hoje nas margens do Amazonas, que está quase extinguindo a nossa floresta. E até hoje o Brasil é um dos países com maior concentração de terras do mundo. Essa concentração de terras torna toda a nação mais pobre e uns pouquíssimos bem mais ricos. Eliminar essa concentração de terras é o único caminho para o progresso e a justiça do Brasil no campo.

Quilombo dos Palmares

Quilombo dos Palmares

A direita brasileira não se dá muito bem com a história da nossa nação. Talvez por isso julgue que os professores de história são “todos comunistas”, quando na verdade eles apenas mostram as coisas como elas foram.

A luta por um pedaço de terra vem desde a colonização, quando os indígenas lutaram e resistiram contra a escravidão. Depois tivemos um Sepé Tiaraju, os Quilombos (e o mais famoso foi o de Palmares). Tudo isso é currículo e deve ser estudado nas escolas.

E enfim chegamos ao próximo ano de 1979, no Rio Grande do Sul. Até o ano de 1981, três fazendas foram ocupadas por gente completamente miserável, camponeses que vagavam sem um lugar para plantar e no seu entorno as grandes fazendas gaúchas sem uma alma viva, nem gado, nem arroz, nada.

Ocupação dos Sem Terra na encruzilhada Natalício, RS

Ocupação da encruzilhada Natalício, em Ronda Alta/RS

Manifesto dos Trabalhadores Rurais Sem TerraA fazenda foi cercada por tropas do exército, comandadas pelo coronel Curió e tudo indicava que ia rolar um massacre. Então teve esse boletim que levou a uma grande manifestação em Porto Alegre, com mais de 15.000 pessoas. E vieram autoridades do Brasil todo e nem a censura conseguiu segurar a onda de informações e denúncias.

“Nós somos mais de 500 famílias de agricultores que vivíamos nessa área (Alto Uruguai) como pequenos arrendatários, posseiros da área indígena, peões, diaristas, meeiros, agregados, parceiros, etc. Desse jeito já não conseguíamos mais viver, pois trás muita insegurança e muitas vezes não se tem o que comer. Na cidade não queremos ir, porque não sabemos trabalhar lá. Nos criamos no trabalho na lavoura e é isto que sabemos fazer.”

Hoje em Dia o MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e maior produtor de produtos orgânicos do Brasil. Pagam impostos e tornam produtivas terras que estavam improdutivas, gerando lucro para o país.

Além disso, o MST beneficia cerca de 700 municípios no Brasil, através do aumento de circulação financeira.

160 mil crianças estudam no Ensino Fundamental nas 1800 escolas públicas dos acampamentos e assentamentos, totalizando cerca de 30 mil jovens e adultos. Destes, 750 militantes do Movimento estudam em cursos universitários. 58 cursam medicina;

Mais de 200 prêmios internacionais e nacionais foram dedicados ao Movimento;

O MST tem 100 cooperativas, 96 agroindústrias e 1,9 mil associações.

Existem crimes ocorridos dentro do MST? Existem, lógico, na mesma proporção em que ocorrem em todo o Brasil. O que é diferente é o modo como a imprensa trata esses crimes, divulgando com mais energia, porque a imprensa não recebe publicidade do MST como recebem dos latifundiários (O Agro é POP, né, #Globo?)

Você pode dizer que isso é uma propaganda ao movimento, mas não conseguirá refutar estes números.

Experimente uma alimentação mais saudável. Visite uma feira ecológica. Não fique divulgando mentiras. E combata as mentiras com informação.

Feira Agroecológica de Orgânicos do MST

Em quase todos os estados tem uma feira de produtos sem agrotóxicos. Procure a feira mais próxima.

Chega de fake news. Descubra o MST que você não conhece.  Apareceu primeiro em Iconoclastia Incendiária. Como já comentei antes, as ecovilas tem muito a aprender com os assentamentos da reforma agrária e o MST.

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MST terrorista? Criminalizar MTST e movimentos ditos sociais que invadem propriedades?! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-terrorista-mtst.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mst-terrorista-mtst https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-terrorista-mtst.html#comments Fri, 02 Nov 2018 23:20:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17874 “Tem que criminalizar terroristas dos ditos movimentos sociais que fazem invasão tipo o mst e o mtst” Tem alguns pontos aqui que precisam ser esclarecidos 1- Movimentos sociais fazem invasão ou ocupação? A tática adotada pelos movimentos urbanos por moradia (como o MTST) , ou rurais por reforma agrária (tal qual o MST), não é […]

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Criminalizar o MST, mtst e outros movimentos ditos sociais que invadem propriedades
Criminalizar o MST, mtst e outros movimentos ditos sociais que invadem propriedades, é a proposta de um cidadão no site do senado.

“Tem que criminalizar terroristas dos ditos movimentos sociais que fazem invasão tipo o mst e o mtst”

Tem alguns pontos aqui que precisam ser esclarecidos

MST e a Reforma Agraria

1- Movimentos sociais fazem invasão ou ocupação?

A tática adotada pelos movimentos urbanos por moradia (como o MTST) , ou rurais por reforma agrária (tal qual o MST), não é invasão, mas sim ocupação de imóvel sem função social.

No Brasil, de acordo com a Constituição Cidadã de 1988, o direito à propriedade é limitado.

Isso significa que no nosso país, a propriedade privada não está acima de alguns valores fundamentais.

Um desses valores é o bem estar humano. Outro é o direito à moradia digna.

Graças as garantias da nossa Constituição Federal, um imóvel urbano abandonado, que não esteja cumprindo função social, deve ser desapropriado pelo estado e colocado à serviço da população.

O mesmo deve acontecer com imóveis rurais improdutivos e abandonados.

MTST objetivos da luta por moradia

2- Desigualdade social e econômica e ineficácia do estado

Mas desde a Constituição de 88, o estado brasileiro pouco fez para desapropriar e reapropriar imóveis abandonados, pelo menos sem que a sociedade pressione.

O Brasil tem concentração imobiliária e desigualdade absurdas. Alguns latifundiários tem terras maiores que países da Europa. Essa é a nossa herança histórica. Desde que o Rei de Portugal dividiu as terras de Pindorama em capitanias hereditárias, as oligarquias rurais mandam neste país.

Nos grandes centros urbanos, especialmente nas regiões centrais, a concentração de renda e a especulação imobiliária, combinadas com um refluxo da elite para subúrbios e condomínios de alto padrão, criam situações bizarras, como a gentrificação e o abando de prédios inteiros.

Temos um deficit habitacional inaceitável, chegando à faltar 6,35 milhões de domicílios no país.

São mais de seis milhões de famílias que estão em situação precária de moradia. Sua vulnerabilidade dificulta o acesso a serviços sociais e direitos assegurados na constituição, pela falta de comprovante de residência, por exemplo. Imagine então conseguir emprego! É gente que não consegue nem trabalhar justamente porque não tem casa.

Ao mesmo tempo, estima-se que 7,9 milhões de domicílios estão vazios e abandonados, com potencial de ocupação.

Ou seja: no Brasil, muita gente não tem casa nem terra, enquanto uns poucos são donos de tanta coisa que mal dão conta de manter e usar de forma adequada.

Grande novidade! É só olhar pela janela pra perceber isso.

Ocupação do MTST em São Paulo
Ocupação do MTST em São Paulo. Foto: Ricardo Stuckert.

4- O que significa MST e MTST? O que são esses movimentos populares?

Nesse contexto de desigualdade brutal que experimentamos no Brasil, uma das piores do mundo, não deveria surpreender ninguém que existam movimentos sociais de trabalhadores rurais sem terra e trabalhadores urbanos sem teto. Eles reivindicam os direitos que lhes são negados.

O MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foi criado na década de 1980 em uma aliança entre camponeses, padres católicos adeptos da teologia da libertação e intelectuais de esquerda.

Seu objetivo é conseguir reforma agrária e apoiar seus assentados a ter resiliência, por exemplo fazendo transição agroecológica.

O MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, saiu de dentro do MST em 1997 e tem uma atuação semelhante, mas na zona urbana. Esse movimento luta por moradia nas cidades.

Tanto MST quanto MTST usam da tática de ocupação de imóveis abandonados para pressionar o estado a desapropriar e solucionar o problema do deficit habitacional e da concentração de terras.

Sem essa pressão, milhões de pessoas nunca terão um teto ou um pedaço de chão pra plantar sua subsistência.

Não dá pra resolver o problema do MST e do MTST criminalizando os movimentos sociais, nem perseguindo seus líderes, nem com repressão.

Quer resolver o problema do MST? Façamos reforma agrária.

Quer acabar com o MTST?
Vamos conseguir 6,35 milhões de casas.

Quem sempre afirma isso é Guilherme Boulos, líder do MTST que saiu candidato a presidente da Frente Povo Sem Medo nas eleições de 2018 pelo PSOL.

Além do MST e do MTST, existem dezenas de movimentos sociais que lutam por moradia e reforma agrária. Além de muitos outros movimentos populares, como MAB, Movimento dos Atingidos por Barragens

5- O que fazem esses movimentos sociais populares? Eles só fazem ocupação?

Além de pressionar o estado para cumprir seu papel e a Constituição por meio de ocupações, os movimentos por moradia e reforma agrária realizam muita coisa incrível em seus territórios ocupados e assentamentos.

O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. Além disso eles tem educação e organização interna democrática muito admiráveis.

Já estive em alguns assentamentos da reforma agrária e fiquei encantado com o que vi. Contra todas as adversidades, eles estão criando o paraíso na terra.

Esse paraíso a que me refiro é transformar pastos abandonados e degradados a décadas em oásis agroecológicos rapidamente, aumentando progressivamente a produtividade apenas com insumos orgânicos.

É construir escolas rurais com ensino de altíssima qualidade, abrir universidades.

É reflorestar terrenos rurais que estavam em processo acelerado de desertificação, fazer chover no sertão e rebrotar nascentes e olhos d’água.

É tomar decisões de forma democrática e inclusiva, se auto-organizando e acolhendo companheiros de luta que ainda não conseguiram chão.

Os assentamentos da reforma agrária e os movimentos de ocupação urbana têm muito a ensinar para ecovilas e comunidades alternativas.

Assentamento Terra Vista MST antes e depois
Ocupação Lanceiros Negros MLB Porto Alegre

6- Mas e a criminalização de terroristas, não é importante?

Outro ponto que merece ser destrinchado é essa ideia de “criminalizar terroristas”.

Essa sanha punitivista leva à limitação de liberdades individuais e deixa todo mundo mais vulnerável à perseguição do estado.

Quanto mais endurecido é o estado, quanto mais totalitário e quanto mais poder ele tem, menores são as garantias e liberdades para todos os cidadãos.

Na ditadura militar, foram torturadas e até executadas pessoas comuns, que eram classificadas como subversivas sem direito a defesa.

Não estou falando de guerrilheiros, mas de padres católicos que acolhiam refugiados seguindo os ensinamentos de Cristo, mulheres grávidas punidas apenas por terem contato com pessoas que eram investigadas, mães que ousavam perguntar sobre o paradeiro de seus filhos, como Zuzu Angel, jornalistas que tiveram a coragem de questionar as autoridades, como Vladmir Herzog, comunidades indígenas inteiras e até mesmo vários “cidadãos de bem” que tentaram usar sua influência para ajudar algum amigo ou parente perseguido injustamente.

Perda de liberdades não é bom pra ninguém. A vítima da perseguição do estado pode ser o “seu inimigo” de hoje, mas amanhã pode ser você ou alguém da sua família ou do seu grupo de amigos.

Talvez você seja o próximo a ser criminalizado, e eu vou lutar pelos seus direitos igualmente, mesmo que você não tenha um mínimo de empatia com trabalhadores que não têm nem onde morar.

Gabriel Siqueira
irradiandoluz.com.br

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Editorial: Irradiando Luz à nossa posição política https://irradiandoluz.com.br/2018/10/editorial-politica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=editorial-politica https://irradiandoluz.com.br/2018/10/editorial-politica.html#respond Wed, 31 Oct 2018 17:59:04 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17864 Irradiando Luz foi criado há 11 anos com o objetivo de trazer luz à Era das Trevas da obesidade de informação. Irradiar Luz é assumir uma postura crítica, revolucionária, consciente e radiante diante da vida e da sociedade. Essa é a missão expressa em nosso site desde 2007. Alinhamento político anarquista ecossocialista Nossa posição política […]

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Irradiando Luz foi criado há 11 anos com o objetivo de trazer luz à Era das Trevas da obesidade de informação.

Irradiar Luz é assumir uma postura crítica, revolucionária, consciente e radiante diante da vida e da sociedade. Essa é a missão expressa em nosso site desde 2007.

Alinhamento político anarquista ecossocialista

Nossa posição política é clara: compartilhamos de estratégias e ações anarquistas, zonas autônomas temporárias (TAZ), assentamentos sustentáveis, permacultura, ecossocialismo e o Bem Viver.

Trabalhamos junto de comunidades intencionais sustentáveis, ecovilas, comunidades alternativas e nômades.

Apoiamos comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, campesinos, assentamentos da reforma agrária, movimentos urbanos por moradia e identitários.

Se hay governo, soy contra

A postura aqui sempre foi de oposição crítica ao governo. Resistimos a Belo Monte, infelizmente perdemos. Estamos resistindo com sucesso ao Complexo Porto Sul há 11 anos, projeto que os governos estadual e federal petistas tentam impor ao sul da Bahia desde 2007.

Lutamos em defesa dos povos tradicionais e dos direitos humanos de todos e todas, de forma irrestrita. Trabalhamos pela resiliência planetária.

Resistência ao governo Bolsonaro

Em função da nossa posição política em defesa dos direitos humanos e da sustentabilidade ambiental, nossas críticas ao governo vão se intensificar a partir de agora.

Independente da sua posição partidária, encorajamos que se adote uma postura crítica em relação ao governo. Defender um partido sem criticá-lo é adotar uma postura fundamentalista e não-construtiva da sociedade. Seja crítico ao seu governo, não se torne governista que não admite nenhum erro, protege seu ídolo e tolera até corrupção das mais absurdas.

Não perca sua humanidade, nem a capacidade de criticar todos os lados.

Princípios da nossa crítica

Estamos fundamentados em três princípios:

  1. Cuidado com a pessoa humana, à liberdade e autonomia individuais.
  2. Apoio à comunidade e rede do nosso entorno, contribuir com o desenvolvimento saudável do nosso território.
  3. Defesa da sustentabilidade planetária, dos direitos humanos, solidariedade a todos os povos, e à vida de todos os seres, inclusive nossos descendentes. Amor ao planeta Terra.

Faremos oposição critica a tudo que ameace esses princípios. Aceitamos o resultado das urnas, mas não vamos aceitar retrocessos. Nenhum direito a menos!

Oposição critica não é “ou vão pra fora ou vão pra cadeia”. É ir pra rua, é trabalhar em defesa dos direitos e realizar projetos de transformação social e ambiental.

Sobrevivência do ativismo ameaçada

O movimento alternativo sempre dependeu do financiamento de pessoas inseridas no sistema de mercado mas alinhadas com suas causas, que investem parte de seu dinheiro para subsidiar suas causas, coletivos e organizações.

Os próximos anos serão difíceis. Ativistas, jornalistas e professores estão entre os principais alvos do novo governo eleito.

Mais do que nunca, precisamos demonstrar materialmente nossa solidariedade aos movimentos sociais e ambientais que estão em sintonia com o que acreditamos.

Apoie o Irradiando Luz

Nosso portal de boas notícias é mantido há 11 anos com trabalho voluntário e pouquíssimo apoio. Além de produzir muito conteúdo gratuito, oferecemos consultorias, formações de lideranças e mentoria para quilombolas, coletivos, ecovilas, negócios sociais, startups, movimentos sociais e grupos informais.

Temos uma plataforma de financiamento recorrente. Você pode contribuir com nossa existência com apenas R$1 por mês pelo link: http://Padrim.com.br/IrradiaLuz

Quem puder compartilhar em suas redes já contribui muito para esse movimento!

Agradecemos muito a você que chegou até aqui junto com a gente.

Seguimos juntos Irradiando luz, trabalhando pelo autodesenvolvimento e o bem viver, o cuidado com nossa comunidade e a resiliência planetária.

Abraços,
Gabriel Siqueira
Criador do irradiandoluz.com.br

Família Irradiando Luz

Família Irradiando Luz. Gabriel, Renata, Nara Rosa e Ravi Siqueira. Foto: Marina Piedade

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ÊXODO! Planejando a Transição (Webnário) https://irradiandoluz.com.br/2018/10/exodo-webnario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-webnario https://irradiandoluz.com.br/2018/10/exodo-webnario.html#respond Fri, 19 Oct 2018 10:53:05 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17860 ÊXODO é uma saída desse modo de vida e de sociedade. É a criação coletiva de uma nova forma de viver e estar no mundo. ÊXODO não é uma saída da cidade grande, muito menos fugir da Babilônia. ÚLTIMA CHANCE DE PARTICIPAR Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP) Data: 20 e 21 […]

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ÊXODO é uma saída desse modo de vida e de sociedade. É a criação coletiva de uma nova forma de viver e estar no mundo. ÊXODO não é uma saída da cidade grande, muito menos fugir da Babilônia.

ÚLTIMA CHANCE DE PARTICIPAR
Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP)
Data: 20 e 21 de outubro (sábado e domingo)
Hora: das 9h às 17
Local: Ateliê Flux 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP.
Acesse: https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html

No mundo globalizado de hoje, não existe fuga, não há escapatória. Estamos todos interconectados, somos todos interdependentes, e até o farfalhar de asas de uma borboleta do outro lado do planeta afeta nossas vidas.

“Nosso grande desafio é inventar novas formas de possuir e pertencer. Nenhum plano de sustentabilidade ou de ocupação, nenhum projeto de vida ou de política podem criar novas experiências transformativas se nao traduzirem a vivência de estar junto, em uma experiência real de compartilhamento.

Conviver não é tolerar o outro, mas pertencer ao mesmo futuro que ele. Viver junto é obrigatório. Ter uma vida em comum, conviver, é contingente.

Assim também a singularidade de cada um depende das condições que nos damos para fazer com que trabalho, linguagem e desejo resolvam-se em soluções únicas, mas que sejam também para todos.”
Christian Dunker, coletânea” Ética e Pós-Verdade”

ÚLTIMAS VAGAS
Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP)
Data: 20 e 21 de outubro (sábado e domingo)
Hora: das 9h às 17
Local: Ateliê Flux 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP.
Acesse: https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html

Êxodo! Webnário

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Colaborando com a política no Brasil https://irradiandoluz.com.br/2018/10/colaboracao-politica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=colaboracao-politica https://irradiandoluz.com.br/2018/10/colaboracao-politica.html#respond Tue, 16 Oct 2018 18:30:49 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17849 Em nossa profundeza, queremos as mesmas coisas, no entanto, por vezes, acreditamos em estratégias diferentes para atingir essas necessidades. Busquemos, antes de avaliar o “como” queremos, alinharmos o “o quê” realmente queremos em raiz. Assim enxergaremos antes de tudo, não um opositor a ser “combatido”, mas sim um parceiro, um SER HUMANO a ser conectado […]

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Em nossa profundeza, queremos as mesmas coisas, no entanto, por vezes, acreditamos em estratégias diferentes para atingir essas necessidades.

Busquemos, antes de avaliar o “como” queremos, alinharmos o “o quê” realmente queremos em raiz. Assim enxergaremos antes de tudo, não um opositor a ser “combatido”, mas sim um parceiro, um SER HUMANO a ser conectado ❤.

Aconteceu no FICOO – Festival Internacional da Cooperação, o painel A COOPERAÇÃO NA EDUCAÇÃO E NA COMUNICAÇÃO. Sob o olhar cuidadoso e emoções à flor da pele de Denise Jayme, o painel contou com Claudia Prado, Arnaldo Bassoli, Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) e Leo Medeiros. #ficoo2018

Confira um trecho do painel, em que falei sobre a polarização política e os movimentos identitários.
Festival Internacional da Cooperação FICOO 2018 Resumo do painel Festival Internacional da Cooperação FICOO 2018

Video: Rafael Britto

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Como votar no Legislativo? Dicas para ajudar a eleger deputados e senadores https://irradiandoluz.com.br/2018/10/votar-legislativo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=votar-legislativo https://irradiandoluz.com.br/2018/10/votar-legislativo.html#respond Thu, 04 Oct 2018 15:53:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17813 Temos atualmente o congresso mais reacionário e corrupto já eleito desde a redemocratização, e a crise atual das nossas instituições democráticas é consequência direta disso. A eleição para o Legislativo (deputados e senadores) é o que realmente vai determinar o que vai acontecer nos próximos 4 anos do Brasil. Por isso, resolvi ajudar nesse processo […]

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Congresso Nacional e o Legislativo

Temos atualmente o congresso mais reacionário e corrupto já eleito desde a redemocratização, e a crise atual das nossas instituições democráticas é consequência direta disso.

A eleição para o Legislativo (deputados e senadores) é o que realmente vai determinar o que vai acontecer nos próximos 4 anos do Brasil. Por isso, resolvi ajudar nesse processo de renovação política, dando algumas sugestões para apoiar seu voto.

“Deixemos o pessimismo para dias melhores. Precisamos organizar a esperança.”
Frei Betto

Passo 1: escolha um partido com o qual você tem afinidade

O primeiro passo que recomendo é escolher o partido que você quer apoiar. Pela dinâmica da eleição para deputados com votos proporcionais, pode acontecer do seu candidato não ser eleito, mas você vai certamente ajudar a compor a bancada com seu voto. Mais de 90% dos votos para deputados são redistribuídos no partido e não vão para o candidato que recebeu o voto. Por isso, é fundamental escolher deputados que estejam em partidos que defendem as mesmas ideias e interesses que você.

O deputado e senadores que vão receber o seu voto estão num partido que representa as ideias e os interesses de quem? Muitas vezes a aparência e a propaganda são bem diferentes da realidade. O aplicativo Partidômetro das Eleições pra Deputado desenvolvido pelo Observatório Iceberg faz essa checagem cruzando as suas posições políticas com as posições de todos os deputados federais nas votações mais polêmicas da atual legislatura. São 16 questões sobre democracia, economia, seguridade social, energia, segurança, educação e transgênicos. Confira:

https://oiceberg.com.br/partidometro/

 

 

Passo 2: verifique a coligação do seu partido

A coligação é uma aliança entre dois ou mais partidos políticos. Os partidos que decidem formar coligação apresentam candidatos juntos, e os votos para deputados serão contabilizados para definir o tamanho da bancada da coligação à qual o candidato ou a candidata pertence. Perante a Justiça Eleitoral, uma coligação funciona como apenas um partido, tendo os mesmos direitos e deveres dos partidos políticos isolados. Depois de ser estabelecida uma coligação, nenhum dos partidos integrantes pode atuar isoladamente.

Muitas vezes, as coligações dos partidos nos estados são diferentes das coligações a nível nacional. O G1 fez um excelente levantamento das coligações partidárias de 2018, confira:

O Guilherme Gall fez o levantamento completo das coligações partidárias, divididas por estado. É uma excelente maneira de verificar se seu partido está se aliando com outros partidos que você também tem afinidade. Acesse: http://coligacoes2018.gmgall.net/

Passo 3: escolha suas candidaturas dentro do partido (não vote na legenda)

Agora que você já definiu o partido e a coligação que você quer apoiar, é hora de escolher suas candidatas e/ou seus candidatos a senador, deputado estadual (ou distrital, no DF) e federal.

Na eleição para o senado, você vai votar em 2018 para DOIS (DUAS) SENADORES (AS). Nem todas as coligações lançam duas candidaturas ao senado. Por isso, talvez você precise voltar ao passo 1 para definir um segundo partido ou coligação com o qual você tenha afinidade. Cuidado: para o senado, não é possível votar na legenda do partido. Os números dos candidatos ao senado são compostos por três algarismos.

Na eleição para deputado estadual e federal, também não é recomendado votar na legenda. Isso porque o famigerado Eduardo Cunha encabeçou uma mini-reforma política que impôs uma cláusula de desempenho. A cláusula de desempenho dos candidatos, estabelecida pela lei 13.165/15, prevê um número mínimo de votos para um deputado federal, estadual ou distrital se eleger. A desculpa é dificultar os casos em que um candidato com poucos votos seja eleito com a ajuda dos chamados “puxadores de votos” do partido ou da coligação, como já fizeram Enéas, Tiririca e muitos outros.

Pela nova regra, um candidato precisa ter um número de votos igual ou maior que 10% do quociente eleitoral (que é a quantidade de votos válidos dividida pelo número de vagas em cada estado) para ser considerado eleito ao Parlamento. Na prática, essa cláusula de desempenho acaba dificultando a vida de pequenos partidos, que costumam lançar bastante candidatos e têm os votos mais pulverizados entre as diversas candidaturas.

Por conta disso, é mais indicado votar em um candidato ou uma candidata do que na legenda, assim você fortalece candidaturas e as deixa mais próximas do quociente eleitoral.

Passo 4: Ferramentas online que ajudam na escolha para o Legislativo

Mas como fazer para encontrar candidaturas dentro das coligações e partidos que realmente representem seu interesse?

Um caminho pode ser falar com pessoas que conheçam bem a dinâmica do partido que você escolheu, e pedir indicação a elas. Visitar o comitê ou diretório do partido mais próximo da sua residência também é uma boa, até pra você sentir o termômetro de cada candidatura, quem está mais cotado pelo partido e tem mais chances de se eleger. Mas e se nada disso resolver?

Separei algumas ferramentas que podem ajudar sua escolha. Mas primeiro, quero dizer que não recomendo o uso do “Ranking dos Políticos”, pois os critérios que eles usam para ranquear as candidaturas são enviesados. Os criadores do ranking são ligados ao mercado e acabam deslegitimando a ferramenta ao dar preferência a critérios que favorecem o empresariado em detrimento dos cidadãos e cidadãs.

Coalizão de Candidaturas pela Reforma da Política de Drogas

Política de Drogas

A Plataforma Brasileira de Política de Drogas (PBPD) nasceu da necessidade de unir, em rede, especialistas e organizações dedicadas a estudar e a promover a reforma da política de drogas em suas diversas frentes: saúde, segurança pública, acesso à justiça e direitos humanos. Composta por 50 entidades, a PBPD atua pela redução da violência e dos danos associados a políticas proibicionistas, defendendo normativas e programas que garantam a autonomia, a liberdade e o efetivo direito à saúde. Como não poderia deixar de fazer, também fomenta o debate sobre os efeitos sociais do combate às drogas, pautando as consequências do encarceramento em massa e denunciando a violência e a letalidade policiais.

A reforma da política de drogas é uma pauta política central no Brasil. A PBPD está mapeando todas as candidaturas do país que defendem a reforma em três principais pontos que estão em discussão atualmente: a descriminalização do consumo de drogas, a regulamentação da maconha para fins terapêuticos, além do uso recreativo da cannabis. Acesse a Coalizão de Candidaturas pela Reforma da Política de Drogas: http://eleicoes.pbpd.org.br/

Ruralômetro: medindo a febre ruralista dos candidatos

Ruralômetro

O Reporter Brasil criou um termômetro que mede como cada deputado federal atuou em leis importantes para o meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais. Quanto pior o impacto dos projetos que o parlamentar votou ou propôs, mais alta é a sua temperatura. A “febre ruralista” indica comportamento negativo nessas áreas. Acesse: https://ruralometro.reporterbrasil.org.br/

Perfil dos candidatos, do Congresso em Foco

Desde que foi criado, há quase 15 anos, o Congresso em Foco virou referência no acompanhamento das atividades parlamentares, seja por meio de reportagens exclusivas, seja pela prestação de serviço, inclusive com levantamentos inéditos. Às vésperas da eleição, a equipe do Congresso em Foco reuniu informações que podem ajudar a formar juízo sobre cada congressista que disputa o seu voto este ano.

No Perfil dos Candidatos, você descobre quais deputados e senadores respondem a acusações criminais e como cada um deles se posicionou nas principais votações. Saberá a quantas anda a assiduidade em plenário e quanto cada um gastou da verba destinada ao exercício do mandato. Acesse: https://congressoemfoco.uol.com.br/eleicoes/veja-a-ficha-completa-dos-parlamentares-candidatos/

Perfil político, da Open Knowledge Brasil

Perfil Politico OKFB

Perfil Político é uma plataforma para comparar e conhecer o histórico dos milhares de candidatos às eleições. A ferramenta ajuda as pessoas a selecionar perfis de candidatos: você pode filtrar por novatos e por velhos políticos. Pode ver como o seu estado está em termos de representatividade de gênero e raça – e se as candidaturas, de fato, representam você.

A ficha dos candidatos reúne informações básicas como idade, sexo, escolaridade e ocupação, mas também dados sobre patrimônio declarado em todas as eleições disputadas, mudanças de partidos, histórico de candidaturas e de eleições ganhas. São milhares de candidatos, dados e vários filtros para dar mais camadas de informações ao eleitor que ainda está por decidir quem merece o seu voto. Perfil Político é ciência de dados e tecnologia para as eleições. Só que do lado do eleitor. Acesse: https://perfilpolitico.serenata.ai/

Match Eleitoral (apenas SP, MG e RJ)

Match Eleitoral

Esta ferramenta desenvolvida pela Folha de São Paulo ajuda você a encontrar seu deputado federal por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de senadores por São Paulo. Ela cruzará suas respostas sobre temas comportamentais, econômicos e políticos com o posicionamento político dos candidatos.

Ao final, na tela de resultados, você também pode alternar os filtros e fazer buscas. O preenchimento de todas as questões ajuda a obter o “match” ideal. Ao final, uma lista mostrará quais candidatos se aproximam de como você pensa. Acesse: https://matcheleitoral.folha.uol.com.br/

Renegados e Progressistas

A Frente pela Soberania criou uma ferramenta que mostra como os deputados e deputadas votaram em questões importantes nos últimos 4 anos. O “Renegados e Progressistas” se destina a ajudar o povo a distinguir o joio do trigo no Congresso Nacional. A linha de corte entre reais defensores do povo e os renegados é a forma como os parlamentares da Câmara e do Senado votaram nos principais projetos de Michel Temer.

Identifica-se cada projeto e a forma como o parlamentar votou, sim ou não. O objetivo é evitar que os renegados do Congresso sejam reeleitos em 2018. A experiência dos últimos quatro anos não pode ser repetida. Acesse: http://frentepelasoberania.com.br/congresso-de-renegados/

#TEMMEUVOTO

#TEMMEUVOTO é uma plataforma independente que ajuda o eleitor a encontrar o candidato ou a candidata a deputado estadual, deputado federal e senador com quem mais se identifica. A ideia é unir toda a tecnologia e informação que a Era dos Dados nos fornece, para facilitar e ajudar o eleitor a encontrar seu candidato de forma fácil, rápida e confiável. Acesse: https://temmeuvoto.com/

Bússola Eleitoral

Bússola Eleitoral

Políticos e eleitores preenchem um questionário sobre seus valores e prioridades, e as respostas servem de base para a criação de um mapa em que o cidadão pode conferir as propostas e os perfis dos parlamentares. Na Bússola Eleitoral, você encontra informações acessíveis e mais conhecimento sobre suas posições políticas e sobre as candidaturas alinhadas a elas. Você aparece o centro do mapa, como referencial visual e político da plataforma, com as candidaturas que têm mais afinidade de você orbitando em volta. Acesse: http://www.bussolaeleitoral.org/

Appoie

Appoie é um app multifuncional: dá para dizer sua opinião sobre projetos de lei e outras propostas em tramitação no Congresso, conhecer os políticos que estão participando da corrida eleitoral e manifestar seu apoio aos seus candidatos favoritos. O sistema também aponta as “surpresas” que virão junto com o candidato que você escolher – isto é, quais outros parlamentares da mesma coligação também seriam eleitos com ele. A ferramenta está disponível para sistemas iOS Android. Acesse: https://www.appoie.com/

Vigie AQUI

Desenvolvido pelo site Reclame Aqui e pela PUC-PR, o Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca os nomes de políticos com ficha suja sempre que eles aparecem no navegador. Basta baixar o plug-in e pesquisar o nome de alguém. Caso ele ou ela tenha alguma pendência com a justiça, você vai ficar sabendo na hora. Acesse: http://www.vigieaqui.com.br/

Bônus: por um Congresso mais representativo

Representatividade

O congresso brasileiro sempre teve uma maioria de homens brancos ricos, o que não é representativo da população brasileira. Quando a maioria da população não se faz representar, o resultado se percebe nas decisões que são tomadas pelo parlamento. O Brasil vive um de seus piores momentos de sua história. A grave crise de cunho moral se irradia para a economia, para a segurança e a política como um todo. Tal crise foi gerada por aqueles que detêm o poder desde sempre: homens brancos e ricos, em sua grande maioria.

Por isso, recomendo muito procurar candidaturas que ajudem a aumentar a diversidade do Legislativo e trazer mais representatividade. No entanto, é importante lembrar que para além do gênero, da etnia ou da orientação sexual, é preciso também investigar qual o posicionamento político de cada candidatura.

#MeRepresenta

O #MeRepresenta é a união de coletivos (pessoas massa fazendo coisas juntas) e instituições (organizações civis massa fazendo mais coisas juntas) que buscam visibilizar as narrativas pró igualdade de raça e gênero e o respeito às LGBT+. O objetivo é aumentar a chance de representatividade desses grupos nos espaços de poder, e viabilizar, a partir de uma linguagem acessível, a aproximação das/os eleitoras/es se às políticas e aos políticos.

A plataforma do #MeRepresenta conecta eleitoras/es às candidaturas que se posicionam sobre temas relevantes para a sociedade civil, como segurança, corrupção, trabalho, saúde, educação, raça, gênero, meio ambiente e povos tradicionais, etc. Acesse: https://merepresenta.org.br/eleitora

Ela Candidata (apenas SP)

O Ela Candidata existe para dar visibilidade a mulheres que atuam na política e ser uma ponte entre elas e suas eleitoras. Elas publicam entrevistas e perfis de candidatas dos mais diversos partidos e orientações políticas, questionando seus posicionamentos e projetos, e contando um pouco sobre sua trajetória.

Conheça as candidatas, saiba quais são as suas propostas e porque elas desejam o seu voto. A plataforma está focada apenas no estado de São Paulo Acesse: http://elacandidata.com/

Meu Voto Será Feminista

Meu voto será FeministaCampanha Meu Voto Será Feminista é uma ação organizada pela PartidA, coletiva suprapartidária e orientada à esquerda, que busca ocupar a política com, para e por mulheres feministas que pensam um projeto de democracia enfrentamento com justiça social, diálogo e inegociável a todas as formas de desigualdade e opressão.

A Campanha nasce como resposta a um cenário histórico de baixa representação política: o Brasil ocupa 152º lugar na paridade entre homens e mulheres na política. É o pior resultado entre os países da América Latina. Ajude a reverter esse quadro, eleja uma candidata feminista. Acesse: https://www.meuvotoserafeminista.com.br/candidatas

Voto em Preto

Marielle Franco presente!

Marielle Franco presente! Foto: Bárbara Dias

VOTOEMPRETO, é um movimento a favor de uma maior REPRESENTATIVIDADE das negras e dos negros nas esferas do Poder Executivo e Legislativo. Portanto, é uma iniciativa a favor da melhoria da democracia brasileira. Importante lembrar que mais da metade da população (55%) é negra em nosso País.

A baixíssima quantidade de mulheres e homens afro-brasileiros, sobretudo no Congresso Nacional, é uma revelação aguda de como a democracia brasileira ainda está longe de se concretizar. Há uma grave crise de representatividade do grupo que constrói este País desde os distantes anos do século 16! Por isso, o movimento VOTOEMPRETO tem como missão eleger negras e negros que têm compromisso e consciência da importância de uma maior participação negra nas decisões dos rumos Brasil. O VOTOEMPRETO é uma iniciativa de setores do Movimento Negro Brasileiro não-partidarizado. Trata-se de um movimento a favor de um Brasil mais justo e todas e todos podem e devem participar. Acesse: http://votoempreto.com/

Candidaturas Indígenas

Candidaturas Indigenas

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O número de indígenas que se candidataram a cargos eletivos nas eleições de 2018 cresceu 45,8% em relação a 2014. No último pleito, 85 candidatos se declararam de origem aborígine. Em 2018, este número chegou a 124.  Eles estão distribuídos por 25 Estados e pretendem disputar todos os cargos.

Além do General Mourão (PRTB) e de Sonia Guajajara (PSOL), que concorrem à vice-Presidência nas chapas de Jair Bolsonaro (PSL) e Guilherme Boulos (PSOL), respectivamente, disputam o pleito: 2 candidatos indígenas a governador; 1 candidato indígena a vice-governador; 2 candidatos indígenas ao Senado; 39 candidatos indígenas à Câmara dos Deputados; 78 candidatos indígenas às Assembleias Legislativas e à Câmara Distrital de Brasília. Os dados das candidaturas indígenas são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e foram compilados pelo Poder360. Acesse: https://www.poder360.com.br/eleicoes/numero-de-candidatos-indigenas-sobe-46-nestas-eleicoes/

Mulheres Indígenas

Uma mulher indígena NUNCA ocupou um cargo eletivo federal no Brasil e desde 1987 não há nenhum representante dos povos indígenas no congresso. Hoje não há nem mesmo nas assembléias legislativas estaduais e muito menos no senado. Isso é inaceitável, visto que mais de 800 mil pessoas no Brasil se reconhecem como indígenas. Parece pouco, mas em estados como o Mato Grosso do Sul, onde eles são 3% da população, não há nenhuma candidata indígena concorrendo, enquanto 163 mulheres brancas disputam cargos eletivos.

Mesmo no meio dos candidatos indígenas, elas são a minoria, de 125 apenas 46 são mulheres, entre elas, a primeira candidata indígena em uma chapa presidencial, Sônia Guajajara, a vice de Guilherme Boulos, do PSOL. Para os outros cargos, há apenas: 1 candidata concorrendo ao governo estadual, em Santa Catarina, Ingrid Assis, do PSTU; 1 candidata a vice governadora, no Pará, Tati Picanço, do PSOL; 1 candidata a senadora, em Roraima, Telma Taurepang, do PCB; 12 estados com candidatas indígenas a deputada federal; 9 estados com candidatas indígenas a deputada estadual e uma única candidata a deputada distrital.

Em uma eleição com alto risco de vitória de um candidato a presidência declaradamente contra a demarcação de territórios indígenas, é essencial fortalecer essas candidaturas. Não apenas pelos mais de 240 povos indígenas, mas pela preservação da nossa história, cultura e meio ambiente. Acesse o levantamento de candidatas indígenas realizado pelo Ela Candidata: http://elacandidata.com/2018/10/03/candidatas-indigenas/

#VoteLGTB

Estima-se que Brasil, exista mais de 9 milhões de pessoas LGBT+ e temos apenas 1 deputado declaradamente homossexual. #VoteLGBT é um coletivo que desde 2014 busca aumentar a representatividade de travestis, transexuais, lésbicas, bissexuais e gays na política institucional brasileira. Por isso, a cada eleição, eles realizam campanhas que possuem dois objetivos principais: 1) Dar visibilidade a candidaturas pró-LGBT;  2) Incentivar as pessoas, LGBTs ou não, a incluírem demandas de respeito às diversidades sexual e de gênero nos critérios de escolha do seu candidato. O objetivo da plataforma #VoteLGTB é ajudar a encontrar candidaturas que sejam a favor das pautas LGBT+. Acesse: https://www.votelgbt.org/

Candidaturas Trans

A ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) elaborou uma lista com as candidatas travestis e mulheres transexuais e os candidatos homens trans que vão concorrer às Eleições de 2018. De acordo com ela, pelo menos 47 candidaturas “corajosas e aguerridas se colocaram diante do desafio”. A associação defende que a importância de disputar esses espaços surge da necessidade das travestis, mulheres transexuais e homens trans alcançarem legitimidade e representatividade na política, possibilitando outro olhar para as demandas, além do desafio de lutar pelas próprias causas.

O levantamento aponta que pela primeira vez no país haverá: 1 candidata ao Senado Federal2 candidatas a Dep. Distrital pelo DF; 15 a Dep. Federal; e 29 Dep. Estadual. Ou seja, há um aumento de oito (8) vezes a representatividade trans na disputa eleitoral se comparada com a de 2014, quando ocorreu apenas cinco (5) candidaturas. Acesse a lista de candidaturas trans: https://nlucon.com/2018/08/17/populacao-trans-reage-a-transfobia-e-se-candidata-nas-eleicoes-de-2018-veja-lista/

Bancada da Ciência

Uma das novidades das eleições de 2018 é a chamada “Bancada da Ciência”.  Nos últimos anos, ocorreram diversos cortes na C&T e nas verbas de institutos de pesquisa, universidades e agências de fomento a bolsas de pesquisa. O descaso do governo com a ciência e a educação vem ocorrendo não só no Brasil, mas no mas no mundo como um todo também. Por conta disso, os cientistas começaram a perceber que se querem que o governo se importe com a ciência e as pesquisas, eles devem se fazer serem ouvidos. Conheça as candidaturas de cientistas nessas eleições, acesse: http://profissaobiotec.com.br/cientistas-candidatos-querem-formar-a-bancada-da-ciencia/

Mandatos Coletivos


Surgida nas eleições de 2016, a composição de chapas com duas ou mais pessoas que disputam juntas uma vaga vem movimentando o cenário político-eleitoral em diferentes regiões do país. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a modalidade não tem previsão legal, por isso é considerada informal. Do ponto de vista burocrático, a candidatura oficial é registrada apenas com um número de CPF [Cadastro de Pessoas Físicas], cujo nome é considerado o titular do mandato e por isso é o único que aparece na urna eletrônica.

Se a chapa for eleita, somente ele poderá ser diplomado e, consequentemente, tomar posse. Segundo as regras, o mandato é pessoal e tem caráter intransferível. Por conta disso, o titular é o único que pode assinar projetos de lei e participar de votações, caso se trate de um cargo no parlamento, ou assinar decretos e outros atos administrativos, se o mandato for para um cargo de gestão no Poder Executivo.

Já no caso de mandatos coletivos, o grupo responsável pode se organizar internamente. Em geral, o trabalho tem a seguinte dinâmica: o titular responde oficialmente pelas ações e decisões do mandato, mas estas são tomadas sempre de forma conjunta. Por conta do caráter extraoficial da iniciativa, o TSE não sabe informar quantas chapas dessa natureza concorrem atualmente no pleito de 2018.

Um mapeamento feito pela pesquisadora Sabrina Fernandes, da UnB, identificou pelo menos 13 chapas de mandatos coletivos concorrendo este ano. As pré-candidaturas de mandatos coletivos estão assim distribuídas: duas para o Senado em São Paulo (pela Rede e pelo PSB), quatro para deputado federal no Ceará (PPS), São Paulo (PSB e PSOL) e Minas Gerais (PSOL) e seis para deputado estadual em São Paulo (PSB e PSOL), Minas Gerais e Pernambuco (ambas pelo PSOL). Além disso, há uma pré-campanha de mandato coletivo prevista para o Distrito Federal (também do PSOL). Acesse a reportagem que traz essa lista: https://oglobo.globo.com/brasil/onda-de-poli-mandatos-ja-conta-com-13-pre-candidaturas-coletivas-22962524

Era uma vez um voto…

Se você está em dúvida sobre o funcionamento da democracia no Brasil, recomendo muito assistir a série de vídeos da Jout Jout sobre o assunto. Os vídeos são divertidos, esclarecedores e curtos:

 

A eleição para o Legislativo é a mais importante de 2018. Talvez a mais importante da história da nossa frágil democracia!

Vote Consciente!

Crédito da imagem de capa: Mídia Ninja

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Voto nulo: a quem serve? https://irradiandoluz.com.br/2018/09/voto-nulo-a-quem-serve.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voto-nulo-a-quem-serve https://irradiandoluz.com.br/2018/09/voto-nulo-a-quem-serve.html#comments Fri, 28 Sep 2018 10:07:14 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17780 Um anarquista pede que você vote! Eu me considero anarquista e ecossocialista, e por muitos anos deixei de votar por acreditar que minha luta política de toda a vida era muito mais impactante que o suposto poder do voto (o primeiro vídeo que eu fiz no canal do Irradiando Luz foi sobre as eleições de 2010, […]

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Como votam os anarquistas

Um anarquista pede que você vote!

Eu me considero anarquista e ecossocialista, e por muitos anos deixei de votar por acreditar que minha luta política de toda a vida era muito mais impactante que o suposto poder do voto (o primeiro vídeo que eu fiz no canal do Irradiando Luz foi sobre as eleições de 2010, em que eu fui votar com nariz de palhaço e traí o movimento do voto nulo pela primeira vez em muito tempo).

Nas eleições de 2016, eu fiz a experiência de somar os votos brancos e nulos às abstenções, e o resultado foi perceber que NINGUÉM ganhou na maioria dos municípios brasileiros. (Veja esse levantamento no link: https://irradiandoluz.com.br/2016/10/ninguem-venceu-eleicoes-2016.html). Essa minha análise das eleições de 2016 viralizou e foi parar até na coluna do Marcelo Rubens Paiva no Estadão.

E isso me levou a uma profunda reflexão sobre a efetividade de não votar. Porque apesar de mais de 50% da população ter deixado de participar do processo eleitoral, por um motivo ou outro, não mudou absolutamente nada o fato que prefeitos e vereadores foram eleitos em todos os municípios.

Dessa reflexão, cheguei à seguinte conclusão: é essencial votar e participar do processo eleitoral, por diversos motivos.

Primeiro porque o protesto do voto nulo o do não voto não muda absolutamente nada na prática, sendo uma atitude que só o praticante sabe que fez, e que não impede que os velhos corruptos de sempre continuem tendo acesso à máquina pública.

Segundo porque o aumento das abstenções só interessa aos políticos partidários que tem o voto de cabresto garantido. Eles trocam favores e acesso a serviços públicos por votos, ou compram votos com cestas básicas e promessas vazias. Quanto mais gente se abstém de votar, menor é o universo de votos válidos, mais fácil fica para esses canalhas se elegerem. No caso de quem não vota e não se dá ao trabalho de justificar, por considerar a multa de R$ 3,50 irrelevante, é pior ainda porque o dinheiro arrecadado com as multas vai para o fundo partidário e é distribuído para os caciques dos partidos, fortalecendo ainda mais o sistema corrupto atual.

Terceiro, porque o Impeachment sofrido pela Dilma deixou muito explícito que o menos pior é muito melhor que o pior de todos. Pessoalmente, eu achei o governo Dilma muito ruim e cheguei a torcer para que o golpe fosse consumado mais rápido para que o Brasil pudesse seguir adiante, pois a queda me parecia inevitável. Só que o governo Temer deixou bem claro pra mim que faz toda diferença quem são os grupos políticos que estão no poder. As poucas conquistas dos movimentos sociais nas últimas 2 décadas foram apagadas em 2 anos, investimentos em saúde e educação foram congelados, aposentadoria roubada, e em contrapartida os gastos do governo aumentaram, a compra de votos do congresso e a troca de favores se tornou política oficial. Isso me leva a crer que o menos pior ainda é infinitas vezes melhor que o pior de todos.

Finalmente, o ano de 2018 marca a ascensão de um projeto anti-democrático que flerta com o fascismo. Esse movimento, que se fortaleceu nos últimos anos com o crescente ódio irracional anti-petista, chega nessas eleições com uma chapa encabeçada por um capitão reformado do exército e um vice general. Ambos fazem declarações monstruosas e demonstram seu viés anti-democrático. São uma das maiores ameaças que o nosso país enfrenta desde a redemocratização. Não votar em 2018 significa deixar o caminho mais fácil para o retrocesso democrático.

Existe politica Alem do VotoDe um anarquista para o outro: essas eleições são daquelas que vale a pena votar.

Se preferir votar no melhor candidato, vote. Se não tiver melhor, vote no menos pior.

Proteste na rua, faça seu movimento político durante todo o ano, pratique ativismo socioambiental.

E em outubro, vote no menos pior. Porque alguém vai ser eleito de qualquer jeito.

Melhor garantirmos lugar para as pessoas boas ocuparem. Porque existem MUITAS boas opções, especialmente para candidatos a deputado estadual e federal. E não se esqueça de prestar atenção na coligação a quem seu candidato a deputado pertence, porque ele pode não ser eleito, mas seu voto vai contar para a formação da bancada daquela coligação.

Em 2018, não votar é dar espaço para a anti-democracia.

Vote!

Gabriel Siqueira
16 de Setembro de 2018
irradiandoluz.com.br

Foto: Diego Ernesto Fernández Gajardo

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, curso em São Paulo (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-exodo-sp https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html#comments Thu, 27 Sep 2018 22:29:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17785 Êxodo! Planejando a Transição de Vida 20 e 21 de Outubro (sábado e domingo) das 9h às 17h Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos […]

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Curso Exodo Sao Paulo

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

20 e 21 de Outubro (sábado e domingo) das 9h às 17h

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Ateliê FLUX 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP

>> CUSTO:

  • R$ 360 (25 participantes),
  • R$ 450 (20 participantes),
  • R$ 600 (15 participantes).

O custo do curso por pessoa vai sendo reduzido a medida que aumentam o número de inscritos. O pagamento pode ser feito à vista por depósito em conta corrente ou parcelado em até 12X no cartão de crédito (15% de acréscimo).

 

Curso PRESENCIAL em São Paulo

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

20 e 21 de Outubro (Sábado e Domingo)

Das 9h às 17h

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Ecovilas em debate no Canal Futura https://irradiandoluz.com.br/2018/09/ecovilas-canal-futura.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-canal-futura https://irradiandoluz.com.br/2018/09/ecovilas-canal-futura.html#respond Tue, 04 Sep 2018 03:00:54 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17771 Ecovilas em debate na televisão: Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, […]

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Ecovilas em debate na televisão: Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual.

As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya conversa com o consultor em gestão colaborativa, Gabriel Siqueira; e com o permacultor, Erhard Kolloch para tentar entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo.

Sobre o Programa em Família

Comportamento familiar ou comportamento a partir das relações familiares. Este é o mote do Em Família, que abre espaço para ouvir vozes distintas sobre os temas de cada programa. A cada terça-feira, às 10h, uma nova edição. Horários alternativos: Terça – 14h30 e 20h30; Quinta – 10h, 14h30 e 20h30; Sábado – 13h; Domingo – 17h30. No ar desde 2013, o Programa em Família também é veiculado na programação do Canal Futura nos seguintes horários: Quarta, 15:00h • Quinta, 06:30h • Sábado, 06:00h

Sobre o Canal Saúde

É um canal de televisão do Sistema Único de Saúde (SUS), criado e gerido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disponível na multiprogramação da TV Brasil, através do canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e no canal 62.4, em São Paulo, em rede aberta no Sistema Brasileiro de TV Digital.

O Canal Saúde está no ar diariamente, de 7h a meia-noite, em âmbito nacional, com uma variada programação, que inclui produções próprias e de parceiros. Ele pode ser assistido também por antena parabólica com recepção digital e através da web TV na página do Canal Saúde (acessível por computadores e dispositivos móveis).

Ecovilas Canal Futura

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, oficina em Floripa (SC) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-transicao-vida-floripa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-transicao-vida-floripa https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-transicao-vida-floripa.html#respond Fri, 31 Aug 2018 10:49:37 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17759 Êxodo! Planejando a Transição de Vida Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária […]

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Oficina Exodo Floripa

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/320379095363542/

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Espaço Aviva – Rodovia Jornalista Manoel de Menezes, 1872. Praia Mole, Floripa, SC.

O Aviva é um espaço mágico localizado no Morro da Galheta-Praia Mole e sedia eventos de autoconhecimento, educação ambiental, integração humana com a natureza e com a natureza do Ser.

>> INVESTIMENTO*: R$ 230 (Solidário) | R$ 180 (Justo) | R$ 130 (Bolsista)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

Oficina PRESENCIAL em Floripa

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

7 de Setembro de 2018 (Feriado)

Das 9h às 17h

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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O Caminho do Bodisatva: Vivência de Ecologia Profunda em Floripa https://irradiandoluz.com.br/2018/08/caminho-bodisatva-ecologia-profunda.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminho-bodisatva-ecologia-profunda https://irradiandoluz.com.br/2018/08/caminho-bodisatva-ecologia-profunda.html#respond Fri, 31 Aug 2018 02:08:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17756 Está chegando o Bodisatva, aquela pessoa por quem você esperava! E existe um caminho que ela nos ensina a percorrer. Conheça! No budismo mahayana, o Bodisatva é um ser (satva) iluminado (bodi) que adia a superação final do sofrimento da exisência (nirvana), no intuito de aprofundar sua compaixão por todas as criaturas. O Bodisatva procura usar sua sabedoria para ajudar […]

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Vivencia Caminho Bodisatva Floripa
Está chegando o Bodisatva, aquela pessoa por quem você esperava! E existe um caminho que ela nos ensina a percorrer. Conheça!

No budismo mahayana, o Bodisatva é um ser (satva) iluminado (bodi) que adia a superação final do sofrimento da exisência (nirvana), no intuito de aprofundar sua compaixão por todas as criaturas. O Bodisatva procura usar sua sabedoria para ajudar outros seres humanos a tornarem-se livres.

A Joana Macy, budista e militante da Ecologia Profunda, desenvolveu uma série de vivências que nos ajudam sentir a dor do mundo, para ter clareza sobre os problemas da Terra e assim conquistar motivação e sentido para atuar na realidade e transformá-la.

Nós somos aqueles por quem esperávamos!

Nessa terça (4/9), acontece em Floripa a vivência “O Caminho do Bodisatva” a partir das 19h no Espaço Centro do Ser, no Canto da Lagoa.

Vamos sentir e experimentar a dor do mundo, alimentar nossa motivação para realizar aquilo que é necessário para curá-lo e nos empoderando para atuar em grupos com autonomia e liberdade.

Esse trabalho é inspirado na Ecologia Profunda de Joanna Macy, Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Venha percorrer o Caminho do Bodisatva!

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/240815513247617/

FACILITAÇÃO:

Gabriel Siqueira é mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: Contribuição espontânea para cobrir custos de facilitação e do espaço. Sugestão: R$ 30
*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

O Caminho do Bodisatva: Vivência de Ecologia Profunda em Floripa

Terça-feira, 4 de Setembro de 2018 (Quarta)
Das 19h às 21h
Centro do Ser – R. Laurindo Januário da Silveira, 1408 – Geral do Canto da Lagoa, Floripa – SC

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Oficina de Gestão Colaborativa em São Paulo (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/oficina-gestao-colaborativa-sp.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=oficina-gestao-colaborativa-sp https://irradiandoluz.com.br/2018/08/oficina-gestao-colaborativa-sp.html#respond Wed, 15 Aug 2018 03:53:44 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17750 Oficina de Gestão Colaborativa: como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo? Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos. […]

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Oficina Gestao Colaborativa SP
Oficina de Gestão Colaborativa: como trabalhar em grupo?
De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo?

Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos.

Esse trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Descobrimos coletivamente como fazer uma gestão horizontal eficaz e quais os caminhos para viabilizar colaboração e inovação em equipes.

Facilitação:

Gabriel Siqueira é mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://web.facebook.com/events/715855652092786/

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: Contribuição espontânea para cobrir custos de facilitação e do espaço. Sugestão: R$ 30
*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

Oficina de Gestão Colaborativa

22 de Agosto de 2018 (Quarta)
Das 19h às 22h
Casa de Trocas. Rua Brigadeiro Melo, 163. Pacaembu, São Paulo (SP)

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Êxodo! Como fiz minha transição! Palestra em Campinas (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-palestra-campinas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-palestra-campinas https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-palestra-campinas.html#respond Tue, 14 Aug 2018 14:11:37 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17747 Êxodo! Como fiz minha transição! Palestra em Campinas (SP) 20 de Agosto de 2018 (Segunda) Das 19h às 21h Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que […]

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Palestra Exodo Campinas

Êxodo! Como fiz minha transição!

Palestra em Campinas (SP)
20 de Agosto de 2018 (Segunda)
Das 19h às 21h

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) vai contar seu processo de transição de vida, desde sua saída da cidade de São Paulo até a criação de uma ecovila na zona rural da Bahia.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://web.facebook.com/events/352252288645438/

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: R$ 25
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>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

>> INSCREVA-SE: https://goo.gl/forms/rflCid1jH3G1nsKh2

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>> LOCAL: Bons Ventos coworking | espaços compartilhados. Rua Santo Antonio, 405. Cambuí. Campinas/SP.

 

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A Mãe Terra chama seus filhos https://irradiandoluz.com.br/2018/07/a-mae-terra-chama-seus-filhos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-mae-terra-chama-seus-filhos https://irradiandoluz.com.br/2018/07/a-mae-terra-chama-seus-filhos.html#respond Tue, 31 Jul 2018 14:11:08 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17735 Nós estamos pendurados de cabeça para baixo (mas não existe embaixo) em um oásis de vida flutuando num espaço cheio de vazio. É um milagre. A gravidade é o amor incondicional que a Mãe Terra nos dá. Está sempre aí por nós, independentemente do que a gente faça. Pena que alguns de nós vivem uma […]

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Mãe Terra chama seus filhos

Nós estamos pendurados de cabeça para baixo (mas não existe embaixo) em um oásis de vida flutuando num espaço cheio de vazio.

É um milagre.

A gravidade é o amor incondicional que a Mãe Terra nos dá. Está sempre aí por nós, independentemente do que a gente faça.

Pena que alguns de nós vivem uma ilusão de grandeza. Estão tão desconectados da vida, do universo e tudo mais, que acham ok ter tudo às custas do planeta que é a fonte da vida, assistindo a seus irmãos e irmãs literalmente na merda sem fazer nada pra mudar esse quadro.

O único caminho é a solidariedade, a compaixão, é ação direta.

É não descansar até que consigamos acabar com as injustiças absurdas e irracionais, inumanas, a que a maioria das criaturas no planeta é submetida por nossos irmãos de sangue.

Esse é o nosso projeto coletivo. Nós somos Gaia tomando consciência de si mesma.

A Terra é uma espaçonave viva girando a 107 mil km/h, gerando força gravitacional suficiente para sustentar a vida até que ela evolua a seres que adquirem consciência de si mesmos, da vida e desta benção. E se movendo e oscilando em pelo menos 24 movimentos simultâneos.

As picuinhas ficam tão pequenas diante da consciência da dimensão planetária da vida, a interdependência entre todos os seres, auto-regulando as condições ideais para a vida e interligando tudo.

Ser humano é tomar consciência disso, é sentir a gravidade nos amparando, escutar o som da nossa respiração e dançar a batida do nosso coração. E assumir nossa responsabilidade perante a sobrevivência da vida no planeta.

Nós somos a Terra evoluindo e tomando consciência de si, aprendendo a contar suas histórias. Não é um privilégio, é uma dádiva.

Nós somos os filhos e filhas da criação. Nós somos crianças na criação. A Mãe Terra chama seus filhos e filhas.

Você escuta?

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, curso em Brasília (DF) https://irradiandoluz.com.br/2018/06/curso-exodo-brasilia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-exodo-brasilia https://irradiandoluz.com.br/2018/06/curso-exodo-brasilia.html#respond Fri, 29 Jun 2018 20:39:45 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17691 Êxodo! Planejando a Transição de Vida Curso PRESENCIAL em Brasília 21 e 22 de Julho de 2018 (Sábado e Domingo) Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança […]

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Êxodo Transição de Vida

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

Curso PRESENCIAL em Brasília
21 e 22 de Julho de 2018 (Sábado e Domingo)

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Brasília, Distrito Federal

>> INVESTIMENTO*: R$ 495 (Solidário) | R$ 330 (Justo) | R$ 165 (Bolsista)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

Curso PRESENCIAL em Brasília

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

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Conflitos: lições do Dragon Dreaming para organizações (Webnário) https://irradiandoluz.com.br/2018/06/conflitos-dragon-dreaming.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conflitos-dragon-dreaming https://irradiandoluz.com.br/2018/06/conflitos-dragon-dreaming.html#respond Tue, 19 Jun 2018 15:25:32 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17685 Conflitos, como lidar com eles? Lições Dragon Dreaming para organizações mais humanas e eficazes. Falamos sobre Comunicação Não Violenta, Nossa Vida Como Gaia (Work That Reconect), Sociocracia S3, ecovilas, tomada de decisão por consentimento, autoconhecimento e auto-amor, respeitar nosso ego, vivenciar a zona de conforto, captação empoderada de recursos e aprofundar relações ganha-ganha. Curso Avançado […]

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Conflitos, como lidar com eles? Lições Dragon Dreaming para organizações mais humanas e eficazes. Falamos sobre Comunicação Não Violenta, Nossa Vida Como Gaia (Work That Reconect), Sociocracia S3, ecovilas, tomada de decisão por consentimento, autoconhecimento e auto-amor, respeitar nosso ego, vivenciar a zona de conforto, captação empoderada de recursos e aprofundar relações ganha-ganha.

Curso Avançado de Dragon Dreaming

De 8 a 15 de Julho de 2018

Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás

Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira

>> INSCREVA-SE NO CURSO AVANÇADO DE DRAGON DREAMING: CLIQUE AQUI
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Solidariedade
❤ Faça a doação de um pequeno valor para apoiar quem quer muito fazer o Curso Avançado de Dragon Dreaming ( 8 a 15 de julho) e não tem como arcar com todos os custos. Estamos fazendo uma VAKINHA* acesse aqui 👇🏻 o link e faça sua doação:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/projetos-dragon-dreaming

(*) Confiamos na abundância, e na generosidade das pessoas em apoiar os projetos Dragon Dreaming, que fazem a diferença no mundo.

Mais informações

Glória Pellicano (61)99926-7970 (operadora vivo – whattsapp) – e-mail: [email protected]

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Curso PRESENCIAL na Chapada dos Veadeiros

Curso de Dragon Dreaming Avançado

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>> INSCREVA-SE NO CURSO AVANÇADO DE DRAGON DREAMING: CLIQUE AQUI
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Curso Dragon Dreaming Avançado Chapada dos Veadeiros

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Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas. https://irradiandoluz.com.br/2018/06/ecovila-vida-alternativa-artigo-academico.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovila-vida-alternativa-artigo-academico https://irradiandoluz.com.br/2018/06/ecovila-vida-alternativa-artigo-academico.html#comments Wed, 06 Jun 2018 00:46:40 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17658 Gestão de Ecovilas: artigo acadêmico traz estudo de caso sobre uma comunidade alternativa no sul da Bahia. Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de […]

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Ecovila e a Vida Alternativa

Gestão de Ecovilas: artigo acadêmico traz estudo de caso sobre uma comunidade alternativa no sul da Bahia.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas.

Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas são um excelente campo para demonstrar a importância da experiência subjetiva social na criação, manutenção e divulgação de novas visões de mundo e estilos de vida.

Essas comunidades intencionais sustentáveis podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades.”

Gestão de Ecovilas: Estudo de Caso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Faça o download do artigo acadêmico ‘Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso em uma ecovila no sul da Bahia’, de Gabriel de Mello Vianna Siqueira.

Siqueira G – Tensão entre Racionalidades na gestão de ecovilas

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional?

Foram essas perguntas que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país.

Morei, junto com minha família, durante 4 meses em uma ecovila no sul da Bahia, onde pude observar na prática como acontecia a gestão daquela comunidade. Investiguei a economia, a sociedade e os ritos, espiritualidade e cultura dessa organização. Conheci centenas de pessoas, fiz amizades, observei conflitos e participei de confraternizações. Estive imerso no turbilhão de acontecimentos da vida e da gestão de uma ecovila.

“Uma vida humana associada de bases substantivas é imediatamente possível e está ao alcance de todos que estejam dispostos a levar a melhor sobre o mercado”
Gabriel Siqueira

Minha dissertação, intitulada “Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso na ecovila Itapeba“, foi a primeira da Ciência da Administração a estudar a gestão de uma ecovila. Além disso, trata-se de um inédito trabalho antropológico e etnográfico de observação participante em uma população com essas características. Inaugurei assim um novo campo de estudos: a administração de ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis.

Um estudo inovador, feito com entusiasmo e embasado na abordagem substantiva de Alberto Guerreiro Ramos, mas que se debruça sobre um fenômeno contemporâneo recente e se resplada na observação sistemática da realidade e das práticas de gestão e tomada de decisões. Acesse o resumo dos resultados dessa pesquisa no artigo completo:

Palavras-chave:Racionalidade Substantiva. Racionalidade Instrumental. Tensão entre Racionalidades. Ecovila. Etnografia.
Resumo

Este artigo introduziu na Ciência da Administração o estudo de um tipo de organização inédito, a ecovila. A análise dos resultados do trabalho de campo aponta às seguintes conclusões: o processo de comunicação permite equilibrar a normatividade autoimposta pelo modelo de gestão com as aspirações, os valores e a autorrealização; encontros regulares, tomada de decisão, gestão de conflitos, rituais, celebrações e encontros não planejados compõem o universo das relações interpessoais no âmbito das comunidades sustentáveis; a criação de espaços para tomada de decisão e exercício da vida política que privilegiem a racionalidade substantiva não implica redução dos espaços técnicos e burocráticos típicos da racionalidade instrumental; a participação no processo decisório, o acesso às instâncias políticas e de poder e a possibilidade de afirmar princípios pessoais são essenciais para conciliar as expectativas pessoais e as exigências organizacionais. As ecovilas representam uma síntese entre conhecimento e ação, entre teoria e prática, apresentando-se como uma das diversas respostas possíveis à crise civilizatória da atualidade.

Tension between substantive and instrumental rationalities: case study of on ecovillage in the south of Bahia

Abstract
The present article aims to investigate the manifestations of the tension between substantive and instrumental rationalities in management of the Itapeba Ecovillage. It is an ex-post-facto qualitative research. Was adopted ethnography as our methodological strategy. Was applied participant observation at the Itapeba ecovillages between May and September 2011. Was adopted the substantive approach to organizations as our theoretical basis. This work introduces in the Administration Science the study on a previously unpublished kind of organization, the ecovillages. The result of the analysis of the fieldwork point to the following conclusions: instrumental and substantive rationalities are not self excluding; the process of communication provides support to balance between self-imposed normativity of management with aspirations, values and self actualization of subjects; regular gatherings, decision making, conflict management, rituals celebrations and unplanned gatherings are all part of the interpersonal relationships universe of sustainable communities; the creation of spaces designed for decision making and exercise of political life that privilege substantive rationality do not imply the reduction of typical instrumental spaces such as technical and bureaucratic ones; to participate in decision processes, to have accesses to political and power instances and the possibility to affirm personal principles are essential to conciliate personal expectancies and organizational demands; ecovillages represent a synthesis between knowledge and action, between theory and practice, and are viable answers to the current civilization crisis.

Keywords: Substantive Rationality. Instrumental Rationality. Tension between Rationalities. Ecovillages. Ethnography.

Tensión entre la racionalidad sustantiva e instrumental: Estudio de caso en una ecoaldea del sur de Bahía

Resumen
Este artículo tiene como objetivo comprender la tensión entre la racionalidad sustantiva e instrumental en la gestión de la ecoaldea Itapeba. Se trata de un estudio cualitativo ex-post-facto en el cual se utilizó el método etnográfico, por medio de observación participante, realizada entre mayo y septiembre de 2011. La base teórica fue el enfoque sustantivo de las organizaciones y el campo de estudio de racionalidad en la práctica administrativa. Este trabajo introdujo en la Ciencia de la Administración el estudio de un tipo de organización inédito: la ecoaldea.

El análisis de los resultados del trabajo de campo muestra las siguientes conclusiones: la racionalidad instrumental y la sustantiva no son excluyentes; el proceso de comunicación permite equilibrar la normatividad autoimpuesta por el modelo de gestión con las aspiraciones, los valores y la autorrealización; reuniones regulares, toma de decisiones, gestión de conflictos, rituales, celebraciones y encuentros espontáneos componen el universo de las relaciones interpersonales en el ámbito de las comunidades sostenibles; la creación de espacios para toma de decisiones y ejercicio de la vida política que privilegien la racionalidad sustantiva no implica en la reducción de los espacios técnicos y burocráticos típicos de la racionalidad instrumental; la participación en el proceso decisorio, el acceso a las instancias políticas y de poder y la posibilidad de afirmar principios personales son esenciales para conciliar las expectativas personales y las exigencias organizacionales. Las ecoaldeas representan una síntesis entre conocimiento y acción, entre teoría y práctica, presentándose como una de las diversas respuestas posibles a la crisis civilizatoria de la actualidad.

Palabras clave: Racionalidad sustantiva. Racionalidad instrumental. Tensión entre racionalidades. Ecoaldea. Etnografía.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Curso Avançado de Dragon Dreaming na Chapada dos Veadeiros, Goiás. https://irradiandoluz.com.br/2018/05/curso-avancado-dragon-dreaming.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-avancado-dragon-dreaming https://irradiandoluz.com.br/2018/05/curso-avancado-dragon-dreaming.html#respond Thu, 31 May 2018 16:07:14 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17636 Curso Avançado de Dragon Dreaming De 8 a 15 de Julho de 2018 Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira O Dragon Dreaming é um método para a realização de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis que possui nos seus valores centrais: o crescimento pessoal de todos os envolvidos, […]

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Curso Dragon Dreaming Avançado na Chapada dos Veadeiros

Curso Avançado de Dragon Dreaming

De 8 a 15 de Julho de 2018

Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás

Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira

O Dragon Dreaming é um método para a realização de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis que possui nos seus valores centrais: o crescimento pessoal de todos os envolvidos, o fortalecimento do sentido de comunidade e a responsabilidade ativa para com a Terra.

Criado pelo geógrafo John Croft e desenvolvido na Fundação Gaia da Austrália Ocidental, o Dragon Dreaming é utilizado há mais de 20 anos em projetos sociais, ambientais, institucionais e no planejamento estratégico participativo e consensual para projetos de desenvolvimento comunitário sustentável na Austrália, África, Papua Nova Guiné, Europa, e no Brasil, desde (2011).

Trata-se de uma abordagem holística, que utiliza a teoria de Sistemas Vivos, da Ecologia Profunda e na Sabedoria dos Povos Aborígenes no processo de tornar os sonhos das pessoas em realidade através da construção de projetos e organizações sustentáveis para a “Grande Virada” da atual civilização de crescimento industrial para uma que realmente sustente a vida em todas as suas formas.

Curso de Aprofundamento na Metodologia Dragon Dreaming

Neste curso você irá praticar e aprofundar os processos básicos do Dragon Dreaming: Como fazer um Círculo de Sonho Autêntico e verdadeiro, aprender a fazer um Karrabirdt (Plano de Projeto).

Uma oportunidade única de, em oito dias, num curso imersivo em contato com a natureza, com o cerrado, você aprofundará e terá contato com temas mais avançados da metodologia que além de elaborar projetos colaborativos e participativos, também é uma filosofia de vida, de como está presente nesse mundo alinhado com o seu propósito de vida.

No curso você ainda irá trabalhar outros aspectos do projeto que não são vistos no Curso Introdutório, como fazer uma análise sistêmica e de risco do projeto. E você irá aprender elaborar os indicadores de monitoramento e sucesso do projeto, como manter a motivação do time para a realização do projeto, entre outros aspectos.

Ainda serão abordados também os fundamentos e a visão de mundo do Dragon Dreaming. Além disso, os participantes terão uma ótima oportunidade para vivenciar os princípios de uma comunidade genuína e trocar experiências com pessoas que já estão realizando projetos para a Grande Virada.

Uma excelente oportunidade para pessoas e grupos que já iniciaram ou que pretendem iniciar um projeto coletivo e colaborativo. É também uma oportunidade para as passos que estão no caminho do conhecimento para se tornar um facilitador da Metodologia Dragon Dreaming.

No mesmo curso você ainda aprenderá sobre Captação Empoderada de Recursos. Nesse tópico você será apoiado a superar suas profundas feridas com o dinheiro e a criar um Plano de Ação para a construção de uma Economia Regenerativa que, de maneira alinhada com os nossos valores e visões, consiga os fundos para a realização de seus sonhos, do seu projeto. E você irá aprender a atuar diretamente nas crenças limitadoras do sistema econômico atual, que diz: não há o suficiente, ter mais é melhor e que não temos escolhas.

Quando acontece o Curso de Dragon Dreaming Avançado

De 8 de Julho (domingo) às 9:00h, até 15 de Julho (domingo) às 17:00h. Serão oito dias de curso imersivo num Paraíso Ecológico – Reserva Bacupari, Cavalcante (GO).

Onde acontece o Curso de Dragon Dreaming Avançado

Reserva Bacupari – Uma RPPN no território quilombola Kalunga em Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás. O aeroporto mais próximo é o de Brasília.

Qual o custo do Curso de Dragon Dreaming Avançado

HOSPEDAGEM EM CAMPING(*) (10) VAGAS

  • Até 31/05 R$ 1.550,00
  • Até 30/06 R$ 1.750,00
  • Até 07/07 R$ 1.950,00

HOSPEDAGEM QUARTO COLETIVO (15) VAGAS

  • Até 31/05 R$ 1.850,00
  • Até 30/06 R$ 2.050,00
  • Até 07/07 R$ 2.250,00

HOSPEDAGEM QUARTO DUPLO (4 VAGAS)

  • Até 31/05 R$ 1.930,00
  • Até 30/06 R$ 2.130,00
  • Até 07/07 R$ 2.330,00

(*) Qualquer opção poderá se parcelada em até 3x, em cheque, depósito programado ou cartão de crédito*, nesta última opção haverá incidência de juros da operadora do cartão.

(*) Na opção camping, você será responsável por levar sua barraca, roupa de cama e banho e higiene pessoal.

Após a sua inscrição, você receberá instruções de como efetuar o pagamento.

O QUE ESTÁ INCLUSO

Neste valor está incluso a hospedagem + 4 refeições diárias – café da manhã – almoço – janta – lanche + dois treinamentos o Curso Avançado Dragon Dreaming + Captação Emparedada de Recursos, com três facilitadores experientes + certificado digitalizado + material de facilitação do curso (post-it, flip-charp-pínceis, etc)

VAGAS LIMITADAS: 25 VAGAS*

OBSERVAÇÃO
(*) É necessário um número mínimo de inscritos para que este curso aconteça. Faça já sua inscrição!

Mande o seu nome completo, celular, e-mail para o WattsApp (61) 99926-7970 ou pelo e-mail [email protected]

Em seguida você receberá a ficha de inscrição e as informações para efetuar o pagamento.

REQUISITO
É recomendado que já tenha participado de um Curso de Introdução ao Dragon Dreaming.

ATENÇÃO: Caso você não tenha estes requisitos, entre em contato para orientações sobre como participar desse curso imersivo.

Quem facilita o Curso de Dragon Dreaming Avançado

PAULO CÉSAR ARAUJO

Graduado em Administração de Empresas, com Pós-Graduação em Gestão de Projetos (Ibmec-DF), Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas. Facilitador da Metodologias Colaborativas, recebeu treinamento em Dragon Dreaming em 2013, quando fez o Curso Introdutório, com Ita Gabert, e o Aprofundamento e Captação Empoderada de Recursos e Superando Bloqueios em Dragon Dreaming, com mais de 70 horas de formação, com John Croft, co-criador da metodologia.

Em 2014, após a sua formação, passou aplicar o Dragon Dreaming em três projetos comunitários na Bacia do Rio São Bartomeu Vivo. Sendo esse o seu trabalho de conclusão do curso da Pós-Graduração de Gerente de Projetos (Ibmec). Participou do Confestival Dragon Dreaming Brasil (Matutu/MG) e do Curso de Ecologia Profunda com John Croft. Fez palestra de apresentação da metodologia para a comunidade de Gerente de Projetos do PMI-DF (Project Manegement Institut).

Em 2015, facilitou quatro Cursos Introdutórios Dragon Dreaming no MinC – Ministério da Cultura, capacitando mais de duzentos agentes culturais na metodologia. No mesmo ano participou do Confestival Internacional Dragon Dreaming (Piracanga/BA), onde apresentou a sua experiências de facilitação e passou a integrar o time de facilitadores da Rede Nacional Dragon Dreaming.

Em 2016 facilitou usando a metodologia a Organização do Congresso Brasileiro de Agroecologia’2017, co-produziu com Lizandra Barbuto e John Croft, o Curso de Ecologia Profunda, (Osho Lua, Alto Paraíso (GO). Participou dos treinamentos Introdutório e avançado de Sociocracia 3.0, Design Thinking e Thinking Enverioment.

É um ativista da Rede Dragon Dreaming Brasilia, com mais de 200 alunos formados na metodologia, já realizou inúmeros cursos introdutórios, realiza um curso introdutório por mês em Brasilia (DF), já realizou formação em Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Caldas (MG), São Jorge, Alto Paraíso (GO).

E atualmente é avô do Conrado e Júlia, dirigente da ONG, Fundação Mai Cerrado, Colaborador e voluntário do Instituto Oca do Sol, Gerente do Projeto Ecotrilhas da Serrinha do Paranoá, Membro fundador do Fórum Aliança Cerrado, faz parte da equipe de organização do Curso Educação Gaia’2018-Brasília, onde usa a metodologia para planejar o curso e dará o módulo Dragon Dreaming no curso. E está se formando em facilitador da Metodologia Fórum – Círculo de Confiança, com Ita Gabert e Barbara Sutzel,

VIRGÍLIO VARELA

É empreendedor, consultor e formador com sólida experiência em Inovação Social e metodologias como Dragon Dreaming, ABCD,System Thinking, Design Thinking, Sociocracia,Jogo Oásis, Open Space Technology, Theory U.

O seu conhecimento foi desenvolvido na prática, com grupos, comunidades e empresas, realizando projectos reais e reflectindo sobre essas aprendizagens. O seu sonho é despertar possibilidades e sonhos em pessoas e comunidades para que criem futuros com significado.

Tem mestrado em Educação pelo King’s College University of London e trabalhou como gestor de projectos em Inglaterra durante 5 anos. Em Portugal foi gestor na Fundação EDP, TESE e IPDJ. Tem experiência de facilitação em países como Brasil, Inglaterra, Moçambique,Latvia,Polónia, Espanha, França e Alemanha.

O Virgílio fez a formação inicial de Dragon Dreaming com Ita Gaubert em 2012, o Aprofundamento e Train the Trainers (Formação de Formadores) com John Croft co-criador da metodologia Dragon Dreaming.

É co-fundador do Possibilities Institute com John Croft, Lizandra Barbuto e Marco Steiger. Consultor independente em projectos, start ups, associações e empresas.

Atualmente é formador de Empreendedorismo Social no Instituto de Empreendedorismo Social-Social Business School e desenha programas e experiências educativas nas temáticas da Criatividade, Inovação Social Colaboração.

GABRIEL SIQUEIRA

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Desenvolveu o Curso Online Gestão de Ecovilas em 2015 por meio do portal irradiandoluz.com.br , desenvolvendo de forma pioneira uma vivência virtual para apoiar grupos e coletivos a criarem seus projetos colaborativos.

 

 

Curso PRESENCIAL na Chapada dos Veadeiros

Curso de Dragon Dreaming Avançado

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Curso Dragon Dreaming Avançado Chapada dos Veadeiros

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Wild Wild Country: Osho e a comunidade alternativa no Oregon, EUA, na nova série da Netflix https://irradiandoluz.com.br/2018/04/wild-wild-country-osho-oregon.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=wild-wild-country-osho-oregon https://irradiandoluz.com.br/2018/04/wild-wild-country-osho-oregon.html#comments Sun, 22 Apr 2018 16:20:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17402 Wild Wild Country, série documentário da Netflix, conta a criação de uma comunidade alternativa dos seguidores de Osho no Oregon, EUA. “Você precisa ver para crer”. Esta produção original da Netflix fala sobre Osho, ou Bhagwan Shree Rajneesh, líder espiritual controverso que inspirou a construção de uma comunidade alternativa utópica no deserto de Oregon, Estados […]

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Wild Wild Country: Osho no Oregon, EUA, cria comunidade alternativa

Wild Wild Country, série documentário da Netflix, conta a criação de uma comunidade alternativa dos seguidores de Osho no Oregon, EUA.

“Você precisa ver para crer”. Esta produção original da Netflix fala sobre Osho, ou Bhagwan Shree Rajneesh, líder espiritual controverso que inspirou a construção de uma comunidade alternativa utópica no deserto de Oregon, Estados Unidos, entre 1981 e 1985, o que resultou em um conflito com os locais que acabou escalando até se tornar um escândalo internacional.

A série documental, lançada em 16 de Março de 2018, é dirigida pelos irmãos Maclain e Chapman Way e estrelada por Ma Anand Sheela (Sheela Biernstiel), a secretária pessoal e porta-voz oficial de Bhagwan no período em que eles estiveram vivendo nos EUA. Essa comunidade hippie do Rajneesh e seus seguidores é um exemplo de comunidades alternativas que iriam se transformar em ecovilas a partir da década de 1990.

ATENÇÃO: Essa crítica contem alguns spoilers do documentário Wild Wild Country. Mas não é nada que vá estragar sua experiência de assistir a série.

Bhagwan Shree Rajneesh Osho e sannyasis

A chegada de Osho nos Estados Unidos já começa encoberta em mistério. Seus seguidores afirmam que Rajneesh estava na época com problemas de saúde, e que precisou emigrar da Índia para os EUA para fazer um tratamento na coluna. Essa versão dos fatos é omitida pelos irmãos Way (a primeira omissão de muitas), que preferem trabalhar com a narrativa que Bhagwan e seus seguidores fugiram de seu Ashram em Puna por causa de conflitos locais e problemas legais.

Em 1981, Osho envia sua nova secretária pessoal, Ma Anand Sheela, para comprar um terreno nos EUA e instalar sua nova comunidade intencional. A escolha pelos EUA se deu por causa da Constituição americana, que garante liberdade religiosa. Na avaliação de Rajneesh e seu séquito, a carta magna estadunidense traria a segurança jurídica que eles precisavam para realizar sua comunidade utópica.

Ma Anand Sheela e Bhagwan Shree Rajneesh

Nessa época, Rajneesh faz voto de silêncio, e o vácuo de poder deixado por ele é assumido por Sheela. Logo de início o conflito com a comunidade local de Antelope já é evidente. Mas a maneira nada diplomática com que a secretária de Osho lida com a situação leva a uma escalada que resulta no maior caso de grampo de residências dos EUA, o primeiro ataque terrorista biológico em solo americano e uma conspiração para assassinar um procurador federal estadunidense.

Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Depois de mostrar os últimos dias de Osho nos EUA antes de ser deportado para nunca mais voltar, o documentário segue o guru e seu grupo de volta à Índia. Sua morte, em 1991, deixou no ar uma teoria da conspiração, pois muitos de seus seguidores acreditam que Osho morreu envenenado pelo governo americano.

Osho acorrentado e preso nos EUA

Resenha Crítica de Wild Wild Country

Nota: 9

Recomendo a série Wild Wild Country, da Netflix, mas com ressalvas. O documentário é bem produzido, tem cenas incríveis de uma história extraordinária. Os problemas que encontrei são comuns à grande maioria dos filmes de Hollywood e séries produzidas pelo serviço de streaming: a premissa, oculta, e o posicionamento político defendendo o American Way a qualquer custo.

Preciso reconhecer que tenho um lado nessa história. Eu sou #TeamOsho, ao contrário dos produtores de Wild Wild Country, os irmãos Mark Duplass & Jay Duplass. Minha aproximação com a história do Osho veio da meditação dinâmica desenvolvida por ele. Pratiquei a Meditação Ativa, ou Dinâmica, apenas algumas vezes, entre os anos de 2004 e 2008, mas foram experiências bastante intensas. Depois disso, li e assisti alguns de seus discursos e me encantei com suas mensagens e seu estilo irreverente e contundente.

[vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Refletindo sobre qual o meu ‘time’ nessa história, cheguei à conclusão que não sou #TeamOsho. Eu sou #TeamSannyasis. Explico: eu estou do lado dos 4.990 moradores da comunidade Rajneeshpuram que não foram mostrados no documentário, as pessoas comuns que estavam trabalhando duro para criar na matéria aquilo que sonhavam, alheios às artimanhas políticas do círculo interno de Osho. Sobre gurus e discípulos, eu não consigo explicar racionalmente como é possível que ainda exista essa relação de subserviência em pleno século XXI.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

Sannyasis Rajneeshees curtindo o lago

O que Wild Wild Country retrata é um fato histórico inédito, a criação de uma comunidade alternativa no meio do nada, de forma muito rápida, com voluntários devotos, sem motivação financeira (se foram manipulados ou não, fica pra outro momento).

Pena que os documentaristas tinham uma agenda: criminalizar o movimento inovador, insano e multiplas vezes transgressor, inspirado por Osho. A questão central do documentário é o conflito entre comunidade tradicional e os chegantes alternativos. Esse é um tema importante em comunidades e ecovilas, mas não é extraordinário.

Me lembrou o documentário “O Início, o Fim e o Meio” sobre a vida de Raul Seixas, que ficou mais preocupado em contar as picuinhas com ex-mulheres do que em abordar a obra genial do artista. Um grande desperdício de material riquíssimo.

Ma Anand Sheela e Bhagwan Shree Rajneesh

Já de largada, achei a introdução da série sensacionalista e, em vários momentos, desnecessária para a narrativa que se descortinava. Apresentar Sheela, a secretária de Osho, como vilã, e os rednecks oregonianos como vitimas, já dá o tom da baixaria que vem pela frente.

“A Sheela, de fato, foi taxada de vilã (não sei se de forma injusta ou não), o que não me impediu de “admirar” sua personalidade”
Thiago Costa

Uma das principais falhas do documentário Wild Wild Country é não dar muita voz ao Bhagwan (Osho). Outra falha grave é só retratar a meditação dinâmica dele como uma perversão, sem contextualizar nada.

Em um segmento do documentário, são mostradas algumas cenas de meditação dinâmica (sem nunca mencionar o nome nem explicar nada) em que um grupo de pessoas parecem muito loucas gritando, chorando, peladões, em estado de catarse.

Meditação Dinâmica de Osho

Pra quem já praticou meditação dinâmica do Osho, aquilo é ofensivo pelo motivo oposto do que choca os conservadores. Eu fiquei com asco do cara que filmou cenas tão íntimas, divulgou e violou a privacidade do grupo para criminalizar a prática, sem explicar nada.

Se a série não era sobre as terapias, não deveria ter mostrado as sessões de forma tão descontextualizada. Era melhor nem ter mostrado nada.

O que eu interpretei como criminalização de Osho foi o fato que não contextualizaram a Meditação Dinâmica, não deram voz à filosofia e à mensagem dele. A meditação é MUITO LOUCA! Mas ela faz muito sentido para quem está praticando. Aquela gritaria e as gargalhadas histéricas fazem parte de um processo que precisa ser vivenciado pra ser compreendido (Apesar de que eu nunca tinha visto ninguém fazendo meditação dinâmica pelado).

Mas para além da mensagem de Osho e de sua Meditação Dinâmica, um dos aspectos mais interessantes da história contada em Wild Wild Country poderia ter sido melhor explorada: o processo de criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram em Antelope, município de 40 habitantes no interior do Oregon, EUA.

Rajneeshpuram, a comunidade alternativa de Osho nos EUA

A Comunidade Alternativa Rajneeshpuram, de Osho e seus seguidores, em Oregon, EUA

A cidade de Rajneeshpuram se instalou no Big Muddy Ranch (Rancho da Grande Lama, em tradução livre), no município de Antelope, condado de Wasco, no Oregon central, no oeste dos EUA. A fazenda era imensa, tinha 64.229 acres (25.993 hectares), e custou U$5,75 millhões na época, o equivalente a U$15,5 milhões hoje.

Em apenas três anos, os neo-sannyasins (seguidores de Rajneesh, também chamados de Rajneeshees) desenvolveram a comunidade alternativa, transformando o abandonado sítio desértico em uma vila que chegou a abrigar 7.000 moradores permanentes e recebeu 20.000 visitantes durante os Festivais Anuais de Osho.

Osho cercado de seguidores

Além de casas para moradia, a infraestrutura de Rajneeshpuram contava com corpo de bombeiros, delegacia, restaurantes, centro de lojas, correio, um aeroporto particular, sistema público de transporte coletivo de ônibus, estação de tratamento de esgoto e reservatórios de água.

Acompanhar o documentário é uma excelente oportunidade para fazer um estudo profundo da dinâmica social de grupos humanos, analisar a formação de uma comunidade alternativa em grande escala, e compreender a maneira como lidam com conflitos e maximizam a capacidade de realização coletiva.

Sociedades alternativas como essa de Osho em Oregon, EUA, são laboratórios de experimentação de novas formas de nos relacionarmos com nós mesmos e com o meio ambiente.

Placa Rajneeshpuram Bem Vindo

“Acredito que Jonestown teve um processo semelhante, como saíram dos EUA fugidos e criaram inclusive administrações específicas (tipo de plantio, educação, etc).”
Mari Messias

O projeto de Jonestown  teve um início semelhante ao de Rajneeshpuram, mas partindo de motivações diferentes. O Jim Jones era o centro da seita, daí o nome Jonestown. Ele começou nos EUA criando uma igreja cristã em um bairro de integração racial, por isso Jonestown tinha mais negros que brancos.

Jim Jones tinha uma abordagem moralista e profética que pregava o Fim dos Tempos. Já Osho era quase um anti-guru, falava para as pessoas não seguirem ele e desfrutava de todos os luxos e prazeres carnais que o mundo material pode proporcionar. Mas nenhum dos dois trouxe a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais.

 

Osho no Rolls Roice

Quanto aos boatos e múltiplas acusações que recaem sobre Osho e seus seguidores, eu acho que tudo é possível. Comunidades que chegam a esse estado de paranoia são capazes de quebrar valores éticos e morais em nome do coletivo, por uma sobrevivência desesperada. As práticas de Osho eram questionáveis, e sua mensagem muitas vezes beirava o absurdo e criminoso.

Nas experiências que vivi em comunidades e o que observei nas pesquisas acadêmicas que realizei nas ecovilas do Brasil, percebi que a lógica de que os fins justificam os meios é forte nesses contextos, e entra em conflito com valores elevados como solidariedade e compaixão.

No entanto, nunca observei extremismos tão alucinados quanto aqueles atribuídos aos discípulos de Osho. Mas já contemplei o caminho que leva à suspensão dos valores superiores em detrimento da sobrevivência.

Sannyasis Rajneeshees celebrando

Eu queria ver uma série sobre a comunidade que o Osho inspirou a ser construída de forma nunca antes vista por um coletivo de devotos voluntários. A Sheela é um personagem importante? Sem dúvida. Mas a história toda é muito mais interessante do que os crimes dela.

Sexismo em Wild Wild Country

Wild Wild CountryOs diretores, Maclain e Chapman Way, afirmam que o documentário não é sobre Osho. No entanto, todo o material promocional da série traz o rosto do guru indiano. Essa omissão é gritante. Se esquivar do Osho e focar na Sheela como vilã foi uma estratégia para deslegitimar o movimento e criminalizar tudo que foi feito. Na narrativa do documentário, Bhagwan ficou como sujeito oculto de toda a história, o que o coloca no papel de eminência parda.

Eu não concordei com a narrativa escolhida pelos documentaristas, que deu o tom à obra. Tem muita acusação que é levantada sem comprovação. Essa polarização reducionista do roteiro, em um extremo a Sheela e no outro os velhinhos de Oregon, esvaziou muitas outras questões na história que eram mais interessantes, no meu ver.

Não quero defender Sheela e seu pequeno grupo, nem diminuir seus crimes. Mas pegar essa história incrível e dar o enfoque que foi dado é um grande desperdício, na minha opinião. No entanto, sei que picuinha vende mais e que o povo gosta mesmo é de ver as intrigas, o crime e o exagero.

Mas também é importante reconhecer que a escalada da treta só piorava com Sheela (e provavelmente Osho) jogando mais lenha na fogueira, provocando e fazendo declarações agressivas na mídia, numa total falta de estratégia política.

“Concordo com a maioria da tua visão. Porém, sou #TeamSheela talvez por ser mulher, fiquei muito decepcionada com a forma que ele a expos, humilhante, vingativa, e acabou sendo um tiro no pé do movimento abrindo a porta para investigação. :/ ”
MyDarshans

Ma Anand Sheela no palco

“Pessoas buscando algo maior q elas, e no final essa pessoal iluminado é só humano também. Osho se achando “awaken” e dizendo que Sheela fez tudo isso pq ele não transou com ela. Me poupe!”
Mariana Maciel

Pessoalmente, achei que Osho, além de aproveitador, foi muito mal caráter ao voltar a falar em público somente para crucificar Sheela. Sabemos que Bhagwan passou 4 anos caladinho no palco, mas diariamente ele assoprava no ouvido de sua secretária pessoal e porta-voz, incentivando a estratégia agressiva de combate aos rednecks americanos vizinhos à comunidade.Osho e seguidores pirando

“ACHEI O OSHO ILUMINADO NESTE MOMENTO. POR HEIN, FEITO NAQUELE FILME “O ILUMINADO” DO STEPHEN KINGUE”
RaUL_AMDERLAINE

Vi machismo no tratamento de Osho a Sheela, mas vi machismo também na maneira como ela é primeiro apresentada pelos documentaristas no episódio um da série Wild Wild Country.

Não que o machismo de Bhagwan seja novidade. Muito do que Osho afirmava soa absurdo e fora de contexto, hoje, a exemplo de sua defesa do estuprador como uma vítima da sociedade repressora, e a culpabilização de mulheres estupradas como se elas tivessem um desejo íntimo de serem violadas. Inaceitável e criminoso, assim não dá pra defender Rajneesh não.

“Senti falta de trazer à tona essa questão do estupro. Como mulher, feminista, que trabalha com questões relacionadas há 7 anos, é meu propósito não deixar de falar quando acho que podemos iluminar questões como essas. Até hoje, gurus e famosos fazem apologia ao estupro, ainda que de forma velada. Não tem como excluir isso da vida e história do Osho. Falar sobre isso é um ato de respeito às mulheres de hoje que ainda seguem, de alguma forma, o guru.”
Estela Rocha, criadora do Movimento #empoderamentodamulher

Gentrificação e o conflito entre nativos e colonizadores

“Eu adorei o documentário. Não julguei os Sannyasis. Cada um faz o que quer. Só que a briga ficou feia porque a Sheela era sangue nos olhos. Se o Osho sabia, não é provado nem a série sugeriu culpa. Eu não achei que o Osho foi vilanizado. A Sheela foi. Mesmo porque espalhar salmonela cultivada em laboratório numa cidade é coisa de vilão de quadrinhos. Aliás, eu entendi a briga dos Rednecks com a comunidade como uma disputa de tradições. Briga de condomínio.”
Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd

Existe algo nessa disputa retratada em Wild Wild Country que é arquetípico. A vila de 4.000 habitantes aqui próximo de onde moro tem exatamente a mesma treta: chegantes versus nativos. Em ecovilas isso invariavelmente acontece. Essa tragédia se repete na história humana. Há muita riqueza em observar isso.

Algo que também parece se repetir é a presunção dos “chegantes”, com suas verdades ungidas. Em contrapartida, os locais parecem tender a adotar posturas conservadoras e xenófobas. É impressionante como esses temas são humanos.

O foco nessa disputa entre sannyasis e rednecks acaba sendo um dos principais pontos da série da Netflix Wild Wild Country. O conflito entre os moradores de Antelope e o grupo de seguidores de Osho representa um dos maiores conflitos humanos do século XXI, a gentrificação. Precisamos superar essa encruzilhada se queremos uma sociedade inclusiva e justa pra todos.

Osho sorrindo

A mensagem de Osho e a autorrealização de seus seguidores

Wild Wild Country passa longe de revelar o que Rajneesh ensinava e acreditava. O foco da mensagem de Osho era elevar a consciência da humanidade, para que cada um enxergasse quem realmente é. Ele era engraçado, moderno e provocativo, um filosofo versado em ocultismo, religiões orientais e ocidentais, denunciando todas as religiões do hinduísmo ao Cristianismo.

Para além dos absurdos, como apologia ao estupro que comentei antes, Osho também falava muita coisa interessante e transgressora. Sobre sexo, por exemplo:

“Todas as religiões destruíram a sacralidade do amor – eles taxaram isso de pecado e o condicionamento entrou tão profundo na mente humana que as pessoas hoje fazem sexo de maneira apressada – como se quisessem terminar o mais rápido possível. Claro, se é um pecado, é melhor que acabe logo.”
Osho

Sannyasis Rajneeshees fardados

Outro fato notável é que boa parte de seus seguidores se autorrealizaram, tanto na criação e gestão da comunidade alternativa Rajneeshpuram, quanto depois disso, de volta ao Ashram em Puna, na Índia.

“Amizade é o tipo de amor mais puro que existe. É a forma mais elevada de amor, onde nada é esperado, não há nenhuma condição estipulada, em que uma pessoa simplesmente se realiza doando.”
Osho

Apesar do pânico moral dos americanos cristãos conservadores, e da maneira como o movimento foi taxado de culto e demonizado, o que se observa é que os seguidores de Osho permanecem fiéis a ele até hoje. A maioria dos “laranjinhas” entrevistados em Wild Wild Country afirma que viveu os melhores anos de sua vida na comunidade alternativa. O advogado Philip Toelkes (Swami Prem Niren) é um dos mais entusiasmados discípulos de Osho, até hoje!

Aqueles que participaram dessa aventura da criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram na década de 1980 parecem com qualquer outro adulto de meia idade progressista gringo. Mas eles ainda falam de maneira radiante, com lágrimas nos olhos, sobre sua vida comunitária e o impacto que Bhagwan Shree Rajneesh, posteriormente conhecido como Osho, teve em suas vidas.

Viver uma vida alternativa já era possível em 1981. Criar o estilo de vida que queremos é imediatamente alcançavel a todos que desejam empreender essa aventura!

Ficha Técnica de Wild Wild Country

Título original: Wild Wild Country
Lançamento: 16 de Março de 2018
Direção: Maclain Way & Chapman Way
Estrelando: Rajneesh Shree Bhagwan (Osho), Ma Anand Sheela e George Meredith (Swami Devaraj)
Episódios: 6
Duração: 64 – 71 minutos
País de origem: Estados Unidos
Gênero: Documentário
Produção: Mark Duplass & Jay Duplass
Distribuidora: Netflix

Nota: 9

Assista o trailer:

A série completa Wild Wild Country está disponível na Netflix. Acesse: https://www.netflix.com/title/80145240

Sobre a Netflix

Netfliex é a maior rede de televisão pela internet do mundo, com mais de 117 milhões de membros em mais de 190 países aproveitando mais de 125 milhões de horas de filmes e programas de TV por dia, incluindo séries originais, documentários e filmes longa metragem. Clientes da Netflix podem assistir tudo que quiserem sob demanda, a qualquer momento, em qualquer dispositivo com tela e internet. Sem intervalos comerciais.

Imagens: Wild Wild Country poster da Netflix (Fair use),Sannyas Wiki, Racked, Dama.

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Placa Rajneeshpuram

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A vida de Osho e a Criação de Rajneeshpuram em Oregon, EUA (Wild Wild Country) https://irradiandoluz.com.br/2018/04/osho-rajneeshpuram-eua.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-rajneeshpuram-eua https://irradiandoluz.com.br/2018/04/osho-rajneeshpuram-eua.html#respond Sat, 14 Apr 2018 12:09:23 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17162 Osho originalmente é um título de reverência concedido a certos mestres na tradição Zen do Budismo. Por exemplo, “Osho Bodhidharma”. Atualmente, o título é mais comumente relacionado com o controvertido filósofo indiano originalmente conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh. Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh Osho – Os anos de juventude (Parte 1) […]

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Osho originalmente é um título de reverência concedido a certos mestres na tradição Zen do Budismo. Por exemplo, “Osho Bodhidharma”.

Atualmente, o título é mais comumente relacionado com o controvertido filósofo indiano originalmente conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh.

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Rajneesh Chandra Mohan Jain (रजनीश चन्द्र मोहन जैन) (Índia, 11 de Dezembro de 1931 – 19 de Janeiro de 1990) foi o fundador de um movimento filosófico-religioso, primeiro na sua terra natal e mais tarde nos Estados Unidos da América. Durante a década de 1970 foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e mais tarde como Osho.

Embora Rajneesh nunca tenha escrito nenhum livro, muitos foram publicados por transcrições de seus discursos e palestras, livros que até hoje fazem muito sucesso em muitos países, inclusive o Brasil, país que possui um pequeno mas muito ativo grupo de discípulos e simpatizantes, espalhados em muitos dos grandes centros e em algumas comunidades mais afastadas.

“Não sou sério! O que estou dizendo a vocês é dito como uma brincadeira. É mais uma fofoca do que um evangelho.”
(Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho)

Muitos desses discípulos exercem algum tipo de atividade terapêutica alternativa e divulgam suas principais meditações, como a chamada Meditação Dinâmica. Alguns técnicos dizem tratar-se de um exercício aeróbico que promove embriaguez por hiperventilação. Outros, com experiência pessoal nessa técnica, dizem que a hiperventilação não causa embriaguês, mas muita disposição física durante todo o dia; não é aconselhável deitar ou sentar-se após esta técnica, mas cuidar das atividades da vida.

Seus discípulos (Sannyasins) o apresentam como um grande contestador e libertador. Seu ensinamento, sem dúvida, enfatizava bastante a busca de liberdade pessoal e apresentava uma atitude mordaz em relação à tradição e à autoridade estabelecida. Entretanto, isso não é apresentado como uma rebeldia sem causa, mas como um transbordamento possível, vindo da meditação.

É uma figura extremamente polêmica. Em boa parte, porque ele próprio raramente procurava apaziguar ou evitar conflitos. Ele nunca foi um moralista, enfatizando sempre a consciência individual e a responsabilidade de cada um por si mesmo. As pessoas que o ouviam, gostavam muito do que ele contestava com consciência, mas não assimilavam.

Membros do seu grupo foram acusados de, deliberadamente, causar uma intoxicação com salmonela na comunidade de Condado de Wasco (no Oregon), na seqüência de alegadas tentativas para obter vantagens nas eleições do condado. Os seus discípulos garantem que ele teria morrido por envenenamento de tálio radioativo, provocado na altura em que esteve preso, durante trinta dias, nos Estados Unidos, em 1985. Alguns órgãos da imprensa chegam a divulgar que Osho teria morrido de Aids.

Nos EUA, respondeu por 35 acusações e foi condenado a dez anos de prisão com sursis. Foi expulso também da Grécia, foi rechaçado da Alemanha e da Espanha e só conseguiu entrar na Irlanda porque seu piloto alegou ter um doente a bordo. Sua secretária Sheela Birustiel-Silvermann (Ma Anad Sheela) foi extraditada da Alemanha, onde estava no cárcere em Bühl e foi condenada pelo tribunal federal de Portland (Oregon), em 1986, a quatro anos e meio de prisão por fraude e envenenamento alimentar. A investigação revelou que centenas de jovens mulheres teriam sido constrangidas a aceitar uma operação de esterilização.

“Osho é o homem mais perigoso desde Jesus Cristo. Ele disse coisas que ninguém mais teve coragem. Teve todos os tipos de idéias que, por terem ressonância de verdade, assustavam os monstros do controle.”
(Tom Robbins, escritor e seguidor de Osho)

Rajneesh segundo seus defensores
O pensamento de Rajneesh está exposto em mais de 1000 livros que podem elucidar sobre a sua filosofia. Segundo seus admiradores, Osho não pretendia impor a sua visão pessoal nem estimular conflitos.

Enfatizou, pelo contrário, a importância de se mergulhar no mais profundo silêncio, pois somente através da meditação se poderia atingir a verdade e o amor, guiada pela consciência individual, sem intermediários como sacerdotes, políticos, intelectuais ou ele mesmo.

Transmitia, pois, uma mensagem otimista que apontava para um futuro onde a humanidade deixaria o plano da inconsciência e, por conseqüência, a destruição, o medo e o desamor, já que cada um seria o buda de si próprio, recordando aquilo que a consciência imediata esqueceu. Segundo esta visão, a humanidade parece-se a um conjunto de cegos guiados por outros cegos (imagem que também faz parte do ideário cristão).

Os seus seguidores reconhecem-no como uma das figuras mais importantes da história da humanidade, sendo injustiçado pela humanidade ignorante. Todo o trabalho de Osho é de desconstrução e silêncio. Desconstrução de dogmas arcaicos e amarras psicológicas que aprisionam e limitam o ser humano.

Segundo Osho, todo o planeta (com raras exceções) está doente. Mas é uma doença auto-imposta. Liberdade é o fundamento de um homem auto-realizado e digno. O Silêncio, por sua vez é a comunhão da criatura com sua essência divina e pura. O silêncio é re-encontrado pela meditação, onde o homem experimenta seu verdadeiro ser.

Os seus discípulos garantem que, depois de expulso dos Estados Unidos da América, Osho não conseguiu qualquer visto para permanência nos países que visitou após o incidente, devido a pressões norte-americanas. Nenhuma das acusações feitas têm consistência objetiva – fruto apenas do temor e ódio das instituições representadas pelo governo norte-americano, segundo os seus discípulos.

Osho: os anos de juventude (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 1)

Os anos de Infância (1931 – 1952)
1931: Bhagwan Shree Rajneesh nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931, filho mais velho de um modesto mercador de tecidos que pertencia à religião jaina. Passou os sete primeiros anos de sua infância com seus avós, que lhe davam absoluta liberdade para fazer o que bem quisesse, apoiando suas precoces e intensas investigações sobre a verdade acerca da vida.

1938: Após a morte de seu avô, ele foi viver com seus pais em Gadawara, uma cidade de 20.000 habitantes. Sua avó mudou-se para a mesma cidade, permanecendo como sua mais dedicada amiga até falecer em 1970, tendo se declarado discípula de seu neto.

1946: Bhagwan experimenta seu primeiro satori com a idade de 14 anos. Com o passar dos anos, suas experiências em meditação foram se aprofundando. A intensidade de sua busca espiritual chegou a afetar sua saúde física. Seus pais e amigos recearam que El não vivesse por muito tempo.

Os anos de Universidade (1953 – 1967)
1953: Aos 21 anos, em 21 de março de 1953, Bhagwan atinge o estado de iluminação, o pico mais alto da consciência humana. Com sua iluminação, disse ele, sua biografia externa terminara. Desde então, Bhagwan tem vivido num estado de vazio interior, livre de seu ego, em perfeita comunhão com as leis intrínsecas da vida. Externamente, prosseguiu seus estudos na Universidade de Jabalpur, onde em 1956, graduou-se como primeiro aluno da turma de Filosofia. Ele foi campeão de debates na Índia e ganhou a medalha de ouro no ano de sua graduação

1957: Bhagvan lecionou no “Sanskrit College”, em Raipur. Um ano mais tarde, tornou-se professor de Filosofia na Universidade de Jabalpur. Em 1966, desiste do cargo para dedicar-se inteiramente à tarefa de ensinar a arte da meditação ao homem moderno. Durante os anos 60, Bhagwan cruzou a Índia de norte a sul, de leste a oeste, como o Acharya Rajneesh (professor Rajneesh), provocando a ira do “Establishment” onde quer que ele foosse. Ele desmascarava a hipocrisia do sistema e suas tentativas para impedir que o homem alcançasse o direito mais fundamental do ser humano – o direito de ser ele mesmo. Bhagwan se dirigia a audiências de milhares de pessoas, sensibilizando os corações de milhões.

Osho: chegando ao estrelato mundial (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 2)

Os anos em Bombaim (1968 – 1973)

1968: Bhagwan estabeleceu-se em Bombaim, onde morou e ensinou por alguns anos. Ele organizou regularmente “acampamentos de meditação”, quase sempre nas montanhas, onde introduziu a sua revolucionária Meditação Dinâmica, uma técnica que ajuda a parar a mente, ao permitir que ela tenha primeiramente uma catarse. A partir de 1970, começou a iniciar pessoas no Neo-Sannias, um caminho de compromisso com o autoconhecimento e a meditação, amparado pelo seu amor e sua orientação pessoal. Nessa época, começou a ser chamado “Bhagwan” (O Abençoado).

1970: Chegam à Índia os primeiros buscadores do Ocidente, pessoas com as mais diversas formações. A fama de Bhagwan começa a se espalhar atra’ves da Europa, Américas, Austrália e Japão. Os acampamentos de meditação continuam todos os meses e, em 1974, um novo lugar foi encontrado em Puna, onde seus ensinamentos puderam ser intensificados.

Os anos em Puna (1974 – 1980)

1974: No vigésimo primeiro aniversário de iluminação de Bhagwan, o ashram em Puna abriu suas portas. O raio de influência de Bhagwan atingia o mundo inteiro. Ao mesmo tempo, sua saúde tornava-se mais e mais frágil. Bhagwan se recolhia cada vez mais à privacidade de seus aposentos, aparecendo apenas duas vezes por dia: dando discursos pela manhã e iniciando e aconselhando pessoas à noite.

Foram criados grupos de terapia combinando o “insight” oriental da meditação com as técnicas ocidentais de psicoterapia. Em dois anos, o ashram já tinha a reputação de melhor centro de crescimento e terapia do globo. As palestras de Bhagwan abrangiam todas as grandes tradições religiosas do mundo.

Ao mesmo tempo, sua vasta erudição na ciência e no pensamento ocidentais, a clareza de suas palavras e a profundidade de seus argumentos desfaziam o imemorial abismo entre Oriente e Ocidente, para seus ouvintes. Suas palestras, gravadas e transcritas em livros, constituem hoje centenas de volumes e atingem centenas de milhares de leitores. Nos últimos anos da década de 70, o ashram de Bhagwan, em Puna, transformara-se na Meca dos buscadores da verdade modernos.

O Primeiro-Ministro indiano Moraji Desai, um tradicional devoto hindu, obstruiu todas as tentativas dos discípulos de Bhagwan de transferirem o ashram para uma parte remota da Índia, onde poderiam experimentar a aplicação dos ensinamentos de Bhagwan na construção de uma comunidade auto-suficiente onde viveriam em meditação, amor, criatividade e alegria.

1980: Um membro de uma tradicional seita hindu tenta assassinar Bhagwan durante uma de suas palestras. Enquanto de leste a oeste as religiões e igrejas oficiais faziam oposição a seu trabalho, Bhagwan já tinha mais de 250 mil discípulos no mundo inteiro.

Osho: moradia e extradição dos EUA – Criação de Rajneeshpuram em Oregon (Wild Wild Country) – Parte 3

Uma nova fase – Rajneeshpuram, EUA (1980 – 1985) – A criação de uma comunidade em Antelope, Wasco, Oregon (Wild Wild Country)

1981: Em primeiro de maio, Bhagwan parou de falar e iniciou uma fase de “comunhão silenciosa de coração a coração”, enquanto seu corpo, agora sofrendo de graves problemas de coluna, descansava. Bhagwan foi levado aos Estados Unidos por seus médicos e acompanhantes pela eventual necessidade de uma cirurgia de emergência. Seus discípulos americanos compraram o Big Muddy Ranch, uma fazenda de 64.000 acres no deserto do Oregon Central, na cidade de Antelope, condado de Wasco. Convidaram Bhagwan a ir para lá onde ele se recuperou rapidamente. Uma comuna agrícola modelo cresceu ao seu redor com uma velocidade alucinante e resultados impressionantes, transformando as terras cansadas, pedregosas e áridas de um deserto em um oásis verde, capaz de alimentar uma cidade de 5.000 habitantes.

(Nota do editor: esse episódio da vida de Osho é retratada na série da Netflix de 2018, Wild Wild Country.)

 

Osho Rajneeshpuram EUA

Nos festivais anuais de verão, organizados para os amigos de Bhagwan de todo o mundo, até 20.000 visitantes eram acomodados e alimentados na nova cidade de Rajneeshpuram. Paralelamente ao rápido crescimento da comuna no Oregon, surgem outras grandes comunas em todos os principais países do Ocidente e no Japão – comunas que viviam de maneira independente. Por essa época Bhagwan solicitava residência permanente nos EUA como líder religioso, mas teve seu pedido recusado pelo governo americano; uma das razões alegadas foi seu voto público de silêncio.

Ao mesmo tempo, cresciam as investidas legais por parte do governo do Oregon e da maioria cristã do estado, contra a nova cidade. As leis que disciplinavam o uso da terra no Estado do Oregon, criadas para a proteção do ambiente natural, transformaram-se na principal arma contra uma cidade cujos habitantes não haviam medido esforços para recuperar a fertilidade da terra árida, para reviver o ambiente natural tão empobrecido – de fato, a cidade transformara-se num modelo ecológico para todo o mundo.

Em outubro de 1984, Bhagwan começou a falar a pequenos grupos em sua residência e, em julho de 1985, voltou a fazer discursos para milhares de buscadores, todas as manhãs no Rajneesh Mandir.

1985: Em 14 de setembro, o secretário pessoal de Bhagwan e diversos membros da direção da comuna partem repentinamente e todo um conjunto de atos ilegais cometidos por esse grupo vem à tona. Bhagwan convidou as autoridades para que procedessem a todas as investigações necessárias. Usando essa oportunidade, as autoridades aceleram sua luta contra a comuna.

Em 29 de outubro de 1985, Bhagwan foi preso, sem um mandato de prisão, em Charlotte, Carolina do Norte. Durante a audiência em que tratavam de sua fiança, Bhagwan foi acorrentado. Sua viagem de volta ao Oregon, onde seria julgado – normalmente um vôo de cinco horas – demorou oito dias. Por alguns dias, ninguém soube de seu paradeiro. Mais tarde ele revelaria que, na Penitenciária do Estado de Oklahoma, fora registrado sob o nome de David Washington, e colocado numa cela de isolamento com outro prisioneiro que sofria de herpes infecciosa, doença que poderia ter sido fatal para Bhagwan.

Uma hora antes de ser finalmente libertado, depois de uma provocação de 12 dias em prisões, uma bomba foi descoberta na cadeia de Portland, presídio de máxima segurança do Oregon, onde Bhagwan estava detido. Todos foram evacuados exceto Bhagwan que foi mantido mais de uma hora dentro da cadeia.

Durante um discurso público em 6 de novembro de 1987, Osho declarou acreditar que o governo dos EUA o tenha envenenado com tálio durante os doze dias que esteve sob sua custódia.

Em meados de novembro de 1985, seus advogados aconselharam-no a confessar-se culpado em duas das trinta e quatro “violações de imigração” das quais era acusado, para evitar que sua vida corresse outros riscos nas garras do sistema judiciário americano. Bhagwan concordou, foi multado em quatrocentos mil dólares e obrigado a deixar os EUA, sem poder voltar por cinco anos. Deixando o país no mesmo dia, Bhagwan voou para a Índia, em um jato particular, onde permaneceu em repouso nos Himalaias.

Uma semana mais tarde, a comuna no Oregon resolveu dispersar-se.

 

Osho Rajneeshpuram Oregon EUA

Numa conferência de imprensa o procurador dos EUA, Charles Turnês, fez três declarações notáveis ao responder à pergunta: porque não foram feitas a Bhagwan as mesmas acusações feitas à sua secretária?

Turner disse que a prioridade do governo era destruir a comuna e que as autoridades sabiam que a remoção de Bhagwan precipitaria isso. Em segundo lugar, eles não desejavam transformar Bhagwan em um mártir. Em terceiro, não havia qualquer evidência que implicasse Bhagwan em quaisquer dos crimes.

Osho: perseguido no mundo todo (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 4)

Uma turnê mundial – um estudo sobre os direitos humanos (1986 – 1988)

Dezembro de 1985: A nova secretária de Bhagwan, sua assistente, seu médico particular e outros discípulos ocidentais que o acompanhavam foram expulsos da Índia, seus vistos cancelados. Nenhuma razão foi dada pelo governo indiano para esse ato sem precedentes, exceto “Vocês não são desejados aqui”. Bhagwan partiu para juntar-se a eles em Katmandu, Nepal, onde retornou seus discursos diários.

1986: Bhagwan foi para a Grécia com um visto de turista de trinta dias. O clero da Igreja Ortodoxa Grega ameaçou o governo de que haveria derramamento de sangue, se Bhagwan não fosse expulso do país.
A polícia invadiu a casa de campo onde Bhagwan estava hospedado, prendeu-o sem um mandato de prisão e o enviou para Atenas, onde apenas um suborno de vinte e cinco mil dólares pôde convencer as autoridades a não colocá-lo num navio com destino à Índia.

Ele deixou a Grécia num jato particular com destino à Suíça, onde seu visto de sete dias foi cancelado no momento de sua chegada, por policiais armados. Ele foi declarado “persona non grata” por “violação de imigração nos Estados Unidos” e convidado a deixar a Suíça.

Dirigiu-se então para a Suécia, onde foi acolhido da mesma forma: cercado pro policiais armados. Foi declarado “um perigo para a segurança nacional” e ordenaram que deixasse o país imediatamente.

Voou para a Inglaterra. A essa altura, seus pilotos eram legalmente obrigados a descansar por oito horas. Bhagwan queria esperar na sala de trânsito do aeroporto, mas não obteve permissão, como também não permitiram que pernoitasse em qualquer hotel. Ao invés disso, Bhagwan e seus companheiros foram trancados numa cela, pequena, suja, cheia de refugiados.

Da Inglaterra, Bhagwan e seu grupo dirigiram-se para Irlanda, onde obtiveram visto de turista. Na manhã seguinte, a polícia chegou ordenando-lhes que partissem imediatamente. Entretanto, foi impossível cumprir essa determinação porque o Canadá negara permissão para pouso e reabastecimento em Gander, escala necessária para chegar a Antígua, no mar do Caribe. Essa recusa foi feita apesar do termo de responsabilidade firmado pelo Lloyds de Londres, garantindo que Bhagwan não sairia do avião.

Ele pode permanecer na Irlanda até que novas providências fossem tomadas, contanto que não houvesse qualquer publicidade.

Durante essa espera, Antígua resolveu suspender a permissão de entrada para Bhagwan. A Holanda, ao ser consultada, também rejeitou Bhagwan. A Alemanha já aprovara um “decreto preventivo” não permitindo que Bhagwan entrasse no país. Na Itália, seu pedido de visto de turista ficou em suspenso – e na verdade não foi concedido até hoje.

No último momento, o Uruguai apareceu com um convite, e assim, Osho e seus devotos e companheiros de viagem voaram para Montevidéu, via Dakar, Senegal. O governo do Uruguai chegou mesmo a aceitar a possibilidade de conceder-lhe residência permanente.

Entretanto, foi no Uruguai que se descobriu a razão pela qual ele vinha sendo banido em todos os países nos quais tentara entrar: um telex com “informações diplomáticas secretas” (todos oriundos de países ligados à OTAN) mencionando rumores da INTERPOL envolvendo Bhagwan e seu grupo em “contrabando, tráfico de drogas e prostituição”, haviam invariavelmente precedido sua chegada aos países que possivelmente iriam hospedá-lo. Descobriu-se que a fonte dessas histórias eram os Estados Unidos. Em pouco tempo, o Uruguai começou a sofrer essa mesma pressão.

Na véspera da conferência de imprensa para anunciar o direito de residência permanente a Bhagwan no Uruguai, o presidente Sanguinetti recebeu um telefonema de Washington D.C. dizendo que se Osho permanecesse no Uruguai, os empréstimos americanos correntes, num montante de seis bilhões de dólares, seriam resgatados e todos os empréstimos futuros cancelados. Bhagwan teve de deixar o Uruguai em 18 de Junho de 1986. No dia seguinte, Sanguinetti e Ronald Reagan anunciavam um novo empréstimo dos EUA ao Uruguai, de cento e cinqüenta milhões de dólares.

A Jamaica concedeu um visto de dez dias a Osho. Momentos após a aterrissagem, um jato da marinha norte-americana aterrissou próximo ao jato particular de Bhagwan, e dele desceram dois civis. Na manhã seguinte, estavam cancelados os vistos de Osho e seus companheiros, “por motivos de segurança nacional”.

Bhagwan voou para Lisboa, via Madri, e lá permaneceu “não descoberto” por algum tempo. Algumas semanas mais tarde, policiais cercaram a casa de campo onde ele descansava. Osho decidiu retornar à Índia no dia seguinte, em 28 de julho de 1986.

Ao todo, vinte e um países o haviam deportado ou impedido sua entrada.

Osho: de volta para casa (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 5)

De volta à Índia (1986 – 1988)

Julho de 1986 a Janeiro de 1987: Bhagwan chegou a Bombaim, Índia, onde se estabeleceu por seis meses, como hóspede pessoal de um amigo indiano. Na privacidade da casa de seu anfitrião, ele retornou seus discursos diários.

1987: Osho mudou-se para a casa do ashram em Puna, onde vivera durante a maior parte dos anos 70.

Imediatamente após sua chegada, o chefe de polícia de Puna ordenou-lhe que partisse, sob a alegação de que Bhagwan era uma “pessoa controvertida”, que poderia “perturbar a tranqüilidade da cidade”. Essa ordem foi revogada no mesmo dia pelo tribunal superior de Bombaim.

O mesmo hindu fanático que, em maio de 1980, tentara assassinar Osho, atirando-lhe uma faca durante uma de suas palestras públicas, começou a fazer ameaças de invadir o ashram com 200 homens, treinados em artes marciais, caso Bhagwan não fosse expulso de Puna.

Ao mesmo tempo, as embaixadas indianas pelo mundo e os funcionários da imigração no aeroporto de Bombaim começaram a recusar a entrada de ocidentais “seguidores do Acharya Rajneesh”.

1988: No momento em que estamos escrevendo, apesar das tentativas dos governos do “mundo livre” de isolar Bhagwan em um virtual exílio interno, milhares de discípulos conseguiram viajar para Puna para estarem com o seu mestre uma vez mais.
*Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

Apêndice: Os últimos anos de vida (1988-1990)

Osho permaneceu em Puna até que deixou o seu corpo em 19 de janeiro de 1990. Em seu epitáfio, lê-se:

 “OSHO.. Nunca nasceu…nunca morreu…apenas visitou este planeta Terra entre 1931 e 1990.”

Fontes:
Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.
Verbete do Osho na Wikipedia
Site oficial: Osho.com
Fotos: Movimento pela Paz e ex-tenso

Insights de OSHO por Suresh

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Criação e Gestão de Ecovilas e Assentamentos Sustentáveis: ciclo de 2 cursos em Salvador, Bahia https://irradiandoluz.com.br/2018/04/curso-ecovilas-salvador.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-ecovilas-salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/04/curso-ecovilas-salvador.html#respond Mon, 09 Apr 2018 17:35:06 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17128 CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: ciclo de dois cursos presenciais em Salvador – Bahia Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos […]

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Cursos Ecovilas Salvador

CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: ciclo de dois cursos presenciais em Salvador – Bahia

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

1. CRIAÇÃO DE ECOVILAS – 5 e 6 de Maio de 2018

Formação de Grupo e Acordos . Construção de Visão Comum . Métodos de Tomada de Decisão . Mapeamento de Regiões . Divisão Fundiária. Legalização. Diagnóstico de Necessidades e Habilidades. Mapeamento de Regiões e Assentamentos Sustentáveis. Planejando a Transição, Economia e Geração de Renda. Levantamento de Custos e Investimento

2. GESTÃO DE ECOVILAS – 8 e 9 de Dezembro de 2018

Encarando Conflitos . Criando e Modificando Estruturas de Governança. Economia Compartilhada e Geração de Renda . Educação e Aprendizagem para Crianças e Adultos.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do www.irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Salvador, Bahia

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Curso de Criação e Gestão de Ecovilas em Natal, Rio Grande do Norte https://irradiandoluz.com.br/2018/03/curso-gestao-ecovilas-natal-rn.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-gestao-ecovilas-natal-rn https://irradiandoluz.com.br/2018/03/curso-gestao-ecovilas-natal-rn.html#respond Mon, 12 Mar 2018 01:09:46 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17087 O Curso de Criação e Gestão de Ecovilas será realizado entre os dias 15 a 17 de Junho no Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte. Iniciando sexta a noite e encerrando domingo a tarde. Tem por objetivo apresentar os desafios e habilidades necessárias para planejar, criar e manter uma ecovila, comunidade alternativa, cohousing urbano […]

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O Curso de Criação e Gestão de Ecovilas será realizado entre os dias 15 a 17 de Junho no Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte. Iniciando sexta a noite e encerrando domingo a tarde. Tem por objetivo apresentar os desafios e habilidades necessárias para planejar, criar e manter uma ecovila, comunidade alternativa, cohousing urbano ou rural, coletivo autogestionado ou cowork.

Para todas as pessoas que sonham em viver de formas diferentes, mais comunitárias, colaborativas, em conexão com a natureza, justas, equilibradas, saudáveis, em busca de outros paradigmas de sociedade e convivência.

O programa do curso inclui:

  • Desenvolvimento e Meio Ambiente
  • Utopias, comunidades intencionais, ecovilas e empreendimentos colaborativos
  • Ecovilas e Comunidades Intencionais Sustentáveis no Brasil e no Mundo
  • Processo de criação de empreendimentos colaborativos, ecovilas e comunidades
  • Como fazer a Gestão de um time horizontal ou de uma Ecovila
  • Acordos, tomada de decisão e legislação
  • Encontrando e resolvendo conflitos em grupo
  • Educação e Aprendizagem no século XXI
  • Economia Solidária, Simplicidade Voluntária e Geração de Renda

>> FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Comunicação Não Violenta e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

 

>> MAIS INFORMAÇÕES: [email protected] – (84) 98840 7360

CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: como planejar, criar e manter uma comunidade

15, 16 e 17 de Junho de 2018

Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte

Início sexta-feira às 19h. Término domingo às 18h.

Como chegar no Espaço Moara: Rua das Conchas, 2199, Ponta Negra. Próximo à rota do sol.

A contribuição inclui lanches, mas não inclui almoço e janta ou hospedagem. Podemos auxiliar participantes de outros estados a encontrarem hospedagem solidária ou acomodações na rede de albergues, pousadas e hotéis da cidade.

Cursos PRESENCIAL em Natal (RN)

Criação e Gestão de Ecovilas

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Oficina de Gestão Colaborativa no Fórum Social Mundial 2018, em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/03/gestao-colaborativa-forum-social-mundial.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-colaborativa-forum-social-mundial https://irradiandoluz.com.br/2018/03/gestao-colaborativa-forum-social-mundial.html#respond Thu, 08 Mar 2018 16:10:17 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17072 Como funciona a gestão colaborativa? Como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo? Estaremos presentes no Fórum Social Mundial 2018, que acontece em Salvador de 13 a 17 de Março. Nossa oficina prática de Gestão Colaborativa está programada para […]

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Como funciona a gestão colaborativa? Como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo?

Estaremos presentes no Fórum Social Mundial 2018, que acontece em Salvador de 13 a 17 de Março. Nossa oficina prática de Gestão Colaborativa está programada para dia 14 de Março das 9h às 12h45. Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos.

Esse trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Descobrimos coletivamente como fazer uma gestão horizontal eficaz e quais os caminhos para viabilizar colaboração e inovação em equipes.

A Oficina é ministrada por Gabriel Siqueira, especialista em ecovilas e êxodo urbano, co-fundador da comunidade alternativa Aldeia e editor do site irradiandoluz.com.br. Depois de ter criado a #EcovilaDigital em São Paulo e fazer uma palestra sobre gestão de conflitos no TEDx em Genebra, ele vem a Salvador para contribuir com o Fórum Social Mundial.

O Fórum Social Mundial é o maior evento de contestação ao sistema atual no mundo. Criado em 2001 em Porto Alegre, o FSM chega pela primeira vez a Salvador, Bahia. O encontro reunirá cerca de 80 mil pessoas, sendo 10 mil de fora do Brasil, vindas de 120 países.

As atividades serão realizadas, principalmente, no Campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde também acontecerão em espaços como Estádio de Pituaçu, Parda de Exposições, Parque São Bartolomeu, Concha Acústica, Biblioteca Central, Sala Walter Silveira, Palacete das Artes, Pelourinho, os Centros Culturais de Alagados e Plataforma, Casa da Música, dentre outros.

Com o tema ‘Resistir é Criar, Resistir é Transformar’, o Fórum Social Mundial 2018 abordará 19 eixos temáticos.

Serviço
O que:Oficina de Gestão Colaborativa: autonomia, liberdade e agilidade na ação!

Quem: Gabriel Siqueira

Local: PAF3 – Sala 312 – Campus Ondina – Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fórum Social Mundial 2018, Salvador, Bahia.

Quando: 14 de março, das 9h às 12h45

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/750749155130051/

Oficina de Gestão Colaborativa: autonomia, liberdade e agilidade na ação!

Gestao Colaborativa Forum Social Mundial 2018

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Oficina de Dragon Dreaming no Fórum Social Mundial 2018, em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/03/dragon-dreaming-forum-social-mundial.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dragon-dreaming-forum-social-mundial https://irradiandoluz.com.br/2018/03/dragon-dreaming-forum-social-mundial.html#respond Thu, 08 Mar 2018 15:07:02 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17073   Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios! A comunidade Dragon Dreaming de Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia, vai estar presente no Fórum Social Mundial 2018, de 13 a 17 de Março em Salvador. Vamos realizar uma oficina sobre projetos colaborativos e superação de bloqueios. O Chamado Quer participar […]

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Dragon Dreaming Forum Social Mundial 2018

 

Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios! A comunidade Dragon Dreaming de Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia, vai estar presente no Fórum Social Mundial 2018, de 13 a 17 de Março em Salvador. Vamos realizar uma oficina sobre projetos colaborativos e superação de bloqueios.

O Chamado
Quer participar da construção de um mundo que funcione para todos? Então você precisa participar do Dragon Dreaming.

A depleção dos recursos disponíveis no mundo vem definindo limites à continuidade da forma pela qual organizamos nossas vidas e tomamos decisões. Diante disso, temos duas opções. Podemos esperar até que as consequências dessas aletrações nós atinjam, cada vez mais diretamente, e tentar lidar da melhor forma possível com os períodos de crise, provavelmente cada vez mais longos. Ou podemos agir agora, contruir nossa resiliência e capacidade de adaptação, nos preparando com antecedência e reduzindo os possíveis efeitos negativos dessas aleterações.

Paul Hawken, em “Blessed Unrest”, fala de um maciço movimento internacional da sociedade civil, um cruzamento de ecologia, direitos civis e movimentos de democracia participativa que abrangem todo o globo. Essa articulação, imprevista e sem liderança, é a ativação do sistema imunológico planetário buscando construir um futuro que seja bom para todos os seres vivos e para a Terra em si. E é desse movimento que o Dragon Dreaming faz parte.

A Experiência
Dragon Dreaming é um método para criar e desenvolver projetos colaborativos, potencializando a inteligência coletiva, as relações humanas de ganha ganha para o individuo, a comunidade e a Terra. O crescimento pessoal de cada indivíduo, a educação da comunidade e a responsabilidade ativa para com a nossa Terra são os valores centrais do Dragon Dreaming.

Nosso encontro será uma oportunidade para refletir sobre projetos coletivos, possibilidades de superar bloqueios e se conectar com pessoas. Traremos uma experiência sob a visão do Dragon Dreaming para rever os projetos, criar estratégias, transformar desafios e gerar encontros significativos.

Dragon Dreaming surgiu a partir do trabalho e da prática da Fundação Gaia da Austrália Ocidental, onde foi usado para ajudar grupos de todos os tipos a descobrir ferramentas para a criação de projetos, determinando onde poderiam ocorrer bloqueios e como superá-los. Ao longo da buscar por maior efetividade de ações dos movimentos sociais e ambientalistas, foi sendo testado e aprimorado no fluxo do ativismo socioambiental. Não é apenas uma metodologia, mas um sistema integrado embasado em uma ética que promove o crescimento pessoal, a formação de comunidades de apoio mútuo e o serviço à Terra.

Muitas das ferramentas usadas são inspiradas e compatíveis com o ferramental tradicional (declarações de objetivo, escopo, gráficos de Gantt, PERT-CPM, orçamentos etc.), mas o grande diferencial está no “como” o projeto é concebido e concretizado e na forma pela qual se dá a comunicação e interação entre os participantes. Por exemplo, pode-se ter um projeto de sucesso e excelentes resultados sem a figura do gerente de projetos e sem estruturas hierárquicas. Abre-se espaço para o diálogo e para empoderar pessoas, aumentando o empenho e o engajamento, contribuindo de forma significativa para o sucesso do projeto.

A proposta contemplará os seguintes momentos:

– O que é dragon dreaming

– A roda dos bloqueios

– A roda da confiança

– Revisão de projetos

– Experiência coletiva

 

Serviço
O que: Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios

Quem: Claudia Resende, Erika Campos, Gabriel Siqueira e Kamala Aymara

Local: Faculdade de Farmácia – Sala 5 – Campus Ondina, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fórum Social Mundial 2018, Salvador, Bahia.

Quando: 13 de março, das 8h30 às 12h45

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/157458251570636/

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Êxodo Urbano e Criação de Ecovilas: ciclo de 3 cursos em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/02/curso-ecovilas-exodo-urbano.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-ecovilas-exodo-urbano https://irradiandoluz.com.br/2018/02/curso-ecovilas-exodo-urbano.html#respond Sat, 17 Feb 2018 16:28:15 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16976 ÊXODO URBANO E CRIAÇÃO DE ECOVILAS: ciclo de três cursos presenciais em Salvador – Bahia Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. […]

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Curso Ecovilas Exodo Urbano Salvador

ÊXODO URBANO E CRIAÇÃO DE ECOVILAS: ciclo de três cursos presenciais em Salvador – Bahia

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

1. PLANEJAMENTO E TRANSIÇÃO DE VIDA – 3 e 4 de Março de 2018

Diagnóstico de Necessidades e Habilidades. Mapeamento de Regiões e Assentamentos Sustentáveis. Planejando a Transição, Economia e Geração de Renda. Levantamento de Custos e Investimento

2. CRIAÇÃO DE ECOVILAS – 5 e 6 de Maio de 2018

Formação de Grupo e Acordos . Construção de Visão Comum . Métodos de Tomada de Decisão . Mapeamento de Regiões . Divisão Fundiária. Legalização.

3. GESTÃO DE ECOVILAS – 8 e 9 de Dezembro de 2018

Encarando Conflitos . Criando e Modificando Estruturas de Governança. Economia Compartilhada e Geração de Renda . Educação e Aprendizagem para Crianças e Adultos.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do www.irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Salvador, Bahia          

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Quero morar em uma ecovila! [Viver em Comunidade 4/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/02/quero-morar-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quero-morar-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2018/02/quero-morar-ecovila.html#comments Thu, 01 Feb 2018 17:34:44 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16843 Quero morar numa ecovila! Como faço a transição de vida? Quanto custa viver em comunidade? Qual o planejamento necessário? No quarto video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar fazer uma mudança de vida para uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. […]

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Quero morar numa ecovila! Como faço a transição de vida? Quanto custa viver em comunidade? Qual o planejamento necessário?

No quarto video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar fazer uma mudança de vida para uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
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Quero Morar numa Ecovila!

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Voluntariado em Ecovilas [Viver em Comunidade 3/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/voluntariado-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voluntariado-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/01/voluntariado-ecovilas.html#comments Wed, 31 Jan 2018 15:50:31 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16814 Quero fazer voluntariado em uma ecovila! O que eu preciso saber para me voluntariar em uma comunidade? Como eu encontro uma ecovila pra trabalhar? Como se comunicar com os moradores? No terceiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar, planejar e fazer trabalho […]

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Quero fazer voluntariado em uma ecovila! O que eu preciso saber para me voluntariar em uma comunidade? Como eu encontro uma ecovila pra trabalhar? Como se comunicar com os moradores?

No terceiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar, planejar e fazer trabalho voluntário numa ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil:
https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html

Worldpackers – Mochileiro do Mundo, plataforma de voluntariado: http://worldpackers.com

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 

MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

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Quero fazer voluntariado em uma ecovila

 

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Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Voluntariado em Ecovilas [Viver em Comunidade 3/4] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Mapeamento de Ecovilas para conhecer [Viver em Comunidade 2/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/mapeamento-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mapeamento-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/01/mapeamento-ecovilas.html#comments Tue, 30 Jan 2018 10:10:55 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16793 Como conhecer uma ecovila? No segundo video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como encontrar, se comunicar e visitar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil: https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html Rede Global de Ecovilas (Global Ecovillage Network – GEN): https://ecovillage.org/ Conselho […]

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Como conhecer uma ecovila?

No segundo video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como encontrar, se comunicar e visitar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil:
https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html

Rede Global de Ecovilas (Global Ecovillage Network – GEN): https://ecovillage.org/
Conselho dos Assentamentos Sustentáveis das Américas (CASA): https://redcasalatina.org/
CASA Brasil: http://www.casabr.eco.br/

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

ASSINE O CANAL DO IRRADIANDO LUZ NO YOUTUBE
http://www.youtube.com/IrradiandoLuz

Como conhecer uma ecovila - Mapeamento de Ecovilas

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Por que morar numa ecovila? [Viver em Comunidade 1/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/por-que-morar-ecovila-viver-comunidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-morar-ecovila-viver-comunidade https://irradiandoluz.com.br/2018/01/por-que-morar-ecovila-viver-comunidade.html#comments Wed, 24 Jan 2018 00:19:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16758 Por que as pessoas criam ecovilas e escolhem viver em comunidades alternativas? Quais os motivos para sair da cidade e empreender uma vida em transição? No primeiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala dos motivos que levam pessoas a criar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing […]

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Por que as pessoas criam ecovilas e escolhem viver em comunidades alternativas? Quais os motivos para sair da cidade e empreender uma vida em transição?

No primeiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala dos motivos que levam pessoas a criar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. E como isso pode inspirar o trabalho colaborativo, ou coworking.

Abordamos as principais colas de comunidades intencionais, como sustentabilidade, segurança alimentar, agricultura orgânica, espiritualidade, bioconstrução e mais.

É possível mudar hábitos antes de sair da sua zona de conforto. Aprenda a tomar as rédeas da sua própria vida!

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

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http://www.youtube.com/IrradiandoLuz

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Por que morar numa ecovila? [Viver em Comunidade 1/4] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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A arte de fechar ciclos: celebrando erros e acertos


Estivemos no Coworking Camp, que aconteceu de 3 a 8 de Dezembro de 2017 na Fazenda Santa Esther, Amparo, São Paulo! E lá tivemos o TALK do Gabriel Siqueira do Irradiando Luz sobre a Arte de Fechar Ciclos: celebrando os erros e acertos. A palestra aconteceu na terça-feira, 5/12 às 18 horas.

Como celebrar o fim dos ciclos para ter motivação para começar novos projetos? Gabriel nos convida a avaliar honestamente os erros e acertos que cometemos nos nossos projetos.

Fechar ciclos e celebrar os aprendizados do processo nos ajuda a inovar e transformar nossas vidas. Isso proporciona um impulso para que a gente sinta entusiasmo para empreender um estilo de vida mais sustentável, além de apoiar o cultivo de relações sociais mais próximas e honestas!

Coworking Camp

O Coworking Camp é uma experiência de uma semana para refrescar ideias, projetar novos caminhos e se cuidar. Você vem trabalhar direto do campo, ou como chamamos por aqui, fazer um farm office.

Tudo isso numa antiga fazenda de café, onde criamos ambientes para você ter mais tempo de qualidade e focar no que importa. Se você trabalha 8h por dia e dorme 8h, no Coworking Camp você ainda terá 8h para investir em você.

A receita é simples: ganhamos nas horas que geralmente gastamos com deslocamentos, na escolha do que comer, nos encontros e desencontros das cidades.

Saiba mais: https://www.coworkingcamp.com.br/

Onda

Onda é uma organização concebida em Berlim, com sede no Brasil e escritório na Colômbia. Sua equipe produz experiências de trabalho e aprendizagem para enfrentar desafios contemporâneos e explorar futuros emergentes.

Saiba mais: http://onda.site/

Gabriel Siqueira

Gabriel “Dread” Siqueira, é especialista em gestão de ecovilas e apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Comunicação Não Violenta e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus. Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

A arte de fechar ciclos | Palestra no Coworking Camp

Quem? Gabriel Siqueira
Onde? Coworking Camp, Fazenda Santa Esther, Amparo, SP
Quando? 4 de Dezembro de 2017 às 18h
Inscrições: Encerradas.

Gabriel Siqueira Coworking Camp

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Recebo… Agradeço… Dou… #diadedoar https://irradiandoluz.com.br/2017/11/recebo-agradeco-dou-diadedoar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=recebo-agradeco-dou-diadedoar https://irradiandoluz.com.br/2017/11/recebo-agradeco-dou-diadedoar.html#respond Wed, 29 Nov 2017 01:19:38 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16704 Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária! Para celebrar, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre […]

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Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária!

Para celebrar, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição pessoal e global. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e por uma cultura regenerativa. Apoie a transição planetária: http://www.padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar

O #diadedoar é uma grande campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. É um movimento, uma mobilização nacional para termos um país mais generoso e solidário. Participe! Doe, e canalize sua energia para a mudança que você quer ver no mundo!

O Dia de Doar foi criado como uma contraposição ao consumismo da Black Friday. No mundo todo, ele é conhecido como Giving Tuesday (terça da doação), e sempre acontece na terça-feira seguinte à Black Friday.

Como doar?

Doar é colocar nossa energia naquilo que a gente acredita. Existem várias maneiras de fazer isso.

A primeira delas, a mais simples, é compartilhar e indicar para seus amigos e amigas as notícias dos movimentos que você quer apoiar.

Outra maneira bem comum de doar é fazer trabalho voluntário.

Mas se você não tem tempo para doar seu trabalho qualificado, existe uma alternativa simples: doar dinheiro.

Vamos investir nossos recursos financeiros nos movimentos, serviços e produtos que promovem a transição para uma sociedade mais justa e sustentável. O retorno sobre o investimento é maior do que qualquer lucro!

Recebo

Com apenas R$ 1 por mês, você já pode apoiar o Irradiando Luz a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição planetária. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e pela transição para uma cultura regenerativa. Se você quer fazer uma doação única, me escreva: [email protected]

Agradeço

Gratidão aos padrinhos e madrinhas que já estão nos apoiando!

Dou

Nos dedicamos voluntariamente em diversos movimentos pela sustentabilidade. Só em 2017, nós doamos:

  • 375 horas de trabalho para o Instituto Nossa Ilhéus, em defesa da democracia participativa e da sustentabilidade no Território Litoral Sul da Bahia.
  • 100 horas voluntárias para a Rede de Agroecologia Povos da Mata de certificação orgânica participativa da Bahia, apoiando o trabalho de mais de 500 agricultores familiares na sua transição agroecológica;
  • 75 horas de dedicação à Rede Dragon Dreaming Brasil e Internacional;
  • 45 horas investidas no movimento de ecovilas e o Conselho de Assentamentos sustentáveis da América Latina (CASA).

Quero doar para o Irradiando Luz

Pra fechar, vou explicar como funciona o Padrim Irradiando Luz, uma plataforma de financiamento colaborativo recorrente. Quem participa se torna assinante e participante da comunidade Irradiando Luz. Você recebe uma cobrança mensal no valor que decidir.

Você paga até quando quiser. E se escolher parar de apoiar, é só cancelar a assinatura no site. O Padrim Irradiando Luz é uma maneira de tornar sustentável o trabalho que já realizamos gratuitamente, e entregar cada vez mais um conteúdo profissional e aprofundado.

Para isso, estipulamos algumas metas. Quando o valor mínimo de sustentação do projeto é atingido, um novo conteúdo é desbloqueado! Quem apoia recebe recompensas de acordo com o grau de comprometimento. Faça parte da família Irradiando Luz! Hora de sair da Babilônia!

Para saber mais e apoiar, acesse: padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar Irradiando Luz

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Criação Colaborativa de Projetos: Curso de Introdução ao Dragon Dreaming em Florianópolis https://irradiandoluz.com.br/2017/08/criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis https://irradiandoluz.com.br/2017/08/criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis.html#respond Fri, 11 Aug 2017 02:34:39 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16121 O Dragon Dreaming é uma tecnologia social que transforma sonhos em projetos reais. Trata-se de uma abordagem holística inspirada na teoria de sistemas vivos, na ecologia profunda e na sabedoria dos povos aborígenes, que visa o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento comunitário para criação de um sistema que realmente sustente a vida em todas as […]

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O Dragon Dreaming é uma tecnologia social que transforma sonhos em projetos reais. Trata-se de uma abordagem holística inspirada na teoria de sistemas vivos, na ecologia profunda e na sabedoria dos povos aborígenes, que visa o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento comunitário para criação de um sistema que realmente sustente a vida em todas as suas formas.

O grande diferencial dessa metodologia está no foco nas relações entre os integrantes do grupo, que libera a inteligência coletiva e gera poder de engajamento e comprometimento. Assim, o trabalho não se dá apenas a partir de processos mentais, uma vez que acessa aspectos mais sutis e intuitivos de criação.

Nesse curso de introdução, os participantes irão:
1. Aprender e experimentar a transformação de um sonho coletivo em um projeto bem-sucedido;
2. Construir objetivos e propósito alinhados ao sonho coletivo;
3. Desenhar um mapa de um projeto, definindo tarefas, responsáveis e orçamento;
4. Estar apto para fazer um curso de Aprofundamento de Dragon Dreaming.

Quem pode se beneficiar
Instituições de ensino, ONGs, órgãos públicos, cooperativas, empresas, coletivos, ecobairros, ecovilas, comunidades tradicionais, comunidades intencionais e qualquer iniciativa inovadora que respeite os princípios do Dragon Dreaming.

Facilitação
Camila Stähelin
Facilitadora de Dragon Dreaming, tendo se aprofundado na metodologia com o seu idealizador John Croft. Desde 2013 que integra o “Chama Coletivo Multimidia” aplicando o DD em um projeto sobre os aborígenes da Austrália Ocidental. Consultora em comunicação e processos participativos. Especialista em Transformação de Conflitos e Estudos de Paz. Graduada em Jornalismo e História. Treinada em Constelações Sistêmicas e Governança Dinâmica.

Co-facilitação
Ana Paula Sousa
Facilitadora de Dragon Dreaming, tendo se aprofundado na metodologia com o seu idealizador John Croft. Desde 2013 que integra o “Chama Coletivo Multimidia” aplicando o DD em um projeto sobre os aborígenes da Austrália Ocidental. Consultora em comunicação e processos participativos. Possui Graduação em Jornalismo, Especialista em Gestão Ambiental e cursa Pós-graduação em Metodologias Colaborativas. Treinada em Governança Dinâmica.
Gabriel de Mello Vianna Siqueira
Facilitador de projetos Dragon Dreaming, também apoia grupos, coletivos e organizações a implementar princípios e padrões da Sociocracia 3.0 e do Design Thinking. Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina com conhecimento em gestão e comunicação do Terceiro Setor, em especial nas temáticas do Empreendedorismo Social, Protagonismo Jovem, Sustentabilidade Ambiental, Impacto em Políticas Públicas e Economia Solidária. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Investimento
:: R$ 380 (trezentos reais)
:: Caso o valor seja um impeditivo para você, converse com a gente!

Datas e horários
De 25 a 27 de Agosto de 2017
sex :: 18h30 – 21h00
sáb :: 09h00 – 18h00
dom:: 09h00 – 18h00

Local
Associação dos Moradores do Porto da Lagoa – AMPOLA
Rua Laurindo Januário da Silveira, 5500 – Porto da Lagoa – Florianópolis

REFERÊNCIAS:
[Site Nacional]
http://dragondreamingbr.org/

[Site Internacional]
http://dragondreaming.org/

[Grupo no Facebook]
Dragon Dreaming Brasil
http://fb.com/groups/515947001776367/

“Além desta escuridão, um mundo novo pode surgir, não tanto para ser criado por nossas mentes, mas principalmente emergindo de nossos sonhos.” Joanna Macy

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Gestão horizontal e Inovação: ecovilas são tema de palestra na Campus Party Bahia 2017 https://irradiandoluz.com.br/2017/08/gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia https://irradiandoluz.com.br/2017/08/gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia.html#respond Thu, 10 Aug 2017 03:16:43 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16107 Assista a palestra completa Criar um negócio inovador é um dos maiores desafios enfrentados por empreendedores. Modelos de governança horizontais e colaborativos, como o Dragon Dreaming, a Sociocracia S3, a Comunicação Não Violenta (CNV), e o Design Thinking tem trazido soluções para muitos times de realizadores de projetos. Uma das referências no assunto é Gabriel […]

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Assista a palestra completa

Criar um negócio inovador é um dos maiores desafios enfrentados por empreendedores. Modelos de governança horizontais e colaborativos, como o Dragon Dreaming, a Sociocracia S3, a Comunicação Não Violenta (CNV), e o Design Thinking tem trazido soluções para muitos times de realizadores de projetos.

Uma das referências no assunto é Gabriel ‘Dread’ Siqueira, especialista em ecovilas e êxodo urbano, co-fundador da comunidade alternativa Aldeia e editor do site irradiandoluz.com.br. Depois de ter criado a #EcovilaDigital em São Paulo e fazer uma palestra sobre gestão de conflitos no TEDx em Genebra, ele foi à Campus Party Bahia para uma palestra sobre criatividade, empreendedorismo e inovação.

Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Sua palestra aconteceu na sexta-feira, 11 de Agosto às 18h30 no Palco Criatividade da Campus Party Bahia.

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá.

 

Serviço
O que: Gestão horizontal e Inovação: o que podemos aprender com as ecovilas digitais? #CPBA

Quem: Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Onde: Palco Criatividade da Campus Party Bahia, Arena Fonte Nova, Salvador, Brasil.

Quando: 11 de agosto, às 18h30

Ingressos esgotados. Acesse a palestra na programação oficial da Campus Party clicando aqui.

Acesse o evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/194999467704236/



Ecovila Digital Campus Party

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Vamos incluir os conflitos nos nossos planos! TEDxGenebra | Gabriel ‘Dread’ Siqueira https://irradiandoluz.com.br/2017/08/vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira https://irradiandoluz.com.br/2017/08/vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira.html#comments Tue, 08 Aug 2017 13:41:50 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16078 Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Gabriel ‘Dread’ Siqueira (irradiandoluz.com.br) sempre teve curiosidade em saber como […]

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Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional.

Gabriel ‘Dread’ Siqueira (irradiandoluz.com.br) sempre teve curiosidade em saber como podemos colaborar para um futuro sustentável. Ele começou a estudar administração porque queria descobrir maneiras de trabalhar coletivamente de forma produtiva. Seu propósito na vida é apoiar pessoas trabalhando em organizações sociais e ambientais para que elas alcancem sua visão e mantenham relações saudáveis.

Em seu mestrado em Administração, Gabriel pesquisou como as organizações inovam. Ele mapeou e estudou 101 das organizações mais criativas e dinâmicas do Brasil: ecovilas, cohousing e comunidades alternativas. Em 2012, ele co-fundou uma ecovila no sul da Bahia, onde ele viveu com sua esposa e dois filhos por 5 anos. Ele descobriu que conflitos são parte da existência humana e desvendou diversos caminhos para relações mais saudáveis e resolução de conflitos.

Assista todas as palestras do TEDxGeneva 2017: Future Crossroads clicando aqui.

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LET’S INCLUDE CONFLICTS IN OUR PLANS! Gabriel ‘Dread’ Siqueira | TEDxGeneva

Let's include Conflicts in our plans! | Gabriel Siqueira | TEDxGeneva
To be in a relationship means we’ll face conflicts eventually. Instead of denying, avoiding or managing conflicts afterwards, tensions could be part of the relational ecosystem we build everyday in our social and professional life.

Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) has always been intrigued by how to collaborate for a sustainable future. He started studying management because he wanted to find a way to work collectively in a productive way. His purpose in life is to support people working with social and environmental organizations to achieve their vision and maintain healthy relationships.

In his Masters in Management he researched how organizations innovate. He mapped and studied 101 of the most creative and dynamic organizations of Brazil: ecovillages, cohousing and alternative communities. Later Gabriel co-founded an ecovillage in the South of Bahia, where he lived with his wife and two kids for 5 years. He discovered conflict is part of human existence and unveiled several paths to healthier relationships and conflict resolution.

Click here to watch all presentations of TEDxGeneva 2017: Future Crossroads.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Vamos incluir os conflitos nos nossos planos! TEDxGenebra | Gabriel ‘Dread’ Siqueira apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html#respond Wed, 26 Apr 2017 00:33:34 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16008 Vai ter palestra e mesa de debates Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path, que em sua 5ª edição acontece em São Paulo. A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45, na Sala Pinheiros (Ballroom 3) do Centro de Convenções […]

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Gabriel dread Siqueira Exodo Urbano Festival PathVai ter palestra e mesa de debates Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path, que em sua 5ª edição acontece em São Paulo. A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45, na Sala Pinheiros (Ballroom 3) do Centro de Convenções do prédio do Instituto Tomie Ohtake na Rua dos Coropés, 88!

Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa

Onde estamos hoje e para onde vamos amanhã? Nos últimos anos, um movimento curioso de fluxo aponta para o êxodo urbano, no qual pessoas deixam as grandes cidades para viverem mais próximas da terra, da natureza e da tão sonhada liberdade, aflorando nossos instintos selvagens. Numa era de novos rumos, ecovilas, permacultura, consumo consciente e a chance de levar uma vida alternativa abrem espaço para caminhos bem distantes dos que foram pautados pela modernidade. Você vem ou fica?.

A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45. Ecovilas, comunidades alternativas, projetos de co-housing e co-work podem servir de exemplo para a criação de estilos de vida e espaços colaborativos que promovam a harmonia com os limites biofísicos do planeta, tão urgente nos tempos atuais.

A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa será composta por:

Gabriel Dread Siqueira – Irradiando Luz

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Brunella Nunes – Hypeness

Brunella é jornalista e já escreveu sobre os mais diversos assuntos, desde hard news até poesia. Em 2011 iniciou suas colaborações em portais da internet, começando pela MADMAG, onde chegou a atuar como editora e aprimorou seu affair com o jornalismo cultural. Há quatro anos faz curadoria e escreve para o Hypeness, o maior portal de inovação e criatividade do Brasil. Além deste, pinta e borda em alguns outros sites e blogs, como o Ponto Eletrônico (Box 1824), sempre buscando assuntos que nos inspiram a ser uma versão melhor de nós mesmos. Dentro de suas especialidades estão temas relacionados à inovação, sustentabilidade, empreendedorismo, cultura e projetos de impacto social.

Rebeca Roysen – Instituto Biorregional do Cerrado (IBC)

Rebeca Roysen é permacultora e pesquisadora. No mestrado em Psicologia Social (USP), estudou a cultura alternativa criada pelas ecovilas e o processo de mudança cultural pelo qual seus membros passam. Agora, no doutorado em Desenvolvimento Sustentável (UnB), ela está investigando o movimento das ecovilas no Brasil, entendido como um nicho de inovação em práticas sociais sustentáveis. Além disso, há dois anos, faz parte de uma ecovila: a Ecoaldeia Aratikum do Instituto Biorregional do Cerrado, em Alto Paraíso de Goiás, onde está bioconstruindo a sua casa junto de sua filha. Rebeca faz parte da rede CASA Brasil (Conselho de Assentamentos Sustentáveis da América Latina), braço da Global Ecovillage Network no Brasil. Essa rede têm buscado articular e difundir os conhecimentos e experimentações gerados nas ecovilas, institutos de permacultura, comunidades tradicionais e outras iniciativas (urbanas e rurais) que trabalham para a regeneração social e ambiental do planeta.

Festival Path 2017

Festival Path 2017 dias 6 e 7 Maio
O Festival Path é um festival de inovação e criatividade que promove encontros, transformando a forma de pensar, agir de se relacionar, realizado por O Panda Criativo. O formato é múltiplo! Palestras, Shows, Filmes e Mais atividades (Feira de Startups, Feira Maker de Robótica, Feira de Games, Feira Gastronômica, Happy Hours, Rodadas de Negócios, aulas de Yoga e mais) compõem a Cidade Path, uma ocupação pelo bairro de Pinheiros em que tudo acontece ao mesmo tempo, com mais de 10 opções por hora. Instituto Tomie Ohtake, Fnac Pinheiros, Praça dos Omaguás, Centro Cultural Rio Verde e arredores formam um circuito em que todos os trajetos podem ser feitos a pé.
Festival Path Palestras Prem Baba
Mais de 190 palestras, em formatos variados, vão abordar questões como sustentabilidade, empreendedorismo, tecnologia, economia compartilhada, urbanismo, gênero, autoconhecimento, mercado musical e audiovisual, educação informal, cultura contemporânea, games, e mais. O ingresso dá acesso a todas as palestras e muitas delas acontecem simultaneamente, então a melhor maneira de curtir é se programar!
Festival Path Filmes Documentarios
O Festival Path de Documentários exibirá filmes que serão premiados nas categorias “Melhor Documentário Longa-Metragem” e “Melhor Documentário Curta-Metragem”, pelo voto do público! Cada vencedor será premiado com o troféu do Festival e o valor de R$2.500. Na curadoria, a mesma linha norteadora de todo o Festival Path: temas relevantes para a atualidade que estejam dentro do amplo universo da inovação e criatividade. Em breve a programação!
Festival Path Shows Musica
Na Cidade Path tem música ao vivo durante todo o fim de semana. É uma programação repleta de apresentações que vão desde artistas iniciantes até destaques da cena atual. Os shows do Palco Principal acontecem na noite de sábado, para se jogar! Já os shows na Praça dos Omaguás (Palco Sol) e na Cobertura do Tomie Ohtake são gratuitos e durante o dia.

Feiras Gastronômica, de Startups, de Games, Maker de Robótica, Rodadas de Negócios para o mercado audiovisual, Exposição de Arte, Happy Hours e Aulas de Yoga na cobertura do Centro de Convenções são só alguns dos toques especiais para que os participantes da comunidade Path fiquem ainda mais integrados durante o Festival!

 

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html/feed 0 16008
Workshop: Tecnologia com Foco em Transparência na UDESC em Balneário Camboriú https://irradiandoluz.com.br/2017/04/workshop-tecnologia-transparencia-udesc.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=workshop-tecnologia-transparencia-udesc https://irradiandoluz.com.br/2017/04/workshop-tecnologia-transparencia-udesc.html#respond Thu, 13 Apr 2017 12:00:11 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15953 No dia 24 de abril, segunda-feira, o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade e o Laboratório de Inovação em Governança Pública promovem o Workshop: Tecnologia com foco em transparência com o consultor Gabriel Siqueira, do Irradiando Luz. Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/3HzU1j747gCjqYAl1 O objetivo do Workshop: Tecnologia com foco em transparência é mobilizar a sociedade civil e […]

O artigo Workshop: Tecnologia com Foco em Transparência na UDESC em Balneário Camboriú apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Workshop Tecnologia e Cidadania
No dia 24 de abril, segunda-feira, o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade e o Laboratório de Inovação em Governança Pública promovem o Workshop: Tecnologia com foco em transparência com o consultor Gabriel Siqueira, do Irradiando Luz. Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/3HzU1j747gCjqYAl1

O objetivo do Workshop: Tecnologia com foco em transparência é mobilizar a sociedade civil e os atores locais para os desafios da gestão pública e as contribuições das tecnologias de informação e comunicação para o tema. Vamos conhecer e discutir exemplos de aplicativos e metodologias de transparência por meio da tecnologia e caminhos possíveis para a participação cidadã. Os participantes ao final do workshop serão capazes de pensar o papel da tecnologia e da transparência na gestão pública e pensar/desenhar aplicações para sua realidade local.

Workshop: Tecnologia com foco em transparência será facilitada por Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC. Gabriel apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade

O Laboratório de Inovação em Governança Pública (LABGOV) é um programa de extensão da UDESC, sediado na cidade de Balneário Camboriú (CESFI). Tem atuação principal nas áreas de capacitação e educação em gestão, além de apoio a criação e maturação de projetos. Foi instituído em 2016 como programa inaugural do Núcleo Extensionista de Governança Pública do CESFI, sob tutela do Professor Me. Luiz Ricardo de Souza. Contato e mais informações sobre o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade: https://www.facebook.com/pg/labgovbc

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Aprendendo a Cooperar com Ecovilas no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017 https://irradiandoluz.com.br/2017/04/aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo https://irradiandoluz.com.br/2017/04/aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo.html#respond Thu, 13 Apr 2017 02:08:12 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15947 Vai ter com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017, que em sua 2ª edição acontece em Florianópolis, no Centro de Desportos da UFSC, de 20 a 23 de Abril. Estaremos na programação do Laboratório de Com-Vivências, um espaço para a realização de práticas com o objetivo […]

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Aprendendo a Cooperar Ecovilas FICOO 2017Vai ter com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017, que em sua 2ª edição acontece em Florianópolis, no Centro de Desportos da UFSC, de 20 a 23 de Abril. Estaremos na programação do Laboratório de Com-Vivências, um espaço para a realização de práticas com o objetivo de compartilhar diferentes experiências que utilizam metodologias colaborativas para promover relações de aliança e parceria no mundo.

Com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar

A com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar acontece no dia 21 de Abril às 13h. Ecovilas, comunidades alternativas, projetos de co-housing e co-work podem servir de exemplo para a criação de estilos de vida e espaços colaborativos que promovam a harmonia com os limites biofísicos do planeta, tão urgente nos tempos atuais. A vivência é um trabalho inspirado nos cursos Gaia, Dragon Dreaming e Sociocracia e também nas experiências práticas com a co-criação da Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável na zona rural de Itacaré.

A com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar será facilitada por Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC. Gabriel apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017

O FICOO acontece a cada 18 meses, em diferentes regiões do país a cada edição. É inspirado pela necessidade de reunir as diversas redes e organizações dedicadas ao desenvolvimento humano sustentável, pacífico e colaborativo. É um momento de partilha, comunicação, atualização, renovação, e também de confraternização. Por meio de um conjunto diversificado de palestras, rodas de conversa, oficinas, painéis, feira de serviços e produtos, apresentações artístico-culturais, vivências e outras intervenções colaborativas, potencializa experiências e estimula a convivência e o trabalhar juntos para o bem comum. Garanta sua participação neste encontro incrível e inspirador para TODOS. Inscrição e mais informações sobre o FICOO: http://www.ficoo.org

Nos vemos lá!

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Aprendendo a Cooperar com Ecovilas no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017 apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Retiro de Carnaval: vida comunitária e ecovila https://irradiandoluz.com.br/2017/02/retiro-de-carnaval-vida-comunitaria-e-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=retiro-de-carnaval-vida-comunitaria-e-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2017/02/retiro-de-carnaval-vida-comunitaria-e-ecovila.html#comments Thu, 09 Feb 2017 04:17:57 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15746 Participe do Retiro de Carnaval: Vida comunitária e Ecovila. De 24 fevereiro a 1 de março de 2017. No próximo Carnaval, estarei no centro holístico Pedra do Sabiá, junto do idealizador do projeto, Hugo de Rincquesen, compartilhando os aprendizados que tive com gestão de ecovilas e realizando vivências práticas para apoiar a criação de comunidades […]

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Retiro de Carnaval Vida comunitária e Ecovila

Participe do Retiro de Carnaval: Vida comunitária e Ecovila.

De 24 fevereiro a 1 de março de 2017.

No próximo Carnaval, estarei no centro holístico Pedra do Sabiá, junto do idealizador do projeto, Hugo de Rincquesen, compartilhando os aprendizados que tive com gestão de ecovilas e realizando vivências práticas para apoiar a criação de comunidades alternativas, cohousing e coletivos. Teremos compartilhamento de experiências vivenciadas por várias comunidades da região sul da Bahia.

Passeios na floresta, banhos nas águas da fazenda, cozinha vegetariana e saudável, práticas de yoga e QiGong, música e dança, meditação, chocolate caseiro… lembrando que a sustentabilidade começa por nós mesmos.

Vamos aprofundar nossas visões da vida comunitária e investigar os diferentes componentes da criação e da vida de uma ecovila (ecologia, organização e forma jurídica, relacionamento e governança, bio-construção, economia e renda, etc.).

Junte-se a nós!

Programação do Retiro de Carnaval

Chegada dia 24 à tarde e enceramento no almoço do dia 1 de março (consulte-nos se tiver interesse em antecipar ou prolongar a estadia).

Sugerimos um ritmo do dia com práticas diárias, encontros, passeios e celebrações e uma programação dinâmica preparada pela equipe da Pedra do Sabiá e integrando os talentos e propostas dos participantes; vamos explorar a arte de vivenciar plenamente seu momento pessoal e de se acordar com o grupo e as intenções coletivas.

O Ritmo do dia durante o Retiro de Carnaval

06:45 Pratica corporal, meditação
08:00 Café da manhã
9:00 Atividades Manhã
13:00 Almoço
15:00 Atividades Tarde
18:00 Meditação Contemplativa ao Por do Sol no deck
19:00 Jantar
20:00 Atividades Noite

O programa de atividades integra três componentes em cada dia do retiro:

PASSEIOS E CONEXÃO COM A NATUREZA

Passeios nas plantações de cacau, passeio na reserva de mata atlântica, visita do espaço do projeto de ecovila da Pedra, caiaque no Rio de Contas, uma praia para quem quer dar uma escapada…

ENCONTROS SOBRE A VIDA COMUNITÁRIA E ECOVILA

SÁBADO, um dia focado nas visões: apresentação de experiências e tipologias de ecovila e experiências comunitárias, visão inicial pelos idealizadores e iniciadores do projeto da Pedra, bate papo e compartilhamento de visões pessoais.

DOMINGO 26, um dia sobre as escolhas/princípios fundadores e fatores de sucesso para uma ecovila: formação do grupo, visão e prioridade para cada dimensão do projeto (escolha e estruturação do espaço, acordos de convivência, bio-construção, equilíbrio entre individual e coletivo).

SEGUNDA 27, um dia sobre o processo de construção: governança e tomada de decisão, jurídico, econômico e geração de renda, social e relação com entorno e compartilhamentos sobre experiências práticas na região. Experiência prática de governança e tomada de decisão.

TERÇA 28, um dia para aprofundar os temas de interesse dos participantes.

PRÁTICAS, OFICINAS , CELEBRAÇÕES

Yoga, QiGong, Meditações e rituais de conexão com a natureza, canto e dança, música nas cúpulas da Pedra, fogueira, sauna, oficina de fabricação de chocolate caseiro, outras oficinas e práticas propostas pelos participantes.

Quem vai conduzir o Retiro de Carnaval?

O evento será facilitado por Gabriel Siqueira (mestre em administração pela UFSC e especialista em gestão de ecovilas) e Hugo de Rincquesen (idealizador do projeto da Pedra do Sabiá) e com a participação de Nelson Vilaronga (membro do IPAH e do movimento Flower of Life), Luis Lobo (advogado), Naiara e Jorge (músicos), Léo (Yoga), Flavia (coaching) e contará com a participação de diversos projetos e realizações da região.

Investimento para participar do Retiro de Carnaval

Valores por pessoa, incluindo hospedagem, todas refeições e as atividades:
Bangalô R$750,
Apartamento R$650,
Quarto simples R$500,
Acampamento R$400.

Como garantir sua vaga no Retiro de Carnaval

A reserva estará confirmada após o pagamento da primeira parcela referente à 40% do valor.

A segunda parcela deve ser paga na chegada.

Quanto mais cedo se faz a reserva maior a possibilidade de escolha do quarto 😉
Não estão inclusos a chegada até a Pedra do Sabiá e as terapias individuais solicitadas pelo hóspede.

Como chegar na Pedra do Sabiá?

Vindo de Avião desde Ilhéus

O aeroporto mais próximo da Pedra do Sabiá fica em Ilhéus (IOS), 60 km do nosso espaço. Atualmente ele é servido por voos diários das companhias TAM, GOL, AZUL, TRIP e AVIANCA originários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Vitória e Salvador. O aeroporto internacional mais perto é o de Salvador (SSA). Organizamos táxis do aeroporto de Ilhéus para a Pedra do Sabiá – valor R$160,00. Pedimos para nos contatar com antecedência caso necessite deste serviço mediante os seguintes meios:

Você pode também alugar um carro no aeroporto de Ilhéus.
Vindo de Avião desde o aeroporto internacional de Salvador

Vindo de Carro

Estamos a 60 km de Ilhéus e 220 km de Salvador (Ilha de Itaparica).
Para quem vem de Salvador, a melhor opção é pegar o ferry-boat para Bom Despacho, na ilha de Itaparica, e seguir até Itacaré pela rodovia BA-001. Ao chegar no trevo Camamu – Taboquinhas – Itacaré deve dobrar direita em direção Taboquinhas. No km 14, logo antes a escola Rosa dos Ventos, dobra a direita na estrada de chão e 3 km em frente chega na Pedra do Sabiá.
Para quem vem de Ilhéus, o acesso é direto pela BA-001, seguindo o litoral. Deve seguir em frente da entrada de Itacaré, para chegar no trevo Camamu – Taboquinhas. Dobra esquerda direção Taboquinhas.
Após +/- 5 km, entrar a direita logo antes da escola Rosa dos Ventos (que está a beira da estrada), onde tem uma placa Pedra do Sabiá. Andar mais 3 km dentro da fazenda (estrada de terra de fácil acesso), até chegar à margem do Rio de Contas.

Vindo de Ônibus

Ônibus das empresas Águia Branca e Cidade Sol operam de hora em hora entre o terminal do ferry-boat de Bom Despacho e Itacaré. O tempo de viagem é de aproximadamente 5 horas. Há também linhas de ônibus para Itacaré saindo de Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Porto Seguro.
Os ônibus que operam entre Ilhéus e Itacaré são da companhia Rota (tel: +73 3251-2181). O primeiro sai às 7:00 da manhã. Depois, tem um ônibus toda hora até 19:40. A viagem dura no máximo 1 hora e 40 minutos.
Existem ônibus da rodoviária de Itacaré até Taboquinhas, passando pela entrada da fazenda. Descer em frente à Escola Rosa dos Ventos e caminhar 3Km dentro da fazenda.
Caso entre em contato, podemos buscá-lo na rodoviária de Itacaré.
Sejam bem vindos!

*Trazer lanterna, chapéu, roupa de banho, roupa de chuva, sapatos para andar na mata e repelente.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Hangout] https://irradiandoluz.com.br/2017/02/ipah-construindo-transicao-laboratorio-de-vida-em-comunidade-hangout.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ipah-construindo-transicao-laboratorio-de-vida-em-comunidade-hangout https://irradiandoluz.com.br/2017/02/ipah-construindo-transicao-laboratorio-de-vida-em-comunidade-hangout.html#respond Fri, 03 Feb 2017 23:31:23 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15738 Nesse bate papo, conversamos com a equipe do IPAH – Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades. O Hangout acontece dentro da programação da Ecovila Digital na Campus Party Brasil 2017. O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. […]

O artigo IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Hangout] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Nesse bate papo, conversamos com a equipe do IPAH – Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades. O Hangout acontece dentro da programação da Ecovila Digital na Campus Party Brasil 2017.

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse hangout ao vivo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável.

Saiba mais sobre o IPAH e os participantes da Ecovila Digital

IPAH – https://www.facebook.com/institutoipah/
Gustavo Almeida – http://ubuntubots.com/
Aldo Jansel – The Toilet of the Future – TEDx, clique para assistir
Ecovila Digital – https://irradiandoluz.com.br/2017/01/ecovila-digital-campus-party-brasil.html

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Hangout] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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https://irradiandoluz.com.br/2017/02/ipah-construindo-transicao-laboratorio-de-vida-em-comunidade-hangout.html/feed 0 15738
Ecovilas Brasil: Hangout com Rafael Togashi https://irradiandoluz.com.br/2017/02/ecovilas-brasil-bate-papo-com-rafael-togashi.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-brasil-bate-papo-com-rafael-togashi https://irradiandoluz.com.br/2017/02/ecovilas-brasil-bate-papo-com-rafael-togashi.html#respond Thu, 02 Feb 2017 15:43:08 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15733 Nesse bate papo, conversamos com o co-produtor do documentário Ecovilas Brasil, Rafael Togashi. O Hangout acontece dentro da programação da Ecovila Digital na Campus Party Brasil 2017. A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para […]

O artigo Ecovilas Brasil: Hangout com Rafael Togashi apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Nesse bate papo, conversamos com o co-produtor do documentário Ecovilas Brasil, Rafael Togashi. O Hangout acontece dentro da programação da Ecovila Digital na Campus Party Brasil 2017.

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos.

Ecovilas Brasil mapeamento de comunidadesSaiba mais sobre o projeto Ecovilas Brasil

Documentário Ecovilas Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=5WdRf8jj4Ls
Ecovilas Brasil no Facebook: https://www.facebook.com/EcovilasBR
Rafael Togashi: https://www.facebook.com/togashirafa
Ecovila Digital: https://irradiandoluz.com.br/2017/01/ecovila-digital-campus-party-brasil.html

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Ecovila Digital na Campus Party Brasil https://irradiandoluz.com.br/2017/01/ecovila-digital-campus-party-brasil.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovila-digital-campus-party-brasil https://irradiandoluz.com.br/2017/01/ecovila-digital-campus-party-brasil.html#respond Mon, 23 Jan 2017 13:35:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=14994 Estamos criando uma Ecovila Digital que vai acontecer durante a próxima Campus Party em São Paulo, de 31 de Janeiro a 5 de Fevereiro no Anhembi. Será um laborátorio para comunidades, coletivos e cohousing. A Campus Party é um dos eventos de tecnologia mais importantes do mundo. Única a integrar desenvolvimento social, econômico e tecnológico […]

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Ecovila Digital Campus Party
Estamos criando uma Ecovila Digital que vai acontecer durante a próxima Campus Party em São Paulo, de 31 de Janeiro a 5 de Fevereiro no Anhembi. Será um laborátorio para comunidades, coletivos e cohousing. A Campus Party é um dos eventos de tecnologia mais importantes do mundo. Única a integrar desenvolvimento social, econômico e tecnológico nas áreas de Inovação, Criatividade, Ciência, Empreendedorismo e Universo Digital, a CP foi criada na Espanha em 1998, e desde então se espalhou por todo o mundo. No Brasil, a Campus está chegando em sua 10a edição.

Desde a primeira Campus Party, que aconteceu no Brasil em 2008, tive a oportunidade de participar de algumas edições, tanto em São Paulo quanto no Recife. É um evento dinâmico, onde entusiastas da tecnologia, empreendedores, nerds, geeks, gamers e influenciadores das mídias sociais se encontram, acampam por uma semana e realizam simultaneamente palestras, workshops, dinâmicas, hackathons, batalhas de robôs e até gincanas com gritarias e correrias.

Em 2015, enquanto eu organizava o Google I/O Extended Ilhéus, maior evento de tecnologia do sul da Bahia, conheci o Paco Ragageles, criador da Campus Party. Fechamos uma parceria para o evento, mas o que ficou marcado na ocasião foi o início da nossa amizade.

Paco Ragageles se interessou muito pela experiência que vivemos na criação da comunidade Aldeia. Contei pra ele que logo no início da criação da aldeia, colocamos nossa antena de internet antes mesmo de montar nosso sistema de água. Isso porque das 3 famílias fundadoras, duas tinham startups digitais e precisavam de acesso à internet para poder conduzir seus negócios de dentro da comunidade que estava criando. Desde então, Paco e eu conversamos algumas vezes sobre comunidades e a importância da tecnologia na criação e sustentação de ecovilas.

No final do ano passado, o Paco Ragageles lançou pra mim um desafio: que tal criar uma ecovila digital dentro da próxima Campus Party em São Paulo? Achei uma incrível oportunidade de testar muitas práticas sustentáveis em um ambiente vivo e orgânico. Aceitei o desafio na hora!

Parece que a #CPBR10 será a edição mais comprometida com a sustentabilidade da história da Campus Party. O primeiro palestrante confirmado para essa edição foi Pete Bethune, conservacionista marinho da Nova Zelândia que luta pela proteção dos ecossistemas e da vida selvagem. O tema da hackathon desse ano será os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Tá, mas o que é uma Ecovila Digital?

A Ecovila Digital vai ser uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Será uma Zona Autônoma Temporária acontecendo dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo.

Para co-criar isso, temos alguns recursos disponíveis: uma bancada, 48 cadeiras, 48 pontos de acesso à internet mais rápida que qualquer um de nós jamais vai ver de novo. Banheiros, iluminação e toda a infraestrutura fornecida pela Campus Party e pelo Anhembi.

Como vai funcionar? O que vai ter lá? Qual a programação da Ecovila Digital?

Essas são perguntas para as quais nem mesmo eu tenho resposta. Uma comunidade ou ecovila depende da criação coletiva de um grupo. E este grupo da Ecovila Digital ainda está em formação. Por enquanto, estamos contando com a participação de Érika Brandão, Marcelo Junqueira e Elka Andrello. Você também pode fazer parte disso. É só se inscrever na atividade no site da Campus Party, clicando aqui: http://campuse.ro/events/CPBR10-Grupos/workshop/bancada-ecovila-digital-na-cpbr10/
Ecovila Digital Campus Party Brasil

Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing

Darei uma palestra introdutória sobre o tema de ecovilas, comunidades altenativas, coshousing e coletivos e depois teremos um espaço para bate rum papo e trocar experiências. A palestra de introdução a ecovilas e comunidades vai acontecer no dia 1/2 às 10h*.

Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança

Gestão e governança de grupos, coletivos e associações são algumas das minhas especialidades. Desde que criei o curso online Gestão de Ecovilas, estou compartilhando cada vez mais meus aprendizados nesses temas. Durante toda a semana, vamos fazer experimentos de como conseguir dialogar, maximizar a criatividade do grupo e ser efetivos na realização dos objetivos que escolhermos. Para isso, vamos experimentar Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking, tudo aplicado na prática! Essas atividades vão acontecer ao longo de todos os dias da Campus Party, então é bom chegar junto na #EcovilaDigital pra não perder nada.

Economia Solidária e Banca de Graça

A Banca da Graça é um entreposto de doações. Qualquer pessoa pode doar ou pegar para si qualquer coisa. A idéia subverte a lógica do mercado e vai além do processo que o mundo alternativo aprendeu e chama de Economia Solidária, redes e feiras de troca ou escambo. Na Economia Solidária, é preciso ter alguma coisa para realizar a troca, seja uma moeda social ou um produto comprado no supermercado. Na Banca de Graça não é preciso trazer nada e não há obrigação de levar nada. Pode-se, inclusive, realizar apenas uma troca energética, não material. Exercite seu desapego, traga suas doações para a Ecovila Digital e divirta-se!

Ecovilas Brasil: como podemos apoiar o movimento de comunidades no país?

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos.

Teremos uma sessão do filme Ecovilas Brasil e debate por Hangout com o diretor do documentário, Rafael Togashi. Acontecerá na quarta, dia 1/2, às 14h*. Compareça!

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Teremos um hangout ao vivo com a equipe do IPAH, onde eles vão apresentar o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Vão apresentar a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Eles vão falar também sobre moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. O Hangout ao Vivo com o IPAH acontecerá na sexta, 3/4, às 14h*. Não perca!

Hackathon: Como podemos apoiar Ecovilas, Comunidades e Cohousing?

Já organizei um hackathon, apesar e não ser programador. Se aparecer na Ecovila Digital uma massa crítica de programadores, podemos encarar esse desafio de desenvolver algo (um app, um site, uma plataforma, um portal?) para apoiar as ecovilas, comunidades alternativas e projetos de cohousing que existem hoje no Brasil, oferecendo suporte direto para estes grupos que estão hoje inovando em todo o território nacional.

Como participar da Ecovila Digital

É muito fácil. Basta se inscrever na atividade no site da Campus Party, clicando aqui: http://campuse.ro/events/CPBR10-Grupos/workshop/bancada-ecovila-digital-na-cpbr10/

Se você ainda não comprou sua entrada para a Campus Party Brasil 2017 (#CPBR10), compre com desconto. Basta acessar o site da Campus e inserir o código #EcovilaDigital que você compra seu ingresso pagando o valor do primeiro lote. Não perca tempo: inscreva-se agora! Da última vez que olhei, tinha menos de 500 vagas sobrando, das 6.000 colocadas à venda. Corre lá: http://campuse.ro/events/campus-party-brasil-2017

E não deixe de curtir a página da #EcovilaDigital no Facebook! Te vejo na Campus Party Brasil 2017!!

*Programação sujeita a alterações sem aviso prévio.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari [mini-doc] https://irradiandoluz.com.br/2017/01/bob-marley-vida-musica-rastafari.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bob-marley-vida-musica-rastafari https://irradiandoluz.com.br/2017/01/bob-marley-vida-musica-rastafari.html#respond Tue, 17 Jan 2017 14:41:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15036 Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945. Em homenagem ao rei do Reggae, o IG produziu este mini documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley. Em menos de 8 minutos, o mini-doc fala sobre a música Reggae e o modo de vida Rastafari. O documentário […]

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Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945. Em homenagem ao rei do Reggae, o IG produziu este mini documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley. Em menos de 8 minutos, o mini-doc fala sobre a música Reggae e o modo de vida Rastafari. O documentário conta com a minha humilde participação. Gabriel Dread na área!

Em 2017, Bob Marley faria 72 anos de idade. Mas é bom lembrar que um Rasta não nasce e não morre, apenas vive. Para quem acredita na vibração positiva de Jah, a morte é apenas uma mudança de estado de espírito, não o fim da vida.

Quando Haile Selassie I, Imperador da Etiópia, faleceu, Bob Marley e os seguidores da filosofia rastafari foram questionados se o Deus deles havia morrido. Em resposta, Bob lançou a música “Jah Live” (Jah vive), afirmando:

Os tolos dizem, de coração
Rasta, seu Deus está morto
Mas Eu e Eu conhecemos Jah Jah
Mais atribulações, será mais dread o dread
Jah vive
Rasta vive
Selassie Vive

 

Saiba mais sobre Bob Marley, o reggae e a filosofia Rastafari

Bob Marley joga um futebas na casa do Chico

Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

Esse artigo fala sobre a vinda de Bob Marley, o maior astro do terceiro mundo, para o Brasil, em 1980. Na ocasião, Bob não fez nenhum show, mas deixou alguns momentos marcados na história da música do nosso país, como a partida de futebol que jogou no campo do Polytheama, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, de propriedade de Chico Buarque. Leia o artigo completo: Bob Marley joga futebol na casa de Chico Buarque

Eu e Eu contra a Babilônia

Os conceitos de “Eu”, “Eu e Eu” e “Babilônia” são centrais para entender a filosofia Rastafari de Bob Marley. Nesse artigo, Pedro F. resume muito bem uma conversa que tivemos sobre a cultura jamaicana e as bases da fé rasta. Leia o artigo completo: Eu e Eu contra a Babilônia

Inclusão Social em um Sistema Babilônico

Inspirado na poesia de Bob Marley, na filosofia Rastafari e em uma abordagem crítica, questiono o conceito de inclusão social, focando principalmente no questionamento sobre qual sociedade é essa na qual se propõe incluir. Leia o artigo completo: Inclusão Social em um Sistema Babilônico

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Ninguém venceu as eleições de 2016! https://irradiandoluz.com.br/2016/10/ninguem-venceu-eleicoes-2016.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ninguem-venceu-eleicoes-2016 https://irradiandoluz.com.br/2016/10/ninguem-venceu-eleicoes-2016.html#respond Mon, 03 Oct 2016 00:34:14 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17800 Nas Eleições de 2016, NINGUÉM (soma dos votos nulos, brancos e abstenções) venceu na maioria dos municípios. Acho que esses resultados falam bem alto né? Será que os políticos partidários estão escutando? Resultado Oficial em São Paulo: 1. Ninguém: 3.096.186 votos 2. Dória (PSDB): 3.085.181 votos 3. Haddad (PT): 967.190 votos Resultado Oficial no Rio […]

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Voto Nulo 2016Nas Eleições de 2016, NINGUÉM (soma dos votos nulos, brancos e abstenções) venceu na maioria dos municípios.

Acho que esses resultados falam bem alto né? Será que os políticos partidários estão escutando?

Resultado Oficial em São Paulo:
1. Ninguém: 3.096.186 votos
2. Dória (PSDB): 3.085.181 votos
3. Haddad (PT): 967.190 votos

Resultado Oficial no Rio de Janeiro:
1. Ninguém: 1.866.621 votos
2. Crivella (PRB): 842.201 votos
3. Freixo (PSOL): 553.424 votos

Resultado oficial em Curitiba:
1. Ninguém: 360.348 votos
2. Rafael Greca (PMN): 356.539 votos
3. Ney Leprevost (PSD): 219.727 votos

Resultado oficial em Uruçuca (Sul da Bahia):
1. Ninguém: 11.751 votos
2. Moacyr (DEM): 6.604 votos
3. Fernanda (PT): 5.851 votos

Resultado Oficial em Porto Alegre:
1. Ninguém: 382.535 votos
2. Marchezan (PSDB): 213.646 votos
3. Melo (PMDB): 185.655 votos
(Via Casi Miro Beninca Pereira)

Resultado Oficial em Belém:
1. Ninguém: 265.731 votos
2. Zenaldo (PSDB): 241.166 votos
3. Edmilson (PSOL): 229.343 votos

Resultado Oficial em Belo Horizonte (MG):
1 – Ninguém: 741.915 votos
2 – João Leite (PSDB): 395.952 votos
3 – Alexandre Kalil (PHS): 314.845 votos

Resultado oficial em Ribeirão Preto (SP):
1. Ninguém: 183.270 votos
2. Nogueira (PSDB): 100.462 votos
3. Silva (PDT): 70.215 votos

Resultado oficial em Sorocaba (SP):
1. Ninguém: 162.277 votos
2. Renato Crespo (PMDB): 133.767 votos
3. Raul (PSOL): 74.001 votos

Resultado oficial em Campinas (SP):
1.Ninguém: 327.875 votos
2. Jonas Donizete (PSB): 323.308 votos
3. Artur Orsi (PSD): 76.250 votos

Resultado Oficial em Santo André (SP):
1. Ninguém: 236.212 votos
2. Paulo Serra (PSDB): 119.540 votos
3. Carlos Grana (PT): 67.628 votos

Resultado em Santa Maria (RS):
1. Ninguém: 55.649 votos
2. Valdeci Oliveira (PT): 43.746 votos
3. Pozzobom (PSDB) 43.037 votos

Resultado Oficial em Itabuna (BA)
1. Ninguém: 44.829 votos
2. Fernando Gomes (DEM): 34.152 votos (inelegível)
3. Dr. Mangabeira (PDT): 18.813 votos

Resultado Oficial em Ilhéus (BA):
1. Ninguém: 49.309 votos
2. Mario Alexandre (PSD): 36.019 votos
3. Cacá Colchões (PP): 15.073 votos

Resultado Oficial em Cotia (SP):
1. Ninguém: 94.057 votos
2. Rogério Franco (PSD): 39.933 votos
3. Quinzinho Pedroso (PSB): 38.624 votos

Resultado Oficial em Nova Iguaçu (RJ)
1. Ninguém: 369.832 votos
2. Nelson Bornier (PMDB): 131.531 votos
3. Rosangela Gomes (PRB): 38.690 votos

Resultado Oficial em Guarulhos (SP):
1. Ninguém: 288.239 votos
2. Guti (PSB): 208.591 votos
3. Eli Correa Filho (DEM): 135.134 votos

Resultado Oficial em Aracaju (SE)
1. Ninguém: 139.773 votos
2. Edvaldo Nogueira (PCdoB) – 99.815 votos
3. Valadares Filho (PSB) – 98.071 votos

Resultado Oficial em Conselheiro Lafaiete (MG)
1. Ninguém: 42.528 votos
2. Mario Marcus (DEM): 35.036 votos
3. DR. Ivar (PSB): 12.884 votos

Resultado Oficial em Embu das Artes (SP)
1. Ninguém: 86.457 votos
2. Ney Santos (PRB): 64.828 votos
3. Dr. Pedro Valdir (PSD): 7.707 votos

Resultado Oficial em Taboão da Serra (SP)
1. Ninguém: 78.437 votos
2. Fernando Fernandes (PSDB): 67.643 votos
3. Aprígio (PSD): 29.724 votos

Resultado Oficial em Vila Velha (ES)
1. Ninguém: 104.225 votos
2. Max Filho: 80.297 votos
3. Neucimar Fraga: 65.745 votos

Resultado Oficial em Cariacica (ES)
1. Ninguém: 84.557 votos
2. Marcelo Santo: 71.590 votos
3. Juninho: 59.816 votos

Resultado Oficial em São Bernardo do Campo (SP)
1. Ninguém: 236.140 votos
2. Orlando Morando: 169.310 votos
3. Alex Manente: 106.726 votos

Resultado Oficial em Campos do Jordão (SP)
1. Ninguém: 11.620 votos
2. Fred : 12.927 votos
3. Edgar: 4.120 votos

Resultado Oficial em Montes Claros – MG
1. Ninguém: 77.441 votos
2. Humberto Souto (PPS): 75.882 votos
3. Ruy Muniz (PSB) 48.515 votos (inelegível)

Resultado Oficial em São Caetano do Sul (SP):
1. Ninguém: 35.080 votos
2. Auricchio (PSDB): 32.067 votos
3. Paulo Pinheiro (PMDB): 28.064 votos

Resultado Oficial em Juiz de Fora (MG)
1. Ninguém: 129.588 votos
2. Bruno Siqueira (PMDB):103.872 votos
3. Margarida Salomão (PT): 59.506 votos

Resultado Oficial em Valinhos (SP)
1. Ninguem: 30.067 votos
2. Orestes (PMDB): 22.735 votos
3. Clayton (PSDB): 19.203 votos
4. Tonetti (PDT): 14.481 votos

Resultado Oficial em Atibaia (SP)
1. Ninguém: 38.903 votos
2. Saulo (PSB): 37.300 votos
3. Beto (PV): 18.442 votos

E assim vai… Somente uma das mentes mais brilhantes do Brasil pode explicar o momento atual:

“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.”
Dilma Rousseff

E daí isso aconteceu isso no Facebook:

Viralizou Facebook

Essa sistematização viralizou tanto que até o Lázaro Ramos me copiou, e foi compartilhado pelo Quebrando o Tabu:

Lazaro Ramos Quebrando o Tabu

O Marcelo Rubens Paiva também “roubartrilhou” meu post. Virei colunista do Estadão!

Marcelo Rubens Paiva NINGUÉM

Gratidão a todos que colaboraram com os resultados consolidados dos municípios: Diego De Freitas Espinoza, Ygor Durães de Oliveira, Alonso Pepo Muchon, Thais Guedes Georgini, Cristiane Stoppiglia, Cid Edson Mendonça Póvoas, Carla Matos Viegas, Rafael Melo Camarão, Ana Paula Casal Rey, Alexandre Gandhi, Caio Horta, Leandro Ramos, Flora Gaspar, Jéssica Piccoli, Marina Moreira, Isabel Mendes, Laura Santana, Paulo Roberto Soares, Lilian de Oliveira e David Peres.

Obs: “Ninguém” é a soma de Abstenções, Votos Nulos e Brancos.

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Mater Dolorosa https://irradiandoluz.com.br/2016/06/mater-dolorosa-irene-siqueira.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mater-dolorosa-irene-siqueira https://irradiandoluz.com.br/2016/06/mater-dolorosa-irene-siqueira.html#respond Thu, 16 Jun 2016 00:29:10 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=13864 [vc_row][vc_column][vc_column_text] Mater Dolorosa por Irene Ribeiro de Castro Siqueira* Estou a vê-la ainda… o cabelo tocado para o alto, num coque, lembrando um penteado de seu tempo de moça, seu riso alegre que mostra a gengiva roxa e a simetria exagerada de seus dentes artificiais… É um riso manso, riso de eterna conformação com a […]

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As cinzas de Irene Ribeiro de Castro Siqueira sendo espalhadas por Nara Rosa, uma de suas bisnetas.

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Mater Dolorosa

por Irene Ribeiro de Castro Siqueira*

Estou a vê-la ainda… o cabelo tocado para o alto, num coque, lembrando um penteado de seu tempo de moça, seu riso alegre que mostra a gengiva roxa e a simetria exagerada de seus dentes artificiais…

É um riso manso, riso de eterna conformação com a vontade de Deus. Depois de cada risada, vem seu próprio comentário:
– Gente, eu me rio é de sem-vergonha – não há em minha vida motivo de riso, só há motivos para lágrimas, mas eu me rio assim mesmo, rio de sem-vergonha…

Nos meus maus momentos, nesses dias cinzentos em que chego a ter pena de mim mesma, a lembrança de Siá Maria, do seu riso manso, me consola.

Nascida e criada na vizinhança de uma velha igreja, a devoção a Nossa Senhora parece que lhe marcou a vida numa semelhança de sofrimentos com a Virgem das Dores.

Estou a vê-la: sua devoção, sua vida, sua história. A mocidade feliz ao lado do tio que a adorava, o casamento pomposo (um dia, chegou a descrever-me o luxo de seus vestido de noiva, os enfeites e a complicada armação da saia), a felicidade dos primeiros dias, nada poderia indicar a coroa de dores que a esperava.

Com o decorrer do tempo, as crianças foram chegando, uma após outra – houve uma variedade de nomes para os meninos, porém, as meninas trouxeram todas a marca da devoção da mãe: Maria Raquel, Maria de Lourdes, e outras Marias a encher-lhe os dias de trabalhos e o pensamento de problemas.

Era necessário muita ginástica para atender às necessidades mínimas da casa com os parcos ganhos do marido. Siá Maria levantava-se cedo, corria à igreja próxima, recomendava todos os seus e de volta, tocava a trabalhar.

Não houve verbo da nomenclatura doméstica que ela não tivesse conjugado em todos os tempos e modos: aprontar os mais velhos para a escola, olhar os pequeninos, coser, lavar, cozinhar, passar a ferro etc.

Havia um balaio, um enorme balaio de taquara preso com cordas às vigas da velha cozinha; ali sobre um colchão de palha, naquele berço improvisado, repousava sempre o último rebento da numerosa família. Lidando com suas panelas, com sua bacia de roupa ou com o ferro de engomar, quando Siá Maria ouvia o choro da criança, corria lá, iludia-a com um balanço do berço e com muitas palavras ternas e lá continuava a criancinha, olhando com seus olhinhos inocentes o teto enegrecido da cozinha.

À noite, depois de acomodar as crianças, verificar os ferrolhos das portas e janelas, Siá Maria fazia as suas orações e deitava-se. Quando não havia os prementes e imediatos problemas do dia seguinte como o pagamento de uma conta ou a doença de uma das crianças, o cansaço não a impedia de ficar acordada e sonhar…

Não sei se aquele poeta que escreveu “Ser mãe (é?) desdobrar fibra por fibra o coração etc., etc.” incluiu em seu soneto “Ser mãe é sonhar”. Se não incluiu, o soneto ficou incompleto porque ser mãe é, sobretudo, sonhar.

Siá Maria não fugia à regra – à noite, na cama dava corda a sua imaginação: para cada filho, um projeto.

Às vezes era tão intenso o seu sonho, via-o tão misturado à realidade, que sentia necessidade de comunicá-lo a alguém, de comentar, e então, acordava o marido:
– Francisco, olhe, escute aqui. Você já reparou na Maria Raquel, como a menina está crescendo e ficando bonita? Já viu como o filho do açougueiro olha para ela?

O marido, mais prático, menos humano, mal prestava atenção às palavras da esposa:
– Durma, Maria, durma, você está cansada. Deixe de ver miragens.

No entanto, a mulher continuava o seu sonho: o namoro da filha com o vizinho, o casamento, a felicidade, os netos…

E para Zezinho, que já se destacava nas aulas de música como bom flautista, o que não sonhava ela… Via-o homem, admirado por todos, fazendo muito dinheiro, excursionando pelo país, e voltando pra casa com muitos presentes para ela, para as crianças, para o marido.

* * *

O mês de maio era para ela o mês mais bonito do ano – mês das ladainhas, das coroações, mês de Nossa Senhora.

Durante o mês inteiro ela e as filhas mais crescidas juntavam suas vozes às do coro em louvores a Maria.

Na hora da incensação, porém, a voz de Siá Maria se destacava, sozinha, num solo:

“Tota pulcra es, Maria,
et macula originalis non est in te”

A assistência toda se comovia, ouvindo aquela voz, vendo aquele exemplo.

Depois do solo, Siá Maria apurava o ouvido, buscando escutar entre todas as vozes do coro as de suas queridas filhas, sobretudo, a de Maria Raquel, que, no fundo, lhe agradava mais que as outras.

Um ano, em maio, a cidade se alvoroçou: cartazes colados às paredes anunciavam a vinda de um circo, com todo o seu cortejo de atrações: palhaços, leões, panteras, acrobatas e moças bonitas.

As crianças rodearam a esração para ver desembarcarem os bichos, antegozando as cenas que desfrutariam depois; as moças admiraram a elegância do domador, seus cabelos negros, seus olhos profundos e misteriosos; os rapazes só tinham olhos para as bailarinas, que, numa pintura exagerada, deixavam entrever facilidades que os ingênuos não compreendiam ser apenas uma propaganda comercial.

Nas noites seguintes, o circo, armado em frente a casa da Siá Maria, atraia grandes e pequenos com a sua música, suas feras, suas gulodices: pipocas, pastéis, e sombrinhas de papel cheias de doces.

Maria Raquel chegava a casa vibrando – descrevia as façanhas do domador com tanto entusiasmo, com tanto calor, que despertou no coração da mãe uma interrogação:

Que haverá com essa menina, Meu Deus? Que lhe estará passando pela cabeça?

* * *

Assim os dias iam correndo entre os comentários dos espetáculos, das coroações, dos leilões de prendas.

Na manhã em que o circo partiu, uma bomba estourou na cidade: Maria Raquel, esquecendo os rígidos princípios da moral que sua mãe lhe ensinara, fora-se em companhia do domador.

Nessa noite, na ladainha, muita gente chorou ao ouvir a voz de Siá Maria:
“Tota pulcra es, Maria…”

E a pobre mãe, avassalada pela dor, não ouviu entre as vozes do coro, a voz querida de sua Maria Raquel.

A vida continuou da mesma maneira naquela casa – Siá Maria tinha o mesmo sorriso manso, apesar de sua dor.

* * *

Uma noite, uma bala perdida, conseqüência de uma briga num bar próximo, atingiu Zezinho, que, na hora, passava por ali. Siá Maria viu o corpo de seu flautista entrar pela casa a dentro carregado por estranhos, pobre vítima, imolada inocentemente pelo ódio dos outros.

A pobre mulher mais uma vez uniu sua dor à de Nossa Senhora e cortou outro capítulo de seus sonhos; se há muito deixara de incluir neles o casamento de sua filha mais velha, agora não contava mais com as excursões artísticas de seu Zezinho.

Mas, havia os outros que ali estavam a exigir seus cuidados, seu amor, a povoar seus sonhos.

Sim, ali estavam eles, a exigir seus cuidados, a experimentar sua inesgotável capacidade de sofrimento.

Roberto havia surgido de repente com uma tosse, uma falta de apetite, um desânimo horrível.

Siá Maria dizia para si: coitado do meu filho; seu trabalho é muito penoso – entregando pão, nessas manhãs chuvosas, com certeza apanhou um resfriado muito forte e está ressentindo-se disso.

Quando o rapazinho se deitava, lá ia ela levar-lhe um chazinho de folhas de laranjas, um comprimido, às vezes, um pouco de leite queimado e sempre muita ternura.

Mas a gripe resistia a tudo. Roberto não podia ir mais ao trabalho, emagrecia, definhava. A mãe, numa loucura suprema de amor, negava-se a encarar a realidade dos fatos.

Quando veio o médico, este apenas disse:
– É tarde, é muito tarde; se me tivessem chamado mais cedo, talvez os remédios e um regime alimentar adequado o teriam salvado, mas agora…

E abanava a cabeça de maneira significativa, sentindo-se impotente para deter a marcha da doença, já tão avançada.

Siá Maria viu partir para sempre o seu Roberto. A promiscuidade em que viveu com os irmãos, as limitações impostas por um orçamento por demais apertado, tudo isso contribuiu para que a “via crucis” da pobre mãe não parasse ai.

Depois de Roberto, lá se foram o Luís e a Maria de Lourdes.

* * *

Muitos meses de maio têm passado… Nunca, porém, se deixou de ouvir a voz de Siá Maria louvando e festejando Nossa Senhora; nunca se ouviu de sua boca uma queixa, nem se viu partir dela um gesto de revolta.

Hoje, com os cabelos quase brancos, luta com uma úlcera no estômago, mas ainda sonha felicidades para os três filhos que lhe ficaram.

Quando a encontro, tem sempre o mesmo sorriso manso, tem sempre uma palavra amiga para mim, uma reminiscência para contar-me. E quando essa reminiscência às vezes a faz rir, provoca o seu infalível comentário:
– Minha filha, eu rio é de sem-vergonha, não tenho motivos para rir, em minha vida só há motivos para chorar…

… E agora, ao escrever, parece-me que ainda estou a vê-la: seu coque, seu sorriso manso. Pobre mártir, pobre Mater Dolorosa!

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1484430348787{margin-top: 10px !important;margin-right: 30px !important;margin-left: 30px !important;padding-top: 30px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 30px !important;padding-left: 30px !important;background-color: #c6d3ff !important;}”]* Irene Ribeiro de Castro Siqueira (1923-2016): nascida em Itapecerica, Minas Gerais, foi professora, advogada, servidora pública, mãe, avó, bisavó… e também escritora! Leia também “Boa Viagem“, da mesma autora.

Esse post é uma homenagem a minha querida avó Nena. Ela viveu uma vida plena e repleta de alegrias e conquistas e esteve ao lado do amado Américo por quase 62 anos, segurando na sua mão até o último dia de sua vida. Me sinto honrado de ter convivido com ela e ter tido a sorte de nascer seu neto.

A Vó Nena dava muita importância para a família, sempre fez questão de promover encontros dos filhos e netos. Muita bênção podermos nos despedir dela dessa forma, juntos em família. Ela estará para sempre conosco, 4 filhos, 8 netos e 5 bisnetos (por enquanto) e junto de todos e todas que tiveram o privilégio de conviver com ela. Viveu plenamente e descansou em paz, sem ter visto nenhum de seus descendentes falecer. Gratidão, vó Nena. Descanse em paz.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][/vc_row][vc_column][/vc_column]

Família de Irene Ribeiro de Castro Siqueira se reuniu para se despedir da matriarca.

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Como administrar uma ecovila? [Video] https://irradiandoluz.com.br/2015/11/como-administrar-uma-ecovila-video.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-administrar-uma-ecovila-video https://irradiandoluz.com.br/2015/11/como-administrar-uma-ecovila-video.html#respond Tue, 24 Nov 2015 21:51:26 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15076 Vídeo: como administrar uma ecovila?​ Gestão de Comunidade: Como viver em Grupo e realizar projetos colaborativos. Nessa palestra, falei sobre a gestão de ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis. Abordei principalmente como acontece a interação social em ecovilas, investigando principalmente os processos de comunicação, tomada de decisão e resolução de conflitos. As ecovilas podem servir de […]

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Vídeo: como administrar uma ecovila?​

Gestão de Comunidade: Como viver em Grupo e realizar projetos colaborativos.

Nessa palestra, falei sobre a gestão de ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis. Abordei principalmente como acontece a interação social em ecovilas, investigando principalmente os processos de comunicação, tomada de decisão e resolução de conflitos.

As ecovilas podem servir de inspiração para a criação de organizações humanas sustentáveis. Crie seu próprio estilo de vida. Criar ou viver em uma ecovila é possível e está ao alcance de todos que buscam levar a melhor sobre o sistema. Seja ela uma comunidade alternativa, um coletivo urbano ou um cohousing, os desafios são inúmeros, mas a sensação de gratitude é imensurável.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini-doc] https://irradiandoluz.com.br/2015/11/comunidade-aldeia-2-anos-de-fundacao-mini-doc.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=comunidade-aldeia-2-anos-de-fundacao-mini-doc https://irradiandoluz.com.br/2015/11/comunidade-aldeia-2-anos-de-fundacao-mini-doc.html#comments Mon, 16 Nov 2015 21:13:57 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15070 Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade […]

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Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável.

Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Depois de 4 anos e meio morando na aldeia, acumulei bastante conhecimento prático sobre essa missão!

“Nossa vida na Aldeia… Muita coisa aconteceu nos ultimos dois anos… Aqui vai um video curto, feito por um amigo, que mostra como a Aldeia está hoje… Fique a vontade para compartilhar!”

“Our life in Aldeia… A lot has happened since we posted a video about the founding of our community village deep in the rainforest near Itacare, Bahia, Brazil. This video shows how Aldeia is today… Feel free to share it!”

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Assista o Hangout: Como Criar uma Ecovila? https://irradiandoluz.com.br/2015/11/criar-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=criar-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2015/11/criar-ecovila.html#comments Thu, 05 Nov 2015 05:36:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2015/11/criar-ecovila.html Quer saber como criar uma ecovila? Como viver ou se voluntariar em uma comunidade intencional? Nesse hangout falei sobre a vida em uma ecovila, o mapeamento de 101 comunidades intencionais sustentáveis do Brasil e como se voluntariar ou visitar ecovilas. Além de falar sobre o processo de criação de ecovilas, expliquei um pouco mais sobre o Curso Online Gestão de […]

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Quer saber como criar uma ecovila? Como viver ou se voluntariar em uma comunidade intencional?
Nesse hangout falei sobre a vida em uma ecovila, o mapeamento de 101 comunidades intencionais sustentáveis do Brasil e como se voluntariar ou visitar ecovilas.

Além de falar sobre o processo de criação de ecovilas, expliquei um pouco mais sobre o Curso Online Gestão de Ecovilas.

Assista o hangout sobre comunidades intencionais e ecovilas:

Um abração,
Gabriel ‘Dread’ Siqueira

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Curso Online: Gestão de Ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2015/10/curso-online-gestao-de-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-online-gestao-de-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2015/10/curso-online-gestao-de-ecovilas.html#comments Mon, 19 Oct 2015 07:36:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2015/10/curso-online-gestao-de-ecovilas.html Curso Online Gestão de Ecovilas Conhecendo desafios, nutrindo habilidades Carga horária total: 40 horas (certificado) Módulo 1: Por que criar uma ecovila? Contexto histórico, desenvolvimento e meio ambiente, análise crítica do movimento, principais ecovilas no Brasil e no Mundo… Módulo 2: Como criar uma ecovila? Consolidação do grupo/coletivo, a escolha do terreno, formas legais de […]

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Curso online Gestão de Ecovilas

Curso Online Gestão de Ecovilas

Conhecendo desafios, nutrindo habilidades

Carga horária total: 40 horas (certificado)

Módulo 1: Por que criar uma ecovila?
Contexto histórico, desenvolvimento e meio ambiente, análise crítica do movimento, principais ecovilas no Brasil e no Mundo…
Módulo 2: Como criar uma ecovila?
Consolidação do grupo/coletivo, a escolha do terreno, formas legais de divisão da terra,  acordos de convivência…
Módulo 3: Como organizar e administrar uma ecovila?
Formas de organização, tomada de decisão, autogestão, lideranças espontâneas, critérios para entrada e saída de membros…
Módulo 4: Como tornar uma ecovila sustentável?
Possibilidades reais de geração de renda, recepção de visitantes e voluntários. Encontre uma ecovila para se voluntariar.

Como funciona o curso de Gestão de Ecovilas?

-Hangouts semanais: Vamos conversar e debater ao vivo sobre os temas da semana, sempre apontando ferramentas práticas que vão ajudar a colocar seu projeto em movimento. Os vídeos ficarão disponíveis para os participantes que preferirem assistir em outro momento ou fazer consultas futuras.
-Grupo de discussão exclusivo: Daremos continuidade às discussões mantendo contato diário, compartilhando ideias e materiais, conhecendo e conectando pessoas que estão na mesma sintonia de busca de coerência através da materialização do seu próprio estilo de vida.
-Materiais de apoio: Apostila, documentários, guias práticos e textos de referência sobre ecovilas, permacultura, sistemas agroflorestais, economia solidária, autogestão, resolução de conflitos e muito mais!

Para quem é esse curso de Gestão de Ecovilas?

Pessoas interessadas em criar ou participar de uma ecovila; líderes comunitários; agentes de transformação social; estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável; jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual; visionários; interessados em conhecer comunidades; todos aqueles em busca de um mundo mais justo.

Quem facilita o curso de Gestão de Ecovilas?

Gabriel Siqueira é mestre em Administração, facilitador de projetos Dragon Dreaming, palestrante no CONEECO (Congresso Online de Eficiência Ecológica), Editor-Chefe do blog Irradiando Luz e co-fundador da comunidade intencional aldeia. Sua dissertação sobre Gestão de Ecovilas foi pioneira no campo da administração de comunidades intencionais sustentáveis.

Vagas limitadas! Inscreva-se já!

Acesse: https://irradiandoluz.com.br/gestao-ecovilas

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional https://irradiandoluz.com.br/2015/10/banca-da-graca-economia-da-dadiva.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=banca-da-graca-economia-da-dadiva https://irradiandoluz.com.br/2015/10/banca-da-graca-economia-da-dadiva.html#comments Mon, 12 Oct 2015 02:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2015/10/banca-da-graca-economia-da-dadiva.html Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta […]

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Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora.

Desde criança aprendemos a fazer operações matemáticas de compra e venda no mercado. Em nome de uma boa aprendizagem, somos treinados a fazer uma lista de compras, ser um cidadão comportado e, com isso, internalizamos que o importante é não sair perdendo, não ser nunca passado para trás. O referencial estabelecido na nossa sociedade é de que o mundo é feito de transações econômicas envolvendo bens, serviços e moeda. O que está por trás das transações econômicas? O que está oculto sob a lógica financeira da permuta?
Muitos nem imaginam que podem vivenciar uma situação de dar e receber que não seja de compra e venda de bens e serviços. Mas no universo temos uma infinidade de recursos e energias flutuantes, materializadas ou não, que estão circulando DE GRAÇA. Quando nos damos conta de que existem energias disponíveis, que podem simplesmente circular, adentramos em uma outra lógica: chegamos ao mundo da Banca de Graça.
Banca da Graça é um entreposto de doações. Qualquer pessoa pode doar ou pegar para si qualquer coisa. A idéia subverte a lógica do mercado e vai além do processo que o mundo alternativo aprendeu e chama de Economia Solidária, redes e feiras de troca ou escambo. Na Economia Solidária, é preciso ter alguma coisa para realizar a troca, seja uma moeda social ou um produto comprado no supermercado. A troca ainda é condicionada. Não é mercantilizada como no capitalismo selvagem, mas ainda assim ela é obrigatoriamente bilateral. Na Banca de Graça não é preciso trazer nada e não há obrigação de levar nada. Pode-se, inclusive, realizar apenas uma troca energética, não material. É um exemplo perfeito da Economia da Dávida do MAUSS!
A palavra GRAÇA tem um duplo significado: em termos econômicos, GRAÇA tem o sentido de gratuito, aquilo que dispensa o desembolso de dinheiro. Por outro lado, quando utilizada de maneira transcendental, a palavra GRAÇA significa benevolência divina em favor de alguém ou de algo. Assim, realizar uma banca DE GRAÇA é uma atitude simultaneamente econômica e espiritual.

O que a Banca de Graça propõe é simplesmente retomar aquilo que diversos mestres do passado deixaram para nós. Nem todos falam sobre dinheiro, mas muitos colocaram a questão energética: dedica, serve e doa para todos, incondicionalmente.

“Quem guarda em casa aquilo que a outros é necessário, esse é um ladrão”
Mahatma Gandhi

Como surgiu a Banca de Graça

GYUW – que prefere não se identificar para não inflar seu ego – foi o “canalizador” da iniciativa. Segundo ele, a Banca de Graça não é sua criação, mas uma crê-ação – o que ressalta o caráter espiritual da ação, ao implicar que basta ter fé e agir de acordo. Em 2009, ele estava em uma comunidade na Chapada Diamantina (BA) realizando um retiro de silêncio quando recebeu a inspiração para contribuir com mais uma luz para o caminho da organização humana. Num esforço de humildade, GYUW ressalta que provavelmente existem outras iniciativas semelhantes: “Quando a gente recebe as coisas em um nível interno, isso não é comunicado apenas a um ser, mas a diversos seres para ajudar a ressoar para a humanidade. Cada um vai passar de um jeito”.
Em sua dissertação de mestrado em Pedagogia, defendida em 2005 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), GYUW já falava sobre compartilhar incondicionalmente. O prof. Armando Lisboa, um dos maiores nomes da Economia Solidária do Brasil, fez parte da banca de defesa. Na ocasião, ele afirmou: “Acho maravilhoso, mas não tenho como defender isso na academia porque está além do que a ciência econômica estuda”.
Após o retiro que trouxe a inspiração para realizar a Banca de Graça, GYUW se dirigiu para São Roque, próximo à capital paulista, onde a ideia se tornou realidade. Lá ele se juntou a um grupo que atuou como núcleo gestor da 1ªBanca de Graça, que aconteceu na praça central da cidade.
Por influência ou participação direta de GYUW, a Banca da Graça já aconteceu nas cidades de São Roque (SP), Curitiba (PR), Águas Mornas, Palhoça e Florianópolis (SC). Algumas experiências foram realizadas em praças públicas, outras em espaços fechados e eventos.

Reação do público

Desde o início, a preocupação dos núcleos organizadores esteve focada na orientação espiritual, considerada por GYUW pré-requisito indispensável para realizar uma Banca de Graça. “Percebemos que, se não houver uma preparação espiritual interna, corre-se o risco de criar uma confusão” – afirma GYUW. “Imagine você colocando em praça pública uma banca e oferecendo gratuitamente várias doações. Neste mundo maluco que esta aí, pode virar uma briga para ver quem leva primeiro o quê. Eu sabia que tinha que ter um trabalho interno para que não fôssemos nós, para que a Energia Maior conduzisse, para que fôssemos só os instrumentos.”
Nas praças públicas, o contato com o público acontecia de maneira generalizada, envolvendo os transeuntes de todas as faixas etárias e classes sociais. Alguns simplesmente ficavam em silêncio, tentando compreender o que estava acontecendo. Outros conversavam bastante, se interessavam e concordavam com a iniciativa. Muitos desconfiavam: “Banca de graça, como assim? Computadores, livros, roupas, tudo de graça?”

“Não é coerente restringir a Banca de Graça a alguns tipos de produtos; se a pessoa traz 5 pacotes de soja transgênica e alguém quiser pegar, que pegue. É incondicional.”
GYUK, canalizador da Banca de Graça

GYUW relata que “ocorriam verdadeiros choques de alma, em que as pessoas ficavam perguntando: ‘Como pode ser de graça?’ Não ficavam perguntando tanto pra nós, mas pra elas mesmas. Estávamos colocando praticamente o avesso do que é normal neste mundo, que é utilizar a moeda para comprar a vida – até na hora de morrer”.
Em alguns casos, a reação verbal ou corporal era permeada de medo e angústias, conforme conta GYUW: “Em São Roque um senhor idoso estava passando e falamos ‘Pode chegar que está tudo de graça, fique à vontade’. Aquele senhor demonstrou como o ser humano está travado, robotizado e abobado neste mundo. Ele reagiu gritando: ‘O quê? De graça? Cês tão me enganando! Lorota!’. Saiu revoltado, achando que estava sofrendo alguma espécie de golpe. As pessoas estão tão sedimentadas no mundo cristalizado da compra e venda que uma pessoa de mais idade reage desta maneira agressiva e assustada.

Se você prepara isso apenas materialmente, você corre risco de receber socos, foices e pontapés como resposta. Se você prepara isso alinhado com suas forças interiores e as forças e hierarquias maiores, o risco é menor.”
GYUW

Chegou-se à conclusão que a melhor maneira de sensibilizar as pessoas era ficar em silêncio. “Se alguém pergunta, nós respondemos, mas não podemos ficar induzindo ou provocando algo, mesmo que seja com intenção pura. Cada um vai tomar o contato, chegar da maneira que pode. Isso é um momento espiritual: deixar que cada um entenda. Se eu percebo que a pessoa anseia por respostas, eu ajudo, mas não existe uma verdade única. Não adianta ficar explicando muito, cada um tem seu processo” – esclarece GYUW “Cada pessoa que chegar terá seu entendimento próprio. Não tem como unificar este entendimento. Muitos acreditam que as coisas têm que ser entendidas por todos, que deve haver uma uniformidade de pensamento. Isso é um equívoco pedagógico desta ciência que não entende que nós não temos que uniformizar nada. Apenas coloca-se aquilo que é essencial e cada um entende como pode. Isto vai servir para cada um de uma maneira diferente”.

Pode chegar alguém com uma caminhonete, levar tudo embora e abrir uma banca para vender as coisas. Nós não questionamos isso, estamos aí para servir a uma força maior. Se alguém fizer isso, o carma é dele, não é nosso”.
GYUW

Em outra ocasião, um pedestre viu a Banca de Graça e perguntou se poderia doar um computador que estava em pleno funcionamento. A doação não durou nem 5 minutos parada em cima da banca. Quem levou foi uma pessoa que estava passando de carro na rua. Ela viu, fez a volta de carro, parou no estacionamento do supermercado, atravessou a rua, veio à banca e perguntou: “É verdade que aqui tá tudo de graça? Então eu vou levar este computador”. GYUW retrucou simplesmente dizendo “Bom caminho”. Alguns questionaram a atitude de GYUW, dizendo: “Mas essa pessoa nem interagiu com a idéia da banca, não quis saber a filosofia. Ela foi utilitária, pegou porque precisava.” GYUW respondeu que entende isso da seguinte maneira: “O humano tem a capacidade de julgamento da justiça maior? Alguns se iludem que tem. Mas quem sabe o que é justiça num nível cósmico sabe que não temos esta capacidade. Trabalhamos com a idéia de que tudo será ofertado, tudo vai ser compartilhado. Não cabe a nós fazer este julgamento”.

Algumas pessoas começaram a querer colocar critérios. Mas qual o sentido de fazer uma Banca de Graça com limites? A Graça não tem limites nem regras. Ela é infinita. Buscamos ser coerentes com isso”.
GYUW

Desapego gera abundância

A filosofia típica de quem faz a doação é assistencialista e segue a lógica de “limpar as prateleiras e tirar o lixo de casa”. Mas a Banca de Graça busca ir além desta proposta, inspirada por mestres espirituais que afirmam: “doe aquilo que você usa e exerça o desapego”. Fundamentada na prática da renúncia consciente, a Banca de Graçapropõe a doação do que é útil, e não daquilo que não se usa mais e entulha a casa – pois isso nem deveria existir! ABanca de Graça nos desafia a aprender como fazer a energia circular e abrir mão. “Solicitamos que só seja doado o que estiver em boas condições de uso”, explica GYUW.
Dentro de um entendimento utilitarista de mundo, a Banca de Graça seria um empreendimento fadado ao fracasso: mais cedo ou mais tarde todas as doações acabariam e não haveria mais o que oferecer.
Mas a prática demonstrou o contrário. A orientação filosófica da Banca de Graça agia sobre as pessoas. A energia do desapego se manifestava. Sempre havia mais doações sendo trazidas para a banca do que sendo levadas. Quando se encerravam as atividades, sempre havia novas oferendas.

Tem que colocar na roda e deixar a energia fluir. A idéia do compar-trilhar é justamente que esse compartilhamento é uma trilha, um caminho evolutivo da humanidade. O infinito caminho na trilha compartilhando.”
GYUW

 

Fogueiras públicas

No núcleo gestor surgiu um problema: o que fazer com o excesso de doações gerado pelo desapego e compartilhamento? O grupo fez um levantamento de possibilidades para solucionar o impasse: conseguir um espaço para estocar as doações, fazer parcerias com comunidades mais pobres, ou ainda procurar uma tribo indígena próxima à cidade. Mas quando se trabalha com a consciência do desapego, faz sentido levar bugigangas a outras localidades? Por coerência, os organizadores da Banca de Graça decidiram oferecer a estas comunidades a opção de aceitar ou não as doações.
Mas inevitavelmente, o problema do espaço para armazenar tantas doações voltaria a afligir o núcleo gestor. A saída proposta por GYUW foi “fazer fogueiras públicas nas esquinas das grandes cidades. Queimar as bugigangas que esta sociedade desenvolvimentista producionista consumista capitalista economicista fez da Terra e das nossas vidas. Estamos tão atolados de tantas coisas… Mesmo os que são chamados de favelados e pobres. Quem trabalha em comunidades menos favorecidas já observou que a casa destas pessoas também está atolada de bugigangas. O que fizemos do planeta, da nossa vida? Criamos um amontoado de quinquilharias. E todo mundo quis isso. Todo mundo comprando sempre e achando que vai comprar mais. Estas fogueiras poderiam simbolizar que nós estamos repensando em direção ao simples”.
Para que isso ocorresse de forma sustentável, não seriam queimados plásticos ou produtos tóxicos. A permacultura traria a solução para este impasse: reaproveitar essas coisas, utilizando-as como parte interna de paredes e cobrindo tudo com barro ou superadobe. Existem, por exemplo, bioconstrutores e permacultores que fazem casas inteiras reaproveitando garrafas pet, pneus, embalagens tetrapak e fraldas descartáveis.

O necessário e o supérfluo

Destino típico das bugigangas da Sociedade do Consumo

A simplicidade é a chave para que possamos nos relacionar apenas com aquilo que é necessário, e não com o supérfluo. Paradoxalmente, o mais difícil é justamente discernir entre um e outro.

Cada pessoa é uma alma que está vibrando em um nível evolutivo de consciência”, explica GYUW. “Para algumas pessoas, bens como freezer, secador de cabelo, máquina de lavar louça e geladeira são necessários. Para outras não. Essa discussão tem parâmetros sagrados e espirituais para determinar o que é necessário para cada ser humano. Há mestres que dizem que, estando firmado em uma consciência espiritual, nada é necessário. Você não precisa de nada porque tudo está dado. O que eu tenho agora é o que eu preciso. Só que o que eu tenho é o que está manifestado. Não o que meu ego precisa correr atrás para adquirir. Não por necessidades criadas externamente, mas por contato interno. A busca é por uma vida de simplicidade”.

Minha experiência prática

Em 2006, durante o SABESS (Saberes Bioregionais: Ecodesign Para Sistemas Sustentáveis – Com-Vivência De Trocas), evento organizado em Águas Mornas (SC) por GYUW e amigos, eu tive o primeiro contato com o que seria o embrião da Banca de Graça: uma simples mesa cheia de coisas ofertadas. Eu fiquei meio chocado e não havia nem ao menos com quem interagir, pois na época GYUW ainda não havia refletido sobre a necessidade de mediação humana para facilitar o ato de compartilhar.
Muitas coisas que estavam na mesa me interessavam, mas eu ficava em conflito: pego ou não pego? Será que eu realmente preciso disso? Alguém considerou que isso deve circular. Será meu direito fazer esta energia materializada estagnar? Eu sentia que a responsabilidade era ainda maior por eu estar pegando algo de graça. Eu não tinha o direito de pegar isso se eu não fosse realmente usar. No fim, acabei não pegando nada e ainda deixei alguns objetos na mesa, estimulado pela proposta de desapego.
Em Junho de 2010, durante a elaboração deste artigo, resolvi colocar a mão na massa e realizar eu mesmo umaBanca de Graça. Para simplificar a tarefa, escolhi o “Jeito Simples” (Vide quadro anexo): selecionei utensílios em casa para exercer o desapego e abri uma canga em um encontro de trocas da extinta Rede Viva da Ilha de Floripa.
Os membros da rede de trocas aceitaram minha intervenção de maneira simpática e bem humorada. Feliz ou infelizmente, não consegui doar nada, apesar de muitas pessoas demonstrarem interesse por algum dos objetos que levei. Parece que a proposta do desapego repercutiu nos participantes do evento, talvez porque eles mesmos já estivessem sensibilizados a respeito do excesso de bugigangas que nossa sociedade instituiu e que todos nós acumulamos em casa. O fato é que acabei trazendo minhas doações de volta para casa. Até mesmo aquele livro da saga Crepúsculo que uma adolescente namorou, mas não levou!
Carreguei tudo por várias semanas, oferecendo em diversos lugares, até que consegui doar os artigos eletrônicos – mp3 player, webcam, máquina fotográfica, entre outros – para amigos próximos, livros para a Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e brinquedos de criança para o Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC.

Subverta-se

Comece a pensar que a vida pode ser diferente. É simples. Basta apenas boa vontade. E organização. “Nós organizamos e está aqui” – diz GYUW –. “Imagine se todas as comunidades e bairros organizassem isso? Está sobrando. Quem não tem energia em casa parada, sobrando? Inclusive coisas úteis. Ficam lá paradas por 5 anos. `Um dia eu posso precisar´. De repente tem outra pessoa precisando agora. É comum pensarmos em uma desgraça ou eventualidade. Isso é o apego. Mas a lógica da fluidez da energia do universo é totalmente compreensível: você vai ter quando precisar, não precisa guardar. Amanhã, se você precisar, você vai ter. Você vai ter porque você precisou.” Cabe a nós facilitarmos este processo. A Banca de Graça vem no sentido de propagar uma mensagem muito simples: circule a energia.
Banca de Graça é uma transição, um ensaio, uma escolinha. A lição é que você dá forma ao seu mundo. Somos todos co-autores da realidade. Acredite que irá se manifestar. Nessa nova Terra que está surgindo não haverá mais privação. É o que os antigos chamavam de milagre.
A fome existe? Existe como percepção, porque há uma ignorância das massas. Existe a ignorância que leva à fome: as pessoas acham que precisam de moeda para comprar comida. Como existe um contingente de excluídos das melhores oportunidades econômicas, então esta massa fica com fome.
Banca de Graça traz a seguinte resposta: há fome porque há ignorância. Se a energia estiver circulando, não há fome porque o planeta é abundante. As sagradas e comestíveis ervas daninhas, como a trapoeraba, o trevo, a ora pronobis, estão aí, espontâneas, crescendo em qualquer terreno baldio que resista. Estes alimentos DE GRAÇA não são usados por ignorância. Assim, a Banca de Graça é uma proposta de expansão da consciência que tem a ver com a lógica divina. Ela está manifestada de forma natural em qualquer lugar.
A síntese da Banca de Graça é: desapego visando à circulação de energia. Seja esta energia financeira, material, ou abstrata. Se a energia está circulando, você não está perdendo nada.

Não é a lógica economicista da materialidade, não é o capitalismo que vai resolver os problemas do ser humano, como muitos irmãozinhos materialistas acreditam. Vai continuar na mesma se acharmos que a justiça é apenas distribuição de bens. As bugigangas acumuladas mostram que não é bem assim. O socialismo, comunismo – ou qualquer outro ismo que inventarem – vai continuar mantendo os mesmos bens, talvez um pouquinho pior porque todos teriam direito a todos os bens pela lógica da dignidade humana material, para quem acredita neste mito. Sei que muitos de nossos irmãos materialistas se arrepiam com uma constatação destas, mas temos que refletir sobre estas questões. É por isso que eu volto a bater nesta tecla: a Banca de Graça não é fruto de ranço do materialismo ou da piedade de tentar resolver problemas sociais ou econômicos. É uma questão espiritual: despertar para a lógica da circulação livre da energia e o desapego.“Não há revolução possível na humanidade com tantos egos democráticos, como querem acreditar nossos irmãos dos partidos políticos. A Banca de Graça traz o questionamento da própria democracia. Ela não é democracia. Não entenda a banca como democratização de bens e serviços. É outro ponto que está além do ego. Democracia é do ego. Num nível energético superior não existe democracia, existe fluidez de energia.”
GYUW

Para saber (e fazer) mais

ALI’nha’MENTO SOLAR-Cristal/ESPIRITUAL – “FRUTOS DE GRAÇA” CÓSMICA  : blog do GYUW com textos sobre a Banca de Graça, as sagradas e comestíveis ervas daninhas e muito mais.
Freecycle : uma rede de trocas online com atuação global (Infelizmente ainda opera pelo velho paradigma da troca, não estando completamente alinhado com a proposta da doação incondicional

Faça você mesmo: Banca de Graça

Até hoje, todos os grupos que realizaram Bancas da Graça foram compostos por pessoas livres que optaram por se encontrar e realizar uma ação coletiva desvinculados de qualquer instituição formal. O conceito é simples e requer apenas uma pequena dose de boa vontade. Alguns viabilizam doações, outros conseguem uma estrutura e marcam o horário para expor tudo na rua. Qualquer lugar é possível: no calçadão de uma capital, em uma comunidade, na festa de uma igreja. Independente de ser um espaço público ou fechado, se for uma atividade rotineira a coisa se espalha.

 Jeito simples: de um grão de areia forma-se a praia
1- Escolha o local
2- Abra uma canga ou esteira de palha no local escolhido;
3- Coloque uma plaquinha com os dizeres: “Banca de Graça”;
4- Diga: “Aqui é a Banca de Graça. Se quiser deixar alguma coisa aqui, fique a vontade. O próximo que passar e quiser levar, leva”.
Jeito elaborado: o sertão vai virar mar
1- Monte um grupo gestor;
2- Faça uma arrecadação;
3- Defina a data* e periodicidade**;
4- Consiga uma barraca de madeira ou qualquer estrutura para expor as doações;
5- Imprima cartazes com reflexões e orientações para não precisar repetir a mesma coisa diversas vezes;
6- Faça a Banca de Graça conforme decidido em grupo.
*É recomendável não fazer divulgação pública para não gerar expectativas ou confusão.
**Se houver periodicidade, sugere-se que a banca aconteça rotineiramente, mas seu local mude constantemente para evitar excesso de doações ou tumulto.

Artigo publicado originalmente na MobGround.net. Reproduzido mediante permissão, de acordo com a licença Creative Commons.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

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Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

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Vem aí o curso de Gestão de Ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2015/10/vem-ai-o-curso-de-gestao-de-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vem-ai-o-curso-de-gestao-de-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2015/10/vem-ai-o-curso-de-gestao-de-ecovilas.html#comments Thu, 08 Oct 2015 20:06:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2015/10/vem-ai-o-curso-de-gestao-de-ecovilas.html Aprenda como empreender e criar uma comunidade intencional sustentável Um treinamento prático para projetar, estruturar e criar ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis. Quer aprender a criar uma ecovila? Você sonha em empreender e fundar uma comunidade alternativa? Chegou a hora de tornar seus sonhos realidade! Participe do curso online “Gestão de Ecovilas: como empreender e […]

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Comunidade AldeiaAprenda como empreender e criar uma comunidade intencional sustentável
Um treinamento prático para projetar, estruturar e criar ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis.

Quer aprender a criar uma ecovila? Você sonha em empreender e fundar uma comunidade alternativa? Chegou a hora de tornar seus sonhos realidade!

Participe do curso online “Gestão de Ecovilas: como empreender e criar uma comunidade intencional sustentável”. O curso terá duração de 4 semanas.

Gestão de Ecovilas: como empreender e criar uma comunidade intencional sustentável


Módulo 1: Por que criar uma ecovila? 

Módulo 2: Como criar uma ecovila? 

Módulo 3: Como organizar e administrar uma ecovila? 

Módulo 4: Como tornar uma ecovila sustentável?

Nesse curso, vamos tratar das seguintes questões:

Como criar e consolidar um grupo ou coletivo?
Como encontrar a ecovila certa pra mim?
Como procurar e encontrar a região e o terreno certos?
Como dividir o terreno e planejar a ecovila?
Como estabelecer acordos de convivência?
Como o grupo toma decisões?
Qual o modelo político ideal para minha ecovila?
Liderança e hierarquia ou horizontalidade e coletivo?
Como é o processo de entrada de novos membros?
Quais os critérios para pedir que pessoas se retirem da comunidade?
Qual entidade legal o grupo usa para viabilizar a propriedade?
O processo é estruturado ou não há um modelo a ser seguido?
A comunidade é aberta a novos membros ou relativamente fechada?
Quais as reais possibilidades de geração de renda?

Vamos falar das questões jurídicas envolvidas na criação de uma comunidade e abordar estratégias de comunicação para atrair novos moradores, sócios, voluntários e visitantes.

Público-alvo:Pessoas interessadas em criar ou participar de uma ecovila; líderes comunitários; agentes de transformação social; estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável; jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual; visionários; interessados em conhecer comunidades; todos aqueles em busca de um mundo mais justo.Estamos ansiosos para conhecer você, para compartilhar, explorar e celebrar junto com a gente!

“Você nunca poderá mudar as coisas lutando contra a realidade já existente. Para mudar alguma coisa, construa um modelo novo que faça com que o modelo existente se torne obsoleto.”

Quem ministra o curso?

Gabriel de Mello Vianna Siqueira, 34 anos, reside na Aldeia: Coletivo de Famílias, um assentamento sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré em março de 2012.
Gabriel é Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador do Núcleo Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento Sustentável da mesma universidade.

Profissional com mais de 10 anos de experiência, tem amplo conhecimento em gestão e comunicação do Terceiro Setor, em especial nas temáticas do Empreendedorismo Social, Protagonismo Jovem, Sustentabilidade Ambiental e Economia Solidária.

Desde 2006, Gabriel pesquisa permacultura, ecovilas e gestão. Sua dissertação de mestrado foi fruto de uma pesquisa de 2 anos sobre ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis, alternativas e intencionais.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-e-comunidades-no-brasil https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html#comments Thu, 08 Oct 2015 19:12:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasi.html Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. As ecovilas atuais surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Elas são pautadas pelo […]

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Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada.

As ecovilas atuais surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Elas são pautadas pelo uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar e agricultura orgânica, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que,  juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing e coworking são todas propostas que se alinham com esse tema.

falei um pouco sobre ecovilas aqui no Irradiando Luz, mas o objetivo desse artigo é fazer um levantamento das ecovilas, comunidades alternativas e cohosing existentes no Brasil.

É difícil estimar precisamente o número de ecovilas ecomunidades intencionais existentes e ativas no mundo hoje. Muitas começaram como iniciativas locais e ainda não estão registadas formalmente, enquanto algumas outras ainda vivem em modos de vida tradicionais em áreas rurais afastadas, dificultando seu mapeamento.

O diretório de comunidades da Fellowship for Intentional Community e o banco de dados da Global Ecovillage Network permitem afirmar que existem hoje pelo menos 3.000 comunidades intencionais em todo o mundo.

Comunidades Intencionais no mundo

Atualmente, 2.717 comunidades estão inscritas no diretório online da Fellowship for Intentional Community das quais 463 se intitulam ecovilas. A distribuição geográfica permite a inferência de que o fenômeno das chamadas comunidades intencionais está diretamente relacionada à cultura anglo-saxônica, predominando na América do Norte e Europa.

O Brasil, 5ª economia mundial e 6º país mais populoso do mundo, ocupa a 9ª posição. Existem apenas 22 comunidades intencionais brasileiras registradas no diretório.

Países com maior número de comunidades intencionais

1 º -Estados Unidos: 1915 comunidades;

2º – Canadá: 202 comunidades;

3º – Reino Unido: 92 comunidades;

4º – Austrália: 84 comunidades;

5º – Costa Rica: 48 comunidades;

6º – Alemanha:  38 comunidades;

7º – México:  32 comunidades;

8º – Suécia: 29 comunidades;

9º – Brasil: 22 comunidades;

Ecovilas no mundo

O diretório da Global Ecovillage Network é um pouco mais modesto. Enquanto a listagem da Fellowship for Intentional Community possui 2.717 comunidades cadastradas (das quais apenas 463 são ecovilas), a Global Ecovillage Network tem 558 ecovilas filiadas a ela. As ecovilas pertencentes à GEN estão divididas em 3 macrorregiões: ENA Américas (239), GEN África, Europa e Oriente Médio (239) e GENOA Oceania e Ásia (80), conforme pode ser observado na Figura 1. Nessa listagem, o Brasil está com um relativo destaque, na quinta posição empatado com Espanha e Itália. No entanto, o número de ecovilas brasileiras filiadas à GEN (17) é ainda menor do que no diretório da Fellowship for Intentional Community.

Países com maior número de ecovilas

1 º -Estados Unidos: 118 ecovilas;

2º – Austrália: 31 ecovilas;

3º – Canadá: 26 ecovilas;

4º – Alemanha: 21 ecovilas;

5º – Espanha: 17 ecovilas;

6º – Itália:  17 ecovilas;

7º – Brasil:  17 ecovilas;

Ecovilas e Comunidades Alternativas no Brasil

Apesar da minguada presença de ecovilas e comunidades intencionais brasileiras cadastradas nos diretórios internacionais, estima-se que existam hoje no país mais de 300 comunidades desses tipos. Em 2010, 50 dessas comunidades estavam filiadas à ABRASCA –Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis (ou, dependendo da fonte, Comunidades Aquarianas, ou ainda, Alternativas).

ABRASCA –Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis

A ABRASCA foi criada 1978 para congregar as comunidades alternativas brasileiras com o objetivo de cataloga-las, editar boletins, facilitar a troca de sementes, promover eventos e divulgar o movimento de comunidades no Brasil. A associação surgiu da necessidade de unir as comunidades alternativas nacionais para que seus membros trocassem experiências, tecnologias, práticas ecológicas, terapêuticas e espirituais e vivências comunitárias.

Encontro Nacional das Comunidades Aquarianas (ENCA)

Desde a sua fundação, a ABRASCA realiza anualmente o Encontro Nacional das Comunidades Aquarianas (ENCA), ocasião em que as comunidades associadas se encontram para “trocarem informações, produtos, sementes e rever os velhos amigos em uma grande festa sempre realizada na primeira lua cheia de julho em um local escolhido no evento anterior”.

Os ENCAs são realizados em comunidades que necessitam de força de trabalho na sua fase inicial de estruturação, e já chegaram a reunir mais de mil pessoas em algumas edições. Não se cobra nada para participar e o evento é inteiramente mantido através de doações e trabalho voluntário.

A ABRASCA e o ENCA não possuem presença institucional online, quer seja através de site, blog ou página no Facebook. Nos eventos também não é permitido fotografar atividades ou espaços públicos. Essa é uma estratégia de um movimento que aparentemente é pautado pela visão utópica de resgate da comunidade ancestral e isolamento da sociedade centrada no mercado, visão essa que prevalecia no movimento alternativo ou da Nova Era das décadas de 1960 e 1970, e que ainda resiste e possui representatividade no contexto brasileiro.

No entanto, ao contrário do que acontece com os as comunidades situadas no Norte e que operam por essa lógica, no Brasil o movimento já nasceu de uma necessidade de atuação em rede que só foi se esboçar na Europa e na América do Norte após o advento da internet. Compelidas pela escassez de recursos e fomentadas por um tom revolucionário de oposição à ditadura, as comunidades alternativas brasileiras parecem ter sido pioneiras no estabelecimento de uma rede, já que a Nordic Alternative Campaign só seria criada em 1982, a Fellowship for Intentional Community em 1986 e a GEN em 1995.

Festival Internacional de Cultura Alternativa (FICA)

Outro festival de comunidades alternativas que ocorre anualmente no Brasil é o Festival Internacional de Cultura Alternativa (FICA), criado em 2006 por membros da ABRASCA e organizadores do ENCA para promover o estilo de vida alternativo que visa a preservação ambiental planetária. O público é composto não apenas por moradores de comunidades e ecovilas, mas também artistas, permacultores, educadores, praticantes de medicinas alternativas, entre outros. Mas, ao contrário do ENCA e da ABRASCA, o FICA surge da necessidade de interação do movimento alternativo com o restante da sociedade. O festival possui um blog onde encoraja a distribuição de panfletos e a divulgação maciça.

Rede Brasileira de Ecovilas, ENA Brasi

Já a Rede Brasileira de Ecovilas, ENA Brasil, só foi surgir no primeiro encontro brasileiro de comunidades intencionais sustentáveis que aconteceu em Florianópolis em 2003, ocasião em que o Brasil passou a ter sua própria rede ligada à ENA-Américas e à GEN. Sua missão é “promover e apoiar a experiência de assentamentos humanos sustentáveis, através de educação, consultoria, transferência de tecnologias, metodologias e projetos sociais no território nacional” (ENA – BRASIL).

ENA-BRASIL é um catalisador de vontades e visões de sustentabilidade planetária. ENA-BRASIL promove e apoia a experiência de assentamentos humanos sustentáveis, através de EDUCAÇÃO, CONSULTORIA, TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIAS, METODOLOGIAS e PROJETOS SOCIAIS. ENA-BRASIL honra, restaura e celebra, com criatividade, a abundância da diversidade natural e das nossas raízes culturais. Que o som dos nossos TAMBORES, CORAÇÕES e VOZES ecoem no coração da humanidade, para que possamos dançar e cantar, juntos, a canção de GAIA (ENA – BRASIL).

O ENA – BRASIL possui site oficial e disponibiliza informações ao público, adotando uma estratégia de maior abertura e interface com outros públicos além do interno. Os símbolos linguísticos empregados me permitiam afirmar que o ENA – BRASIL era orientado por uma perspectiva similar ao da GEN, empregando termos como planejamento sistêmico e a crítica ao mecanicismo, etc.

Quando eu acessei a homepage primeira vez, em 2011, pude constatar que, apesar da presença online, o ENA-BRASIL não fazia uso intensivo das novas mídias, sendo seu site pouco atualizado e servindo mais como portal institucional do que ferramenta ativa de fomento à rede nacional. Atualmente o site da ENA – BRASIL encontra-se indisponível, fora do ar, o que confirma minha suspeita de que a ferramenta está em desuso.

Movimento Brasileiro de Ecovilas

Há ainda uma terceira instituição, o chamado Movimento Brasileiro de Ecovilas, Permacultura e Transição Planetária (MBE), idealizado por Marcio Bomtempo e fundado em janeiro de 2011 em Brasília por 150 pessoas incluindo moradores de ecovilas, proprietários rurais interessados em organizar comunidadesde permacultura e interessados. O MBE conta com o apoio de instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal e a WWF.

O movimento visa realizar o mapeamento, cadastramento, organização e disponibilização de informações sobre as ecovilas existentes no Brasil e no mundo e tem como ideais

a vida em harmonia com a natureza, a saúde, o preparo para eventuais desastres naturais, mas, acima de tudo, de se integrar a um movimento de formação de núcleos de permacultura e convivência social organizada, diferenciada do convencional, voltada para a difusão de um modelo de vida solidário, fraterno, em harmonia com as leis naturais (MBE).

Através dos símbolos linguísticos empregados pelo MBE, me parece possível afirmar que, assim como a ENA – BRASIL, esse movimento já vislumbra a atuação em rede e a presença online como meios de transformação e ampliação do impacto e das possibilidades de sobrevivência. Seu blog está ativo, com convites para reuniões e atualizações frequentes. No entanto, a menção a “preparo para eventuais desastres naturais” parece evocar a visão apocalíptica típica do movimento da Nova Era, orientado em direção a um passado mítico.

Falsas ecovilas no Brasil

No Brasil, assim como em outros lugares do mundo, a palavra ecovila também já sofre de colocação inapropriada de conceito. Loteamentos convencionais e condomínios rurais se aproveitam do termo para promover seus empreendimentos que não têm nenhuma relação com o movimento de comunidades intencionais, o que configura uma estratégia típica de praticantes da política cognitiva.

Em Florianópolis, por exemplo, existem pelo menos quatro empreendimentos desse tipo: o Residencial Ecovila Sambaqui, a Ecovila Eco Resort Ribeirão, o Eco-Condomínio Rio Tavares e o Condomínio Novo Campeche Ecovila. No Espírito Santo existe uma empreiteira registrada sob o nome Ecovila Empreendimentos que já chegou a construir shopping centers.

 

 

Tipos de comunidades intencionais e empreendimentos rurais brasileiros


De acordo com o que foi visto até agora, parece-me seguro propor a segmentação de movimento de comunidades intencionais e empreendimentos rurais brasileiros nas seguintes categorias:

a) Comunidades alternativas: adotam uma visão de regresso ao passado e aversão às novas tecnologias, como é o caso de muitas comunidades filiadas à ABRASCA;

b) Comunidades sustentáveis e ecovilas: com uma visão mais voltada para a crise socioambiental enfrentada atualmente, como é caso de diversas ecovilas filiadas à GEN e à ENA-Brasil;

c) Condomínios autossustentáveis: empresas ecológicas e condomínios, modalidade que parece adotar uma noção – de certa forma ultrapassada – de crescimento sustentável;

d) Condomínios convencionais: loteamentos que operam segundo o velho paradigma insustentável.

Mapeamento das comunidades intencionais e ecovilas do Brasil

Mapa de Ecovilas do Brasil

Apresento a seguir a relação de 99 comunidades intencionais e ecovilas brasileiras que pude encontrar em referências bibliográficas ou na internet. Algumas são filiadas à Global Ecovillage Network (GEN) ou suas representações regionais, outras à Fellowship for Intentional Community (FIC), ao Movimento Brasileiro de Ecovilas (MBE) ou à Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis (ABRASCA).

Essa lista esta certamente incompleta, pois a ABRASCA e o MBE não possuem um diretório online com seus membros, nem divulgam essa informação para o grande público. Há também o caso de comunidades que não são vinculadas a nenhuma dessas redes (sem filiação). Algumas dessas comunidades estão mencionadas em sites e livros sobre o movimento, mas acredito que a maioria delas não está presente nesse mapeamento.

Evitei classificar os projetos na tipologia que propus anteriormente, pois correria o risco de cometer injustiças. As exceções são os empreendimentos de Florianópolis que relatei, pois pude visitá-los e constatar que se trata de loteamentos convencionais.

No território nacional, há registro de ecovilas e comunidades intencionais ativas nas regiões sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná), sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro), centro-oeste (Distrito Federal e Goiás), nordeste (Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Maranhão e Paraíba) e norte (Amazonas, Pará e Roraima).

Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.

a) Chapada dos Veadeiros (GO): 11 comunidades e ecovilas

Eleita pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, a Chapada dos Veadeiros se estende pelos municípios de São João D`Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Teresina de Goiás, Cavalcante e as vilas Moinho, Capela, Colinas do Sul e São Jorge.

A região fica sobre uma grande placa cristal de quartzo e se situa no Paralelo 14, o mesmo de Machu Picchu, o que leva algumas pessoas a acreditarem que ali existe uma energia especial. A região é sede de várias ONGs, que estudam desde agroflorestas e preservação do Cerrado até Óvnis e seres de outros planetas. A região tem cerca de 15 mil habitantes e várias comunidades alternativas e religiões se instalaram ali na década de 1970, após a decadência do garimpo de ouro e a criação do Parque Nacional, em 1961.

  • Associação Cúpulas de Saint Germain (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Cidade da Fraternidade (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Comunidade Osho Lua (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Ecovila Arco-Íris (Cavalcante, GO): GEN;
  • Ecovila Vale Dourado (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Flor de Ouro (Alto Paraíso, GO): ABRASCA;
  • Fundação Arcádia (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Fundação Ordem Santo Graal – Cavaleiros de Maytréia (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Fazenda Bona Espero (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Instituto Quinta Essência (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Quilombo Kalunga (Cavalcante, GO): sem filiação;
  • Instituto Biorregional do Cerrado (Alto Paraíso, GO): GEN; O Instituto Biorregional do Cerrado – IBC foi criado em 2012 com o objetivo de ser um centro de ensino/aprendizagem constante para iniciativas de preservação e restauração da Biorregião do Cerrado. O IBC realiza cursos, oficinas, vivências, mutirões e um planejamento contínuo para a construção de um centro eco-pedagógico na Chapada dos Veadeiros e um novo modelo de assentamento humano sustentável (Ecoaldeia), baseado nas decisões circulares, economia biorregional, permacultura, ecopedagogia e tecnologias sociais de baixo custo.Aceitam voluntários e visitantes

b)    Pirenópolis, GO: 5 comunidades e ecovilas

Cidade fundada no século XVIII e marcada pelo garimpo de ouro. No final da década de 70, muitos hippies chegaram à região à procura de terras para formarem comunidades alternativas que perduram até hoje. É também a sede do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC).

  • Comunidade FraterUnidade (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Fraternidade Espiritualista Vale Dourado (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC) (Pirenópolis, GO): GEN;
  • Santuário Vagafogo (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Terra Nostra (Pirenópolis, GO): sem filiação;

c)     Outras comunidades e ecovilas em Goiás e no Distrito Federal: 7

  • Comunidade Asha (Goiânia, GO): sem filiação;
  • Goiasnat – Associação Goiana de Naturismo (Aragoiânia, GO): sem filiação;
  • Cidade Eclética Fraternidade Universal (Santo Antônio do Descoberto, GO): sem filiação;
  • Ecovila da Montanha (São João D’Aliança, GO): GEN;
  • Ecovila Santa Branca (Teresópolis, GO): GEN e MBE;
  • Vale do Amanhecer (Planaltina, DF): sem filiação;
  • Templo da Deusa – Wiccan Village – (Brasília, DF): FIC;

d)    Chapada Diamantina, BA: 5 comunidades e ecovilas

A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro da Bahia e tem uma história parecida com a das regiões de Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros. Surgiu a partir da descoberta de ouro e diamantes, mas após a decadência do garimpo, tornou-se destino de hippies que fundariam diversas comunidades no final da década de 1970. Na década de 1990 o movimento se renovou e passou a incorporar a dimensão ecológica.

  • Comunidade Campina (Palmeiras, BA): ABRASCA;
  • Ecovila Barriga da Onça (Rio de Contas, BA): sem filiação;
  • Fazenda Riachinho (Rio de Contas, BA): sem filiação;
  • Lothlorien – Centro de Cura e Crescimento (Palmeiras, BA): FIC;
  • Rodas do Arco-íris (Palmeira, BA): sem filiação;

e)     Costa do Cacau: Ilhéus e Itacaré, BA: 5 comunidades e ecovilas

A Costa do Cacau é uma das zonas turísticas mais populares da Bahia, caracterizada pela presença da lavoura cacaueira e da Mata Atlântica. A região cresceu muito a partir de 1890 com o cultivo de cacau, até que esse entrou em decadência no final da década de 1970 devido à praga da vassoura-de-bruxa.

Ao contrário dos polos mencionados anteriormente, a Costa do Cacau só foi descoberta pelas comunidades intencionais a partir de 2005, provavelmente devido ao turismo e aos baixos preços de propriedades rurais na região. As comunidades da Costa do Cacau, em sua maioria, já surgiram sob o novo paradigma das ecovilas e comunidades sustentáveis.

  • Abracadabra (Itacaré, BA): FIC – em reformulação;
  • Aldeia (Itacaré, BA): sem filiação;
  • Comunidade Solaris (Ilhéus, BA): GEN;
  • EcoComunidade Inkiri de Piracanga (Itacaré, BA): FIC – em formação;
  • Ecovila Piracanga (Itacaré, Bahia): GEN, ABRASCA e FIC – em reformulação: A Ecovila Piracanga nasceu do sonho de um grupo de pessoas que desejavam viver em comunhão com a natureza, interior e exterior e que hoje conta com mais de 20 nacionalidades, sendo a maioria de brasileiros e argentinos. População estimada: 240 pessoas. Aceitam voluntários e visitantes.

f)     Outras comunidades e ecovilas da Bahia: 3

  • Ecovila Caminho de Abrolhos (Nova Viçosa, BA): sem filiação;
  • Fundação Terra Mirim (Simões Filho, BA): GEN;
  • Vila Hippie de Arembepe (Arembepe, BA): ABRASCA;

g)    São Paulo, SP: 8 comunidades e ecovilas

A capital paulista é um campo fértil para o surgimento de ecovilas urbanas desde 2005, quando aconteceu o primeiro curso EDE da Gaia Education na cidade, apoiado pela prefeitura e pela Universidade Livre do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (Umapaz). O objetivo das comunidades intencionais e ecovilas da cidade é demonstrar soluções viáveis para outra forma de vida urbana.

  • Amaradia (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Casa dos Hólons (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Casa Jaya (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Ecobairro Vila Mariana (São Paulo, SP): sem filiação;
  • Ecocasa Ateliê da Luz (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • EcoHouse Natingui (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Ecovila São Paulo (São Paulo, SP): sem filiação;
  • Morada da Floresta (São Paulo, SP): ABRASCA;

h)    Interior e litoral do estado de São Paulo: 12 comunidades e ecovilas

Aqui, não se trata exatamente de um polo de uma determinada região, mas sim de uma grande diversidade de comunidades intencionais espalhadas por todo o estado paulista. O que une todas essas comunidades é o fato de se situarem mais ou menos próximas da capital, caracterizando-se como “pontos de fuga” da maior cidade da América do Sul. Todas surgiram sob o paradigma das comunidades sustentáveis e ecovilas.

  • Comunidade de Nazaré (Nazaré Paulista, SP): sem filiação;
  • Comunidade Nova Gokula (Pindamonhangaba, SP): sem filiação;
  • Ecovila Clareando (Piracaia, SP): FIC – em formação: Localizada na Serra da Mantiqueira, região entre as cidades de Piracaia e Joanópolis, a Clareando esta situada entre vales e montanhas da Mata Atlântica. Consiste num condomínio rural que reúne pessoas com um mesmo objetivo: viver em harmonia com a natureza, utilizando os recursos naturais de forma sustentável. Sua cola é a agenda 21, e seguimos os padrões definidos na Rio-92 para a construção e desenvolvimento de ecovilas. Aceitam visitantes e ainda tem cotas para quem quiser comprar e fazer parte do condomínio.
  • Ecovila Corcovado (Ubatuba, SP): GEN;
  • Ecovila Cunha (Cunha, SP): sem filiação;
  • Ecovila UR (São Roque, SP): sem filiação;
  • Estância Demétria (Botucatu, SP): sem filiação;
  • Estação Bem-te-vi (Mogi das Cruzes, SP): ABRASCA;
  • Flor do Anhumas (Campinas, SP): ABRASCA;
  • Parque e Instituto Visão Futuro (Porangaba, SP): GEN;
  • Solo Sagrado (Guarapiranga, SP): FIC;
  • Tibá (São Carlos, SP): FIC;
  • Vila Yamagushi (Jaguariuna, SP): sem filiação: A VilaYamaguishi, tendo como base uma vida de pesquisa científica do ser humano e da sociedade, vem experimentando/tentando uma “sociedade carinhosa” em que qualquer pessoa possa viver confortavelmente, em direção a realização de um mundo sem disputas. É uma comunidade que se administra para que cada uma das pessoas possam seguir os seu próprio rumo de vida, sem as pessoas estarem amarradas em punições, leis, responsabilidades e obrigações. Promovem cursos e aceitam visitantes.

i)      Sul de Minas Gerais: 9 comunidades e ecovilas

O sul de Minas Gerais está localizado entre as três maiores aglomerações urbanas do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Assim como o interior de São Paulo, a região também serve de escapa das grandes metrópoles. Desde a década de 1970, cidades como Baependi, Carrancas, Aiuruoca, Carmo da Cachoeira, São Tomé das Letras e São Lourenço são consideradas pelo movimento alternativo como centros energéticos do planeta, atraindo pessoas interessadas em espiritualidade, misticismo, bruxaria, magia, fadas, duendes e discos voadores.

  • Agrovila Carrancas (Carrancas, MG): sem filiação;
  • Céu do Gamarra (Baependi, MG): ABRASCA;
  • Ecovila Águas de Contendas (São Lourenço, MG): sem filiação;
  • Figueira (Carmo da Cachoeira, MG): sem filiação;
  • Fundação Harmonia (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Mato Dentro (São Lourenço, MG): ABRASCA;
  • Picada (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Sociedade Brasileira de Eubiose (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Vale do Matutu (Aiuruoca, MG): ABRASCA;

j)      Outras comunidades e ecovilas em Minas Gerais: 5.

  • Cipó / 4 Cantos do Mundo (Belo Horizonte, MG): ABRASCA;
  • Ecovillage Viver Simples (Itamonte, MG): GEN e FIC – em reformulação;
  • Fazenda Ananda Kirtana (Juiz de Fora, MG): sem filiação;
  • Sete Ecos (Sete Lagoas, MG): FIC;
  • Terra Una (Liberdade, MG): GEN: a Ecovila TERRA UNA está localizada junto à natureza, numa terra de 48 hectares dentro da APA da Serra da Mantiqueira, município de Liberdade, Minas Gerais. Buscando integrar moradia, trabalho, educação e lazer, a ecovila vem se consolidando como um centro educacional transdisciplinar de integração rural-urbana, onde podemos praticar as técnicas e valores que permeiam nossa VISÃO, difundindo assim um modelo de vida mais sustentável. Abertos a visitantes, eles promovem diversos cursos.

k)    Rio de Janeiro: 5 comunidades e ecovilas

  • Aldeia da Mata Atlântica (Aldeia Velha, RJ): ABRASCA;
  • Mirako Concept (Rio de Janeiro, RJ): GEN;
  • Vale do Pavão (Visconde de Mauá, RJ): ABRASCA;
  • Pindorama Atlantic Forest Institute (Nova Friburgo, RJ): GEN;
  • El Nagual (Magé, RJ): sem filiação;

l)      Santa Catarina: 8 comunidades e ecovilas

  • Ajubaí Eco Comunidade (Alfredo Wagner, SC): sem filiação;
  • Aldeia Arawikay (Antônio Carlos, SC): GEN e FIC – em formação;
  • Céu do Patriarca São José (Florianópolis, SC): sem filiação;
  • Ecovila Alto-Quiriri (Campo Alegre, SC): sem filiação;
  • Ecovila Encostas da Serra (Santa Rosa de Lima, SC): sem filiação;
  • Ecovila Sítio Cristal Dourado (Florianópolis, SC): sem filiação;
  • Sítio dos Sonhos (Águas Mornas, SC): sem filiação;
  • Yvy Porã (São Pedro de Alcântara, SC): FIC;

m)  Rio Grande do Sul: 7 comunidades e ecovilas

  • Arca Verde (São Francisco de Paula, RS): GEN e FIC – em reformulação: foi criada com o objetivo de ser um ponto de aglutinação de talentos, conhecimentos e vibrações positivas na construção e promoção da vida sustentável. Este ponto fica em um lugar encantado de muita pureza no interior do município gaúcho de São Francisco de Paula, biorregião alta e fria dos Campos de Cima da Serra. Aceitam visitantes e voluntários e promovem cursos.
  • Associação Ecológica Portal do Sol (São Francisco de Paula, RS): FIC – em formação;
  • Ecovila Pessegueiro (São José dos Ausentes, RS): sem filiação;
  • Ecovila Rainha da Floresta (Caxias do Sul, RS): sem filiação;
  • Ecovila Sítio das Águias (Ivoti, RS): sem filiação;
  • Nossa Ecovila (Três Cachoeiras, RS): sem filiação;
  • Sítio Gravatá (Itapuã, RS): sem filiação;

n)    Outras regiões: 11 comunidades e ecovilas

  • ABRA144 (Manaus, AM): GEN e FIC – em formação;
  • Comunidade Doze Tribos (Londrina, PR): FIC;
  • Cura do Planeta (Fortaleza, CE): ABRASCA;
  • Ecocentro Bicho do Mato (Recife, PE): ABRASCA;
  • Ecovila Belém (Belém, PA): sem filiação;
  • Ecovila Felicidade (João Pessoa, PB): GEN;
  • Ecovila Spa da Alma (Tibau do Sul, RN): sem filiação;
  • Povoado Mato Grosso (Loreto, MA): ABRASCA;
  • Praterra (Boa Vista, RR): FIC – em formação;
  • Sabiaguaba (Fortaleza, CE): FIC;
  • Vila Nova do Alagamar (Pindoretama, CE): ABRASCA.

 

 

[ultimate_heading main_heading=”COLABORE COM O MAPEAMENTO DE ECOVILAS!” main_heading_color=”#333333″ sub_heading_color=”#9b9797″ main_heading_font_family=”font_family:Raleway|font_call:Raleway|variant:900″ main_heading_font_size=”desktop:26px;” sub_heading_font_family=”font_family:Raleway|font_call:Raleway” main_heading_style=”font-weight:900;” sub_heading_font_size=”desktop:16px;” ][/ultimate_heading][vc_separator el_class=”lin-vc-separator”][/vc_separator]
ATENÇÃO: Este mapeamento foi realizado entre 2010 e 2011. Desde então, está sendo atualizado colaborativamente pela comunidade de ecovilas do Brasil.
Não encontrou a ecovila ou comunidade alternativa que estava procurando? Quer sugerir a inclusão de alguma região ou comunidade? Se quiser acrescentar algo ou corrigir uma informação, clique aqui para acessar o formulário.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Jesus encontra Buda no alto da montanha https://irradiandoluz.com.br/2014/06/jesus-encontra-buda-no-alto-da-montanha.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=jesus-encontra-buda-no-alto-da-montanha https://irradiandoluz.com.br/2014/06/jesus-encontra-buda-no-alto-da-montanha.html#respond Mon, 23 Jun 2014 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2014/06/jesus-encontra-buda-no-alto-da-montanha.html por Pedro Filardo. “Tudo é vaidade e correr atrás do vento*” “Não há nada de novo sob o sol” Essas duas frases são repetidas ao longo de todo o livro do Eclesiastes, a parte da bíblia que mais se aproxima do pensamento oriental (no sentido de afirmar a impermanência e a necessidade do desapego). Seria […]

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por Pedro Filardo.

“Tudo é vaidade e correr atrás do vento*”
“Não há nada de novo sob o sol”

Essas duas frases são repetidas ao longo de todo o livro do Eclesiastes, a parte da bíblia que mais se aproxima do pensamento oriental (no sentido de afirmar a impermanência e a necessidade do desapego).

Seria como o encontro de Buda e Jesus durante suas caminhadas, o momento em que ambos afirmam a compaixão e o amor como únicos constitutivos de qualquer civilização que tenha como objetivo ordenar a vida dos homens.

No alto da montanha os dois veriam a humanidade aprisionada por suas paixões possessivas, cada um seguindo o seu caminho depois disso. Pois cada pessoa tem que atravessar sozinha a sua própria ponte estreita sobre o desfiladeiro do vale das sombras, e saber que o mais importante é não ser tomado pelo medo.

sampa, junho/2014

*[nota] algumas traduções trocam “Tudo é vaidade e correr atrás do vento*” por “Tudo é vaidade e aflição do espírito”

Pedro Filardo mora em Sampa, sob o céu que nos protege e sobre o chão que nos sustenta.

 

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Mente Subconsciente https://irradiandoluz.com.br/2014/06/mente-subconsciente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mente-subconsciente https://irradiandoluz.com.br/2014/06/mente-subconsciente.html#comments Tue, 10 Jun 2014 22:20:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2014/06/mente-subconsciente.html A mente subconsciente está sempre ativa, dia e noite, não importa o que você está fazendo. Ela controla as funções do seu corpo e você não pode ouvir esse processo interno silencioso com o seu esforço consciente. Para manter nossas mentes em um estado otimista e fazer nosso modo usual de pensamento baseado na lealdade, […]

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A mente subconsciente está sempre ativa, dia e noite, não
importa o que você está fazendo. Ela controla as funções do seu corpo e você não pode ouvir
esse processo interno silencioso com o seu esforço consciente. Para manter
nossas mentes em um estado otimista e fazer nosso modo usual de pensamento
baseado na lealdade, justiça e amor, nós precisamos começar a cuidar melhor de nossa
mente subconsciente.
Algumas observações e recomendações para ajudar você a usar seu poder
subconsciente para o seu melhor: 


1. Sua mente subconsciente não só controla todos os processos do corpo, mas
também sabe as respostas para as várias perguntas e pode resolver muitos
problemas
.

2. Antes de ir para a cama, volte-se para sua mente subconsciente com qualquer
pedido específico e em breve você vai ver o seu poder milagroso em ação.

3. Qualquer coisa que é capturada em seu subconsciente irá afetá-lo diretamente
na forma de emoções, circunstâncias e eventos. Portanto, você precisa vigiar
de perto os que pensamentos e ideias que governam sua mente
, eliminando qualquer
pensamento negativo.

4. Todas as experiências surgem de desejos não realizados. Se você está
“fixado” em várias questões e problemas, assim será a reação de sua
mente subconsciente, atraindo e criando mais problemas. Para quebrar esse ciclo negativo e criar um fluxo positivo de energia, procure focar no que existe de bom em cada situação e cultivar os sentimentos de gratidão, perdão e desapego.

5. Estresse, ansiedade e medo podem atrapalhar o ritmo natural da respiração, frequência
cardíaca e o trabalho de qualquer outra parte do corpo. Cultive uma mentalidade
de saúde, paz e harmonia
, e todas as funções do corpo vão voltar ao normal.

6. Preencha o seu subconsciente com expectativas de melhores experiências e
emoções, e seus pensamentos se tornarão uma realidade. Invista algum tempo relaxando, tomando consciencia da sua respiração, agradecendo, imaginando sua vida ideal, seu mundo ideal.

7. Imagine um resultado positivo para seus problemas, sinta plenamente o
entusiasmo com se já tivesse acontecido. Todas as suas fantasias e sentimentos
são claramente aceites pelo seu subconsciente e, em seguida, implementados na
vida.

8. Pesquisas recentes na Rússia verificaram a capacidade de reprogramar o DNA através de frequências de pensamento e da repetição de palavras. A própria estrutura do nosso organismo pode ser reprogramada ser nenhuma intervenção física, apenas por ressonância vibracional.

Fé e crença são a base do subconsciente. Existem diversos
relatos de pessoas que se curam de doenças gravíssimas com o poder da Fé ou
do Subconsciente. Apesar de ser um conhecimento relativamente bem aceito e difundido, é sempre bom relembrar o poder e importância do Subconsciente e exercitar essa
consciência, ajudando a difundi-la cada vez mais.
Em resumo trata-se de visualizar com o máximo de concentração e intensidade as situações que nós idealizamos e gostaríamos de experimentar. Juntos pudemos criar visualizações coletivas de um mundo melhor, através de longos diálogos e reflexões, e dessa maneira abri o caminho para esse mundo se manifestar materialmente. O mais importante de tudo é acreditar.


Você acredita? Como é o seu Mundo Ideal?

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Banda Angatu Grava seu Primeiro Álbum https://irradiandoluz.com.br/2014/05/primeiro-cd-angatu.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=primeiro-cd-angatu https://irradiandoluz.com.br/2014/05/primeiro-cd-angatu.html#comments Thu, 29 May 2014 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2014/05/primeiro-cd-angatu.html Pedro ‘Pedrada’ Angi gravando guitarras para o primeiro álbum da ANGATU Deverá ser lançado em breve o álbum completo ‘A Vida Que Eu Sempre Quis’, o primeiro da ANGATU, uma das mais novas bandas de reggae de Florianópolis. O que será que vem por aí? O que podemos esperar? Com forte influência do Reggae Jamaicano […]

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Pedro ‘Pedrada’ Angi gravando guitarras para o primeiro álbum da ANGATU

Deverá ser lançado em breve o álbum completo ‘A Vida Que Eu Sempre Quis’, o primeiro
da ANGATU, uma das mais novas bandas
de reggae de Florianópolis. O que será que vem por aí? O que podemos esperar?

Com forte influência do Reggae Jamaicano das décadas de 70 e
80, ANGATU mistura ‘Roots Reggae’, ‘Ska’,
‘Rock-Steady, ‘Rub-a-Dub’, ‘Dub’, ‘New Roots’, tudo isso com um ‘quê’ de Música
Brasileira, criando um estilo único e inconfundível.
Criada por ex-integrantes da banda CULTIVO, o som da ANGATU não apresenta ruptura com o
estilo da antiga banda. Pelo contrário, se aprofunda no desenvolvimento da
linguagem que caracteriza os dois primeiros CDs da CULTIVO (‘Árvore Urbana’ e ‘Organico’)
e ainda vai além.


A qualidade do áudio está excelente, limpo, suave e
encorpado. Bateria, baixo, guitarra, teclados e vocal estão presentes em todas
as músicas. Algumas faixas contaram ainda com a gravação de Sax e Trombone, que
dão um calor especial às canções. Aparecem também Percussão, Violão, Flauta e Backin’ Vocals em diversas músicas do
disco.
O álbum de estreia da banda virá com 13 músicas, quase todas
inéditas. Os maiores destaques são as faixas ‘Jah no Coração’ e ‘Around n’
Around/Papo Reto’
que tiveram a participação marcante das cantoras
jamaicanas do Groundation Kim
Pommell e Sherida Sharpe. O vocalista da Rutera,
Pablo See A Rasta, cantou em ‘Voz do
Coração’
, e também gravou algumas linhas de baixo e backin’ vocals em outras músicas. O CD também conta com a
participação muito especial de Leonardo ‘Frodo’ Barbosa (Brilho da Lata) e Fabiana ‘Fyah’
Rocha nos backin’ vocals.
As letras das músicas falam sobre reflexões do Dia-a-dia,
sobre Paz Interior, Conexão com a Natureza e com o Divino, sobre Amor, Saudade,
Abelhas. Vale destacar também ‘A Vida
Que Eu Sempre Quis’
, faixa que dá nome ao disco, Tai Chi Chuan, uma regravação da canção lançada ano passado no Pedrada Acustico e ‘Walkin On The Beach’, uma roots
love song
simples e envolvente.
Atualmente em fase de masterização, no estúdio ‘Vox Master
em Porto Alegre, o lançamento vai acontecer primeiramente na internet através
das redes sociais. A festa de lançamento oficial do CD deve ocorrer na CASA DE
NOCA, em Florianópolis, casa que vem abrigando a ANGATU desde o início da caminhada
da banda.
Dia de Gravação com as cantoras do Groundation no Ouié/Tohosound Studio, Florianópolis-SC

O disco é resultado de um trabalho coletivo e parcerias
através do selo independente Quebrando Records. As baterias foram gravadas por
Torrey Richards em Florianópolis. Kim e Sherida Sharpe gravaram no Ouié
Tohosound Studio com Martin Navarro, na Praia da Armação, Floripa. As outras
vozes foram gravadas no estúdio Vox Master, em Porto Alegre, por Bernardo
Manzoli. Todo o restante foi gravado na própria Quebrando Records.

Enquanto esperamos pelo disco completo podemos curtir o
primeiro single da banda, também estará no CD, chamada Riotracon Ao’:




E aí, gostou? Comente aí embaixo o que achou, e compartilhe com seus amigos!

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Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila? https://irradiandoluz.com.br/2014/02/administracao-de-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=administracao-de-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2014/02/administracao-de-ecovilas.html#comments Tue, 11 Feb 2014 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2014/02/administracao-de-ecovilas.html Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado em Administração. O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado […]

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Mapeamento de Ecovilas e Comunidades do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado em Administração.
O que é uma ecovila?
Como se administra uma ecovila?
Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa?
Como acontece a gestão em uma comunidade intencional?

Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país.

Morei, junto com minha família, durante 4 meses em uma ecovila no sul da Bahia, onde pude observar na prática como acontecia a gestão daquela comunidade. Investiguei a economia, a sociedade e os ritos, espiritualidade e cultura dessa organização. Conheci centenas de pessoas, fiz amizades, observei conflitos e participei de confraternizações. Estive imerso no turbilhão de acontecimentos da vida e da gestão de uma ecovila.

“Uma vida humana associada de bases substantivas é imediatamente possível e está ao alcance de todos que estejam dispostos a levar a melhor sobre o mercado”
Gabriel Siqueira

Minha dissertação, entitulada “Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso na ecovila Itapeba“, é a primeira da Ciência da Administração a estudar a gestão de uma ecovila. Além disso, trata-se de um inédito trabalho antropológico e etnográfico de observação participante em uma população com essas características. Inauguro assim um novo campo de estudos: a administração de ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis.

Um estudo inovador, feito com entusiasmo e embasado na abordagem substantiva de Alberto Guerreiro Ramos, mas que se debruça sobre um fenômeno contemporâneo recente e se resplada na observação sistemática da realidade e das práticas de gestão e tomada de decisões.

Esta dissertação teve como objetivo compreender as manifestações da tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental no processo de comunicação e relações interpessoais na gestão da Ecovila Itapeba.

Trata-se de um estudo qualitativo ex-post-facto. O método utilizado foi o etnográfico, por meio de observação participante realizada entre maio e setembro de 2011.

Teve como base teórica a abordagem substantiva das organizações, mais especificamente o campo de estudos de racionalidade na prática administrativa. Este trabalho introduziu na Ciência da Administração o estudo de um tipo de organização inédito, a ecovila. Buscou-se entender como os membros da organização dão significado à tensão, de que forma os gestores lidam com esta tensão e de que forma os sujeitos respondem à mesma.

A análise dos resultados do trabalho de campo aponta às seguintes conclusões:

  1. Racionalidades instrumental e substantiva não são excludentes;
  2. O processo de comunicação permite equilibrar a normatividade autoimposta pelo modelo de gestão com as aspirações, os valores e a autorrealização;
  3. Encontros regulares, tomada de decisão, gestão de conflitos, rituais, celebrações e encontros não planejados compõem o universo das relações interpessoais no âmbito das comunidades sustentáveis;
  4. A criação de espaços para tomada de decisão e exercício da vida política que privilegiem a racionalidade substantiva não implica na redução dos espaços técnicos e burocráticos típicos da racionalidade instrumental;
  5. A participação no processo decisório, o acesso às instâncias políticas e de poder e a possibilidade de afirmar princípios pessoais são essenciais para conciliar as expectativas pessoais e as exigências organizacionais;
  6. As ecovilas representam uma síntese entre conhecimento e ação, entre teoria e prática, configurando-se como uma das diversas respostas possíveis à crise civilizatória da atualidade.

“São as nossas utopias que tornam nosso mundo tolerável. Utopia é a vida real, aqui ou em qualquer lugar, levada até o limite das suas possibilidades ideais. (…) Com um pouco de fé e audácia poderemos ainda desarmar as inteligências castradas que se preparam agora para mascarar a sua insanidade e impotência políticas num sacrifício de toda a vida aos seus rituais dementes e aos seus Deuses Nucleares.

Nessa vitória, se a alcançarmos, não procuraremos a utopia num horizonte histórico de um futuro longínquo, e muito menos na Lua ou num planeta remoto. Encontrá-la-emos nas nossas próprias almas e na terra debaixo dos nossos pés, ainda disponível para alimentar as forças da vida e do amor, e para restaurar no próprio homem o sentido de suas potencialidades mais que humanas”
Lewis Mumford, 1922.

Dissertação de Mestrado sobre Ecovilas

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
Palavras-chave: ecovilas, racionalidade substantiva, tensão.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Manifestação de Amor https://irradiandoluz.com.br/2013/07/manifestacao-de-amor.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=manifestacao-de-amor https://irradiandoluz.com.br/2013/07/manifestacao-de-amor.html#comments Wed, 17 Jul 2013 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2013/07/manifestacao-de-amor.html Manifestantes protestam em frente e em cima do Congresso Nacional (17/06/2913) Desde junho de 2013, o Brasil foi tomado de assalto por protestos nas principais capitais e em mais de 100 cidades do interior. Nesse artigo, Pedro Angi apresenta sua perspectiva sobre o momento que estamos vivendo atualmente no país, mas em forma de uma […]

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Manifestantes protestam em frente e em cima do Congresso Nacional (17/06/2913)
Desde junho de 2013, o Brasil foi tomado de assalto por protestos nas principais capitais e em mais de 100 cidades do interior. Nesse artigo, Pedro Angi apresenta sua perspectiva sobre o momento que estamos vivendo atualmente no país, mas em forma de uma mensagem universal que serve a todos os povos em todos os lugares.

É importantíssimo o momento de luta e tomada de consciência da sociedade brasileira, fundamental para formação de um Brasil mais organizado, desenvolvido e justo. Mas o desafio é imenso! São uma série de medidas e posturas que cada um de nós individualmente precisa assumir pra construir, passo a passo, esse país melhor com que sonhamos. Para mostrar ao nosso Governo que exigimos honestidade e transparência, precisamos ser capazes de demonstrar esses valores nós mesmo, dia a dia.

A meu ver as questões levantadas a partir dessa onda de manifestações nos levam diretamente a princípios fundamentais e milenares de bom senso e equilíbrio, principalmente, O Princípio Universal do Amor. Amar a Vida, a Natureza, as outras pessoas, plantas, animais. Precisamos exercitar a paz de espírito e aprender a ter um coração sereno e positivo.

Buscando a paz interior e o amor universal, poderemos eliminar as barreiras que nos separam uns dos outros e da natureza, abandonar o comportamento exploratório e competitivo e re-organizar gradualmente a sociedade em um sistema colaborativo e integrado.

Um outro princípio que faz parte e complementa o Amor Universal é o da Honestidade: não mentir. A mentira nos afasta da Verdade e, em consequência nos afasta de nós mesmos, da Luz e do Amor. Dizer a verdade e cumprir a palavra são princípios que levam a uma conduta clara e linear; é deixar de esconder o lado sombrio e passar a aprender a iluminar essa sombra.

Se muitos de nós aproveitarmos simultaneamente esse momento para trabalhar individualmente sua consciência, essa utopia começa a parecer um pouco mais plausível. Continuemos reivindicando melhores sistemas de educação e saúde, melhores sistemas de organização política, etc. Mas lembremos, principalmente, de trabalhar a própria consciência individualmente.

As leis dos homens não vão conseguir estabelecer a harmonia, enquanto a humanidade não seguir as leis da Natureza do Amor e da Honestidade.

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Festa na Floresta / Soprano https://irradiandoluz.com.br/2013/07/festa-na-floresta-soprano.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=festa-na-floresta-soprano https://irradiandoluz.com.br/2013/07/festa-na-floresta-soprano.html#respond Mon, 15 Jul 2013 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2013/07/festa-na-floresta-soprano.html Festa na floresta… Enquanto houver sol, eu estarei vivo! Já dizia um passarinho em canto alegre na janela do meu quarto. Toda manhã ele vinha piar e bater no vidro o bico. Levanta dorminhoco! Vê! O dia nasceu, a alvorada já faz tempo, clareou o azul do céu! Haviam núvens mas o vento já retirou […]

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Festa na floresta…

Enquanto houver sol, eu estarei vivo!

Já dizia um passarinho em canto alegre na janela do meu quarto.

Toda manhã ele vinha piar e bater no vidro o bico.

Levanta dorminhoco!

Vê! O dia nasceu,

a alvorada já faz tempo,

clareou o azul do céu!

Haviam núvens mas o vento

já retirou celeste véu.

E o incessante assobio

entrava agudo pelas frestas.

No mesmo instante fez seu pio

levanto logo e vi, há festa!

Estavam todos convidados,

presentes, reunidos.

As flores coloridas com seus perfumes e vestidos.

As aves e as formigas, jogando charme pros amigos.

Não faltava um ser só na celebração da vida.

O tamandua e a onça, enchiam sua barriga.

O coral de tucanos,

sabias e pelicanos.

Foi legal ver que a turma, se encontrou sem fazer planos.

Tinha do baixo ao tenor, contralto e soprano.

Os macacos um tanto loucos só sabiam dar rizada.

Mesmo quando cai coco e racha cuca é algazarra.

No telhado vinham poucas mas todas barulhentas,

aracuã dá o sinal: vem vindo nuvem de tormenta…

…e deságua…

corre e voa, rasteja e salta!

Todos buscam abrigo, sempre há toca na mata!

Alguns não se importam com a chuva de verão.

Eu agradeço a benção que regou a plantação.

…e acordava…

de mais um sonho,

mas vé que tudo é real,

vê o sabia risonho,

voar no azul celestial,

gosto de ver,

onde tem,

o bem,

não cabe o mal.

Soprano

Na madrugada o quieto silêncio leva o frio para dentro.

O tudo é nada, o rapido é lento.

Após alvorada, o sol com raios, eu esquento

O lodo não há sem agua, o fogo não há sem vento.

E se aquieta a vida.

Em casa de palha e barro

no monte, da fonte à calha verte para dentro do jarro,

de cima pra baixo, nos pés tocam cascalhos.

Com sua sola grossa,

não há espinho que possa.

Pedriscos ou rochedo,

pelo toque eu percebo.

Vidros em cacos, não me dão medo.

No chão caminha, em terra ou pedra,

sabe o são da linha, pisa e não erra.

O bem tão bom do andar sobre a relva

A grama o pasto,

da lama eu gosto,

a chama eu gasto.

La vai veloz cavalo com seu casco,

quem sabe um dia nós vamos no encalço.

Lá em baixo vê-se infinito oceano,

com o mar e ondas líquidas, o rochedo vai quebrando.

É seixo que desfaz, sempre na foz, ano após ano.

Um dia irá areia tornar, o granito que foi plano…

Ouço! Vem bela voz do canto moço de soprano.

                             

Poemas: Ras Carlinhos. Fotos: Bia Boratto na Comunidade Intencional Aldeia.

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As lágrimas dos curumims enchem barragens… https://irradiandoluz.com.br/2012/04/as-lagrimas-de-curumins-enchem.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-lagrimas-de-curumins-enchem https://irradiandoluz.com.br/2012/04/as-lagrimas-de-curumins-enchem.html#comments Wed, 25 Apr 2012 19:50:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/04/as-lagrimas-de-curumins-enche.html Corre o Curumim solto na Floresta séus pés livres, tocam a Terra. seus braços soltos, se abraçam sem guerras. sua barriga, vazia de fome sua mente não sabe do mal do homem. Chora o Cacique na aldeia vê seu povo sofrer por mãos de gente feia gananciosos que tapam os olhos tentando apagar as centelhas. […]

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Corre o Curumim solto na Floresta
séus pés livres, tocam a Terra.
seus braços soltos, se abraçam sem guerras.
sua barriga, vazia de fome
sua mente não sabe do mal do homem.

Chora o Cacique na aldeia
vê seu povo sofrer por mãos de gente feia
gananciosos que tapam os olhos tentando apagar as centelhas.
Pobres não vêm que atingem a si mesmo
quando miram suas armas à gente alheia.

Cresce imponente a Jussara na mata
Cacique pé no chão,
cocar de ancião, sabedoria não falta
Curumim sobe alto e colhe muitos frutos
Ceci prepara a terra com os grãos de abatí
jardins regados a lagrimas de luto
pelo que é, e pelo que esta por vir…


          E os dias vão se passando e mais datas comemorativas se criam. Na semana passada foi “comemorado” o dia do índio. Ao invés de valorizarmos e celebrarmos cada dia, querem nos fazer crer que só por um momento é válida a festa. Quando que nasceu um dia que não fosse dos índios? Ou das mães? ou dos pais? ou das crianças? é assim. Por um mero período de 24 horas homenageamos certo grupo da sociedade e nos outros, esquecemos completamente.
  É um dia de homenagem às mulheres, enquanto nos outros a velha promiscuidade é vendida nas televisões outdoors e revistas. A supervalorização de seus corpos ante seus indivíduos. Um dia por ano basta? É um dia de homenagens as mães, que nos geraram por 9 meses, que nos criaram durante a infância inteira, aturaram nossos devaneios juvenis e hoje recebem a graça de um domingo por ano. Os outros muitas vezes esquecemos pois estamos entretidos com o futebol, novela, balada, pão e circo.  O mesmo acontece com os outros dias, seja de quem quer que seja.
  No dia 19 de abril  foi dia em que nas escolas as crianças se pintaram de índio, leram histórias de indios, falaram sobre a floresta. Mas que pensamento crítico querem criar? Não há por exemplo uma real importância dos educadores em mostrar os verdadeiros massacres que as industrias, governos e outras organizações criminosamente legalizadas fazem com estes povos. Fazem com eles, fazem comigo, fazem com nós. Somos o mesmo povo. Culturalmente diverso com crenças e tradições diferentes, mas somos o mesmo povo. O que acontece a eles acontece a mim, o que acontece a ti acontece a eles.
  Alguém se perguntou, no dia dito “Dia do índio” como está a situação destes seres que são muitas vezes menosprezados quando o assunto é a validação dos seus direitos ante interesses industriais? São populações que viveram por séculos, até mesmo milênios, de uma forma equilibrada em meio as florestas e biomas deste pedaço de terra chamado Brasil. Cada um com sua diversidade étnica-cultural única e de valor incomparável. Hoje em dia são postos a correr por maquinas que derrubam as florestas que lhes dão abrigo e sustento. Suas áreas sagradas são inundadas por barragens e hidrelétricas. Os rios que lhes provém peixe e transporte são poluídos e desviados de seus cursos naturais.
E como ficam as cecis (mães) , que choram pelos curumims que não tem perspectivas de continuarem suas vidas? Ou os ubãs (pais) que vêem seus filhos irem embora da sua terra sagrada? E Yara (espírito das águas)  que vê seu rio ser desviado e acumulado em uma grande barragem? E mara (oceano) que recebe as águas dos rios poluídos na sua imensidão?E Iaé (lua) que passa desapercebida nos céus noturnos! E Aram (sol) que em seus espetáculos poentes e nascentes se vê solitário sem mais tantos atentos admiradores!

  Ta na hora dos homens da cidade, reverem os conceitos  sobre seus festejos e comemorações. Por que comemorar algo que foi esquecido, menosprezado e abusado o resto do ano? Ou refletimos sobre a realidade a nossa volta ou as barragens continuarão a se encher de lagrimas e a energia das hidrelétricas continuarão a mover guerras.

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Arquitetura Sustentável, Atitude Consciente. https://irradiandoluz.com.br/2012/03/arquitetura-sustentavel-atitude.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=arquitetura-sustentavel-atitude https://irradiandoluz.com.br/2012/03/arquitetura-sustentavel-atitude.html#comments Wed, 14 Mar 2012 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/03/arquitetura-sustentavel-atitude.html Casa Cultivo: exemplo de projeto sustentável A maioria de nós vive em grandes cidades atualmente. Passamos a maior parte do tempo ocupados com nossas tarefas, regidos pelos horários de nossos compromissos. Temos de acordar no mesmo horário e fazer praticamente as mesmas coisas diariamente, independente do clima ou da estação do ano. Isso é um […]

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Casa Cultivo: exemplo de projeto sustentável

A maioria de nós vive em grandes cidades atualmente. Passamos a maior parte do tempo ocupados com nossas tarefas, regidos pelos horários de nossos compromissos. Temos de acordar no mesmo horário e fazer praticamente as mesmas coisas diariamente, independente do clima ou da estação do ano. Isso é um reflexo da desconexão da humanidade com a Natureza. Dedicamos nosso tempo a preocupações relativas a dinheiro, posição social, etc. e não nos importa realmente a saúde do planeta. Inclusive a maioria de nós não se preocupa realmente nem com a própria saúde…


As conseqüências são a depreciação da qualidade de vida, do meio ambiente, catástrofes naturais acentuadas, clima mais extremo. É necessário encontrar o ponto de equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a saúde do planeta como um todo, adaptando nosso ritmo e estilo de vida para interagir positivamente com as outras espécies de seres vivos.

Todos causamos alterações no ambiente e no micro-clima. Todos mesmo, até um inseto! Tanto transformações diretas quanto indiretas. Mesmo parados, nossa simples presença física aumenta a temperatura do ar e do ambiente pelo calor corporal, aumenta o nível de CO2 pela respiração, aumenta a umidade pela transpiração, torna-se um obstáculo aos fluxos de ar, etc. As plantas, por exemplo, absorvem a energia solar e o gás carbônico durante o dia, transformando em energia na forma de glicose. À noite elas respiram como nós, absorvendo oxigênio e liberando gás carbônico, além de irradiar uma pequena fração da energia solar absorvida durante o dia.

Cada espécie transforma o ambiente de uma maneira específica. Transforma, inclusive, direta e indiretamente o comportamento dos outros seres ao redor. Uma árvore carregada de frutas torna-se um atrativo para os animais, a presença de um predador inibe a movimentação das possíveis presas, etc. O que experimentamos agora é o resultado da interação de zilhões de seres e fluxos de energia a tudo transformando o tempo todo.

Como ser Humano a questão é tomar consciência dessas interações físicas, químicas, ecológicas e cósmicas. Ser capaz de decidir conscientemente como transformar o ambiente no sentido de atender às necessidades humanas e do planeta como um todo. Quando uma alteração de micro-clima é repetida em larga escala, ocorre uma alteração no clima em geral. Isso fica bem evidente nos grandes centros urbanos, onde as temperaturas são mais altas e o ar mais seco do que nos arredores verdes da cidade, por causa da excessiva pavimentação e impermeabilização do solo.

Como habitante da cidade devemos direcionar nosso modo de vida para compensar o desequilíbrio causado pelo conceito vigente de urbanização: enchentes, congestionamentos, poluição, baixa umidade relativa do ar, calor urbano… Devemos conhecer melhor outras espécies de animais e plantas, principalmente nativas, e suas possíveis interações com a humanidade. A presença de um ecossistema mais complexo, com maior variedade e quantidade de seres vivos, confere maior qualidade ao ambiente e fortalece o equilíbrio ecológico e climático. É possível conviver com mais Natureza sem estar exposto a perigos ou doenças. Criando condições para a sobrevivência de gaviões e corujas, por exemplo, haveria um controle natural sobre a população de ratos e pombos, transmissores de doenças.

A arquitetura pode ajudar produzindo espaços integrados com o exterior e a vegetação, transmitindo com intensidade para os ocupantes as condições de luminosidade, ocorrência de chuvas, visuais interessantes, as condições do clima – o contato físico e visual com os ciclos naturais tem o poder de sintonizar o observador com a Natureza. Pode ajudar ainda oferecendo materiais e técnicas construtivas não agressivas ao meio-ambiente e não poluentes. Pode indicar o plantio de vegetação específica no sentido de constituir uma floresta e um ecossistema urbano. Pode criar estruturas de captação da água de chuva e geração de energia limpa de modo a tornar os edifícios auto-suficientes. Os telhados verdes, por exemplo, reúnem muitas dessas funções em uma única solução, e trazem junto outros benefícios. Enfim, pode compensar, através de um bom desenho, o impacto ambiental causado pela construção, criando ao longo do tempo um balanço positivo.

Em uma escala um pouco maior, as áreas livres ao longo das estradas, canteiros com até 50m de largura, poderiam ser florestadas criando corredores ecológicos para o trânsito das aves, e interligando bolsões de áreas verdes. O pré-tratamento do esgoto doméstico, com uso de fossa séptica antes de despejar os dejetos no esgoto, barateia o tratamento final e melhora a qualidade da água em regiões que não possuem sistema de esgoto. Os rios seriam represados em alguns pontos, formando pequenos lagos e parques. Esses lagos funcionarão como controladores de vazão, diminuindo o risco de enchentes e como estações naturais de tratamento da água, melhorando ainda mais sua qualidade. Poderiam ainda haver algumas ilhas nesses lagos, funcionando como pequenos santuários ecológicos, livres da interferência direta da população. Haveriam ainda bolsões agrícolas dentro das cidades, oferecendo alimento fresco, além da presença de jardins comestíveis nos edifícios e praças, aumentando ainda mais a auto-suficiência. Os edifícios poderiam ser mais altos, desde que cedessem à cidade uma praça permeável e com grande biodiversidade vegetal, contribuindo para a constituição do ecossistema urbano.

A auto-suficiência em água e energia e a presença de um ecossistema diversificado no ambiente urbano aumenta a segurança em relação à crises climáticas e econômicas, melhora a qualidade de vida e a saúde pública. Promove inclusive o crescimento da economia devido à otimização no uso dos recursos. Fortalece o equilíbrio climático do ambiente urbano e do planeta como um todo, na medida que usa e devolve limpos para a Natureza o ar, a água e os demais recursos necessários para a vida humana.

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Educação em Design de Ecovilas: no caminho da permacultura https://irradiandoluz.com.br/2012/01/ecovila-curso-de-permacultura-design.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovila-curso-de-permacultura-design https://irradiandoluz.com.br/2012/01/ecovila-curso-de-permacultura-design.html#comments Mon, 23 Jan 2012 22:51:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/01/ecovila-curso-de-permacultura-design.html E aí irmandade! Como alguns de vocês já sabem, nós estamos de mudança para um lindo terreno em Itacaré, na Bahia, onde vamos iniciar uma comunidade intencional a partir de março deste ano. Gostaria de convidá-l@s pra participar do nascimento desta ecoAldeia -> fizemos uma parceria com um grupo de permacultores e juntos estamos promovendo […]

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E aí irmandade!

Como alguns de vocês já sabem, nós estamos de mudança para um lindo terreno em Itacaré, na Bahia, onde vamos iniciar uma comunidade intencional a partir de março deste ano.
Gostaria de convidá-l@s pra participar do nascimento desta ecoAldeia -> fizemos uma parceria com um grupo de permacultores e juntos estamos promovendo o curso:

Educação em Design de Ecovilas: no caminho da PermaculturaUm treinamento prático para projetar, estruturar e criar ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis.

Este emocionante curso prático parte da concepção holística de Design Permacultural e aplica esta arte no desenho de uma ecovila real.

É a primeira vez que este curso será ministrado em uma comunidade intencional que está começando!

Módulo I: Dimensões “Ecológica” e “Visão de Mundo”  – 6 e 21 de Abril de 2012.
(certificado de 80 horas de Design em Permacultura)
Módulo II: Dimensões “Social” e “Econômica” – 4 e 19 de Junho de 2012.
(certificado de Design de Ecovilas da Gaia Education)
O curso será ministrado em Português e Inglês.
Todas as refeições servidas serão vegetarianas, preparadas com produtos locais e orgânicos.

O curso será ministrado no Centro de Cura Pedra do Sabiá, na linda região do Rio de Contas, a 30 minutos de barco de Itacaré. Esta região da Bahia é chamada de “Costa do Cacau” e abriga a maior biodiversidade botânica do Brasil.O design prático será realizado em uma fazenda de cacau, estabelecida na outra margem do Rio de Contas, que foi adquirida por nós com a intenção de criarmos uma ecoaldeia e um centro de aprendizagem. Nosso terreno tem 33 hectares e é relativamente pouco trabalhado, com uma grande variedade de ecossistemas. É uma verdadeira “tela em branco”, ideal para projetarmos uma linda comunidade sustentável.

Público-alvo:Pessoas interessadas em criar ou participar de uma ecovila; líderes comunitários; agentes de transformação social; estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável; jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual; visionários; interessados em conhecer comunidades; todos aqueles em busca de um mundo mais justo.

Estamos ansiosos para conhecer você, para compartilhar, explorar e celebrar junto com a gente!

Caso o valor que estamos cobrando esteja além das suas capacidades financeiras, entre em contato com a gente.

“Você nunca poderá mudar as coisas lutando contra a realidade já existente. Para mudar alguma coisa, construa um modelo novo que faça com que o modelo existente se torne obsoleto.”

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Orgânicos: alimentos caros para ricos? https://irradiandoluz.com.br/2012/01/organicos-alimentos-caros-para-ricos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=organicos-alimentos-caros-para-ricos https://irradiandoluz.com.br/2012/01/organicos-alimentos-caros-para-ricos.html#comments Thu, 19 Jan 2012 14:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/01/organicos-alimentos-caros-para-ricos.html Quanto custa se alimentar bem? Quem procura a vida, vivo é! Uma semente renova a vida, grão por grão se enche uma espiga. No campo contente o gérmen ativa, pela mão do são, forrará a barriga. Da alvorada ao crepúsculo, sob o sol ou forte chuva, o homem e seu discípulo colhem feijão, batata e […]

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Quanto custa se alimentar bem?

Quem procura a vida, vivo é!

Uma semente renova a vida,
grão por grão se enche uma espiga.
No campo contente o gérmen ativa,
pela mão do são, forrará a barriga.
Da alvorada ao crepúsculo,
sob o sol ou forte chuva,
o homem e seu discípulo
colhem feijão, batata e uva.

Mão calejadas de muito trabalho
da terra, com a enxada, tira seu salario.
Colhe beterraba, coentro e alho,
Na serra a fonte, no mar o estuário,
na mata a fera procura seu faro,
das fibras se tecem belo vestuário.
E o homem da terra continua feliz
cuida do seu povo,
e do seu próprio nariz,
com fé sobe o morro
em busca da nascente
levando cheio o jarro
de água pra sua gente
Alimentação orgânica é um tema em alta hoje em dia. Muitos dizem que é pra ricos, que o pessoal mais humilde não pode ter acesso devido aos preços. Balela, pura jogada de marketing pra que os alimentos encareçam cada vez mais e manter um povo subjugado pela desnutrição. Claro, comprar alimentos orgânicos no super mercado é um assalto. Mas isso é devido as estratégias de lucro destas empresas, que não são coerentes nem com o consumidor e nem com o produtor. Em feiras livres podemos ter o contato direto com o produtor do alimento, esclarecendo dúvidas sobre como é cultivado e obtemos preços bem mais justos que no mercado.
Comprando os alimentos diretamente com o produtor ecológico, estamos incentivando uma atividade que vai muito além da saúde do consumidor. Colaboramos para a saúde de um pai, de uma mãe, de filhos, de uma comunidade inteira, que deixa de lidar com agrotóxicos e venenos fortíssimos aos que entram em contato. Veneno! Como alguém pode se sentir tranquilo de levar alimentos cobertos de veneno para sua família? Como diz um amigo meu produtor: “o orgânico começa pela consciência.”

E é verdade, tem gente que prefere pagar prestações de eletrodomésticos fúteis, como televisões de alto padrão, roupas caras, carros importados, gasolina pra ir até a esquina comprar pão e na hora de desembolsar os cascalhos pra alimentar a família, reclama e chora muito. Por vezes vejo isso acontecer na feira. Os fregueses acham caro os preços mas não se dão conta do valor agregado que tem nisso tudo. Sem falar na saúde da família a longo prazo, sem remédios, sem tratamentos caros. Economia funcional.

É bom também falar dos males que as industrias (los indusTristes, como dizia um velho amigo colombiano) agregam por onde passam. As industria de agroquímicos estão fortemente ligadas a diversos setores da industria e sociedade. São políticos financiados por gigantes transnacionais, industrias farmaceuticas comandadas pelos mesmos diretores dos fabricantes de agrotóxicos. A falcatrua chega a tanto que em alguns estados do Brasil, indústrias do ramo recebem até 100% de isenção de ICMS. Assistam o documentário “O Veneno Está na Mesa” e irão entender um pouco mais destes malefícios. Alimentação também é política!
O processo agroecológico envolve a construção coletiva do conhecimento, democratizando assim os saberes e obtendo mais precisão nas técnicas para cada região. É burrice pensar que podemos contar com pacotes tecnológicos que resolvam problemas parecidos em lugares diferentes.

Sugiro a pesquisa na sua cidade para encontrar uma fonte segura de alimentos livres de contaminações e cheios de amor e dedicação. Entre em contato com os produtores, converse com eles, normalmente se mostram pessoas muito abertas. Se seu problema é dinheiro, pergunte se tem algo que você possa fazer em troca de verduras, se tem alguma coisa que sempre sobra, mostre interesse e respeito pelo trabalho deles que de alguma forma todos sairão beneficiados!

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Por que participar voluntariamente de uma ação colaborativa? https://irradiandoluz.com.br/2012/01/por-que-participar-voluntariamente-de.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-participar-voluntariamente-de https://irradiandoluz.com.br/2012/01/por-que-participar-voluntariamente-de.html#comments Mon, 16 Jan 2012 14:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/01/por-que-participar-voluntariamente-de.html Nascer, crescer, estudar e trabalhar para garantir um futuro seguro. Entre pequenas variações nessa seqüência, é mais ou menos isso que acontece com a maioria das pessoas. Seja exercendo uma tarefa que goste ou então, uma que promova apenas o sustento, todos passarão por essa experiência, e é justamente ai que mora o perigo. Trabalhar […]

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Nascer, crescer, estudar e trabalhar para garantir um futuro seguro. Entre pequenas variações nessa seqüência, é mais ou menos isso que acontece com a maioria das pessoas. Seja exercendo uma tarefa que goste ou então, uma que promova apenas o sustento, todos passarão por essa experiência, e é justamente ai que mora o perigo.

Trabalhar para receber. Crescer profissionalmente e consequentemente adquirir estabilidade financeira. Estampar uma marca que se consagre no mercado. Fazer o próprio nome e ser respeitado entre os mais ricos.

Nem todos alcançam essas metas, mas é baseado nelas que muitos levantam cedo da cama e rumam para mais um dia na labuta. Alguns estudam, outros não têm essa chance e por isso trabalham unicamente, sempre com o pensamento de que o sucesso esteja esperando-os lá na frente.

Nesse instante surge uma grande pergunta. Dedicar-se em tempo integral, ou pelo menos a maior parte da vida em atividades onde a finalidade é alcançar um vasto ou básico poder aquisitivo vale a pena? Isso é capaz de trazer a plena realização pessoal?

Não há como negar: o dinheiro é necessário. No entanto, fazer parte de uma realidade colaborativa, de forma voluntária, pode ser uma maneira de expor ideais que jamais seriam levados em consideração em uma empresa ou um negócio comum, por exemplo.

Poder defender idéias e compartilhá-las com outros indivíduos que cultivam formas de pensar semelhantes permite que se chegue ao estado de satisfação, isso sem deixar de lado o que afiança renda.

Trocar opiniões entre pessoas que semeiam valores parecidos, de forma respeitosa buscando sempre o entendimento, visando à conquista de um projeto ou serviço desenvolvido em grupo, é considerada uma ação colaborativa. Fazer tudo isso sem objetivar retorno financeiro é colaborar voluntariamente.

Parece fácil entrar nessa aventura, pois não há quem dispense ajuda hoje, mas para colher frutos dai é preciso mais que vontade. O amor pelo que se destina a fazer é essencial para levar os planos à diante.

Outro empecilho, o tempo. As tarefas rotineiras ocupam todo o tempo. Momentos de convivência, brincadeiras e relaxamento, ou seja, de bem-estar são raros. Essa é a realidade. Seria a solução então, envolver o trabalho colaborativo entre os outros deveres que cansam tanto e desgastam o ser durante sua jornada caótica no dia-a-dia?

O caminho não deve ser esse, pois nada que avaliza a satisfação pessoal e espiritual toma tempo. Pelo contrário, promove instantes belos de felicidade conseguidos através de esforço somado ao afeto em torno do que se deseja conseguir. Isso implica em dizer que ações dessa natureza devem ser colocadas em prática apenas quando a pessoa estiver disposta e preparada para se dedicar a algo de corpo e alma, principalmente.

Esse artigo não é a receita para a felicidade e nem deve conferir esse atributo, é apenas uma reflexão sobre como encontrar o rumo para a realização pessoal antes que a profissional mecanizada, longe dos padrões propostos pela sociedade cega em busca da riqueza material.

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A Perpetuação da Mentira, e nossa missão para reverter isso https://irradiandoluz.com.br/2011/12/perpetuacao-da-mentira-e-nossa-missao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=perpetuacao-da-mentira-e-nossa-missao https://irradiandoluz.com.br/2011/12/perpetuacao-da-mentira-e-nossa-missao.html#comments Wed, 28 Dec 2011 04:39:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/12/perpetuacao-da-mentira-e-nossa-missao.html   Uma vez, meu professor de Cálculo II – na época em Eu que fazia graduação em Sistemas de Informação – definiu a luz como uma perturbação sensorial, uma série de ondas inexplicáveis que se comportavam de modo notável. Ele era um cara egocêntrico, e passava horas fazendo definições como essa somente para mostrar que […]

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Uma vez, meu professor de Cálculo
II – na época em Eu que fazia graduação em Sistemas de Informação – definiu a
luz como uma perturbação sensorial, uma série de ondas inexplicáveis que se
comportavam de modo notável. Ele era um cara egocêntrico, e passava horas
fazendo definições como essa somente para mostrar que tinha certos
conhecimentos. A maioria das outras Eu esqueci, mas essa da luz guardei. A Luz é
singular, situada numa categoria intermediária de ondas. Ela não possui massa –
mesmo se a massa dela fosse infinitamente pequena, nos mataria, pois ao
alcançar a velocidade da luz, se tornaria infinitamente grande – mas mesmo
assim é atraída pela gravidade de grandes planetas e buracos negros. Não sei se
a Física bolou alguma explicação mirabolante para desfazer esse nó, mas com
certeza esse é um fato bem curioso.
Eu sempre associei a Luz com
informação. Onde há informação, não pode haver as trevas. Se um povo está bem informado,
não aceita ser escravo. Tivemos vastos períodos de Trevas. Até uma Idade das
Trevas inteira tivemos. E sempre a Luz terminou por dissipar essas Trevas – ou
ao menos torna-las menos intensas. Claro que nem sempre essa Luz foi
essencialmente boa, pois algumas vezes só serviu unicamente para o momento,
afastando uma deficiência e trazendo outra, de natureza muito mais aterradora.
Se antes vivíamos uma era de Trevas, onde a Luz era escondida por uma série de
superstições baratas e ganância de líderes religiosos, hoje vivemos uma situação
que creio ser inédita: excesso de Luz.
Se penso em Luz como informação –
e não estou essencialmente fazendo separações da natureza dessa Luz – não posso
definir essa nossa presente Era de modo diferente. Hoje, salvo raros países sob
regimes estatais extremamente ditatoriais, a Luz impera, e por isso fica cada
vez mais difícil distinguir àquela que deve ser realmente absorvida. De uns
tempos para cá, os que estão no poder decidiram que era hora de mudar de
tática. Desde os anos 50, mais ou menos, ao invés de simplesmente bloquearem a
informação e favorecer as Trevas, eles adotaram a tática de Joseph Goebbels e
sua célebre frase: Uma mentira repetida
mil vezes torna-se verdade
.
Pense comigo: o que é mais difícil, achar luz no meio de
trevas intensas; ou uma luz verdadeira, não distorcida, no meio de um ambiente
excessivamente iluminado?
Creio ser uma resposta óbvia. Hoje temos mentiras
para todos… a mentira do corpo perfeito, da cura da depressão pela simples ingestão
de uma pílula da felicidade, a mentira que diz que nas próximas eleições tudo
vai melhorar, a de que sem as grandes corporações nossa vida seria uma merda,
de que nossa sociedade é perfeitamente organizada e de que o problema está nas
pessoas, e inúmeras outras. Vários dos nossos valores estão baseados em
mentiras, fragmentos distorcidos e escancarados de uma aproximação da verdade
indistinguível. Regredimos da Idade da Verdade Escondida para a Idade da
Verdade Camuflada.
Transformar isso passa por uma
mudança nas próprias bases do poder: o povo. Grande parte do problema está no
fato do povo só acreditar em uma informação que tenha o carimbo de uma grande corporação
informativa. Aqui no Brasil, por exemplo, se não vier da Globo, Band, Record ou
outra coisa similar, não merece crédito. Assim como qualquer conhecimento só
merece crédito se tiver o carimbo Científico.
Tempos estranhos esses, onde
psicologicamente o povo parece querer e exigir ser dominado. Pessoas têm cada vez menos senso crítico, cada vez menos
capacidade de questionamento, o que mostra que a tática de inundar o mundo com
informações deu muito certo. Hoje se está mais preocupado com o EGO, com o
Datena, com o que os artistas e celebridades usam ou qualquer tipo de futilidade
que desvie o pensamento da verdade. Num mundo onde os principais vilões enchem de dinheiro justamente as empresas que deveriam ser a voz da
sociedade, onde uma orgia em que cada vez mais é difícil distinguir o que é
Estado-Mídia-Corporação, os que deveriam lutar para uma mudança desses quadros
não conseguem nem dissociar a Verdade da Mentira, a Luz das Trevas – só estou
usando essas Dicotomias a título de criar uma linha de pensamento, pois não
acredito em Maniqueismo e divisões tão rígidas. Encare essa superestrutura de
poder como uma máquina de movimento perpétuo, que parece fisicamente perfeita,
intrínseca… mas dentro de suas engrenagens intrincadas, está escondido um
anão que a movimenta.
Não encare o Estado, o
Capitalismo de Mercado, a Propriedade Privada, o Trabalho, o Dinheiro, os
Bancos, o Consumismo Desenfreado, e toda uma série de mecânicas escravizadoras
como algo natural do ser humano. São apenas formas muito bem pensadas de causar
divisões sociais e impor hierarquias de poder, além de fingir que te deram
alguma escolha. Se nos países Comunistas nós tínhamos ditaduras em sua forma mais
bruta e cruel – com arame farpado, guardas, imprensa amordaçada –, nos países
de cunho capitalista, isso é feito de forma disfarçada. Existe a ilusão do
sucesso – “Eike Batista é bilionário, você pode ser também” -, a ilusão da
escolha, existe a simulação internética das relações sociais, existe o
isolamento, existe o narcisismo extremado, a depressão. A ditadura está lá, mas
é habilmente disfarçada através das tais Superestruturas. Não se engane, é tudo
psicologicamente igual, mas as mentiras – que ganhou a conotação moderna de
Verdade Escancarada – o fazem pensar diferente. E conhecê-las é de suma
importância.
Fiquei muito feliz quando o
Gabriel Dread me convidou para contribuir com o Irradiando Luz. Estou numa fase meio diferente da minha busca por
informações. Quando fundei o Nerds
Somos Nozes
, achei que passaria a vida desnudando e analisando a Cultura Pop,
resenhando um sem-fim de obras. Depois de resenhar uns 100 filmes, alguns
livros, HQs e álbuns musicais, creio que chegou a hora de dar um passo adiante.
Nos últimos dias, estava com o pensamento de criar outro blog, mesmo
colaborando com alguns blogs de amigos, além de editar o NSN e a Mob Ground. Ultimamente,
estou mergulhando na Filosofia e na Anarquia, dois ramos de pensamento que cada
vez mais estão dando as mãos. E isso se deve tanto a uma iniciativa pessoal,
quanto pela minha aspiração acadêmica. Então, encarei o chamado como uma
espécie de sinal. Creio ser a missão dos Escritores, Artistas, Jornalistas,
Filósofos e Dissidentes em geral, a de lançar as bases para o povo ter
capacidade e conseguir desenvolver algum pensamento questionador. Capacidade de
entender, por exemplo, que os palhaços que concorrem a eleições são somente
fantoches nas mãos dos que realmente estão no controle. É essa linha que
pretendo seguir escrevendo aqui.
Não sou do tipo muito espiritual.
Encaro a Espiritualidade apenas como um ramo do pensamento humano, o lado
Abstrato que se interpõe a Racionalidade – os Sentimentos seriam como uma
ligação entre esses dois campos, racionalizando a abstração e abstraindo a
racionalização. Nesse momento só posso dizer que sou contra todas as
organizações religiosas monoteístas – principalmente o Judaísmo e o
Cristianismo, que conheço melhor. O problema delas surge de dois aspectos
básicos: o Medo da perdição eterna, e de colocar seus seguidores como
superiores a todo o resto dos habitantes do mundo e portadores de uma verdade
única e absoluta. O problema é que elas usam a Espiritualidade como algo
estratificado, hierárquico, como algo imposto, e não como a expressão de algo
individual inerente ao ser humano.
Me identifico bastante com
Prometeu, que levou o conhecimento divino aprisionado dos deuses para sua
criação, os Humanos. Por esse motivo ele foi severamente punido por Zeus. Acho
que a Religião e a Ciência – que andam juntas em muitos aspectos, mas foram
separados pelo pensamento radicalmente ateu de certas correntes do Iluminismo
do século XVII – estão cada vez mais agindo como Zeus: prendendo conhecimento,
transformando o que deveria ser de todos, em algo exclusivo, parte de um
clubinho fechado que só conversa entre si. No fim, esse conhecimento vira
somente um mecanismo de Distorção e Simulação da realidade.
Creio também ser
missão daquelas classes de pessoas que citei lá em cima, criar pontes de
conhecimento entre esses Clubes e o Povo. Não pode haver qualquer tipo de
transformação social profunda através da construção de muros que impedem a
transmissão de conhecimento – da Luz. É nisso que vou me basear, em trazer
Fragmentos, Peças, e dar a vocês a possibilidade de montarem a verdade e respostas
ao questionamento de vocês. Espero muito aprender com a experiência, receber
conhecimentos, críticas e todo o tipo de feedback de vocês leitores, porque
ainda tenho muito o que aprender, sempre digo que precisaria de umas quatro
vidas lendo pra chegar perto de onde quero chegar.
Bom, o Gabriel pediu para Eu
definir mais ou menos sobre o quê irei escrever. A resposta é: Tudo. Não um
Tudo absoluto, mas o tudo da Obra Magna da Cultura Pop na minha opinião, Os Invisíveis. Grant Morrison, que a
escreveu e diz ter recebido seu texto de alienígenas durante uma abdução no
Nepal, encheu o texto de fragmentos, peças, signos, provocações, nunca com uma
proposta inteiriça e completa. O nível de absorção de cada um com relação à
obra vai depender da vontade de aprender. Vemos inseridas nas páginas de Os Invisíveis, civilizações americanas,
Física Quântica, Teoria do Caos, Magick, Xamanismo, Viagens no Tempo, um pouco
de história francesa, literatura vitoriana, e mais um monte de coisas. Conclusões?
Cada um tirou a sua. Fóruns foram organizados, grupos de fãs queriam entender
tudo que estava ali, e desses gestos surgiram respostas. Então, espere dos meus
textos, um pouco de Filosofia – no estilo de Paul Feyerabend, por exemplo -, de
Anarquia – com referências a Hakim Bey, John Zerzan, Murray Bookchin -,
Antropologia – como a de David Graeber -, Educação – na proposta de Ivan Ilich
e Paulo Freire, por exemplo. Alguma coisa de Noam Chomsky e Bob Black também. Em
outras palavras: Tudo.

Enfim, espero que curtam a Viagem.

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Saudações irmãos! https://irradiandoluz.com.br/2011/12/saudacoes-irmaos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saudacoes-irmaos https://irradiandoluz.com.br/2011/12/saudacoes-irmaos.html#comments Mon, 12 Dec 2011 14:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/12/saudacoes-irmaos.html Saudações irmãos! Venho aqui fazer minha aparição neste ponto de difusão de conhecimento e informação sobre a consciência na ação. Hoje vivo em Porto Alegre, onde sigo a ser quem serve. Já morei junto com o Gabi, na montanha, em outra cidade, e fortalecemos um elo, de amor e irmandade! Busco a coerência nas atitudes, […]

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Saudações irmãos!
Venho aqui fazer minha aparição
neste ponto de difusão
de conhecimento e informação
sobre a consciência na ação.

Hoje vivo em Porto Alegre,
onde sigo a ser quem serve.
Já morei junto com o Gabi,
na montanha, em outra cidade,
e fortalecemos um elo,
de amor e irmandade!

Busco a coerência nas atitudes,
regar o próximo com minhas virtudes.
Irradiar a luz, a quem se ilude.

Gosto da palavra escrita,
de poemas e flores bonitas
mas não nego que tenho apego
ao dourado da batata frita.
Lembrem-se de uma coisa,
que não foi escrita em lousa

Quando o divino amor,
lhe cobre como um manto,
seja como for,
estará seguro em qualquer canto.

Aquele que Jah abençoa,
não há mal algum que possa,
chegar a esta pessoa.

                                               Viva!

Revolução Interior

      Certo dia me perguntei: o que faço para melhorar a vida dos que me cercam? Quais ações minhas contribuem realmente para isso? Percebi que a resposta não deveria ser uma simples atitude ou uma atividade rotineira a qual estava inserido. Compreendi que eu deveria ser por completo o ponto crítico desse processo. Vejo que é muito mais eficiente ao invés de procurar atitudes revolucionarias, eu ser a própria revolução e assim instigar atitudes revolucionarias em outros que um dia serão também a própriarevolução.

      É fácil percebemos os diversos erros e inversão de valores, aos quais a sociedade vem vivendo atualmente. Participar de alguma atividade que vise reduzir os danos e solucionar problemas é algo que buscamos estar inseridos e parece a tendência lógica da reação aos fatos problemáticos. Isso é muito bom, a tendência de moda sendo solidária e atuante para melhores situações virem a tona, contribui para mais e mais ações do bem. Mas não devemos ficar satisfeitos até que realmente tenhamos feito a diferença em nossa atitudes.

      Os diversos meios de se agir na solidariedade, a grande maioria das vezes, trazem muito mais benefício aos solidários do que aos carentes. Isto é devido a gratificação de estar sendo útil e melhorando a vida de pessoas que por vezes nem conhecemos.

      De muitas formas podemos estar inseridos nestes movimentos. Mas o que busco em minha vida é, principalmente, ser um exemplo das atitudes que estão ao meu alcance e posso estar motivando outros a isto. A visualização de pessoas próximas que vivenciam certa realidade que, as vezes, se pensa não ser possível, é um ponto crítico na tomada de decisões motivadas por um despertar de consciência.

      Bicicleta é uma dessas formas. Quem diria que é possível se locomover uma cidade grande como Porto Alegre, cheia de lombas, asfaltos mal cuidados e motoristas com um temperamento gaudério a flor da pele? Hoje em dia não utilizo o carro se não for pra viajar, vou aonde preciso de bicicleta e passo esta mensagem a todos que posso, e venho trazendo adeptos a esta vida.

      Alimentação orgânica e a busca por alimentos ecológicos também é um paradigma para muita gente, que ainda se utiliza dos argumentos financeiros para justificar a sua opção de consumo. Eu trabalho com agricultores ecológicos da reforma agrária na Feira de Orgânicos da Redenção em Porto Alegre e percebo claramente que quem consegue se organizar encontra os alimentos saudáveis a um preço justo. Em breve escreverei mais sobre o tema.

      Informe, não se cale, mostre o que acreditas sem medo de represália. Mas seja calmo e tenha paciência, nem todos conseguem olhar o sol do meio dia. De grão em grão a galinha enche o papo. Eu já começo a pensar nas espigas, em vez do grão. Leve a informação adiante! Seja você também um ponto de germinação de consciências. Revolucione o seu interior!

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A busca por um bem maior https://irradiandoluz.com.br/2011/12/busca-por-um-bem-maior.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=busca-por-um-bem-maior https://irradiandoluz.com.br/2011/12/busca-por-um-bem-maior.html#comments Thu, 08 Dec 2011 20:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/12/busca-por-um-bem-maior.html Irradiar luz não é manter apenas uma fachada politicamente correta. Meu primeiro artigo como colaboradora do blog Irradiando Luz não poderia ser diferente dessas humildes linhas que você amigo leitor, pode conferir neste momento. Uma espécie de desabafo que explica minha participação nesse projeto que abrange temas ligados à administração, música, espiritualidade e sustentabiliadade entre […]

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Irradiar luz não é manter apenas uma fachada politicamente correta.

Meu primeiro artigo como colaboradora do blog Irradiando Luz não poderia ser diferente dessas humildes linhas que você amigo leitor, pode conferir neste momento. Uma espécie de desabafo que explica minha participação nesse projeto que abrange temas ligados à administração, música, espiritualidade e sustentabiliadade entre outros.

Poucas coisas neste mundo me fazem sentar em frente ao computador para escrever compulsivamente – por exemplo quando presencio situações que me fazem perceber que algo não está acontecendo como deveria acontecer. Uma dessas situações é a seguinte: a busca por uma imagem superficialmente perfeita através do sagrado.

De modo algum pregar lições de moral em tempo integral garante que indivíduos melhores aflorarão do dia para a noite, principalmente quando esses pseudos-ensinamentos partem de pessoas que, quando estão longe dos olhares da maioria, pecam por não conseguirem fazer nem a metade das ações consideradas por elas necessárias para o alcance de uma sociedade mais justa e pacífica.

A situação se torna um pouco mais embaraçosa quando a religião é usada como arma potente para justificar e impor condições que visam apenas o benefício próprio dos que utilizam o nome do divino para criar uma fachada ilusória de membro ou grupo politicamente correto, ou para disseminar uma idéia rasa, onde a fé fica encoberta pela mediocridade de seguidores sem emoções puras e reais que deveria ser característica da devoção.

Outro grande empecilho se dá quando religião e geração de lucros misturam-se e os limites entre esses não são definidos. O que se vê é uma hipocrisia em proporção assustadora, onde o sublime se torna uma marca e a filosofia um jingle publicitário, como em uma propaganda empresarial qualquer. Pode parecer brincadeira, mas pessoas e instituições assim estão espalhadas universo a fora, e isso me causa grande incomodo. Companheiro, virtude não se vende, conseqüentemente, não se compra.

No entanto, é nesse meio recheado de adversidades que trabalho meu senso crítico diariamente para registrar fatos lamentáveis como este e caminhar em direção a uma realidade mais sincera e calma, que dispensa qualquer representação de homem perfeito, e que se faz em pequenos atos de sabedoria e respeito para com o próximo, cultivado e propagado sem muito alarde.

Com esse pensamento em mente e uma ânsia incontrolável por um bem maior e comum a todos, independente da cultura, hábitos e modo de vida, dividir experiências, sentimentos de protestos, conquistas próprias e da sociedade em geral se torna uma necessidade. Lugar melhor para expor idéias como essas não pode existir, senão um espaço que amarra com excelência os laços das mais variadas formas de espiritualidade a ações que geram resultados dignos para aqueles que buscam um mundo mais evoluído socialmente falando do que o que vivemos hoje. O nome desse espaço é Irradiando Luz.

Que o verdadeiro e intrínseco amor e esteja com todos nessa nova fase do blog, um sentimento jamais imposto e que em momento algum poderá ser comprado, que poderá ser apenas compartilhado com quem acredita no propósito desse grupo, formado por Gabriel Dread e colaboradores. Sejam definitivamente bem vindos a esse novo movimento na internet. Vibrações positivas sempre.

Imagem: Fábio Gouveia

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Novo Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br/2011/12/novo-irradiando-luz.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novo-irradiando-luz https://irradiandoluz.com.br/2011/12/novo-irradiando-luz.html#comments Fri, 02 Dec 2011 23:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/12/novo-irradiando-luz.html Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel “Dread” Siqueira, administrador e gestor ambiental, com o intuito de “trazer luz à escuridão da Era da Obesidade de Informação”. Irradiar Luz é uma proposta de transformação pessoal. Para isso, é necessária uma revolução no senso comum, e o Irradiando Luz realiza sua missão […]

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Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel “Dread” Siqueira, administrador e gestor ambiental, com o intuito de “trazer luz à escuridão da Era da Obesidade de Informação”.

Irradiar Luz é uma proposta de transformação pessoal. Para isso, é necessária uma revolução no senso comum, e o Irradiando Luz realiza sua missão ao discutir temas como sustentabilidade, espiritualidade ecumênica, cultura, ciência, política e a atuação prática no cotidiano.

A premissa é simples: enquanto a maioria dos blogs brasileiros se preocupa em “como ganhar dinheiro”, customização de layout, piadas kibadas e reprodução das notícias que são veiculadas nos grandes portais, o Irradiando Luz se destaca justamente por seu conteúdo de qualidade, opiniões embasadas e a constante busca por algo de positivo para apresentar a vocês, leitores.

Desde o início, sempre fiz tudo sozinho. Faz alguns anos que o layout do blog estava meio abandonado e a frequência de artigos publicados foi diminuindo consideravelmente. Mesmo para um slow blogger como eu, a situação estava ficando preocupante. Tentei contratar “profissionais” que não entregaram o trabalho pelo qual foram pagos, e o design do Irradiando Luz continuava com aquela mesma cara de remendo!

Resolvi arregaçar as próprias mangas e me debruçar sobre códigos HTML, CSS, javascript e um monte de outros bichos estranhos… Refiz o layout todo na raça, no melhor estilo Faça Você Mesmo (Do it Yourself). Depois de semanas sem dormir, finalmente está tudo pronto:

Seja bem vindo ao NOVO IRRADIANDO LUZ!

Então vamos às novidades! A primeira delas é o layout que você está vendo.

A segunda é o time de autores que acaba de chegar! Pedi reforço para grandes amigos meus, alguns blogueiros e outros que nunca escreveram um post na vida… E agora eu orgulhosamente apresento o time de autores que mais Irradia Luz:

Avatar FilipêraFilipêra | @VozdoAlem | Nerds Somos Nozes

Editor-chefe do blog Nerds Somos Nozes. Entre seus assuntos preferidos estão: Espaços Urbanos, Psicologia Jungiana e Social, Anarquia e suas diversas ramificações (inclusive a epistemológica, que critica a ciência), entre outros.

Avatar Josi WoodstockJosi Woodstock | @Josi_Woodstock | Universo Cromático

Blogueira nas horas vagas, escritora de humildes linhas de protesto, conquistas e novidades para blogs parceiros como o Universo Cromático e agora o Novo Irradiando Luz. Rock’n Roll e história em quadrinhos são suas principais paixões em meio ao cotidiano caótico que enfrenta todos os dias.

Avatar Pedro AngiPedro Angi | Banda Cultivo | Trabalho Solo

Cantor, compositor, co-fundador da Banda Cultivo e Free-lancer em trabalhos de arquitetura e paisagismo. Iniciando uma nova fase de vida com trabalho musical solo em São Paulo atividades nesse blog e no YouTube.

Ras Carlinhos | Rasta Revolution Records

Rasta, vegetariano, naturalista, agrônomo, músico e compositor. Em seu novo projeto musical Rasta Revolution, Ras Carlinhos se jogou de cabeça nas raízes do reggae e voltou de lá mais inspirado do que nunca.

Avatar Re GomezRe Gomez | Vivendo e Aprendendo

Psicologa, atualmente ela é educadora e mãe dedicada em tempo integral. Seus principais interesses são a educação livre e a aprendizagem natural.

Finalmente, a última novidade é que agora você pode anunciar aqui e Irradiar Luz junto com a gente! Percebi que para eu poder investir mais tempo por aqui, preciso ter algum retorno financeiro. Chega de trabalhar de graça!

E aí, gostou das novidades? Fique ligado que isso é apenas o começo!

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Portal 11:11 = Revelação Pessoal + Revolução Global https://irradiandoluz.com.br/2011/11/portal-111111-111111-1111.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=portal-111111-111111-1111 https://irradiandoluz.com.br/2011/11/portal-111111-111111-1111.html#comments Fri, 11 Nov 2011 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/11/portal-111111-111111-1111.html Acredito que estamos todos interligados. Acredito que a vida é uma teia de interrelações, uma rede que se espalha por todo o cosmos. Por algum motivo, os seres humanos tem um papel particular nessa teia da vida. Ao contrário dos outros seres que habitam o planeta Terra, nós temos o poder da escolha, algo que […]

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Acredito que estamos todos interligados. Acredito que a vida é uma teia de interrelações, uma rede que se espalha por todo o cosmos.

Por algum motivo, os seres humanos tem um papel particular nessa teia da vida. Ao contrário dos outros seres que habitam o planeta Terra, nós temos o poder da escolha, algo que alguns chamam de livre-arbítrio.

O poder de escolha é exercido por nós a todo instante. Não escolher também é uma escolha.

Estranhamente, as escolhas coletivas da humanidade nos últimos séculos tem levantado uma cortina de fumaça sobre a teia da vida. Perdemos o sentido de viver. Nos sentimos sozinhos, desconectados, isolados. Nossas vidas parecem não ter mais propósito.

Este sentimento é sentido por todos nós e compartilhado em escala Global. Alguns chegam ao extremo da depressão, outros preferem se entorpecer nos excessos das drogas modernas: TV, videogame, junkfood, tranqueiras da internet… Há ainda aqueles que se afundam no trabalho rotineiro e desinteressante, ou adotando uma atitude workaholic estressante que ajuda a desviar a atenção de si mesmo.

Para mim, o Portal 11:11 surge exatamente para nos ajudar a “lembrar” que temos poder nessa vida… basta exercê-lo. O poder de escolha nos permite optar por agir, fazer acontecer, transformar, viver… ou então… se comportar como a sociedade espera que nos comportemos…

Minha revelação pessoal…

Quando vejo o número 11 repetidas vezes, aproveito esta “falha na Matrix” para olhar para dentro de mim mesmo, me reconectar com meu ser e encontrar meu poder. É o mesmo tipo de energia ou consciência com a qual procuro me conectar para escrever artigos para o blog. Para mim, irradiar luz é trazer à consciência o poder que existe em cada um de nós.

Aproveito a data para me conectar comigo mesmo, olhar para dentro de mim, tomar consciência de atitudes e padrões mentais que preciso transformar e transcender…  Mais sobre isso no artigo Portal 11:11.

Lila, minha melhor amiga, irmã querida @onze11 apresentou agora a pouco sua visão pessoal do assunto 11:11 para o galerô da Alta Xoxo Midia, vale a pena dar um confere!

Mas para além de visões e revoluções pessoais, hoje, dia 11/11/11 é uma data muito especial. Ou não… Em conjunção com o alinhamento dos planetas Mercúrio, Vênus e a Terra com o cometa Elenin, a data de hoje marca um evento de proporções quase astronômicas:

A Revolução Global!

Não basta meditar e transformar-se a si mesmo para mudar o mundo. Sim, devemos começar por nós mesmos… mas não podemos parar aí… Vivemos um momento de crise global… O sistema que sustenta a ilusão e nos separa e individualiza está enfraquecido. Está chegando a hora da transformação interior transcender barreiras e se alastrar globalmente! A massa crítica está se formando. Os 99% estão despertando!

No dia 17 de setembro de 2011, homens e mulheres de todas as raças e crenças políticas e religiosas começaram um protesto não violento em Nova Iorque, Estados Unidos. O movimento Occupy Wall Street (#ows) representa 99% da humanidade que está indignada com a corrupção e a concentração da riqueza mundial na mão de apenas 1%. É um movimento sem líderes, apartidário, e que não deixa de ser uma continuação da “Primavera Árabe” e da Revolução Espanhola pela Real Democracia.

No dia 15 de outubro de 2011 o movimento Occupy Wall Street tomou proporções mundiais. Milhões de pessoas em mais de 400 cidades de 82 países diferentes (incluindo o Brasil) aderiram ao protesto contra o mercado financeiro, a corrupção e exigindo uma democracia real, direta e participativa e o fim da casta política.

Hoje, 11/11/11, este Movimento Global inicia uma nova campanha – World R-love-ution 11.11.11:

Junte-se a nós!

Para saber mais:
Occupy Togheter
Evento 11/11/11 – Occupy the streets, occupy the world
Evento 11.11.11 – Ocupe as ruas, ocupe o mundo
Portal 11 – blog Saindo da Matrix

Uma noite de milhares de máscaras: 

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Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia https://irradiandoluz.com.br/2011/10/como-criar-uma-comunidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-criar-uma-comunidade https://irradiandoluz.com.br/2011/10/como-criar-uma-comunidade.html#comments Thu, 20 Oct 2011 05:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/10/como-criar-uma-comunidade.html Ae irmandade! Agora é oficial!! Vamos criar nossa Comum-Unidade!!! Este é um chamado para os irmãos e irmãs que se sentirem prontos para dar um passo prático em direção à cura do planeta! O local não poderia ser mais especial: à margem do Rio de Contas, no município de Itacaré, Costa do Cacau, Bahia, Brasil. […]

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Comunidade Aldeia
Ae irmandade! Agora é oficial!! Vamos criar nossa Comum-Unidade!!!

Este é um chamado para os irmãos e irmãs que se sentirem prontos para dar um passo prático em direção à cura do planeta! O local não poderia ser mais especial: à margem do Rio de Contas, no município de Itacaré, Costa do Cacau, Bahia, Brasil.

São 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira!

Aldeia Ecovila Coletivo de Famílias

Veja o video abaixo e saiba mais:

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

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Como elogiar seu filho: dicas da educação livre https://irradiandoluz.com.br/2011/05/como-elogiar-seu-filho-dicas-da.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-elogiar-seu-filho-dicas-da https://irradiandoluz.com.br/2011/05/como-elogiar-seu-filho-dicas-da.html#comments Wed, 25 May 2011 02:54:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/05/como-elogiar-seu-filho-dicas-da.html Como criar bem seus filhos? (imagem: Gabriel Dread) Uma das grandes dúvidas que os pais e educadores têm é: qual a melhor maneira de elogiar uma criança? Muitos temem que encher a criança de elogios ajuda a criar um adulto que não sabe lidar com o fracasso, enquanto outros procuram distinguir entre os “bons” e […]

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Como criar bem seus filhos? (imagem: Gabriel Dread)

Uma das grandes dúvidas que os pais e educadores têm é: qual a melhor maneira de elogiar uma criança?

Muitos temem que encher a criança de elogios ajuda a criar um adulto que não sabe lidar com o fracasso, enquanto outros procuram distinguir entre os “bons” e os “maus” elogios.

Ainda acredito que o ideal é nem elogiar. Confio plenamente que a criança faz coisas por iniciativa própria. Ela é automotivada naturalmente.

Quando nós, pais, que somos a maior referência na vida da criança, qualificamos os atos dela (“Muito bem” “Que lindo”, “Você se esforçou muito”, “Você é muito ético”), estamos “ensinado” a elas que devem fazer coisas esperando uma recompensa exterior. Isso acaba com a espontaneidade da criança e ainda corremos o risco de transformá-la num “showzinho” para visitas, amigos e parentes (“Mostra pro titio como você dança”).

Para preservar a automotivação da criança, a espontaneidade e a autonomia (não ficar dependente dos elogios, afinal não estaremos presentes a vida toda para ficar dando estas “recompensas”), o melhor é simplesmente descrever a situação, evitando qualificações e adjetivos.

Exemplos:
-Mãe, olha!
– Estou vendo, você está pulando numa perna só,
(ao invés de “Que lindo/esforçado! Você conseguiu! parabéns!)

– Mãe, fiz esse desenho pra você
(Mãe olha atentamente o desenho, tenta intender é fala com sinceridade o que está vendo)
-“Você usou muitas cores. O que é este circulo aqui?”
(ao invés de “Que lindo”, sem nem olhar direito)

Quando a criança fala a verdade, simplesmente não dizemos nada. A criança agiu assim porque quis, porque para ela é certo. A criança tem uma ética própria que será moldada pelas atitudes e exemplos dos pais e cuidadores, não pelas recompensas que ela receber. Caso contrário não é ética, mas moralismo.

Claro que podemos e devemos ficar felizes com as conquistas de nossos pequenos. Podemos demonstrar que estamos felizes, mas com todo cuidado para não inverter a situação e roubar delas o que elas tem de mais puro: a espontaneidade automotivada.

Mudar de atitude não é fácil, especialmente porque nós todos fomos criados nessa lógica da recompensa exterior e acabamos agindo assim “naturalmente”. Para quebrar esses padrões, é um esforço constante e atenção plena na comunicação com a criança.

Mais importante do que recompensar com palavras é recompensar com atenção: abaixar à altura da criança, olhar no olho, escutar o que ela tem a dizer e fazer antes de atropelar ela com o que nós queremos. Um olhar atencioso e verdadeiro vale mais do que mil elogios.

Behaviorismo na educação: ciência ou tradição?

Assim, discordo plenamente da pesquisadora estadunidense Carol Dweck, uma daquelas que afirma que “Se você elogia uma criança por sua inteligência, a enfraquece. Ela vai acreditar que a capacidade que vale é a inata e vai mentir para manter a aparência de esperta”.

Para provar seu ponto de vista, a “psicóloga” aplicou um teste em 400 crianças de quatro anos de idade. Dividiu-as em dois grupos. Quando as crianças do primeiro grupo terminavam a tarefa, eram elogiadas por serem muito inteligentes. Já as do segundo grupo recebiam elogios por serem muito esforçadas.

Depois, era oferecida uma segunda tarefa, esta opcional. 90% das que foram taxadas de esforçadas escolheram fazer a segunda tarefa, enquanto a maioria das que foram “classificadas” pelos adultos como inteligentes preferiu não realizá-la. A pesquisadora concluiu que os “inteligentes” tinham menos persistência.

Com base nessa pseudo-pesquisa, o psicólogo e mestre em Educação Marcos Meier afirma que as crianças que foram classificadas como inteligentes não queriam desfazer a imagem que fora projetada nelas, e por isso optavam por não aceitar novos desafios.

Em sua coluna Elogie seu filho do jeito certo , Marcelo propõe a existência de uma categoria de elogios que seria “superficial”, por serem meras interpretações dos adultos: “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Segundo o autor, pais que fizerem este tipo de elogios mais cedo ou mais tarde irão se defrontar com charminhos, birras e chiliques.

Outra categoria (a que ele recomenda) é aquela que reforça os comportamentos que o adulto quer que a criança repita: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo… você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram… você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Os pais que fizerem este tipo de elogios irão ter filhos “melhores” do que os que aderiram aos elogios superficiais.

Como já expus em um artigo sobre o comportamentalismo, tenho sérias restrições aos pressupostos desta “ciência” behaviorista. Acredito que qualquer elogio que tenha como propósito “educar”, “ensinar” ou “estimular comportamentos adequados” (como aqueles que ele oferece) é de certo modo superficial. A lógica comportamental que está implícita nesta idéia é tão simplória que deveria chamar atenção das pessoas mais esclarecidas.

Volto a afirmar: ainda acredito que o ideal é nem elogiar. Confio plenamente que a criança faz coisas por iniciativa própria. Ela é automotivada naturalmente, contanto que a gente não estrague ela com moralismos comportamentais. Para encerrar, deixo aqui as sábias palavras do meu grande camarada Manuel Castro do site Slingando – A Web do Baby Sling:

Acho que junto com os elogios, deveríamos parar de ficar comentando a vida de nossos filhos e de fazer juízos de valor.

Por exemplo, quando um pai diz para o outro, na presença do filho ou em qualquer situação onde as crianças estão presente: “o meu filho não come nada” ou “o meu filho não gosta de tal coisa ou tal outra” ou mesmo um comentário aparentemente inofensivo como “o meu filho eh muito sapeca ou tímido, etc”, de que servem para um filho ou para nós estes comentários? Só vão fazer com que a criança se identifique com estas palavras, mesmo sendo falsas afirmações que não tem nada ver com a realidade e são sim ideias sem sentido, vindas da nossa cabeça que não para.

Não sei se da para entender, mas pensem nisto, nenhum adulto gosta que outro fique relatando sua vida, seja elogiando, criticando ou fazendo comentários o tempo todo, então por que pensar que uma criança gosta. Eu mesmo me sinto desconfortável quando se fala de mim, em minha presença.

Vocês não?

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A Síndrome Comportamentalista, de Alberto Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2011/04/sindrome-comportamental.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sindrome-comportamental https://irradiandoluz.com.br/2011/04/sindrome-comportamental.html#comments Wed, 13 Apr 2011 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/04/sindrome-comportamenta.html A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. É por isso que não é fácil para uma pessoa empenhar-se numa conversação no terreno da metafísica, da ética, da estética, sem dominar os respectivos padrões específicos […]

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A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem.

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. É por isso que não é fácil para uma pessoa empenhar-se numa conversação no terreno da metafísica, da ética, da estética, sem dominar os respectivos padrões específicos de pensamento e de esclarecimento das matérias.

Por exemplo, aquilo que é conceituado como forma na metafísica, como virtude na moral, como beleza na estética, não é dado à percepção humana da mesma forma que tamanho, forma, extensão e número de objetos.

Não obstante, pode-se argumentar, legitimamente, que imaginar as coisas como formas objetivas é um requisito para a apreensão de sua natureza concreta. Justamente por isso, os julgamentos que dizem que um indivíduo é bom e que uma obra de arte é bela significam que virtude e beleza são objetos reais de uma espécie determinada, não apreendida diretamente pela percepção sensorial imediata

Alberto Guerreiro Ramos, A nova ciência das organizações (1981, p.56).

Em “síndrome comportamental” a principal preocupação de Alberto Guerreiro Ramos é em realizar uma explicação analítica da base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Assim, é imprescindível realizar a análise organizacional como um sistema cognitivo sob ponto de vista da abordagem substantiva.

Para isso, Guerreiro Ramos faz a distinção entre dois tipos de conduta:

a) Comportamento: se baseia na racionalidade funcional, na estimativa utilitária das consequências; é uma conduta comum a seres humanos e animais; conveniência é sua principal categoria; funcional, efetivo, pertence à esfera das causas eficientes.

b) Ação: se baseia na racionalidade substantiva; é uma conduta própria dos atores que deliberam sobre coisas porque têm consciência das finalidades intrínsecas; forma ética de conduta; os seres humanos são levados a agir, a tomar decisões e a fazer escolhas, porque causas finais – e não apenas causas eficientes – influem no mundo em geral. A estimativa utilitária incide na ação apenas por acaso.

Sobre o comportamento, Guerreiro Ramos afirma que o próprio uso do termo na língua inglesa é relativamente recente, datando do século XV. Inicialmente “comportamento” era empregado apenas para animais, mas com o advento do Estado Moderno, foi apropriado para o conceito de cidadão como “pessoa que se comporta aos ditames do Estado”.

Desde então, passou a ser empregada também para seres humanos, enquanto seu significado continua o mesmo de quando era aplicada apenas para qualificar animais: quem se comporta está em conformidade com as ordens e costumes ditados pelas conveniências exteriores.

Homens e mulheres já não vivem mais em comunidades onde um senso comum substantivo determina o curso de suas ações. Pertencem, em vez disso, a sociedades em que fazem pouco mais além de responder a persuasões organizadas. O indivíduo tornou-se uma criatura que se comporta (GUERREIRO RAMOS, 1981, p.52).

Definido o sentido de comportamento e apresentadas suas bases históricas, Guerreiro Ramos passa à conceituação de síndrome comportamental como uma disposição condicionada socialmente que afeta a vida das pessoas. A síndrome comportamental faz as pessoas confundirem regras e normas operacionais pertencentes a um sistema social episódico com a natureza das condutas humanas. Trata-se da ofuscação do senso pessoal de critérios adequados à conduta humana, característica de sociedades industriais contemporâneas.

A legitimação de formas episódicas de conduta humana, de acordo com seus precários princípios imanentes, continua, até hoje, a ser um postulado básico da ciência do comportamento, “objetiva”, “livre de valores”. É, pois, compreensível que os que contemporaneamente praticam a ciência do comportamento se vejam, a si próprios, como estudiosos de processos, cuja forma, e não a substância, é o que importa. Para essas pessoas, a síndrome comportamentalista é uma premissa, e questioná-la não tem sentido (GUERREIRO RAMOS, 1981, p. 62).

As principais características da síndrome comportamental são: a) a fluidez da individualidade; b) o perspectivismo; c) o formalismo; d) o operacionalismo positivista.

A fluidez da individualidade

Criados peio homem, os valores não são perpétuos, imutáveis e inequívocos… a natureza humana é fraca e inconstante, num estado de eterno fluxo, suspensa entre diferentes estados, inclinações, disposições, porque está em contínua transição.
O indivíduo é um seguidor de regras. Para ele, bom e mau são simples denominações, cujos significados estabelecem-se convencionalmente. No conceito de representação consistente com esse ponto de vista, a imparcialidade substitui a verdade.

A sociedade é um sistema de regras de uma determinada espécie. Se o indivíduo aceita tomar parte nele, reconhece que sua conduta está limitada à órbita de um contrato. O bom cidadão obedece a prescrições externamente derivadas.

O perspectivismo

O indivíduo é levado a compreender que tanto a sua conduta quanto a conduta dos outros é afetada por uma perspectiva. Para comportar-se bem, o homem só tem que levar em conta as conveniências exteriores, os pontos de vista alheios e os propósitos em jogo. Todos têm o direito de pôr de lado os padrões morais das boas ações na perseguição dos interesses pessoais. O mercado é a força subjacente, geradora da visão perspectivista da vida humana associada.

O formalismo

Formalismo, ou maneirismo, é a disposição psicológica exigida por um tipo de política divorciada do interesse pelo bem comum, por um tipo de economia unicamente interessada em valores de troca, e por uma ciência, em geral, essencialmente definida por método e por praxes operacionais. A observância das regras substitui a preocupação pelos padrões éticos substantivos.

O comportamento é uma manifestação do maneirismo e é inteiramente capturado pelos critérios incidentais da arena pública. Seu significado exaure-se em sua aparência perante os outros. Sua recompensa está no próprio reconhecimento como adequado, correto, justo. Seu sujeito não é uma individualidade consistente, mas uma criatura fluida, pronta a desempenhar papéis convenientes.

Exposto a um mundo infiltrado de relativismo moral, o indivíduo egocêntrico sente-se alienado da realidade e, para superar essa alienação, entrega-se a tipos formalistas de comportamento, isto é, sujeita-se aos imperativos externos segundo os quais é produzida a vida sociais. Ele está basicamente interessado na aprovação social. A única recompensa da boa conduta é o louvor público. Para ele, não há a boa conduta por si só. O homem não age, propriamente, mas comporta-se, isto é, é inclinado a conformar-se com as regras eventuais da aprovação social.

O operacionalismo positivista

O operacionalismo, como é entendido atualmente, tenta responder à seguinte pergunta: Como avaliar o caráter cognitivo de uma afirmação? Há duas respostas básicas para esta pergunta, e uma delas admite a existência de diversos tipos de conhecimento (tal como o metafísico, o ético, o físico), cada um dos quais requerendo normas específicas de verificação.

Todavia, há aqueles que alegam que apenas as normas inerentes ao método de uma ciência natural de características matemáticas são adequadas para a validação e a verificação do conhecimento. Esta última resposta constitui a essência daquilo que aqui é rotulado de operacionalismo positivista.

Para um operacionalista, um conceito nada mais é que um conjunto de operações. A receita de um bolo define o bolo. Apenas aquilo que pode ser fisicamente medido ou avaliado merece ser considerado como conhecimento. Esta é uma das razões pelas quais, nos meios operacionalistas, a palavra metafísica é carregada de conotações pejorativas. Dizer que uma afirmação é metafísica equivale a descartá-la por não ter sentido.

O operacionalismo positivista é permeado de uma orientação controladora do mundo e, desse modo, induz o pesquisador a enfocar seus aspectos suscetíveis de controle. O aparelho conceptual para abordar a realidade tem que ser derivado, por força, da matemática. Na realidade, a matemática moderna leva em conta, na natureza, apenas aqueles aspectos que podem ter expressão quantitativa. Em geral, os físicos clássicos consideram esses aspectos como as únicas qualidades e declaram secundárias (isto é, invenções da imaginação) quaisquer outras qualidades que a mente conceba. Dessa forma, conceitos de alta ordem, como aqueles que constituem a matemática moderna, determinam quais as coisas do mundo que devem ser entendidas como reais ou irreais.

Hobbes aceita a doutrina de Galileu e Newton, afirmaria que a “filosofia civil” (conceito hobbesiano que deu origem às modernas ciências política e social) é, necessariamente, física social de determinado tipo, e que o problema da ordem nos negócios humanos só admite uma solução mecânica. Uma vez que as noções de bem e de mal, e todas as virtudes e sentimentos pertencentes ao domínio da ética, assumem o caráter de qualidades secundárias, o planejamento de uma boa sociedade equivale ao planejamento de um sistema mecânico, em que os indivíduos são engrenados, por instigações exteriores, para suportar as regras de conduta necessárias para manutenção da estabilidade desse sistema.

Coerente com essa orientação é a assertiva de Francis Bacon, de que “aquilo que é o mais útil na operação, é o mais verdadeiro no conhecimento” (Bacon, 1968, apud GUERREIRO RAMOS, 1981, p.65). É nesse sentido que o que deturpa o operacionalismo é sua identificação do útil com o verdadeiro. Utilidade é uma noção cheia de ambiguidade ética. Em si mesmo, aquilo que é útil pode servir para ser tanto eticamente sadio quanto eticamente errado no domínio social e, desse modo, o papel do operacionalismo em ciência social deveria ser eticamente qualificado. Isso é precisamente o que Hobbes e os cientistas sociais convencionais, de modo geral, deixam de fazer. Despojaram a utilidade de seu caráter eticamente ambíguo, legitimando como normas gerais aquilo que é útil ao sistema social para o controle dos seres humanos que dele participam.

Outra característica do operacionalismo positivista influi na síndrome do comportamento: a recusa em reconhecer às causas finais qualquer papel na explicação do mundo físico e social. Sua inferência é a de que as coisas são, simplesmente, resultados de causas eficientes, sendo o mundo inteiro um encadeamento mecânico de antecedentes e consequentes. Essa conjectura é um componente sistemático da doutrina de Galileu, Newton, Laplace, e de todos aqueles que concebem a ciência social como uma extensão da ciência física clássica.

Hobbes afirma, corajosamente, que “nada começa por impulso próprio, mas por força da ação de algum outro agente exterior” (Hobbes, 1840 apud GUERREIRO RAMOS, 1981, p. 67). Ele concebe o universo como uma ordem mecânica, cuja compreensão requer um raciocínio de natureza matemática, um cálculo que consiste, essencialmente, em soma ou subtração. Mesmo Deus não escapa ao peso da necessidade mecânica. “Deus”, diz ele, “não faz todas as coisas que pode fazer, se quiser; mas que possa querer aquilo que não tenha querido por toda a eternidade, isso eu nego” (Hobbes, 1841 apud GUERREIRO RAMOS, 1981, p. 67). Na terminologia da presente análise, isso equivale a dizer que Deus e os seres humanos não agem. Podem apenas comportar-se. O mundo vai-se desdobrando de acordo com um esboço já estabelecido e para toda a eternidade. Não existe criatividade no universo mecanomórfico de Hobbes.

A ciência do homem e da sociedade, de Hobbes, modelada segundo a física clássica, embora sob formas atenuadas, ainda tem influência, hoje em dia, entre estudiosos e praticantes da ciência do comportamento, da pesquisa operacional e de determinados tipos de análise de sistemas e planejamento.

A nova ciência contemporânea

As descobertas da ciência contemporânea mostram que essa concepção de causalidade é insustentável. Por exemplo, a certeza na predição do processo das coisas é admitida como teoricamente possível na idéia mecanicista de causalidade, enquanto o princípio da incerteza, de Heisenberg, empiricamente provado, significa que as coisas têm seus fins próprios, que as dotam de certa capacidade de autodeterminação. São, realmente, afetadas por antecedentes no sentido de que, não existindo abstratamente, têm que se apropriar dos dados fornecidos pelo mundo, mas tal apropriação não deve ser explicada como uma acomodação passiva a circunstâncias externas; é um processo seletivo, de exclusão e inclusão de dados, de acordo com os objetivos particulares das coisas. Na linguagem de Whitehead, as coisas estão continuamente fazendo a preensão de dados, na concretização de seus padrões intrínsecos.

Há dois princípios inerentes à própria natureza das coisas, que aparecem sempre em algumas corporificações particulares, seja qual for o campo que explorarmos — o espírito de mudança e o espírito de conservação. Nada pode ser real sem ambos. A mera mudança sem conservação é uma passagem do nada para o nada. A mera conservação sem mudança não pode conservar. Porque, afinal de contas, há um fluxo de circunstância e a frescura de ser se evapora sob a mera repetição. O caráter da realidade existente é composto de organismos perdurando através do fluxo das coisas (WHITEHEAD, 1967 apud GUERREIRO RAMOS, 1981, p.55).

No polo oposto ao ser humano que cede aos padrões sociais e organizacionais e abandona a ação para simplesmente se comportar, há o bom homem – categoria principal da nova ciência humana de Guerreiro Ramos – nunca inteiramente socializado, um ator sob tensão, cedendo ou resistindo aos estímulos sociais com base em seu senso ético. Assim, a ciência contemporânea restabelece a causa final no domínio físico e social.

O mercado nunca poderá criar uma boa sociedade. Esta só poderá existir como consequência das deliberações de seus membros em busca de uma configuração ética, substantiva de vida associada.

Uma teoria científica da organização não se baseia em sistemas cognitivos inerentes a qualquer tipo de organização existente, mas antes faz a avaliação das organizações em termos da compreensão da conduta geralmente adequada a seres humanos, levando em consideração tanto requisitos substantivos como funcionais (GUERREIRO RAMOS, 1981, p.50).

Guerreiro Ramos conclui assim sua crítica dos alicerces psicológicos da ciência social que predomina atualmente. No entanto, uma questão fica em aberto: quais seriam as bases psicológicas para a nova ciência humana e das organizações? O homem parentético, o bom homem, a perduração, todas parecem ser pistas para preencher esta lacuna com um estudo interdisciplinar que envolvesse paradigmas psicológicos alternativos ao comportamentalismo.

“Um homem é destinado à associação política, num nível superior àquele em que as abelhas ou outros animais gregários jamais poderão estar associados” (Aristóteles, Política 1.253a, § 10), Em consonância com essa afirmação, salientou ele também que um bom homem não é, necessariamente, um bom cidadão. O que é enfatizado por Aristóteles é o fato de que o bom homem é, sobretudo, guiado pelo que se qualifica aqui como razão substantiva, comum a todos os homens, em qualquer momento e em qualquer lugar, e que não deve ser considerada coincidente com padrões particulares de qualquer sociedade determinada (GUERREIRO RAMOS, 1981, p.61).

REFERÊNCIA

GUERREIRO RAMOS, Alberto. A nova ciência das organizações. Rio de Janeiro. FGV, 1981.
(Imagens por Les Chatfield e Historic American Buildings Survey, National Park Service)

 

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Encontro para vivenciar e falar sobre Educação Ativa e Desescolarização https://irradiandoluz.com.br/2011/03/criancas-em-roda-de-conversa-de-adultos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=criancas-em-roda-de-conversa-de-adultos https://irradiandoluz.com.br/2011/03/criancas-em-roda-de-conversa-de-adultos.html#comments Thu, 17 Mar 2011 07:53:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/03/criancas-em-roda-de-conversa-de-adultos.html É com alegria e empolgação que a Tamara Hiller e eu cultivamos este encontro e agora podemos convidar oficialmente vocês, pais/cuidadores que querem estar conscientes no processo de crescer das suas crianças e que questionam a forma de educar corriqueira do nosso mundão…! Abraços, Renata Gomez Encontro para vivenciar e falar sobre Educação Ativa e […]

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É com alegria e empolgação que a Tamara Hiller e eu cultivamos este encontro e agora podemos convidar oficialmente vocês, pais/cuidadores que querem estar conscientes no processo de crescer das suas crianças e que questionam a forma de educar corriqueira do nosso mundão…!

Abraços,
Renata Gomez

Encontro para vivenciar e falar sobre Educação Ativa e Desescolarização
com a participação de Ana Thomaz

“Mais legal e produtivo do que pensar sozinha é reunir-se com pessoas com interesse comum mas com experiências singulares”.

Este é um chamado para todos os interessados em formar uma rede de compartilhamento, trocas e discussão de vivências de educação livre, ativa, domiciliar, desescolarizada e temas afins.

Dia 19/03/2011 (próximo sábado)
das 14h às 18h30

Na Casa do Sorriso do Palhaço
Servidão Paulo Vieira, 193
(travessa da Av. Campeche)
Florianópolis – SC
(Veja o local no Google Maps)

Para pais e crianças de todas as idades.

Totalmente gratuito.
Trazer algo para um lanche coletivo.

Sobre crianças em roda de conversa de adultos…

A Educação Ativa (e/ou Livre) parte da plena consciência (e fé) de que os seres humanos, assim como tudo mais na natureza, já nascem com o potencial de todo seu “perfeito” e singular desenvolvimento, que acontece de forma orgânica e espontânea. Por isso, não é preciso que sejam “ensinados”, “dirigidos” ou “lapidados” para que desenvolvam suas qualidades. Isso é quase como dizer: estando com as crianças, nosso esforço maior é no sentido de não atrapalhá-las!

Para que isso aconteça, é necessário que exista um ambiente propício onde a criança possa exercer aquilo que seu “corpalma” é internamente impelido a fazer. Assim como a plantinha, que não precisa de ninguém para lhe dizer como, quanto ou de que forma crescer – mas precisa sim de um bom solo, certa luz, umidade, etc…

Até cerca de 7 anos a criança está vivenciando intensamente a fase sensório-motora-afetiva, ou seja, explorando-experimentando-provando seus sentidos em possibilidades e habilidades de interagir com o meio. Então, sua necessidade, que nós, adultos, podemos e devemos atender, é a de propiciar um ambiente seguro (com limites!) onde ela possa investigar e saciar seus olhinhos/narizinhos/ouvidinhos/boquinhas e, principalmente, mãozinhas ávidas e curiosas.

A liberdade é essa! Permitir que elas façam o que seus corpos (almas?) pedem para fazer. Em um ambiente seguro fisica e emocionalmente (entenda-se: com um adulto em quem confiem por perto e atenciosamente presente).

E esse é um dos grandes motivos (beeem resumido) pelos quais sugerimos que os pequenos fiquem “de fora” da conversa dos grandes (chato blá blá blá para elas!). Imaginem que elas vão estar loucas para pular, correr ou falar alto e nós lá, dizendo com vozes, olhares e gestos: agora não, isso aqui não, fica quietinho….. Porque é essa a necessidade de adultos que verdadeiramente conversam: um ambiente tranquilo e focado.

Outro motivo importante é que em uma roda de conversas de adultos podem surgir assuntos que sejam ou impróprios para crianças ou que exponham sua intimidade e as mobilizem emocionalmente. Para dar exemplos, seria impróprio se em algum momento a gente falasse indignado sobre fatos fortes da violência na TV. E seria constrangedor se falássemos de quando certa criança grande fez xixi no chão, de como pronuncia errado uma palavra qualquer, ou sentiu muito medo de alguma coisa. Apesar disso, são assuntos muito importantes e interessantes para pensarmos juntos.

Então, em respeito às crianças e aos adultos, achamos que o melhor é que os adultos se revezem para dar uma atenção de qualidade às crianças e possam bater o papo sobre educação. Com coerência ao propósito.

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A redução da redução sociológica de Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2011/03/reducao-da-reducao-sociologica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=reducao-da-reducao-sociologica https://irradiandoluz.com.br/2011/03/reducao-da-reducao-sociologica.html#comments Sat, 12 Mar 2011 02:10:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/03/reducao-da-reducao-sociologica.html Redução Sociológica: um olhar criterioso sobre a ciência. Alberto Guerreiro Ramos é um dos meus autores preferidos. Já escrevi diversos textos sobre este grande cientista social, mas ainda não abordei um conceito central em sua obra: a redução sociológica. que tem três significados distintos: Assimilação crítica da produção estrangeira; Atitude parentética, entendida como preparação cultural […]

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Redução Sociológica: um olhar criterioso sobre a ciência.

Alberto Guerreiro Ramos é um dos meus autores preferidos. Já escrevi diversos textos sobre este grande cientista social, mas ainda não abordei um conceito central em sua obra: a redução sociológica. que tem três significados distintos:

  1. Assimilação crítica da produção estrangeira;
  2. Atitude parentética, entendida como preparação cultural da pessoa para transcender, no limite do possível, os condicionamentos circunstanciais que conspiram contra sua expressão livre e autônoma;
  3. Superação da ciência social na forma institucional e universitária em que se encontra.

Meu objetivo com este artigo é fazer uma “redução” da redução sociológica.

A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.

Na década de 1950, época em que o Guerreiro escreveu seu livro A Redução Sociológica, Florestan Fernandes era o “Papa” dessa ideologia que desconsiderava todo produto científico produzido no Brasil que não fazia referências aos europeus e norte-americanos. E a USP era o “Vaticano” dessa ideologia. Para o Florestan e seus seguidores, a única e verdadeira ciência era aquela proveniente dos “grandes centros científicos” como a França e os EUA, enquanto os brasileiros eram considerados como incapazes, sem refinamento teórico adequado ou ainda, sem recursos materiais para poder “fazer ciência de verdade”.

Guerreiro e Florestan (ajudado por seus puxa-sacos discípulos) tiveram um debate público, mas infelizmente a turma dos uspianos venceu a disputa, se tornando a corrente dominante na sociologia brasileira. Resultado inevitável, pois a briga era desleal, um sociólogo baiano cassado pela ditadura contra a maior instituição universitária do país. Resultado: ainda hoje, fazer ciência no Brasil é sinônimo de importar teorias e aplicá-las no estudo da realidade brasileira. Nossos grandes e autênticos teóricos, como Guerreiro Ramos, foram sumariamente esquecidos e ignorados.

Vamos pensar agora se a redução sociológica ainda pode ser aplicada nos dias de hoje:

(1) Assimilação crítica da produção estrangeira

Pegue um livro, artigo ou tese e “reduza-o” à questões que podem se aplicar ao seu próprio estudo, contexto, etc… Esse conceito fica um pouco desencaixado num mundo globalizado, onde a ideia de “nação” parece não fazer mais muito sentido. Mas, mesmo vivendo em um mundo globalizado, um “alemão” vai ter uma perspectiva totalmente diferente de um “brasileiro”, apesar de não existirem mais nacionalidades puras…

Além disso, podemos pensar não só em questões regionais como históricas também. A ideia aqui é refletir sobre uma determinada teoria e extrair dela os pressupostos que o autor adotou, o contexto histórico e geográfico em que ele estava inserido, críticas à teoria dele, lacunas e falhas, etc… O que sobrar disso tudo, você vê se faz algum sentido aplicar no seu próprio estudo.

Para podermos adotar uma determinada teoria, temos que tomar o cuidado de não cometer o que Guerreiro Ramos chama de “hipercorreção”, ou seja: confiar tanto na teoria que esta usando que começa a desconsiderar tudo que você vê na prática que contradiga suas fontes. O resultado dessa importação acrítica de teoria é que você acaba fazendo uma leitura cega e viciada do seu objeto de estudo. Ou então, é incapaz perceber fenômenos da realidade que nenhuma teoria explicou ainda, pois “se não está na teoria, não tem importância científica”… Imagine só que estagnação do conhecimento deriva deste tipo de conduta… E isso é justamente o que a grande maioria dos cientistas sociais brasileiros tem feito em seus trabalhos….

A Wikipedia na língua portuguesa também sofre de um processo parecido de assimilação acrítica: aparentemente, apenas os verbetes e as ideias que já existem na língua inglesa são considerados relevantes, salvo raras exceções.

(2) Atitude parentética

Assuma uma atitude crítica perante a realidade, as organizações e o seu objeto de estudo. Faça uma “redução” da realidade que você observou, tentando remover as particularidades para se chegar a uma generalização… Mas tenha em mente que essa atitude parentética é difícil de manter, tem que ser constantemente crítico de tudo, até de si mesmo… Se a redução for feita de forma acrítica, vira reducionismo, simplificação grosseira sem validade…

E a generalização final, mesmo se feita de forma crítica, também será apenas uma hipótese, uma conclusão que teria que ser verificada em estudos posteriores para ser realmente universal.

(3) Superação da ciência social na forma institucional e universitária em que se encontra

É uma proposta de total reformulação da ciência. Essa parte fica difícil de encaixar num estudo teórico-empírico como os que são comuns em artigos, dissertações de mestrado e teses de doutorado… O máximo que podemos fazer nesses casos é adotar perspectivas científicas que já conseguiram superar a ciência social institucionalizada, universitária e funcionalista/utilitarista… Sem esquecer de fazer a redução destas perspectivas (voltando ao primeiro sentido do termo).

Utilize os autores que já revolucionaram, reduza-os e você estará contribuindo para criar uma nova ciência social multidisciplinar, dinâmica e pluralista, além de conseguir explicar a realidade com mais fidelidade. Ou então, escreva logo um livro revolucionário para a ciência, como Guerreiro Ramos fez em sua última obra “A Nova Ciência das Organizações”, de 1981.

Quem quiser saber mais sobre os três sentidos da redução sociológica de Guerreiro Ramos, o autor explorou detalhadamente cada significado nas seguintes obras:

  1. Assimilação crítica da produção estrangeira (A Redução Sociológica – 1958);
  2. Atitude parentética, entendida como preparação cultural da pessoa para transcender, no limite do possível, os condicionamentos circunstanciais que conspiram contra sua expressão livre e autônoma (Mito e Revolução Brasileira – 1963; Modelos de Homem e Teoria Administrativa – 1970);
  3. Superação da ciência social na forma institucional e universitária em que se encontra. (Situação atual da sociologia – 1958; Administração e estratégia do desenvolvimento – 1966; A Nova Ciência das Organizações, 1981)

 

Redução blogueira (ou seria blogística?)

Guerreiro Ramos considerava que nos países periféricos, as pesquisas sociológicas não podem “se dar ao luxo” de estudar questões pequenas da vida cotidiana, “detalhes tão pequenos de nós dois”. Para ele, países como o Brasil tem uma URGÊNCIA de resolver problemas de ordem prática como a desigualdade social, a intensa degradação ambiental, a dominação cultural e científica estrangeira, o centramento da sociedade no mercado, a massificação da cultura, a idiotização da população pela mídia e pela publicidade, etc…

Tenha isso em mente quando estiver praticando sua redução, seja ela sociológica… ou mesmo blogueira: mire alto, nos grandes dilemas e problemas que a humanidade enfrenta atualmente.

Gostei dessa ideia de redução blogueira! Vou conceituá-la como:

(1) assimilação crítica da produção midiática;

(2) atitude parentética, entendida como preparação cultural do blogueiro para transcender, no limite do possível, os condicionamentos circunstanciais que conspiram contra sua expressão livre e autônoma;

(3) superação das mídias (revistas, jornais, televisão, blogs) nas formas totalitárias, idiotizantes, manipulatórias e alienantes em que se encontram.

Por falar em redução blogueira (ou seria bloguistica?), esse conceito que eu (acho) que acabei de inventar já se manifestou em diversos artigos aqui no Irradiando Luz.

Gostou? Comente! E lembre-se de fazer a redução blogueira em seus comentários e nos seus próprios artigos.

(imagem: parisneto)

 

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

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O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Qual o papel e a responsabilidade das novas mídias na sociedade? https://irradiandoluz.com.br/2010/11/qual-o-papel-e-responsabilidade-das.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=qual-o-papel-e-responsabilidade-das https://irradiandoluz.com.br/2010/11/qual-o-papel-e-responsabilidade-das.html#comments Tue, 16 Nov 2010 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/11/qual-o-papel-e-responsabilidade-das.html Qual a mensagem que você quer disseminar e consumir? Se não fosse alguns twitters e blogs que acompanho, eu não teria ideia que existem coisas como Lady Gaga, Saga Crepúsculo, ET Bilu, goleiro Bruno do Flamengo, Restart. Tem blog de Ana Maria Braga, blog de Video Show, blog de Faustão, blog de Globo Esporte… Nessas […]

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Qual a mensagem que você quer disseminar e consumir?

Se não fosse alguns twitters e blogs que acompanho, eu não teria ideia que existem coisas como Lady Gaga, Saga Crepúsculo, ET Bilu, goleiro Bruno do Flamengo, Restart. Tem blog de Ana Maria Braga, blog de Video Show, blog de Faustão, blog de Globo Esporte…

Nessas horas eu fico pensando se não deveria sair do twitter, desistir de assinar feeds e me proteger das manipulações que a mídia empurra guela abaixo e que, infelizmente, muitos dos meus colegas insistem em engolir sem mastigar e defecar sem digerir.

Os ‘especialistas em mídias sociais’ adoram dizer que os novos meios estão desbancando ou vão desbancar em breve as mídias de massa.

Infelizmente a grande maioria dos produtores independentes de conteúdo nem ao menos merece ser chamada assim, pois se limita a reproduzir de forma acrítica o lixo elaborado maquiavelicamente pelos grandes conglomerados midiáticos.

“O meio é a mensagem” Marshall McLuhan

Muitos blogueiros e tuiteiros se contentam em fazer eco às pseudo-noticias emitidas pelos grandes portais da mentira, pelos jornais e revistas que não valem os pinus e eucaliptos de que são feitos e pelas ditatoriais concessões “públicas” de televisão.

Mesmo que involuntária e inconscientemente, estes reprodutores de conteúdo servem aos propósitos das oligarquias locais e nacionais, além dos interesses mercadológicos das transnacionais.

Nunca antes na historia tivemos tanto poder de comunicação nas mãos de pessoas comuns. Vamos nos tornar o mesmo lixo de sempre? Ou vamos assumir a responsabilidade que a grande mídia renegou e distorceu: passar um conteúdo relevante.

Para onde vamos levar nossos meios mais democráticos? Seremos capachos da indústria ou vamos desnudar suas mentiras? Sera que a função das novas mídias é ficar reproduzindo as mesmas distorções das velhas, ou nosso papel pode ser o de apresentar uma visão alternativa?

“Dar vazão ao senso crítico alheio e a múltiplos modelos explicativos da realidade sempre foi meu objetivo. Mas esse é o objetivo de poucos. A maioria prefere se agarrar a um modelo confortável e pré-pronto. O da TV.”
Filipe Siqueira, editor do blog Nerds Somos Nozes, um dos poucos que se salva.

Será que as pessoas QUEREM reproduzir a burrice televisiva ou simplesmente não vislumbram alternativas porque foram condicionadas?

Não assisto e não tenho TV, não leio nem compro jornais e revistas, não escuto radio e não navego em portais de notícias. Diminuo assim o stress, reduzo a chance de ser condicionado e ter meu inconsciente manipulado e tenho mais tempo para o que realmente importa: viver a vida. Dar atenção às questões reais, que estão ao meu alcance, das quais não posso me acomodar na passividade, aquelas que posso transformar e melhorar, não apenas comentar, reclamar e me resignar.

A Revolução não será televisionada (Imagem: torrreão sul)

Irmandade tuiteira e blogueira, podemos elevar o nível do debate? Seja qual for, vamos exercer o pensamento critico?

Não vai ser reproduzindo o jornalismo main stream e o senso comum que as novas mídias vão se impor como fontes de conhecimento relevante. Como detentores de cérebros e representantes da especie homo sapiens sapiens é nosso dever refletir criticamente.

Quer se destacar? Coloque a cabeça pra funcionar. Pense. Reflita. Questione. Pesquise. Critique. Proponha. Aja.

Espirito critico! Desperte! Revolução da mente aqui e agora! Se você esta lendo isso, você é a resistência.

Fica a dica: desligue e se livre de sua TV, pare de ler semanários e jornais. Você é o suporte dessa realidade. Você pode ser co-autor da transformação da realidade!

Seja a mudança que você quer ver no mundo.

Veja este clipe da Banda Cultivo, Exposição, feito por gente que está em sintonia com um propósito mais elevado.

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Irradiando Luz é TOP 100 no Prêmio TOPBLOG, edições 2010 e 2011 https://irradiandoluz.com.br/2010/11/vote-no-irradiando-luz-para-o-premio.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vote-no-irradiando-luz-para-o-premio https://irradiandoluz.com.br/2010/11/vote-no-irradiando-luz-para-o-premio.html#comments Wed, 10 Nov 2010 13:46:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/11/vote-no-irradiando-luz-para-o-premio.html Certificado: o blog Irradiando Luz é TOP 100 em Sustentabilidade Graças a você, o blog Irradiando Luz está entre os TOP 100 do Prêmio TOPBLOG 2010, uma premiação online com o objetivo de incentivar a cultura e a inclusão digital. O reconhecimento foi conquistado devido ao apoio dos leitores e seguidores do nosso blog. Inscrevemos […]

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Certificado: o blog Irradiando Luz é TOP 100 em Sustentabilidade

Graças a você, o blog Irradiando Luz está entre os TOP 100 do Prêmio TOPBLOG 2010, uma premiação online com o objetivo de incentivar a cultura e a inclusão digital. O reconhecimento foi conquistado devido ao apoio dos leitores e seguidores do nosso blog.

Inscrevemos o Irradiando Luz na categoria Sustentabilidade. Fizemos esta opção por entender que se trata de um conceito multidimensional. Espiritualidade, crítica à sociedade capitalista, cultura, meio ambiente e mudança de atitudes cotidianas são algumas das dimensões da Sustentabilidade.

Recebemos também o apoio de nossos parceiros que tanto contribuem para a valorização do nosso blog como ajudam nosso projeto de transformação interior e ação coletiva por meio das mídias alternativas. Assim, não entendemos a participação dos nossos parceiros como concorrência, mas buscamos construir a colaboração. Conheça nossa I-rmandade:

Saindo da Matrix, por @acid0: o melhor blog de espiritualidade em português.

Teoria da conspiração, por @deldebbio: o que Eles não querem que você saiba.

VivoVerde, por @DaianeVV: o melhor blog de sustentabilidade do Brasil.

Fio de Ariadne, por Vanessa Anacleto: literatura, cultura, blogagens coletivas e reflexões.

Amiga da Moda, por Kinha: tendências de consumo contemporâneas.

Aproveite e siga nosso tuiter oficial: @IrradiaLuz

Positivas Vibrações!

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Damos Graças à Água da montanha https://irradiandoluz.com.br/2010/10/damos-gracas-agua-da-montanha.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=damos-gracas-agua-da-montanha https://irradiandoluz.com.br/2010/10/damos-gracas-agua-da-montanha.html#comments Sat, 16 Oct 2010 04:24:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/10/damos-gracas-agua-da-montanha.html por Ras Carlinhos* “Água, bebam água”, Foram as palavras de Harrison Stafford, vocalista do Groundation, quando falávamos da energia que envolve concertos como o realizado na madrugada do dia 14/03/2009 em Florianópolis. Faço da sua fala a minha e agradeço a fonte que nos regará durante a vida. Neste tempo de crises, onde a humanidade […]

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por Ras Carlinhos*

“Água, bebam água”, Foram as palavras de Harrison Stafford, vocalista do Groundation, quando falávamos da energia que envolve concertos como o realizado na madrugada do dia 14/03/2009 em Florianópolis. Faço da sua fala a minha e agradeço a fonte que nos regará durante a vida.

Neste tempo de crises, onde a humanidade se encontra em um colapso do sistema de valores vigente, será ela que vira purificar. A chuva cai do céu, lava tudo e tudo leva ao mar. Após anos, décadas e séculos de intensas pertubações aos ciclos, a sociedade ainda se julga vitima de catástrofes que não passam de efeitos, na mesma potência que as causas. Efeitos que cumprem um papel para a regeneração da terra e seus ciclos.

Facilmente ao refletir, chega-se a conclusão que os padrões e comportamentos sociais não são sadios. Logo cria-se a consciência ecológica que hoje se fala tanto. Mas só a consciência não basta, é necessário a atitude pra fazer a revolução. Revolução se faz todos os dias, consigo mesmo. Ao vencer barreiras da sua evolução e aceitar-se nas limitações impostas pelo ser.

Reconhecendo-se como filho do sol e da terra, a vivência Rasta busca equilíbrio interno quanto o corpo e mente e externo quanto ao envolvimento com outras vidas e elementos. Do homem ao pássaro, da planta a larva, devem ser tratados com respeito e igualdade. O Rasta sabe da integração planetária (e também cósmica) que une Todos a Tudo, fazendo parte de um mesmo organismo no qual tudo interage e necessita de uma troca que se faz um com o outro.

Se na Natureza acontece algo de uma forma, ela provavelmente está certa, visto seus 4,5 bilhões de anos de experiências. Ela quem nos inspira e na música encontramos alento espiritual e energia para cumprir certos propósitos. A união em torno de palavras e ritmos nos conecta com o passado ancestral e nos proporciona visões do futuro ideal. Assim a integração pelo som nos eleva para espalhar mensagens por toda a Terra.

Com a alimentaçao I-Tal (VITAL, integral e orgânica, livre de aditivos) suprimos nossas necessidades de uma forma harmônica tanto para nosso corpo e mente como para a natureza. Respeitando todos os ciclos desde a integração com os produtores e o plantio dos alimentos, pagando preços justos pelos mesmos, para no fim dar destino adequado para restos e dejetos frutos do dia-a-dia.

É necessária a cooperação de todos para a divulgaçao e construção destas vivencias que visam a coerencia de nossas ações. Chamamos a todos que desejam contribuir com o seu amor e força para que juntos façamos uma otima celebraçao à vida.

Luz e Amor a todos!

Através de Eu e Eu fala Jah,
Ras Carlinhos

 

Ras Carlinhos é Rasta, vegetariano, naturalista, agrônomo, músico e compositor.
Confira seu projeto musical Rasta Revolution.

Este artigo faz parte do Blog Action Day 2010 – Água.

Imagens: Gabriel Dread

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2o turno das críticas à democracia representativa https://irradiandoluz.com.br/2010/10/2o-turno-das-criticas-democracia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=2o-turno-das-criticas-democracia https://irradiandoluz.com.br/2010/10/2o-turno-das-criticas-democracia.html#comments Fri, 15 Oct 2010 15:09:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/10/2o-turno-das-criticas-democracia.html Democracia: poder do povo? Muito se fala a respeito das velhas mídias – televisão, jornais e revistas – estarem perdendo espaço para as novas mídias – blogs e afins – fato que ficaria demonstrado pelo resultado do primeiro turno das Eleições 2010. O que me impressiona é que tanto a velha mídia quanto a nova […]

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Democracia: poder do povo?

Muito se fala a respeito das velhas mídias – televisão, jornais e revistas – estarem perdendo espaço para as novas mídias – blogs e afins – fato que ficaria demonstrado pelo resultado do primeiro turno das Eleições 2010. O que me impressiona é que tanto a velha mídia quanto a nova praticamente ignoram o fato que a democracia representativa é uma grande farsa.

A ilusão da escolha é alimentada tanto por televisão, jornais e revistas quanto por blogueiros, tuiteiros e correntes de email. Raros são aqueles que vão a fundo na questão e buscam entender de fato que é essa tal democracia representativa. Ela é parte de um grande “pão e circo” que serve para deixar a massa alheia a seu próprio poder de ação e decisão.

Mesmo que todos os políticos viessem de pau de arara como o Lula, ainda assim eles não representariam o povo, pois eles são apenas os bobos da corte escolhidos para iludir a massa enquanto os verdadeiros governantes (as elites oligárquicas) seguem livres, manipulando tudo. O presidente é o equivalente ao ancora de um telejornal: apenas uma figurinha carismática que concentra atenções. Raros são os políticos que podem ser considerados editores-chefe, quanto mais donos da rede de televisão.

Os políticos profissionais existem porque os poderosos aprenderam que é melhor divergir a atenção da massa para uma figura simbólica, descolada da imagem de elite ou do setor privado. Assim como o Grande Irmão – da obra 1984, de Geroge Orwell-, os líderes políticos não são nada mais do que representantes de uma elite, o Partido Interno, que na realidade é composto pelas velhas oligarquias que comandam o mundo desde sempre, seja na figura de coronéis, senhores de engenho, nobres ou papas, seja na figura de acionistas, especuladores, CEOs ou personificado nas transnacionais e grupos corporativos.

Isso não é exclusividade do Brasil. Nos Estados Unidos da América e nos países da União Europeia acontece o mesmo, mas o elitismo fica oculto sob uma aparência de “sucesso e desenvolvimento”. Mas a verdade é que estes supostos países industrializados e desenvolvidos vivem uma série de crises econômicas, produtivas e ecológicas. Não são modelos a serem imitados pelos subdesenvolvidos, mas exemplos do que NÃO se deve fazer. Em qualquer Estado, existe uma elite/oligarquia que domina e explora a massa. A democracia representativa é um dos entorpecentes legalizados.

A esta altura, se você for um adepto do Capitalismo “utópico”, você deve estar pensando: “Igualdade é permitir a todos as mesmas oportunidades e condições de progredir”. Lamento informar, mas no sistema “capetalista”, alguns são mais iguais do que outros. A promessa de oportunidade iguais, professada por conservadores e neo-liberais em uníssono, é uma mentira tão deslavada quanto a promessa de que a “mão invisível do mercado” vá dar conta dos problemas da humanidade. Quem nasce no esgoto da favela do submundo tem as mesmas oportunidades que um filho da elite?

Talvez seja para alimentar esta ilusão que foi permitido ao Lula, filho do Brasil, chegar ao “poder”. É conveniente para as elites alegar que as chances são iguais para todos, afinal “até um torneiro mecânico pode se tornar presidente de uma nação”. Cabe resaltar que Lula só conseguiu sucesso porque é trabalhador dedicado e esforçado, ao contrário de 35% da população brasileira que vive com menos de um salário mínimo por mês porque é preguiçosa e indolente. Aham… Pergunta pro Lula o que aconteceu com os companheiros não foram mamar nas tetas do sindicato e viver de politicagem, mas que continuaram trabalhando honestamente no chão de fábrica.Quantos deles viraram “gente que faz”? Quantos são hoje banqueiros, CEOs, especuladores internacionais?

A classe dos burocratas da política – corruptos, interesseiros, superficiais e vazios de conteúdo – não existe somente no nosso país , e não existe simplesmente por culpa de um eleitorado com baixo nível educacional e despolitizado. Isso é o que a mídia quer nos empurrar guela abaixo com o discurso politicamente correto do “voto consciente”.

Não existe voto consciente, existem pessoas conscientes. A consciência deve se refletir em todas as ações e intervenções das pessoas no mundo, não em um mero ato simbólico e esporádico de votar. Voto é a ilusão do poder que é estéril e impotente. O verdadeiro poder emana a todo instante, Aqui e Agora, o tempo todo em toda parte. Todo poder ao povo.

Não adianta procurar culpados. Culpa é um conceito cristão que nos impede de viver plenamente, a interiorização de uma força superior a nos julgar e condenar. A responsabilidade é nossa. Depositar todas as atenções em entidades cósmicas, como “democracia”, “mercado”, “Eleições”, solapa nosso poder. Coisas boas acontecem em toda parte apesar da falsa democracia representativa e outros regimes totalitários…  e acontecem pela ação. Ser ativo não é votar nem mesmo protestar, mas sim colocar a mão na massa e fazer diferente.

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”
Mahatma Gandhi

O que você faz para mudar a si mesmo e o mundo?

Imagem: Congresso nacional, por beatriz marqs

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Vlog Irradiando Luz – Episódio Piloto https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-2010-e-o-vlog-irradiando-luz.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eleicoes-2010-e-o-vlog-irradiando-luz https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-2010-e-o-vlog-irradiando-luz.html#comments Mon, 04 Oct 2010 07:23:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-2010-e-o-vlog-irradiando-luz.html Democracia: uma piada sem graça Na ocasião do primeiro turno das Eleições brasileiras para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual de 2010, decidi fazer uma intervenção crítica e bem humorada. Me vesti a caráter para exercer meu papel de palh… cidadão e eleitor. Munido de minha cola, um nariz de palhaço e uma […]

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Democracia: uma piada sem graça

Na ocasião do primeiro turno das Eleições brasileiras para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual de 2010, decidi fazer uma intervenção crítica e bem humorada. Me vesti a caráter para exercer meu papel de palh… cidadão e eleitor.

Munido de minha cola, um nariz de palhaço e uma câmera, me dirigi até a “Zona” Eleitoral para registrar este momento solene da “Festa da Democracia”.

Minha cola: traidor do movimento #votonulo

Aproveitaria a ocasião para lançar o novo projeto do Irradiando Luz: um canal no Youychubi. Isso mesmo, o vlog “Irradiando Luz ao YouTube” finalmente deixaria de ser uma promessa política pra virar realidade.

Infelizmente, eu me esqueci de carregar a bateria da câmera e só consegui filmar alguns segundos da minha intervenção. Mas como sou brasileiro e não desisto nunca, caprichei na edição para conseguir levar a cabo minha missão “anti-democrática”. (Conheça melhor minha posição a respeito da farsa da democracia)

Assista o video, comente, divulgue e assine o canal no YouTube. Irradie Luz.

A propósito: lançamos também o twitter oficial do blog. Siga @IrradiaLuz e seja feliz também no serviço mais popular de micro-blogging.

Positivas Vibrações!
Gabriel Dread

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Democracia representativa: um conto de fadas. Você acredita na farsa? https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-uma-farsa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eleicoes-uma-farsa https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-uma-farsa.html#comments Sun, 03 Oct 2010 00:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/10/eleicoes-uma-farsa.html Votar ou não votar? Eis a questão?!? Ou não… Voto Nulo pergunta para Indecisos e Des-iludidos: Vocês ainda acreditam na farsa da democracia representativa? Respeitável publico, o Grande Circo da Mídia apresenta o numero dos palhaços, estrelando Dilma do PT, Serra do PSDB e Marina do PV. Atiçando os leões, Plínio de Arruda surge como […]

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Votar ou não votar? Eis a questão?!? Ou não…

Voto Nulo pergunta para Indecisos e Des-iludidos: Vocês ainda acreditam na farsa da democracia representativa?

Respeitável publico, o Grande Circo da Mídia apresenta o numero dos palhaços, estrelando Dilma do PT, Serra do PSDB e Marina do PV. Atiçando os leões, Plínio de Arruda surge como figura solitária e opositora a rugidos quase idênticos.

Paira no ar uma visão apocalíptica das Eleições 2010. A mídia induz o povo a acreditar que o governo do PT tem um viés ditatorial populista que se assemelha à Venezuela de Hugo Chavez. Reacionários e neoliberais explicitamente direitistas declaram seu voto na Marina Silva do Partido Verde. O José Serra do diz que é candidato esquerda. É possível acompanhar esta fanfarra e encontrar alguma coerência?

Onde esta o debate sobre os projetos políticos e ideológicos dos candidatos e seus respectivos partidos? Soterrado sob escombros de acusações e difamações. Debater politica não é só falar mal dos políticos, ao contrario do que a mídia propaga.

A troca de acusações entre Serra e Dilma oculta uma agenda política praticamente igual dos dois partidos, e de quase todos os outros. Não existem diferenças substanciais na pratica político-partidária. Luís Inácio Lula da Silva e o PT continuaram o projeto neoliberal do governo de Fernando Henrique Cardoso do PSDB com “maestria”.Os únicos partidos com propostas de ruptura não tem a menor chance de ser eleitos. Quem tem poder não vai abrir mão dele…

No meu entendimento, o problema da politica brasileira e mundial é estrutural e institucional. Focar na critica a uma figura, ou mesmo um partido desvia a atenção das pessoas do que realmente importa para uma fraude enganatória que beira o ridículo. O partido não é o TODO. O problema não é o partido, uma parte, mas a totalidade do sistema no qual esta inserido. Esse sistema babilônico que nos engana com suas ilusões, seu véu, maya. Propagar informações relacionadas a este lamaçal das oligarquias politicas brasileiras, tomando partido, é reforçar o poder e adensar a cortina de fumaça.

Meu resumo da campanha eleitoral para presidência do Brasil é o seguinte: os principais candidatos fazendo propostas genéricas, indiferenciáveis, com um teor altamente desenvolvimentista neoliberal. Plínio de Arruda foi o único que falou sobre alguma coisa mais substancial: a dominação social e econômica do povo pela elite.

Mas nem mesmo o candidato do PSOL (50) tocou no cerne das questões políticas urgentes: educação desinstitucionalizada, valorização e construção de cultura, para que o povo brasileiro finalmente atinja um nível de auto-organização com autonomia, permitindo enfim o fim da farsa da democracia representativa.

O reino da politica não é o reino dos tecno-burocratas políticos. As instancias decisórias são ocultas, não explicitas. A ilusão da escolha do voto é análoga à ilusão da escolha do consumo. Qualquer partido que ganhe fará alianças e concessões a quem manda de fato. A eleição serve apenas para escolher o fantoche do mercado. As verdadeiras decisões politicas já foram tomadas por quem realmente tem poder: as transnacionais aliadas às velhas oligarquias dominantes.

Caminhão de lixo eleitoral.

Esta farsa chamada democracia representativa cria a classe tecno-burocrata dos políticos, que além de representarem apenas a si mesmos, suas oligarquias e seus patrocinadores, drenam uma quantidade considerável de recursos públicos. Neste contexto, votar nulo é pouco.

Chega da farsa eleitoreira! Lute pelo que vale a pena lutar: aja, não fique de #mimimi.

Chega de desgastes em debater o simulacro. A realidade esta aí, o poder esta em todos nós. Revolução interna se reflete em ação. Empodere-se, exerça seu poder de forma a transformar a realidade de forma positiva.

Todos nós temos poder e podemos nos organizar para exercê-lo. Fora das instancias oficiais. A verdade está lá fora! Somos todos UM. Temos o poder transcendental coletivo a nossa disposição…

Basta nos mobilizarmos. Tuiter e blog são algumas das armas que dispomos para conscientização e formação de massa critica. Vamos canalizar nossos esforços… Em prol do que realmente vale a pena: a vida!

Nos organizarmos coletivamente para esvaziar sentido e significado da falsa democracia. Não devemos deixar o medo do que não queremos superar a vontade de transformar a realidade no que queremos.

Chega de elite dirigente! Chegou a hora de auto-governo local e interdependência regional, nacional, internacional e planetária.

O impossível torna-se possível se você quiser! A revolução é agora! Ela não será televisionada! Será que poderá ser tuitada ou blogada?

Imagens: Urna eletrônica, por José Cruz; Caminhão de lixo eleitoral, por Gabriel Dread.

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7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz https://irradiandoluz.com.br/2010/09/7-regras-facultativas-para-uma-arte-de.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=7-regras-facultativas-para-uma-arte-de https://irradiandoluz.com.br/2010/09/7-regras-facultativas-para-uma-arte-de.html#comments Mon, 13 Sep 2010 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/09/7-regras-facultativas-para-uma-arte-de.html Muro de anexação Israelense na Palestina (imagem: Gabriel Dread) Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade? Inspirado em Espinosa, Nietzsche e a Esquizoanálise de Félix Deleuze e Gilles Guattari, o querido Mar-Aqui-Tô, (nome pelo […]

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Muro de anexação Israelense na Palestina (imagem: Gabriel Dread)

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

Inspirado em Espinosa, Nietzsche e a Esquizoanálise de Félix Deleuze e Gilles Guattari, o querido Mar-Aqui-Tô, (nome pelo qual gosta de ser chamado um dos seres mais iluminados que eu conheço, o prof. Marcos Eduardo Rocha Lima) criou algumas regras opcionais para se atingir a felicidade. Estas dicas são um bom resumo do que eu entendo por Espiritualidade.

Experimente:

Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

1- Auto-governo*: seja o governador da sua vida.
*(Nota do Editor: Eu prefiro chamar auto-governo de autogestão ou autonomia)

2- Não queira governar a vida de ninguém. Ame as diferenças: não tente fazer o outro ser como você.

3- Elimine as paixões tristes
, elas não prestam para nada: Tristeza, Ódio, Medo, Culpa, Ciúme, etc.

4- Aprenda prazeres difíceis
: dança, teatro, música, pintura, ioga, futebol, surf, capoeira, biologia, psicologia, informática, fazer amor com um(a) aliado(a) alado(a), amar (sem depender), alegre pensar, etc. Ou seja, todos esses prazeres que devem ser conquistados pouco a pouco, com muita força de vontade para vencer as dificuldades da aprendizagem. Quanto mais os praticamos, melhor ficamos e mais prazer sentimos.

5- Não seja escravo dos prazeres fáceis: comer, beber, fumar, ver TV, comer “alguém”, ser comida(o) por alguém, etc.

6- Faça exercícios todo dia, mas só aqueles que o seu corpalma gosta muito de fazer.

7- A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro.

E aí, você já atingiu seu nirvana hoje? Que tal praticar a iluminação todos os dias?

Positivas Vibrações!
Gabriel Dread

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira https://irradiandoluz.com.br/2010/08/consenso-e-racionalidade-substantiva.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=consenso-e-racionalidade-substantiva https://irradiandoluz.com.br/2010/08/consenso-e-racionalidade-substantiva.html#respond Mon, 09 Aug 2010 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/08/consenso-e-racionalidade-substantiva.html Árvore Sagrada: prática de autogestão e tomada de decisão por consenso. Nenhuma atividade pode vir a ser excelente se o mundo não apresenta um lugar adequado para isso. Para proporcionar esses lugares adequados, precisamos criar desenhos organizacionais que derivem dos interesses humanos, em oposição ao que geralmente ocorre na sociedade centrada no mercado, em que […]

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Árvore Sagrada: prática de autogestão e tomada de decisão por consenso.

Nenhuma atividade pode vir a ser excelente se o mundo não apresenta um lugar adequado para isso. Para proporcionar esses lugares adequados, precisamos criar desenhos organizacionais que derivem dos interesses humanos, em oposição ao que geralmente ocorre na sociedade centrada no mercado, em que os interesses humanos são subordinados às organizações econômicas.

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia.

O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso.

É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Depois de um ano de sua defesa, e já “consagrado” como pesquisador no Mestrado em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, finalmente disponibilizo minha maior produção científica (até o momento) para download!

Baixe grátis:
A Racionalidade substantiva demonstrada na prática administrativa: estudo de caso no Bando Árvore Sagrada. TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Resumo
Este é um trabalho da área da Administração. Ele é útil para professores e estudiosos das Ciências da Administração, alunos e estudantes, além de empresários, executivos e gestores que praticam a Administração profissionalmente. Oferece aqui um estudo de caso que serve de inspiração para empresas e organizações produtivas em geral, no sentido de oferecer diretrizes para a criação de espaços sociais em que os indivíduos possam participar de relações verdadeiramente auto-gratificantes.

O objetivo geral deste estudo é identificar ações e práticas administrativas que podem ser empreendidas em organizações produtivas para aumentar seu grau de racionalidade substantiva, em especial com relação ao processo de tomada de decisões.

A estratégia utilizada foi a de pesquisa etnográfica, feita in loco, no Bando Árvore Sagrada, uma organização produtiva, não constituída legalmente, sem fins econômicos ou lucrativos de Florianópolis, Santa Catarina.

Foram revisados autores do paradigma crítico da Teoria das Organizações, buscando uma contextualização macro-social para o estudo criterioso do objeto de estudo. Esta revisão foi concentrada especialmente na “abordagem substantiva das organizações” proposta por Alberto Guerreiro Ramos (1981), com complementação de Maurício Serva (1996, 1997) e Karl Polanyi (2000).

Foram descritas as características singulares do Bando Árvore Sagrada, tais como a autogestão, sua atuação política como uma Zona Autônoma Temporária e o componente terapêutico da Soma e da capoeira angola. A análise prosseguiu com o estudo do processo de tomada de decisão por consenso na organização, para maior entendimento da auto-realização e da racionalidade substantiva na mesma. Por fim, foram feitas considerações a respeito das ações substantivas na prática administrativa do Bando Árvore Sagrada, e discutida sua extrapolação para outras organizações substantivas em outros contextos.

Através de revisão bibliográfica e pesquisa etnográfica, foram identificadas diversas práticas e ações administrativas de predominância substantiva, tanto na organização instrumental econômica Grupo Semco (SEMLER, 2003, 2006) quanto na isonomia substantiva Bando Árvore Sagrada.

SIQUEIRA, Gabriel de Mello Vianna. A Racionalidade substantiva demonstrada na prática administrativa: estudo de caso no Bando Árvore Sagrada. (111f). Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração). Curso de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

Palavras-chave: Racionalidade Substantiva; Prática Administrativa; Consenso.
(Imagem: Lorena Sasaki)

 
 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Educação Livre para pais e professores https://irradiandoluz.com.br/2010/08/educacao-livre-para-pais-e-professores.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=educacao-livre-para-pais-e-professores https://irradiandoluz.com.br/2010/08/educacao-livre-para-pais-e-professores.html#comments Sun, 08 Aug 2010 07:03:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/08/educacao-livre-para-pais-e-professores.html A Educação Livre como alternativa de convivência no amor e o respeito entre adultos e crianças. Uma proposta que está revolucionando os atuais conceitos de aprendizagem e educação no mundo. Com Margarita Valencia* É hoje comprovado que uma pessoa amada e respeitada nas suas verdadeiras necessidades em cada uma das etapas do seu desenvolvimento se […]

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A Educação Livre como alternativa de convivência no amor
e o respeito entre adultos e crianças.
Uma proposta que está revolucionando
os atuais conceitos de aprendizagem e educação no mundo.

Com Margarita Valencia*

É hoje comprovado que uma pessoa amada e respeitada nas suas verdadeiras necessidades em cada uma das etapas do seu desenvolvimento se tornará um adulto em paz e respeito consigo mesmo, com seus iguais e com a natureza, se tornando co-autor de um planeta com as mesmas características.

Estes são os parâmetros que norteiam a Educação Livre, uma perspectiva sobre a educação que nos permite construir uma vida em harmonia com as nossas crianças e adolescentes. Esta vertente se baseia nas etapas do desenvolvimento do ser humano de Jean Piaget e no conceito de autopoiese de Humberto Maturana, entre outros, que ressalta que na vida/natureza jamais existem relações instrutivas.

A proposta para os encontros visa intercalar conceitos e práticas, individuais e em grupo, com base nas experiências da vida cotidiana somadas a vivencias da Escola Pestalozzi, no Equador, hoje referencia mundial.

Público-Alvo: Adultos que tenham relações com crianças e adolescentes (de qualquer idade, desde recém nascidos!), como pais e professores.CURSO:

Data – 28 e 29 de agosto de 2010

Horário:
Sábado 9h – 18h
Domingo 9h – 12h

LOCAL: Casa Sorriso do Palhaço
Servidão Paulo Vieira, 193, Campeche, Florianópolis – Santa Catarina (Mapa no Google Maps)

INVESTIMENTO: R$150,00

Contato: [email protected] – (48) 9615 1454

Descontos especiais para estudantes, professores e profissionais do terceiro setor.

Consultas familiares diretamente com Margarita Valencia.

Vagas Limitadas!

*Facilitadora: Margarita Valencia

Formada em Pedagogia (Ciências da Educação) pela Universidade Católica de Equador. Tem 10 anos de experiência de trabalho na ‘Fundación Educativa Pestalozzi’, no Equador. A Escola Pestalozzi é reconhecida na área pedagógica como pioneira no seu enfoque alternativo e como uma das novas correntes educativas mais avançadas no mundo. Margarita chegou ao Brasil em Julho 2009 para incrementar ambientes na escola Inkiri. Esta escola está hoje estruturada na ecovila Piracanga, na Bahia e recebe crianças de diversas idades e nacionalidades.


Entre em contato com Margarita Valencia: [email protected]

Numa sociedade que avança rapidamente, as exigências de trabalho para suprir as necessidades de sobrevivência e pessoais marcam profundas brechas que interferem na comunicação e nas relações humanas, especialmente nas relações entre adultos e crianças ou adolescentes.

Neste contexto se faz urgente criarmos espaços de diálogo aonde possamos manifestar nossas preocupações e aprofundar temas relacionados com a educação, o cuidar e tudo que implica o constante crescimento de nossos filhos em termos emocionais, intelectuais e sociais.

Para auxiliarmos nesta tarefa, existem algumas experiências que nos falam da possibilidade de não interferir no desenvolvimento das crianças, preparando ambientes aonde possam interagir livremente e praticar a tomada de decisões, assim respeitando cada etapa do processo do seu crescimento e favorecendo efetivamente seu crescimento integral.

Esta proposta nos convida também a uma reflexão mais ampla em relação ao nosso entorno: Será que a crise ecológica, social e econômica que enfrentamos a nível mundial, não tem relação com o que as pessoas desde pequenas aprendem em casa ou na escola? A resposta é afirmativa.

É hoje comprovado que uma pessoa amada e respeitada, nas suas verdadeiras necessidades em cada uma de suas etapas de desenvolvimento, se tornará um adulto que convive em paz e respeito consigo mesmo, com seus iguais e com a natureza, se tornando co-construtor de um planeta com as mesmas características.

Estes sãos os parâmetros que norteiam a educação livre, uma perspectiva sobre a educação que nos permite construir uma vida em harmonia com as nossas crianças e adolescentes. Esta vertente se baseia em etapas sobre o desenvolvimento do ser humano realizadas por Jeanne Piaget e no conceito de “autopoyesis” do Humberto Maturana, dentre outros, que ressalta que na vida/natureza jamais existem relações instrutivas.

A série de Encontros sobre Educação Livre como Alternativa de Convivência no Amor e Respeito entre Adultos e Crianças, destinada a Pais e Professores da Nova Era, apresenta e oferece uma oportunidade de aprofundar estes e outros elementos básicos de respeito aos processos de vida e acompanhamento adequado ao crescimento da criança e o adolescente, incorporando também insumos da vivencia de uma escola, referencia mundial na área, em Equador: a escola Pestalozzi.

TEMAS CENTRAIS
– Funcionamento e desenvolvimento cerebral
– Fases de desenvolvimento
– Ambientes Preparados:
–Liberdade e Limites
–Presencia do adulto: regras e limites
–Ambientes que favorecem processos de desenvolvimento
–O choro e o riso como formas adequadas de processar experiências
–Linguagem e verbalização: como nos comunicamos com as crianças
–A importância do brincar
–A televisão e a tecnologia
–A tomada de decisões e o desenvolvimento da inteligência
–O brincar como forma de aprendizagem
–O brincar representativo
–A hora de comer
–O momento do banho
–O momento de dormir
–O momento de se vestir

PERGUNTAS FREQUENTES:

— Por limites e regras é ir contra a liberdade das crianças?
— Como posso por limites e ainda expressar amor? A partir de que idade isto é relevante?
Qual é a função dos adultos na convivência e no cuidado das crianças?
–Como podemos conviver entre adultos e crianças de diferentes idades, em harmonia, liberdade e respeito?
— Se os sistemas educativos a nível mundial estão sempre em crise, porque então temos que mandar os nossos filhos para a escola?
— Como posso ajudar meus filhos para que se respeitem entre irmãos?
— Porque quando falo com meus filhos eles não me escutam?
— Porque é tão difícil por ordem nos dormitórios dos meus filhos?

Formato do Curso:

O curso está dividido em três etapas:

a) Uma palestra introdutória, que apresenta uma visão geral dos conceitos relacionados com a educação livre e processos autônomos de aprendizagem para criar relações saudáveis e harmônicas entre adultos e crianças/adolescentes.

b) Uma serie de workshops para aprofundar os tópicos listados acima, além de outros que possam surgir do próprio grupo. O formato é participativo e flexível, visando se adequar as principais perguntas, inquietudes e contextos trazidos pelos próprios participantes.

c) Um componente vivencial que será realizado no próprio local de convívio entre adultos e crianças/adolescentes (ex. na escola ou no lar familiar). A proposta é que os participantes do curso tenham a oportunidade de experimentar com os conceitos e práticas apresentadas durante os workshops e possam voltar para compartilhar, não só os resultados vivenciados, como também novas dúvidas ou desafios que possam surgir no processo de integração deste novo olhar nas suas relações.

A proposta pedagógica visa por tanto intercalar apresentação de conceitos e praticas, com momentos de reflexão, individual e em grupo, de partilha, e de retro-alimentação destes com experiências praticas na vida cotidiana.

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Lei da Palmada: um tapinha não dói? https://irradiandoluz.com.br/2010/07/lei-da-palmada-um-tapinha-nao-doi.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lei-da-palmada-um-tapinha-nao-doi https://irradiandoluz.com.br/2010/07/lei-da-palmada-um-tapinha-nao-doi.html#comments Wed, 21 Jul 2010 00:33:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/07/lei-da-palmada-um-tapinha-nao-doi.html Quem ama educa. (Imagem: campanha Não bata. Eduque) Um projeto de lei enviado em 14 de Julho de 2010 pelo governo ao Congresso estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados sem palmadas e beliscões. A proposta do governo, que vai ser discutida agora na Câmara e no Senado, proíbe qualquer tipo […]

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Quem ama educa. (Imagem: campanha Não bata. Eduque)

Um projeto de lei enviado em 14 de Julho de 2010 pelo governo ao Congresso estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados sem palmadas e beliscões. A proposta do governo, que vai ser discutida agora na Câmara e no Senado, proíbe qualquer tipo de castigo físico que provoque dor em menores de idade.

Prossigo aqui com um debate inciado no artigo “Lei da Palmada: um tapa na bunda da educação” do blog Cadê meu Dorflex? do Marcel.

Sou filho e pai. Nunca apanhei e nunca bati, não pretendo bater. Sou um cidadão honesto, uma pessoa decente que paga suas contas em dia, não tem dívidas e procura não infringir a lei.

Sou também muito mais do que isso: acredito no amor, na liberdade, na sustentabilidade, na agricultura orgânica, na gestão coletiva por consenso e na administração verdadeiramente emancipatória. Respeito as autoridades, minha família e procuro ampliar meu respeito e minha compaixão a todos os seres humanos e outras espécies também.

Nunca apanhei na vida (mas já tomei alguns sustos da vida e aprendi com isso mesmo sem dar porrada) e aprendi tudo isso sem violência nem agressão.

Considero a lei anti-palmada um grande avanço. Alguém que só consegue ensinar algo na base da porrada não merece respeito. Merece cadeia.

Ensinar através do amor e assim conquistar o respeito de quem quer que seja é o caminho para o aprendizado, é a verdadeira educação.

Vejo uma visão consolidada e dominante na nossa sociedade que considera que a via para impor limites às crianças é dar um tapa. Vejo também uma visão reacionária de mundo que considera que as crianças mimadas e os adolescentes revoltados são simplesmente aqueles que não apanharam o suficiente.

Discordo completamente de ambas as visões. Se você souber criar seu filho, não vai precisar bater nele. Acredito que o tapa não tem função pedagógica nenhuma. Um tapinha pode não machucar fisicamente, pode não ser uma porrada. Mas é o atestado de incompetência dos pais. Quem bate já perdeu o respeito dos filhos e o controle sobre si mesmo.

“Agredir alguém que não tem capacidade de defesa é covardia. Não se trata de autoridade nem de respeito. Acredito que a lei anti-palmada seja pró-educação sim, porque o pai não tem mais a opção de “corrigir” causando repressão/medo, assim só resta a educação/respeito.” (Wendely Leal)

Não estamos em um mundo ideal. Porque no mundo ideal, as pessoas que não estão preparadas para educar não teriam filhos. Mas neste mundo imperfeito, o sexo tornou-se banal e está dissociado da sua conseqüência natural, que é a gravidez. Assim, milhões de pessoas copulam inconsequentemente e depois, ao se darem conta que não estão preparadas para serem pais, abortam ou então “educam” com tapas.

“O tapinha na bunda, em uma criança de 1, 2, 3 anos, não resolve NADA, NADA mesmo, só aumenta o choro da criança. Nem em cachorro se bate mais para adestrar não é?” (Van O’nil)

Há quem afirme que não adianta ficar falando, porque as crianças não aprendem assim. Eu pergunto: a única maneira de educar é o diálogo? Já ouviram falar em atitude coerente? Em ensinar pelo exemplo? Crianças pequenas não sabem dialogar mesmo. A solução é impor sim limites, e zelar para que eles sejam respeitados. Mas sem violência, apenas com respeito e autoridade que se conquista com amor e parcimônia.

Outras pessoas se sentem no direito de agredir ou punir seus filhos porque estes têm comportamentos inaceitáveis como correr dos pais na rua, mexer em coisas caras em uma loja, atirar comida durante a refeição ou agredir outra criança ou um adulto. Eu questiono: você acha que uma criança que corre, tem curiosidade e que gosta de brincar precisa ser punida por isso? Crianças de 5 anos fazem exatamente isso: gostam de brincar de pega-pega, gostam de correr, tem curiosidade e vão querer pegar as coisas que não conhecem na mão para conhecer melhor, fazem lambança com a comida mesmo. E de vez em quando podem perder o controle e agredir alguém.

Minhas sugestões: brinque mais com seus filhos e defina claramente quando você está brincando e quando está falando sério. Apenas o tom de voz e a linguagem corporal já resolvem. Não leve eles em “lojas caras” cheias de coisas que quebram, pois não são ambientes saudáveis para crianças de 5 anos. Deixe seu filho atirar comida pelo menos uma vez na vida e satisfazer sua necessidade e economize uma boa grana em terapia depois. No caso de a criança agredir outras crianças ou adultos: em hipótese alguma bata nela de volta. Se você der um tapa, vai ensinar que é assim que devemos reagir quando perdemos o controle.

Há quem faça uma relação direta entre crianças que não apanham se tornarem filhos mimados que fazem seus pais passarem vergonha. Azar o seu que se envergonha de uma atitude que é natural em uma criança. Ao invés de buscar ajudar a criança a resolver seu xilique (segurando ela firmemente, por exemplo, para que ela gradualmente volte a ter controle sobre seu próprio corpo), você está mais preocupado com o que as outras pessoas vão pensar de você?

Eu não sei qual atitude me da mais vergonha alheia: ver uma criança esperneando ou ver seus pais sentando a chinela para “resolver o problema”.

Pode até ser que existam correntes da Psicologia do Desenvolvimento Infantil que afirmam que um tapinha é aceitável. A ciência, no entanto, não é neutra, mas é fruto de sua época. Se você espera verdades absolutas, sugiro a religião que se propõe a isso. A ciência só tem respostas transitórias. Diferentes correntes pedagógicas e psicológicas se contradizem o tempo todo. É fácil arrumar um “cientista” que afirma qualquer besteira para embasar nossos preconceitos. Vou dispensar você de citações e autores por hora, mas sugiro que você procure no Google “Educação Ativa” e “Pedagogia Libertária”, duas correntes que vão confirmar alguns de meus pontos de vista expressos anteriormente.

Para resumir minha visão de educação, afirmo: educar é tratar as crianças como seres humanos, sem considerá-los como inferiores ou “pessoas em construção”, mas simplesmente como pessoas.

Acho importante não reduzir toda a questão educacional à falta de tapas na criação. Eu te pergunto: quem está realmente criando seu filho?

Infelizmente, são pouquíssimos os pais que decidem assumir de verdade a educação de suas crianças. A maioria delega rapidamente esta responsabilidade para creches, babás, escolas ou parentes distantes, se limitando a recompensar comportamentos adequados com presentes (como substituto para o amor que não doam) e tapas e castigo como punição para comportamentos inadequados.

Talvez estejam reproduzindo o que aprenderam com seus pais: ao invés de respeitar o ser humano com o qual está se relacionando, delega a responsabilidade a outros e se contenta em vigiar, punir e estimular com bens materiais.

Onde está o amor? O que é educação para você?

Com amor, muito amor mesmo!
Gabriel Dread

Obs: Se você tiver dificuldades para educar seu filho, veja algumas dicas para pais e educadores

Assista também o video oficial da Campanha Não Bata. Eduque:

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A ciência é neutra? https://irradiandoluz.com.br/2010/07/ciencia-e-neutra.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ciencia-e-neutra https://irradiandoluz.com.br/2010/07/ciencia-e-neutra.html#comments Mon, 05 Jul 2010 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/07/ciencia-e-neutra.html As ciências naturais pressupõe neutralidade, mas como uma ciência social pode ser neutra? Você acredita que a ciência é – ou pode ser – neutra (desprovida de valor moral)? “Dizer que alguma coisa é boa ou má, melhor ou pior, é dar um julgamento humano. Só um homem pode dizer que uma coisa é boa […]

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As ciências naturais pressupõe neutralidade, mas como uma ciência social pode ser neutra?

Você acredita que a ciência é – ou pode ser – neutra (desprovida de valor moral)?

“Dizer que alguma coisa é boa ou má, melhor ou pior, é dar um julgamento humano. Só um homem pode dizer que uma coisa é boa ou má – e não se discute. Nenhum procedimento científico pode conter uma resposta sobre a relativa desejabilidade de uma coisa. […] É nesse sentido que a ciência é neutra. Não é neutra por haver alguma virtude essencial em ser neutra. É simplesmente a natureza da ciência, que está em testar relações empíricas entre fenômenos ou variáveis – e, para fazer isso, exige que o fenômeno seja de natureza a ser observado, manipulado ou medido”
(Fred N. Kerlinger. Metodologia da pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EDUSP, 1980)

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Nenhum ser humano pode reivindicar percepção completa do Todo. Sendo assim, a ciência, como fruto da criação humana, não é neutra.

O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e mais um monte de autores. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos.

Quem diz que é neutro basicamente esta apoiando o status quo. Não há como ficar em cima do muro no mundo real. Algumas citações sobre o assunto, um pouco mais relevantes do que as minhas próprias (ou não):

“Uma base para a vida e outra para a ciência constituem a priori uma mentira.”
(Karl Marx. Manuscritos Econômicos-Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1971)

Para Marx a ciência não é autônoma por três motivos:
1- Uma ciência que se diz autônoma é ideológica, ela oculta seus comprometimentos sociais. Assim, ela não é nem autônoma nem neutra.
2- A ciência, conforme Marx, tem um papel político que deve ser cumprido.
3- A ciência estar na superestrutura e, portanto, é determinada pela esfera econômica.

“O fim precípuo de nossa época, caracterizada pela racionalização, pela intelectualização e, principalmente, pelo “desencantamento do mundo” levou os homens a banir da vida pública os valores supremos e mais sublimes. Esses valores encontram refúgio na transcendência da vida mística ou na fraternidade das relações diretas e recíprocas entre indivíduos isolados.”
(Max Weber. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2006)

A visão de tradicional de ciência social (representada por Kerlinger na primeira citação deste artigo) é fundamentada em uma psicologia comportamental que advoga a neutralidade e o experimentalismo como seus pilares, tomando emprestados pressupostos da ciência natural de forma acrítica. É importante ressaltar que a suposta neutralidade reivindicada pela escola comportamental não é desprovida de valor ético, pois ela acaba por servir à manutenção do poder já consolidado.

“[…] as ciências naturais do Ocidente não se fundamentam numa forma analítica de pensamento, já que se viram apanhadas numa trama de interesses práticos imediatos. […] No fim de contas, as ciências naturais podem ser perdoadas por sua ingênua objetividade, em razão de sua produtividade. Mas essa tolerância não pode ter vez no domínio social, onde premissas epistemológicas errôneas passam a ser um fenômeno cripto-político – quer dizer, uma dimensão normativa disfarçada imposta pela configuração de poder estabelecida.”
(Alberto Guerreiro Ramos. A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. 2 ed. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas, 1989)

Na minha opinião, os cientistas têm de tomar posição política! É nossa obrigação como cientista fazer intervenção social com consciência e propósito político. A ciência é e sempre será engajada.

E aí, qual sua opinião? A ciência é neutra?
Você acredita que o cientista tem um papel político a cumprir na sociedade?
Qual o papel da ciência na sociedade atual?

[Fonte: Ciência e Cognição; Agência FAPESP] (imagem: SandiaLabs)
*Este artigo foi escrito enquanto Brasil e Chile faziam uma partida na Copa do Mundo de 2010.
Afinal, futebol é o ópio do povo!

 

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Futebol é o ópio do povo? https://irradiandoluz.com.br/2010/06/futebol-opio-do-povo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=futebol-opio-do-povo https://irradiandoluz.com.br/2010/06/futebol-opio-do-povo.html#comments Mon, 28 Jun 2010 02:45:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/06/futebol-opio-do-povo.html Chico Buarque em amistoso da campanha de Lula para presidente(Imagem: Paulo Siqueira) Em 1989, aconteceu na Vila Belmiro uma partida de futebol inusitada: um amistoso com um objetivo político explícito, de promover candidatura de Luis Inácio Lula da Silva à presidência da república do Brasil. Já a Copa do Mundo é um evento completamente diferente. […]

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Chico Buarque em amistoso da campanha de Lula para presidente(Imagem: Paulo Siqueira)

Em 1989, aconteceu na Vila Belmiro uma partida de futebol inusitada: um amistoso com um objetivo político explícito, de promover candidatura de Luis Inácio Lula da Silva à presidência da república do Brasil.

Já a Copa do Mundo é um evento completamente diferente. É uma competição de cunho político e econômico, mas estes fatos são obscurecidos por uma névoa circense de “maior espetáculo do planeta”.

Die Religion … Sie ist das Opium des Volkes
Religião é o ópio do povo
(Karl Marx, 1844)

 

“É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d’honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.

A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo.

A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.

A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.

Consequentemente, a tarefa da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa imediatada da filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da política”

(Karl Marx, Crítica da filosofia do direito de Hegel, 1844).

Futebol é legal de jogar. Também aprecio o futebol arte, aquele futebol moleque de várzea. Mas o espetáculo da Copa do Mundo é uma grande lavagem de dinheiro.  Quem mais investe em futebol são grupos como a máfia, os bicheiros, os traficantes, empresas corruptas e governos populistas. Tudo sob supervisão da máfia mór do Brasil e do mundo: as grandes companhias midiáticas, que querem ter certeza que estão conseguindo emburrecer seu público.

Enquanto o povo burro fica vendo futebol e novela, os cartéis empresariais que decidem os rumos do planeta estão se aproveitando. Assistir, comentar e discutir futebol alimenta o poder daqueles que estão atras das cortinas manipulando o mundo.

Mas além de uma ferramenta de emburrecimento global, futebol é também uma das novas religiões fundamentalistas que divide a humanidade, provoca discórdia e nos afasta  de nossa verdadeira essência: Somos Todos UM!

Fronteiras são ilusões. O planeta não tem fronteiras. A raça humana é uma grande fraternidade. Todos os seres vivos estão interligados. Há uma interdependência planetária que rege todos nós. Gaia, nossa Mãe Terra, chora por seus filhos que vivem na ignorância do egoismo e acreditam estar isolados e solitários nesta existência. Não temos mais tempo para separação, precisamos nos unir!

UM SÓ AMOR!
UM SÓ CORAÇÃO!
UM SÓ DESTINO!

Uma I-rmandade.

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Pra que serve um blog? https://irradiandoluz.com.br/2010/06/pra-que-serve-um-blog.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pra-que-serve-um-blog https://irradiandoluz.com.br/2010/06/pra-que-serve-um-blog.html#comments Wed, 23 Jun 2010 04:24:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/06/pra-que-serve-um-blog.html Há uma falta de inspiração alarmante na blogosfera ou é só impressão minha? O grande camarada Richard Plácido nos propôs esta reflexão. A resposta, para mim, foi repensar minhas origens como blogueiro. Meu comentário no artigo do Richard acabou virando uma quase-postagem, que você confere reproduzido aqui na íntegra: Fala meu I-rmão Plácido! Fazia tempo […]

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Há uma falta de inspiração alarmante na blogosfera ou é só impressão minha?

O grande camarada Richard Plácido nos propôs esta reflexão. A resposta, para mim, foi repensar minhas origens como blogueiro. Meu comentário no artigo do Richard acabou virando uma quase-postagem, que você confere reproduzido aqui na íntegra:

Fala meu I-rmão Plácido!

Fazia tempo que eu não aparecia por aqui, e que surpresa agradável: um questionamento profundo e inúmeros comentários… e pasmem: com conteúdo.

Sua provocação surtiu ao menos um efeito: mobilizar a velha e a nova guarda da blogosfera para tecer comentários. Eu que não sou nem velho, nem novo, nem da blogosfera, também vou dar o meu pitaco. Ou não.

Há muito tempo atrás, eu escrevia no meu caderno desabafos, críticas e pensamentos que eu achava que ninguém ia ler. Até mostrava pra alguma namorada ou pretendente, mas não passava disso.

Passados alguns anos (após a invenção da correspondência eletrônica), uma amiga minha mandou um email besta, desses de corrente, e inadvertidamente copiou todos os colegas da sala e o professor, que respondeu de maneira rude e cômica. Iniciou-se assim a primeira discussão em grupo via email da minha vida, que depois se tornou o primeiro egroup do qual participei.

Muuuitos anos depois, eu ouvi falar de blogs. A princípio, não me interessei. Mas um dia, revirando meus cadernos, encontrei alguns de meus textos e resolvi criar um blog para publicá-los. Aproveitei e dei uma busca na minha caixa de emails enviados e selecionei os melhores.

E foi assim que comecei minha viagem na blogosfera. Na época, eu não conhecia o conceito de autoridade, Pagerank, BlogsBlogs e nem imaginava que havia um ranking brasileiro de blogs. Só me preocupava em publicar passagens interessantes de livros que eu estava lendo, criticando fatos e acontecimentos à minha volta e aproveitando para desabafar e descarregar algumas neuroses.

Foi algum tempo depois, quando eu estava trabalhando em um emprego desses bem chatos, em que se passa pelo menos 8h por dia em frente a um computador, que comecei a descobrir a tal blogosfera brasileira, o tuiter e tudo mais. A princípio, fiquei viciado em estatísticas, analytics, número de seguidores, subir no ranking e sei lá mais o quê.

Aí descobri o Movimento Slow Blog – blogar lentamente. E me redescobri. Desacelerei, me enraizei e voltei a me preocupar mais com a qualidade do que publicava do que com periodicidade ou frequência.

Alguns blogs que eu acompanhava morreram, outros maravilhosos surgiram. Alguns permaneceram, outros decaíram, outros viraram cópia de si mesmos, outros se reinventaram. Na blogosfera, um ano equivale a uma Era Geológica, e tudo se transforma.

Mas neste momento que te escrevo estas palavras, alguém como nós está descobrindo que existe uma coisa chamada blog, uma ferramenta bem simples que permite que qualquer pessoa se torne um editor de um site, e que da acesso a qualquer pessoa que busca informação, opinião, diversão, crítica ou somente uma risada rápida.

Eu, do meu lado, continuarei, seja no Irradiando Luz, seja como colaborador do UsuarioCompulsivo, seja na NerdsSomosNozes Magazine, seja no Vivo Verde, seja nos meus cadernos, nos emails, nos egroups, nas minhas dissertações e artigos.

Escrever é a minha produção mais prolífera nesta vida. Espero continuar produzindo até que meus dedos caiam, e até que eu fique mudo e não possa mais ditar. Quando eu morrer, não estarei mais aí para ser retuitado. Mas espero que ainda seja lido. Aqui. Ou lá.

Abração inspirado
Gabriel Dread

E você, bloga por quê? Lê um blog pra quê? Deixe seu comentário. Opine. Ou não.

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Arnaldo Dias Baptista: Loki https://irradiandoluz.com.br/2010/06/arnaldo-dias-baptista-loki.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=arnaldo-dias-baptista-loki https://irradiandoluz.com.br/2010/06/arnaldo-dias-baptista-loki.html#comments Sat, 05 Jun 2010 00:09:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/06/arnaldo-dias-baptista-loki.html Loki – Arnaldo Baptista e a banda Os Mutantes (Imagem: turquoise boy) Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas […]

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Loki – Arnaldo Baptista e a banda Os Mutantes (Imagem: turquoise boy)

Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país. O documentário premiado como Melhor Documentário pelo Júri Popular no Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo resgata o Arnaldo de seu retiro no interior de Minas Gerais para lembrar a todos de uma das maiores personalidades da música popular brasileira.

“O gênio é só um louco que deu certo” (Albert Einstein)

Loki narra a trajetória musical de Arnaldo, desde a banda de garagem Six Sided Rockers, no início da década de 1960, até a consagração com a banda Os Mutantes, o casamento apaixonado com Rita Lee e as loucuras movidas a LSD no início dos anos 1970. Depois, narra a dura e repentina separação, a decadência, a loucura, a tentativa de suicídio, o coma, para culminar na recuperação, um novo amor, o retiro no interior de Minas Gerais e a volta triunfante com o album solo Let it Bed em 2004 e a reunião d’Os Mutantes em 2006 (com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee) e com o show em homenagem à Tropicália realizado no Barbican Centre, em Londres, na mostra Tropicália – A Rrevolution in Brazilian Culture.

Todas as fases da vida do músico são lembradas por personalidades que conviveram e admiram o compositor, como Tom Zé, Lobão, Nelson Motta, Gilberto Gil, Sergio Dias, Dinho Leme, Zélia Duncan, Liminha e Rogério Duprat, além de sua mãe, a pianista clássica Clarisse Leite, e de sua segunda mulher, a atriz Martha Mellinger.

Fãs internacionais de Arnaldo, como Kurt Cobain, Sean Lennon e Devendra Banhart – que afirma que os Mutantes são melhores que os Beatles – também prestam suas homenagens ao ídolo e reiteram a importância de Arnaldo Baptista na história da música, não só no Brasil, mas no mundo.

A falta de depoimentos de Rita Lee no documentário chama atenção, o que levanta suspeitas de que ela ainda não tenha superado as mágoas da separação. Talvez ela se sinta em parte responsável pela depressão e decadência que seu ex-marido viveu após o rompimento do casamento. Me lembro que em 2006, quando Os Mutantes anunciaram que voltariam à ativa, ela fez declarações despeitadas, afirmando “o revival é um bando de velhinhos espertos, sim, tentando descolar grana para pagar geriatra!” Mas apesar de depor contra ela, sua ausência no documentário não diminui o mérito do filme.

Uma das cenas mais hilárias e psicodélicas do filme é a que mostra a participação da banda Os Mutantes no programa da TV Cultura Jovem Urgente, apresentado por Paulo Gaudêncio, psiquiatra e professor da PUC-SP. O programa era dirigido aos jovens e seus pais, em linguagem coloquial e direta, acessível ao público não especializado. A estrutura era simples: um grupo de jovens e pais sentados em círculo e o psiquiatra Paulo Gaudêncio no centro, numa cadeira giratória, com uma prancheta e pincel atômico para eventuais explicações.

Qualquer semelhança com Serginho Groisman é mera coincidência. Mas ao contrário do apresentador global, que prefere desfilar de mãos dadas com as autoridades, o Jovem Urgente foi o primeiro programa de televisão a sofrer censura pela Ditadura Militar no Brasil. Em 1969 e sua exibição foi proibida em todo o território nacional. Um dos motivos que levou a isso foi a participação de um bando de jovens artistas dos mais malucões pra falar “aquilo que os jovens musicalmente estão dizendo e os adultos não ouvem”: os Novos Baianos, os Mutantes e Tom Zé. Assista abaixo a participação dos Mutantes em um trecho extraído do filme:

Interessante notar que nesta época eles ainda nem haviam experimentado o LSD, mas já dominavam a psicodelia, a inovação e a criatividade artística sem o artifício de enteógenos.

O filme perde um pouco o ritmo em algumas passagens, especialmente quando mostra as cenas atuais de Arnaldo e sua esposa em sua casa. A tentativa de trazer um tom dramático e de emocionar o espectador falha em alguns momentos, provocando a perda da concentração, mas isso é compensado pela excelente trilha sonora, repleta de clássicos dos Mutantes, como Qualquer Bobagem, Ando Meio Desligado, Balada do Louco, Top Top, Tecnicolor e Panis et Circenses, algumas delas em versões raras, além de músicas da primeira banda de Arnaldo Baptista, O’Seis; de sua carreira solo; e de outros projetos idealizados pelo compositor, como a peça de teatro Heliogábalo, da qual foi diretor musical, e os grupos Patrulha do Espaço e Unziotro. O documentário revela enfim a personalidade, a genialidade e a pessoa de Arnaldo Dias Baptista, o Syd Barret brasileiro

Dizem que sou louco por pensar assim
Mas louco é quem me diz e não é feliz
Eu sou Feliz
(Arnaldo Baptista, A Balada do Louco)

Ficha Técnica
Título: Loki – Arnaldo Baptista
Duração: 120 min.
Ano de lançamento: 2008
País de origem: Brasil
Gênero: Documentário
Direção, Roteiro e Montagem: Paulo Henrique Fontenelle
Empresa Produtora: Canal Brasil
Produção Executiva: André Saddy, Isabella Monteiro
Direção Fotografia: Marco Moreira
Música: Arnaldo Baptista e Os Mutantes

Nota: 9

Assista o trailer:

O filme completo está disponível no YouTube em 16 partes. Mas tome vergonha na cara e compre o DVD que vale mais a pena!

Fonte:
Arnaldo Dias Baptista – site oficial
Arnaldo Baptista – Wikipedia
Os Mutantes – Wikipedia
Jovem Urgente, 1969 – blog Vitrola
Loki: release ofical – Canal Brasil

 

Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

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]]> https://irradiandoluz.com.br/2010/06/arnaldo-dias-baptista-loki.html/feed 7 13779 Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky https://irradiandoluz.com.br/2010/05/terceiro-milenio-de-jorge-bodanzky.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=terceiro-milenio-de-jorge-bodanzky https://irradiandoluz.com.br/2010/05/terceiro-milenio-de-jorge-bodanzky.html#comments Thu, 13 May 2010 14:22:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/05/terceiro-milenio-de-jorge-bodanzky.html Esta é uma obra de verdade. Qualquer semelhança com a ficção é mera coincidência(Imagem: ExpediçãoMadeira). Finalizado em 1981, o documentário Terceiro Milênio, de Jorge Bodansky registra a viagem do senador amazonense Evandro Carreira por seu estado em agosto de 1980. A região percorrida é do Alto Solimões, fronteiriça ao Brasil, Peru e Colômbia. Depoimentos de […]

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Esta é uma obra de verdade. Qualquer semelhança com a ficção é mera coincidência
(Imagem: ExpediçãoMadeira).

Finalizado em 1981, o documentário Terceiro Milênio, de Jorge Bodansky registra a viagem do senador amazonense Evandro Carreira por seu estado em agosto de 1980. A região percorrida é do Alto Solimões, fronteiriça ao Brasil, Peru e Colômbia. Depoimentos de caboclos, de madeireiros, do sertanista Paulo Lucena, de índios brasileiros e peruanos são colhidos desde a cidade de Benjamin Constant até o vilarejo de Cavalo Cocho.

No trajeto, revela-se a potencialidade econômica do Amazonas e seus desvios: a corrupção na política indigenista e a presença de fábricas poluidoras às margens do Rio Solimões.

“A FUNAI hoje é um instrumento de poder para explorar o índio que se encontra abandonado e explorado” (Senador Evandro Carreira, 1980)

Destituído de qualquer método revolucionário narrativo no gênero, a câmera crua mas totalmente objetiva de Bodanzky, no melhor estilo cinema verdade, desenha ao sabor da retórica do senador os conflitos sociais amazonenses. Nenhum questionamento, opinião ou intervenções são manifestados pelo diretor, mas as muitas imagens de impactos que surgem dizem por si próprias, deixando ao espectador tirar suas próprias conclusões.

Um claro exemplo desse método narrativo transparente é constatado no instante em que a barca desfila diante de uma fábrica de compensados peruana. “É uma atividade de alta periculosidade, é antiamazônico e antiecológico”, indigna-se o senador, que profetiza a importância da floresta amazônica e suas riquezas para as sociedades futuras.

Em outra cena, o senador está proferindo mais um de seus discursos a bordo do barco que o leva na expedição, com a mata ao fundo, alinhado, vestindo uam camisa social. O cinegrafista lentamente vai afastando a câmera para revelar que o senador estava usando apenas uma sunga da cintura para baixo.

A performance do senador é um evento a parte. Desfilando de sunga em meio a caboclos às margens do Rio Solimões, profere discursos repletos de verborréia, representando o consagrado estilo político da conveniência. Em uma cena, incita os madereiros a formarem um sindicato em Brasília para fazer pressão, e fazendo referência ao movimento estudantil que lutava pelas Diretas em plena ditadura, propõe a eles o slogan “Madereiros unidos jamais serão vencidos”.

O documentário revela ao espectador problemas que, 30 anos depois, ainda são atuais. Problemas de caráter político-sociais e humanistas como os entraves territoriais entre o Brasil e seus vizinhos, os conflitos entre madereiros locais e as grandes empresas de fora, a deficiência da educação para os mais carentes, as irregularidades e abuso de poder da Fundação Nacional do Índio – FUNAI e, sobretudo, o descaso dos órgãos competentes com relação a condição do índio, os verdadeiros donos desse oceano verde.

“A Amazônia é isso: água, umidade, calor, selva, fotossíntese. O futuro do mundo está na água” (Senador Evandro Carreira, 1980).

Ficha Técnica
Título: Terceiro Milênio
Duração: 90 min.
Ano de lançamento: 1981
Gênero: Documentário
Direção: Jorge Bodanzky
Empresa Produtora: Stopfilm/ZDF
Produção Executiva: Marina Villara
Direção Fotografia: Jorge Bodanzky
Estúdio Montagem/Edição: Maria Inês Villares
Técnico de Som Direto: David Pennigton

Nota: 10

Infelizmente não encontrei disponível para assistir ou baixar o documentário online. Caso alguém tenha o video, peço que entre em contato. Eu tive a oportunidade de assistir o filme em um cineclube de Florianópolis.

De volta ao Terceiro Milênio
Depois de 30 anos, Jorge Bodanzky volta à região do alto Solimões e exibe o documentário aos Ticuna, personagens importante do filme de 1979. Assista o trailer da continuação: De volta ao Terceiro Milênio.

Assista De volta ao Terceiro Milênio na íntegra (Tempo total: 27 min): Parte 1Parte 2Parte 3

Esta postagem traz a tona outro lado do debate a respeito do jornalista que foi demitido da Editora Abril por criticar uma reportagem da revista Veja no seu twitter pessoal. O tema da reportagem que ele criticava era justamente a questão indígena e de demarcação territorial.

Fonte:TV Navegar
A TV Navegar – Web TV de temática socioambiental com foco na Amazônia – tem como característica dar voz à população local,capacitando-a a gerar seus próprios conteúdos, numa visão de dentro para fora.

OBJETIVOS
* Dar visibilidade à sabedoria e à cultura locais, através da formação de cidadãos ribeirinhos com domínio das tecnologias disponíveis no Projeto, para que possam produzir suas próprias mídias e outros produtos culturais;
* Elaborar e executar projetos de pesquisa com base na identidade amazônica nas áreas de educação, cultura, turismo e lazer;
* Fortalecer a cultura local com foco na difusão e registro dessas experiências via Internet e outras mídias.

A TV Navegar é uma criação do cineasta e documentarista Jorge Bodanzky.
[Via: Programadora Brasil]

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As empresas não são donas da nossa vida https://irradiandoluz.com.br/2010/05/as-empresas-nao-sao-donas-da-nossa-vida.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-empresas-nao-sao-donas-da-nossa-vida https://irradiandoluz.com.br/2010/05/as-empresas-nao-sao-donas-da-nossa-vida.html#comments Wed, 12 May 2010 18:17:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/05/as-empresas-nao-sao-donas-da-nossa-vida.html “Eu não nasci pra trabalho. Eu não nasci pra sofrer. Eu percebi que a vida é muito mais que vencer” Trabalhadores do meu Brasil: uni-vos! A Matrix esta à sua volta! Seu patrão é um agente! Você ainda não se desplugou! Wake up Neo! A notícia do dia é que a Editora Abril demitiu o […]

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“Eu não nasci pra trabalho. Eu não nasci pra sofrer. Eu percebi que a vida é muito mais que vencer”

Trabalhadores do meu Brasil: uni-vos! A Matrix esta à sua volta! Seu patrão é um agente! Você ainda não se desplugou! Wake up Neo!

A notícia do dia é que a Editora Abril demitiu o jornalista Felipe Milanez, editor da Revista National Geographic Brasil, por ter criticado a Revista Veja no twitter pessoal dele. Jornalista no Twitter é pessoa física ou representa a empresa para a qual trabalha? A discussão foi reaberta à força.

A demissão de qualquer um é direito da empresa que o contratou. Mas a Editora Abril tem um histórico de distorções da realidade e falta de ética, e isso se faz notar claramente pela linha ditatorial editorial da Revista Veja, que foi o pivô da demissão.

Dialogo interno faz a empresa crescer. Essa atitude do grupo Abril demonstra claramente que não há espaço para diálogo nem dentro nem fora da empresa. Não quer opiniões, pensamentos e posicionamentos? Contrate robôs para escrever reportagens então.

Aposto que boa parte dos colegas do cara na Abril concordam com a opinião dele. Mas não tiveram a coragem de apoiá-lo. Não acho que necessariamente alguém precisa chegar a esse ponto que ele chegou! Mas talvez dentro do grupo Abril seja este o caso mesmo.

Conversando com amigos, vi muita gente indignada com a atitude do funcionário. Acho estranho que poucos se indignam com a “puta falta de sacanagem” da empresa, ditatorial e sem dialogo! A editora Abril é uma empresa de comunicação que não sabe se comunicar com seus funcionários! Não sabe ouvir, não tem uma linha editorial aberta a colaboração.

A questão maior: nossas vidas
Ainda mais importante do que discutir quem tem razão nesta historia é trazer à tona a questão da falta de dialogo nas empresas. Os chefes sempre dizem que estão de portas abertas para ouvir sugestão e críticas dos empregados e querem funcionário criativo. Mas se o funcionário comete um erro, é punido e crucificado. Se o funcionário tenta dar uma sugestão, é recebido com um esporro.

A empresa não é sagrada, se ela desagrada, tem que ser criticada. Se não tem espaço interno para a crítica, tem que ser fora dela!

Você conhece alguém que esteja 100% satisfeito com seu emprego/empresa? E se cada um falasse só uma coisa com a qual não concorda? Sera que as empresas não teriam que mudar pelo menos um pouquinho?

Alguém acha que as empresas vão dar de presente autonomia pra gente? Temos que lutar sim! Conquistar nosso espaço.

As empresas estão tomando conta da sociedade que não é delas, é nossa! Esta na hora da gente colocar a empresa no lugar delas, não é? E eu não to falando da pqp não!

As empresas não se contentam em sugar a vida, a energia e todo o sol da vida de seus empregados. Elas querem vigiar e punir sua vida privada.

Você acha que a empresa é dona da sua vida? Dona do seu comportamento? Ela deve definir que roupa você deve usar, o que você deve consumir, quantas horas você vai dormir?

Você tem medo de perder seu emprego? E o que mais você tem a perder, se você já vendeu sua vida por salario? Você perdeu a sua vida, meu I-rmão.

“Trabalho não é uma prisão. É pior: na prisão, pelo menos, você sabe quando vai sair.” @bomdiaporque

Seja dono da sua vida!

Muitas pessoas acham que ‘a vida é assim mesmo’ e se conformam com vigilância, controle, punições e falta de confiança por parte da empresa. Estas pessoas acham que somos obrigados a trabalhar e a sentir prazer.

Nós não somos obrigados a nada! Nós nos obrigamos!

Liberte-se da escravidão mental! Quem esta se aprisionando é você! Diga NÃO a sua empresa! Diga NÃO ao seu chefe! É seu direito! Você não é um escravo!

Você tem medo de ser quem você é? Você acha bonito todo mundo vestido de preto como urubus? Onde esta a flexibilidade e a criatividade?

Existe um aparato burocrático para manter o status de uma liderança que não é legitima! Existe uma coisa nas empresas chamada Hierarquia. Mas qual o problema em questionar a autoridade se ela se baseia só no medo e na burocracia? Autoridade também pode se basear em respeito e admiração. Esta é a verdadeira autoridade.

Sugiro que a gente imponha nosso espaço nas organizações e na sociedade. Sem medo de ser feliz. A vida é das pessoas!  Ninguém é obrigado a se demitir por não concordar com algo. Mas se nada muda, a culpa é SUA por se omitir. Vamos criar espaços onde possamos nos expressar!

“Eu que já não quero mais ser um vencedor levo a vida devagar pra não faltar amor” (Loser Manos)

 

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

A Síndrome Comportamental, por Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

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A ressurreição está em nós https://irradiandoluz.com.br/2010/04/ressurreicao-esta-em-nos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ressurreicao-esta-em-nos https://irradiandoluz.com.br/2010/04/ressurreicao-esta-em-nos.html#comments Sun, 04 Apr 2010 18:47:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/04/ressurreicao-esta-em-nos.html Cristo Ressucitou. O Irradiando Luz voltou! AleluJah. (imagem: midiman) Páscoa, momento da ressurreição. Sim, é isso mesmo que você está percebendo: o Irradiando Luz ressuscitou! Após uma longa quaresma de reflexões e transformações, depois da crucificação, eis que o blog volta com tudo! Para celebrar este retorno, atualizei o layout do blog, incluindo algumas pequenas […]

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Cristo Ressucitou. O Irradiando Luz voltou! AleluJah. (imagem: midiman)

Páscoa, momento da ressurreição. Sim, é isso mesmo que você está percebendo: o Irradiando Luz ressuscitou! Após uma longa quaresma de reflexões e transformações, depois da crucificação, eis que o blog volta com tudo!

Para celebrar este retorno, atualizei o layout do blog, incluindo algumas pequenas modificações que já estavam maturando há muito tempo. Todas as mudanças foram orientadas para trazer mais simplicidade e clareza, facilitando a usabilidade e aumentando o destaque do que realmente importa: o conteúdo

Que fique claro que estamos em versão “beta”, ou seja: completamente sujeitos a falhas e abertos a sugestões. Qualquer coisa, é só entrar em contato (sem-tato)!

Além disso, saiba que este blog permanece fiel ao Manifesto Slow Blog, blogar lentamente.

Para fechar esta celebração, coloco aqui uma música inédita na web. Nem mesmo a letra dela está disponível online. Outro fato inédito foi a inclusão de um “mp3 player” na postagem, algo que eu nunca havia experimentado aqui no blog. Fiquem então com a pérola do Reggae Roots brasileiro: Jesus, Mantra da Luz da banda Laços de Fé.

Jesus, Mantra da Luz
por Laços de Fé

Ouço histórias demais
Sobre o que foi que aconteceu nos tempos atrás

Eu ouço histórias demais
Sobre o que foi que aconteceu 2000 anos atrás

Alguns dizem que Jesus nunca existiu
Ou então que nunca foi crucificado
Eles dizem para mim que esta história está errada

Quem crê diz que veio da Virgem Mãe
E que no Rio de Jordão foi batizado
Morreu crucificado numa cruz perdoando os ingratos

A ressuirreição está em nós
No nascer do dia ouça a sua voz
A ressuirreição está em nós
Abra as portas e janelas e ouça a sua voz

Jesus
Mantra da Luz
Vai limpando toda confusão
Vai transformando em luz
Luz

Jesus Cristo
Mantra da Luz
Vai limpando toda confusão
E Vai deixando a luz
Só luz

A estrela do oriente brilhou no céu
O amanhecer do dia raiou
Mas ninguém reconheceu
Ninguém escutou
Ninguém sequer argumentou a seu favor

E o Rei ficou sozinho com a coroa de espinhos
O Leão ficou sozinho com a coroa de espinhos
O Profeta ficou sozinho com a coroa de espinhos
Meu Mestre ficou só com a coroa de espinhos

Ninguém teve dó
Ninguém teve dó
Ninguém teve dó

Jesus
Mantra da Luz
Vai limpando toda confusão
Vai transformando em luz
Luz

Mantra da luz
Cristo, mantra da luz
Só luz

Quem crê

Para saber mais sobra a banda Laços de Fé, confira a postagem Existem muitas línguas pra falar de Jah, de 2007.

Para saber mais sobre a Páscoa, confira a série especial de postagens sobre o tema, publicada em 2009:

Páscoa: uma postagem sobre o mito cristão e as origens da celebração da Páscoa, uma data importante tanto para pagãos quanto para judeus e católicos.

A Paixão de Cristo: primeira parte da passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo. Esta versão da Páscoa foi condenada pela Igreja Católica no Concílio de Nicéia, em 325 d.C.

A Ressurreição de Cristo: desfecho da passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo.

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Eu e Eu contra a Babilônia https://irradiandoluz.com.br/2010/04/eu-e-eu-contra-babilonia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eu-e-eu-contra-babilonia https://irradiandoluz.com.br/2010/04/eu-e-eu-contra-babilonia.html#comments Fri, 02 Apr 2010 07:39:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/04/eu-e-eu-contra-babilonia.html Tropa de choque (Imagem: acervo pessoal) “I and I against Babylon” por Pedro F.* O título acima [co-autoria minha com o meu amigo Gabriel Siqueira] resume em poucas palavras a filosofia de Robert Nesta Marley [Bob Marley], o maior popstar do terceiro mundo. “Eu e eu contra a Babilônia”. Eu e eu inclui toda a […]

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Tropa de choque (Imagem: acervo pessoal)

“I and I against Babylon”

por Pedro F.*

O título acima [co-autoria minha com o meu amigo Gabriel Siqueira] resume em poucas palavras a filosofia de Robert Nesta Marley [Bob Marley], o maior popstar do terceiro mundo. “Eu e eu contra a Babilônia”. Eu e eu inclui toda a humanidade enquanto fraternidade [afinal das contas, eu sou um outro].

A genética demostrou recentemente que descendemos de um único homem da África, que começou sua caminhada há 60.000 anos atrás. A Babilônia se encontra fora disso, e é estranha a essa fraternidade. Ela deve acabar.

Ou como colocou Joe Strummer [líder do The Clash]: “London’s burning!”

*Publicado originalmente no blog do meu I-rmão Pedro F.

.: Dez Mil Platôs :.
Filosofia barata. Sub-literatura. Observações sobre o massacre do cotidiano.

Reproduzido sob autorização do autor. (Exceto a imagem, que incluí sem consultá-lo!)

3 Comentários na postagem original:

Gi falou…
Num sei não… essa sociedade de um indivíduo pode ficar perigosa, se um espelho se interpuser entre os dois…

Pedro Filardo falou…
Eu vou estar assumindo [ouch!] esse risco.

Gabriel Dread falou…
Sociedade de um individuo?? Gi, acho que você está enganada.. Eu e Eu [traduzindo para os leigos: você e eu] somos Um! Somos TODOS UM! Acho que aquela definição do Pedro pode ficar um pouquinho mais clara: Eu [vocês] e Eu [nós] somos o TODO!

A Babilônia é tudo que não faz parte de Eu e Eu… Clareou?

As mais positivas vibrações pra todos!
Em nome do mais Altíssimo, Jah RastafarI!

Beijos e abraços calorosos

Gabriel ‘Dread’ Siqueira

 

 

Saiba mais sobre Bob Marley, o reggae e a filosofia Rastafari

Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari [mini-documentário]

Bob Marley vida música e filosofia Rastafari mini documentario

Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945. Em homenagem ao rei do Reggae, o IG produziu este mini documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley. Em menos de 8 minutos, o mini-doc fala sobre a música Reggae e o modo de vida Rastafari. O documentário conta com a participação de Gabriel Dread Siqueira. Assista o documentário: Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari

Bob Marley joga um futebas na casa do Chico

Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

Esse artigo fala sobre a vinda de Bob Marley, o maior astro do terceiro mundo, para o Brasil, em 1980. Na ocasião, Bob não fez nenhum show, mas deixou alguns momentos marcados na história da música do nosso país, como a partida de futebol que jogou no campo do Polytheama, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, de propriedade de Chico Buarque. Leia o artigo completo: Bob Marley joga futebol na casa de Chico Buarque

Inclusão Social em um Sistema Babilônico

Inspirado na poesia de Bob Marley, na filosofia Rastafari e em uma abordagem crítica, questiono o conceito de inclusão social, focando principalmente no questionamento sobre qual sociedade é essa na qual se propõe incluir. Leia o artigo completo: Inclusão Social em um Sistema Babilônico

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]]> https://irradiandoluz.com.br/2010/04/eu-e-eu-contra-babilonia.html/feed 5 13794 Bob Marley faria 65 anos de idade hoje https://irradiandoluz.com.br/2010/02/bob-marley-faria-65-anos-de-idade-hoje.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bob-marley-faria-65-anos-de-idade-hoje https://irradiandoluz.com.br/2010/02/bob-marley-faria-65-anos-de-idade-hoje.html#comments Sat, 06 Feb 2010 16:38:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2012/02/bob-marley-faria-65-anos-de-idade-hoje.html Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945, e se ainda estivesse caminhando por essa terra, faria 65 anos de idade em 2010*. Em homenagem ao rei do Reggae, coloco abaixo um documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley e da música e do modo de […]

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Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945, e se ainda estivesse caminhando por essa terra, faria 65 anos de idade em 2010*. Em homenagem ao rei do Reggae, coloco abaixo um documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley e da música e do modo de vida Rastafari. Eu tenho uma pequena participação no documentário, e espero que você goste!

 

Este artigo foi publicado originalmente em 6 de Fevereiro de 2010, quando Bob Marley faria 65 anos de idade. Ele nasceu em 6 de Fevereiro de 1945 e faleceu em 13 de Maio de 1981, aos 37 anos de idade.

 

Saiba mais sobre Bob Marley, o reggae e a filosofia Rastafari

Bob Marley joga um futebas na casa do Chico

Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

Esse artigo fala sobre a vinda de Bob Marley, o maior astro do terceiro mundo, para o Brasil, em 1980. Na ocasião, Bob não fez nenhum show, mas deixou alguns momentos marcados na história da música do nosso país, como a partida de futebol que jogou no campo do Polytheama, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, de propriedade de Chico Buarque. Leia o artigo completo: Bob Marley joga futebol na casa de Chico Buarque

Eu e Eu contra a Babilônia

Os conceitos de “Eu”, “Eu e Eu” e “Babilônia” são centrais para entender a filosofia Rastafari de Bob Marley. Nesse artigo, Pedro F. resume muito bem uma conversa que tivemos sobre a cultura jamaicana e as bases da fé rasta. Leia o artigo completo: Eu e Eu contra a Babilônia

Inclusão Social em um Sistema Babilônico

Inspirado na poesia de Bob Marley, na filosofia Rastafari e em uma abordagem crítica, questiono o conceito de inclusão social, focando principalmente no questionamento sobre qual sociedade é essa na qual se propõe incluir. Leia o artigo completo: Inclusão Social em um Sistema Babilônico

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Campus Party Brasil 2010 https://irradiandoluz.com.br/2010/01/campus-party-brasil-2010.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=campus-party-brasil-2010 https://irradiandoluz.com.br/2010/01/campus-party-brasil-2010.html#comments Fri, 29 Jan 2010 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/01/campus-party-brasil-2010.html #clawathever (Imagem: @dojiii) Sim, eu estou de volta! E transmitindo Vibrações Positivas direto da Campus Party Brasil 2010, o “maior evento Nerd do mundo”. Mas antes de falar sobre a #cparty, tenho que fazer uma confissão: EU SOU NERD! Sim, é isso mesmo que você leu. Talvez seja óbvio para alguns, mas eu precisei de […]

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#clawathever (Imagem: @dojiii)

Sim, eu estou de volta! E transmitindo Vibrações Positivas direto da Campus Party Brasil 2010, o “maior evento Nerd do mundo”. Mas antes de falar sobre a #cparty, tenho que fazer uma confissão: EU SOU NERD!

Sim, é isso mesmo que você leu. Talvez seja óbvio para alguns, mas eu precisei de 5 anos de terapia para ser capaz de aceitar e integrar à minha psique meu lado Nerd. Sem dúvida, uma coisa que facilitou bastante para “sair do armário” foi o fato da cultura Nerd ter se tornado extremamente Pop nos últimos anos, graças ao trabalho de blogs como UsuarioCompulsivo, Nerds Somos Nozes e podcasts como o NerdCast, além da ascenção da internet como principal meio de comunicação e ferramenta de trabalho deste planeta.

Enfim, feita esta confissão, vamos à Campus Party Brasil 2010. Algumas definições que recebi pelo Twitter incluem:

“A Campus Party é a terapia de grupo dos nerds”
“A Campus Party é o cadeião dos nerds”
“A Campus Party é a maior LAN House do mundo”
“A Campus Party é o Woodstock digital”

Basicamente, é uma mistura de São Paulo Fahsion Week, Forum Social Mundial, Fenasoft e Lan House, mas com uma população exclusiva de nerds, geeks e freaks. E o que rola nesta bagaça? Palestras, painéis, debates e discussões sobre blogs, música digital, video, design, robótica, desenvolvimento e games dividem espaço com mesas, pufs e milhares de cabos de rede, além de uma área para camping e outra com stands de empresas patrocinadoras.

In-Sustentabilidade
O comportamento insustentável impera no evento. Além de milhares de máquinas ligadas 24h por dia durante uma semana, a Campus Party está completamente poluída: poluição visual, com milhares de banners, cabos, luzes e ausência de janela; poluição sonora, pois as diversas palestras acontecem simultaneamente e não há isolamento acustico, o resultado é que as conversas, gritos e músicas se misturam em um ruído emburrecedor; e finalmente poluição na forma de panfletos e brindes inuteis distribuídos a rodo por empresas sem o mínimo senso ecológico.

Crítica recorrentes são a ausência de conexão Wireless no local, as intermináveis filas para credenciamento, alimentação e saída do pavilhão, o custo alto da alimentação, a falta de mulheres (que na Campus Party representam 25% do público), a falta de profundidade nos debates (como dizia Caetano Veloso, “nada de novo sob o sol”) e finalmente o excesso de autismo dos nerds. Aparentemente, muitos participantes do evento preferem se isolar em seus mundos virtuais à parte, chegando ao cúmulo de conversar por MSN com a pessoa ao lado e passar vários dias em claro jogando games em rede. Para mim, este foi o maior obstáculo que enfrentei e ainda enfrento na minha missão de Irradiar Luz à Campus Party.

Irradiando Luz à Campus Party

Meu objetivo principal ao me inscrever foi justamente materializar meus “amigos virtuais” e formar uma I-rmandade de Campuseiros de Jah. Apesar das dificuldades, acredito que consegui atingir meu objetivo. Reencontrei velhos amigos como o CarlosCarlos do projeto Bola e Arte, conheci “celebridades” como Nick Ellis, Eduardo Spohr, Jovem Nerd, Azaghal, Jurandir Filho e Kevin Mitnick e encontrei pessoalmente amigos do Twitter como: @VozdoAlem @VivoVerde @hugoogle @NaneUlsan @pedrorenan @tortoyo @fsteim @johalf @gabrielengel @brunopaiva @BarbsM @taiarock @andresinkos @duquew @grcosta @geekeria @guterrezdanilo @felipestoker @Brun0Beck … UFA!! A lista é grande, e devo ter esquecido uma galera…

Valeu camaradas!!! Amo vocês!! Esta rede é de PESSOAS!

AXÉ e Positivas Vibrações…

Este artigo foi publicado originalmente em 29 de Janeiro de 2010.

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]]> https://irradiandoluz.com.br/2010/01/campus-party-brasil-2010.html/feed 10 13746 Quem é você, leitor(a)? https://irradiandoluz.com.br/2009/11/quem-e-voce-leitora.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quem-e-voce-leitora https://irradiandoluz.com.br/2009/11/quem-e-voce-leitora.html#comments Sat, 21 Nov 2009 03:58:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/11/quem-e-voce-leitora.html Auto-conhecimento no espelho (Imagem: m.a.x.). I-rmandade leitora do Irradiando Luz. Peço a sua ajuda. Elaborei um questionário para conhecer melhor o público deste blog. Todas as perguntas obrigatórias são de múltipla escolha. Não leva mais do que cinco minutos para preencher tudo. Pesquisa Irradiando Luz Para retribuir o apoio, irei sortear, entre aquel@s que preencherem […]

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Conheça-te a ti mesmoAuto-conhecimento no espelho (Imagem: m.a.x.).

I-rmandade leitora do Irradiando Luz. Peço a sua ajuda. Elaborei um questionário para conhecer melhor o público deste blog. Todas as perguntas obrigatórias são de múltipla escolha. Não leva mais do que cinco minutos para preencher tudo.

Pesquisa Irradiando Luz

Para retribuir o apoio, irei sortear, entre aquel@s que preencherem o questionário, os seguintes prêmios:
-10 convites para o Google Wave*
-5 convites para o Novo Orkut*

Está esperando o quê? Responda agora mesmo!

Questionário do blogue Irradiando Luz

Com os resultados desta pesquisa, poderei definir junto com vocês os rumos deste blogue, além de utilizar estas informações para a criação de um futuro midia kit.

ATENÇÃO Leitor(a) que nunca comenta! Eu sei que você está aí! Esta é sua oportunidade para contribuir ainda mais na melhoria do nosso espaço.

Agradeço imensamente pela participação!

Recebo… Agradeço… e Dou… Infinitamente!
Gabriel Dread

*O sorteio será realizado dia 22/12/2009. Concorre ao sorteio apenas quem preencher o questionário até o dia 21/12/2009.

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Baixe grátis: eBook Web 2.0 – Erros e Acertos https://irradiandoluz.com.br/2009/10/baixe-gratis-ebook-web-20-erros-e.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=baixe-gratis-ebook-web-20-erros-e https://irradiandoluz.com.br/2009/10/baixe-gratis-ebook-web-20-erros-e.html#comments Fri, 30 Oct 2009 15:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/baixe-gratis-ebook-web-20-erros-e.html Faça o download gratuito: eBook Web 2.0 Erros e Acertos: Guia prático para o seu projeto A profissão de gerente de Tecnologia da Informação pode ser muito mais emocionante do que parece. Meu pai, Paulo Siqueira, é um ótimo exemplo desta tese. Depois de trabalhar por 20 anos no Santander-Banespa (onde implementou de forma pioneira […]

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A profissão de gerente de Tecnologia da Informação pode ser muito mais emocionante do que parece. Meu pai, Paulo Siqueira, é um ótimo exemplo desta tese.

Depois de trabalhar por 20 anos no Santander-Banespa (onde implementou de forma pioneira a Intranet nos idos de 1994), ele “largou tudo” e se jogou no mundo. Desde então, ele já trabalhou como gerente de TI para diferentes órgãos da ONU em países como Itália, Holanda, México, Equador, Colômbia, Timor Leste, Tonga, Palestina, e Paquistão.

Ser filho de um aventureiro da Tecnologia também não é fácil! Passei muito sufoco nos últimos dez anos, rezando e torcendo para que ele voltasse para casa são e salvo. Vou citar algumas passagens desta vida tão incrível.

Logo apos meu pai sair do Timor Leste, estourou uma guerra civil no país mais jovem do mundo. De lá ele foi para o Reino de Tonga, um paraíso do Oceano Pacífico considerado pelos habitantes como “o lugar mais seguro para se viver na Terra”. Apesar disso, quando Paulo Siqueira estava morando lá, aconteceu um terremoto de 6 graus na escala Richter. Quando seu contrato acabou e ele retornou ao Brasil, eis que o improvável aconteceu: o rei de Tonga morreu e estourou uma guerra civil.

Depois, Paulo foi trabalhar como gerente de TI do processo eleitoral na Palestina. Foram nestas eleições, no ano de 2006, que o partido Hamas conquistou a maioria dos assentos no conselho legislativo da Autoridade Nacional Palestina, desbancando o Fatah, partido do falecido Yasser Arafat. Resultado: assim que o trabalho acabou e meu pai veio embora, estourou uma guerra civil entre Hamas e Fatah, e Israel aproveitou o racha interno para detonar ainda mais os palestinos.

Agora meu pai está morando no Paquistão e trabalhando na UNICEF. Para quem não sabe, o Paquistão é um país que faz fronteira com o Afeganistão. Pois não é que foi pra lá que os Talibãs fugiram depois da invasão estadunidense! Atentados lá acontecem corriqueiramente, inclusive tendo como alvo a ONU. Para piorar a situação, o país ainda sofreu, nesta última semana, um terremoto de 6 graus na escala Richter.

Em meio a esta vida atribulada, desviando de balas perdidas, homens-bomba e escombros de terremotos, não é que meu pai ainda acha tempo para escrever um eBook! É neste cenário caótico, saído de filmes de Hollywood, que Paulo Siqueira escreveu seu livro Web 2.0 – Erros e Acertos – Um guia prático para seu projeto.

No eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia prático para o seu projeto Paulo Siqueira explica, em linguagem clara e didática, como concebeu, desenvolveu e colocou em prática um projeto para a Web, passando pelo planejamento, programação, publicidade online e finalmente a execução.

O lançamento colaborativo de seu eBook, coordenado por mim, conta com a participação de mais de 80 blogues. O eBook está sendo publicado neste exato momento, simultaneamente, em todos estes blogues e ainda por cima no Twitter! Espero que meu pai tenha sobrevivido por mais este dia para poder conferir!

O que você está esperando? Baixe agora mesmo o Web 2.0 – Erros e Acertos – Um guia prático para seu projeto!

Para participar do lançamento no Twitter basta adicionar @psiqueira, @gilsonschwartz e @gabrieldread e publicar suas mensagens com a hashtag (marcador) #eBook20.

Estão participando do lançamento do Web 2.0 – Erros e Acertos – Um guia prático para o seu projeto, os seguintes blogs: Irradiando Luz, Dossiê Alex Primo, Não Zero, UsuárioCompulsivo, Nerds Somos Nozes, Zerotrack, Blog de Seo e Webstandards, iceBreaker, Luz de Luma, yes party!, Vivo Verde, Cova do Urso, Grãos de Areia pelo Infinito, atblog, DE Consulting, Nota Zer0!, TecnoCT, Leitura na Tela, Antes da HORA, Tecnologias digitais e Educação, Tecnologias, Educação e algo mais…, Virtual Z1, Uhu, galera!…, Blog do Carlos Fran, Blog do Locoselli, Blog de Renato Salles, Lua internauta, Mundo Desbravador, Fonte de Alegria, Lar da Veterinária, Origine Italiana, Arthur Araujo, Luana Giampietro, Blog do Zemarcos, blog EJM, Notícia e blog, Mídia Boom, [In]Commun Séries, Blogando com Vc!, Grupo NGJ, Voxtopia, pribi.com.br, Blog da Mari Rocha, Unidade Avançada, Blog Windows Brasil, Preparando a Redação, Usuário Nokia, Léo.Lopes – Portfólio, Blog do Netmind, Sylvester Stallone Brasil, Códigos Blog, Brasil Critical, Security Total, Ricardo Campos: Reflexione, Actividade, Açaí Grosso, Muleque Doido, Ernandes Rodrigues, cajuinas, Educação a Distância, WebGringos, Fruição e Escrita, Informática Desvendada, Midlife, Popzei!, Berdades da Boca P’ra Fora, My Percepções, Liso-Sapiens, Blogger Pessoal, Neurônio 2.0, Vondeep, The worst kind of thief, Thiago Antonio, Marcus Monteiro, Franquia Empresa, Blog Mídias Sociais, Abre Aspas, Chronus Blog, Sedentarismo Intelectual, PopNutri.

Agora eu vou ficando por aqui. Afinal, são 3:30 da manhã neste momento em que concluo a postagem, e já estou pra lá de Bagdá. Desse jeito, quase que eu consegui chegar no Paquistão!

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Lançamento Colaborativo do eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia Prático Para o Seu Projeto https://irradiandoluz.com.br/2009/10/ebook-web-20-erros-e-acertos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ebook-web-20-erros-e-acertos https://irradiandoluz.com.br/2009/10/ebook-web-20-erros-e-acertos.html#comments Mon, 19 Oct 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/ebook-web-20-erros-e-acertos.html O eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia Prático Para o Seu Projeto – é um relato prático e real de experiências acumuladas no desenvolvimento de um projeto para a web. O autor Paulo Siqueira, tem mestrado em Engenharia de Software pelo IPT. É professor universitário e tem de 27 anos de […]

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O eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia Prático Para o Seu Projeto – é um relato prático e real de experiências acumuladas no desenvolvimento de um projeto para a web.

O autor Paulo Siqueira, tem mestrado em Engenharia de Software pelo IPT. É professor universitário e tem de 27 anos de experiência em TI. Trabalha para a UNICEF, no Paquistão, como Gerente de TI. Trabalhou para Seven Networks International, UN-ICTY, Banco Mundial, IFES-USAID, UNDP-PAPP, UNV-PNUD e ICS-UNIDO, e Banespa-Santander, em diferentes lugares do mundo.

O prefácio de é Gilson Schwartz, economista, sociólogo e jornalista, é professor de economia e coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento, da USP.

A capa é de Orlando Pedroso, ilustrador e artista gráfico, colaborador da Folha de São Paulo, revistas da imprensa e livros infanto-juvenis.

A divulgação é parte de um processo colaborativo que envolve diversos blogues e a plataforma Twitter. O lançamento do eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – será feito por vários blogs no mesmo dia, e você também pode participar!

Seu blog aparecerá dentro do eBook, com logotipo e link no capítulo “Apoio”. Além disso, seu blog aparecerá também no post de lançamento que será publicado em todos os blogs participantes.

O lançamento do e-book será no dia 30 outubro de 2009, sexta-feira, via Twitter e blogues. Para participar, acesse o blog Mobilidade.

Para saber mais, acesse o Press Release completo do eBook Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia Prático Para o Seu Projeto.

O Irradiando Luz é apoiador desta iniciativa. Participe!

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Blog Action Day 2009 – Mudanças Climáticas https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-mudancas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blog-action-day-2009-mudancas https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-mudancas.html#respond Fri, 16 Oct 2009 01:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-mudancas.html Esta postagem faz parte do Blog Action Day 2009 Dia de Ação dos Blogues 2009 – “Mudanças Climáticas”. O Dia de Ação dos Blogues 2009 acontece hoje, dia 15 de Outubro. A blogosfera está em polvorosa. O tema deste ano é “Mudanças Climáticas”.Atualmente, a humanidade vive uma série de ameaças à continuidade da vida no […]

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Esta postagem faz parte do Blog Action Day 2009
Dia de Ação dos Blogues 2009 – “Mudanças Climáticas”.

O Dia de Ação dos Blogues 2009 acontece hoje, dia 15 de Outubro. A blogosfera está em polvorosa. O tema deste ano é “Mudanças Climáticas”.Atualmente, a humanidade vive uma série de ameaças à continuidade da vida no planeta. Grande parte destas ameaças foi criada ou agravada pela ação humana. Da mesma forma, grande parte destes problemas também pode ser resolvido através da intervenção humana. Será que blogagens coletivas são um caminho para esta intervenção positiva? Há controvérsias, mas mesmo assim, acredito que ao menos um grande número de pessoas está entrando em contato com este tema tão “quente” na atualidade.Até o momento, estão participando 10.008 blogs de 151 países, totalizando 13.111.832 leitores. São números expressivos, mas ainda inferiores aos atingidos no ano passado, quando 12.800 blogs falaram sobre a Pobreza, ou ainda em 2007, ano da criação do evento, em que 20.613 blogs falaram sobre Meio Ambiente.Fiz uma compilação das melhores postagens que encontrei na Irmandade blogueira sobre o tema:

Cova do Urso

Blog Action Day 2009 – Climate ChangeBlog Action Day 2009 – O nosso planeta está a transformar-se

Vivo Verde

Blog Action Day 2009 – Mudanças Climáticas

Luz de Luma, yes party!

Blog Action Day’09 – Professores e Mudança Climática

Grãos de Areia pelo Infinito

Blog Action Day 2009 – Eu adiro II

Você também participou? Comente e deixe seu link…AXÉ e TransformAção!

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[Sustentabilidade] Fontes de energia limpas ou renováveis? https://irradiandoluz.com.br/2009/10/fontes-de-energia-limpas-ou-renovaveis.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fontes-de-energia-limpas-ou-renovaveis https://irradiandoluz.com.br/2009/10/fontes-de-energia-limpas-ou-renovaveis.html#comments Fri, 16 Oct 2009 00:23:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/fontes-de-energia-limpas-ou-renovaveis.html Matriz Energética significa o modo como determinada sociedade ou país obtém sua energia, não apenas a elétrica, mas qualquer forma de energia produtiva, inclusive a que move a frota de veículos. Esse é na atualidade, um dos mais importantes assuntos para as discussões sobre o futuro da humanidade. Indústrias, comércio, serviços, meios de comunicação, de […]

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Combustiveis fosseis

Matriz Energética significa o modo como determinada sociedade ou país obtém sua energia, não apenas a elétrica, mas qualquer forma de energia produtiva, inclusive a que move a frota de veículos. Esse é na atualidade, um dos mais importantes assuntos para as discussões sobre o futuro da humanidade.

Indústrias, comércio, serviços, meios de comunicação, de transporte e até o acesso à água dependem de equipamentos movidos à energia elétrica e combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral. As fontes de energia são divididas em renováveis e não-renováveis. As energias não-renováveis, além de serem finitas, são poluentes, já que emitem grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, causador de sérios problemas de saúde pública e ambientais, como o efeito estufa.

Um exemplo é o das usinas termoelétricas, que queimam combustíveis não renováveis (diesel, gás, urânio) para gerar energia elétrica e emitem gases poluentes na atmosfera. São fontes não-renováveis: o petróleo e seus derivados, gás natural, urânio e outras fontes de energia nuclear, além de carvão mineral.As energias renováveis são aquelas cujas fontes não se esgotam, ou seja, se renovam.

O sol, por exemplo, não irá deixar de brilhar se for aproveitado, bem como o vento pode ser usado por aero geradores sem que se reduza sua velocidade. São fontes renováveis a água, o sol, o vento e a biomassa.É importante ressaltar que nem todas as maneiras de aproveitar as fontes renováveis de energia são sustentáveis. Um exemplo disso é a energia das águas.

No Brasil, as condições naturais privilegiadas incentivaram instalação de hidroelétricas, responsáveis hoje por cerca de 75% da energia elétrica do país. As usinas hidroelétricas são fontes renováveis de energia, mas nem por isso são completamente limpas. Cada represa construída faz surgir grandes lagos que alagam vastos terrenos de mata virgem e contribuem para a destruição da biodiversidade, além de deixarem desabrigadas populações inteiras.

Biomassa

Biomassa

Menos poluentes e biodegradáveis, os biocombustíveis podem ser utilizados puros nos motores ou misturados com outros produtos inflamáveis.O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Mas os biocombustíveis podem também ser derivados de diversos vegetais, como dendê, girassol, babaçu, amendoim e soja, dentre outras.

É importante ressaltar que o biocombustível só é sustentável a partir do momento em que a produção do mesmo for feita de forma harmônica com o meio ambiente.

Atualmente, no Brasil, fala-se muito no álcool como um biocombustível sustentável. Mas como foi mencionado anteriormente, a produção de cana-de-açúcar no Brasil, em sua maioria, é feita de maneira completamente insustentável, pois além de ser uma monocultura degradante para o ecossistema, ainda é realizada com mão-de-obra semi-escrava, os chamados bóias-frias.

Além do mais, a queima de biocombustíveis ainda libera poluentes na atmosfera. Assim, apesar de ser uma fonte renovável, não chega a ser uma solução definitiva em termos de sustentabilidade, mas sim uma solução emergencial para um problema grave.

Energia Eólica

Energia Eólica

A energia dos ventos é abundante e está disponível em todos os lugares. Desde a antigüidade, as velas davam velocidade aos barcos, e o uso de cata-ventos para mover bombas d´água também não é uma novidade.

A partir da década de 70, no entanto, a evolução da tecnologia aeronáutica e a crise do petróleo fizeram com que o uso de grandes aero geradores para a produção em larga escala de energia elétrica se tornasse uma opção viável.

Em todo o Brasil, a faixa litorânea apresenta ventos muito adequados para o aproveitamento em larga escala da energia eólica. No entanto, o país estava situado em 10º lugar na lista dos países que utilizam-se desse tipo de energia.

A energia eólica está presente no Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

Biodigestores

Biodigestores

Biodigestor é um tanque protegido do contato com o ar atmosférico, onde a matéria orgânica contida nos dejetos é metabolizada por bactérias anaeróbias (que se desenvolvem em ambiente sem oxigênio).

Neste processo, os subprodutos obtidos são o gás (Biogás), uma parte sólida que decanta no fundo do tanque (Biofertilizante), e uma parte líquida que pode ser usada como alimento para peixes.

O Biofertilizante apresenta alta qualidade para uso como fertilizante agrícola. O Biogás é um gás inflamável produzido por microorganismos que pode ser aproveitado em fogão doméstico, como combustível para motores de combustão interna ou até mesmo geração de energia elétrica.

A redução das necessidades de lenha poupa as matas. A produção de biogás representa um importante meio de estímulo à agricultura, promovendo a devolução de produtos vegetais ao solo e aumentando o volume e a qualidade de adubo orgânico.

Os excrementos fermentados aumentam o rendimento agrícola.O desenvolvimento de um programa de biogás também representa um recurso eficiente para tratar os excrementos e melhorar a higiene e o padrão sanitário do meio rural.

Os objetivos dos biodigestores podem variar de localidade para localidade, podem ser empregados na obtenção de combustível de alta qualidade para as áreas rurais, sendo, ao mesmo tempo, preservado o valor do efluente como adubo; podem visar atender ao duplo objetivo de produção de energia e de tratamento de dejetos, principalmente de animais em fazendas, o que possibilita o manuseio de um material sem odores.

O Brasil dispõe de condições climáticas favoráveis para explorar a imensa energia derivada dos dejetos animais e sobras de plantio, bem como dos resíduos sólidos orgânicos (lixo) das cidades.

Energia Solar

Energia Solar

O Sol é uma importante fonte de energia, pois a temos em praticamente todos lugares do planeta. Pode ser utilizado como:

  • Energia Elétrica: em um sistema composto de placas que absorvem radiação solar e a convertem em energia elétrica.
  • Aquecedor Solar: Essa é uma solução muito simples. Pode-se pegar uma caixa qualquer, ou até mesmo um pneu velho, colocar uma serpentina por dentro e coloca-lá exposta ao sol. Isso irá aquecer a água que passa pela serpentina, que poderá ser utilizada para banhos e torneiras da casa, por exemplo.
  • Forno Solar: Podemos utilizar uma caixa de papelão forrada com papel alumínio, com as bordas direcionadas ao sol. Então coloca-se uma panela e um vidro por cima. A temperatura pode passar dos 100ºC, dependendo da eficiência e vedação de seu forno.
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Dia de Ação dos Blogues 2009 – “Mudanças Climáticas

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[Sustentabilidade] Buraco na camada de ozônio https://irradiandoluz.com.br/2009/10/buraco-na-camada-de-ozonio.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=buraco-na-camada-de-ozonio https://irradiandoluz.com.br/2009/10/buraco-na-camada-de-ozonio.html#comments Fri, 16 Oct 2009 00:22:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/buraco-na-camada-de-ozonio.html A Camada de Ozônio (ou Ozonosfera) corresponde a uma faixa da alta atmosfera onde se concentra esse gás, envolvendo toda a Terra. O Ozônio, sem a presença do Cloro, age como um escudo contra as radiações UV. É um gás tão raro e tão precioso na alta atmosfera que se a ozonosfera fosse trazida para […]

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A Camada de Ozônio (ou Ozonosfera) corresponde a uma faixa da alta atmosfera onde se concentra esse gás, envolvendo toda a Terra. O Ozônio, sem a presença do Cloro, age como um escudo contra as radiações UV. É um gás tão raro e tão precioso na alta atmosfera que se a ozonosfera fosse trazida para o nível do mar nas condições normais de temperatura e pressão, esta camada chegaria à espessura de apenas três milímetros. É este gás que nos protege de ter a nossa pele cauterizada pelas radiações Ultra-Violetas do Sol. A conseqüência imediata da exposição prolongada à radiação UV é a degeneração celular que ocasionará um câncer de pele nos seres humanos de pele clara. As pessoas de pele escura não estão livres desse câncer, a diferença é somente o tempo de exposição. Até o final da década de 1990, os casos de câncer de pele registrados devido ao buraco na camada de Ozônio tiveram um incremento de 1000% em relação à década de 1950. Esse buraco é uma falha na Camada de Ozônio, causada por outros gases sintéticos (como o CFC) que são lançados na atmosfera pelas atividades humanas e destroem o ozônio.O buraco na camada de ozônio tem implicações muito maiores do que o câncer de pele nos humanos. As moléculas orgânicas expostas à radiação UV têm alterações significativas e formam ligações químicas nocivas aos seres vivos. A radiação UV atinge em especial o fitoplâncton que habita a superfície dos oceanos e morre pela sua ação.

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[Sustentabilidade] Chuva ácida https://irradiandoluz.com.br/2009/10/chuva-acida.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=chuva-acida https://irradiandoluz.com.br/2009/10/chuva-acida.html#comments Fri, 16 Oct 2009 00:02:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/chuva-acida.html Chuva Ácida, um problema da era industrial (Imagem: ,azeite).A chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Estes se difundem pela […]

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ChuvaAcidaChuva Ácida, um problema da era industrial (Imagem: ,azeite).A chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico também é formado. Existem fenômenos naturais que contribuem para a produção de gases ácidos lançados na atmosfera, tais como vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.Atualmente, os seres humanos são os principais causadores da chuva ácida. As fontes humanas dos gases que causam a chuva ácida são as indústrias, as usinas termoelétricas (com a queima de carvão mineral e derivados de petróleo) e os veículos de transporte. Os gases podem ser carregados por milhares de quilômetros na atmosfera antes de serem convertidos em ácidos e então precipitados.A chuva ácida industrial é um problema sério na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes dessas áreas, Esses países queimam carvão com enxofre em sua composição para gerar calor e eletricidade.

BAD09: Blog Action Day 2009 - Climate Changes - Mudanças ClimáticasEsta postagem faz parte do Blog Action Day 2009
Dia de Ação dos Blogues 2009 – “Mudanças Climáticas”. Participe!

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[Sustentabilidade] Aumento do Efeito Estufa https://irradiandoluz.com.br/2009/10/aumento-do-efeito-estufa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aumento-do-efeito-estufa https://irradiandoluz.com.br/2009/10/aumento-do-efeito-estufa.html#comments Fri, 16 Oct 2009 00:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/aumento-do-efeito-estufa.html Atualmente, a humanidade vive uma série de ameaças à continuidade da vida no planeta. Grande parte destas ameaças foi criada ou agravada pela ação humana. Da mesma forma, grande parte destes problemas também pode ser resolvido através da intervenção humana. O efeito estufa é um processo que faz com que a temperatura da Terra seja […]

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Gases do Efeito Estufa causado pelo homem
Atualmente, a humanidade vive uma série de ameaças à continuidade da vida no planeta. Grande parte destas ameaças foi criada ou agravada pela ação humana. Da mesma forma, grande parte destes problemas também pode ser resolvido através da intervenção humana.

O efeito estufa é um processo que faz com que a temperatura da Terra seja maior porque o calor do sol fica retido na atmosfera. Você sabia que o efeito estufa, dentro de uma determinada faixa (efeito estufa natural), pode ser considerado como uma coisa boa? Sem ele, a vida como a conhecemos, não poderia existir.

O que se pode tornar catastrófico é um aumento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine o aquecimento global. Alguns gases, como o vapor de água, dióxido de carbono (CO2) e metano, absorvem parte da radiação infravermelha re-emitida pela superfície da Terra, e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície.

Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol, e a atmosfera fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases “de estufa”.

Aumento do Efeito Estufa

A poluição dos últimos duzentos anos, causada pela queima de combustíveis fósseis, destruição das florestas e grandes produções de dejetos orgânicos, tornou mais espessa a camada de gases do efeito-estufa existentes na atmosfera.

Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra, e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta.

O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome.Em escala global, o efeito estufa provoca o aquecimento do clima, o que tem conseqüências catastróficas.

O derretimento das calotas polares e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O superaquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal.

A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua seqüela de destruição e morte.

Esta postagem faz parte do Blog Action Day 2009
Dia de Ação dos Blogues 2009 – “Mudanças Climáticas”. Participe!

 

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Blog Action Day 2009 – Climate Change https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-climate-change.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blog-action-day-2009-climate-change https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-climate-change.html#comments Sat, 03 Oct 2009 16:31:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/10/blog-action-day-2009-climate-change.html O Dia de Ação dos Blogues 2009 está de volta e acontece no dia 15 de Outubro! Desta vez, o tema escolhido foi Mudanças Climáticas. Blog Action Day é um evento anual que reúne blogueiros do mundo inteiro para postarem artigos, todos no mesmo dia, com o objetivo de atrair atenção para uma causa de […]

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O Dia de Ação dos Blogues 2009 está de volta e acontece no dia 15 de Outubro! Desta vez, o tema escolhido foi Mudanças Climáticas. Blog Action Day é um evento anual que reúne blogueiros do mundo inteiro para postarem artigos, todos no mesmo dia, com o objetivo de atrair atenção para uma causa de importância global. O Blog Action Day 2009 será o maior evento de transformação social da web de todos os tempos. Um dia. Uma causa. Milhares de vozes.Confira o vídeo da campanha (em Inglês):Como não poderia deixar de ser, o blogue Irradiando Luz apóia esta iniciativa. Afinal de contas, este evento tem tudo a ver com um dos temas mais recorrentes deste blogue, Sustentabilidade.

Como participar do Blog Action Day?

É muito fácil. Basta inscrever-se no site oficial e depois preparar sua postagem sobre o tema, publicando-a no dia 15 de Outubro.A idéia é escrever sobre as mudanças climáticas no contexto do seu blogue. Se você escreve sobre tecnologia, por exemplo, você pode abordar as tecnologias limpas na sua postagem.Se o seu blogue é sobre espiritualidade, dê uma olhada nas postagens da série Especial Sustentabilidade, aqui no Irradiando Luz, e inspire-se.

Blog Action Day 2008 – Poverty

No ano passado, o tema do Dia de Ação dos Blogues foi a Pobreza. Para marcar a ocasião, publiquei diversas postagens e compilei o melhor do que foi publicado na I-rmandade Blogueira sobre o assunto:Irradiando Luz
Blog Action Day 2008
Dia do Blogue-Ativismo
A Grande Transformação
Moradores de Rua
Sustentabilidade
Minhas Atitudes
Compaixão, por Dalai Lama

UsuárioCompulsivo
15 de outubro, Dia de Ação nos Blogs
BAD 2008 :: Objetivos do Milênio, por Gabriel Dread
BAD 2008 :: O que é pobreza? por Gabriel Dread
BAD 2008 :: Caridade Virtual, funciona mesmo? Blogando 2.0
Eu também estou no Blog Action Day 2008!
O que fazer para acabar com a fome no mundo?
O que podemos fazer individualmente para acabar com a pobreza?Universo 42
Porcos São Tratados Melhor do que Pessoas
Toca Aquela
Blog Action Day 2008Luz de Luma, yes party
Blog action day 08
E você, participou em 2008? Vai participar em 2009? Comente!

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Como lidar com os ciúmes? https://irradiandoluz.com.br/2009/09/como-lidar-com-os-ciumes.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-lidar-com-os-ciumes https://irradiandoluz.com.br/2009/09/como-lidar-com-os-ciumes.html#comments Mon, 28 Sep 2009 15:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/como-lidar-com-os-ciumes.html por António Rosa* Embora possamos considerar os ciúmes uma emoção (claro que é), normalmente relacionados com assuntos terrenos: trabalho, casa, possessões. Também passa por ver as outras pessoas como propriedade (o que subconscientemente sabemos estar errado, mas os humanos têm o mau hábito de o fazer mesmo assim). Por esse motivo, vamos abordar este assunto […]

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por António Rosa*Dialogo Saturnino Embora possamos considerar os ciúmes uma emoção (claro que é), normalmente relacionados com assuntos terrenos: trabalho, casa, possessões. Também passa por ver as outras pessoas como propriedade (o que subconscientemente sabemos estar errado, mas os humanos têm o mau hábito de o fazer mesmo assim). Por esse motivo, vamos abordar este assunto do elemento terra porque está directamente ligado à nossa estabilidade e sentido de segurança na vida. É óbvio que os ciúmes não são sentimentos positivos, sendo-nos muito prejudiciais, pois podem ser perfeitamente devoradores de nós mesmos. No entanto, em termos metafísicos e espirituais, os Seres de Luz podem ajudar-nos a lidar com os nossos ciúmes, se tivermos a coragem de os expressar e de olhar para eles pelo que são.Todos temos um "botão dos ciúmes" diferente. Isto significa que o que me provoca ciúmes pode não o afectar a si, do mesmo modo. Por esse motivo, cada pessoa deve determinar precisamente o que a deixa ansiosa com os ciúmes e porquê. Cada um de nós deve analisar qual o motor mental que nos faz sentir esse sentimento nada luminoso.Mais uma vez, tal como quando lidamos com os nossos medos, esta não é uma tarefa fácil. O medo e os ciúmes são excelentes companheiros de almofada e horríveis esmagadores da harmonia interna. Acrescentem as nossas inseguranças a este caldeirão a ferver, e têm uma mistela estragada que ocasionalmente ameaça entrar em erupção.Quanto mais se derrama para a nossa vida, maior a confusão, mais infeliz fica a pessoa. Como uma fila de dominós seguidos, estas energias negativas podem fazer desmoronar tudo aquilo pelo qual trabalhámos tão intensamente e a queda pode ser tão rápida que, por vezes, nem sabemos o que aconteceu, nem porquê. Ficamos atarantados e possessos, cheios de ciúmes, incapazes de reflectirmos correctamente.Erradicar a energia negativa das nossas vidas requer coragem e honestidade para conosco próprios, por isso antes de começar a escavar na sua psique, faça as pazes consigo próprio. Determine que, o que quer que descubra, não pode de modo algum ser assim tão mau. Com uma vantagem: pode ser mudado para melhor.Se vê e sente como se estivesse num buraco escuro e escancarado, é porque ainda não dominou o seu medo em lidar com as coisas más dentro de si. Em vez disso, olhe na direcção da Luz, e saiba que cada ser humano deste planeta deve viajar pela mesma estrada do olhar para o seu interior, para se tornar uma pessoa equilibrada e harmoniosa.Responda às seguintes questões. Quantas vezes fica com ciúmes? E aqui estou a referir-me àqueles pequenos sentimentos que são uma mistura de inveja e ciúmes: de um colega, do carro de um amigo, da casa do primo [etc.]. Várias vezes por dia? Cerca de uma vez por semana? De vez em quando?Quanto mais lida com sentimentos de ciúmes, mais trabalho tem à sua frente. Que tipo de ciúmes é que sente? Cobiça as posses dos outros? Ficam com ciúmes dos assuntos do coração? Os seus ciúmes são em relação a uma pessoa em particular, ou a situações em geral?A maioria dos sentimentos de ciúmes aparece porque de alguma maneira sentimos que a nossa segurança e a nossa protecção estão ameaçadas. Logicamente, considere as respostas que deu acima. As suas respostas indicam o medo de perder alguma coisa ou alguém? As respostas lidam com a vossa auto-estima e o sentimento de "não haver outra saída"? Algumas pessoas sentem ciúmes depois de alguém as ter magoado. Por vezes este pode ser o pior tipo de ciúmes porque pode acabar em ódio, se não tivermos cuidado. Como pode ver, estamos a trabalhar para encontrar a raiz do problema.Assim que tiver determinado a razão subjacente para os seus ciúmes, pode começar a trabalhar no sentido de erradicá-la da vossa vida. Cada vez que sentir ciúmes ou um mau pensamento, contra-ataque com as palavras "eu sou abençoado(a)". Isto transforma o pensamento negativo em pensamento positivo. É instantâneo.Numa noite de Lua cheia, escreva os ciúmes que sente, num pedaço de papel e deposite-o num lugar da sua casa que considere especial e luminoso. Junto a fotografias de seres queridos. Ao pé de uma planta. No seu altar espiritual. Onde sentir que deve deixar. Faça um pedido aos Seres de Luz que o acompanham sempre (algumas pessoas chamam de anjos) e peça-lhes para o ajudar a ultrapassar esses sentimentos negativos. Tão simples como isto, a nível espiritual.Ao nível da sua psique, trabalhe o interno no sentido de remover os ciúmes da sua vida, tentando fazer coisas novas, congratulando-se quando são bem sucedidos, enfrentando os seus medos e aprendendo a não ser demasiado crítico em relação a si próprio e aos outros.Faça por contrariar os seus pensamentos mais negativos. Todos temos. Todos incorremos nessa luta connosco próprios. Todos já passámos por situações mais delicadas. Recordemo-nos apenas do que sentimos quando passámos por essas fases menos luminosas. Façamos por não querer viver de novo essas experiências.Sejamos Luz.António RosaP.S.: Os meus agradecimentos ao Gabriel Dread pelo seu amável convite para publicar este texto aqui no seu blog.

António Rosa, editor português de livros esotéricos e espirituais, através da sua Editora Anjo Dourado. Astrólogo e metafísico, criador do site «Escola de Astrologia Nova-Lis» e autor do blog «Cova do Urso». Criador da «Comunidade Astrologia».

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Seja um colaborador, Irradie Luz https://irradiandoluz.com.br/2009/09/seja-um-colaborador-irradie-luz.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=seja-um-colaborador-irradie-luz https://irradiandoluz.com.br/2009/09/seja-um-colaborador-irradie-luz.html#comments Fri, 25 Sep 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/seja-um-colaborador-irradie-luz.html Construíndo um mundo (virtual) melhor. Que tal fazer parte da comunidade do blogue Irradiando Luz, e ainda ajudar a construir uma blogosfera mais positiva?A idéia é oferecer o Irradiando Luz como um espaço de trocas, não somente como um blogue “de uma nota só”. Publique uma postagem no Irradiando Luz e torne-se parceiro da nossa […]

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Construíndo um mundo (virtual) melhor. Que tal fazer parte da comunidade do blogue Irradiando Luz, e ainda ajudar a construir uma blogosfera mais positiva?A idéia é oferecer o Irradiando Luz como um espaço de trocas, não somente como um blogue “de uma nota só”. Publique uma postagem no Irradiando Luz e torne-se parceiro da nossa I-rmandade virtual. Além de mostrar seu trabalho e de divulgar seu próprio blogue, você ainda ganha PageRank e melhora seu posicionamento nas ferramentas de busca.Se você não liga para rankings e aderiu ao Movimento Slow Blog – Blogar lentamente, não se faça de desentendido. Esta oportunidade também é para seu trabalho. Afinal, a I-rmandade virtual do blogue Irradiando Luz cresce a cada dia, e com a sua colaboração e a união dos blogues “do bem”, faremos uma blogosfera mais positiva e sustentável.E você ainda leva um link ´”di grátis”!

Claro que o artigo precisa ser autoral e inédito. Ou seja, se você já publicou no seu blog, não vale!

***Atenção: Seu artigo pode não ser publicado, especialmente por conta de erros de português ou por não se enquadrar nos temas do blogue***Faça parte deste Quilombo da Blogosfera. Juntos somos muitos praticando a devoção e a dedicAção. Que tal dedicar uma ação ao coletivo?

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[Sustentabilidade] Bicicleta e a Mobilidade Urbana https://irradiandoluz.com.br/2009/09/bicicleta-e-mobilidade-urbana.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bicicleta-e-mobilidade-urbana https://irradiandoluz.com.br/2009/09/bicicleta-e-mobilidade-urbana.html#comments Tue, 22 Sep 2009 20:50:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/bicicleta-e-mobilidade-urbana.html Em qual cidade você quer morar? Faça sua parte!Alguma dúvida que o automóvel é um dos maiores problemas da humanidade na busca pela sustentabilidade? No inferno na cidade de São Paulo, existe um automóvel para cada três pessoas. Além disso, o índice de ocupação por veículos não chega a 1,5 pessoas por carro. Isso significa […]

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Automóveis em congestionamento X Ar puro, pedestres e bicicletasEm qual cidade você quer morar? Faça sua parte!Alguma dúvida que o automóvel é um dos maiores problemas da humanidade na busca pela sustentabilidade? No inferno na cidade de São Paulo, existe um automóvel para cada três pessoas. Além disso, o índice de ocupação por veículos não chega a 1,5 pessoas por carro. Isso significa que menos de 40% da população paulistana possui ou usufrui de um automóvel. No entanto, as políticas públicas são inteiramente voltadas para esta elite motorizada e individualista.Qualquer metrópole que se preze, que realmente quer uma solução para a mobilidade, adota medidas de priorização do tráfego de bicicletas. Ainda mais se levarmos em consideração que a bicicleta é o meio de transporte mais limpo, saudável e sustentável que existe.A cada dia, mais e mais bike-ativistas tomam as ruas de Sampa e do mundo todo para mostrar isso aos "cegos" motoristas em seus automóveis. É um movimento expressivo, que conta com adesão de milhares de anônimos.Você sabia que tem uma lei municipal em São Pauloque obriga a construção de ciclovia quando uma avenida ou grande via é realizada? Isso significa que praticamente todas as obras de Sampa nos últimos anos são ilegais. A tal Ponte Estaiada é o melhor exemplo de priorização dos automóveis no transporte. Não podem circular por ela, ônibus, bicicletas ou pedestres.Acredito que este assunto dispensa maiores explicações, então vamos às dicas:Deixe o carro em casa sempre que possível: ele polui o ar, congestiona as ruas, degrada a cidade, causa estresse e favorece o sedentarismo. No espaço de 3 carros (geralmente com uma pessoa) pode circular um ônibus com 60 passageiros ou 20 ciclistas.Use transporte coletivo: alguns minutos a mais no seu percurso tornam a cidade melhor para todos. Participe das discussões sobre transporte público e exija das autoridades melhorias no sistema do metrô e ônibus urbano.Em distâncias até 6km, vá a pé ou de bicicleta: além de fazer exercício e economizar, você verá a cidade com outros olhos.Respeite o ciclista e o pedestre: eles têm igual direito de circular nas ruas com segurança. Ao ultrapassar uma bicicleta, reduza a velocidade e mantenha distância. Nas faixas, a preferência é sempre do pedestre (a
não ser que exista semáforo específico). Respeite as calçadas, as áreas verdes e jardins e os rebaixamentos no meio-fio.

Bicicletada: a massa crítica das massas

Um carro a menos A Bicicletada é o nome em português para um movimento mundial conhecido como “Massa Crítica” (Critical Mass). Trata-se de uma iniciativa horizontal, sem líderes ou organização formal, um encontro de (re)ocupação das ruas e promoção do uso de transportes não-motorizados.No Brasil, a Bicicletada acontece mensalmente em Curitiba, São Paulo, Joinville, Florianópolis, Aracaju e Rio de Janeiro. Outras cidades do país (Porto Alegre, Fortaleza e Santo André) têm Bicicletadas esporádicas ou já tiveram encontros de massa crítica no passado.Em Portugal, eu sei que existe bicicletada, mas não consegui encontrar informações sobre quais cidades praticam a Massa Crítica regularmente.Saiba mais:
Apocalipse Motorizado, por luddista
Bicicletada
World Carfree Network Sobre a Ponte Estaiada e as bicicletas:
O custo de uma ponte estaiada
O X do tesouro, um ano depois
Ciclistas inauguram cartão postal com piquenique em São Paulo
Residencial Vladimir Herzog: de frente para a praça, de costas para a televisão e sem o barulho do Estilingão
Bom, só pra quem tem carro

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[Sustentabilidade] Agroflorestas https://irradiandoluz.com.br/2009/09/sustentabilidade-agroflorestas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sustentabilidade-agroflorestas https://irradiandoluz.com.br/2009/09/sustentabilidade-agroflorestas.html#comments Tue, 22 Sep 2009 20:20:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/sustentabilidade-agroflorestas.html Agricultura e preservação ou recomposição das florestas (Imagem: Gabriel Dread) Agroflorestas ou Sistemas Agroflorestais (SAFs) são plantações de florestas para suprir as necessidades do homem. Usam a dinâmica de sucessão de espécies da flora nativa para trazer as espécies que agregam benefícios para o terreno, assim como produtos para o agricultor. A agrofloresta recupera antigas […]

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Floresta encantada e produtiva Agricultura e preservação ou recomposição das florestas (Imagem: Gabriel Dread) Agroflorestas ou Sistemas Agroflorestais (SAFs) são plantações de florestas para suprir as necessidades do homem. Usam a dinâmica de sucessão de espécies da flora nativa para trazer as espécies que agregam benefícios para o terreno, assim como produtos para o agricultor. A agrofloresta recupera antigas técnicas de povos tradicionais de várias partes do mundo, unindo a elas o conhecimento científico acumulado sobre a ecofisiologia das espécies vegetais, e sua interação com a fauna nativa. Os SAFs são a reprodução no espaço e no tempo da sucessão ecológica verificada naturalmente na colonização de áreas novas ou deterioradas. Não é a reconstrução da mata original porque inclui plantas de interesse econômico desde as primeiras fases, permitindo colheitas sucessivas de produtos diferentes ao longo do tempo.

Agroflorestas

por Ernest Götsh* A participação de cada espécie na natureza sempre traz um superávit energético. A prova é a recuperação natural dos locais esgotados, que se inicia pelas espécies mais rústicas, mas sempre levando, depois de um tempo, ao aumento da biodiversidade. É a substituição da concorrência e competição fria, que causa escassez, conflito e falência por um sistema inteligente, baseado nos princípios da cooperação entre as espécies. Com esta constatação, fica óbvio que é mais lucrativo enriquecer os sistemas do que explorá-los. Exploração é quase sempre insustentável. Um Sistema Agroflorestal não só é viável, como de menor custo e gerador de lucro. As técnicas tradicionais de agricultura, como o fogo, a capina e o arado são substituídas por uma convivência harmoniosa e criativa entre as espécies. O que regra as relações é que cada espécie cumpre uma função prevista para ela, trabalhando com o potencial do sistema. Trata-se simplesmente de criar plantações com dinâmica parecida com os ecossistemas locais. Um principio é a diversidade, outro é o uso dinâmico da sucessão natural. No mesmo dia e local em que plantássemos o arroz, plantaríamos o milho, bananas, mandioca, guandu e mamão, todos em densidade como se fossem para monocultivo, e árvores de todo tipo, em alta densidade, dez sementes por metro quadrado. A agrofloresta é como um ser vivo, que tem relações de criadores e criados, os que tem ciclo de vida curto são criadores, como milho, feijão e mandioca. Os criados são os de ciclo longo, as árvores, por exemplo. Começa-se com as espécies menos exigentes, ao contrário do processo habitual, que parte da queima e uso da terra até seu esgotamento. A queimada leva a uma escala descendente de aproveitamento do solo, com plantio de espécies exigentes nos primeiros anos, um esgotamento rápido do solo e o plantio de espécies cada vez menos exigentes. Sem a queima, o processo é revertido, enriquece-se o solo com as espécies menos exigentes e inicia-se a capitalização para o plantio posterior das espécies mais exigentes. *Ernst Götsch, Fazenda Fugidos – Piraí do Norte- BA O agricultor e pesquisador Ernst Götsch é suíço e iniciou seu trabalho no Brasil em 1982. Reside no município de Piraí do Norte, no Sul da Bahia, onde desenvolve, desde 1984, uma experiência pioneira em agroflorestação. Ernst presta assessoria a organizações não governamentais, universidades e órgãos de assistência técnica rural em quase todas as regiões do Brasil, principalmente para entidades da Rede de Projetos em Agricultura Alternativa (Rede PTA). Também assessora organizações da Europa e da América Latina, e atualmente é cooperante do Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social (DED) e consultor do Centro Sabiá. A convite de um aluno, conheceu o Brasil, na época em que a expansão da fronteira agrícola no Paraná punha abaixo as florestas centenárias de araucária. A imagem desta devastação o deixou doente, e poucos anos depois Götsch e sua família vieram se estabelecer na América do Sul, primeiro na Costa Rica, depois no Brasil. Depois de trabalhar alguns anos em parceria com donos de fazendas, Götsch passou a trabalhar em sua própria terra, uma área de cerca de 500 ha, tornada improdutiva por manejo inadequado (derrubada da mata para criação de gado) em Piraí do Norte, no sul da Bahia, na zona cacaueira. Em quinze anos a fazenda Fugidos da Terra Seca, em Piraí, tinha sido revegetada, e na mata recriada a fauna característica da região estava reinstalada. Ao mesmo tempo em que a vegetação era recriada, a fazenda se tornou produtiva, com grande variedade de espécies vegetais, incluindo o cacau no sistema cabruca que era tradicional na região, a banana que era comercializada diretamente para a Europa, alimentos para a família e muitas outras plantas. A revegetação foi feita pelo sistema agroflorestal multiestrato (SAF), e hoje a maior parte da fazenda se tornou uma RPPN.

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[Sustentabilidade] Consumo Consciente https://irradiandoluz.com.br/2009/09/consumo-consciente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=consumo-consciente https://irradiandoluz.com.br/2009/09/consumo-consciente.html#comments Wed, 16 Sep 2009 02:48:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/consumo-consciente.html O consumismo desenfreado está se alastrando pelo mundo e degradando o meio ambiente. Muitas pessoas buscam sua satisfação comprando roupas novas, computadores, telefones celulares, etc, sem se preocupar com os impactos sociais e ambientais. Você já deve ter percebido, à essa altura, que este comportamento é insustentável. Sustentabilidade significa também mudança dos padrões de consumo, […]

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O consumismo desenfreado está se alastrando pelo mundo e degradando o meio ambiente. Muitas pessoas buscam sua satisfação comprando roupas novas, computadores, telefones celulares, etc, sem se preocupar com os impactos sociais e ambientais. Você já deve ter percebido, à essa altura, que este comportamento é insustentável. Sustentabilidade significa também mudança dos padrões de consumo, sem perder qualidade de vida. O consumo – quer de produtos, serviços ou recursos naturais – tem impactos ambientais e sociais. O consumidor tem um extraordinário poder em suas mãos se considerar esses impactos no ato de compra, uso ou descarte de tais produtos ou serviços. Atualmente, o ser humano foi relegado ao papel de consumidor. O consumo consciente, neste contexto, é a maior arma que o cidadão comum possui para ajudar na cura do planeta sem se sacrificar ou mudar de vida radicalmente. É o primeiro passo na direção de uma vida sustentável. Consumo Consciente não significa que você não pode fazer comprar ou consumir. No entanto, você pode adquirir produtos que tenham uma vida mais longa ou que sejam de fácil conserto. Você pode, por exemplo, fechar a torneira ao escovar os dentes; cada vez que sete pessoas escovam os dentes com a torneira fechada, economizam 122 litros de água tratada, o suficiente para atender as necessidades diárias de uma criança. Ou evitar jogar pilhas e baterias no lixo comum, já que isso significa riscos à saúde quando estes produtos chegam aos aterros sanitários, poluem o solo e, em seguida, as águas. Ou ainda, preferir empresas que têm o selo Amiga da Criança, dado pela Fundação Abrinq, por exemplo, como uma forma de combater o trabalho infantil no Brasil. Necessidade X Consumismo A grande questão é discernir as suas reais necessidades para viver uma vida saudável, buscando um padrão de consumo compatível com as capacidades do planeta. Este é um trabaho individual, de auto-conehcimento: olhar para sua própria vida e identificar o que é realmente necessário e o que é supérfluo. Uma tarefa dificílima em uma sociedade que incentiva o consumismo exagerado e desenfreado. Apesar de ser um exercício que deve ser feito por cada um, existem maneiras de ajudar neste processo. A WWF – World Wildlife Fund, organização internacional que luta pela conservação da vida selvagem no planeta, pode te ajudar com a pegada ecológica, uma estimativa que mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. E você, tem alguma dica sustentável? O que você faz pelo planeta? Como está sua pegada ecológica? Será que não é hora de reavaliar seu padrão de consumo? Espiritualidade e auto-conhecimento devem se materializar em transformações na realidade concreta! AXÉ!

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Renovação https://irradiandoluz.com.br/2009/09/renovacao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=renovacao https://irradiandoluz.com.br/2009/09/renovacao.html#comments Wed, 09 Sep 2009 15:09:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/renovacao.html Depois de muita turbulência, desapego, inovações e transformações, o blogue Irradiando Luz volta com força total. A renovação vem sutilmente, pouco a pouco. O primeiro passo foi retomar as postagens com uma regularidade maior. O segundo foi inaugurar o Especial Sustentabilidade. O terceiro é o lançamento das parcerias, visando fortalecer a comUNIDADE blogueira e formar […]

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Depois de muita turbulência, desapego, inovações e transformações, o blogue Irradiando Luz volta com força total.

A renovação vem sutilmente, pouco a pouco.

O primeiro passo foi retomar as postagens com uma regularidade maior.

O segundo foi inaugurar o Especial Sustentabilidade.

O terceiro é o lançamento das parcerias, visando fortalecer a comUNIDADE blogueira e formar uma espécie Quilombo Virtual da resistência e da positividade. É a I-rmandade Virtual em união…

Em breve, novas mudanças aguardam os leitores e seguidores do Irradiando Luz….

Em tempo: a equipe responsável pela campanha Vencer a Pobreza Juntos pediu uma colaboração minha, então aí vai…

Criado para mobilizar as pessoas para ações concretas de combate à injustiça social, Vencer a pobreza Juntos está pleiteando que o Direito à Alimentação seja incluído na Constituição Brasileira como direito fundamental.

Apesar de ser um dos direitos humanos mais básicos reconhecido pelo governo brasileiro em tratados internacionais, o direito à alimentação ainda não está em nossa Constituição.

São necessárias 20 mil assinaturas, por isso é muito importante que você mobilize sua rede de amigos e incentive-os a assinar também.

A Campanha AlimentAÇÃO – Direito de Todos é promovida em mais de 30 países com objetivo de acabar com a fome no mundo. No Brasil, a campanha tem parceria com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e diversas organizações da sociedade civil e também estamos entrando em contato com diversas instituições e pessoas comuns, para que todos entrem juntos nessa luta!

Acesse: http://www.vencerapobrezajuntos.org.br

AXÉ!

Gabi Dread

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Kommbo: twestival local em Floripa https://irradiandoluz.com.br/2009/09/kommbo-twestival-local-em-floripa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=kommbo-twestival-local-em-floripa https://irradiandoluz.com.br/2009/09/kommbo-twestival-local-em-floripa.html#respond Fri, 04 Sep 2009 03:25:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/kommbo-twestival-local-em-floripa.html Arte Chopp – Chopperia e Bruschetteria Dia 11 de setembro de 2009 :: 21h Av. Afonso Delambert Neto, 103, Florianópolis Kommbo Express Evento criado em 2008 que tem o objetivo de promover debates e encontros sobre o que há de mais novo em comunicação e mídias sociais. Twestival Evento mundial, realizado em diferentes países, que […]

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Arte Chopp – Chopperia e Bruschetteria
Dia 11 de setembro de 2009 :: 21h
Av. Afonso Delambert Neto, 103, Florianópolis Kommbo Express Evento criado em 2008 que tem o objetivo de promover debates e encontros sobre o que há de mais novo em comunicação e mídias sociais. Twestival Evento mundial, realizado em diferentes países, que une adeptos do Twitter para, além de trocarem ideias pessoalmente, ainda auxiliarem projetos sociais ou ambientais.

O que acontece quando estes dois eventos de peso se juntam?

No dia 11 de Setembro de 2009 (sim, aquela data conhecida do atentado às Torres Gêmeas) o Kommbo Express e o Twestival se unem como uma forma de celebrar a importância da paz e da integração entre as pessoas, independente de suas culturas ou meios. Florianópolis reunirá profissionais da comunicação, tecnologia, blogueiros, twiteiros, orkuteiros, adeptos do Facebook, MySpace, dentre outras mídias sociais de Santa Catarina, todos com um propósito único: Ajudar a Casa de São José, instituição que auxilia crianças na comunidade da Serrinha, em Florianópolis. A escolha da entidade a ser auxiliada foi dos próprios participantes, pelo twitter do festival, o @twestivalfln. O twitter do Kommbo é @kommbo. Nesta edição, o Kommbo trará o palestrante Diego Remus, desenvolvedor consultivo de modelagem de processos para mídia social, que irá abordar o tema “A Geração Y e as redes de negócios“. Diego falará sobre a o surgimento de novos formadores de opinião e empreendedores que a internet proporcionou, com novos padrões de comunicação, comportamento e negócios. As inscrições custam R$ 10,00 e podem ser realizadas no site www.kommbo.com.br e pago no local e dia do evento. Na ocasião, haverá sorteio de brindes e o som ficará por conta dos DJs Paulera, John e Manu W.

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Teorias da Conspiração https://irradiandoluz.com.br/2009/08/teorias-da-conspiracao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=teorias-da-conspiracao https://irradiandoluz.com.br/2009/08/teorias-da-conspiracao.html#comments Wed, 19 Aug 2009 22:38:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/08/teorias-da-conspiracao.html Fui convidado pelo Compulsivo para contribuir com o blogue UsuarioCompulsivo, número 1 da blogosfera brasileira, que tem uma média de 5.996 acessos diários e conta hoje com 3674 assinantes do feed. O assunto que irei abordar: Teorias da Conspiração. A primeira postagem, que já está no ar, é Gripe Suína H1N1, previna-se dos porcos!. Tem […]

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Fui convidado pelo Compulsivo para contribuir com o blogue UsuarioCompulsivo, número 1 da blogosfera brasileira, que tem uma média de 5.996 acessos diários e conta hoje com 3674 assinantes do feed.

O assunto que irei abordar: Teorias da Conspiração.
A primeira postagem, que já está no ar, é Gripe Suína H1N1, previna-se dos porcos!.

Tem alguma teoria da conspiração? Comente! Quem sabe, pode virar pauta de uma postagem futura.

AXÉ!

Imagem: Encyclopedia of Conspiracy Theories por alvy

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AXÉ da Ecovila na Bahia https://irradiandoluz.com.br/2009/08/axe-da-ecovila-na-bahia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=axe-da-ecovila-na-bahia https://irradiandoluz.com.br/2009/08/axe-da-ecovila-na-bahia.html#comments Thu, 13 Aug 2009 01:23:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/08/axe-da-ecovila-na-bahia.html Finalmente volto ao mundo digital, vindo da Bahia… cheguei em Floripa sem a mínima vontade de encarar uma tela. Me sinto um zumbi aqui… Passar um mês na Bahia com a família foi uma experiência transformadora… Quero transmitir a vibração positiva do lugar, mas me faltam palavras… Ficamos em uma Ecovila no sul da Bahia. […]

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Finalmente volto ao mundo digital, vindo da Bahia… cheguei em Floripa sem a mínima vontade de encarar uma tela.
Me sinto um zumbi aqui…

Passar um mês na Bahia com a família foi uma experiência transformadora…

Quero transmitir a vibração positiva do lugar, mas me faltam palavras…

Ficamos em uma Ecovila no sul da Bahia.

Estamos apaixonados pelo local. Fica na beira da praia, onde o rio encontra o oceano atlântico. É banho de rio e mar transparente logo ali. Coqueiros, cajueiros e mata atlântica nos cercam. São 110 hectares ao todo, a maior parte está preservada e vai continuar assim…

A Ecovila existe há seis anos, foi criada por um casal de gringos galáticos (ela portuguesa, ele holandês) e está começando a se tornar uma comunidade de fato agora, nos últimos meses.

Algumas coisas já estão rolando, como um Centro de práticas espirituais, com restaurante vegetariano, uma “oca” com chão de madeira perfeita para práticas corporais ou reuniões, e a praia…

Tem uma escola livre que começou há três meses. Fomos observar e ficamos maravilhados. É exatamente o que estamos buscando pra Nara.
Tem muitas crianças na comunidade, e quando não estão na escola, elas ficam soltas, correndo e brincando, não tem perigo nenhum, nem de carro, nem de ladrão, estão tendo uma infância de verdade, correndo, gritando, nadando e vivendo plenamente…

E pessoas especiais, espaciais, malucas e totalmente na vibe boa estão rumando para lá… a maioria com bastante grana pra investir… mas tem alguns pé rapados também…

E o clima é maravilhoso, curtimos praia durante todo o “inverno”… agora voltamos pra Floripa e estamos passando mal com o frio.

Mas ainda há muito o que fazer por lá. Diversas oportunidades. Nossas cabeças estão explodindo e nosso coração pulsando forte com a abundância de possibilidades de trabalho no local, todas indefinidas e com riscos, claro.
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Isso está no caminho que a Re e eu estamos nos propondo, principalmente desde a chegada da Nara. Viver coerentemente o que acreditamos. Sermos a mudança que queremos…

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir…

Vendo a situação friamente, me brotam os seguintes fatos: eu não tenho grana pra montar “minha própria” ecovila, não tenho todo o conhecimento técnico que preciso e não tenho preparo físico e espiritual para estar no meio do mato virgem.

No futuro, com o conhecimento, o preparo espiritual e a abundância material, com certeza pretendemos continuar no caminho da vida sustentável, fazer a nossa própria ecovila… e ter a I-rmandade pra somar conosco. Eu e Eu. With a little help from my friends.

Enquanto isso, estão sendo materializadas no aqui agora algumas possibilidades maravilhosas…

Saudades! Amo vocês!

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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A resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais https://irradiandoluz.com.br/2009/07/resposta-para-pergunta-fundamental.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resposta-para-pergunta-fundamental https://irradiandoluz.com.br/2009/07/resposta-para-pergunta-fundamental.html#comments Sun, 12 Jul 2009 04:03:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/07/resposta-para-pergunta-fundamenta.html Calma, calma! Não priêmos cânico! A resposta é 42 Não entendeu? Então provavelmente você não leu o Guia do Mochileiro das Galáxias (Hitchhiker’s Guide to the Galaxy) de Douglas Adams. Cuidado, esta postagem contém spoilers. Boa jornada, e não esqueça de levar sua toalha! Esta história começa em uma galáxia muito, muito distante. Uma raça […]

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Don't PanicCalma, calma! Não priêmos cânico! A resposta é 42

Não entendeu? Então provavelmente você não leu o Guia do Mochileiro das Galáxias (Hitchhiker’s Guide to the Galaxy) de Douglas Adams. Cuidado, esta postagem contém spoilers. Boa jornada, e não esqueça de levar sua toalha!

Esta história começa em uma galáxia muito, muito distante. Uma raça de seres pan-dimensionais super-inteligentes criou o computador Deep Thought, do tamanho de uma pequena cidade, para que este calculasse a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais (no original, the ultimate answer to Life, the Universe, and Everything). Depois de 7,5 milhões de anos, Deep Thought finalmente conseguiu processar a resposta: o número 42. Isso deixou os receptores da Resposta Fundamental totalmente pasmos! O super-computador explica que ele checou tudo cuidadosamente, e esta é a resposta correta, sem sombra de dúvida. O problema é que eles nunca souberam qual era a pergunta.

Deep Thought não sabe qual é a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais, mas se oferece para desenvolver um computador ainda mais poderoso para calculá-la. Este computador é o planeta Terra. Levaria 10 milhões de anos para que a Terra calculasse a pergunta. Enquanto isso, estes seres pan-dimensionais assumiram uma forma tridimensional para permanecer na Terra e ter certeza de que tudo daria certo. A forma assumida por eles na Terra foi a de ratos.

Terra.jpg
Infelizmente, apenas cinco minutos antes dos cálculos estarem completos, o planeta Terra foi destruído pelos Vogons (uma raça alienígena extremamente burocrática e mal-vista em toda a Galáxia) para dar espaço a uma nova via intergaláctica (desculpa esfarrapada!). Mais tarde, a verdade é revelada: os Vogons foram contratados para destruir a Terra por um consórcio de psiquiatras que temiam perder seu prestígio e sua carreira se o significado da vida se tornasse conhecido.

Na ausência de uma resposta, os ratos decidem inventar uma: “Quantas estradas um homem precisa percorrer?” (“How many roads must a man walk down?” da música de Bob Dylan “Blowin’ in the Wind”).

O Guia do Mochileiro das Galáxias apresenta uma teoria que afirma que, se alguém descobrir exatamente o que é o universo e seu propósito, ele instantaneamente desapareceria e seria substituído por alguma coisa ainda mais bizarra e inexplicável.

Existe ainda uma outra teoria que afirma que isso já aconteceu.

Os únicos sobreviventes da destruição da Terra foram Arthur Dent, salvo pelo alienígena Ford Prefect, e Trisha McMillan (Trillian), que abandonara o planeta seis meses antes por Zaphod Beeblebrox, presidente da Galáxia. Os quatro personagens são os protagonistas da série, ao lado de Marvin, o robô maníaco-depressivo, cujo desprezo pela vida só não se compara à sua depressão crônica e ao tamanho de sua inteligência.


Marvin foi escolhido como mascote do blog número 1 da blogsofera brasileira, o UsuárioCompulsivo.

A série Guia do Mochileiro das Galáxias é composta por uma “trilogia de cinco livros”, diversas séries de rádio, um filme longa metragem e até um jogo de estratégia (que pode ser jogado online no site da BBC).

Douglas Adams, ateu convicto e fã inveterado de Richard Dawkins, faleceu em 2001, enquanto escrevia o sexto livro da série, que seria chamado de “O Salmão da Dúvida”.



Curiosidade: colocando na calculadora do Google em Português “a resposta para a vida o universo e tudo mais” você receberá o número 42 como resposta.

Fotos: Broche Don’t Panic, por Jim Linwood; Planeta Terra vista pela Apolo 17, cortesia da Nasa; Marvin, por demoversion; Lápide de Douglas Adams, por tpholland.

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Um sonho à La Belle Verte https://irradiandoluz.com.br/2009/06/um-sonho-la-belle-verte.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=um-sonho-la-belle-verte https://irradiandoluz.com.br/2009/06/um-sonho-la-belle-verte.html#comments Fri, 19 Jun 2009 00:58:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/06/um-sonho-la-belle-verte.html por Cristian Jones* Sonhei que estava num campo naturalmente aberto, eram planícies com uma vegetação de uma cor verde bem viva e sua altura não passava de nossas canelas. Havia morros altos e outros mais baixos, inclinações harmoniosamente distribuídas e iluminadas por um céu muito lindo e brilhante, com poucas nuvens pequenas bem branquinhas. Ventava […]

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por Cristian Jones*

Sonhei que estava num campo naturalmente aberto, eram planícies com uma vegetação de uma cor verde bem viva e sua altura não passava de nossas canelas. Havia morros altos e outros mais baixos, inclinações harmoniosamente distribuídas e iluminadas por um céu muito lindo e brilhante, com poucas nuvens pequenas bem branquinhas. Ventava mas não fazia frio, não era forte, apenas balançava os cabelos de quem tinha os cabelos cumpridos. O Sol apenas mantinha nossa temperatura, que era fresca.

Eu estava muito feliz, muito! Por todo lado estavam chegando gente de todas as direções com o andar empolgado, estavam todos muito felizes seguindo para uma mesma direção um mesmo ponto, se reunindo. Todos gritavam qualquer coisa de tanta alegria. Procurando, a gente chamava outras pessoas pelo nome, mas sem preocupação, pois sabíamos que todos nós estávamos por ali em algum lugar e tínhamos a paz que iríamos encontrar uns aos outros mais cedo ou mais tarde. Todas as pessoas que conheço estavam lá, inclusive todos vocês.

Não olhei para todos, mas sabia tranquilamente que estavam lá, passavam por mim. Me lembro com mais clareza de ter visto o Lucas, o tio Frank e o Danilo, nos vimos, falamos pouco, não me lembro bem o quê, era só comemoração. Nos abraçamos, tudo com muita alegria e continuamos nossa caminhada, mas sem exceção sentia a presença de todos mesmo!

A gente não estava na Terra, mas também não sei dizer se a gente tinha “morrido”. Sentia um alívio, não tínhamos peso algum em nossos corações nem em nossas mentes e sabíamos que todos estavam com a mesma consciência.

Quando cheguei em um morro mais alto pude ver muitos e muitos grupos gigantescos de pessoas chegando de todos os lados até onde minha vista alcançava. Todos muito alegres se unindo. Um grupo estava chegando fazendo, organizadamente, uma música bem forte com suas bocas que dava pra ouvir de bem de longe, onde eu estava! Era incrível de ver e ouvir.

Foi quando passou voando bem baixo perto de todos nós um ser enorme, gigante, não era um pássaro, tinha o aspecto robusto como de um dragão mas não assustava, não era mal, sobrevoou todos os lugares, onde ele passou todos vibraram, todos nós vibramos!…

Daí não lembro mais. rs

É isso.

Que eu me lembre este foi o sonho mais feliz de toda minha vida. Eu sonhei isso há algum tempo, mas estes dias ele tem visitado minha cabeça com muita energia.

Não sei se por esta descrição consegui passar um pouco do que a gente sentia, é difícil, mas me esforcei para conseguir escrever bem.

Seja lá o que vocês vão fazer, espero que ao menos esta história seja inspiradora e por todos os nossos dias.

Um abraço aí pra todos!

*Cristian Jones é um I-rmão muito próximo. Ele é designer e músico. Foi integrante do Bando Árvore Sagrada. É o melhor baterista de reggae do Brasil, na minha opinião, e toca na banda Cultivo!. Faz parte do Movimento Nyah pela Positividade.

Publicado sob autorização do autor:

“Claro que pode postar! Além de eu achar uma coisa legal de dividir com todos, o seu Blog é muito loko! É “altas vibe”, você reforça a positividade Gabi!”

La Belle Verte

O sonho do Cris me lembrou muito as belíssimas cenas do filme La Belle Verte (que ilustram esta postagem).

La Belle Verte (a linda verde) ou Turista Espacial, como foi chamado no Brasil, é um filme francês de Colline Serreau lançado em 1996. Existe um planeta em que seus habitantes evoluíram a tal ponto que vivem em perfeita harmonia com a natureza. De tempos em tempos, alguns deles fazem excursões a outros planetas, seja para observá-los ou mesmo ajudá-los em seu processo evolutivos.

Curiosamente, há 200 anos que ninguém quer vir para o planeta Terra. Até que um dia, por razões pessoais, uma mulher decide se voluntariar. Ela aterriza em Paris.
O filme aborda de maneira humorada temas variados como a fábula filosófica, a espiritualidade ativista, a sustentabilidade, o anti-conformismo, a ecologia, o feminismo, o humanismo, o pacifismo entre outros.

Inspirador e divertido. Prepare-se para se desconectar!

Assista o filme La Belle Verte (Turista Espacial, em português do Brasil) no Google Videos.

Quando falei sobre o filme com o Cris, ele me respondeu:

Foram justamente bem as primeiras imagens deste filme que trouxeram novamente este sonho que eu nunca mais esqueci, o início é muito parecido, apesar das cores da natureza não serem tão vivas quanto as que vi em meu sonho e outros detalhes, e depois o filme começar a focar outras coisas…

Meu coração disparou a hora que vi as primeiras cenas! rsrsrs

Valeu pelas contribuições Cris!

Somos todos UM!

AXÉ

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Irradiando Luz ao UsuárioCompulsivo https://irradiandoluz.com.br/2009/06/irradiando-luz-ao-usuariocompulsivo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irradiando-luz-ao-usuariocompulsivo https://irradiandoluz.com.br/2009/06/irradiando-luz-ao-usuariocompulsivo.html#comments Tue, 16 Jun 2009 23:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/06/irradiando-luz-ao-usuariocompulsivo.html Como começar uma postagem tão importante assim? “Começa assim… Querido @compulsivo, muito obrigado por enviar alguns milhões de visitas para meu blog…blá blá blá. ! :)” Seu Noca, via tuiter. Lá estava eu, passeando pela Tuitosfera em um belo sábado de manhã um belo feriado de Corpus Christi, quando me deparo com isso: Pensei comigo […]

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Como começar uma postagem tão importante assim?

“Começa assim… Querido @compulsivo, muito obrigado por enviar alguns milhões de visitas para meu blog…blá blá blá. ! :)”
Seu Noca, via tuiter.

Lá estava eu, passeando pela Tuitosfera em um belo sábado de manhã um belo feriado de Corpus Christi, quando me deparo com isso:

Pensei comigo mesmo: Ah, eu tô maluco!
Mãos à obra!
O que eu fiz? Baixei o Photoshop, instalei a versão de testes, peguei uma foto minha, de um ensaio do Bando Árvore Sagrada:

Desta imagem, recortei um quadrado, inverti as cores e o resultado foi esse:

(Ok, eu já havia feito isso em outra ocasião..)
Joguei uns efeitinhos estilo “pichação” do paintbrush, procurei uma fonte bacana, e o resultado foi esse:

(Clique na imagem acima para ampliar.)
Resultado: fui um dos agraciados com a escolha Compulsiva:


Banner do blogue Irradiando Luz no topo da Blogosfera.
Chegou na blogosfera brasileira hoje e ainda não sabe quem é o @compulsivo?
Dá uma olhada no Ranking do BlogBlogs e procura a primeira posição. Vê quem tá lá: Tio Compulsivo.

Agora você me pergunta: por que ele fez isso?
Pelo que sei, o Compulsivo se desiludiu com o AdSense e outras formas de monetização de blogues. No topo de seu layout há um espaço reservado a banners, que ele utilizava para faturar com o programa de afiliados do Submarino.
Após sua libertação da “escravidão voluntária” do AdSense, o Compulsivo está adotando seu lado mais anarco-punk e resolveu distribuir poder, whoofie e links para seus camaradas e seguidores. Sou fã do Compulsivo de longa data, e estou adorando essa fase pós-capitalista de seu blogue!

Além do Irradiando Luz, outros seis blogues foram premiados, e têm seus banners exibidos de maneira aleatória: Apaixonados por Séries, Outro Blog da Mary, IceBreaker, Made in Brasilis, Nerds Somos Nozes e Pois Bem.
Cada um deles já publicou seu agradecimento ao mestre… Confira!

Alguns deles comentaram que foi a primeira ou segunda vez que ganharam qualquer coisa na vida. Eu tenho uma história mais sortuda, e desde que entrei no Twitter, já ganhei muita coisa, de publicidade gratuita a inscrição isenta de pagamento no EDTED – Encontro de Design e Tecnologia Digital – que aconteceu aqui em Floripa em maio deste ano (fui sorteado no TISC: Tecnologia e Inovação em Santa Catarina. Quem me deu a dica via Tuiter foi o Lossio).
Não acho que seja sorte. É tomar a atitude certa na hora certa. E seguir as pessoas certas no tuiter…
Se quiser ajudar a divulgar o Irradiando Luz no seu blogue, entre em contato.
E siga-me lá no gorjeio.

Agradeço ao UsuárioCompulsivo pela graça alcançada.
#AXÉ

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Estudos sobre a auto-realização das pessoas nas organizações https://irradiandoluz.com.br/2009/06/estudos-sobre-auto-realizacao-das.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudos-sobre-auto-realizacao-das https://irradiandoluz.com.br/2009/06/estudos-sobre-auto-realizacao-das.html#comments Thu, 04 Jun 2009 23:36:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/06/estudos-sobre-auto-realizacao-das.html Alberto Guerreiro Ramos (1981) afirma que em toda sociedade o ser humano se vê frente a dois problemas: qual o significado de sua existência e como sobreviver, biologicamente falando. Para ele, uma sociedade constitui-se quando representa uma expressão da ordem do universo para seus componentes. “Em outras palavras, em toda sociedade existe, de um lado, […]

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Alberto Guerreiro Ramos no Rio de Janeiro em 1958

Alberto Guerreiro Ramos no Rio de Janeiro em 1958

Alberto Guerreiro Ramos (1981) afirma que em toda sociedade o ser humano se vê frente a dois problemas: qual o significado de sua existência e como sobreviver, biologicamente falando. Para ele, uma sociedade constitui-se quando representa uma expressão da ordem do universo para seus componentes.

“Em outras palavras, em toda sociedade existe, de um lado, uma série de ações simbólicas em sua natureza, ações condicionadas, sobretudo, pela experiência do significado e, de outro lado, atividades de natureza econômica, que são acima de tudo condicionadas pelo imperativo da sobrevivência, da calculada maximização de recursos” (GUERREIRO RAMOS, 1981)

Para estes diferentes aspectos da vida associada humana, há dois critérios diferentes, que não podem ser misturados. Uma atividade econômica deve ser avaliada em termos de vantagens práticas. Seu conhecimento está voltado para a obtenção destas vantagens, não para o entendimento e conhecimento da verdade. São assim compensadoras pelos seus resultados extrínsecos, meios para obtenção de um fim ulterior. A interação simbólica, por outro lado, é intrinsecamente compensadora, constituindo-se fim em si mesmo.

Ainda segundo Guerreiro Ramos (1981), nas sociedades primitivas e arcaicas, a dimensão predominante foi invariavelmente a simbólica, sendo as atividades econômicas meramente incidentais, restritas a situações específicas, e nunca determinadas por critérios econômicos.

Existem diversas provas de que nas sociedades pré-capitalistas, não é possível identificar comércio entre indivíduos causado por motivação puramente econômica.

Karl Polanyi (2000) em sua obra A Grande Transformação, publicada originalmente em 1944, refuta o que ele chama de “preconceitos do século XVIII” – vigentes até hoje, em pleno século XXI – como a hipótese de Adam Smith de que o homem primitivo é inclinado à barganha e à permuta. Smith, em A Riqueza das Nações, de 1776, alega que a propensão do homem a atividades econômicas é natural. A conseqüência disso é que as sociedades primitivas e arcaicas foram relegadas à pré-história, dispensáveis para o entendimento dos problemas da atualidade. Esta atitude, para Polanyi, não deveria fazer parte da mente científica, constituindo-se de preconceito subjetivo.

“A economia do homem, como regra, está submersa em suas relações sociais. Ele não age desta forma para salvaguardar seu interesse individual na posse de bens materiais, ele age assim para salvaguardar sua situação social, suas exigências sociais, seu patrimônio social. Ele valoriza os bens materiais na medida em que eles servem a seus propósitos. Nem o processo de produção, nem o de distribuição está ligado a interesses econômicos específicos relativos à posse de bens. Cada passo está atrelado a um certo número de interesses sociais, e são esses que asseguram a necessidade daquele passo. É natural que esses interesses sejam muito diferentes numa pequena comunidade de caçadores e pescadores e numa ampla sociedade despótica, mas tanto numa como noutra o sistema econômico será dirigido por motivações não-econômicas” (POLANYI, 2000).

Polanyi segue sua análise de estudos antropológicos de Malinowski e Thurnwald, enumerando uma série de motivações sociais por trás de uma ampla rede de trocas conhecida como Kula, nas Ilhas Trobriand da Melanésia Ocidental, que serve de exemplo para corroborar seu ponto de vista. Princípios como a reciprocidade, a redistribuição, a simetria e a centralidade são responsáveis pela motivação de um intrincado sistema de trocas, onde a economia é mera função da organização social.

Este circuito de Kula é, segundo Polanyi (2000) “uma das mais completas transações comerciais já conhecida pelo homem.(…) Descrevemo-lo como um comércio, embora ele não envolva qualquer lucro, que em dinheiro ou em espécie.” Como resultado, têm-se uma realização organizacional tida por Polanyi como “estupenda”. Ainda segundo o autor, estes princípios, aliados ao conceito de domesticidade, estiveram presentes em todas as relações econômicas das sociedades antigas, como a babilônica, a grega, a romana, a dos Carolíngeos e dos camponeses da Europa Ocidental durante a Idade Média.

Guerreiro Ramos (1981) sintetiza a visão de Polanyi (2000) da seguinte maneira:
“Polanyi indica que nas sociedades não-mercantis, as economias existiam no sentido substantivo. (…) A economia, aqui, está incrustada na tessitura social, e não constitui um sistema auto-regulado. Em outras palavras, numa sociedade não-mercantil, ninguém vive sob a ameaça do chicote econômico”.

Antes da atual sociedade de mercado, nunca existiu uma sociedade em que o critério econômico se tornasse o padrão da existência humana. Guerreiro Ramos (1981) afirma que “a presente teoria das organizações é, sobretudo, uma expressão da ideologia de mercado, e é da natureza dessa ideologia negligenciar os pontos envolvidos pela interação simbólica.”

Guerreiro Ramos enfatiza que, além da chamada Escola de Chicago, fundada por George Herbert Mead, outros estudiosos também concentraram seus estudos na explicação da interação simbólica, como Carl Gustav Jung, Ernest Cassirer, Georges Gurvitch, Eric Voegelin, Jürgen Habermas, Kenneth Burke, H. D. Duncan e Herbert Blumer.

A partir destes estudos, pode-se enumerar algumas preposições a respeito das teorias de interação simbólica:

  1. Há múltiplas maneiras de se chegar ao conhecimento. Questiona-se aqui o pressuposto de que a ciência seja a única forma correta de conhecimento. Arte, mito, religião e história são formas de conhecimento igualmente válidas.
  2. A sociedade é pautada pela existência social. Esta existência não pode ser explicada objetivamente com classificações tais como classes, forças ou estruturas. A verdadeira existência, seja ela individual ou social, é algo intermediária, entre o potencial e o real.
  3. A interação simbólica presume que a realidade social se faz inteligível ao indivíduo através de experiências livres de repressões operacionais formais. Nas palavras de Guerreiro Ramos (1981), estas experiências são trocadas ou comunicadas pela interação simbólica, que “requer, necessariamente, relações íntimas entre os indivíduos, que não se efetivam mediante padrões ou regras impostas, de caráter econômico.”

Fica claro, assim, que experiências simbólicas tais como o amor, a confiança, a honestidade, a verdade e a auto-atualização não devem ser incluídos no campo de ação de organizações econômicas, inteligíveis por suas normas funcionais e racionais de conduta e comunicação.
Desta polarização entre o simbólico e o econômico, Guerreiro Ramos (1981) parte para a distinção entre trabalho e ocupação.

Segundo o autor, em todas as sociedades pré-mercado em que havia algum grau de diferenciação social, existiu uma clara distinção entre atividades e ocupações superiores e inferiores, sob uma classificação existencial. As atividades são classificadas de maneiras diferentes em sociedades diferentes, mas duas premissas orientam esta classificação:

  1. As atividades classificadas como superiores, existencialmente, são geralmente exercidas autonomamente pelo indivíduo, visando sua atualização pessoal e auto-realização. Estas atividades são consideradas fins em si mesmas.
  2. As atividades que não alcançam esta classificação são geralmente determinadas por necessidades objetivas provenientes do exterior, não pela decisão pessoal de quem as exerce. São os chamados esforços penosos. Não que as atividades tidas como superiores não sejam penosas, mas estas são por pressuposto, intrinsecamente gratificantes.

Partindo destes pressupostos, Guerreiro Ramos (1981) distingue trabalho e ocupação da seguinte maneira:
“O trabalho é a prática de um esforço subordinado às necessidades objetivas inerentes ao processo de produção em si. A ocupação é a prática de esforços livremente produzidos pelo indivíduo em busca de atualização pessoal” (GUERREIRO RAMOS, 1981)

A instituição da escravidão, segundo Arend (in: GUERREIRO RAMOS, 1981) “foi um recurso para excluir o trabalho da condição da vida do homem”.

Guerreiro Ramos (1981) prossegue afirmando que na concepção moderna, trabalho foi elevado ao status de atividade superior. Em contrapartida, palavras como razão, racionalidade e lazer “adquirem, no sistema de mercado, significados que originalmente não exprimiam.” Isso não é fato incidental. A consolidação institucional do sistema de mercado acarreta no processo de desculturação da mentalidade ocidental.

Com isso, ser humano se torna, nesta moderna concepção, apenas um componente da força de trabalho. A transformação de indivíduos em trabalhadores é pré-requisito para o funcionamento da sociedade centrada no mercado, refletindo-se inclusive na contabilidade da produção de qualquer empresa.

O resultado destes esforços, de filósofos como Thomas Hobbes e John Locke, religiosos como Martinho Lutero e João Calvino, e moralistas como Bentham, é a ética do trabalho, baseada na concepção de que o trabalho define o valor de uma pessoa, tanto nos domínios da existência individual como social.

A importância dada ao trabalho foi necessária para diminuir a dissonância cognitiva decorrente do próprio sistema de mercado, reduzindo o conflito interior e solapando a antiga distinção entre ocupação e trabalho.

 

Referências
GUERREIRO RAMOS, Alberto. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro. FGV, 1981.

POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

 

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Sinapses e inovações na vida https://irradiandoluz.com.br/2009/05/sinapses-e-inovacoes-na-vida.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sinapses-e-inovacoes-na-vida https://irradiandoluz.com.br/2009/05/sinapses-e-inovacoes-na-vida.html#comments Thu, 28 May 2009 21:47:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/sinapses-e-inovacoes-na-vida.html Pessoal, Como todos sabem, estou em fase de transmutação, especialmente no campo profissional. Estou muito aberto a idéias e propostas inovadoras. Entre elas, surge o programa Sinapse da Inovação, que vai apoiar idéias inovadoras para se transformarem em negócios de sucesso. Qualquer um (de Santa Catarina-Brasil) pode inscrever suas idéias, que ficam abertas para votação […]

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Pessoal,

Sinapse da InovaçãoComo todos sabem, estou em fase de transmutação, especialmente no campo profissional. Estou muito aberto a idéias e propostas inovadoras. Entre elas, surge o programa Sinapse da Inovação, que vai apoiar idéias inovadoras para se transformarem em negócios de sucesso. Qualquer um (de Santa Catarina-Brasil) pode inscrever suas idéias, que ficam abertas para votação do público até dia 15 de junho.
Inscrevi 4 idéias, e se você tiver um tempinho, peço que cadastre-se no site e vote nas minhas idéias:
-Consultoria para gestão alternativa de negócios
-Jogo colaborativo p/ transformação socioambiental
-Rede de produtores de alimentos orgânicos
-Rede colaborativa de grupos culturais e artísticos

Ah, caso você esteja se perguntando… sim, o blogue vai continuar em ritmo lento. Estou sem pressa nenhuma. Espero que vocês também…

Saiba mais sobre o Sinapse da Inovação
O programa Sinapse da Inovação Operação SC-2009 (www.sinapsedainovacao.com.br) tem como objetivo transformar boas idéias em negócios de sucesso.
O Sinapse da Inovação foi desenvolvido para estabelecer uma “comunidade” de empreendedores, de modo que se viabilize a discussão permanente de idéias inovadoras geradas em teses, dissertações, trabalhos científicos e tecnológicos, desenvolvidos por estudantes, professores e outros profissionais dos diferentes setores da economia. Estas idéias são disponibilizadas em blog aberto aos participantes, permitindo filtrar aquelas de maior potencial e, ao mesmo tempo, propiciar a criação de uma cultura empreendedora e a cooperação entre os diferentes atores do processo de inovação. “Trata-se de uma aposta da Fapesc para o desenvolvimento catarinense”, afirma o presidente da entidade, Antônio Diomário de Queiroz. A Fapesc e a FINEP são as financiadoras do programa, que é executado pela Fundação CERTI e conta com o apoio especial do Diário Catarinense.
“As idéias geradas podem ser transformadas em negócios de novas empresas ou de empresas que queiram novos produtos/processos”, afirma o superintendente geral da Fundação CERTI, Carlos Alberto Schneider. A meta é criar pelo menos 60 novas empresas no Estado e, com isto, incrementar as incubadoras regionais, gerando novos empregos e novas fontes de renda. Estas empresas nascentes receberão R$ 50 mil da FAPESC/FINEP a título de subvenção para alavancagem de seus negócios.
As inscrições, abertas no início do mês, encerram no dia 15 de junho e podem ser feitas pelo site www.sinapsedainovacao.com.br .

Fonte: InovaSC

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O Dia D https://irradiandoluz.com.br/2009/05/o-dia-d.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-dia-d https://irradiandoluz.com.br/2009/05/o-dia-d.html#comments Wed, 20 May 2009 04:54:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/o-dia-d.html Hoje foi o dia D: dia em que pedi demissão… me sinto muito melhor… nada como um chacoallhão! Um peso saiu de minhas costas. Um caminho que eu já considerava sem saída. O que me mantinha no emprego? Apego? Saio em busca das organizações do movimento alternativo. Digo “SIM” à liberdade! Estou livre de todas […]

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Hoje foi o dia D: dia em que pedi demissão… me sinto muito melhor… nada como um chacoallhão!
Um peso saiu de minhas costas. Um caminho que eu já considerava sem saída. O que me mantinha no emprego?
Apego?
Saio em busca das organizações do movimento alternativo. Digo “SIM” à liberdade!
Estou livre de todas as projeções canalizadas em mim, restringindo minha pessoa a expectativas externas, confinando minha potencialidade a um repertório burrocrático.
Ser humanoa resignação. A razão como cálculo utilitário de conseqüências.
Mitos. Tudo velho de novo.
O que todo mundo consome, polui… destrói. Crime e castigo.
Vocês não estão entendendo nada!
É urgente rever os fundamentos.
A Terra precisa de cuidados. Não há mais tempo para hesitar.
Fico pensando nos meus planos, meus doces enganos, os meus vinte anos, meu violão mudo, na Rita… Será que sou o único louco? Quem, afinal de contas, somos nós?
Penso nos pais e filhos, seguido sua marcha incessante de nascimento, reprodução e morte. O sofrimento é necessário?
No fim, não é essa a história de todas as coisas? Qual o caminho para a felicidade?
Que pílula será que eu tomo? Vermelha ou Azul?

Se eu fosse para uma ilha deserta, sabe o que eu levaria?
Coragem, amor, perseverança, vontade e calma. Daí eu me lembro… eu já moro numa ilha. De certo modo, ela já é deserta…

Fale comigo! Me responda uma coisa: quem sou eu?
Olho nunca viu a verdade. Estive entre os mortos, mas será que voltei?!?

Posso apenas falar de minhas próprias experiências com a verdade….
Lucura, ilusão e realidadeVerdade?!?
Acabo de completar mais um ciclo solar. Do futuro, pouco sei…o que sei, manifesto lentamente
Sinto, do fundo do meu coração, que a chave está na receptividade.
Há metafísica bastante em não pensar em nada.

Eu sou luz e quero iluminar…Irradiando luz do centro do meu coração.
Me reencontrei comigo mesmo. Agora é momento de celebração.
Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida. E da minha também. O Dia D. O dia em que vi Deus.
Novos desafios surgem à minha frente. Portas se abrem.
As portas da percepção.
Vejo a luz.
Posso fluir no grande rio, para desaguar no oceano de plenitude e abundância.
Vivemos em um planeta universo de infinita abundância.
Passo pelo portal 11:11. Sinto novamente o chamado divino. Sinto a fragrância da rosa mística.
Como senti saudades de saber quem sou, de onde vim e para onde vou.
Mas eu sempre soube disso.
Eu sempre estive aqui.
Eu nasci aqui. Nascimento, a chegada de um ser ao mundo.
Um Rasta não nasce… e não morre… apenas vive.
Experimento a libertação das crianças.
Percebo agora claramente que somos parte da Terra. E ela é parte de nós.
Tenho o sol como meu guia, e a chuva para lavar a minha alma.

Recebo .:.:.:.:. Agradeço .:.:.:.:. Dou

Recebo .:.:.:. Agradeço .:.:.:. Dou

Recebo .:.:. Agradeço .:.:. Dou

Recebo .:. Agradeço .:. Dou

Infinitamente…

Fotos: são minhas mesmo…

*Esta postagem faz parte da Tertúlia Virtual. Todo dia 15 um novo tema.

**Esta postagem é também um agradecimento ao selo “Este Blogue é Pura Luz“, concedido pela Shin Tau, do blogue Grimoire – O Livro sobre o Caminho do Meio.
Update: agradeço também ao António Rosa, do blogue Cova do Urso, que me concedeu o mesmo selo. Não vou repassar a ninguém no presente momento… Mas Recebo e Agradeço, no Aqui e Agora.

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Diga “Sim” à liberdade! https://irradiandoluz.com.br/2009/05/blogue-congelado-em-protesto-contra-o.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blogue-congelado-em-protesto-contra-o https://irradiandoluz.com.br/2009/05/blogue-congelado-em-protesto-contra-o.html#comments Wed, 13 May 2009 23:24:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/blogue-congelado-em-protesto-contra-o.html Blogue congelado em protesto contra o PL 84/99, projeto de Lei de Cibercrimes do Senador Eduardo Azeredo. [Tá certo, já estava congelado antes, e vai continuar congelado depois do dia 14… por outros motivos] Na quinta-feira, 14 de Maio, às 19h, acontece um ato público em São Paulo, em frente à Assembléia Legislativa contra o […]

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Blogue congelado em protesto contra o PL 84/99, projeto de Lei de Cibercrimes do Senador Eduardo Azeredo.
[Tá certo, já estava congelado antes, e vai continuar congelado depois do dia 14… por outros motivos]

Na quinta-feira, 14 de Maio, às 19h, acontece um ato público em São Paulo, em frente à Assembléia Legislativa contra o “Projeto Azeredo”, refutando o vigilantismo na rede e pedindo liberdade, em defesa da privacidade na rede.
O projeto Azeredo é na verdade um pacote de tipificações criminais que alinha o Brasil com o espírito de vigilantismo, censura e repressão desejado pelos setores mais antiquados da política e da economia mundiais, tais como o Digital Millenium Act.


Arte: latuff

Faça mais:
-Junte-se à Massa Crítica: divulgue no seu blogue e avise ao Mega Não
-Twitte com as hashtags: #MegaNão! #AI5digital e #AI5digitalnao
-Participe do Ato
-Vá de bike ao Ato: ciclistas-ativistas saem da Praça d@s Ciclistas às 18h em direção à Assembléia Legislativa
-Assine a petição online:

Saiba mais:
Luz de Luma, Yes Party!
Quintal de Idéias
Apocalipse Motorizado

Manifesto
Fonte: Trezentos, o início de uma multidão
A Internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de nenhum governo ou corporação. A Internet democratizou o acesso a informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente importantes para a diversidade cultural. A Internet é a maior expressão da era da informação.

A Internet reduziu as barreiras de entrada para se comunicar, para se disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de intermediários da cultura. Por isso, se juntam para retirar da Internet as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens culturais de de conhecimento.

Um projeto de lei do governo conservador de Sarkozy tentou bloquear as redes P2P na França e tornar suspeitos de prática criminosa todos os seus usuários. O projeto foi derrotado.

No Brasil, um projeto substitutivo sobre crimes na Internet aprovado e defendido pelo Senador Azeredo está para ser votado na Câmara de Deputados. Seu objetivo é criminalizar práticas cotidianas na Internet, tornar suspeitas as redes P2P, impedir a existência de redes abertas, reforçar o DRM que impedirá o livre uso de aparelhos digitais. Entre outros absurdos, o projeto quer transformar os provedores de acesso em uma espécie de polícia privada. O projeto coloca em risco a privacidade dos internautas e,s e aprovado, elevará o já elavado custo de comunicação no Brasil.

Gostaríamos de convidá-lo a participar do ato público que será realizado no dia 14 de maio, às 19h30, em defesa da

LIBERDADE NA INTERNET
CONTRA O VIGILANTISMO NA COMUNICAÇÃO EM REDE
CONTRA O PROJETO DE LEI SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO

O Ato será na Assembléia Legislativa de São Paulo e será transmitido em streaming para todo o país pela web.

PLENÁRIO FRANCO MONTORO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO
AV PEDRO ALVARES CABRAL S/N – IBIRAPUERA

O Ato também terá cobertura em tempo real pelo Twitter e pelo Facebook.

Contamos com a sua presença.

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Mais um ciclo solar https://irradiandoluz.com.br/2009/05/mais-um-ciclo-solar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mais-um-ciclo-solar https://irradiandoluz.com.br/2009/05/mais-um-ciclo-solar.html#comments Wed, 06 May 2009 00:22:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/mais-um-ciclo-solar.html Completo hoje 28 anos de idade. Mais um ciclo solar no Planeta Terra… Me sinto maravilhosamente bem no momento… Mas tenho me sentido muito mal esses dias… Coloco aqui algumas reflexões que tenho compartilhado com I-rmãos e I-rmãs recentemente. Só pra exemplificar mais uma vez como esse mundo tá cheio de gente doente… Trabalho Quando […]

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Completo hoje 28 anos de idade.
Mais um ciclo solar no Planeta Terra…
Me sinto maravilhosamente bem no momento…
Mas tenho me sentido muito mal esses dias…
Coloco aqui algumas reflexões que tenho compartilhado com I-rmãos e I-rmãs recentemente. Só pra exemplificar mais uma vez como esse mundo tá cheio de gente doente…

Trabalho
Quando faço hora-extra, o chefe não conta. Quando falto, conta! Me sinto um vassalo eternamente devedor de meu suserano. Escravo!
Admito, virei escravo. O sistema me engoliu… A Babilônia me comprou. Em breve to pulando fora! Me demitir ou ser demitido? eis a questão!

Faculdade
Semana passada, uma professora faltou na aula por problemas de saúde.
Esta semana teria entrega de trabalho… eu não fiz porque não deu tempo, e já estava planejando o xaveco na professora…

Mas ela é uma das poucas professoras que “está ligada”… primeira coisa que disse na aula foi:
-Gente, faltei na aula passada, por isso, estou aceitando os trabalhos a té a semana que vem, já que deixei vocês na mão e não terminei a orientação pro trabalho…

Metade da sala respirou aliviada… Pra minha surpresa, a reação da outra metade foi de revolta…
Ficaram indignados que a professora queria dar uma chance pra quem não tinha feito… quem tinha feito no prazo não se contentava em entregar seu trabalho e receber a nota que merece… não… eles só ficariam satisfeitos se pudessem ferrar o resto da sala…
Lembrando, que se todo mundo tira acima de 6, todo mundo passa… não é vestibular, não é competição… se todo mundo passar, ninguém perde… ninguém se ferra… a situação pode permitir parcerias do tipo ganha-ganha, onde todo mundo sai ganhando…
Mas essa não é a mentalidade de várias pessoas, que queriam fod#r seus “colegas”…

Loucura! Doença! Perversão! Falta de compaixão! Falta de moral… falta de ética… falta de Deus no coração… falta de amor…

No fim, a professora passou um sermão nesse bando de babacas que só podem se sentir bem se o outro estiver mal… ela praticamente humilhou a galera, chamou de egocêntricos e mimados na cara deles…

Ainda bem que até na academia já estão surgindo alguns professores mais iluminados pelo amor de Jah…

Mas isso é pra gente ver que o colega ao lado pode ser um traíra fdp… sem nenhum motivo…

Isso pra mim é medo… e eu só posso sentir pena destes covardes… pena…

Que mundo é esse meus irmãos? É um mundo doente… e NÓS somos a cura!!

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Troque um parlamentar por 344 professores https://irradiandoluz.com.br/2009/05/troque-um-parlamentar-por-344.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=troque-um-parlamentar-por-344 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/troque-um-parlamentar-por-344.html#comments Tue, 05 May 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/05/troque-um-parlamentar-por-344.html Recebi este texto por e-mail, e até o momento não consegui encontrar o autor. Ainda sim, é um apelo e tanto! Prezado amigo! Sou professor de Física do ensino médio de escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$ 650,00. Eu fico […]

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Recebi este texto por e-mail, e até o momento não consegui encontrar o autor. Ainda sim, é um apelo e tanto!

Prezado amigo!

Sou professor de Física do ensino médio de escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$ 650,00.

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$ 650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem curso superior como eu e por isso recebem minguados R$ 440,00.

Será que alguém acha que com um salário assim a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?

Não quero generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, mas atualmente a regra é: o professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade!

Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!

Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$ 10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto “trabalhado” aqui custa ao contribuinte R$ 11.545,00.

Na Itália são gastos com parlamentares R$ 3,9 milhões; na França, pouco mais de R$ 2,8 milhões; na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$ 850 mil ; e na vizinha Argentina, R$1,3 milhões.

Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !

Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

‘TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES*’

Obrigado!!! O País agradece.

(*) Poderia ter colocado no lema para 688 professores, mas coloquei a metade
(344), pois assim, sobra uma verba para aumentar o nosso salário, que é uma
vergonha…

Atenciosamente,
um professor de física do interior da Bahia

Foto: Congresso Nacional, em Brasília-DF, por gustavospud

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Postagens em seu contexto original usando o Google Reader https://irradiandoluz.com.br/2009/04/postagens-em-seu-contexto-original.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=postagens-em-seu-contexto-original https://irradiandoluz.com.br/2009/04/postagens-em-seu-contexto-original.html#comments Thu, 30 Apr 2009 00:39:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/postagens-em-seu-contexto-origina.html Existe um intenso debate na blogosfera sobre a questão Você sempre se pergunta: É melhor usar um agregador de feed (como o Google Reader) ou ler as postagens em seu contexto original, realizando visitas aos blogues que acompanha regularmente? Seus dilemas acabaram! Chegou o botão “Próximo” Google Reader agregator Tabajara! Com ele, você nunca mais […]

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Existe um intenso debate na blogosfera sobre a questão Você sempre se pergunta:
É melhor usar um agregador de feed (como o Google Reader) ou ler as postagens em seu contexto original, realizando visitas aos blogues que acompanha regularmente?

Seus dilemas acabaram!
Chegou o botão “Próximo” Google Reader agregator Tabajara!
Com ele, você nunca mais vai perder as postagens de seu blogue preferido e ainda vai ver o conteúdo em seu contexto original. E o melhor de tudo: fazer tudo isso assinando os feeds de seus blogues favoritos no Google Reader!
Quanto você pagaria por isso?

Não fale ainda, porque você ainda leva grátis integração com o Google Friend Connect. Quanto você estaria disposto a pagar por tudo isso?

Não responda, porque você ainda leva grátis a integração com o sistema de seguidores do Blogger.

E sabe quanto você paga por isso?
Nada, é “di grátis”!

É o tutorial Irradiaondo Luz #comofaz para ler postagens em seu contexto original usando o Google Reader.
Basta seguir 5 simples passos:

1-Vá ao Google Reader e faça login com sua conta Google.

2-Clique em “Configurações, no canto direito superior da tela.

3-Clique em “Produtos

4-Arraste o Link “Próximo para a barra de links do seu navegador.

5-Pronto!

Agora é só clicar no botão, que você irá automaticamente para a postagem mais recente do seu GReader, no próprio blogue que publicou o feed.

Gostou? Comente!
Detestou? Reclame!

AXÉ
Gabriel Dread

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O que é Creative Commons? https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-que-e-creative-commons.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-e-creative-commons https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-que-e-creative-commons.html#comments Sun, 26 Apr 2009 22:18:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-que-e-creative-commons.html Creative Commons(CC): alguns direitos reservados – que palavrão é esse? Não sei se você já reparou no rodapé do meu blogue, pode-se ler: Licença Creative Commons Mas afinal, o que significa isso?? Segundo a Wikipedia, Creative Commons (tradução literal:criação comum; também conhecido pela sigla CC) pode denominar tanto um conjunto de licenças padronizadas para gestão […]

O artigo O que é Creative Commons? apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Creative Commons(CC): alguns direitos reservados – que palavrão é esse?
Não sei se você já reparou no rodapé do meu blogue, pode-se ler:
Licença Creative Commons

Mas afinal, o que significa isso??
Segundo a Wikipedia, Creative Commons (tradução literal:criação comum; também conhecido pela sigla CC) pode denominar tanto um conjunto de licenças padronizadas para gestão aberta, livre e compartilhada de conteúdos e informação (copyleft), quanto a homônima organização sem fins lucrativos estadunidense que os redigiu e mantém a atualização e discussão a respeito delas.
Não entendeu?

Significa que o CC funciona bem diferente do do famoso Cêzinho “Copyright”, ou Direito Autoral.
O Direito Autoral “protege” a obra, ou seja, ela não poderá ser usada sem autorização do autor. Por que isso é ruim? Porque se a obra é protegida pelo “C”, para que alguém possa aproveitar uma vírgula que seja desta obra, terá que arcar com uma burocracia incrível…

As licenças Creative Commons (Cê Cê), por outro lado, foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de vontade no tocante ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas, imagens, filmes e outros), de modo a facilitar seu compartilhamento e recombinação, sob a égide de uma filosofia copyleft.

As licenças criadas pela organização permitem que detentores de copyright (isto é, autores de conteúdos ou detentores de direitos sobre estes; neste Blogue sou eu, Gabriel Dread) possam abdicar em favor do público de alguns dos seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos.

Segundo o site do Creative Commons Brasil, O CC é um novo sistema, construído com a lei atual de direitos autorais, que possibilita a você compartilhar suas criações com outros e utilizar música, filmes, imagens, e textos online que estejam marcados com uma licença Creative Commons.

No caso deste blogue aqui (Irradiando Luz), eu optei pela licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Brasil License.
Isso significa que você pode copiar, distribuir, exibir e executar a obra, ou até mesmo criar obras derivadas.
Basta que você atribua o que usou, referenciando na sua obra o original, colocando o seguinte link:

No entanto, essa liberdade toda tem uma restrição:
Uso Não-Comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais.

Entendeu?

Não?

Então veja esta animação, de apenas 6 minutos e 43 segundos, criada pelo pessoal do CêCê, que explica isso de uma maneira engraçada e interessante (pra não falar criativa):

Creative Commons – Seja Criativo (Get Creative)
-no site da Creative Commons
ou
-no YouTube

Já está em português, claro…

E aí, o que você achou? Você usa(ria) o CêCê em suas obras? Por que?
Deixe um comentário com a sua opinião! Saia do anonimato…

Movimento Blog Voluntário

Esta postagem faz parte do Movimento Blog Voluntário, uma ação voltada ao combate do analfabetismo digital. É também a versão online do Dia Global do Voluntariado Jovem, que na verdade, são três. Dias 24, 25 e 26 de abril, pessoas do mundo inteiro trabalham para melhorar o ambiente global e local.
Funciona assim, os blogs escrevem posts para ajudar pessoas iniciantes no mundo virtual. Os melhores posts serão publicados em um e-book, livro em PDF, que servirá guia para essa galera.

Ctrl C + Ctrl V nessa idéia! E faça a diferença na vida de muita gente.

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Boa Viagem https://irradiandoluz.com.br/2009/04/boa-viagem.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=boa-viagem https://irradiandoluz.com.br/2009/04/boa-viagem.html#comments Sun, 26 Apr 2009 01:07:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/boa-viage.html por Irene Ribeiro de Castro Siqueira* Existe em minha terra, velha terra povoada de lendas e histórias, uma passagem estreita e profunda entre dois barrancos, que o povo chama a “Cova da Boa Viagem”. Por que esse nome “Boa Viagem” quando a passagem é estreita e escura, no solo e nos lados apontam pedras, tudo […]

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por Irene Ribeiro de Castro Siqueira*

Existe em minha terra, velha terra povoada de lendas e histórias, uma passagem estreita e profunda entre dois barrancos, que o povo chama a “Cova da Boa Viagem”.

Por que esse nome “Boa Viagem” quando a passagem é estreita e escura, no solo e nos lados apontam pedras, tudo enfim que possa dificultar a marcha do cavaleiro?

Os homens se benzem assustados ao penetrar nela, as mulheres murmuram preces para o descanso eterno daquelas almas das quais as cruzes ali existentes mantém viva a presença.

O eco das passadas dos cavalos ressoa lugubremente, lembra gemidos…

Tal denominação nos encabulava e uma vez uma velha negra, remexendo no fundo de sua memória já cansada de tanto ver, de tanto ouvir, deu-nos a chave do enigma.

Foi há muito tempo…

A pretensiosa cidadezinha de hoje era apenas a Picada do Campo Grande da Conquista de Goiás.

A descoberta do ouro em Goiás agitava os aventureiros. A “Picada” via passar aqueles homens que iam em busca do ouro e que muitas vezes voltavam com ele.

À entrada daquele povoado humilde, destacava-se uma casa, a casa de Seu Salustiano.

Ali os viajantes pousavam. Seu Salustiano era a própria gentileza, recebia-os amavelmente; peritas escravas tornavam sua cozinha afamada e a bela Dona Otília era a hospedeira perfeita.

Conseguia dar ao seu recato de mineira tal graça e tal encanto, que os olhos dos viajantes, cansados de contemplar serras e montes, cansados de tanto interrogar o horizonte sobre a distância que os separava do alvo, esses olhos descansavam ao ver-lhe a figura gentil.

À noite, na varanda, à luz das estrelas, os viajantes conversavam com o dono da casa. O ambiente era propício a confidências… Os forasteiros se deleitavam aos encontrar naquelas brenhas um espírito alegre e compreensivo.

E falavam, falavam…

Às vezes eram apenas planos, planos para a conquista da riqueza, planos esboçados ou já frustrados; mas de outras, era as vozes alegres daqueles que levavam consigo, como mensageiros ou proprietários, ouro, muito ouro.

Um vinho cálido lhes destravava a língua, e Seu Salustiano, maneirosamente, os olhos brilhando no escuro, indagava tudo: o que levavam, quanto levavam, se não tinham medo dos aventureiros e ladrões que infestavam aquelas paragens.
E os hóspedes, amáveis, se abriam.

Finalmente, o dono da casa os aconselhava que fossem dormir, que era tarde, que precisavam madrugar.

Os viajantes se deitavam em leitos macios, cheirando a alfazema, e, entre dois bocejos, elogiavam a bondade de Seu Salu, a beleza de Dona Otília.

Na cozinha, dois escravos esperavam o patrão.

As informações sobre o ouro que levavam eram cuidadosamente transmitidas aos pretos e lá saiam eles dentro da noite e iam para a emboscada, à entrada da estreita passagem.

Madrugada escura, levantava-se Dona Otília; era-lhes servido um gostoso café e Seu Salu acompanhava-os até a porta desejando-lhes uma “Boa Viagem!”

E assim caminhavam para a morte, levando com eles os votos amáveis de Seu Salu que lhes desejara “uma boa viagem”.
Era a última voz humana que ouviam.

O compasso dos cascos dos cavalos repetiam “Boa viagem!”, “Boa viagem!”

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1484430348787{margin-top: 10px !important;margin-right: 30px !important;margin-left: 30px !important;padding-top: 30px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 30px !important;padding-left: 30px !important;background-color: #c6d3ff !important;}”]* Irene Ribeiro de Castro Siqueira (1923-2016): nascida em Itapecerica, Minas Gerais, foi professora, advogada, servidora pública, mãe, avó, bisavó… e também escritora! Leia também “Mater Dolorosa“, da mesma autora.

Esse post é uma homenagem a minha querida avó Nena. Ela viveu uma vida plena e repleta de alegrias e conquistas e esteve ao lado do amado Américo por quase 62 anos, segurando na sua mão até o último dia de sua vida. Me sinto honrado de ter convivido com ela e ter tido a sorte de nascer seu neto.

A Vó Nena dava muita importância para a família, sempre fez questão de promover encontros dos filhos e netos. Muita bênção podermos nos despedir dela dessa forma, juntos em família. Ela estará para sempre conosco, 4 filhos, 8 netos e 5 bisnetos (por enquanto) e junto de todos e todas que tiveram o privilégio de conviver com ela. Viveu plenamente e descansou em paz, sem ter visto nenhum de seus descendentes falecer. Gratidão, vó Nena. Descanse em paz.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][/vc_row][vc_column][/vc_column]

Encontros e Desencontros

 

Esta postagem faz parte da blogagem coletiva Encontros e Desencontros, do Blog Palavrentas e Escrevedores, da Aléxia. O textos serão publicados no blogue dela com o devido link.

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https://irradiandoluz.com.br/2009/04/boa-viagem.html/feed 5 13831
Minha entrevista ao António Rosa do «Cova do Urso» https://irradiandoluz.com.br/2009/04/minha-entrevista-ao-antonio-rosa-do.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=minha-entrevista-ao-antonio-rosa-do https://irradiandoluz.com.br/2009/04/minha-entrevista-ao-antonio-rosa-do.html#comments Thu, 23 Apr 2009 06:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/minha-entrevista-ao-antonio-rosa-do.html Entrevista publicado originalmente no blogue Cova do Urso. Publico aqui algumas passagens da entrevista, gentilmente autorizado pelo querido António Rosa. Leia a entrevista completa em seu contexto original, no blogue Cova do Urso. Conheço o taurino Gabriel ‘Dread’ Siqueira (5/5/1981) da blogoesfera, destas caminhadas intermináveis pela net. Mas o curioso é que primeiro conheci outros […]

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Entrevista publicado originalmente no blogue Cova do Urso. Publico aqui algumas passagens da entrevista, gentilmente autorizado pelo querido António Rosa. Leia a entrevista completa em seu contexto original, no blogue Cova do Urso.

Conheço o taurino Gabriel ‘Dread’ Siqueira (5/5/1981) da blogoesfera, destas caminhadas intermináveis pela net. Mas o curioso é que primeiro conheci outros projectos do Gabriel e só depois é que fui parar ao «Irradiando Luz». Fiquei fascinado pelo movimento de simplicidade deste jovem amigo e companheiro. É um movimento em espiral e sempre para cima. É uma pessoa com uma Luz incrível e que transmite isso no que faz. É dono de um dos blogues mais inspiradores que conheço. Vive em Floripa, Santa Catarina, Brasil. É interessante tentarmos saber porque os habitantes preferem usar o nome de Floripa, em vez do convencional Florianópolis.

Além da sua actividade profissional e bloguística, o Gabriel exerce muitas outras actividades. Como ele próprio diz: «Faço parte do Bando Árvore Sagrada, onde atuo como artista, cantor, músico, percussionista, ator, capoeirista e dançarino… em um espetáculo musical criado coletivamente, inspirado na lenda do berimbau e na cultura bantu afro-brasileira…»

É das pessoas que visito na blogoesfera que melhor põe em prática a generosidade na arte de blogar: sabe citar e lincar tudo aquilo que lhe interessa. A sua entrevista, mais abaixo, é um exemplo do que afirmo. São poucos os blogueiros [bloguistas, em brasileiro] que demonstram tanta generosidade, citando outros. Para percebermos o espírito do Gabriel basta vermos que título ele escolheu para a sua lista de linques: «I-rmandade virtual». Com facilidade ele deixa comentários começando por ‘I-rmão’. Acho isto uma delícia.

O que tenho aprendido contigo, Gabriel. Imenso. Grato. Um abraço, I-rmão.

Os seus blogues:

 

Gabriel Siqueira, sua esposa Renata e a filha do casal,
a geminiana Nara Rosa, que vai fazer 1 ano no dia 30 de Maio.

 

Porque decidiu criar os seus blogues, nomeadamente o Irradiando Luz? Pode contar a sua história? Tem objectivos? A que nichos se destinam?

 

Minha primeira postagem no Irradiando Luz foi originalmente intitulada “Eu tenho um blog?” [depois mudei o título para “Olho Nunca Viu“], publicada em 14 de Março de 2007. No começo, como fica óbvio pela postagem que citei, eu não tinha um objetivo claro, e usava o blogue apenas como um repositório de textos interessantes que eu sentia que precisava compartilhar com outras pessoas. Na época, eu não entendia muito bem o conceito de web 2.0 e achava que blogues eram apenas diários virtuais mantidos por adolescentes modernos.

Eu tinha na época dois amigos do “mundo real” que eram blogueiros, o Tom “Osama da Paz”, do blogue Jornalista Terráqueo e o Pedro F. do blogue Dez Mil Platôs. Com eles, comecei a perceber o potencial da ferramenta. [Ironicamente, hoje os dois blogues que me inspiraram estão abandonados por seus autores, mas seus textos ainda estão lá para nosso desfrute.]

Daí, me dei conta que eu poderia usar o Irradiando Luz para “irradiar energia positiva às trevas da era da obesidade de informações”.

Tenho meu foco em três principais temas, que aparentemente não tem relação alguma, mas que tem tudo a ver com minha vida pessoal (real, fora da Matrix): espiritualidade, teoria das organizações e o cotidiano.

 

Meu objetivo ao mesclar temas tão diversos e fazer esses diferentes mundos conversarem entre si. Eu tenho a sensação que, em muitos casos, falta às pessoas espiritualizadas [conectadas a seu Eu mais profundo] um senso de organização que permita a potencialização de suas vocações naturais. Já no mundo da administração, o que mais falta é a espiritualidade como ética nos negócios. Assim, eu costumo alternar postagens sobre os diferentes temas, para provocar essa “miscigenação” ideológica.

Tem prazer em blogar? Qual o seu prazer?

Tenho prazer em compartilhar. Acredito que um dos principais fundamentos do novo ser humano e da nova organização que estão surgindo no século XXI é o compartilhar incondicional. Sinto satisfação em doar incondicionalmente meus aprendizados, seja no mundo espiritual, seja no mundo organizacional ou na minha vida cotidiana. Se eu tenho uma idéia e você tem outra, e nós trocamos, nós dois saímos mais ricos, cada um com duas idéias.

Além do mais, meu nome é Gabriel, que significa “aquele que traz a palavra de Deus”. Encaro a divulgação de idéias e propósitos elevados como uma missão de vida. Assim, sou apenas um canal. Antes de escrever, procuro sempre me concentrar, meditar e entrar em contato com minha pura essência, para servir melhor aos propósitos elevados aos quais fui designado por meu Eu Superior.

Considerando que cada pessoa vê o sucesso à sua própria maneira, como define um blogue/bloguista/blogueiro de sucesso?

Considero que um blogueiro tem sucesso quando faz postagens de qualidade, independentemente do nicho em que atua. Considero que um blogue se torna referência quando passa a ser citado em outros blogues de qualidade, como é o caso do Cova do Urso ou do UsuárioCompulsivo.

Que medidas adoptou para atingir o sucesso com os seus blogues?

Como falei antes, me preocupo com a qualidade e relevância de minhas postagens. É um chavão, mas terei que repetir a frase: “quer ter sucesso com seu blogue? Invista em conteúdo”. Além disso, gosto de trabalhar no layout do blogue, customizando modelos e colocando widgets e ferramentas que vejo em outros blogues e gosto. Acredito que um layout simples e limpo retém os visitantes e fortalece a fidelidade. Alguns blogues que me ajudaram muito nesse aspecto: o já citado UsuárioCompulsivo, Dicas Blogger [da maravilhosa Juliana Sardinha], IceBreaker do Sérgio Estrella, blosque.com [da Nospheratt, “a mente mais sistemática da web”, segundo Johnny Rox] e o Blogando 2.0, do Digão da Web.

Quando um blogue nasce, o autor tem que se esforçar para torná-lo conhecido e ter leitores. Que fez para dar a conhecer o seu blogue? Usou ferramentas especiais, conviveu com outros blogues, etc.?

Conforme mencionei na minha postagem “O Google me liberou“, a minha estratégia é firmar parcerias de longo prazo com blogues que admiro e que considero que têm qualidade. Nesta categoria, gostaria de citar o Mobilidade, Bando Árvore Sagrada, Luz de Luma, yes party!, Hoje é um Bom Dia, UsuárioCompulsivo, Kazuya-kun, Nipocultura.com.br, Diário de uma mãe-mulher-humana e Cova do Urso, claro!

Além disso, sites de indexação de blogues, como o diHITT também foram boas ferramentas de divulgação.

Mais recentemente, estou usando o twitter (@gabrieldread) e sugerindo links no Ocioso, Uêba e Colméia, apesar de os visitantes provenientes destes sites não se tornarem leitores fiéis, em sua maioria.

Participar de blogagens coletivas, como a Tertúlia Virtual e as propostas pelo Fio de Ariadne, também atrai visitantes que podem se tornar “seguidores”. Desde que seja produzido um conteúdo de qualidade, claro!

É necessário um blogue ter um nicho definido ou é possível atingir o sucesso sem pertencer a um nicho?

Boa pergunta… acho que no meu caso, tenho três nichos diferentes, o que dificulta um pouco ter sucesso nos três. Se a medida de sucesso for popularidade, o único nicho que realmente vai trazer um retorno expressivo é dos chamados meta-blogues, ou seja, blogues que falam de blogues. Se a medida de sucesso for escrever com qualidade e reter leitores, independente da quantidade deles, daí acho que qualquer blogue pode ter sucesso nos mais diversos nichos. Há espaço para todos.

Lê outros blogues? Que métodos utiliza? Vai aos blogues que aprecia ou usa o sistema de leitor de feeds?

No início, eu adicionava os blogues que gostava aos favoritos do Firefox e aos links do Irradiando Luz. Depois de um tempo, comecei a virar visitante assíduo de diversos blogues diferentes, e daí precisei dar um passo adiante e usar o GoogleReader. Gosto dele porque funciona online, de qualquer computador que eu esteja usando, além de ter integração com o Google Friend Connect e a ferramenta “Seguidores” do Blogger. Apesar de usar esta ferramenta de leitor de feeds, sempre visito os blogues que gosto mais, para deixar comentários e ver a postagem em seu contexto original.

Quais os blogues que considera um sucesso hoje em dia (independentemente do nicho) e qual foi a lição que você aprendeu?

Mais uma vez, a lição é: ter conteúdo de qualidade e firmar parcerias com outros blogues de qualidade. Cito novamente todos os que citei acima, e mais alguns.

Espiritualidade: Cova do Urso, Alimento Cristal “de GRAÇA” Cósmica – grupo essênio, Palavras de Osho, A Dinâmica do Invisível, Navegante do Infinito

Meta-blogues: UsuárioCompulsivo, Dicas Blogger, IceBreaker, blosque.com, Blogando 2.0

Cultura e arte: Bando Árvore Sagrada, Nipocultura.com.br, Telma Scherer

Cotidiano: Mobilidade, Luz de Luma, yes party!, Kazuya-kun, tiroteio, Não vá se perder por aí…, Nota Zero

Humor: Hoje é um Bom Dia, Johnny Rox

Maternidade: Diário de uma mãe-mulher-humana, Mamíferas, Morada do bebê

Assino embaixo de todos estes blogues como os melhores nos nichos em que atuam.

É possível fazer amizades na blogoesfera?

Com certeza. Você, António, é um grande amigo que conquistei na blogosfera. Além da Astrid, da Juliana Sardinha, do Usuário Compulsivo, da Luma Rosa… a lista vai longe…

Que recomenda para tornarmos os nossos blogues mais conhecidos na blogoesfera?

Fortalecer a Irmandade blogueira através de parcerias verdadeiras e investir em conteúdo de qualidade, além de manter um visual simples e layout fácil de ser entendido mesmo pelas pessoas não-familiarizadas com blogues.

Muito obrigado, Gabriel.

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Irradiando Luz à Cova do Urso https://irradiandoluz.com.br/2009/04/irradiando-luz-cova-do-urso.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irradiando-luz-cova-do-urso https://irradiandoluz.com.br/2009/04/irradiando-luz-cova-do-urso.html#comments Wed, 22 Apr 2009 06:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/irradiando-luz-cova-do-urso.html O António Rosa, veterano da Escola de Astrologia Nova-Lis e um grande amigo virtual, publicou hoje uma entrevista comigo em seu blogue, Cova do Urso, um magazine de astrologia. Na entrevista, além de falar sobre a história do Irradiando Luz, meu caminho como blogueiro, técnicas de blogagem e divulgação que utilizo, respondi também algumas perguntas […]

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O António Rosa, veterano da Escola de Astrologia Nova-Lis e um grande amigo virtual, publicou hoje uma entrevista comigo em seu blogue, Cova do Urso, um magazine de astrologia.
Na entrevista, além de falar sobre a história do Irradiando Luz, meu caminho como blogueiro, técnicas de blogagem e divulgação que utilizo, respondi também algumas perguntas mais pessoais, como quais são meus blogues preferidos, sobre o prazer e o sofrimento no ato de blogar, entre outros! Confira em:

Entrevista a Gabriel Dread, do «Irradiando Luz»

Nosso bate-papo faz parte de uma série de entrevistas a blogueiros sobre a arte de blogar. Em sua humildade costumeira, António lançou a proposta de entrevistar diversos blogueiros da seguinte maneira:

Há inúmeros blogues que aprecio e sempre tive interesse em conhecer o pensamento dos seus autores sobre o seu projecto na net. Enchi-me de coragem e enderecei a alguns autores de blogues uma entrevista, que aceitaram responder. Estava à espera do oposto, que não aceitassem.

É uma iniciativa maravilhosa, principalmente no sentido de fortalecer a irmandade blogueira e trazer maior visibilidade a nichos e categorias “discriminados” na blogosfera, como espiritualidade, atrologia e auto-conhecimento.
Além de mim, António entrevistou também:
Astrid Annabelle, dos blogues «Navegante do Infinito», «Ma Jivan Prabhuta» e «A Dinâmica do Invisivel»;
Ana Cristina, do «Astrologicamente»;
Fada Moranga, do «Fada Moranga», «Fada Moranga’s Pocoyo Gallery» e «Amor & Coentros».
Patrícia Azenha, do «Princesa Esquimó»;

Somos todos UM!
Mas isso é só o começo, sei que o António ainda tem entrevistas muito boas na manga, para serem publicadas. Fiquem ligados!
E comentem!

Abração e Positivas Vibrações
Gabriel Dread

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Blogagens coletivas dos próximos dias https://irradiandoluz.com.br/2009/04/blogagens-coletivas-dos-proximos-dias.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blogagens-coletivas-dos-proximos-dias https://irradiandoluz.com.br/2009/04/blogagens-coletivas-dos-proximos-dias.html#comments Tue, 21 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/blogagens-coletivas-dos-proximos-dias.html Participar de blogagens coletivas é quase sempre uma boa. As propostas das blogagens me ajudam ao fornecer uma proposta de tema, o que me instiga e desafia a gerar idéias inovadoras. Além disso, blogagem coletiva é uma boa oportunidade de conhecer novos blogues interessantes, fortalecer parcerias e abrir minha mente para outros pontos de vista […]

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Participar de blogagens coletivas é quase sempre uma boa. As propostas das blogagens me ajudam ao fornecer uma proposta de tema, o que me instiga e desafia a gerar idéias inovadoras. Além disso, blogagem coletiva é uma boa oportunidade de conhecer novos blogues interessantes, fortalecer parcerias e abrir minha mente para outros pontos de vista além do meu. Nos próximos dias, haverá 3 blogagens coletivas muito interessantes:

Movimento Blog Voluntário

O Movimento Blog Voluntário é uma ação voltada ao combate do analfabetismo digital. É também a versão online do Dia Global do Voluntariado Jovem, que na verdade, são três. Dias 24, 25 e 26 de abril, pessoas do mundo inteiro trabalham para melhorar o ambiente global e local.
Funciona assim, os blogs escrevem posts para ajudar pessoas iniciantes no mundo virtual. Os melhores posts serão publicados em um e-book, livro em PDF, que servirá guia para essa galera.

Ctrl C + Ctrl V nessa idéia! E faça a diferença na vida de muita gente.

Para participar, acesse http://www.blogvoluntario.org.br/
1) Cadastre-se no “campo de cadastro”;
2) Insira o selo do movimento no seu blog;
3) Nos dias 24, 25 e 26 de abril faça um, dois ou quantos posts quiser sobre qualquer assunto que ajude alguém iniciante a usar o computador ou internet. Artigos, tutoriais, exemplos…vale tudo. Vai da sua criatividade adequar o tema ao seu blog.

Encontros e Desencontros

O Blog Palavrentas e Escrevedores, da Aléxia convida você para participar de uma “mistureba de letras”.
Você pode escrever: um conto, uma crônica, um poema, ou até mesmo representar o tema (Encontros e Desencontros) por uma foto, pintura…

Para participar, acesse http://palavrentaseescrevedores.blogspot.com/2009/04/encontros-e-desencontros.html
– Deixe um comentário dizendo que quer participar;
– Copie e cole o selinho em seu blog;
– Escreva um texto com o tema: Encontros e Desencontros, até o dia 25/04/2009;
– Os textos deverão ser enviados para [email protected], no dia 25/04/2009, até a meia noite. (não esqueçam de se identificar)

O textos serão publicados no blogue da Aléxia com o devido link.

O Filme da Minha Vida

Cinema é uma linguagem universal. E maravilhosa. O Blog Fio de Ariadne, depois de propor a blogagem coletiva “O Livro da Minha Vida”, agora lança mais um desafio, desta vez no mundo cinéfilo: Qual o filme da sua vida?
Missão difícil. A Vanessa, autora da proposta, faouq eu até aceita uma lista dos 10+, mas reforça que seria mais interessante falar sobre AQUELE filme que mudou sua vida.

Para participar, acesse http://fio-de-ariadne.blogspot.com/2009/03/blogagem-coletiva-o-filme-da-minha-vida.html
1. Deixe seu nome e blog na caixa de comentários até o dia 27 de abril;
2. leve um dos selos da coletiva;
3. Faça um post sobre o evento no seu blog, contendo este passo-a-passo e divulgue o selo;
4. Prepare na data marcada – dias 29 e 30 de abril- um post falando sobre o filme, sobre a experiência de assisti-lo, o que marcou, o que quiser falar sobre ele. Trata-se do seu filme preferido e, e claro, você é quem manda.

Agora, mãos à obra!

Pra fechar esta postagem, agradeço à Luma Rosa pelo selo que “ganhei” dela: “Seu blog é roxie! Adorei!!”
Regras do meme:
1ª- Exibir a imagem do selo “Seu blog é ROXIE!” e escrever essas regras abaixo dele.
2ª- Colocar quem te deu o selo nos seus blogs indicados (amigos).
3ª- Escrever 5 coisas que são ROXIE (1- sobre música, 2- televisão e cinema, 3- três países que sonha em conhecer, 4- três cores favoritas, 5- três hobbies).
4ª- Indicar 10 blogs que você ache ROXIE.
5ª- Avise a pessoa que você indicou, deixando um comentário para ela.

Como a Luma bem falou em sua postagem, regras são feitas para serem quebradas. Pois bem, vou seguir a metodologia dela (adaptada):
Prestem atenção: O selinho/meme será repassado aos 10 primeiros blogues que comentarem esta postagem. Um sorteio, por assim dizer!

Bom, vamos agora ao item 3… admito que nem sei o significado da palavra roxie, mas pelo contexto, intuí que é uma coisa boa.
Por isso, vou escrever o que gosto nos assuntos propostos:

1- Música: reggae, reggae reggae. Falei três vezes? Reggae no Mato!
2- Televisão e cinema: Não tenho TV, graças a Jah! Cinema, aguarde a blogagem coletiva supra citada…
3- Três países que sonha em conhecer: Jamaica, Cuba e Índia. O primeiro, pela cultura RastafarI, o segundo por uma curiosidade sociológica e o terceiro por conta de minhas experiências espirituais.
4- Três cores favoritas: Verde do verde que foi derramado. Amarelo do ouro que nos foi roubado. Vermelho do sangue que foi derramado. RastafarI!
5- Três hobbies: Cantar, tocar música, e atuar. Resumindo tudo isso: Bando Árvore Sagrada!

AXÉ!

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Reinações de Narizinho https://irradiandoluz.com.br/2009/04/reinacoes-de-narizinho.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=reinacoes-de-narizinho https://irradiandoluz.com.br/2009/04/reinacoes-de-narizinho.html#comments Sat, 18 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/reinacoes-de-narizinho.html Reinações de Narizinho é um livro infantil de autoria de Monteiro Lobato (1931). É o livro que serve de propulsor à série que seria protagonizada no Sítio do Picapau Amarelo. Apresenta os personagens de grande sucesso: Emília, a boneca que fala, Pedrinho e Narizinho, as crianças que partem nas aventuras, o Visconde de Sabugosa, o […]

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Reinações de Narizinho é um livro infantil de autoria de Monteiro Lobato (1931). É o livro que serve de propulsor à série que seria protagonizada no Sítio do Picapau Amarelo.
Apresenta os personagens de grande sucesso: Emília, a boneca que fala, Pedrinho e Narizinho, as crianças que partem nas aventuras, o Visconde de Sabugosa, o sabugo de milho que é um sábio, Dona Benta, Tia Nastácia, o Marquês de Rabicó e outros.
O livro é composto de várias pequenas histórias, previamente publicadas, compostas em capítulos. Algumas histórias são plenamente originais, enquanto outras histórias são interessantes combinações utilizando histórias e personagens já conhecidos, como a visita dos personagens do Mundo das Maravilhas, incluindo as princesas Branca de Neve e Cinderela e Aladim. (Fonte: Wikipédia, a Enciclopédia Livre)

O ano era 1993, eu estava na 5a série e estudava na PRIMA Escola, montessoriana. Como filosofia da escola, não havia obrigação de leitura, mas nossas professoras nos incentivavam a cultivar o hábito de ler, realizando visitas freqüentes à biblioteca.
Foi numa destas visitas que me deparei com aquela bela coleção de livros do Monteiro Lobato. Eram 15 volumes em capa dura com todas as histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo. Quando eu era menor, assistia a série que passava na TV Cultura, mas aqueles eram tempos tão remotos que a minha memória mal alcançava. Só foi o suficiente para instigar minha curiosidade…. resolvi pegar “As Reinações de Narizinho”, primeiro da série. Posso afirmar com orgulho que, ao preencher a ficha de leitura do livro, constatei que era o primeiro a retirá-lo da escola, possivelmente o primeiro a folhear a brochura, descolando as páginas recém impressas, com cheirinho de novas..
Foi uma revolução para mim, em vários aspectos. Na época eu não era um leitor assíduo, tinha apenas 12 anos. Aquele livro tinha uma linguagem muito complicada, eu só havia lido obras infanto-juvenis modernas e com vocabulário simplificado. Mas a minha vontade de desvendar o maravilhoso mundo que se descortinava à minha frente era maior. Nem aquelas grossas sobrancelhas de um homem com nome de lobo foram suficientes para me afastar da preciosidade que caíra em minhas mãos.
Acho que a paixão pela leitura surgiu logo na primeira história. Se bem me lembro, era ambientada no fundo do rio do sítio. A boneca Emília caia dentro do rio, ou era roubada por um peixe, não tenho certeza porque nunca mais reli o livro. Mas ainda hoje consigo evocar a sensação de estar submerso, um pouco ressabiado e me sentindo sufocado pela falta de oxigênio. As imagens da aventura fantástica de Emília e Narizinho ao reino submarino ficaram para sempre gravadas em minha memória.
Depois de devorar os 15 volumes da biblioteca da escola, não parei mais de ler… até hoje! Costumo ler muito, todos os dias, e perco a conta de quantos livros eu leio por ano. A qualidade das minhas leituras também é resultado dessa iniciação, pois a linguagem complexa de Monteiro Lobato fez com que eu me esforçasse para compreender seu vocabulário rico, e seu estilo inconfundível moldou meu gosto por obras de qualidade. Marcas que carrego com orgulho pelo resto de minha vida. E que definiram a pessoa que sou hoje.
Só tenho agradecimentos a Monteiro Lobato, na minha opinião o melhor autor de histórias infanto-juvenis do mundo lusófono.

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O prazer é desnecessário? https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-prazer-e-desnecessario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-prazer-e-desnecessario https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-prazer-e-desnecessario.html#comments Wed, 15 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-prazer-e-desnecessario.html Acredito que o prazer não é necessário nem desnecessário. Ele é inerente à existência. O estado Crístico ou Búdico ocorre quando se “aceita os desígnios do Pai” ou quando se “atinge o Nirvana”. O que isso significa? Aceitar que o sofrimento existe, da mesma maneira que o prazer. Ambos são transitórios. Um não existe sem […]

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Acredito que o prazer não é necessário nem desnecessário. Ele é inerente à existência. O estado Crístico ou Búdico ocorre quando se “aceita os desígnios do Pai” ou quando se “atinge o Nirvana”. O que isso significa? Aceitar que o sofrimento existe, da mesma maneira que o prazer. Ambos são transitórios. Um não existe sem o outro.

O caminho de cada ser humano é viver da maneira mais fluida possível. Isso significa, por um lado, sofrer menos, por saber que o sofrimento é passageiro. Mas também significa se apegar menos ao prazer, pois este também passará.

Nas sábias Palavras de Osho:

Essencialmente, você é divino; por isso, qualquer coisa que lhe aconteça é apenas um momento passageiro. Não se deixe distrair por ele.

Se for um prazer, observe-o; se for uma dor, observe-a. O prazer passa, a dor passa – são apenas como nuvens passageiras no céu infinito do seu ser.

O céu não é afetado pelas nuvens. Podem ser nuvens de chuva, podem ser lindas nuvens brancas, não importa – o céu permanece imaculado.

Osho, em “Meditações Para o Dia”

Este é o “Lado B” da minha postagem O sofrimento é necessário?

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

  • Celebração
  • O Louco
  • Rosa Mística
  • A libertação das crianças
  • Receptividade
  • Osho não é Religião
  • O Prazer é Desnecessário

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    ]]> https://irradiandoluz.com.br/2009/04/o-prazer-e-desnecessario.html/feed 5 13838 Brasil ponto a ponto https://irradiandoluz.com.br/2009/04/brasil-ponto-ponto.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-ponto-ponto https://irradiandoluz.com.br/2009/04/brasil-ponto-ponto.html#comments Tue, 14 Apr 2009 23:35:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/brasil-ponto-ponto.html O que precisa mudar no Brasil para a sua Vida mudar de verdade? Por quê? O que precisa mudar no Brasil: a mentalidade de país sub-desenvolvido que deve crescer a qualquer custo. As dádivas que a natureza nos deu são degradadas a cada dia por empresários e políticos em busca de números e lucros que […]

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    O que precisa mudar no Brasil para a sua Vida mudar de verdade? Por quê?

    O que precisa mudar no Brasil: a mentalidade de país sub-desenvolvido que deve crescer a qualquer custo. As dádivas que a natureza nos deu são degradadas a cada dia por empresários e políticos em busca de números e lucros que provam que o Brasil está “melhorando”. Campanhas políticas para presidente enfatizam indicadores de crescimento econômico, enquanto a Terra é agredida e a riqueza não é distribuída. Quero um lugar cercado de natureza e tranqüilidade para criar minha filha e viver em paz.

    Esta foi a resposta que publiquei no site da Campanha Brasil Ponto a Ponto.

    O que é a campanha Brasil Ponto a Ponto?
    Brasil Ponto a Ponto é uma campanha liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, que busca conhecer os pontos de vista das pessoas para construir um país mais justo. Os pontos de vista postados em nosso site serão usados para definir o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU. Todos os brasileiros podem participar registrando a sua opinião. Participe! É fácil e rápido! Basta acessar http://www.brasilpontoaponto.org.br e postar sua resposta em vídeo ou texto.

    A campanha Brasil Ponto a Ponto ficará aberta para participação da população até 15 de abril de 2009. Em maio, o PNUD lançará um documento com os resultados desse processo de consulta pública.

    O que é um Relatório de Desenvolvimento Humano?
    É um documento produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, desde 1990. O Relatório discute um tema importante para o Desenvolvimento Humano e divulga o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    Um Relatório internacional é produzido todos os anos. Além desse Relatório, cada um dos 166 países que compõem o PNUD pode preparar o seu Relatório Nacional, que tratará de um tema importante no contexto daquele país.

    Nesse momento, o Brasil está preparando o seu próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional e a campanha Brasil Ponto a Ponto é a primeira fase desse processo.

    Como posso participar da elaboração do novo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional?
    Sua opinião é fundamental para a escolha do tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional. Para participar, registre a sua opinião no site www.brasilpontoaponto.org.br estará aberto para o registro de respostas até o dia 15 de abril de 2009. Participe!

    Quem coordena a campanha Brasil Ponto a Ponto?
    A campanha Brasil Ponto a Ponto é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

    O PNUD é a rede global de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, presente em 166 países. Seu mandato central é o combate à pobreza. Trabalhando ao lado de governos, iniciativa privada e sociedade civil, o PNUD conecta países a conhecimentos, experiências e recursos, ajudando pessoas a construir uma vida digna e trabalhando conjuntamente nas soluções traçadas pelos países-membros para fortalecer capacidades locais e proporcionar acesso a seus recursos humanos, técnicos e financeiros, à cooperação externa e à sua ampla rede de parceiros.

    Para maiores informações sobre o PNUD, acesse http://www.pnud.org.br

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    A Ressurreição de Cristo https://irradiandoluz.com.br/2009/04/ressurreicao-de-cristo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ressurreicao-de-cristo https://irradiandoluz.com.br/2009/04/ressurreicao-de-cristo.html#comments Sat, 11 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/ressurreicao-de-cristo.html A Paixão da Páscoa segundo os “Atos de João” [condenada pela Igreja Católica] A passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo foi lida e condenada no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. É a afirmação mais iluminadora que nos resta da visão gnóstica cristã primitiva: E quando ele […]

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    A Paixão da Páscoa segundo os “Atos de João” [condenada pela Igreja Católica]
    A passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo foi lida e condenada no Concílio de Nicéia, em 325 d.C.
    É a afirmação mais iluminadora que nos resta da visão gnóstica cristã primitiva:

    E quando ele foi pregado na cruz, a escuridão recaiu na sexta hora sobre toda a terra.
    E eis que meu Mestre estava de pé no meio da cova, iluminando-a, e disse:

    “João, para a multidão lá em Jerusalém eu estou sendo cruxificado e perfurado por lanças e varas; vinagre e fel me foram dados para beber. Mas a você eu digo e preste atenção no que digo. Secretamente eu lhe fiz subir este monte, para que aprendesse o que um discípulo deve aprender do seu mestre, e o homem de Deus.”

    Com essas palavras ele me mostrou-me uma cruz de luz, e em volta da cruz uma multidão indefinida. E naquela cruz de luz havia uma forma e uma aparência. E sobre a cruz eu vi o próprio Mestre e ele não tinha forma alguma, mas apenas voz; e uma voz não como a que nos era familiar, mas uma voz doce, suave e verdadeiramente de Deus, dizendo-me:
    “João, é necessário que haja um que ouça de mim essas coisas, pois tenho necessidade de alguém que as ouça. Esta cruz de luz é às vezes chamada por mim de Palavra, para seu benefício; é chamada às vezes de Mente, às vezes Jesus, às vezes Cristo, Porta, Caminho, Pão, Semente, Ressurreição, Filho, Pai, Espírito, Vida, Verdade, Fé, às vezes Graça.
    Assim ela é para os homens. Mas o que é na verdade, como concebida em si mesma e expressa entre nós, é a delimitação de todas as coisas, e a firme elevação de coisas fixas surgidas de coisas instáveis, e a harmonia da sabedoria – da sabedoria que é harmonia.
    Mas há forças de direita e forças de esquerda, potências, poderes angelicais e demoníacos, poderes eficazes, ameaças, explosões de ira, diabos, Satanás e a raiz inferior da qual surgiu a natureza do Vir a Ser. E assim é essa cruz que uniu espiritualmente o Todo e que demarcou o domínio da mudança e o domínio inferior, e que fez com que todas as coisas se elevassem.
    Não é aquela cruz, a cruz de madeira que você verá quando descer daqui; tampouco sou eu a quem você não consegue ver, mas cuja voz só você pode ouvir, o que está na cruz. Eu fui considerado ser o que não sou, não sendo o que era para muitos outros: o que eles dirão de mim é desprezível e não merecido por mim. Aqueles que nem me vêem nem podem nomear o lugar do silêncio, muito menos poderão ver o Senhor.
    A multidão de muitas feições que se aglomera em volta da cruz é a natureza inferior. E se aqueles que você vê em torno da cruz não tem ainda uma forma particular, então todas as partes daquele que desceu ainda não se uniram. Mas quando a natureza da humanidade tiver sido elevada e uma geração de homens movidos por minha voz aproximar-se de mim, você, que me ouve agora, estará unido a ela e o que agora é não será mais. Mas você então pairará acima daqueles, como eu agora.
    Porque enquanto você não se chamar a si próprio de meu, eu não serei o que sou. Quando você me ouvir, porém, será um ouvinte como eu próprio. Pois isso você é através de mim.
    Por isso não se preocupe com os muitos e despreze os profanos. Saiba que eu formo um todo com o Pai e o Pai um todo comigo. Nada do que eles dirão de mim eu terei sofrido. Mesmo a paixão que eu revelei a você e aos outros, na dança circular, eu gostaria que fosse chamada de mistério. Pois o que você é, o que você vê, eu lhe mostrei: mas o que sou, apenas eu sei e nenhum outro homem. Permita-me então ficar com o que é meu, mas o que é seu, observe através de mim; e veja-me em minah essência, não pelo que eu disse que era, mas como você, que é meu próximo, me conhece.
    Você ouviu dizer que eu sofri, mas não sofri.”

    “Um não-sofredor eu fui, porém sofri.
    Perfurado eu fui, porém não injuriado.
    Pendurado eu fui, porém não pendurado.
    Sangue escorreu de mim, mas também não escorreu.”

    “Em resumo, o que eles dizem de mim, isso eu não sofri; mas o que eles não dizem, eu sofri. O que é, eu insinuo num enigma, pois sei que você compreenderá. Conheça-me, então, como o louvor da Palavras, a transfixação da Palavra, o sangue da Palavra, a ferida da Palavras, o pendurado da Palavras, o sofrimento da Palavras, a cravação da Palavras, a morte da Palavra. E assim em meu discurso distingui o homem de mim mesmo.
    Primeiro, portanto, conheça a Palavra, a natureza interna, o significado. Então, você conhecerá o Senhor e, por último, o homem e o que ele sofreu.”

    Quando ele acabou de dizer-me isso e ainda mais, que eu não sei dizer como ele gostaria que eu dissesse, ele se levantou e ninguém na multidão o viu. E quando eu desci, ri de todos, porque ele me contara o que tinham dito a seu respeito. Retive esta única coisa em mim mesmo: que o Senhor realizava tudo simbolicamente, para a conversão e salvação dos homens.

    Fonte: CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – v. 3. Mitologia Ociental. São Paulo: Palas Athena, 1994.
    Foto: Sacred Heart of Jesus, por mike52ad

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    A Paixão de Cristo https://irradiandoluz.com.br/2009/04/paixao-de-cristo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paixao-de-cristo https://irradiandoluz.com.br/2009/04/paixao-de-cristo.html#respond Fri, 10 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/paixao-de-cristo.html A Paixão da Páscoa segundo os “Atos de João” [condenada pela Igreja Católica] A passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo foi lida e condenada no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. É a afirmação mais iluminadora que nos resta da visão gnóstica cristã primitiva: Então, antes de […]

    O artigo A Paixão de Cristo apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    A Paixão da Páscoa segundo os “Atos de João” [condenada pela Igreja Católica]
    A passagem dos “Atos de João” que relata a crucificação e Ressurreição de Jesus Cristo foi lida e condenada no Concílio de Nicéia, em 325 d.C.
    É a afirmação mais iluminadora que nos resta da visão gnóstica cristã primitiva:

    Então, antes de ser levado pelos judeus sem lei, que haviam recebido sua lei da serpente sem lei*, ele reuniu todos e disse: “Antes que eu me entregue a eles, oremos ao Pai um hino de louvor, para assim ir ao encontro do que virá.”
    Então, ele pediu-nos para formarmos um círculo, de mãos dadas, e se colocou no centro. E disse: “Respondam-me com Amém”. Então começou a cantar um hino de louvor:

    “Glória a ti, Pai!
    Glória a ti, Graça
    Glória a ti, Espírito Divino!
    Gloria a ti, Santíssimo
    Gloria a ti, Transfiguração
    Louvamos a ti, Pai!
    Damos graças a ti, ó Luz,
    Onde não há trevas!
    E portanto damos graças e direi:
    Serei salvo e salvarei!
    Serei liberto e libertarei!
    Serei ferido e ferirei!
    Serei gerado e gerarei!
    Serei consumido e consumirei!
    Ouvirei e serei ouvido!
    Eu, que sou todo espírito, serei conhecido!
    Serei purificado e purificarei!
    A Graça ritma a dança circular.
    Eu tocarei a flauta.
    Dancem todos em círculo!
    Eu prantearei, pranteem todos.
    O Número Doze marca o compasso da roda nas alturas!
    A todos e a cada um é permitido participar da dança!
    Aquele que não compartilha da dança toma erroneamente o evento!
    Desaparecerei e eu permanecerei.
    Adornarei e serei adornado.
    Serei compreendido e compreenderei.
    Uma mansão eu não tenho, mas mansões eu tenho.
    Uma tocha eu sou para quem me percebe.
    Um espelho eu sou para quem me compreende.
    Uma porta eu sou para quem passa.”

    “Assim, enquanto respondem à minha dança, vejam-se em mim, o que fala. E quando percberem o que faço, mantenham silêncio a respeito de meus mistérios. Os que dançam, ponderem o que faço, mantenham silêncio a respeito de meus mistérios.
    Os que dançam, ponderem o que faço, pois sua é esta paixão de humanidade que estou prestes a sofrer. Pois não poderiam de modo algum ter compreendido seu sofrimento, se eu não tivesse sido-lhes enviado como a Palavra do Pai. Quando virem meu sofrimento, vejam a mim como o sofredor; e ao vê-lo não permaneçam impassíveis, mas todos estremecidos.
    Em seu esforço em direção à sabedoria, vocês têm a mim como leito: descancem em mim. Vocês saberão quem eu sou, quando eu partir. O que hoje pareço ser, eu não sou. Vocês verão quando cehgarem. Se soubessem como sofrer, seriam capazes de não sofrer. Olhem através do sofrimento e terão o não-sofrimento. O que não sabem, eu lhes ensinarei. Eu sou seu Deus, não o Deus dos traidores.
    Eu trarei as almas dos santos em harmonia comigo. Em mim a Palavra da Sabedoria. Repitam comigo novamente”:

    “Glória a ti, Pai!
    Glória a ti, Palavra!
    Glória a ti, Espírito Santo!”

    “E para que compreendam o que eu sou, saibam isto: tudo o que eu disse, expressei graciosamente e não tive absolutamente vergonha disso. Eu dancei; mas no que toca a vocês, considerem o todo, e tendo-o considerado, digam”:

    “Glória a ti, Pai! Amém!”

    E assim, tendo dançado conosco, o Mestre partiu.
    E como homens que se perdem ou estão entorpecidos pelo sono, nós perambulamos de um lado para o outro. E eu, então, quando o vi sofrer, não suportei seu sofrimento e fugi para o Monte das Oliveiras, lamentando o que tinha ocorrido. E quando ele foi pregado na cruz, a escuridão recaiu na sexta hora sobre toda a terra.

    *De acordo com a visão gnóstica, se o mundo é mau, seu criador era mau; seu criador foi exatamente Satã, que apareceu a Cristo no deserto e é o Jeová do Antigo Testamento. O correspondente budista é o tentador do Buda, Kama-Mara, de cujo Desejo e Medo surgiu o mundo.
    (Continua… clique aqui para ler a Ressurreição de Cristo segundo o mesmo evangelho censurado)
    Fonte: CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – v. 3. Mitologia Ociental. São Paulo: Palas Athena, 1994.
    Foto: Jesus Christ, por midiman

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    Em comemoração à Páscoa, preparei uma série especial de postagens que investigam as várias verdades relacionadas à Morte-Ressurreição. Hoje falarei sobre o mito cristão e as origens da celebração da Páscoa, uma data importante tanto para pagãos quanto para judeus e católicos. Na sexta-feira da Paixão e no sábado de Aleluia, publicarei uma versão herege da história, contada pelo apóstolo João, que foi condenada pela Igreja Católica Apostólica Romana.

    Páscoa Pagã
    A antiga civilização de Creta, que teve seu apogeu entre 2500 e 1250 a.C. já possuía o mito do deus morto e ressuscitado, Dumuzi-absu (Filho Legítimo do Abismo no antigo idioma Sumério), que estava relacionado com duas poderosas deusas, a deusa Inana, dos vivos e a deusa dos mortos, a terrível Rainha do Mundo Subterrâneo Ereshkigal. Osíris era seu equivalente no Egito Antigo.
    Na Grécia Clássica, posteriormente, surgiu deste mito egípcio, sumério e cretense a grande tríade dos Mistérios de Elêusis: Deméter (a deusa-mãe Terra), Perséfone (Rainha do Mundo Subterrâneo) e Adônis (Osíris-Dumuzi).
    O grande senhor sumério da morte e do renascimento, Osíris-Dumuzi-Tammuz-Adônis é também relacionado ao touro, animal que na mitologia sempre se refere a mitos matriarcais e ao ciclo da Lua (ciclo menstrual de 28 dias=ciclo da lua), e ao deus grego Dionísio.
    Assim, Dumuzi, Tammuz, Adônis, Dionisio e Osíris são encarnações do mito do deus morto e ressucitado, senhor do renascimento e redentor da humanidade.

    Diferentes religiões e mitos, a mesma data
    A data em que o mito pagão do deus morto e ressucitado era celebrado levava em consideração o ano solar e o ciclo lunar
    Ciclo lunar: no décimo-quinto dia de cada mês lunar, o pôr da lua cheia (representada pelo touro lunar: sacrifício) confronta o brilho do sol nascente (Mitra Tauroctonus), que a atinge diretamente na terra. Depois disso, a lua míngua.
    Ciclo solar: no equinócio da primavera, o dia e a noite se igualam, e a partir daí, o Deus Sol volta a reinar sobre a terra, pois os dias ficam mais longos.
    Até hoje a Páscoa é celebrada no primeiro domingo depois da lua cheia seguinte ao equinócio da primavera (no hemisfério norte, de onde tais mitos são provenientes). Simboliza assim, a morte do Deus-lua, filho-esposo da Grande Deusa do Mundo Inferior, e seu renascimento como Deus-sol, filho-esposo da Grande Deusa Terra.

    Páscoa dos Judeus
    A festa da Páscoa judaica, chamada Pessach (Passagem), celebrada pela primeira vez em 621 a.C., em comemoração ao Êxodo (passagem dos judeus do Egito para a Terra Prometida], ocorre na mesma data da ressureição anual do deus Adônis. Tanto no culto pagão [à Adônis] quanto no cristão, a ressureição é de um deus, ao passo que no judaísmo, é [a ressureição] do Povo Escolhido.
    Enquanto em outras religiões o princípio da vida divina é simbolizado por um indivíduo divino (Dumuzi-Adônis-Átis-Dionisio-Cristo), no judaísmo é o Povo de Israel, cuja história mítica exerce, desse modo, a função que em outros cultos pertence a uma corporificação ou manifestação de Deus.

    O Cristo Ressucitado
    O evento mitológico recorrente da morte e ressurreição de um deus, que fora por milênios o mistério central de todas as grandes religiões do Oriente Próximo nuclear, tornou-se na doutrina cristã um evento temporal, que ocorre apenas uma vez e marcara o momento da transfiguração da história. Pela Queda de Adão junto à Árvore do Jardim, a morte havia chegado ao mundo. Pela aliança de Deus com os Filhos de Israel, um povo foi preparado para receber e encarnar o Deus Vivo. Por intermédio de Maria aquele ser divino chegara ao mundo, não como mito, não com símbolo, mas em carne e osso, historicamente. Na cruz ele proporcionou aos olhos e ao coração um sinal silencioso, que foi interpretado distintamente à luz dos diferentes pontos de vista das diferentes seitas, mais foi para todos – seja qual for a interpretação – uma força prodigiosa tanto afetiva quanto simbólica.

    O fato é que apenas duas décadas após sua morte, a Cruz do inspirado e inspirador jovem anunciador do Dia de Deus, cruxificado sob a administração de Pôncio Pilatos (o procurador romano da Judéia de 26 a 36 d.C.), já tinha se tornado, para seus seguidores, o símbolo compensatório da Árvore da Queda no Jardim.

    Os primeiros documentos cristãos que chegaram até nós são as cartas de Paulo, 51 a 64 d.C., escritas a seus connversos das agitadas cidades mercantis helenistas [gregas], nas quais ele introduzia a nova fé. Nelas, a imagem fundamental da Queda pela Árvore e Redenção pela Cruz já estava definida firmemente:

    Com efeito, visto que a morte veio por um homem, também por um homem vem a ressurreição dos mortos. Pois, assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida.
    ( I Epístola de Paulo aos Coríntios -15:21-22 – cerca de 54 d.C.)

    Páscoa dos Católicos
    Tendo conquistado para si todo o império por volta de 324 d.C., Constantino, o Grande, começou a consolidá-lo em um único bloco espiritual [unificando assim os fundamentos da Igreja Católica Apostólica Romana]. Anos antes, o ainda pagão Constantino teve uma visão de Cristo, às vésperas de uma batalha decisiva. Ele viu no céu uma cruz brilhando. Na noite seguinte, Cristo apareceu-lhe e o mandou adotar tal símbolo como seu estandarte; o que ele fez e, conquistando a vitória, manteve lealdade à cruz.
    Sua primeira atitude ao se tornar Imperador foi extirpar as heresias. Com essa finalidade, convoucou em 325 o Concílio de Nicéia. Mais de 300 bispos compareceram, de todas as províncias do domínio. Após um sermão do imperador sobre a necessidade de unidade, eles iniciaram o trabalho, primeiro fizando uma data para a Páscoa e, em seguida, definindo o credo do Catolicismo e o cânone estabelecido.
    Ironicamente, a religião do Redentor sofreu durante toda a história a degradação de sua identificação com a política.

    A Gnosis censurada pelo Concílio de Nicéia
    Entre as heresias banidas pela reunião promovida por Constantino, a corrente gnóstica foi uma das congregações mais perseguidas.
    Em uma Carta do apóstolo Paulo à Colossas, na Ásia Menor, por volta de 61-64 d.C., ele adverte seu rebanho dos perigos das seitas cristãs gnósticas. Constantino e seu Concílio eliminaram todo vestígio de gnose (gnosis=verdade) no Novo Testamento.


    Manuscritos do Mar Morto e outros achados recentes

    Assim como os Manuscritos do Mar Morto [escritos pelos essênios], cerca de 38 obras gnósticas coptas foram encontradas no Alto Egito em 1945. Dentre elas, “A Sabedoria de Jesus Cristo”, “O Apócrifo de João” e “O Evangelho de Maria”.
    Foi encontrada também, parte de uma obra com influência gnóstica e ortodoxa conhecida como os “Atos de João”, atribuída ao suposto autor do Quarto Evangelho, e freqüentemente citada, foi lida em voz alta no Concílio de Nicéia e formalmente condenada. A passagem lida no Concílio foi justamente a que relatava a Paixão de Cristo e sua Ressurreição. Não perca esta versão condenada pela Igreja Católica, aqui no Irradiando Luz!

    Para saber mais, leia também: Mensagem de Páscoa, do blogue Simplesmente SER o UM no TODO-UM.

    Fonte: CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – v. 3. Mitologia Ociental. São Paulo: Palas Athena, 1994.
    Fotos: Crucifixion of Jesus, por _emile_; Mar Morto, por Gabriel Dread.

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    Pedagogia Montessori https://irradiandoluz.com.br/2009/04/pedagogia-montessori.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pedagogia-montessori https://irradiandoluz.com.br/2009/04/pedagogia-montessori.html#comments Wed, 08 Apr 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/04/pedagogia-montessori.html Estudei em escola Montessoriana, a PRIMA – Escola Montessori de São Paulo, durante 15 anos da minha vida (de 1 ano de idade até o fim da oitava série: a escola não possui ensino médio) e sou completamente adepto dos princípios montessorianos. Se sou quem sou, devo muito disso à minha escola… revolucionária… Mas o […]

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    Estudei em escola Montessoriana, a PRIMA – Escola Montessori de São Paulo, durante 15 anos da minha vida (de 1 ano de idade até o fim da oitava série: a escola não possui ensino médio) e sou completamente adepto dos princípios montessorianos.
    Se sou quem sou, devo muito disso à minha escola… revolucionária…
    Mas o que é a Pedagogia Montessori?
    O Blogue Materna SP responde:

    Pedagogia Montessori
    Permitir à criança formar seu próprio conhecimento é também uma prerrogativa da escola montessoriana. Para a fundadora da escola, a italiana Maria Montessori, as crianças são talentosas, curiosas e criativas quando trabalham com algo que prende seu interesse e que elas mesmas escolheram explorar. Os professores devem ser guias que ajudam o aluno a aprender como aprender por si só, estimulando-o a desenvolver seu potencial humano. O espaço escolar deve ser o “reino da criança”, onde ela tem autonomia para agir e responsabilidades com que arcar. Desta forma, a proposta montessoriana é que a criança aprenda a viver em comunidade, de modo maduro, ajudando os menores, guardando os brinquedos depois de brincar, limpando o que sujar, sabendo esperar, respeitando e sendo respeitada. A sala de aula montessoriana é um pequeno “meio ambiente” com o máximo de recursos possível, pois acredita-se que a criança constrói seu conhecimento por meio da percepção, explorando e manipulando objetos com liberdade, trabalhando sozinha ou em grupo, sem prejudicar os outros nem estragar nada, e devolvendo o material que estiver usando ao seu devido lugar após finalizar seu trabalho.
    por Eduardo Viana*
    Maria Montessori (1870-1952), nasceu na Itália. Formada em medicina, direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças deficientes.Devido sua formação médica teve fortes influências positivistas, acreditava na experiência sensível externa que dá ao homem o progresso da inteligência, para que ele possa deixar de egoísmo e viver também para os outros.
    Para ela a educação deve ser efetivada em etapas gradativas, respeitando a fase de desenvolvimento da criança, através de um processo de observação e dedução constante, feito pelo professor sobre o aluno. Na sua visão a criança é pré-disponibilizada para aprender mesmo sem a ajuda do alheio. Segundo Montessori , na sala de aula o professor é uma espécie de orientador que ajuda a direcionar o indivíduo no seu desenvolvimento espontâneo, para que o mesmo não desvie do caminho traçado, assegurando a livre expressão do seu ser, sua exigência com o professor era: RESPEITO À CRIANÇA.
    O educador educa através de ATITUDES, que servem como apoio/referencial para criança. Isso mostra sua preocupação com o bem-estar e social da criança e também com o aspecto prático da educação. Ainda segundo ela, a criança aprende mexendo-se (aprendizagem-movimento) num ambiente previamente preparado. Sua escola foi totalmente adaptada para atender as necessidades da criança, favorecendo a independência do aluno.
    DESCOBRIR O MUNDO PELO TOQUE
    Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o mundo ao seu redor. Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho). Ela desenvolveu os materiais didáticos, objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para provocar o raciocínio. Há materiais pensados para auxiliar todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem.
    Exemplos desses materiais: blocos maciços de madeira para encaixe de cilindros, blocos de madeira agrupados em três sistemas, encaixes geométricos, material das cores, barras com segmentos coloridos vermelho/azul, algarismos em lixa, blocos lógicos, material dourado, cuisenaire, ábaco, dominó, etc.
    Centrada numa postura psicológica sensorial, a base de seu trabalho se dava através de estímulos externos, determinados e orientados para cada objetivo a ser desenvolvido, da forma seguinte:
    1 – Educação básica – feita através de tabelinhas de diferentes qualidades, pesando 24, 18, 12 gramas.
    2 – Educação estereognóstica – reconhecimento de objetos pelos sentidos musculares e táteis, através de exercícios feitos com os olhos fechados.
    3 – Educação do olfato e do paladar – exercícios muito simples: são apresentadas varias substâncias diferentes as quais as crianças cheiram ou provam, com os olhos vendados para identificá-las.
    4 – Educação táctil e térmica – consiste em desenvolver as habilidades pelo tato, a agilidade, noções de higiene, sensibilidade do calor, sentidos térmicos e táteis. Para isso utilizavam-se materiais de diferentes superfícies, tecidos diferentes, tigelas cheios de água em temperaturas diferentes.
    5 – Educação da vista – tem como objetivo conduzir a criança a observar e perceber distâncias e cores, utilizando os seguinte materiais: caixas com cartões, encaixes sólidos, objetos de diferentes tamanhos e espessuras.
    6 – Educação do ouvido – realizada através de exercícios que servem para a aquisição da linguagem treinando a atenção e reconhecimento dos sons, utilizando apitos, caixinhas cheias de material diferentes e campainhas. Com educação do ouvido, cria-se um introdução para a iniciação musical, gestual e de atitudes.
    7 – Lição do silêncio – em que as crianças são levadas a observar ruídos – desde o voar de uma abelha até o barulho percebido num parque.
    Tais exercícios têm como objetivo fazer com que a criança ganhe concentração e disciplina.
    Todos os exercícios motivadores são praticados com material aconselhável para educação dos sentidos.
    Alguns desses materiais são auto-didáticos, isto é, possibilitam à criança, ao trabalhar com eles, observar seus próprios erros .
    Uma das maiores contribuições de Montessori é seu material dourado, usado para auxiliar o ensino e aprendizagem do sistema de números decimais e operações fundamentais.
    No ensino tradicional as crianças “dominam” os algarismos a partir de treinos cansativos, mas não compreendem o que estão fazendo. Com o Material dourado as crianças passam a ter uma imagem concreta facilitando a compreensão desenvolvendo um raciocínio e aprendizado mais agradável.
    Os Materiais montessorianos
    1 – Material das contas – destinado a representar os números sob forma geométrica. As unidades são representadas por pequenas contas amarelas; a dezena (ou número 10) é formada por uma barra de 10 contas enfiadas num arame bem duro. É repetida 10 vezes em 10 outras barras ligadas entre si que formam o quadrado de dez somando o total de cem.
    2 – Material dourado – constituído por cubinhos, barras, placas e cubão. O cubo é formado por 10 placas, a placa é formada por 10 barras e a barra é formada por 10 cubinhos. Esse material é feito de madeira.
    Vantagens
    A fase mais visada é de 0 a 06 anos, na qual, segundo Montessori, se formavam a inteligência e o complexo das faculdades psíquicas. De 03 a 06 anos, a criança conquista conscientemente seu meio ambiente; assim, um ambiente preparado permite à criança fazer escolhas e responsabilizar-se por sua própria aprendizagem, aprendendo a compartilhar e a esperar.
    Muitas das técnicas são possíveis de serem realizadas em casa.
    Desvantagens
    Os materiais são caros. Mas podem ser confeccionados se houver conhecimento do material original.
    Saiba mais (em inglês)
    Aonde encontrar os materiais para download:
    http://www.ux1.eiu.edu/~cfsjy/mts/_link.htm
    http://www.montessorimaterials.org/index.htm

    *adaptado de http://www.somatematica.com.br/artigos/a14/ e de http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/84/39/

    Foto: Fingerpaint 10, por flaviloka.

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    Agricultura ecológica produz mais e melhor https://irradiandoluz.com.br/2009/03/agricultura-ecologica-produz-mais-e.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=agricultura-ecologica-produz-mais-e https://irradiandoluz.com.br/2009/03/agricultura-ecologica-produz-mais-e.html#comments Mon, 30 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/agricultura-ecologica-produz-mais-e.html Por Lim Li Ching* Oakland, Estados Unidos, 9 de março (Terramérica) – Embora poucos questionem que a agricultura ecológica seja melhor para o meio ambiente e as pessoas, existe o temor sobre sua suposta insuficiência produtiva. Estudos recentes mostram que os rendimentos da agricultura ecológica são, em geral, compráveis aos da convencional em países desenvolvidos […]

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    Por Lim Li Ching*

    Oakland, Estados Unidos, 9 de março (Terramérica) – Embora poucos questionem que a agricultura ecológica seja melhor para o meio ambiente e as pessoas, existe o temor sobre sua suposta insuficiência produtiva. Estudos recentes mostram que os rendimentos da agricultura ecológica são, em geral, compráveis aos da convencional em países desenvolvidos e significativamente altos em regiões em desenvolvimento, especialmente onde os investimentos são baixos, como na África. Um estudo mundial, com dados de 293 exemplos (Catherine Badgley, 2007), constatou que a diferença de rendimento da agricultura orgânica (que não utiliza produtos agroquímicos) com a não orgânica era pouco inferior a 1 no mundo desenvolvido, mas superior a 1 nas nações em desenvolvimento.

    Em média, sistemas orgânicos em nações ricas chegam a 92% do rendimento dos convencionais, enquanto em países em desenvolvimento agricultores orgânicos produzem 80% mais do que os tradicionais. Os pesquisadores estimaram que hipoteticamente os métodos orgânicos poderiam produzir alimentos suficientes, sobre uma base global por pessoa, para manter a população mundial e, talvez, uma maior, sem acrescentar mais terras à produção. Os dados sugerem que fazer plantação de proteção com leguminosas pode fixar suficiente nitrogênio no solo como os fertilizantes sintéticos em uso.

    Em uma avaliação de 286 projetos em 57 países, descobriu-se que os agricultores aumentaram sua produtividade em 79%, em média, ao adotar uma série de práticas, como manejo integrado de pragas e nutrientes, cultivos de conservação do solo, agrorreflorestamento, coleta de água em terras secas e integração de pecuária e aquicultura nos sistemas agrícolas. Essas práticas também reduziram efeitos adversos sobre o meio ambiente e renderam benefícios, como a mitigação da mudança climática, evidenciados em um uso mais eficiente da água, absorção de carbono e menor uso de pesticidas.

    Outros dados parciais mostram que:
    – A média de produção de alimentos subiu 73%, para 4.042.000 pequenos agricultores de cereais e tubérculos em 3,6 milhões de hectares.
    – A produção de alimentos aumentou 150%, para 146 mil produtores em 543 mil hectares de tubérculos (batata, batata-doce, mandioca).
    – A produção total aumentou 46% em propriedades agrícolas maiores na América Latina.
    – Na África, o aumento do rendimento médio das colheitas foi maior do que a média de 79%, com 116% para todos os projetos estudados de produção orgânica no continente e 128% no leste da África.

    Os estudos sobre produção de alimentos com métodos orgânicos mostram crescimento na produtividade por hectare, o que desmente a crença de que a agricultura orgânica não pode aumentar a produtividade agrícola. Dados de 2002, 2003 e 2004 do Projeto Tigray (Etiópia), em curso desde 1996, mostraram que, em média, as terras fertilizadas com compostagem (humus obtido por decomposição de resíduos orgânicos) deram rendimentos muito superiores às tratadas com adubos químicos.

    Em Honduras e na Guatemala, 45 mil famílias quase quintuplicaram os rendimentos com uso de adubos verdes e esterco animal, cultivos de cobertura do solo, faixas-filtro de ervas para capturar potenciais contaminantes, e lavoura entre fileiras. Agricultores das difíceis regiões montanhosas do Peru, Equador e da Bolívia triplicaram os rendimentos da batata, principalmente com adubos verdes.

    No Brasil, o uso de adubos verdes e plantações de proteção aumentou o rendimento do milho entre 20% e 250%, enquanto no Peru a restauração das terraças de cultivo pré-colombianas levou a aumentos de 150% em colheitas no Altiplano. Em Honduras, práticas de conservação do solo e fertilizantes orgânicos triplicaram ou quadruplicaram os rendimentos. Em Cuba, com mais de sete mil hortas orgânicas urbanas, a produção saltou de 1,5 quilo para quase 20 por metro quadrado.

    Na Ásia, a irrigação compartilhada nas Filipinas elevou o rendimento dos arrozais em cerca de 20%. Além disso, há informes de aumentos de 175% em fazendas do Nepal que adotaram práticas agroecológicas, enquanto no Paquistão os rendimentos de manga e cítricos subiram entre 150% e 200% graças a técnicas como cobertura das plantas com resíduos vegetais, semeadura direta e o uso de compostagem, entre outras.

    A Avaliação Internacional do Conhecimento, da Ciência e da Tecnologia no Desenvolvimento Agrícola (IAASTD), um estudo de três anos publicado em 2008, afirma que é preciso aprofundar a pesquisa e a implementação de técnicas agroecológicas para enfrentar os problemas ambientais e aumentar a produtividade. Além disso, os enfoques ecológicos permitem melhorar a produção local de alimentos com baixos custos, técnicas e insumos acessíveis e livres de dano ambiental.

    *Lim Li Ching é pesquisadora do Oakland Institute e do Programa de Biosegurança da Rede do Terceiro Mundo. Direitos exclusivos IPS.
    Crédito da imagem: Fabrício Vanden Broeck
    Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.
    (Envolverde/Terramérica)
    ©Copyleft – É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída

    Esta postagem faz parte da blogagem coletiva de Sonia Mascaro, criadora do Ecological Day do blog LEAVES OF GRASS em parceria com CALIANDRA DO CERRADO.
    Dica de Luma Rosa.

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    Ciberativismo https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ciberativismo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ciberativismo https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ciberativismo.html#respond Fri, 27 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ciberativismo.html O que é e o que fazer para apoiar Hora do Planeta (Earth Hour) Em defesa das escola itinerantes do MST-PR Movimento por um Código Ambiental Legal em SC Shutdown Day Hora do Planeta WWF Hora do Planeta 2009 – Cadastre-se na Hora do Planeta! Você reparou neste banner aí? Faz algum tempo que aderi […]

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    O que é e o que fazer para apoiar
    Hora do Planeta (Earth Hour)
    Em defesa das escola itinerantes do MST-PR
    Movimento por um Código Ambiental Legal em SC
    Shutdown Day

    Hora do Planeta

    WWF Hora do Planeta 2009 – Cadastre-se na Hora do Planeta!

    Você reparou neste banner aí? Faz algum tempo que aderi ao movimento “Hora do Planeta” (Earth Hour em inglês), promovido pela WWF – World Wide Fund for Nature.
    A Hora do Planeta é um ato simbólico no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a demonstrar sua preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre o tema ambiental.
    Em 2009, a Hora do Planeta será realizada no dia 28 de março (amanhã!), das 20h30 às 21h30, e pretende contar com a adesão de mais de mil cidades e 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Mais de 170 cidades de 62 países já confirmaram sua adesão à Hora do Planeta.
    O impacto do banner que disponibilizei aqui no Irradiando Luz foi o seguinte (segundo dados de 24 de Março):
    Hora do Planeta 2009 foi visto 3.838 vezes. 34 pessoas clicaram nele. Obrigado. 4 pessoas já aderiram à campanha!
    Não aderiu ainda? Está esperando o que?

    Veja o vídeo da campanha repleto de celebridades.

     Em defesa das escola itinerantes do MST-PR
    A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e parte direitista do Ministério Público do estado estão golpeando as Escolas Itinerantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) no Rio Grande do Sul, decretando o banimento dessas instituições educativas. O ato de proscrever essa inspiradora iniciativa educativa do MST é parte do processo de criminalização e de expulsão do MST do estado, conforme vem sendo denunciado pelas entidades democráticas de dezenas de países.
    Para proteger os latifúndios e as corporações, em especial as de celulose, Yeda e seus aliados querem cortar o que julgam ser o “mal pela raiz”: a educação das crianças, dos jovens e dos adultos que estão acampadas há anos, pois nada é feito em prol da reforma agrária. A governadora quer silenciá-los.
    Alguns apoiadores da campanha em prol das escolas itinerantes do MST:
    Carlos Walter Porto-Gonçalves – UFF
    Eduardo Galeano – Escritor (Uruguai)
    Emir Sader – UERJ, Secretário Executivo do CLACSO
    Gaudêncio Frigotto – UERJ
    Ivana Jinkings – Editora Boitempo
    Marcelo Badaró – UFF
    Roberto Leher – UFRJ
    Virgínia Fontes – UFF e Fiocruz
    Adesões:  http://www.Petition Online.com/ 05032009/
    Manifesto dirigido para:
    Yeda Crusius: [email protected]; Ministério Público: [email protected]; Assembléia Legislativa – Presidente Ivar Pavan (PT): [email protected]
    c/c: MST RS: [email protected]

    Movimento por um Código Ambiental Legal em SC
    Você é favorável a uma legislação que ajude a prevenir desastres sócio-ambientais em Santa Catarina?  Que ajude a prevenir secas e enchentes? Que auxilie a zelar pelo patrimônio particular e público? Que estimule um desenvolvimento econômico ainda maior? Que permita que Santa Catarina continue sendo bela? Se assim for, então você é a favor de um código ambiental legal e vai querer visitar este site.
    Diante da catástrofe socioambiental acontecida em Santa Catarina e do grande número de manifestações contrárias ao Projeto de Lei 0238/2008 nas audiências públicas por parte de técnicos, pesquisadores e ambientalistas, fazemos um apelo público através deste abaixo-assinado, para que se promova uma discussão mais aprofundada sobre o conteúdo e as conseqüências da referida lei, que poderão agravar ainda mais a vulnerabilidade da ocupação humana e o equilíbrio ambiental.
    O primeiro resultado positivo deste abaixo-assinado, iniciado no dia 29 de novembro, foi obtido no dia 3 de dezembro, no momento em que os presidentes das comissões de Constituição e Justiça, Finanças, Agricultura, Turismo e Meio-Ambiente da Assembléia Legislativa decidiram pela ampliação do prazo para emendas e votação do Projeto de Lei que cria o Código Ambiental para o Estado de Santa Catarina.  A ampliação do prazo possibilitará a apresentação de emendas até 27 de fevereiro, sendo que a votação da matéria nas comissões acontecerá em 31 de março de 2009.
    A partir de agora o abaixo-assinado pleiteia o aprofundamento da discussão, para a construção de um documento que atenda os parâmetros legais estipulados pela Constituição Federal de 1988: manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.

    Shutdown Day: Você sobrevive 24h com seu computador desligado?
    Shutdown Day é um experimento global online, cujo propósito é fazer as pessoas refletirem sobre como suas vidas mudaram com o aumento do uso do computador. Será que não estamos perdendo algumas coisas boas por causa disso?
    A idéia do projeto é simples: simplesmente desligue seu computador por um dia inteiro! Sim, 24 horas sem ser nerd, será que você aguenta? Aproveite e envolva-se em outras atividades, como curtir a natureza, fazer esportes, se divertir com seus amigos e sua família… simplesmente lembrar-se que (ainda) existe um mundo fora da tela do computador.
    Acesse o site e participe. A data para viver fora da Matrix é 02 de Maio de 2009!

    Chegamos assim ao famoso “fim da internet” (The End of the Internet):
    Parabéns! Esta é a última página!
    Você precisa agora desligar seu computador.
    Vá ler um livro, pelo amor de Jah!

    Abração
    Gabriel Dread
    Ps: para uma definição de Cyberativismo, consulte Luz de Luma, Yes Party!

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    Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ha-metafisica-bastante-em-nao-pensar-em.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ha-metafisica-bastante-em-nao-pensar-em https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ha-metafisica-bastante-em-nao-pensar-em.html#comments Thu, 26 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/ha-metafisica-bastante-em-nao-pensar-e.html V – Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada por Alberto Caeiro* Há metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que […]

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    V – Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada
    por Alberto Caeiro*

    Há metafísica bastante em não pensar em nada.
    O que penso eu do mundo?
    Sei lá o que penso do mundo!
    Se eu adoecesse pensaria nisso.
    Que idéia tenho eu das cousas?
    Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
    Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
    E sobre a criação do Mundo?
    Não sei.Para mim pensar nisso é fechar os olhos
    E não pensar. É correr as cortinas
    Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
    O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
    O único mistério é haver quem pense no mistério.
    Quem está ao sol e fecha os olhos,
    Começa a não saber o que é o sol
    E a pensar muitas cousas cheias de calor.
    Mas abre os olhos e vê o sol,
    E já não pode pensar em nada,
    Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
    De todos os filósofos e de todos os poetas.
    A luz do sol não sabe o que faz
    E por isso não erra e é comum e boa.

    Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
    A de serem verdes e copadas e de terem ramos
    E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
    A nós, que não sabemos dar por elas.
    Mas que melhor metafísica que a delas,
    Que é a de não saber para que vivem
    Nem saber que o não sabem?
    “Constituição íntima das cousas”…
    “Sentido íntimo do Universo”…
    Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
    É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
    É como pensar em razões e fins
    Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
    Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
    Pensar no sentido íntimo das cousas
    É acrescentado, como pensar na saúde
    Ou levar um copo à água das fontes.
    O único sentido íntimo das cousas
    É elas não terem sentido íntimo nenhum.
    Não acredito em Deus porque nunca o vi.
    Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
    Sem dúvida que viria falar comigo
    E entraria pela minha porta dentro
    Dizendo-me, Aqui estou!
    (Isto é talvez ridículo aos ouvidos
    De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
    Não compreende quem fala delas
    Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
    Mas se Deus é as flores e as árvores
    E os montes e sol e o luar,
    Então acredito nele,
    Então acredito nele a toda a hora,
    E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
    E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
    Mas se Deus é as árvores e as flores
    E os montes e o luar e o sol,
    Para que lhe chamo eu Deus?
    Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
    Porque, se ele se fez, para eu o ver,
    Sol e luar e flores e árvores e montes,
    Se ele me aparece como sendo árvores e montes
    E luar e sol e flores,
    É que ele quer que eu o conheça
    Como árvores e montes e flores e luar e sol.
    E por isso eu obedeço-lhe,
    (Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
    Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
    Como quem abre os olhos e vê,
    E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
    E amo-o sem pensar nele,
    E penso-o vendo e ouvindo,
    E ando com ele a toda a hora.

    *Alberto Caeiro (16 de Abril de 18891915) é considerado o mestre dos heterônimos de Fernando Pessoa, apesar da sua pouca instrução.
    Foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar obstrui a visão (“pensar é estar doente dos olhos”). Proclama-se assim um anti-metafísico. Afirma que, ao pensar, entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é incerto e obscuro. À superfície é fácil reconhecê-lo pela sua objetividade visual, que faz lembrar Cesário Verde, citado muitas vezes nos poemas de Caeiro por seu interesse pela natureza, pelo verso livre e pela linguagem simples e familiar. Apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos” que só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. É um poeta de completa simplicidade, e considera que a sensação é a única realidade.
    Fernando Pessoa formulou 3 princípios do sensacionismo:

    • Todo objeto é uma sensação nossa;
    • Toda a arte é a convenção de uma sensação em objeto;
    • Portanto, toda arte é a convenção de uma sensação numa outra sensação.

    E Caeiro foi o heterônimo que melhor interpretou esta tese, pois só lhe interessava vivenciar o mundo que captava pelas sensações, recusando o pensamento metafísico.
    Alberto Caeiro duvida da existência de uma alma no ser humano, quando diz “Creio mais no meu corpo do que na minha alma…”.
    Caeiro é um poeta materialista, visto que crê que o mundo exterior é mais certo do que o mundo interior.
    Fotos: Brazilian savannah, por robertz65 e Capivari Waterfall 1, por CMPT.

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    Sutra da Grinalda de Flores https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sutra-da-grinalda-de-flores.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sutra-da-grinalda-de-flores https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sutra-da-grinalda-de-flores.html#comments Mon, 23 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sutra-da-grinalda-de-flores.html O budismo no Japão passou a produzir idéias genuinamente nativas durante o período Nara (710-794 d.C.). Nesta época o jovem Sudhana partiu em peregrinação e encontrou 53 grandes mestres, alguns deles homens e mulheres viventes, enquanto outros eram Budas de meditação. O ensinamento que ele trouxe de sua viagem foi o Sutra da Grinalda de […]

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    O budismo no Japão passou a produzir idéias genuinamente nativas durante o período Nara (710-794 d.C.). Nesta época o jovem Sudhana partiu em peregrinação e encontrou 53 grandes mestres, alguns deles homens e mulheres viventes, enquanto outros eram Budas de meditação. O ensinamento que ele trouxe de sua viagem foi o Sutra da Grinalda de Flores (Avatamsaka em sânscrito; Kegon, em japonês).
    Este ensinamento é comum a todas as seitas budistas do Japão. O que ele representa é uma nova aplicação do ensinamento original do Buda, na chamada Doutrina do Mundo em Harmonia Total que se Relaciona e Interpenetra. Algumas das lições contidas neste Sutra são:

    Teoria Profunda da Correlação, segundo a qual todas as coisas coexistem, surgindo simultaneamente. Elas coexistem, além do mais, não apenas com relação ao espaço, mas também ao tempo, pois passado, presente e futuro se incluem mutuamente. “Distintos como são e separados como parecem estar no tempo, todos os seres estão unidos formando uma entidade – do ponto de vista universal.”
    Teoria Profunda da Liberdade Total, segundo a qual todos os seres, pequenos e grandes, comungam  entre si sem obstruções; de maneira que o poder de cada um participa do de todos e é, portanto, ilimitado. “Mesmo em um foi de cabelo há inúmeros leões de ouro.” Uma ação, por pequena que seja, inclui todas as ações.
    Teoria Profunda da Complementaridade, segundo a qual tanto o oculto quanto o manifesto formam o todo pela consolidação mútua. “Se um está dentro o outro está fora, ou vice-versa.” Pela complementaridade eles constituem a unidade.
    Teoria Profunda da Plenitude da Virtude Comum, segundo a qual um líder e seu seguidor, o comandante e seus comandados, trabalham juntos de modo harmônico e transparente, pois, “de acordo com o princípio um-em-todos-e-todos-em-um, eles realmente formam um todo completo”, permeando-se uns aos outros. Em outras palavras, Somos Todos UM.

    Essas são algumas das maravilhosas lições do Sutra da Grinalda de Flores, cujo objetivo é o estabelecimento de uma totalidade harmoniosa de todos os seres, como uma grinalda em volta da natureza búdica de cada um.
    E o sentido disso tudo está simultaneamente no corpo ativo e  na mente meditativa, de maneira que a prática da religião é a própria vida.

    Referência: CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – v. 2. Mitologia Oriental. São Paulo: Palas Athena, 1994. (p.376-379)
    Fotos:  The Giant Buddha, por Andrew Muddie e Buddha Temple, por talavan.

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    Osho não é religião https://irradiandoluz.com.br/2009/03/osho-nao-e-religiao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-nao-e-religiao https://irradiandoluz.com.br/2009/03/osho-nao-e-religiao.html#comments Thu, 19 Mar 2009 22:16:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/osho-nao-e-religiao.html por Osho* Não sou parte de nenhum movimento O que eu estou fazendo é algo eterno Vem acontecendo desde que o primeiro ser humano apareceu sobre a terra E continuará até o último Este não é um movimento, mas o próprio âmago da evolução do ser humano A busca pela verdade não é nova e […]

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    por Osho*

    Não sou parte de nenhum movimento

    O que eu estou fazendo é algo eterno

    Vem acontecendo desde que o primeiro ser humano apareceu sobre a terra

    E continuará até o último

    Este não é um movimento, mas o próprio âmago da evolução do ser humano

    A busca pela verdade não é nova e nem velha

    A busca pelo seu próprio ser nada tem a ver com o tempo

    Eu posso ir embora e o que estou fazendo continuará

    Ninguém é fundador ou líder disso

    Este é um fenômeno tão vasto…

    Que muitos iluminados apareceram, ajudaram e desapareceram,

    Mas a ajuda deles deixou a humanidade um pouco mais elevada

    Mais humana e melhor

    Eles deixaram o mundo um pouco mais belo do que quando o encontraram

    Osho

    Leia também: Religiosidade é diferente de Religião, em Palavras de Osho
    Foto: Burning candles, por struteanu.

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Desejo ou apego? https://irradiandoluz.com.br/2009/03/desejo-ou-apego.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desejo-ou-apego https://irradiandoluz.com.br/2009/03/desejo-ou-apego.html#comments Sun, 15 Mar 2009 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/08/desejo-ou-apego.html Noite e Dia Música: Novo Quilombo Letra: Gabriel ‘Dread’ Mais uma noite que sigo sozinho E me pergunto: qual o caminho do meu coração? Foi um amor verdadeiro Alimentado por uma ilusão do Ego Foi um amor tão profundo Retribuído com a traição Mais uma noite que sigo sozinho E me pergunto se existe um […]

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    Noite e Dia
    Música: Novo Quilombo
    Letra: Gabriel ‘Dread’

    Mais uma noite que sigo sozinho
    E me pergunto: qual o caminho do meu coração?
    Foi um amor verdadeiro
    Alimentado por uma ilusão do Ego
    Foi um amor tão profundo
    Retribuído com a traição

    Mais uma noite que sigo sozinho
    E me pergunto se existe um caminho pro amor

    Mas o dia chega e eu acordo sorrindo
    Sigo com Deus por isso nunca estou sozinho
    O Amor é verdadeiro
    E o Ego é uma Ilusão
    O Amor é bem profundo
    Muitas mentes, um só coração

    Basta agir com consciência
    Na Positiva Vibração

    Para toda ação, há uma re-ação
    Pra colher Amor, plante o perdão
    É a hora de amar
    Chega de contradição
    Vamos nos respeitar
    Somos todos Um, irmão
    E agora: Eu sou Amor

    Todo Santo Dia, um só Amor
    Todo Santo Dia, um só Coração
    Todo Santo Dia, um só Destino
    Todo Santo Dia

    Foto: Moon – 2002-11-14 por Free Public Domain Photo Database
    Re-postagem para o Vou de Coletivo. Postagem originalmente publicada em 15 de Março de 2009.

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    Movimento Passe Livre em Floripa https://irradiandoluz.com.br/2009/03/movimento-passe-livre-em-floripa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=movimento-passe-livre-em-floripa https://irradiandoluz.com.br/2009/03/movimento-passe-livre-em-floripa.html#comments Thu, 12 Mar 2009 17:31:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/movimento-passe-livre-em-floripa.html A Frente de Luta Contra o Aumento da Tarifa está chamando manifestação para o dia 12 de Março, às 17h, em frente ao terminal do centro (TICEN) de Florianópolis. O Movimento Passe Livre de Florianópolis convoca toda a sociedade civil para uma mobilização com o objetivo de impedir o aumento da tarifa de ônibus na […]

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    A Frente de Luta Contra o Aumento da Tarifa está chamando manifestação para o dia 12 de Março, às 17h, em frente ao terminal do centro (TICEN) de Florianópolis.

    O Movimento Passe Livre de Florianópolis convoca toda a sociedade civil para uma mobilização com o objetivo de impedir o aumento da tarifa de ônibus na capital de Santa Catarina. Venha para a rua, participe!
    Além disso, a Frente de Luta contra o Aumento da Tarifa convida todas as pessoas e organizações interessadas nos rumos do Transporte Coletivo da capital para Audiência Pública com o Secretário de Transportes e vice-prefeito de Florianópolis João Batista Nunes.

    O encontro ocorrerá no Plenarinho da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, na sexta-feira, 13 de março de 2009, às 18hs.

    Na oportunidade os movimentos sociais organizados apresentarão um conjunto de propostas que constam na agenda unificada dos movimentos em relação ao debate sobre transporte, e cobrarão posicionamento por parte do executivo municipal.
    A oportunidade histórica que se abre com o fim do prazo das concessões não pode se restringir simplesmente ao debate sobre licitação – pressuposto constitucional básico – mas também ao regime de contrato, e, sobretudo ao modelo de transporte que queremos.
    Atualmente, o preço da passagem para quem não possui o cartão é R$2,80! Uma das tarifas mais caras do país, sem dúvida alguma! Com isso, você pensa que temos transporte público de qualidade?
    De jeito nenhum! Linhas de ônibus mal planejadas, itinerários péssimos, poucos horários disponíveis, finais de semana praticamente sem ônibus, veículos em péssimo estado de conservação… e o bolso dos empresários ficando cada vez mais cheio!
    Novamente a população de Florianópolis foi atacada pela prefeitura e pelos empresários do transporte [que no final das contas são as mesmas pessoas, já que o sr. Dario Berger é dono de uma empresa, e o líder da oposição Espiridião Amim, é dono de outra]. Decretaram um novo aumento nas tarifas.

    A tarifa está aumentando todo ano… você já se perguntou onde isso vai parar?
    De 1994 até hoje, as tarifas aumentaram 600%, saltando de R$0,30 para R$2,10 para quem possui o cartão. Para quem não possui, o aumento no período foi de 800%!
    No entanto, a qualidade do serviço só piorou e o salário dos funcionários das empresas aumentou muito pouco. Pra onde vai esse aumento? Para os poderosos, claro!
    Enquanto o transporte coletivo for visto como mercadoria, e não como um direito, os aumentos vão continuar acontecendo e não haverá melhoria na qualidade. Transporte coletivo é serviço público essencial e deve ser tratado como política pública, não como uma oportunidade lucrativa para empresas sem compromisso com seus usuários.

    Saiba mais:
    Movimento Passe Livre de Florianópolis
    Relato do primeiro dia de protestos (5 de Março de 2009) por Elaine Tavares
    Amanhã vai ser maior, documentário sobre o protesto e a repressão policial em 2005

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    É urgente rever os fundamentos https://irradiandoluz.com.br/2009/03/e-urgente-rever-os-fundamentos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=e-urgente-rever-os-fundamentos https://irradiandoluz.com.br/2009/03/e-urgente-rever-os-fundamentos.html#comments Thu, 12 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/e-urgente-rever-os-fundamentos.html por Leonardo Boff* A conjugação das várias crises, algumas conjunturais e outras sistêmicas, obriga a todos a trabalhar em duas frentes: uma intrasistêmica buscando soluções imediatas dos problemas para salvar vidas, garantir o trabalho e a produção e evitar o colapso. Outra transsistêmica, fazendo uma crítica rigorosa aos fundamentos teóricos que nos levaram ao atual […]

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    por Leonardo Boff*

    A conjugação das várias crises, algumas conjunturais e outras sistêmicas, obriga a todos a trabalhar em duas frentes: uma intrasistêmica buscando soluções imediatas dos problemas para salvar vidas, garantir o trabalho e a produção e evitar o colapso. Outra transsistêmica, fazendo uma crítica rigorosa aos fundamentos teóricos que nos levaram ao atual caos e trabalhar sobre outros fundamentos que propiciem uma alternativa que permita, num outro nível, a continuidade do projeto planetário humano.

    Cada época histórica precisa de um mito que congregue pessoas, galvanize forças e confira novo rumo à história. O mito fundador da modernidade reside na razão, desde os gregos, o eixo estruturador da sociedade. Ela cria a ciência, transforma-a em técnica de intervenção na natureza e se propõe dominar todas as suas forças. Para isso, segundo Francis Bacon, o fundador de método científico, deve-se torturar a natureza até que entregue todos os seus segredos. Essa razão crê num progresso ilimitado e cria uma sociedade que se quer autônoma, de ordem e progresso. A razão suscitava a pretensão de tudo prever, tudo gerir, tudo controlar, tudo organizar e tudo criar. Ela ocupou todos os espaços. Enviou ao limbo outras formas de conhecimento.

    Eis que, depois de mais de trezentos anos de exaltação da razão, assistimos a loucura da razão. Pois só uma razão enlouquecida organiza a sociedade na qual 20% da população mundial detém 80% de toda riqueza da Terra; as três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 países mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 indivíduos sozinhos acumulam mais riqueza do que 2,8 bilhões de pessoas, o equivalente a 45% da humanidade; no Brasil 5 mil famílias detém 46% da riqueza nacional. A insanidade da razão produtivista e consumista gerou o aquecimento global que trará desequilíbrios já visíveis e a dizimação de milhares de espécies, inclusive a humana.

    A ditadura da razão criou a sociedade da mercadoria com sua cultura típica, um certo modo de viver, de produzir, de consumir, de fazer ciência, de educar, de ensinar e de moldar as subjetividades coletivas. Estas devem se afinar à sua dinâmica e valores, procurando sempre maximalizar os ganhos, mediante a mercantilização de tudo. Ora, essa cultura, dita moderna, capitalista, burguesa, ocidental e hoje globalizada entrou em crise. Ela se expressa nas várias crises atuais que são todas expressão de uma única crise, a dos fundamentos. Não se trata de abdicar da razão, mas de combater sua arrogância (hybris) e de criticar seu estreitamento na capacidade de compreender. O que a razão mais precisa neste momento é de ser urgentemente completada pela razão sensível (M. Maffesoli), pela inteligência emocional (D. Goleman), pela razão cordial (A. Cortina), pela educação dos sentidos (J.F.Duarte Jr), pela ciência com consciência (E. Morin), pela inteligência espiritual (D. Zohar), pelo concern (R.Winnicott) e pelo cuidado como eu mesmo venho propondo há tempos.

    É o sentir profundo (pathos) que nos faz escutar o grito da Terra e o clamor canino de milhões de famélicos. Não é a razão fria, mas a razão sensível que move as pessoas para tira-las da cruz e fazê-las viver. Por isso, é urgente submeter à crítica o modelo de ciência dominante, impugnar radicalmente as aplicações que se fazem dela mais em função do lucro do que da vida, desmascarar o modelo de desenvolvimento atual que é insustentável por ser altamente depredador e injusto.

    A sensibilidade, a cordialidade, o cuidado levados a todo os níveis, para com a natureza, nas relações sociais e na vida cotidiana, podem fundar, junto com a razão, uma utopia que podemos tocar com as mãos porque imediatamente praticável. Estes são os fundamentos do nascente paradigma civilizatório que nos dá vida e esperança.

    * Leonardo Boff é teólogo, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos.
    Foto: Earth – 1967-11-09: Coastal Brazil, Atlantic Ocean, West Africa, Sahara and Antarctica, looking west, as seen from the earth-orbital Apollo 4 (Spacecraft 017/Saturn 501) unmanned space mission. This picture was taken when the Spacecraft 017 and the Saturn S-IVB (third) stage was orbiting the earth at an altitude of 9,745 nautical miles. ©NASA

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    São Paulo urgente: Plano Diretor https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sao-paulo-urgente-plano-diretor.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sao-paulo-urgente-plano-diretor https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sao-paulo-urgente-plano-diretor.html#comments Thu, 12 Mar 2009 16:47:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/sao-paulo-urgente-plano-diretor.html PROJETO DE LEI DO KASSAB EXCLUI SEÇÃO DE AGRICULTURA URBANA E ABASTECIMENTO DO PLANO DIRETOR O prefeito Kassab fez o Projeto de Lei 671/07 que altera o atual Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo, sem a participação da comunidade, e EXCLUI INTEGRALMENTE os capítulos sobre Políticas de Turismo; Desenvolvimento Humano e Qualidade […]

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    PROJETO DE LEI DO KASSAB EXCLUI SEÇÃO DE AGRICULTURA URBANA E ABASTECIMENTO DO PLANO DIRETOR

    O prefeito Kassab fez o Projeto de Lei 671/07 que altera o atual Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo, sem a participação da comunidade, e EXCLUI INTEGRALMENTE os capítulos sobre Políticas de Turismo; Desenvolvimento Humano e Qualidade de Vida; Trabalho, Emprego e Renda; Educação; Saúde; Assistência Social; Cultura (ficando Patrimônio Histórico e Cultural); Esportes, Lazer e Recreação; Segurança Urbana; Abastecimento; Agricultura Urbana (do artigo 17 ao 53) entre outras alterações absurdas. E só com a participação da população podemos impedir que este projeto seja aprovado.

    Estão sendo excluidos artigos referente ao Bilhete Único, promoção do SUS, educação para pessoas portadoras de necessidades especiais, apoio à pessoas vítimas de violência e de situações emergenciais, de segurança pública, de segurança alimentar, instrumentos de participação da sociedade civil na administração pública, de acesso à moradia para pessoas de baixa renda, diminui a porcentagem de áreas de Zona Especial de Interesse Social.

    Querem excluir artigos como a comercializaçã o direta entre produtor/consumidor , incentivo de hortas comunitárias, segurança alimentar… vejam abaixo.

    Haverá AUDIÊNCIA PÚBLICA para debater a constitucionalidade deste Projeto de Lei, que não está sendo divulgada à população
    DIA 13.03, sexta-feira – às 10hs
    Local: Câmara Municipal – Viaduto Jacareí, 100 – salão nobre no 8 andar.

    Compareça, qualquer cidadão e instituição tem direito de voz.

    Haverá um Encontro preparatório para a audiência, da Frente das Entidades em Defesa do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo:

    Dia 12 de março, quinta-feira, 19 horas
    Local: Auditório do Instituto Biológico
    Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252
    (MAPA)

    O Plano Diretor Estratégico é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, determinante para todos os agentes publicos e privados que atuam no Município, de acordo com a lei federal do Estatuto da Cidade. Com as alterações que o prefeito pretende, toda a legislação que garante direitos e acesso à serviços será suprimida, além dos instrumentos participativos e de reinvindicação da sociedade.
    O caráter desse Projeto de Lei é de flexibilizar toda a legislação para o setor privado, principalmente o setor dos empreendimentos imobiliários.

    VEJAM ALGUNS ARTIGOS QUE QUEREM EXCLUIR:
    artigos que garantem importantes direitos sociais
    (…)
    Art. 20 – O Poder Público Municipal priorizará combater a exclusão e as desigualdades sociais, adotando políticas públicas que promovam e ampliem a melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes, atendendo às suas necessidades básicas, garantindo a fruição de bens e serviços socioculturais e ur-banos que a Cidade oferece e buscando a participação e inclusão de todos os segmentos sociais, sem qualquer tipo de discriminação.
    Art. 21 – As políticas sociais são de interesse público e têm caráter universal, compreendidas como direito do cidadão e dever do Estado, com participação da sociedade civil nas fases de decisão, execução e fiscalização dos resultados.
    Art. 22 – As ações do Poder Público devem garantir a transversalidade das políticas de gênero e raça, e as destinadas às crianças e adolescentes, aos jovens, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais, permeando o conjunto das políticas sociais e buscando alterar a lógica da desigualdade e discri-minação nas diversas áreas.
    (…)

    ARTIGOS DE ABASTECIMENTO E AGRICULTURA URBANA:

    SEÇÃO IX
    DO ABASTECIMENTO

    Art. 48 – São objetivos da política de Abastecimento:

    I – reduzir o preço dos alimentos comercializados na Cidade;

    II – disseminar espaços de comercializaçã o de produtos ali-mentícios a baixo custo;

    III – aperfeiçoar e ampliar os serviços de abastecimento alimentar prestados pelo Poder Público Municipal;

    IV – racionalizar o sistema de abastecimento alimentar na capital, por meio da integração com o Governo do Estado e a iniciativa privada;

    V – apoiar e incentivar iniciativas comunitárias e privadas na área do abastecimento, voltadas à redução do custo dos alimentos;

    VI – aprimorar as condições alimentares e nutricionais da po-pulação;

    VII – incentivar e fornecer apoio técnico e material às iniciativas de produção agrícola no Município;

    VIII – garantir o controle sanitário de estabelecimentos que comercializam ou manipulam alimentos no varejo;

    IX – garantir a segurança alimentar da população.
    (…)
    XI – a garantia do fornecimento de alimentação diária aos alunos da rede municipal de ensino.

    Art.50 (…)

    IV – apoiar a implantação de hortas comunitárias e domiciliares;

    VI – promover a comercializaçã o direta entre produtores rurais e população;

    VII – implantar entrepostos atacadistas descentralizados em benefício de comerciantes e consumidores locais;

    VIII – instituir funcionamento de feiras livres em horários alternativos e implantar feiras confinadas em regiões onde a rede de distribuição é rarefeita;

    (…)

    SEÇÃO X
    DA AGRICULTURA URBANA

    Art. 51 – São objetivos da Agricultura Urbana:

    I – estimular a cessão de uso dos terrenos particulares para o desenvolvimento, em parceria, de programas de combate à fome e à exclusão so-cial, por meio da agricultura urbana;

    II – aproveitar os terrenos públicos não utilizados ou subutili-zados, em programas de agricultura urbana de combate à exclusão social.

    (…)

    Art. 52 – São diretrizes da Agricultura Urbana:
    I – o desenvolvimento de políticas que visem o estímulo ao uso dos terrenos particulares com o objetivo de combate à fome e à exclusão social, por meio de atividades de produção agrícola urbana;

    II – o desenvolvimento de política de aproveitamento dos terrenos públicos não utilizados ou subutilizados, visando à implantação de programas de agricultura urbana que tenham como objeto o combate à fome e à exclusão so-cial e incentivo à organização associativa.

    Art. 53 – São ações estratégicas da Agricultura Urbana:
    I – fomentar práticas de atividades produtivas solidárias e associativas;
    II – criar mecanismos que possibilitem a implementação de programa de agricultura urbana, na forma da lei.
    (…)

    Para acessar links, documentos, arquivos e encontros: bairrosvivos. blogspot. com
    Divulguem!
    Saiba mais:

     Para fechar, uma lista dos vereadores com “rabo preso” nesta história, ou seja, aqueles que receberam financiamento em suas campnhas das imobiliárias:

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    Inclusão Social em um Sistema Babilônico https://irradiandoluz.com.br/2009/03/inclusao-social-em-um-sistema.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inclusao-social-em-um-sistema https://irradiandoluz.com.br/2009/03/inclusao-social-em-um-sistema.html#comments Mon, 09 Mar 2009 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/02/inclusao-social-em-um-sistema.html Inclusão social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de participarem da distribuição de renda do País, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade. Sou adepto  da sustentabilidade, da economia solidária, das agroflorestas, da ecologia profunda, do compartilhar incondicional, da compaixão, da vibração positiva, da I-rmandade, da ajuda […]

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    Inclusão social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de participarem da distribuição de renda do País, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade.

    Sou adepto  da sustentabilidade, da economia solidária, das agroflorestas, da ecologia profunda, do compartilhar incondicional, da compaixão, da vibração positiva, da I-rmandade, da ajuda mútua, da integração harmônica do homem com a natureza e dos homens entre si, da descoberta da vocação Divina presente em cada um, de agir no Aqui e Agora, da verdadeira transformação, da crítica não-afirmativa [aquela que não re-alimenta o sistema babilouco], da dedicAção, do amor incondicional, do encontro com Deus(a), da espiritualidade
    Para saber mais sobre o que fiz e faço neste mundo em que vivemos, leia a postagem Minhas Atitudes.

    No entanto, sem desmerecer a campanha da qual estou participando [pois sei das boas intenções], não posso me furtar a criticar o termo “inclusão social” e a definição do mesmo conforme oferecida pela enciclopédia livre e reproduzida na postagem da Ester, à luz do paradigma crítico da Teoria das Organizações.

    Primeiro, o termo: “inclusão social”. Acho demagógico e meramente assistencialista. No século XVI, os colonizadores portugueses incluíram os nativos indígenas brasileiras no seus sistema mercantil e trouxeram o conceito de sociedade urbana… resultado no Brasil de hoje: miséria, degradação da cultura indígena, alcoolismo, a maior parte da população nativa foi erradicada… sorte dos que não foram incluídos nisso, e ainda hoje podem praticar seu modo de vida natural e sustentável, mantendo a visão de que somos parte da Terra e ela é parte de nós. Não sou eu que vou incluí-los nesta tragédia que é a sociedade em que vivemos, baseada no medo, no dinheiro, no lucro e na moral judaico-cristã. Prefiro eu ser incluído em outra sociedade…

    Segundo, a definição: “oferecer aos mais necessitados”. Quem define isso? Quem vai taxar um I-rmão de necessitado? Necessitam do que? Tudo? Vamos taxar algumas pessoas [ou crianças, como é bem comum] de carentes? Quem vai carregar um fardo destes?

    “Participarem da distribuição de renda do País dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade”. Que sistema é esse que eu não conheço? Será que não precisamos então criar este sistema, ao invés de “incluir” os “necessitados” em um sistema falido?

    Este termo, inclusão social [e seu derivado, a inclusão digital], diz respeito justamente à inclusão de pessoas no mercado de trabalho. Mercado este que já está saturado, e que conta com um “exército reserva” lutando contra a fome para sobreviver. Incluir pessoas na luta pela sobrevivência, ao invés de permitir que as pessoas vivam.

    Karl Polanyi, em sua obra “A Grande Transformação”, coloca que a criação do mercado de trabalho é um processo de transformação do trabalho e da mão-de-obra em mercadoria. Uma mercadoria fictícia, claro, mas ainda sim uma mercadoria. Durante a introdução deste sistema na Inglaterra no século XIX, constatou-se que a única maneira de obrigar as pessoas a trabalhares era criando outra mercadoria fictícia: a terra. E ao cercar a terra e impedir o camponês, ao nativo e ao índio de viver em sua comunidade de forma harmônica, como vinha fazendo há séculos, criou-se a única mtoivação possível para alguém se auto-condenar à triste inclusão social no mercado de trabalho: a ameaça da fome e o espectro da morte por inanição. Fica assim, sem saída!

    Resumindo: alguém em sua plena consciência só se sujeitaria a trabalhar se ameaçado pela fome e pela pobreza. Esta é a louvada inclusão social… a criação da classe dos sofredores.

    Para fechar esta reflexão, alguns insights de Robert Nesta Marley, OM, a respeito da questão proposta:

    Babylon System

    Letra e música: Bob Marley
    Tradução livre: Gabriel Dread

    Nós nos recusamos a ser
    O que vocês querem que nós sejamos
    Nós somos o que somos
    Este é o jeito que as coisas vão acontecer

    (Se você não sabe)

    Vocês não podem nos educar
    Para nenhuma igualdade de oportunidades
    Estou falando de liberdade
    Libertação das pessoas e liberdade

    Nós estamos caminhando na prensa de vinho
    Por tanto tempo
    Temos que nos rebelar
    Temos que nos rebelar agora
    (Rebele-se!)

    O Sistema Babilônico é o vampiro
    Sugando as crianças dia após dia
    O Sistema Babilônico é o vampiro
    (Império em decadência)
    Sugando o sangue dos sofredores
    Construíndo Igrejas e Universidades
    Enganando o povo continuamente
    Graduando ladrões e assassinos
    Cuidado: eles sugam o sangue dos sofredores

    (10X)Diga às crianças a verdade

    Porque nós estamos caminhando na prensa de vinho
    Por tanto tempo
    Temos que nos rebelar
    Temos que nos rebelar agora
    (Rebele-se!)

    Desde o dia em que deixamos a terra de nosso Pai
    Nós fomos massacrados
    Nós fomos oprimidos

    Nós sabemos de tudo
    Temos que nos rebelar
    Alguém deve pagar pelo nosso trabalho.

     

    Saiba mais sobre Bob Marley, o reggae e a filosofia Rastafari

    Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari [mini-documentário]

    Bob Marley vida música e filosofia Rastafari mini documentario

    Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945. Em homenagem ao rei do Reggae, o IG produziu este mini documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley. Em menos de 8 minutos, o mini-doc fala sobre a música Reggae e o modo de vida Rastafari. O documentário conta com a participação de Gabriel Dread Siqueira. Assista o documentário: Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari

    Eu e Eu contra a Babilônia

    Os conceitos de “Eu”, “Eu e Eu” e “Babilônia” são centrais para entender a filosofia Rastafari de Bob Marley. Nesse artigo, Pedro F. resume muito bem uma conversa que tivemos sobre a cultura jamaicana e as bases da fé rasta. Leia o artigo completo: Eu e Eu contra a Babilônia

    Bob Marley joga um futebas na casa do Chico

    Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

    Esse artigo fala sobre a vinda de Bob Marley, o maior astro do terceiro mundo, para o Brasil, em 1980. Na ocasião, Bob não fez nenhum show, mas deixou alguns momentos marcados na história da música do nosso país, como a partida de futebol que jogou no campo do Polytheama, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, de propriedade de Chico Buarque. Leia o artigo completo: Bob Marley joga futebol na casa de Chico Buarque

    Outras visões sobre Inclusão Social:

    1- Viva a Insanidade Psicodélica – Arraes
    2- Brincando com a Rima – Mari Amorim
    3 – Verseiro – Elcio
    4 – Eu-Lírico – Eurico
    5 – Café com Poesia – Mirian Mondon
    6 – Abrindo a Gaveta – Rosemeri
    7 – Além do bem e do mal – José Humberto
    8 – Caixinha da Bonecas – Vanessa
    9 – E agora, Maria – Maria
    10 – Espartano – Mateus Araujo
    11 – Entre Aspas – Lyani
    12 – Avesso do Avesso do Avesso – Maria
    13 – É o Menino-homem? – Abraão
    14 – Meu Reino – Daniel Sávio
    15 – Entre a loucura e Arte – Janaína Brum
    16- Blog do Zisco – Zisco
    17 – Jackeline – Simples assim – Jackie
    18 – Meus Pensamentos – Márcia
    19 – Poesia Crônica – José Brandão
    20 – Inspirar-Poesia – Mai
    21 – Tentativas Poemáticas – António Pais
    22 – Dor e delícia de ser o que é – Dani
    23 – A Barata
    24 – Momento Escrito – Paulo
    25 – Blog da Cristiane Marino – Cristiane
    26 – Development – Hecton
    27 – Florescer – Jacinta Dantas
    28 – Poetrix
    29 – Blog da Leonor
    30 – Multiolhares – Lunna
    31 – Triste mal e feio – Osvaldo
    32 – O mar me encanta Completamente – Glória Salles
    33 – Blog da Fernanda – Fernanda
    34 – Palavras ao Vento – Silvana
    35 – Jaque sou – Jaqueline
    36 – Vou te contar – Sam
    37 – Sonhos Amadores – Bianca
    38 – Las tiritas del D. Ramirez – Ramirez
    39 – Caravançarai – Nasrudin Hodja
    40 – Blog do Chorik

    41 – Momento Escrito – Paulo
    42 – Doce de fel – Lobodomar
    43 – Viver Melhor – Ceci
    44 – Neurótico Autônomo – Fernando
    45 – Mangapinto – Inácio
    46 – Varal de idéias – Eduardo
    47 – Das Ding – Pako Rakonti
    48 – Nefelibyte – Pako Rakonti
    49 – Admirável Mundo Novo – Lulu
    50 – Querendo Saber – Luciana
    51 – Vida Cotidiana – Ana Rosa
    52 – Infinito Particular – Dalva
    53 – Arco Iris da Vida – Cris Rosa
    54 – Palavras de Osho – Osho
    55 – Minhas Vidas – Avassaladora
    56 – A Tres Passos – Samuel
    57 – Menina de Óculos – Francielle
    58 – Blog do Catarino – Catarino
    59 – Escrevo Palavras e Choro Poemas – Katy
    61 – Entre Linhas – Jamana
    62 – Blog Vitor Kesyt – Vitor
    63 – Viva com Esperança – Danillo
    64 – Corpo Alma Espírito – Elizeu
    65 – Borboletas no Estômago – Patty
    66 – Blog do Beagle – Elza
    67 – Mundo Gusta – Gusta Fernandes
    68 – Metamorfesear – Irineu
    69 – Crônicas e Textos – Ricardo Blauth
    70 – Fio de Ariadne – Vanessa
    71 – Inter dito – Rômulo
    72 – SakuXeio – Neto
    73 – Lúcida Face – Nathália
    74 – Anjos sem Asas – Angel
    75 – Blog da prof. Elaine – Elaine
    76 – Incuse Girl – Mariá
    77 – Doutor da Alma – João Jacob
    79 – Fala Dela – Thaís
    80 – Ufa! Bloguei – Suely
    81 – Momentos – Marie
    83 – Saia Justa – Georgia
    84 – Entrando numa fria – Philip
    85 – Um pouco de mim – Elaine
    86 – Esculacho e simpatia – Marcos
    87 – Anti-Verbal – James Pimentel
    88 – Um mundo meio estranho – Raphael
    89 – Etnias – Max
    90 – Luz de Luma – Luma
    91 – Vivências e Experiências – Gleidston
    92 – O contrário é a mesma coisa – Fernando Zanforlin
    93 – Juliu’s Pub – Julio Moraes
    94 – Vivendo de Histórias – Marisa Pimenta
    96 – Blog da Angela Guedes – Angela
    97 – Carrossel da Aprendizagem – Michelle
    99 – Blog da Sophie – Sophie
    100 – Baú do Valetim – Fábio Valentim
    101 – Blog do Juninho Holanda – Juninho
    103 – Blog do Max João – Max
    104 – A Moça do Sonho – Du
    105 – Este Blog é minha rua – Franz Kreuther
    106 – Recomeçar – Celo
    107 – Crônicas do Cotidiano – Sabrina Jung
    108 – Mar Re Volto – JC
    109 – Blog Le Comte – Vlad
    110 – Brisa do Sul – Regina Ramão
    111 – Gule Anda – Luciano Santos
    112 – Alfândega do Fim do Mundo – Joeldo
    113 – 6vqcoisa – Tonho Oliveira
    114 – Café da Madrugada – Lipp e Van
    115 – Canteiros – Regina Coeli
    116 – Mundo de Mulher – Angela
    117 – Cotidiano – Montanha
    118 – Irradiano Luz – Gabriel Dread
    119 – Idéias no Liquidificador – 3 meninas
    120 – Reflexões – James Emanuel
    121 – Cleyde Prado Maia – Andrea
    122- Kenia Blog – Kenia
    123 – Sombreiro – Eduardo Santos
    124 – Feche os olhos – Caá
    125 – Lugar Secretto – Esaú Maia
    126 – Blog do Ronald – Ronald
    127 – Além de Mim – Dú Carmona
    128 – Blog da Andressa Andressa
    129 – Tempo de Viagem – Zé Maria
    130 – Happiness Is No Mystery – Cecília Campello
    131 – Adventícia Total! – Cá
    132 – O último Blog – Eduardo P.L.
    133 – Sobrelinhado – Valdeir Almeida
    134 – Alfabetização Consciente – Ana Paula
    135 – Jesus é a Esperança – Daniel Santos
    136 – Eucaliptos na Janela – Solange Maia
    137 – Orgulho de Ser – Nade
    138 – Cotonete Vicia – Deyse Moura
    139 – O Meu Cantinho – Susana Ferreira
    140 – Introducing Joyce – Joyce
    141 – Minha literatura agora – Leivão
    142 – JJ Cabeleireiros – Alexandre Brendim
    143 – Viraletras – Jô
    144 – Visão da Razão – Zeca Selvagem
    146 – Mentalmorphosically – Zisco
    147 – Rosa Caída – Nely
    148 – Cacos e Cacarecos – Fabiano Guaranho
    149 – Beleza no Imperfeito – Liz
    150 – Tals e tals e queis e tals – Flavita
    151 – Umukosurã – Flávia Muniz
    152 – Mundos e Peles – Mai
    153 – Sentimento Padrão – Luan Fernando
    154 – Entre Mãe e Filha – Nina
    155 – Alma Poeta – Serena Flor
    156 – Tocando a Vida Sobre Rodas – Evandro
    157 – Sonhos e Melodias – Roseli Pedroso
    158 – A Varanda – Letícia
    159 – Blog da Saara Senna – Sara
    161 – Blueberry Lover – Patrícia

    162 – Despindo Estórias – Tailany Silva
    163 – Miss Understand – Nina
    164 – Destino Emagrecer – Anselmo
    165 – Voltando a Viver – Andressa
    166 – Blog da Crazy Angel – Crazy
    167 – Coisas de Mulher – Kécia Fonseca
    168 – Flor de Angico – Lucia Vieira
    169 – Arteiro – Diler Martins
    170 – Vivendo Intensamente – Cáh
    171 – Sobrelinhando – Valdeir
    172 – Inspiration – Anja
    173 – Coração Pirata – Zani
    174 – Sweet Girl – Mayana Carvalho
    175 – Esquina da Sil – Silvana Isabel
    176 – Re-Novidade – Everton Vidal
    177 – Escola da Família Walter Negrelli – Ricardo
    178 – Boa Baltazar! – Fátima Cristina
    179 – Presente a Limpo – Felipe
    180 – Bento-vai-pra-dentro – Luis Bento
    181 – Blog da Ellen – Ellen
    182 – Pele Sem Flor – Nilza
    183 – Conflito de Confissões – Christi
    184 – Essencialmente Palavras – Christi
    185 – Figura220 – Railer
    186 – De Onde Vem a Calma – Ana Paula Sampaio
    187 – Morphopolis – Luxius
    188 – O Envelhecimento Humano – Ana Patrícia Jorge
    189 – X Fonte – Daniela Pires
    190 – Nadica Demais – Gerly
    191 – Comportamento Magro – Silvia Luciana
    192 – Blog da Ana – Ana Montblue
    193 – Lenço Encarnado – Clébio
    194 – Blog BC – Isabel
    195 – Biblioteca e Afins – Roseli Venancio
    196 – Vou conseguir também – Camila Vila Nova
    197 – Compondo o olhar – Ivani Pacini
    198 – Blog Palavras – Catarino
    199 – Notícias Mentirosas – Gabriel
    200 – En-Cantos – Amigos e cia.
    201- O Pássaro Impossível – Sônia Brandão

    Postagem publicada originalmente no dia 9 de Março de 2009 como parte da Blogagem Coletiva – Inclusão Social, promovida pelo blogue Esterança. Uma proposta de debate a respeito de um tema bem popular nos últimos tempos. Re-publicada no dia 6 de Fevereiro de 2010 em homenagem ao nascimento de Bob Marley, que completaria nesta data 65 anos de vida.

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/03/inclusao-social-em-um-sistema.html/feed 11 13796
    O sofrimento é necessario? https://irradiandoluz.com.br/2009/03/o-sofrimento-e-necessario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-sofrimento-e-necessario https://irradiandoluz.com.br/2009/03/o-sofrimento-e-necessario.html#comments Thu, 05 Mar 2009 21:51:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/o-sofrimento-e-necessario.html Jesus Cristo: ele viveu para ensinar o amor, mas só se lembram de sua morte sofrida Em muitas religiões, o sofrimento é elevado a um status de “caminho da redenção”. A Igreja Católica Apostólica Romana é um exemplo de instituição religiosa que dá muita ênfase ao sofrimento. Em alguns casos, essa ênfase é tão exagerada […]

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    Jesus na cruz
    Jesus Cristo: ele viveu para ensinar o amor, mas só se lembram de sua morte sofrida

    Em muitas religiões, o sofrimento é elevado a um status de “caminho da redenção”. A Igreja Católica Apostólica Romana é um exemplo de instituição religiosa que dá muita ênfase ao sofrimento. Em alguns casos, essa ênfase é tão exagerada que os fiéis acabam por sacrificar-se durante suas vidas, em busca do Reino Celestial após a morte. As experiências espirituais só teriam valor quando há sofrimento, e os templos religiosos estão repletos de imagens que retratam o sofrimento dos mártires.

    Qual a sua opinião a respeito do sofrimento?

    Da minha parte, acredito que o sofrimento não é necessário nem desnecessário. Ele é inerente à existência. O estado Crístico ou Búdico ocorre quando se “aceita os desígnios do Pai” ou quando se “atinge o Nirvana”. O que isso significa? Aceitar que o sofrimento existe, da mesma maneira que o prazer. Ambos são transitórios. Um não existe sem o outro.

    O caminho de cada ser humano é viver da maneira mais fluida possível. Isso significa, por um lado, sofrer menos, por saber que o sofrimento é passageiro. Mas também significa se apegar menos ao prazer, pois este também passará.

    Isso não significa se resignar ao seu destino e não fazer nada para mudar sua vida sofrida. Tampouco significa glorificar o sofrimento como meio de alcançar o “Reino do Pai”. Infelizmente, ao meu ver, tanto alguns Cristãos quanto alguns Budistas deixaram de seguir seus próprios caminhos para viver a “imitação de Cristo” ou a imitação de Buda. Seja martirizando-se, seja tornando-se um asceta, seja como for, estes seguidores acabam por apegar-se à história de vida de seus Avatares, ao invés de encararem o ensinamento central de ambos: Siga o Seu próprio caminho! (Não o MEU!)

    Dizem os Budistas que do momento em Sidarta Gautama atingiu a Iluminação em diante, ele não se moveu. Foi o mundo que se moveu à sua volta. Os sofrimentos e prazeres deste mundo iam e vinham pelo ser em estado Búdico, mas ele permanecia centrado em seu Eu mais elevado.

    Na Bíblia, em uma passagem do evangelho de São João, os Fariseus acusam Jesus de estar pecando ao realizar milagres no Sábado, o dia reservado ao Senhor [não é permitido realizar qualquer trabalho neste dia da semana, em respeito ao Mais Altíssimo, segundo a Lei Judáica]. Jesus afirma categoriamente: “Vós sois Deuses”.

    Este é o meu entendimento. Somos Todos Divindades a se manifestarem. Cada um no seu próprio caminho, sem imitações nem martírio.

    Um abração e Vibrações Positivas!

    Foto: Great Suffering Jesus, por quinet

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/03/o-sofrimento-e-necessario.html/feed 3 13856
    Veganismo no senado https://irradiandoluz.com.br/2009/03/veganismo-no-senado.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=veganismo-no-senado https://irradiandoluz.com.br/2009/03/veganismo-no-senado.html#comments Tue, 03 Mar 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/03/veganismo-no-senado.html Pela primeira vez, o termo veganismo foi colocado em pauta no senado brasileiro. Tramita na Senado Federal o Projeto de Lei 01/2009, apresentado pelo senador Expedito Júnior, que altera o artigo 6º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, incluindo a obrigatoriedade da indicação, no rótulo dos produtos, sobre a existência de componentes de […]

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    Delícias Vegetarianas

    Pela primeira vez, o termo veganismo foi colocado em pauta no senado brasileiro. Tramita na Senado Federal o Projeto de Lei 01/2009, apresentado pelo senador Expedito Júnior, que altera o artigo 6º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, incluindo a obrigatoriedade da indicação, no rótulo dos produtos, sobre a existência de componentes de origem animal.

    O que podemos fazer para ajudar?

    O Fabio Chaves, do site Vista-se fez um hotsite com uma carta padrão onde as pessoas podem manifestar sua vontade de que a lei seja aprovada de forma rápida e prática e já no primeiro dia recebeu e-mail do senador agradecendo e dizendo que este tipo de ação é importante para ajudar na aprovação. O link é http://vista-se.com.br/expedito/

    O grupo Gato Negro está promovendo abaixo assinado [eu já assinei!] que pede a aprovação deste PL e que sejam solicitadas emendas incluindo a rotulagem adequada para cosméticos, produtos de limpeza e higiene. E também que a informação no rótulo não se restrinja à composição do produto, incluindo  a indicação sobre o produto ser ou não testado em animais. Para ler e assinar a petição online, acesse http://www.petitiononline.com/vegano/

    A tramitação do PL pode ser acompanhada em http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=89240

    O Veganismo
    É, simultaneamente um tipo de dieta e uma filosofia de vida. Os veganos não consomem qualquer produtos de origem animal (de origem alimentar ou não alimentar), nem usam produtos que tenham sido testados em animais. Alguns dos produtos que os veganos não consomem incluem: carne, peixe, marisco, lacticínios, mel, ovos, peles, couro, lã, seda, cera de abelha, própolis, ou produtos testados em animais.
    O número de veganos no Brasil e no mundo cresce enormemente.Revistas, sites e livros já abordam o tema há alguns anos. Entende-se que é direito do consumidor “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidades, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”, o que já está presente no código de defesa do consumidor. Mas, é imperativo que haja uma descrição mais objetiva nos rótulos de produtos alimentícios, roupas, COSMÉTICOS, PRODUTOS DE LIMPEZA e HIGIENE se há produtos de origem animal em sua composição.

    “O veganismo é aquilo que cada um de nós pode fazer já. O veganismo não é uma mera questão de dieta; é um compromisso moral e político com a abolição da exploração animal no nível individual.”
    Gary L. Francione, Advogado norte-americano

    Projeto de Lei (PL) na íntegra
    Gabinete do Senador EXPEDITO JUNIOR

    PODER LEGISLATIVO

    SENADO FEDERAL

    Gabinete do Senador EXPEDITO JÚNIOR

    PROJETO DE LEI DO SENADO

    Nº , DE 2009

    Altera o art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor) para incluir, entre os direitos básicos do consumidor, as informações sobre composição de alimentos e roupas.

    O CONGRESSO NACIONAL
    decreta:

    Art. 1º
    O art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

    Art. 6º ……………………………………………………………

    ………………………………………………………………………..

    XI – a informação, em rótulo ou etiqueta, sobre a existência de componentes de origem animal em alimentos e roupas. (NR)”

    Art. 2º
    Esta Lei entra em vigor no prazo de cento e oitenta dias a contar da data de sua publicação.

    JUSTIFICAÇÃO

    Os regulamentos que tratam da rotulagem de alimentos preocupam-se, apenas com aspectos relevantes do ponto de vista nutricional e sanitário dos mesmos. Em relação a roupas, sequer há uma regulamentação.

    Ainda que o Código de Defesa do Consumidor reconheça, como direito básico do consumidor, “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidades, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”, informações relevantes para o consumidor – de alimentos ou de roupas –, do ponto de vista de sua orientação nutricional ou de filosofia de vida, estão ausentes nos rótulos e nas etiquetas daqueles produtos, impedindo uma decisão informada.

    Sabemos que é cada vez maior o número de pessoas que optam por diferentes formas de alimentação ou de filosofia de vida, como os vegetarianos, macrobióticos, ou o veganismo.

    O veganismo, por exemplo, é, simultaneamente um tipo de dieta e uma filosofia de vida . Os veganos não consomem qualquer produtos de origem animal (de origem alimentar ou não alimentar), nem usam produtos que tenham sido testados em animais. Alguns dos produtos que os veganos não consomem incluem: carne, peixe, marisco, lacticínios, mel, ovos, peles, couro, lã, seda, cera de abelha, propólis, medicamentos ou cosméticos testados em animais.

    Constata-se, portanto, que é fundamental que os rótulos, embalagens e etiquetas de produtos alimentícios e de itens de vestuário informem adequadamente seus consumidores sobre a existência de componentes de origem animal na composição daqueles produtos.

    Por essas razões, pedimos o apoio dos nobres pares na aprovação deste projeto de lei.

    Sala das Sessões,

    Senador EXPEDITO JÚNIOR

    Foto: Veggie Tray, por D.A.K. Photography

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/03/veganismo-no-senado.html/feed 9 13857
    O Tempo https://irradiandoluz.com.br/2009/02/o-tempo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-tempo https://irradiandoluz.com.br/2009/02/o-tempo.html#comments Fri, 27 Feb 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/o-tempo.html Tentativa medieval de medir o imensurável O Tempo por Gabriel Dread Tecido, trama Emaranhado fuso-horário Teia da vida Areia que se esvai Verde vida natural Vim te ver viver Onde e quando Não há tempo O Tempo por Mario Quintana O despertador é um objeto abjeto. Nele mora o Tempo. O Tempo não pode viver […]

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    Relógio Medieval
    Tentativa medieval de medir o imensurável

    O Tempo
    por Gabriel Dread

    Tecido, trama
    Emaranhado fuso-horário
    Teia da vida
    Areia que se esvai

    Verde vida natural
    Vim te ver viver
    Onde e quando
    Não há tempo

    O Tempo
    por Mario Quintana

    O despertador é um objeto abjeto.
    Nele mora o Tempo. O Tempo não pode viver sem nós,
           [para não parar.
    E todas as manhãs nos chama freneticamente como
           [um velho paralítico a tocar a campainha atroz.
    Nós
    É que vamos empurrando, dia a dia, sua cadeira de
           [rodas.
    Nós, os seus escravos.
    Só os poetas
    os amantes
    os bêbados
    podem fugir
    por instantes
    ao Velho… Mas que raiva impotente dá no Velho
    quando encontra crianças a brincar de roda
    e não há outro jeito senão desviar delas a sua cadeira
           [de rodas!
    Porque elas, simplesmente, o ignoram…

    Le Temps detruit tout” [O Tempo destrói tudo!]

    (por Gaspar Noé, no filme Irréversible

    O Tempo
    por autor desconhecido

    O Tempo perguntou pro Tempo
    Quanto Tempo o Tempo tem
    O Tempo respondeu pro Tempo
    Que o Tempo tem tanto Tempo
    Quanto Tempo o Tempo tem.

    O Tempo é o tema do Tertúlia Virtual de Fevereiro. Clique aqui e participe também. (ainda dá tempo!)

    Outras visões sobre O Tempo:

    1. Eduardo P.L
    2. no VÍ tá
    3. DROPS AZUL ANISS
    4. Jorge C. Reis
    5. Christi
    6. huga katia
    7. Ruben Valle Santos
    8. Serena
    9. Paulinhaaa
    10. Leaves of Grass (1)
    11. Leaves of Grass (2)
    12. chicoelho
    13. João Mené res
    14. Ery Roberto
    15. RICARDO BLAUTH
    16. Maria Augusta
    17. Antó nio P.
    18. James Emanuel
    19. Ariane Rodrigues
    20. FRANCINE ESQUEDA
    21. expresso da linha
    22. Luciana costa
    23. conceição duarte
    24. Francisco Castelo Branco
    25. Dalva
    26. Flor
    27. R. Vinicius
    28. Zezé
    29. Georgia Aegerter
    30. josé movilha
    31. Luís Bento
    32. Fernanda
    33. Ana Paula Motta
    34. Gaspar de Jesus
    35. Dulciné ia
    36. Vanessa
    37. Chris
    38. roserouge
    39. Alice Salles
    40. Ramiro Conceiçã o
    41. Antó nio Oliveira
    42. Lunna Guedes
    43. Libertè
    44. Iê da
    45. angel
    46. de- olhar
    47. Lizete Vicari
    48. eduardo santos
    49. Natasha Dias
    50. Julieta Barbosa
    51. Luciana
    52. Clotilde Moreira
    53. C.
    54. El Perro Verde
    55. renata cordeiro
    56. maria antunes
    57. flavina
    58. al kantara
    59. marialynce
    60. peri s.c.
    61. KAY (ESTAÇÃO ABSTRACTA)
    62. Luciana
    63. Elma Carneiro
    64. Claire
    65. Rafael Silva
    66. flavina
    67. Adelino
    68. Jon
    69. Cris
    70. O Lopes
    71. Isabel Magalhã es
    72. eelleenn
    73. givani
    74. Denise cruz
    75. Daniel Aegerter
    76. Valdeir
    77. Patricia Rocha
    78. Rodrigo Gomes
    79. Leituras – Sonia Mascaro
    80. silvares
    81. silvana
    82. Erika Martins
    83. Luma Rosa
    84. Amanda Proetti
    85. sô dona
    86. Anny
    87. Gleidston
    88. Maria de Fá tima
    89. Fada
    90. Fernando zanforlin
    91. Divã do Masini
    92. Elza
    93. Claudia Gonç alves
    94. Esther
    95. Mauro Rocha
    96. Ale Montanha
    97. Dani Almeida

    Dica de Luma Rosa
    Foto: Medieval Clock, por Mateusz Stachowski (Mattox)

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/02/o-tempo.html/feed 10 13858
    Voltei das férias https://irradiandoluz.com.br/2009/02/voltei-das-ferias.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voltei-das-ferias https://irradiandoluz.com.br/2009/02/voltei-das-ferias.html#comments Wed, 25 Feb 2009 21:25:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/voltei-das-ferias.html As férias foram boas, mas acabaram. O ritmo de blogar lentamente (Slow Blog) continua, claro… Essa primeira postagem vai ser no estilo da Luma: várias rapidinhas… isso porque tenho que responder os comentários e botar ordem na casa… Um resumo da minha ausência no Irradiando Luz: Durante pouco mais de 2 meses (de 22 de […]

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    As férias foram boas, mas acabaram. O ritmo de blogar lentamente (Slow Blog) continua, claro…
    Essa primeira postagem vai ser no estilo da Luma: várias rapidinhas… isso porque tenho que responder os comentários e botar ordem na casa…
    Um resumo da minha ausência no Irradiando Luz:
    Durante pouco mais de 2 meses (de 22 de Dezembro a 25 de Fevereiro), foram 15 postagens inéditas e três re-postagens dos melhores momentos…
    2.297 visitantes únicos acessaram 3.886 postagens/páginas e deixaram 49 comentários… tá devagar o pessoal hein! Nada de Web 2.0 pra maioria dos visitantes…
    Neste período, o Irradiando Luz recebeu muitos links e subiu no Ranking do BlogBlogs algumas posições, passando de 248 para 232.
    Não que eu esteja muito preocupado com número de visitantes, nem ranking nem nada… mas umas estatísticas são sempre legais..
    Mas o mais importante de tudo: a I-rmandade blogueira que continua a visitar, prestigiar e recomendar o Irradiando Luz…
    Recebemos o Prêmio Dardos da assídua leitora e comentadora do Irradiando Luz, Rosana Oshiro em seu blogue Diário de uma mãe-mulher-humana.
    Valeu Rosana!!!

    O que é o Prêmio Dardos?
    “Com o Prêmio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos,literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”

    As Regras [que servem para serem quebradas]
    1. Aceitar exibir a distinta imagem e cumprir as regras.
    2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
    3. Escolher pelo menos 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos.

    Também ganhamos da Rosana Oshiro, Diário de uma mãe-mulher-humana. e do Blog Lundquist, outro I-rmão da caminhada, o selo “Olha que blog maneiro!”. [Coisa de carioca isso de “maneiro”, rererere].


    Olha que blog maneiro
    1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.
    2- Poste o link do blog que te indicou.
    3- Indique 10 blogs de sua preferência.
    4- Avise seus indicados.
    5- Publique as regras.
    6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
    7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para [email protected] juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.
    8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.

    Puuutz, que preguiça de cumprir essas regras…. mas vá lá…
    Indicados para o Prêmio Dardos e para o selo Olha que Blog Maneiro:

    • Mobilidade: tudo sobre telefonia móvel, novos aparelhos de celular, cloud computers, web 3.0, cenário brasileiro das telecoms, tendências globais, e muito mais!
    • Luz de Luma, yes party: Informação, opinião, análise política e blogosfera
    • Cova do Urso: astrologia com que entende do assunto: o português António Rosa
    • UsuárioCompulsivo: dicas para blogs, blogosfera, tecnologia e mulher pelada
    • Johnny Rox: humor inteligente e boas dicas para blogues
    • O Furo: notícias loucas por Steve LA e seu editor Muhhamerd
    • Mamíferas: gestação, parto, amamentação e criação de seres mais humanos e naturais
    • Universo 42: curiosidades deste mundo bizarro, co-incidências e esquizitísses da humanidade
    • Telma Scherer: filosofia, literatura, poesia, arte pós-contemporânea
    • tiroteio: jornalismo sem perdão nem conchavo, a verdade além das manchetes de jornal
    • Palavras de Osho: sabedoria diária do grande mestre indiano
    • Nipocultura: cultura japonesa e design belíssimo
    • Não vá se perder por aí…: desabafos, literatura, poesia e muito mais no blogue da minha querida prima Bia
    • Instituto Amanamanha: blogue da escola libertária em Siriú, Garopaba-SC
    • Diário de uma mãe-mulher-humana: dicas sobre maternidade e desabafos
    • Jornalista Terráqueo: blog abandonado, mas muito legal, do meu camarada Osama da Paz
    • O Makaco Kósmico: cultura,calendário das 13 luas, tempo=arte e política
    • Observatório: recomendações de blogues e postagens legais

    UFA! Foram 18 indicações… todos blogues que acompanho e leio com uma certa freqüência, quando não estou de férias…

    Bom,  pra fechar esta postagem-retorno, quero agradecer a você, leitor! Por se interessar, voltar, assinar o feed, recomendar… escrevo este blogue para plantar umas sementinhas boas em você. Confio em Jah e sei que esta Positiva Vibração se amplia e irradia daqui…

    Um abração e… comente!

    *Foto:  Marcelo dos Santos

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/02/voltei-das-ferias.html/feed 6 13859
    Cuidado https://irradiandoluz.com.br/2009/02/cuidado.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cuidado https://irradiandoluz.com.br/2009/02/cuidado.html#comments Fri, 20 Feb 2009 23:23:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/cuidado.html    ATENÇÃO OS EXTRATERRESTRES ESTÃO CHEGANDO PARA RAPTAR TODAS AS PESSOAS BONITAS, INTELIGENTES,  QUERIDAS…ENFIM, ESPECIAIS!!!!! SÓ ESTOU ESCREVENDO PARA ME DESPEDIR. (SEI QUE NÃO ESCAPO) Bom Carnaval a todos… aprecie com moderação! *Foto:  John Evans

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     ATENÇÃO

    OS EXTRATERRESTRES ESTÃO CHEGANDO PARA RAPTAR TODAS AS PESSOAS BONITAS, INTELIGENTES,  QUERIDAS…ENFIM, ESPECIAIS!!!!!

    SÓ ESTOU ESCREVENDO PARA ME DESPEDIR.

    (SEI QUE NÃO ESCAPO)

    Bom Carnaval a todos… aprecie com moderação!

    *Foto:  John Evans

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/02/cuidado.html/feed 2 13860
    Receptividade https://irradiandoluz.com.br/2009/02/receptividade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=receptividade https://irradiandoluz.com.br/2009/02/receptividade.html#comments Thu, 19 Feb 2009 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/receptividade.html por Osho* Ouvir é um dos segredos básicos para se entrar no templo de Deus. Ouvir significa passividade. Significa se esquecer completamente de si mesmo – só então você pode ouvir. Quando você ouve alguém com atenção, você se esquece de si mesmo. Se você não consegue se esquecer da sua pessoa, você nunca ouve. […]

    O artigo Receptividade apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    por Osho*

    Ouvir é um dos segredos básicos para se entrar no templo de Deus. Ouvir significa passividade. Significa se esquecer completamente de si mesmo – só então você pode ouvir. Quando você ouve alguém com atenção, você se esquece de si mesmo. Se você não consegue se esquecer da sua pessoa, você nunca ouve. Estando autoconsciente demais, você simplesmente finge que está ouvindo – não ouve. Pode balançar a cabeça; dizer algumas vezes “sim” e “não” – mas você não está ouvindo.

    Quando ouve, você se torna apenas uma passagem, uma passividade, uma receptividade, um útero: você se torna feminino. E, para chegar lá, a pessoa tem que se tornar feminina. Não se pode alcançar Deus como um invasor violento, um conquistador. Você só poderá alcançar Deus… ou será melhor dizer: Deus poderá alcançá-lo somente quando você estiver receptivo, uma receptividade feminina. Quando você se tornar yin – uma passividade – , a porta está aberta. E você espera.

    Escutar é a arte de se tornar passivo.

    Fonte: Osho, A Sudden Clash of Thunder, cap. 5

    Osho de Óculos Escuro

    Comentário
    A receptividade representa a natureza feminina, passiva, da água e das emoções. Os braços da figura estão estendidos para cima, para receber, e ela apresenta-se completamente imersa na água. A figura não tem cabeça – nenhuma mente sobrecarregada e agressiva para atrapalhar a sua receptividade pura.

    E à medida que ela é preenchida, vai continuamente se esvaziando, transbordando e recebendo mais. O símbolo ou matriz de lótus que emerge da figura representa a harmonia perfeita do universo, que se torna aparente quando estamos em sintonia com ele.

    A Rainha da Água traz um tempo de desprendimento e gratidão por tudo o que a vida possa nos dar, sem quaisquer expectativas ou exigências. Nem sentimentos de obrigação, nem idéias de reconhecimento de mérito ou de recompensas são importantes. Sensibilidade, intuição e compaixão são os traços que se destacam agora, dissolvendo todos os obstáculos que nos mantêm separados uns dos outros, e do todo.

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/02/receptividade.html/feed 2 13862
    Grupo de Gestantes Hanami https://irradiandoluz.com.br/2009/02/grupo-de-gestantes-hanami.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grupo-de-gestantes-hanami https://irradiandoluz.com.br/2009/02/grupo-de-gestantes-hanami.html#comments Wed, 11 Feb 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/grupo-de-gestantes-hanami.html “Para mudar o mundo, é preciso antes, mudar a forma de nascer” (Michel Odent) A Equipe Hanami: Florescer da Vida foi quem nos ajudou no parto de minha filha Nara Rosa (parto domiciliar assitido por profissionais; de cócoras na água!). Recomendo o trabalho da equipe a todos! Sem falar que recomendo a todos e todas […]

    O artigo Grupo de Gestantes Hanami apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    “Para mudar o mundo, é preciso antes, mudar a forma de nascer” (Michel Odent)

    A Equipe Hanami: Florescer da Vida foi quem nos ajudou no parto de minha filha Nara Rosa (parto domiciliar assitido por profissionais; de cócoras na água!).
    Recomendo o trabalho da equipe a todos! Sem falar que recomendo a todos e todas que façam seus partos em casa (domiciliares) assistidos por profissionais. Sem verdades absolutas, mas esta é maneira mais natural de nascer que eu conheço, na minha humilde pequenês.

    Fiquei sabendo que agora esta maravilhosa equipe de enfermeiras obstetras está promovendo grupos de gestantes, para orientar as grávidas e promover a troca de conhecimentos e preparação para o parto. Fica aí a dica para quem mora em Florianópolis ou nas proximidades…

     


    O nascimento de um bebê é um dos momentos mais marcantes na vida de uma família.
    As vivências e experiências ao longo da gestação, passam a ser fatores determinantes na construção e
    condução do papel da mulher durante o processo de nascimento, definindo seu comportamento e
    aumentando ou não o seu potencial para conduzi-lo de forma mais ativa.
    A gestação é um processo que envolve transformações físicas, emocionais, sociais, fisiológicas,
    culturais e existenciais, individuais e familiares. É comum neste momento surgirem dúvidas, ansiedades e
    medos que envolvam as múltiplas dimensões que caracterizam este momento.
    Nosso grupo visa acolher amorosamente os casais grávidos, informando sobre o processo de gestação,
    parto, pós parto e cuidados com o recém nascido.
    A preparação física e psíquica da mulher grávida contribui decisivamente para eliminar, ou pelos menos,
    minimizar a expectativa e ansiedade que acompanha toda a mulher grávida. Se for dada à futura mãe a
    possibilidade de conhecer o funcionamento do seu corpo, ela aumentará seus potenciais encontrar-se-á em
    situação de colaborar e decidir sobre a sua saúde com a equipe de saúde […] reduzindo assim grande parte
    da tensão corporal e psicológica, do que resulta um parto mais fácil e menos doloroso (COUTO, 2006, p. 191).
    Nosso grupo visa acolher amorosamente os casais grávidos, repassando conhecimento sobre o processo de gestação, parto, pós parto e cuidados com o recém nascido.
    Nosso trabalho propõe que as mulheres resgatem seu papel ativo no processo de nascimento através da confiança em si e no processo natural do nascimento.

    GRUPO DE GESTANTES (Quatro encontros)

    * Gestação: Sentimentos em relação a essa fase da vida; oscilação dos sentimentos em relação ao filho; possíveis alterações no humor, nas necessidades de afeto e no desejo sexual; transformações corporais, incômodos e formas de alívio; noções de anatomia; orientação alimentar, exercícios, etc.

    * Parto: preparação para o parto, fisiologia do parto, como reconhecer os sinais do trabalho de parto, tipos de parto, locais de parto, sensações e emoções do parto, a importância do papel ativo da mulher, participação do companheiro e de familiares no parto, relaxamento e respiração.

    * Pós-parto: amamentação e cuidados com o bebê, cuidados com seios para amamentação, formas de amamentar, necessidades do bebê, a relação sexual e afetiva do casal no pós-parto e reabilitação corporal.

    Palestras extras:

    * Nascimento e sexualidade

    * Parto domiciliar
    * Alimentação

    * Diaper Free – Higiene Natural do Bebê: Método sem fraldas desde o parto
    Esta palestra da uma introdução de como criar um bebê sem ou com menos fraldas, através de um método natural, não coercivo e antigo (ainda hoje aplicado na maioria dos bebês do mundo, por exemplo na Asia e Africa) que respeita as necessidades da criança e se baseia na comunicação entre pais e filhos. O método, também chamado de “Elimination Communication” em inglês, e reconhecido por pediatras internacionais e beneficia os pais (evita gastos e aborrecimentos por ter que trocar fraldas durante trés anos ou mais, e aprofunda a comunicação com o seu filho), a criança (prevenção de assaduras, cólicos e choro, melhora a consciência do seu próprio corpo), e o meio ambiente (menos lixo produzido, preservação de árvores, água e petróleo, os quais são usados na produção de fraldas). A Higiene Natural do bebê pode ser iniciada logo após o parto ou idealmente nos primeiros 5 meses da vida, pelo qual o curso se destina também a casais grávidos. A palestra esta aberta para todas pessoas interessados e também para pais que já usam o método para compartilhar experiencias e aprofundar os conhecimentos. Siga o link para ver mais informação sobre Diaper Free – Como criar um bebe sem fraldas
    Palestrante: Tamara Hiller

    * Baby Sling (pano para carregar o bebê)

    Faça sua inscrição para participar do próximo Grupo de Gestantes clicando aqui.

    Veja o calendario de encontros do Grupo de Gestantes clicando aqui .

    Local: Centro do Ser, Estrada geral do Canto da Lagoa, 1408, próximo à pizzaria Nave Mãe.

    Telefones para contato: (48) 8408 4246 e (48) 9968 120

    Consultas de enfermagem pré-natal

    Fazemos um acompanhamento pré-natal semanal no domicílio a partir da 37ª semana de gestação. O nosso objetivo nessas consultas consiste acompanhar exames clínicos de rotina para o 3º trimestre da gravidez e constatar a real possibilidade de um parto domiciliar avaliando os possíveis riscos, além de criar um laço de confiança com a família e auxiliar a gestante a traçar um plano de parto. Conversamos sobre as diversas posições para o parto domiciliar, o parto na água, sinais de trabalho de parto, os métodos não medicamentosos para alívio da dor e, além disso, explicamos os procedimentos feitos com a mãe e recém nascido após o nascimento para assegurar o bem estar de ambos.

    Acompanhamento de parto hospitalar

    O ambiente hospitalar pode ser o lugar onde a mulher se sente segura e confortável para vivenciar o parto, principalmente nos casos de gravidez de risco. Nesse caso, fazemos o acompanhamento do trabalho de parto em conjunto com a equipe médica favorecendo conforto e segurança à mulher e família.

    Assistência ao parto domiciliar

    A nossa equipe é formada por profissionais experientes e qualificadas, que cercam-se de todos os cuidados necessários para oferecer segurança e atendimento de alta qualidade às mulheres e suas famílias. Fazemos visitas e consultas pré-natais, bem como o
    acompanhamento do recém nascido nos primeiros dias de vida até o estabelecimento da amamentação.
    Hoje em dia, as evidências científicas mostram que o parto domiciliar planejado e assistido por enfermeiras obstetras qualificadas é uma alternativa segura na gravidez de baixo risco. Fonte: British Medical Journal 2005;330:1416 (18 June)

    Consultas de enfermagem pós-parto parto domiciliar Hanami

    O acompanhamento pós-parto é importante para a avaliação do Recém nascido e acompanhamento da recuperação da mulher no pós-parto. O estabelecimento da amamentação e orientação e cuidados com os seios para que se obtenha sucesso no aleitamento materno é um dos focos principais das consultas pós-parto. Além disso, é observado a cicatrização do coto umbilical e tratamento de icterícia fisiológica do recém nascido. Para os bebês que nascem em casa, no décimo dia pós-parto é feito uma avaliação geral do recém nascido, onde o mesmo é pesado e medido. Nesse momento também fazemos uma avaliação com a família sobre o nosso atendimento.

    * Atendemos na região da Grande Florianópolis – Santa Catarina – Brasil

    Enfermeiras Obstetras
    Joyce G. Koettker
    Vânia S. Collaço

    Enfermeiras
    Mayra de F. Calvette
    Juliana
    Iara Feyer
    Renata A. Burigo

    Telefone: (48) 84084246

    E-mail: [email protected]

    Site: www.partodomiciliar.com

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    Pai Nosso https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pai-nosso https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso.html#respond Wed, 04 Feb 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso.html Esta oração é uma versão do Pai Nosso adaptada por mim, Gabriel Dread. É assim que rezo em silêncio, pois sinto a energia presente em cada palavra com muita intensidade, ressoando em meu coração. Nosso Pai na terra e no céu Sagrado é o Teu nome Vamos nós ao Teu reino Seja feita Tua vontade […]

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    Esta oração é uma versão do Pai Nosso adaptada por mim, Gabriel Dread. É assim que rezo em silêncio, pois sinto a energia presente em cada palavra com muita intensidade, ressoando em meu coração.

    Nosso Pai na terra e no céu

    Sagrado é o Teu nome
    Vamos nós ao Teu reino
    Seja feita Tua vontade conosco assim como no céu
    Dai-nos do Teu pão o suficiente para o dia
    Perdoai-nos e alargai-nos o coração
    Para que possamos perdoar uns aos outros
    Guia-nos para Ti
    E dai-nos Tua mão em nossas trevas
    Pois Teu é o reino
    E em Ti estão o nosso poder e a nossa realização
    Amém
    Jesus, Maria e José

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    Pai Nosso bem Moderno https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso-bem-moderno.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pai-nosso-bem-moderno https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso-bem-moderno.html#comments Mon, 02 Feb 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso-bem-moderno.html por Frei Betto* Escrevi esta versão do Pai-Nosso para os retiros dos grupos de oração que acompanho há 29 anos. Procurei dar um toque poético para permitir que seja rezado em forma de meditação louvativa e penitencial. Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal […]

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    por Frei Betto*

    Escrevi esta versão do Pai-Nosso para os retiros dos grupos de oração que acompanho há 29 anos. Procurei dar um toque poético para permitir que seja rezado em forma de meditação louvativa e penitencial.

    Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu jardim,

    Santificado seja o vosso nome gravado nos girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa,Venha a nós o vosso Reino para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo, alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação,

    Seja feita a vossa vontade nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em furacões,

    Assim na Terra como no céu, e também no âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam vidas.

    O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não ao próprio ego e o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e o destemor dos profetas,

    Perdoai as nossas ofensas e dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e a inércia que nos impede fazê-lo melhor,

    Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão,

    E não nos deixeis cair em tentação frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética,

    Mas livrai-nos do mal, do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata, da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis,

    Amemos.

    *Frei Betto, 64, frade dominicano e escritor, é assessor de movimentos sociais e pastorais e autor do romance sobre Jesus “Entre Todos os Homens” (Ática), entre outros livros.

    Leia também:
    Pai Nosso, por Gabriel Dread

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/02/pai-nosso-bem-moderno.html/feed 6 13867
    Quem somos nós? https://irradiandoluz.com.br/2009/01/quem-somos-nos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quem-somos-nos https://irradiandoluz.com.br/2009/01/quem-somos-nos.html#comments Thu, 29 Jan 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/quem-somos-nos.html “O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário,se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não […]

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    “O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário,se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo”.
    (Gandhi)

    Em outras palavras:

    If it can be concieved
    and believed…

    Only then it can be achieved…

    [Se pode ser concebido e acreditado… Só então pode ser alcançado.]
    (Autor desconhecido)

    Foto: Pedro F. no topo do Bico do Papagaio, Vale do Matutu, Aiuruoca, Minas Gerais, por Leonel Sampaio

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    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé https://irradiandoluz.com.br/2009/01/sao-paulo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sao-paulo https://irradiandoluz.com.br/2009/01/sao-paulo.html#comments Sun, 25 Jan 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/sao-paulo.html Nasci em Sampa (mais precisamente na maternidade Santa Catarina, em plena avenida Paulista) e morei lá por 24 anos da minha vida. Sinto um ambígüo amor/ódio pela minha terra natal. Mas sou imensamente grato pelas lições que aprendi vivendo na capital da Babilônia brasileira. Eu me perdi na Selva de Pedra. Aprendi a sobreviver no […]

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    Sampa Caetano Veloso São Paulo Tom Zé

    Nasci em Sampa (mais precisamente na maternidade Santa Catarina, em plena avenida Paulista) e morei lá por 24 anos da minha vida. Sinto um ambígüo amor/ódio pela minha terra natal. Mas sou imensamente grato pelas lições que aprendi vivendo na capital da Babilônia brasileira.

    Eu me perdi na Selva de Pedra. Aprendi a sobreviver no ambiente mais hostil do planeta Terra para qualquer especie de ser vivo, sem excluir os seres humanos. (Tá, talvez eu possa excluir alguns paulistanos da categoria “ser vivo”).

    São Paulo Tom Zé Sampa Caetano Veloso
    Mas também me encontrei lá. Pela negação de tudo que eu acredito, de tudo que eu sinto que é mais sagrado para mim, São Paulo me ajudou a mostrar meu caminho neste mundo.

    Me lembro, quando voltei da Chapada dos Veadeiros pela primeira vez, em 2002, que uma revelação surgiu para mim ao chegar em Sampa… um momento de epifania: “eu não posso viver com saúde nesta cidade”. Acho até que ninguém em sã consciência pode, mas afinal, somos todos loucos…

    Meu ser ficou adormecido e entorpecido pelo caos paulistano por tanto tempo que eu me desconectei do meu verdadeiro ser, da minha natureza. Mas bastou eu sair daquela cidade para perceber isso, para despertar.

    Eu ainda tentei ficar por lá mais alguns anos, na esperança de mostrar para meus amigos e para a minha família, para meus I-rmãos, que está tudo errado nesta cidade. Mas depois de alguns anos falando com as paredes, fui embora e resolvi demonstrar o que queria dizer através do meu exemplo, da minha vida.
    Faz 3 anos que eu mudei de São Paulo para Floripa. Não me arrependo nem um pouco. Só me preocupo com o rumo que minha atual morada está tomando, seguindo afoita e avidamente os passos da metrópole de onde fugi para me encontrar.

    São Paulo: noite na Babilônia
    Mas agora, com a distância, minha relação com Sampa-city mudou bastante. As minhas visitas são muito boas, e consigo até manter minha luz brilhando durante toda a minha estadia. E compartilhar esta luz com os seres que eu amo e que por opção (ou por falta dela) ainda moram lá.

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta…
    Segue então, São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso [musicada por “Gilberto Gil e eu“]. Ironicamente, estes dois baianos [Tom Zé e Caetano] andaram brigando em público. Mas no fundo, sabemos que eles se amam.

    São São Paulo – Tom Zé – 1968   

    São São Paulo quanta dor
    São São Paulo meu amor

    São oito doze vinte e dois milhões de habitantes
    De todo canto e nação
    Que se agridem cortesmente
    Correndo a todo vapor
    E amando com todo ódio
    Se odeiam com todo amor
    São oito milhões de habitantes
    Aglomerada solidão
    Por mil chaminés e carros
    Gaseados a prestação
    Porém com todo defeito
    Te carrego no meu peito

    São São Paulo quanta dor
    São São Paulo meu amor

    Salvai-nos por caridade
    Pecadoras invadiram
    Todo o centro da cidade
    Armadas de ruge e batom
    Dando vivas ao bom humor
    Num atentado contra o pudor
    A família protegida
    O palavrão reprimido
    Um pregador que condena
    Um festival por quinzena
    porém com todo defeito
    Te carrego no meu peito

    São São Paulo quanta dor
    São São Paulo meu amor

    Santo Antonio foi demitido
    E os ministros de Cupido
    Armados da eletrônica
    Casam pela tevê
    Crescem flores de concreto
    Céu aberto ninguém vê
    Em Brasília é veraneio
    No Rio é banho de mar
    O país todo de férias
    E aqui é só trabalhar
    Porém com todo defeito
    Te carrego no meu peito

    São São Paulo quanta dor
    São São Paulo meu amor

    Sampa – Caetano Veloso – 1978

    Alguma coisa acontece no meu coração
    Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
    É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
    Da dura poesia concreta de tuas esquinas
    Da deselegância discreta de tuas meninas

    Ainda não havia para mim Rita Lee
    A tua mais completa tradução
    Alguma coisa acontece no meu coração
    Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

    Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
    Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
    É que Narciso acha feio o que não é espelho
    E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
    Nada do que não era antes quando não somos mutantes

    E foste um difícil começo
    Afasto o que não conheço
    E quem vende outro sonho feliz de cidade
    Aprende depressa a chamar-te de realidade
    Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

    Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
    Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
    Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
    Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
    Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

    Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
    Mais possível novo quilombo de Zumbi
    E os novos baianos passeiam na tua garoa
    E novos baianos te podem curtir numa boa

    Anexo: Contracapa do album Tom Zé (1968)

    Somos um povo infeliz, bombardeado pela felicidade.
    O sorriso deve ser muito velho, apenas ganhou novas atribuições.
    Hoje, industrializado, procurado, fotografado, caro (às vezes), o sorriso vende. Vende creme dental, passagens, analgésicos, fraldas, etc. E como a realidade sempre se confundiu com os gestos, a televisão prova diariamente, que ninguém mais pode ser infeliz.
    Entretanto, quando os sorrisos descuidam, os noticiários mostram muita miséria.
    Enfim, somos um povo infeliz, bombardeado pela felicidade.(As vezes por outras coisas também).
    É que o cordeiro, de Deus convive com os pecados do mundo. E até já ganhou uma condecoração.
    Resta o catecismo, e nós todos perdidos.
    Os inocentes ainda não descobriram que se conseguiu apaziguar Cristo com os previlégios.  (Naturalmente Cristo não foi consultado).
    Adormecemos em berço esplêndido e acordamos cremedentalizados, tergalizados, yêyêlizados, sambatizados e miss-ificados pela nossa própria máquina deteriorada de pensar.
    “-Você é compositor de música “jovem” ou de música “Brasileira”?”
    A alternativa é falsa para quem não aceita a juventude contraposta à brasilidade.. (Não interessa a conotação que emprestam à primeira palavra).
    Eu sou a fúria quatrocentona de uma decadência perfumada com boas maneiras e não quero amarrar minha obra num passado de laço de fita com boemias seresteiras.
    Pois é que quando eu abri os olhos e vi, tive muito medo: pensei que todos iriam corar de vergonha, numa danação dilacerante.
    Qual nada. A hipocrisia (é com z?) já havia atingido a indiferença divina da anestesia…
    E assistindo a tudo da sacada dos palacetes, o espelho mentiroso de mil olhos de múmias embalsamadas, que procurava retratar-me como um delinqüente.
    Aqui, nesta sobremesa de preto pastel recheado com versos musicados e venenosos, eu lhes devolvo a imagem.
    Providenciem escudos, bandeiras, tranqüilizantes, anti-ácidos, antifiséticos e reguladores intestinais. Amem.

    TOM ZÉ .

    P.S.

    Nobili, Bernardo, Corisco, João Araújo, Shapiro, Satoru, Gauss, Os Versáteis, Os Brazões, Guilherme Araújo, O Quartetão, Sandino e Cozzela, (todos de avental) fizeram este pastel comigo.
    A sociedade vai ter uma dor de barriga moral
    O mesmo

    Fonte: Blog do Tom Zé, Site do Tom Zé, Blog do Caetano Veloso
    Fotos: Série São Paulo, por Gabriel Dread, Irradiando Luz

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

    Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

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    Para o Mano Lobão https://irradiandoluz.com.br/2009/01/para-o-mano-lobao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=para-o-mano-lobao https://irradiandoluz.com.br/2009/01/para-o-mano-lobao.html#comments Thu, 22 Jan 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/para-o-mano-lobao.html No dia 12 de Janeiro, publiquei a postagem “Mano Caetano X Mano Lobão“, abordando a polêmica gerada em torno das música Para o Mano Caetano, de Lobão, e suas desavenças e afinidades com Caetano Veloso. Exatamente uma semana depois, nosso querido João Luíz Woerdenbag Filho, a.k.a. Lobão, publicou em seu blogue/site oficial uma versão inédita […]

    O artigo Para o Mano Lobão apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    No dia 12 de Janeiro, publiquei a postagem “Mano Caetano X Mano Lobão“, abordando a polêmica gerada em torno das música Para o Mano Caetano, de Lobão, e suas desavenças e afinidades com Caetano Veloso.
    Exatamente uma semana depois, nosso querido João Luíz Woerdenbag Filho, a.k.a. Lobão, publicou em seu blogue/site oficial uma versão inédita desta canção. Co-incidência ou sincronicidade?
    A postagem dizia assim:

    Para o mano Caetano na área!
    Bem, gente, eu coloquei como segunda música nesse blog “Para o Mano Caetano”que já está pronta, mas nunca saiu nesse formato e é por isso que está ai!
    Apesar de ter sido feita em 2000/2001 ela é inédita.
    Ah, tb tem o seguinte, vcs podem brincar de entender alguma coisa comparando o “Para o Mano”com o “Lobão tem Razão”.
    Eu tenho feito isso e a cada vez que eu termino tenho uma nova interpretação!
    Ouça no Player aqui do lado [eu não consegui ouvir no blogue dele, só no MySpace.]

    Vejo que estou em sintonia com este artista que tanto admiro. Essa música Para o Mano Caetano me intrigou tanto, que eu continuei a pesquisar e descobri uma reportagem muito antiga a respeito, que explica um pouco mais as motivações do “Lobo bolo” em fazer uma homenagem/tijolada:

    Lobão leva à Europa música em que critica Caetano Veloso

    MARCELO BARTOLOMEI
    Editor de Entretenimento da Folha Online*

    O cantor Lobão, conhecido por enfrentar o mercado fonográfico ao lançar, em 99, um CD independente que vendeu 100 mil cópias em bancas de jornais, abre agora um novo round de sua atribulada carreira, não contra empresários do setor, mas com Caetano Veloso, ícone da música brasileira.

    Em seu novo show, que ele apresentará na Europa a partir de agosto, Lobão canta uma “homenagem” a Caetano, uma réplica, segundo o que ele próprio diz, a 20 anos de indignação com o pensamento do músico baiano e, principalmente, a uma das faixas do disco “Noites do Norte”, chamada “Rock’n’Raul”.
    Lobão, que dá continuidade ao trabalho que fez em “A Vida é Doce”, lançou a canção “Para o Mano Caetano” no Fest Rock Brasília, num show que fechou a madrugada de domingo entre outras atrações locais, nacionais e internacionais.
    “Caetano é uma pessoa que eu adoro, que eu amo, mas com quem eu tenho profundas divergências estéticas, filosóficas, existenciais e de pensamento. É uma pessoa que me sensibiliza muito tanto para o bem quanto para o mal”, disse Lobão, horas antes de fazer o show de estréia de “Para o Mano Caetano”.

    DVD
    Lobão ainda não apresentou “Para o Mano Caetano” comercialmente justamente porque lançará a música junto de “Lullaby”, outra composição inédita, em Portugal, num DVD produzido em parceria com o canal pago Multishow, que gravou um show do cantor no Rio de Janeiro no último dia 6 e vai exibi-lo na TV a partir de setembro.
    No Brasil, será lançado somente o DVD “Lobão 2001 – Uma Odisséia no Universo Paralelo”. O CD, que é resultado do show, não. Será vendido somente na Europa e chega a Portugal com 20 mil cópias já vendidas. A diferença dele para o que pode ser comprado nas bancas de jornais do Brasil são exatamente as duas músicas inéditas.

    “Para o Mano Caetano” surgiu depois de uma gravação para o “Programa do Jô”, na Globo, onde Lobão diz ter se sentido boicotado porque, no mesmo dia, disputava as atenções com Caetano. “Daí ele começou a dizer um monte de coisa que eu não concordo. E o Jô mostrou o CD novo dele e o meu não, eu tive de tirar ele da manga e mostrar”, disse o músico.
    No dia, Caetano apresentava a música “Rock’n’Raul”. “Eu nunca mais ouvi aquela música, foi só naquele momento. Várias coisas pegaram na letra: é uma homenagem escorregadia, ambígua, ele não pode fazer uma homenagem a um grande inimigo dele, que está enterrado e não pode falar nada.”

    Lobão disse não ter concordado também com a fala que “todo brasileiro gostaria de, um dia, ser americano”. “Isso não é verdade, ele estava me incluindo. Eu levantei e falei que algo estava errado. Rapidamente, ele falou sobre detalhes delicados da minha vida, com quem eu estudei e como foi minha formação. Ele disse até que tinha comprado meu CD na banca, que recomendava, foi um garoto-propaganda”, afirmou. “Eu fiquei quase implodindo. Eu venho retrucando Caetano sistematicamente muitas e muitas vezes e tenho obtido o silêncio.”

    A letra

    Depois do episódio, que, segundo Lobão, foi melhor “deixar quieto”, ele resolveu escrever uma crônica para o site “El Foco” lembrando o que havia acontecido, e dali surgiria a canção, de palavras contundentes e um ritmo heavy-metal pesadíssimo.

    “A letra conta a história de 20 anos de indignações e paixões em relação ao Caetano. A letra ficou muito caetânica porque ela ficou muito ambígua. Até na primeira pessoa do singular eu não sei se sou eu ou ele, se estou declarando meu amor a eu (sic) ou a ele. Citações e caricaturas que eu faço são de um conhecimento prévio que eu tenho sobre ele.”
    A crítica mais explícita, já que, segundo Lobão, a música é totalmente subjetiva, está nos versos “Amado Caetano: Chega de verdade/Viva alguns enganos/Viva o samba, meio troncho,/Meio já cambaleando/A bossa já não é tão nova/Como pensam os americanos”. Não faltam citações à carreira de Caetano como quando ficou no exílio: “Meu amado Caetano/Me ensinando a falar inglês/London, London…”.

    Na letra, Lobão cita Santo Amaro da Purificação, onde Caetano nasceu, fala de suas músicas e de sua maneira de aparecer na mídia, criticando os atos do músico baiano. “Não é uma homenagem, é uma declaração de amor. Eu chego até a chorar no final da música… o tom da minha voz é explícito. Não quero que seja um deboche, é muito emotivo.”
    “Para o Mano Caetano” já tem um videoclipe pronto e sua letra pode ser encontrada na internet, no site de Lobão (www.lobao.com.br).[hoje não mais, infelizmente]

    Segundo ele, que apresentou a canção no show como “uma canção de amor”, a principal crítica é ao cinismo da tropicália. “É conseguir se contradizer sem culpa.”

    Lobão garante: “Para o Mano Caetano” não é uma música de protesto. “Eu decretei a falência da música de protesto, pois a revanche é uma música de protesto, é sui generis. Ela só surgiu quando ela cabia. O protesto pressupõe uma ingenuidade, um ressentimento, um ódio… eu tenho uma relação com o ódio muito tranquila. Eu sou baterista e aprendi que porrada sublima o ódio, que é uma coisa bacana. O ressentimento é horrível. O amor e o ódio andam juntos.”

    “A Vida é Doce” é uma metalinguagem de tudo o que acontece hoje, diz o cantor.

    Outro lado

    Procurada, a assessoria de imprensa de Caetano Veloso no Rio de Janeiro não quis se pronunciar sobre as opiniões de Lobão.
    A Folha Online tentou falar com a assessora de Caetano, Gilda Matoso, ontem, durante todo o dia, mas ela nem sequer atendeu a reportagem, se limitando a enviar recados por meio de outros profissionais que trabalham em seu escritório.

    *Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u14396.shtml
    Fotos: MySpace de Lobão

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
    São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

    Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

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    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas! https://irradiandoluz.com.br/2009/01/mano-caetano-x-mano-lobao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mano-caetano-x-mano-lobao https://irradiandoluz.com.br/2009/01/mano-caetano-x-mano-lobao.html#comments Mon, 12 Jan 2009 23:13:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2011/04/mano-caetano-x-mano-lobao.html “Amado Caetano: Chega de verdade Viva alguns enganos Viva o samba, meio troncho, Meio já cambaleando A bossa já não é tão nova Como pensam os americanos” (Lobão) O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os […]

    O artigo Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    Caetano Veloso e Lobão: entre tapas e beijos

    Mano Caetano Veloso e Mano Lobão: entre tapas e beijos

    “Amado Caetano: Chega de verdade
    Viva alguns enganos
    Viva o samba, meio troncho,
    Meio já cambaleando
    A bossa já não é tão nova
    Como pensam os americanos”
    (Lobão)

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados.

    Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha).

    Antecedentes: Raul Seixas X Bossa Nova

    Tudo começou (ou não) com as espetadas de Raulzito, baiano e roqueiro, que sempre foi discriminado pelos seus conterrâneos da “cool-bossa-nova”. No álbum de 1978 “O Dia em Que a Terra Parou”, Raul Seixas lançou a música “TAPANACARA” que conta como foi tratado por Caretano Velhoso e sua turma.

    Raul Seixas – TAPANACARA
    Urucubaca, mandinga
    Ataca, mexe e me xinga
    Esquenta e racha a moringa
    Até que o leite azedou
    Bochecha inchada na raça
    Araçá, coentro e cachaça
    O berimbau tem cabaça
    E um som que é “deep in my soul”
    Randolph scott que era um cowboy retado
    Tipo touro sentado
    Mugiu e levantou
    O tapa na cara
    Que eu levei de odara
    Odara, menina
    Que era filha de nara
    Que era neta, prima-dona de raul

    Menino danado
    Lá, si, dó rebocado

    Procure que você vai entender

    Em TAPANACARA, Raul desabafa que levou “um tapa na cara de ODARA”. ODARA é uma música de Caetano Veloso lançada na mesma época. Essa mágoa do Maluco Beleza remeta à década de 1960, quando a primeira banda de Raul Seixas, Raulzito e Seus Panteras, frequentava o Cine Roma, da juventude roqueira da Bahia, enquanto Caetano, Gilberto Gil e cia. eram do Teatro Vila Velha, quartel general dos seguidores patriotas e nacionalistas de João Gilberto e sua bossa nova… era uma turma que não permitia influências da música americana na música brasileira.

    Por ironia do destino (ou uma grande sacada de marketing), mais tarde os mesmos artistas que rechaçavam o uso de guitarras fariam justamente isso no movimento da TROPICÁLIA, misturando a música brasileira com os sons distorcidos da cultura norte-americana (e seriam vaiados por isso).

    Em 1989, Raul Seixas gravou seu último álbum. Bêbado, estragado e mal parando em pé, Raulzito foi amparado por seu amigo-fã, Marcelo Nova, da banda Camisa de Vênus.

    Intitulado “A Panela do Diabo”, o disco foi lançado um dia após sua morte aos 44 anos, em 21 de agosto de 1989. Neste album, Raul deixou uma música-testamento, que resume bem a trajetória do artista e do Rock brasileiro, além de reforçar seu desafeto à turma do Teatro Vila Velha:

    Raul Seixas e Marcelo Nova – Rock’n’Roll

    Há muito tempo atrás na velha Bahia
    Eu imitava Little Richard e me contorcia
    as pessoas se afastavam pensando
    que eu tava tendo um ataque de epilepsia (de epilepsia)

    No teatro Vila Velha, velho
    conceito de moral
    Bosta Nova pra universitário,
    gente fina, intelectual
    Oxalá, oxum dendê oxossi de não sei o quê (de não sei o quê)

    Oh, rock’n’roll, yeah, yeah, yeah,
    that’s rock’n’roll

    A carruagem foi andando e uma década depois
    Nego dizia que indecência era o mesmo
    Feijão com arroz
    Eu não podia aparecer na televisão
    Pois minha banda era nome de palavrão (nome de palavrão)

    E lá dentro do camarim no maior abafamento
    A mulherada se chegando
    altos pratos pratos suculentos
    E do meu lado um hippie punk
    Me chamando de traidor do movimento
    (vê se eu aguento)

    (Traidor do movimento)

    Oh, rock’n’roll, yeah, yeah, yeah,
    that’s rock’n’roll

    Alguns dizem que ele é chato
    Outros dizem que é banal
    Já o colocam em propaganda
    fundo de comercial
    Mas o bicho ainda entorta minha coluna cervical (coluna cervical)

    Já dizia o eclesiastes
    Há dois mil atrás
    Debaixo do sol não há nada novo
    Não seja bobo meu rapaz
    Mas nunca vi Beethoven fazer
    Aquilo que Chuck Berry faz
    (Chuck Berry faz)

    Roll over Beethoven, roll over Beethoven,
    Roll over Beethoven, tell,
    Tchaikovsky the news

    E pra terminar com esse papo
    Eu só queria dizer
    Que não importa o sotaque
    e sim o jeito de fazer
    Pois há muito percebi que
    Genival Lacerda tem a ver
    com Elvis e com Jerry Lee (Elvis e Jerry Lee)

    Por aí os sinos dobram,
    isso não é tão ruim
    Pois se são sinos da morte
    ainda não bateram para mim
    E até chegar a minha hora eu vou com ele até o fim
    (com ele até o fim)

    Oh, Rock’n’roll, yeah, yeah, yeah,
    that’s rock’n’roll

     

    Lobão X Caetano Veloso: Primeiro Round

    A treta entre Lobão e Caetano começou (ou continuou) no ano 2000, quando Caetano Veloso lançou a música “Rock n’ Raul” no album “Noites do Norte”, que além de crucificar o lendário “toca Raul” Seixas, chutando cachorro morto, dava uma espetada em Lobão (que já criticava Caetano em algumas entrevistas da época). A canção era assim:

    Caetano Veloso – Rock n’ Raul
    Quando eu passei por aqui
    A minha luta foi exibir
    Uma vontade fela-da-puta
    De ser americano

    (E hoje olha os mano)

    De ficar só no Arkansas
    Esbórnia na Califórnia
    Dias ruins em New Orleans
    O grande mago em Chicago

    Ter um rancho de éter no Texas
    Uma plantation de maconha no Wyoming
    Nada de axé, Dodô e Curuzu
    A verdadeira Bahia é o Rio Grande do Sul

    Rock’n’me
    Rock’n’you
    Rock’n’roll
    Rock’n’Raul

    Hoje qualquer zé-mané
    Qualquer caetano
    Pode dizer
    Que na Bahia
    Meu Krig-Ha Bandolo
    É puro ouro de tolo

    (E o Lobo Bolo)

    Mas minha alegria
    Minha ironia
    É bem maior do que essa porcaria

    Ter um rancho de éter no Texas
    Uma plantation de maconha no Wyoming
    Nada de axé, Dodô e Curuzu
    A verdadeira Bahia é o Rio Grande do Sul

    Rock’n’me
    Rock’n’you
    Rock’n’roll
    Rock’n’Raul

    Pois é, bastou essa leve cutucada (“E o Lobo Bolo”) pro Lobão se enfurecer e lançar a música “Para Mano Caetano”, no album “Lobão 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo”, disco ao vivo gravado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro lançado em versão CD e DVD nas bancas.

    Confira a letra (não tem clipe no You Tube porque o Lobão é undergound).

    Update em 08/04/11: agora tem video dessa música no Youtube! Acho que o Lobão não é mais tão udigrudi assim!

    Lobão – Para Mano Caetano
    O que fazer do ouro ­de-tolo
    Quando um doce bardo brada à toda a brida,
    Em velas pandas, suas esquisitas rimas?
    Geografia de verdades, Guanabaras postiças
    Saudades banguelas, tropicais preguiças?

    A boca cheia de dentes
    De um implacável sorriso
    Morre a cada instante
    Que devora a voz do morto, e com isso,
    Ressuscita vampira, sem o menor aviso

    A voz do morto que não presta depoimento
    Perpetua seu silêncio de esquecimento
    Na lápide pós ­ moderna do eterno desalento:

    E é o Raul, é o Jackson, é o povo brasileiro
    É o hip hop, a entropia, entropicália do pandeiro
    Do passado e do futuro, sem presente nem devir

    É o puteiro que os canalhas
    Não conseguem habitar mas cafetinam
    É a beleza de veludo
    Que o sub-mundo tem pra dar mas os canalhas subestimam

    E regurgitando territórios-corrimões
    De um rebolado agonizante
    Resta o glamour fim-de-festa-ACM
    De um império do Medo carnavalizante

    Será que a hora é essa?
    A boca cheia de dentes vaticina:
    Não pros mano, Não pras mina
    Sim pro meu umbigo, meu abrigo
    Minhas tetas profanadas
    Santo Amaro doce amaro, vacas purificadas

    Amaro bárbaro, Dândi-dendê
    Minhas narinas ao relento
    Cumulando de bundões que, por anos acalento
    Estes sim, um monte de zé ­ mané
    Que sob minha égide se transformam em gênios
    Sem quê nem porquê

    Sobrancelho Victor Mature
    Delineando barravento
    Eu,americano? não. Baiano.
    Soy lobo por ti Hollywood
    Quem puder me desnature
    Sob o sol de Copacabana

    E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo
    Tipo, pra rimar com ouro-de-tolo?
    Oh, Narciso Peixe Ornamental!
    Tease me, tease me outra vez
    Ou em banto baiano
    Ou em português de Portugal
    Se quiser, até mesmo em americano
    De Natal

    Isso é língua!
    Língua é festa!
    Que um involuntário da fátria
    Com certeza me empresta

    Numa canção de exílio manifesta
    Aquele banzo baiano
    Meu amado Caetano
    Me ensinando a falar inglês
    London, London
    E verdades, que eu, Lobón contesto
    Como empolgado aprendiz
    Enviando esta aresta
    A quem tanto me disse e diz:

    Amado Caetano: Chega de verdade
    Viva alguns enganos
    Viva o samba, meio troncho,
    Meio já cambaleando
    A bossa já não é tão nova
    Como pensam os americanos
    A tropicália será sempre o nosso
    Sargeant Pepper pós baiano
    O Roque errou, você sabe,
    Digo isso sem engano

    E eu sei que vou te amar, seja lá como for, portanto
    Um beijo no seu lado super bacana
    Uma borracha no dark side-macbeth-ACM, por enquanto
    Ah! já ia me esquecendo! lembranças do ariano
    Lupicínias saudações aqui do mano,
    Esta bala perdida que te fala, rapá! Te amo, te amo

    Genial! Irônico, sarcástico e direto… puro Lobão!

    Uma verdade tijolada nos cornos divulgada em grandes jornais antes mesmo de ser lançada. A réplica surtiu efeito e a polêmica ganhou maiores proporções após um episódio no qual os dois gravavam entrevistas para o Programa do Jô.

    Foi quando se levantou a hipótese de o debate ser resolvido em entrevista-dupla para as “Páginas Negras” da revista Trip, que acabou publicada na edição nº 91 – na verdade um importante direito de resposta concedido a Caetano Veloso, principalmente numa época em que lhe estava sendo imputada uma conivência a ACM.

    Nas páginas da revista, os leitores da Trip se depararam com um jogo de retórica muito interessante entre o grande lobo, inimigo nº 1 das majors, e o leãozinho-mor da música popular brasileira. Lobão comenta o episódio:

    “Foi excelente, foi muito simpático da parte dele comparecer e ter que ouvir aquela carraspana toda – mesmo porque aquela música é um esporro! Achei muito bonitinho o Caetano vir à cena conversar comigo. Foi bacana da parte dele! Mas o esporro que eu queria dar nele já está naquela letra – está ali impresso, na alma, no DNA. E é isso o que importa, o resto é firula (rindo)!

    Então achei que seria muito interessante ele estar ali do meu lado, primeiramente para mostrar que eu não sou nenhum bicho-papão que vai dar porrada ou qualquer coisa parecida. Mostrei que posso conversar com uma pessoa à qual sou totalmente antagônico e que essas coisas dão às pessoas um farto material para reflexão. E acho que isso é o mais importante, até porque ficar somente de picuinha é uma tremenda besteira…

    É muito mais inteligente, e mais interessante, esse jogo de esgrima, do que ficarmos maldizendo-nos um ao outro pelos quatro cantos! E foi o que aconteceu: falei que não gostava, não concordava e tudo isso está escrito lá. Foi um embate de idéias, cada um defendendo a sua posição”.

    Caetano Veloso ficou quieto por algum tempo, mas no ano de 2008 lançou a sua resposta, a música “Lobão tem razão”:

    Caetano Veloso – Lobão tem razão
    Lobão tem razão
    irmão meu Lobão
    chega de verdade
    é o que a mulher diz
    tou tão infeliz
    um crucificado deitado ao lado
    os nervos tremem no chão do quarto
    por onde o sêmen se espalhou

    o mundo acabou
    mas elas virão
    e nos salvarão
    a ambos nós dois
    o medo já foi
    o homem é o próprio Lobão do homem
    ela só vem quando os mortos somem
    ela que quase nos matou

    chove devagar
    sobre o Redentor
    se ela me chamar
    agora
    eu vou

    mais vale um Lobão
    do que um leão
    meto um sincerão
    e nada se dá
    o rock acertou
    quando você tocou com sua banda
    e tamborim na escola de samba
    e falou mal do seu amor

    chove devagar
    cobre o Redentor
    se ela me chamar
    agora
    eu vou

    O Lobão não deixou por menos, e numa entrevista ao Jornal do Brasil, mandou bala em João Gilberto, o ídolo de Caretano Veloso e fuzilou “Gilberto Gil e eu, eu e Gilberto Gil“, alma gêmea do Caretano:

    JB: O João Gilberto, que gravou sua música ‘Me chama’, vai tocar no Rio…

    Lobão: Na verdade ele assassinou a música, né? Cortou até o “nem sempre se vê lágrimas no escuro”, porque não entendeu. Tem que dessacralizar esse cara e essa coisa da bossa nova, que não passa de uma punheta que se toca de pau mole. Não tem ninguém que o João Gilberto tenha chamado mais para ir na casa dele do que eu. E eu nunca fui.

    JB: Mas você não gosta de bossa nova?

    Lobão: Bossa nova é uma língua morta, assim como essas bandas de choro e samba que existem hoje, que ficam tocando naquele lugar sujo que é a Lapa. Tem que parar com essa coisa de ficar lambendo o saco de universotário marxista branquelo, essa coisa loser manos, petista, que virou maioria no Brasil. Porque o Brasil é o país da culpa católica, um país em que se valorizam as pessoas feias.

    JB:E o Gilberto Gil? O que você achou da saída dele do ministério?

    Lobão: O Gil, cara… isso vem, para mim, antes de ele ser ministro. Ele é falso, vem com aquele discursinho de “a rebimboca da parafuseta” e não fala coisa com coisa. E ficam as pessoas falando “Nossa, você viu como ele é culto, como fala bem?”. O Gil não fala nada, enrola todo mundo.

    A tréplica de Caretano veio em um vídeo postado em seu blog “Obra em Progresso” :

    Vamos chamar a Maria Bethânia pra puxar a orelha do Caretano! Isso não se faz!!

    Claro que Lobão não ficou calado:

    CULT – Caetano Veloso entrou no palco para a gravação do CD e DVD Obra em Progresso, na noite de 19 de agosto, terça-feira, na zona Sul do Rio de Janeiro. Anunciou o nome da música “Lobão tem razão”, que compôs em sua homenagem e exibiu a capa do caderno B, do Jornal do Brasil, com a manchete “Estou de saco cheio da Zona Sul do Rio” pinçada de uma entrevista sua concedida ao jornal. Não tem medo de gerar idiossincrasia com o carioca?

    Lobão – Não. O carioca conhece meu idioma porque falamos a mesma língua. Eu sou carioca , freqüentei áreas do Rio que ninguém imagina. Não disse, como pensa Caetano, que a Lapa é suja. Um dia passei e vi um cadáver e duas cadeiras em cima de uma poça de sangue e isso me deixou arrasado. Carioca me entende .
    CULT – O que achou do gesto do Caetano?
    Lobão – Gosto da democracia, do exercício da liberdade de expressão. Caetano exibiu na abertura do show dele a página do jornal com minha entrevista. Falou do meu comportamento aos seus convidados. Mas Caetano é um bom homem, um bom baiano. A coisa triste foi a forma pouco ética da edição da entrevista que concedi ao Jornal do Brasil. Entre várias coisas, expliquei que, como carioca, é muito triste ver a minha cidade do jeito que está. Ora bolas, eu sou carioca e estou falando da minha cidade. Fiquei surpreso com a atitude do Caetano que nem sequer questionou o teor da entrevista, logo ele, que já foi tão editado na vida.
    CULT – Caetano reproduziu um trecho da entrevista em que você reclama de João Gilberto ter cortado o verso “nem sempre se vê /lágrimas no escuro” de sua música “Me Chama”, gravada por ele, e disse que você se enganou, porque o verso que João cortou foi “nem sempre se vê mágica no absurdo “.
    Lobão – Caetano acha que estou caduco e que não conheço a minha própria música e suas gravações. Logo ele, que já sofreu na pele  tantas injustiças. Caetano, agora, acredita em Papai Noel? Eu fiquei muito orgulhoso quando João Gilberto gravou “Me Chama”, fiquei embevecido, evidente. João Gilberto é ótimo, não tenho nada contra ele. O que sou contra é a sacralização que o Brasil faz das pessoas, esse culto que fazem à bossa nova. Quero olhar pra frente. Quando dizem que o passado foi melhor é uma violência, existem coisas excelentes no presente e temos futuro, vamos olhar pra ele. É assustador o Caetano discutir com seu público os tópicos da minha entrevista sem antes checar comigo, podia ter ligado pra mim pra esclarecer as coisas. Ele atrelou a sua estréia a esse happenning… jogou pedra na Geny. Acreditou no que leu, nem pensou na possibilidade de equívocos na matéria. Caetano já foi vítima de edições, mas agora acredita em tudo que lê.
    CULT – Gostou da letra de “Lobão tem razão” ?

     

    Lobão – Vou convidar o Caetano para participar do meu programa na MTV. Ele sabe usar a semântica, mesmo quando é sucinto. Fiz uma música para ele em 2001 e ele responde em 2008. Amo e detesto o Caetano. Um sentimento ambíguo, mas fui influenciado por ele e não nego a minha história.
    CULT- Está tudo bem com você?
    Lobão – Tudo muito bem. Nada pode deter uma pessoa feliz.

     

    Caetano X Lobão: Round 99, Fight!

    Atualização em 08/04/2011

    Depois do escândalo do blog de R$1,3 milhões que Maria Bethânia aprovou no Ministério da Cultura sob a égide da Lei Rouanet (a famigerada lei do mecenato brasileiro), Caetano Veloso deu mais um xilique em defesa da família, da tradição e da propriedade privada.

    Em sua coluna semanal no porta-voz da ditadura semanário carioca O Globo, Caetano choramingou ao falar que não existe a “máfia do dendê”, que supostamente seria comandada por Caretano Velhoso, Gilberto e Flora Gil e que governaria os rumos da cultura no país.

    De quebra, o filósofo dos Trópicos, compositor de trilhas sonoras para novelas das oito e ex-artista revolucionário questionou a autoria da auto-biografia de Lobão “50 anos a mil” (na lista de bestsellers brasileiros há diversas semanas) afirmando que quem havia escrito a obra era “um tal Tognolli”.

    Segundo Caetano Veloso, não é qualquer cantor de rádio que é capaz de escrever uma “Verdade Tropical” (livro de autoria de Caetano Veloso que conta as meias-verdades dele sobre a Tropicália Brasileira e que não teve metade do sucesso da auto-biografia de Lobão).

    A polêmica foi tanta que o site do O Globo retirou os comentários. Lobão se defendeu no Twitter, afirmando:

    Cláudio Julio Tognolli (o “tal Tognolli” mencionado por Caetano) também se defendeu da acusação em sua coluna no Brasil 247. Recomendo a leitura do artigo, que ainda explica o que seria essa máfia do dendê.

    E aí, como será que a treta vai acabar?

    Sangue, suor e lágrimas… como disse um dia Tom Zé, “Todo compositor brasileiro é um complexado”.

    Abraços
    Gabi Dread

    *Publicado originalmente em 12 de Janeiro de 2009. Republicado e revisado em 08 de Abril de 2011, quando diversas informações foram acrescentadas ou corrigidas. Os comentários do artigo foram mantidos.

    *Referências: CliqueMusic,  Blog do Caetano Veloso, Jornal do Brasil, Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick e Revista Cult.

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
    São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

    Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

    O artigo Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

    ]]> https://irradiandoluz.com.br/2009/01/mano-caetano-x-mano-lobao.html/feed 47 13739 Indústria Cultural https://irradiandoluz.com.br/2009/01/industria-cultural.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-cultural https://irradiandoluz.com.br/2009/01/industria-cultural.html#comments Thu, 08 Jan 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/industria-cultura.html No final de 2008 recebi meu primeiro cachê como artista, pelo Bando Árvore Sagrada. Claro que com a banda Novo Quilombo a gente já tinha levantado uma graninha com uns shows, e o Árvore também já rendeu algo, mas sempre essa verba ia para o grupo, para investir em equipamentos, pagar custos de transporte, etc, […]

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    No final de 2008 recebi meu primeiro cachê como artista, pelo Bando Árvore Sagrada. Claro que com a banda Novo Quilombo a gente já tinha levantado uma graninha com uns shows, e o Árvore também já rendeu algo, mas sempre essa verba ia para o grupo, para investir em equipamentos, pagar custos de transporte, etc, etc…
    Pois bem, sabe quanto foi o cachê pra cada integrante? R$40!! Isso porque conseguimos lotar o teatro nos dois horários…
    Descontando os R$30 de contribuição mensal ao grupo, sobrou 10 pila…
    Essa é a situação de quem está correndo à margem da chamada Indústria Cultural, ou melhor dizendo, batendo de frente com ela…

    Momento Irônico
    Mas sabe que, conversando com uns amigos meus alemães, percebi que ainda estamos bem (se comparados aos gringos). Enquanto na gringolândia só existe o “pesadelo do pop”, aqui a chamada  Indústria Cultural tem um leque de escolha de ritmos e estilos musicais muito mais rica. Em um ano, escolhem o sertanejo. No outro, o samba-reggae (a.k.a. AXÉ Music). Depois, forró… samba-rock… pagode… funk carioca… tá certo que a qualidade dos “símbolos” escolhidos para cada modinha é bem discutível, mas pelo menos não ficamos alternando entre New Kids on The Block, Backstreet Boys, Spice Girls, Britney Spears, Amy Winehouse, Avril Lavigne, blábláblá…

    Indústria Cultural
    por Marcos Nobre*

    O TEÓRICO SOCIAL Theodor W. Adorno (1903-1969) voltou à cena nos combates culturais das últimas semanas.
    Principalmente por ter criado o termo “indústria cultural” para circunscrever o lugar da arte e da cultura no capitalismo altamente desenvolvido do século 20.
    As referências a Adorno no debate cultural não costumam ser lisonjeiras. Ele é caracterizado como elitista, hermético e superado. Um mal-humorado incorrigível que não gostava de jazz.
    Ridicularizar uma figura como Adorno é mais fácil do que discutir a sério as relações entre capitalismo e cultura. Mais fácil do que explicar por que um conceito criado há mais de 60 anos continua a ser o ponto de partida do debate até hoje.
    A idéia é simples como toda boa idéia. Com o desenvolvimento do capitalismo, também a arte passa a ser cada vez mais regida por princípios de mercado. Em um sentido bem preciso: o formato mercadoria passa a determinar a própria forma de produção da arte.
    A idéia fundamental é a de que há padrões, “standards” de produção da arte que têm de ser respeitados se quem produz arte quiser ter sucesso. E isso quer dizer: se quiser vender seu produto no mercado.
    O resultado é conformista. A arte se torna um tipo de tranqüilizante contra as dores do cotidiano.
    Para combater esse resultado, Adorno dava como exemplo a arte que não é produzida segundo esses padrões impostos previamente pelo mercado. E mostrou que havia uma recepção dessa arte que reproduzia a mesma atitude crítica do momento da criação da obra.
    Mas isso não basta. Quem não quer abrir mão de uma posição crítica como a defendida por Adorno se obriga a investigar com cuidado o funcionamento concreto do mercado cultural. Para conseguir captar o sentido de suas transformações.
    Foi só nos últimos meses de sua vida que Adorno percebeu que mudanças importantes estavam acontecendo em relação ao diagnóstico que tinha feito na década de 1940.
    Mas não chegou a analisar em profundidade indicações de que uma atitude crítica na recepção dos produtos da indústria cultural estava surgindo.
    Também não chegou a ter clareza de que a expansão e a diversificação do mercado abriam brechas significativas de resistência e de contestação. Muito menos chegou a ver que novas formas de produção artística questionavam o mercado de dentro, politizando a vida cotidiana com uma amplitude inédita.
    Apontar a insuficiência das análises de Adorno para o momento presente é certamente essencial. Mas não se confunde com o conformismo de jogar fora Adorno com a água da crítica.

    Comentário
    por João Moura Brasil, um camarada meu

    Existiu meio que um debate entre Walter Benjamin e Adorno nessa questão. Benjamin achava que a Indústria Cultural só poderia existir se ela conseguisse se apropriar de algo novo, que se identificasse com as massas, enquanto Adorno via ela como cópia da cópia.
    Se fala que o Adorno criticou o jazz, mas é possível que ele só tenha ouvido aquele swing tanga frouxa que dominava as rádios da época [devia ser um lixo mesmo]. Acho que ele engoliria a sua caneta se tivesse visto John Coltrane tocar, mas certamente o vovozinho estava em sua casa tocando Mozart quando isso aconteceu.
    Essas “brechas” de que fala o texto de Marcos Nobre só mostram que o capitalismo chegou ao auge da divisão do trabalho: pessoas trabalham para criticá-lo sem nenhum compromisso com uma reforma.
    Isso para não falar na falência da crítica, que não é mais ouvida, já que hoje cada um pode decidir por si [falou então!].
    Se Adorno falava de uma indústria cultural fordista, não viveu para ver o seu momento de acumulação flexível. O que se fala em marketing hoje são justamente os nichos, não mais uma produçãoo para massas. O ganho estáa em fazer produtos que, in limite, se adaptem a cada consumidor individual, ou formando identidades via todo esse papo de formadores de opinião  falando sobre “ser você mesmo” [via mercadoria, claro].
    *Fonte: Folha de São Paulo
    Foto: Morada, Árvore Sagrada, por Lorena Sasaki

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    https://irradiandoluz.com.br/2009/01/industria-cultural.html/feed 4 13876
    Velho de novo https://irradiandoluz.com.br/2009/01/velho-de-novo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=velho-de-novo https://irradiandoluz.com.br/2009/01/velho-de-novo.html#respond Mon, 05 Jan 2009 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/velho-de-novo.html O cineasta Bruno Borio fez este curta-metragem muito legal, que questiona a sociedade de consumo em que vivemos. Veja o filme em alta qualidade aqui. Ou em baixa qualidade no YouTube: Nas palavras do próprio Bruno (direto do Blogue do filme): A partir de discussão sobre o tema Indústria Cultural, minha atenção foi atraída para […]

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    O cineasta Bruno Borio fez este curta-metragem muito legal, que questiona a sociedade de consumo em que vivemos. Veja o filme em alta qualidade aqui. Ou em baixa qualidade no YouTube:

    Nas palavras do próprio Bruno (direto do Blogue do filme):

    A partir de discussão sobre o tema Indústria Cultural, minha atenção foi atraída para um fenômeno ocorrente no processo de incentivo ao consumo por parte desta. O fato de que os objetos, coisas vendáveis, serem supervalorizados enquanto são apresentados como novidade e, na medida em que são atualizados por novos produtos, sua preciosidade entra em declínio com velocidade surpreendente. Esta descartabilidade com que nossa sociedade encara seus pertences foi motriz para a elaboração do roteiro do filme “Velho de novo”, que através desta pesquisa critica o consumo desenfreado. Nele um personagem animado corre contra o tempo, inserto do que está buscando, porém incapaz de fugir do sistema imposto pelo seu meio. Literalmente é envolvido e aprisionado por este, até o momento em que adquire esclarecimento e tenta se livrar deste ciclo. Neste momento então ele pode observar claramente este processo de envelhecimento quando seu celular, outrora de última geração, começa a regredir no tempo, passando por modelos obsoletos em relação a ele, até chegar em um aparelho utilizado nos primórdios da telefonia. O final permanece em aberto, porém aponta para um alerta de que esta desvalorização do objeto transparece o modo como nossa sociedade também desvaloriza seus indivíduos.
    O intuito da obra é o esclarecimento das pessoas, bem como o incentivo para a atualização de suas idéias. Atualização no sentido de transformar em ato suas manifestações, ainda psíquicas, de autenticidade.

    Parabéns Bruno, pela mensagem…
    Não perca sua originalidade por nada desse mundo!

    Um abração
    Gabriel Dread

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    Calendario das 13 Luas de 28 dias https://irradiandoluz.com.br/2009/01/calendario-das-13-luas-de-28-dias.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=calendario-das-13-luas-de-28-dias https://irradiandoluz.com.br/2009/01/calendario-das-13-luas-de-28-dias.html#comments Thu, 01 Jan 2009 05:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/calendario-das-13-luas-de-28-dias.html Feliz Ano novo?? Hoje não é Ano Novo! Porque esta data? Porque este período do ano? No Calendário Maia, o ano se inicia em 26 de Julho (Calendário Gregoriano), que é o dia em que Sírius, a estrela mais próxima da Terra depois do Sol, nasce na mesma hora em que o Sol. Mas o […]

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    Feliz Ano novo?? Hoje não é Ano Novo! Porque esta data? Porque este período do ano?
    No Calendário Maia, o ano se inicia em 26 de Julho (Calendário Gregoriano), que é o dia em que Sírius, a estrela mais próxima da Terra depois do Sol, nasce na mesma hora em que o Sol.

    Mas o que é o Calendário Maia ou Calendário das 13 Luas de 28 Dias?
    Este é o calendário do Novo Tempo, também conhecido como o “Calendário da Paz”. É um calendário galáctico para toda a humanidade. Trata-se do instrumento para a sincronização galáctica do ser humano na sua freqüência natural conhecida como 13:20.
    Ele é assim denominado porque, se você o seguir regularmente, pouco a pouco irá entrando em um processo de sincronicidade. A conseqüência será que, com certeza, você passará a estar, com muito mais freqüência, no lugar certo, na hora certa, encontrando a pessoa certa e fazendo a coisa certa. E nem precisará de relógio para isso, pois o relógio biológico que existe em você, começará a funcionar.

    A harmonia se instalará em sua vida e a paz, que sempre começa com cada um de nós, será uma realidade para você e contagiará outros. Pode ter certeza de que funciona. É só experimentar.

    Vamos Sair da Freqüência Errada 12:60

    É nesta freqüência, que é uma freqüência artificial do tempo, que está vivendo o ser humano.
    Ela é produzida pelo calendário gregoriano que nos rege em nosso dia a dia e que tem 12 meses irregulares, com números diferentes de dias nos meses (como 28, 29, 30 e 31, que não representam os ciclos naturais) e pelo relógio mecânico, agora digital, que nos mantêm prisioneiros na terceira dimensão, marcando horas de 60 minutos.
    Estes foram os ingredientes que nos tiraram da nossa freqüência natural, após tantos anos de utilização dos mesmos.
    A conseqüência, para o ser humano, de viver fora da sua freqüência natural, é que somos os únicos seres do planeta que precisamos pagar para nascer, pagar para viver e pagar para morrer, o que não acontece com as demais espécies.
    Com isso criamos uma sociedade completamente materialista, dominada pelo dinheiro, pelas máquinas, pelas bolsas de comércio e outras, e somos nós que estamos provocando todos os tipos de desequilíbrios existentes, como guerras absurdas; contaminação atmosférica criminosa; produção de armas e bombas destrutivas para matar nossos próprios irmãos; desigualdades sociais gritantes; utilização de drogas que causam dependência física e psíquica; consumismo absurdo, com desperdício criminoso de recursos naturais; construção de cidades gigantescas, que se tornam cada vez mais inabitáveis e todos os demais problemas que conhecemos.
    A propósito de cidades gigantescas, vejam o exemplo de São Paulo, onde existem mais de oito milhões de habitantes e transitam por suas ruas e avenidas em torno de quatro milhões e duzentos mil veículos, ou seja, mais ou menos um veículo para cada dois habitantes. E observem a que ponto chega a nossa insensatez: as ruas já estão abarrotadas de automóveis e não há mais espaços a serem aproveitados para aumentar a área de circulação. Apesar disso, diariamente, estamos colocando mais centenas e centenas de novos automóveis para circularem pelos espaços existentes e já congestionados.
    Não bastasse toda essa irracionalidade, imaginem quantas milhares de toneladas de monóxido de carbono, gás mortífero, estamos atirando diariamente na atmosfera!

    Freqüência Natural 13:20

    A freqüência 13:20 é a freqüência natural para todos os seres de todos os pontos da galáxia, em que se vive em harmonia com a natureza e, por isso, nada lhes falta e não há desequilíbrio entre eles.
    Ela é 13:20 porque é formada por ciclos naturais, sendo os dois principais o 13 e o 20, que representam os 13 tons galácticos da criação e as 20 freqüências solares, que são os 20 selos das 20 tribos solares. É preciso respeitar os ciclos naturais se quisermos viver em harmonia com a natureza e 13:20 é a nossa freqüência natural.

    Um Calendário Diferente e Harmonioso

    Ele é um calendário regular, harmonioso, que respeita os ciclos naturais. É formado por 13 períodos anuais, os quais, ao invés de meses, são chamados de luas, e todos eles tem 28 dias cada um, que é o ciclo biológico natural. O grande exemplo do ciclo biológico natural é o ciclo menstrual da mulher, que dura 28 dias. Este calendário respeita isso.

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    Mitos, por Paulo Freire https://irradiandoluz.com.br/2008/12/mitos-por-paulo-freire.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mitos-por-paulo-freire https://irradiandoluz.com.br/2008/12/mitos-por-paulo-freire.html#respond Sun, 28 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/mitos-por-paulo-freire.html Mitos é um convite à reflexão, a partir de idéias de Paulo Freire. Trata dos mitos contemporâneos, da vaidade na sociedade de consumo, da miséria em contraste aos objetos de luxo, da falsa premissa de que todos têm as mesmas oportunidades. Não tenho mais nada a comentar! Um abraço, Gabriel Dread

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    Mitos é um convite à reflexão, a partir de idéias de Paulo Freire. Trata dos mitos contemporâneos, da vaidade na sociedade de consumo, da miséria em contraste aos objetos de luxo, da falsa premissa de que todos têm as mesmas oportunidades.

    Não tenho mais nada a comentar!

    Um abraço,
    Gabriel Dread

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    O dia em que vi Deus https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-dia-em-que-vi-deus.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-dia-em-que-vi-deus https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-dia-em-que-vi-deus.html#comments Wed, 24 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-dia-em-que-vi-deus.html Natal: a família unida para elebrar o nascimento de Jesus Cristo. (ou para alguns, hora de comprar! UGH!) Por que algumas pessoas sentem tanta aversão ao mano Jesus? Por que odeiam tanto passar algum tempo com suas famílias? Sinto às vezes um trauma tão grande, um ódio, uma crítica tão severa à instituição familiar. Isso […]

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    Natal: a família unida para elebrar o nascimento de Jesus Cristo. (ou para alguns, hora de comprar! UGH!)
    Por que algumas pessoas sentem tanta aversão ao mano Jesus? Por que odeiam tanto passar algum tempo com suas famílias?

    Sinto às vezes um trauma tão grande, um ódio, uma crítica tão severa à instituição familiar. Isso me lembra a raiva que as pessoas tem da Igreja Católica, que acaba ofuscando a luz de um dos maiores servidores da humanidade: Jesus Cristo. A Igreja fez tanta coisa escrota em nome de Jesus que as pessoas acham que Jesus é zoado, que Jesus é mal… ou até mesmo… que Jesus nunca existiu!! Mas perdem de vista os ensinamentos que Jesus trouxe à humanidade, não através de palavras, mas de suas atitudes: compaixão, fraternidade, I-rmandade, amor. Quer tenha sido ele um ser humano comum, um mito, um avatar, um semi-deus, o Filho de Deus ou o próprio Deus encarnado, quer ele nunca tenha existido… a mensagem está aí!
    Como disse um grande amigo meu,

    “Certamente [para lembrar um texto de Adorno] a maior virtude do cristianismo foi apagar a frieza que penetra em tudo. Mas ele falhou na medida em que não conseguiu chegar nas suas causas. Nao confundo o dogma/instituição com a mensagem de JC. Ela existe, muito embora o cara nunca tenha escrito nada e sejamos refens de seus comentadores.”

    Voltando às famílias: da mesma maneira, sinto de muitas pessoas um trauma tão grande com relação às famílias… tão grande… que se esquecem que, salvo em raras excessões, seus pais e suas mães agiram da melhor maneira que eles conhecem. É culpa deles que eles acreditaram na ciência, na televisão, nas propagandas e na pressão da sociedade? E o amor que estava por trás de cada um dos erros que eles cometeram? Será que não pode ser considerado como um atenuante?
    Da minha parte, perdoo minha família por todo o mal que eles eventualmente me causaram, porque sei que na grande maioria das ocasiões, eles agiram por amor. Agiram acreditando que o que eles faziam era o melhor que podia ser feito. Agora que eu tenho minhas opiniões e discordo de muitas das coisas que eles acreditam e fizeram, cabe a mim mostrá-los isso.
    Não ficar culpando eles pelos meus traumas.
    Superar meus traumas, ser uma pessoa melhor e demonstrar isso a eles com meu amor, com minhas atitudes…

    Acredito que posso fazer uma diferença como membro de uma família. Deus me ajude a estar consciente e pleno de amor e verdade em cada passo que eu der, em cada palavra que eu disser e em cada gesto que eu dirigir à minha filha.
    Na ausência das palavras corretas, deixo agora estas letras do sábio cristão. Bom Natal!

    O dia em que vi Deus
    por Frei Betto*

    Natal é a “despapainoelização” do espírito. É quando o coração torna-se manjedoura e, aberto ao outro, acolhe, abraça e acarinha. Violenta-se quem faz da festa do Menino Jesus uma troca insana de mercadorias. Quantas ausências nesses presentes!
    Em pleno verão, nos trópicos, o corpo empanturra-se de nozes e castanhas, vinhos e carnes gordas, sem que se faça presente junto àqueles que, caídos à beira do caminho, aguardam um gesto samaritano.
    Ainda criança, em Minas, aprendi com meus pais a depositar junto ao presépio a lista de meus sonhos. Nada de pedidos a Papai Noel. No decorrer do advento, eu engordava a lista: a cura de um parente enfermo; um emprego para o filho da lavadeira; e a paz no mundo.
    Meu pai insistia para que eu registrasse meus sonhos mais íntimos. Aos 8 anos, escrevi: “Quero ver Deus”. Minha mãe ponderou: “Não basta Nossa Senhora, como as crianças de Fátima?”. Não, eu queria ver Deus Pai. Nem imagens dele eu encontrava nas igrejas, que exibem, de sobejo, ícones de Jesus e pombas que evocam o Espírito Santo.
    Na tarde de 25 de dezembro, meus pais levaram-me a um hospital pediátrico. Distribuímos alegria e chocolate às crianças, vítimas de traumas ou tomadas pelo câncer e por outras enfermidades. Fiquei muito impressionado com um menino de 6 anos, careca.
    Na saída, mamãe indagou-me: “Gostou de ver Deus?”. Fiquei confuso: “Só vi crianças doentes”, respondi. Então ela me ensinou que a fé cristã reconhece que todos os seres humanos são imagem e semelhança de Deus. Por isso é tão difícil ver Deus. Pois não é fácil encarar a radical sacralidade de todo homem e de toda mulher.
    Aos poucos entendi que o modo de comemorar o Natal forma filhos consumistas ou altruístas. E descobri que Deus é tanto mais invisível quanto mais esperamos que Ele entre pela porta da frente. Sorrateiro, Ele chega pelos fundos, via um sem-terra chamado Abraão; um revolucionário, de nome Moisés; um músico com fama de agitador, Davi; uma prostituta, Raab; um subversivo conhecido por Jeremias; um alucinado, Daniel; um casal de artesãos que, recusado em Belém, ocupa um pasto para trazer o Filho à vida: Maria e José.
    No Evangelho de Mateus (25, 31-46) Jesus identifica-se com quem tem fome e sede, é doente ou prisioneiro, oprimido ou excluído. Aqueles que para os “sábios” são a escória da sociedade, para Deus são os convidados ao banquete do reino.
    Desde então aprendi que Natal é todo dia, basta abrir-se ao outro e à estrela que, acima das mazelas deste mundo, acende a esperança de um futuro melhor. Sonhar com um mundo em que o Pai Nosso transpareça na grande festa do pão nosso. Pois quem reparte o pão partilha Deus.

    *Frei Betto, 64, frade dominicano e escritor, é assessor de movimentos sociais e pastorais e autor do romance sobre Jesus “Entre Todos os Homens” (Ática), entre outros livros. Fonte: Folha de S. Paulo 24/12/2000
    Foto: Chapada dos Veadeiros, por Gabriel Dread, Irradiando Luz

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    Carta dos Povos e Comunidades Tradicionais do Semi-Árido https://irradiandoluz.com.br/2008/12/carta-dos-povos-e-comunidades.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=carta-dos-povos-e-comunidades https://irradiandoluz.com.br/2008/12/carta-dos-povos-e-comunidades.html#respond Tue, 23 Dec 2008 03:22:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/carta-dos-povos-e-comunidades.html Nós Povos Indígenas de diversas Etnias, Povos de Terreiros, Comunidade de Pescadores Artesanais, Comunidades Quilombolas, reunidos no Encontro de Pesquisadores, Povos e Comunidades Tradicionais do Semi-Árido nos dias 08 a 12 de Dezembro de 2008 na UNEB – Universidade Estadual da Bahia em Paulo Afonso /BA, em parceria com diversos grupos, entidades, pastorais, ONGs, Movimentos […]

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    Nós Povos Indígenas de diversas Etnias, Povos de Terreiros, Comunidade de Pescadores Artesanais, Comunidades Quilombolas, reunidos no Encontro de Pesquisadores, Povos e Comunidades Tradicionais do Semi-Árido nos dias 08 a 12 de Dezembro de 2008 na UNEB – Universidade Estadual da Bahia em Paulo Afonso /BA, em parceria com diversos grupos, entidades, pastorais, ONGs, Movimentos Sociais, Estudantes, Professores, vimos através desta, reafirmar a nossa Identidade, nossa Resistência e nossos Direitos.

    Vimos afirmar e reafirmar que a floresta, a água e a terra é a nossa vida. E tudo que tem na Natureza quando são destruídos, poluídos, desmatados, queimados ou derrubados é um espírito que desaparece, é um espírito que se enfraquece e é um espírito que morre. Quando desmatam nossas matas, os pássaros que trazem alegrias e encantos, desaparecem e junto deles todos os outros animais se entristecem.

    Estão destruindo a Natureza, estão nos expulsando dos nossos territórios para fazer grandes obras, com isso, estão destruindo e matando nossos espíritos e junto com eles nós vamos se enfraquecendo e morrendo aos pouquinhos. É da terra que matamos nossa fome e da água que matamos nossa sede, por isso, temos que ter consciência de como tiramos o nosso sustento, para que a terra, a água e a floresta como bens preciosos possa dar todo tempo os seus frutos. É preciso zelar, cuidar da Natureza para garantir a sustentabilidade de toda a vida. É a Natureza o nosso bem maior, razão de nossa existência e vivemos em função dela.

    Nós Povos de Terreiros não cultuamos o diabólico. O Candomblé, a Umbanda é uma tradição antiga, é a religião da Natureza, os Orixás são os guardiões, defensores e protetores dessa Natureza e cada um exerce sua função. Esses fazem parte de nossa cultura. Por isso, conclamamos a todos a conhecer e respeitar nossos ritos, nossa cultura, nossas tradições.

    Nós Pescadores Artesanais não somos preguiçosos, nem mentirosos como a sociedade nos acusa. Somos os guardiões das águas, artesãos da pesca artesanal, é nas águas que tiramos nosso sustento. Tiramos somente o que a Natureza nos permite para a sobrevivência das nossas famílias. Temos direitos aos nossos territórios pesqueiros e os direitos as condições adequadas da vida.

    Nós Comunidades Quilombolas carregamos a herança de nossos antepassados que sofreram a escravidão. Reafirmamo-nos na resistência e na busca dos direitos fundamentais para continuar a viver. Conclamamos a todos a quebrarem as correntes do preconceito e da discriminação.

    Nós Povos Indígenas, somos os primeiros desta terra. Temos os nossos rituais, nossa identidade, nosso jeito de viver. Precisamos continuar existindo na terra, é ela que nos sustenta, nos alimenta e nos dar força. Nosso lugar é o lugar da nossa existência. As matas, as águas e a terra é o lugar dos encantados de luz. Respeitem e deixe-nos em Paz!

    Exigimos proteção às matas, a terra, os rios, nascentes e aos animais, para que a gente não se acabe. Conclamamos a Sociedade, Conclamamos os Governos que nos reconheçam e respeitem as nossas culturas e nossas diferenças. Respeitem nossos valores para continuarmos a existir.

    Exigimos que seja feita uma profunda Revitalização do Rio São Francisco e do Semi-Árido brasileiro. Revitalização das nascentes, das aguadas, das terras de beira rio e da caatinga. Uma Revitalização dos seres humanos, para que o respeito a todos os Povos nos der condições de viver com alegria. Para tanto, precisamos de saneamento básico, moradia adequada, alimento saudável, acesso a saúde com qualidade, energia elétrica, água tratada, orientação técnica para nossos cultivos, tecnologias de convivência com o semi-árido (cisternas de captação de chuva, barramentos, poços, criação de pequenos animais, etc.), exigimos o repovoamento do rio com pescado nativo, ordenamento pesqueiro, água livres e acesso aos territórios pesqueiros. Queremos educação com qualidade e diferenciada para os diversos povos e comunidades com suas culturas e modos variados de vida e toda estrutura necessária para construção dos conhecimentos. Queremos também as condições para exercer nossa própria organização.

    Mais que isso, queremos nossos Territórios Livres, demarcados, titularizados, reconhecidos para os Pescadores Artesanais, Quilombolas, Povos Indígenas, Povos de Terreiros e tantos outros. É o território o lugar de comunhão e reunião da comunidade para viver a religião, a festa, a organização, a resistência. É o lugar da terra e da água onde a vida se reproduz, é o lugar de nossa existência e de nossa afirmação identitária.

    É a nossa afirmação identitária como Povo e Comunidade Tradicional que convidamos toda a sociedade a acabar com o preconceito, a discriminação, a perseguição e todas as formas de violência contra o Povo e a Natureza.

    Somos todos doutores e doutoras. Uns tem os saberes dos livros, outros tem os saber das águas, outros os saberes da terra, outros tem os saberes das tradições, dos ritos e das festas, outros os saberes dos encantos, da cura. Mas, nesta sabedoria de todos nós com respeito e dignidade e as diferenças, podemos compartilhar os conhecimentos e aprender juntos.

    Nos orgulhamos de sermos o que somos. Somos felizes como somos. Nos faltam muitas coisas. Mas, temos o saber dos nossos antepassados, por isso, somos todos aprendizes do conhecimento para aprender a lutar a respeitar e ser respeitados. Somos todos e todas seres humanos e queremos viver em Paz!

    SE A TERRA É NOSSA MÃE, A AGUA É NOSSO LEITE E NÓS SOMOS OS FILHOS DA TERRA!

    Saudações, Axé, Nakea-Nakeô (Novo Reinado Chegou), Nguunzu, Auwê, Olorum Kosifió, Nzambi, Toondele, `Nkisi, Vodum, Amém.

    Paulo Afonso/BA, 12/12/08

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    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal. https://irradiandoluz.com.br/2008/12/festas-natal-tchau-tchau.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=festas-natal-tchau-tchau https://irradiandoluz.com.br/2008/12/festas-natal-tchau-tchau.html#comments Mon, 22 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/festas-natal-tchau-tchau.html Saio hoje de férias… Calma! Não se desespere! Não vou abandonar você… preparei uma série de postagens que já deixei programadas para serem publicadas durante minha ausência… Só não vou responder nem publicar os comentários… Férias em ritmo “slow blogging“… Mas antes de ir, quero dizer algo a respeito do Natal. Simplesmente: Aproveite o encontro […]

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    Saio hoje de férias…
    Calma! Não se desespere!
    Não vou abandonar você… preparei uma série de postagens que já deixei programadas para serem publicadas durante minha ausência… Só não vou responder nem publicar os comentários…
    Férias em ritmo “slow blogging“…
    Mas antes de ir, quero dizer algo a respeito do Natal.
    Simplesmente: Aproveite o encontro com sua família. Aproveite este momento em que as pessoas estão abertas, querendo viver aquele “espírito natalino”. Aproveite, porque o Natal é aquele período em que as pessoas se deixam amar e ser amadas. É como no Carnaval, em que tudo é permitido. No Natal, é permitido demonstrar seu amor e sua gratidão, seu afeto e seu carinho, sem estranhamento… você pode abraçar qualquer um na rua e não ser taxado de LOUCO!!
    Então, aproveite! Irradie Luz! Despeje a Positiva Vibração em todas as direções…
    E deixo um recado do Mano Caretano Veloso: “Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal”

    https://www.youtube.com/watch?v=CgfP9cCCjao

    Caetano Veloso – Eles (1967)
    Em volta da mesa
    Longe do quintal
    A vida começa
    No ponto final
    Eles têm certeza
    Do bem e do mal
    Falam com franqueza do bem e do mal
    Crêem na existência do bem e do mal
    O porão da América
    O bem e o mal
    Só dizem o que dizem
    O bem e o mal
    Alegres ou tristes
    São todos felizes durante o Natal
    O bem e o mal
    Têm medo da maçã
    A sombra do arvoredo
    O dia de amanhã
    Eis que eles sabem o dia de amanhã
    Eles sempre falam num dia de amanhã
    Eles têm cuidado com o dia de amanhã
    Eles cantam os hinos no dia de amanhã
    Eles tomam bonde no dia de amanhã
    Eles amam os filhos no dia de amanhã
    Tomam táxi no dia de amanhã
    É que eles têm medo do dia de amanhã
    Eles aconselham o dia de amanhã
    Eles desde já querem ter guardado
    Todo o seu passado no dia de amanhã
    Não preferem São Paulo, nem o Rio de Janeiro
    Apenas tem medo de morrer sem dinheiro
    Eles choram sábados pelo ano inteiro
    E há só um galo em cada galinheiro
    E mais vale aquele que acorda cedo
    E farinha pouca, meu pirão primeiro
    E na mesma boca senti o mesmo beijo
    E não há amor como o primeiro amor
    Como primeiro amor
    Que é puro e verdadeiro
    E não há segredo
    E a vida é assim mesmo
    E pior a emenda que o soneto
    Está sempre à esquerda a porta do banheiro
    E certa gente se conhece no cheiro
    Em volta da mesa
    Longe da maçã
    Durante o natal
    Eles guardam dinheiro
    O bem e o mal

    Pro dia de amanhã

    Que maravilhoso país o nosso, onde se pode contratar
    quarenta músicos para tocar um uníssono
    (Miles Davis, durante uma gravação)

    Os Mutantes são demais!

    Te vejo no dia de Amanhã!

    Gabriel Dread

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
    São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

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    Manifesto Slow Blog, blogar lentamente https://irradiandoluz.com.br/2008/12/manifesto-slow-blog-blogar-lentamente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=manifesto-slow-blog-blogar-lentamente https://irradiandoluz.com.br/2008/12/manifesto-slow-blog-blogar-lentamente.html#comments Thu, 18 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/manifesto-slow-blog-blogar-lentamente.html 1 Blogar lentamente é a rejeição ao imediatismo. É uma afirmação de que nem tudo que vale a pena ler é escrito rapidamente, e que muitos pensamentos são servidos melhor depois de completamente assados e redigidos em temperatura constante. 2 Blogar lentamente é uma maneira de valorizar a matéria, como os pixels que dão formas […]

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    Blogar lentamente é a rejeição ao imediatismo. É uma afirmação de que nem tudo que vale a pena ler é escrito rapidamente, e que muitos pensamentos são servidos melhor depois de completamente assados e redigidos em temperatura constante.

    2

    Blogar lentamente é uma maneira de valorizar a matéria, como os pixels que dão formas às suas palavras são preciosos e raros. É uma predisposição a deixar os eventos presentes passarem sem comentar. É deliberado em seu ritmo, não quebrando o seu caminhar sem pressa por nada além da verdadeira emergência. E talvez nem mesmo então, pois a lentidão não é a velocidade da maioria das emergências, e lugares onde a amada e tranquilizadora velocidade governam o dia servirão melhor para nós nestas épocas.

    3

    Blogar lentamente é o oposto da desintegração das frases em apenas uma linha, que são freqüentemente a vida primitiva de nossas melhores idéias. É um processo em que a luz irradia do brilho dos pensamentos e então desanuvia para assumir seu lugar no pano de fundo como parte de algo maior. Slow Blogging não escreve pensamentos nos pergaminhos etéricos e eternos antes deles oferecerem um valor persistente na formação de nossas idéias ao longo do tempo.

    4

    Blogar lentamente é uma disposição de permanecer em silêncio em meio aos ultrajes e êxtases que preenchem nada mais do que um simples momento no tempo, na alternância entre banalidades, decepções esmagadoras e contentamento psicótico do fim do mundo no mero espaço entre as manchetes. Aquilo que você desejaria ter dito naquela hora na semana passada pode ser dito na próxima semana, mês ou ano, e você somente parecerá mais inteligente.

    5

    Blogar lentamente é uma resposta e uma rejeição ao Pagerank. Pagerank, a bela-fera monstruosa que se senta atrás de diversas cortinas dobradas do Google, decidindo a autoridade e relevância das suas buscas. Blogue cedo, blogue com freqüencia, e o Google vai te recompensar. Condicione seu eu criativo a uma freqüencia secreta, e descubra-se adorado pelo Google; você vai aparecer onde todos olham – nas primeiras páginas do resultado. Siga seu próprio ritmo e encontre suas obras nunca encontradas; recuse o Pagerank e seus favores e sua obra será jogada mas profundezas dos resultados indiferenciados. Sua idéia retorcida de bem comum fez do Pagerank um aterrador inimigo de seus iguais, estabelecendo um ritmo que proíbe a reflexão necessária para sair do dia-a-dia cotidiano em direção ao legado.

    6

    Blogar lentamente é o re-estabelecimento da máquina como agente da expressão humana, ao invés de seu chicote e de seu recipiente. É a suspensão voluntária da roda de hamster girando à velocidade da luz ditando as regras da blogagem altamente efetiva. É uma imposição de temporalidades assincrônas, onde nós não digitamos mais rápido para alcançar o computador, onde a velocidade de recuperação não necessita do mesmo passo do consumo, onde boas e más obras são criadas em seu devido tempo.

    Qual o seu manifesto?

    Fonte: Todd Sieling

    Tradução para o português: Gabriel Dread, Irradiando Luz
    Foto: Baia dos Porcos, Praia da Cacimba do Padre, Fernando de Noronha, por Gabriel Dread, Irradiando Luz
    Dica de: Luz de Luma, yes party!

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    RJ quer incluir meditação nas escolas em 2009 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/rj-quer-incluir-meditacao-nas-escolas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rj-quer-incluir-meditacao-nas-escolas https://irradiandoluz.com.br/2008/12/rj-quer-incluir-meditacao-nas-escolas.html#comments Wed, 17 Dec 2008 20:49:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/rj-quer-incluir-meditacao-nas-escolas.html Projeto prevê 30 minutos de meditação por dia para sete mil alunos. Parceria com fundação de David Lynch prevê construção de dois colégios. Por Daniela Clark* A Secretaria estadual de Educação do estado do Rio de Janeiro pretende incluir a meditação na grade curricular das escolas da rede pública do Rio a partir de 2009. O […]

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    Projeto prevê 30 minutos de meditação por dia para sete mil alunos.
    Parceria com fundação de David Lynch prevê construção de dois colégios.

    Por Daniela Clark*
    A Secretaria estadual de Educação do estado do Rio de Janeiro pretende incluir a meditação na grade curricular das escolas da rede pública do Rio a partir de 2009. O projeto em estudo é uma parceria com a fundação mantida pelo cineasta americano David Lynch, que, em agosto deste ano, em sua passagem pelo Brasil, mostrou interesse em levar a meditação para todas as escolas brasileiras e em implantar uma universidade de meditação no país. Segundo ele, isso “acabaria com o estresse entre os jovens e livraria o país da violência”.

    De acordo com a Secretaria estadual de Educação, o projeto tem duas etapas. A primeira, que seria implantada já a partir do próximo ano letivo, prevê a inclusão da meditação na carga horária de sete mil alunos em diferentes escolas da rede estadual. Esses alunos destinariam 15 minutos à meditação, duas vezes por dia.

    Escolas seriam erguidas em Vigário Geral e Vargem Grande
    A segunda etapa da parceria prevê a construção, patrocinada pela fundação de David Lynch, de duas novas escolas: uma entre as comunidades de Vigário Geral e Parada de Lucas, no subúrbio do Rio, e outra em Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade.

    De acordo com a secretaria, Vigário Geral e Parada de Lucas foram priorizadas por serem locais onde os alunos convivem diariamente com a violência. A escola seria construída num terreno que pertence ao governo federal. Já Vargem Grande teria sido escolhida por ser um local propício para meditação, mas ainda não há um espaço previsto para construção.

    Em ambos os locais há uma demanda de turmas de ensino médio durante o dia. As escolas teriam ensino regular, com a meditação diária incluída no currículo. A estimativa é de que três mil alunos seriam beneficiados com essa segunda etapa do projeto. As escolas seriam construídas ao longo de 2009 e entrariam em funcionamento em 2010, de acordo com a secretaria.

    O projeto está sendo analisado ainda pela subsecretaria pedagógica, que terá a tarefa de incluir os 30 minutos de meditação diários na carga horária das escolas estaduais.

    Patrocínio para que alunos e professores aprendam a meditar
    Em agosto, ao passar por Rio e São Paulo para divulgar seu livro “Em águas profundas – criatividade e meditação”, de inspiração autobiográfica, David Lynch afirmou que a técnica mental “ajuda a criatividade e abre a porta para um nível de vida mais profundo”.
    Segundo a secretaria, na ocasião Lynch apresentou à secretária estadual de Educação, Tereza Porto, um estudo de uma universidade americana, mostrando que a meditação geraria sensações de paz para a comunidade. Foi então que teria surgido a idéia de levar o projeto às salas de aula do estado.

    O site da fundação de David Lynch informa que a instituição já liberou milhares de dólares para que centenas de estudantes, professores e pais aprendam a meditar. A fundação também patrocina pesquisas sobre os efeitos da técnica para o desenvolvimento da criatividade, da inteligência e para o funcionamento do cérebro.

    *Fonte: G1
    Foto: Carla Meneghini/G1

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    Osho: de volta para casa (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 5) https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-de-volta-para-casa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-de-volta-para-casa https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-de-volta-para-casa.html#comments Tue, 16 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-de-volta-para-casa.html De volta à Índia (1986 – 1988) Julho de 1986 a Janeiro de 1987: Bhagwan chegou a Bombaim, Índia, onde se estabeleceu por seis meses, como hóspede pessoal de um amigo indiano. Na privacidade da casa de seu anfitrião, ele retornou seus discursos diários. 1987: Osho mudou-se para a casa do ashram em Puna, onde […]

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    De volta à Índia (1986 – 1988)

    Julho de 1986 a Janeiro de 1987: Bhagwan chegou a Bombaim, Índia, onde se estabeleceu por seis meses, como hóspede pessoal de um amigo indiano. Na privacidade da casa de seu anfitrião, ele retornou seus discursos diários.

    1987: Osho mudou-se para a casa do ashram em Puna, onde vivera durante a maior parte dos anos 70.

    Imediatamente após sua chegada, o chefe de polícia de Puna ordenou-lhe que partisse, sob a alegação de que Bhagwan era uma “pessoa controvertida”, que poderia “perturbar a tranqüilidade da cidade”. Essa ordem foi revogada no mesmo dia pelo tribunal superior de Bombaim.

    O mesmo hindu fanático que, em maio de 1980, tentara assassinar Osho, atirando-lhe uma faca durante uma de suas palestras públicas, começou a fazer ameaças de invadir o ashram com 200 homens, treinados em artes marciais, caso Bhagwan não fosse expulso de Puna.

    Ao mesmo tempo, as embaixadas indianas pelo mundo e os funcionários da imigração no aeroporto de Bombaim começaram a recusar a entrada de ocidentais “seguidores do Acharya Rajneesh”.

    1988: No momento em que estamos escrevendo, apesar das tentativas dos governos do “mundo livre” de isolar Bhagwan em um virtual exílio interno, milhares de discípulos conseguiram viajar para Puna para estarem com o seu mestre uma vez mais.
    *Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

    Apêndice: Os últimos anos de vida (1988-1990)

    Osho permaneceu em Puna até que deixou o seu corpo em 19 de janeiro de 1990. Em seu epitáfio, lê-se:

     “OSHO.. Nunca nasceu…nunca morreu…apenas visitou este planeta Terra entre 1931 e 1990.”

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Osho: perseguido no mundo todo (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 4) https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-perseguido-no-mundo-todo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-perseguido-no-mundo-todo https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-perseguido-no-mundo-todo.html#comments Mon, 15 Dec 2008 19:17:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-perseguido-no-mundo-todo.html Uma turnê mundial – um estudo sobre os direitos humanos (1986 – 1988) Dezembro de 1985: A nova secretária de Bhagwan, sua assistente, seu médico particular e outros discípulos ocidentais que o acompanhavam foram expulsos da Índia, seus vistos cancelados. Nenhuma razão foi dada pelo governo indiano para esse ato sem precedentes, exceto “Vocês não […]

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    Uma turnê mundial – um estudo sobre os direitos humanos (1986 – 1988)

    Dezembro de 1985: A nova secretária de Bhagwan, sua assistente, seu médico particular e outros discípulos ocidentais que o acompanhavam foram expulsos da Índia, seus vistos cancelados. Nenhuma razão foi dada pelo governo indiano para esse ato sem precedentes, exceto “Vocês não são desejados aqui”. Bhagwan partiu para juntar-se a eles em Katmandu, Nepal, onde retornou seus discursos diários.

    1986: Bhagwan foi para a Grécia com um visto de turista de trinta dias. O clero da Igreja Ortodoxa Grega ameaçou o governo de que haveria derramamento de sangue, se Bhagwan não fosse expulso do país.
    A polícia invadiu a casa de campo onde Bhagwan estava hospedado, prendeu-o sem um mandato de prisão e o enviou para Atenas, onde apenas um suborno de vinte e cinco mil dólares pôde convencer as autoridades a não colocá-lo num navio com destino à Índia.

    Ele deixou a Grécia num jato particular com destino à Suíça, onde seu visto de sete dias foi cancelado no momento de sua chegada, por policiais armados. Ele foi declarado “persona non grata” por “violação de imigração nos Estados Unidos” e convidado a deixar a Suíça.

    Dirigiu-se então para a Suécia, onde foi acolhido da mesma forma: cercado pro policiais armados. Foi declarado “um perigo para a segurança nacional” e ordenaram que deixasse o país imediatamente.

    Voou para a Inglaterra. A essa altura, seus pilotos eram legalmente obrigados a descansar por oito horas. Bhagwan queria esperar na sala de trânsito do aeroporto, mas não obteve permissão, como também não permitiram que pernoitasse em qualquer hotel. Ao invés disso, Bhagwan e seus companheiros foram trancados numa cela, pequena, suja, cheia de refugiados.

    Da Inglaterra, Bhagwan e seu grupo dirigiram-se para Irlanda, onde obtiveram visto de turista. Na manhã seguinte, a polícia chegou ordenando-lhes que partissem imediatamente. Entretanto, foi impossível cumprir essa determinação porque o Canadá negara permissão para pouso e reabastecimento em Gander, escala necessária para chegar a Antígua, no mar do Caribe. Essa recusa foi feita apesar do termo de responsabilidade firmado pelo Lloyds de Londres, garantindo que Bhagwan não sairia do avião.

    Ele pode permanecer na Irlanda até que novas providências fossem tomadas, contanto que não houvesse qualquer publicidade.

    Durante essa espera, Antígua resolveu suspender a permissão de entrada para Bhagwan. A Holanda, ao ser consultada, também rejeitou Bhagwan. A Alemanha já aprovara um “decreto preventivo” não permitindo que Bhagwan entrasse no país. Na Itália, seu pedido de visto de turista ficou em suspenso – e na verdade não foi concedido até hoje.

    No último momento, o Uruguai apareceu com um convite, e assim, Osho e seus devotos e companheiros de viagem voaram para Montevidéu, via Dakar, Senegal. O governo do Uruguai chegou mesmo a aceitar a possibilidade de conceder-lhe residência permanente.

    Entretanto, foi no Uruguai que se descobriu a razão pela qual ele vinha sendo banido em todos os países nos quais tentara entrar: um telex com “informações diplomáticas secretas” (todos oriundos de países ligados à OTAN) mencionando rumores da INTERPOL envolvendo Bhagwan e seu grupo em “contrabando, tráfico de drogas e prostituição”, haviam invariavelmente precedido sua chegada aos países que possivelmente iriam hospedá-lo. Descobriu-se que a fonte dessas histórias eram os Estados Unidos. Em pouco tempo, o Uruguai começou a sofrer essa mesma pressão.

    Na véspera da conferência de imprensa para anunciar o direito de residência permanente a Bhagwan no Uruguai, o presidente Sanguinetti recebeu um telefonema de Washington D.C. dizendo que se Osho permanecesse no Uruguai, os empréstimos americanos correntes, num montante de seis bilhões de dólares, seriam resgatados e todos os empréstimos futuros cancelados. Bhagwan teve de deixar o Uruguai em 18 de Junho de 1986. No dia seguinte, Sanguinetti e Ronald Reagan anunciavam um novo empréstimo dos EUA ao Uruguai, de cento e cinqüenta milhões de dólares.

    A Jamaica concedeu um visto de dez dias a Osho. Momentos após a aterrissagem, um jato da marinha norte-americana aterrissou próximo ao jato particular de Bhagwan, e dele desceram dois civis. Na manhã seguinte, estavam cancelados os vistos de Osho e seus companheiros, “por motivos de segurança nacional”.

    Bhagwan voou para Lisboa, via Madri, e lá permaneceu “não descoberto” por algum tempo. Algumas semanas mais tarde, policiais cercaram a casa de campo onde ele descansava. Osho decidiu retornar à Índia no dia seguinte, em 28 de julho de 1986.

    Ao todo, vinte e um países o haviam deportado ou impedido sua entrada.

    *Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

    O artigo Osho: perseguido no mundo todo (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 4) apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    Osho: moradia e extradição dos EUA – Criação de Rajneeshpuram em Oregon (Wild Wild Country) – Parte 3 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-moradia-e-extradicao-dos-eua.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-moradia-e-extradicao-dos-eua https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-moradia-e-extradicao-dos-eua.html#respond Sun, 14 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-moradia-e-extradicao-dos-eua.html   Uma nova fase – Rajneeshpuram, EUA (1980 – 1985) – A criação de uma comunidade em Antelope, Wasco, Oregon (Wild Wild Country) 1981: Em primeiro de maio, Bhagwan parou de falar e iniciou uma fase de “comunhão silenciosa de coração a coração”, enquanto seu corpo, agora sofrendo de graves problemas de coluna, descansava. Bhagwan […]

    O artigo Osho: moradia e extradição dos EUA – Criação de Rajneeshpuram em Oregon (Wild Wild Country) – Parte 3 apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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     Osho acorrentado e preso nos EUA

    Uma nova fase – Rajneeshpuram, EUA (1980 – 1985) – A criação de uma comunidade em Antelope, Wasco, Oregon (Wild Wild Country)

    1981: Em primeiro de maio, Bhagwan parou de falar e iniciou uma fase de “comunhão silenciosa de coração a coração”, enquanto seu corpo, agora sofrendo de graves problemas de coluna, descansava. Bhagwan foi levado aos Estados Unidos por seus médicos e acompanhantes pela eventual necessidade de uma cirurgia de emergência. Seus discípulos americanos compraram o Big Muddy Ranch, uma fazenda de 64.000 acres no deserto do Oregon Central, na cidade de Antelope, condado de Wasco. Convidaram Bhagwan a ir para lá onde ele se recuperou rapidamente. Uma comuna agrícola modelo cresceu ao seu redor com uma velocidade alucinante e resultados impressionantes, transformando as terras cansadas, pedregosas e áridas de um deserto em um oásis verde, capaz de alimentar uma cidade de 5.000 habitantes.

    (Nota do editor: esse episódio da vida de Osho é retratada na série da Netflix de 2018, Wild Wild Country.)

     

    Osho Rajneeshpuram EUA

    Nos festivais anuais de verão, organizados para os amigos de Bhagwan de todo o mundo, até 20.000 visitantes eram acomodados e alimentados na nova cidade de Rajneeshpuram. Paralelamente ao rápido crescimento da comuna no Oregon, surgem outras grandes comunas em todos os principais países do Ocidente e no Japão – comunas que viviam de maneira independente. Por essa época Bhagwan solicitava residência permanente nos EUA como líder religioso, mas teve seu pedido recusado pelo governo americano; uma das razões alegadas foi seu voto público de silêncio.

    Ao mesmo tempo, cresciam as investidas legais por parte do governo do Oregon e da maioria cristã do estado, contra a nova cidade. As leis que disciplinavam o uso da terra no Estado do Oregon, criadas para a proteção do ambiente natural, transformaram-se na principal arma contra uma cidade cujos habitantes não haviam medido esforços para recuperar a fertilidade da terra árida, para reviver o ambiente natural tão empobrecido – de fato, a cidade transformara-se num modelo ecológico para todo o mundo.

    Em outubro de 1984, Bhagwan começou a falar a pequenos grupos em sua residência e, em julho de 1985, voltou a fazer discursos para milhares de buscadores, todas as manhãs no Rajneesh Mandir.

    1985: Em 14 de setembro, o secretário pessoal de Bhagwan e diversos membros da direção da comuna partem repentinamente e todo um conjunto de atos ilegais cometidos por esse grupo vem à tona. Bhagwan convidou as autoridades para que procedessem a todas as investigações necessárias. Usando essa oportunidade, as autoridades aceleram sua luta contra a comuna.

    Em 29 de outubro de 1985, Bhagwan foi preso, sem um mandato de prisão, em Charlotte, Carolina do Norte. Durante a audiência em que tratavam de sua fiança, Bhagwan foi acorrentado. Sua viagem de volta ao Oregon, onde seria julgado – normalmente um vôo de cinco horas – demorou oito dias. Por alguns dias, ninguém soube de seu paradeiro. Mais tarde ele revelaria que, na Penitenciária do Estado de Oklahoma, fora registrado sob o nome de David Washington, e colocado numa cela de isolamento com outro prisioneiro que sofria de herpes infecciosa, doença que poderia ter sido fatal para Bhagwan.

    Uma hora antes de ser finalmente libertado, depois de uma provocação de 12 dias em prisões, uma bomba foi descoberta na cadeia de Portland, presídio de máxima segurança do Oregon, onde Bhagwan estava detido. Todos foram evacuados exceto Bhagwan que foi mantido mais de uma hora dentro da cadeia.

    Durante um discurso público em 6 de novembro de 1987, Osho declarou acreditar que o governo dos EUA o tenha envenenado com tálio durante os doze dias que esteve sob sua custódia.

    Em meados de novembro de 1985, seus advogados aconselharam-no a confessar-se culpado em duas das trinta e quatro “violações de imigração” das quais era acusado, para evitar que sua vida corresse outros riscos nas garras do sistema judiciário americano. Bhagwan concordou, foi multado em quatrocentos mil dólares e obrigado a deixar os EUA, sem poder voltar por cinco anos. Deixando o país no mesmo dia, Bhagwan voou para a Índia, em um jato particular, onde permaneceu em repouso nos Himalaias.

    Uma semana mais tarde, a comuna no Oregon resolveu dispersar-se.

     

    Osho Rajneeshpuram Oregon EUA

    Numa conferência de imprensa o procurador dos EUA, Charles Turnês, fez três declarações notáveis ao responder à pergunta: porque não foram feitas a Bhagwan as mesmas acusações feitas à sua secretária?

    Turner disse que a prioridade do governo era destruir a comuna e que as autoridades sabiam que a remoção de Bhagwan precipitaria isso. Em segundo lugar, eles não desejavam transformar Bhagwan em um mártir. Em terceiro, não havia qualquer evidência que implicasse Bhagwan em quaisquer dos crimes.

    *Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Osho: chegando ao estrelato mundial (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 2) https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-chegando-ao-estrelato-mundial.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-chegando-ao-estrelato-mundial https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-chegando-ao-estrelato-mundial.html#comments Sat, 13 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-chegando-ao-estrelato-mundia.html Os anos em Bombaim (1968 – 1973) 1968: Bhagwan estabeleceu-se em Bombaim, onde morou e ensinou por alguns anos. Ele organizou regularmente “acampamentos de meditação”, quase sempre nas montanhas, onde introduziu a sua revolucionária Meditação Dinâmica, uma técnica que ajuda a parar a mente, ao permitir que ela tenha primeiramente uma catarse. A partir de […]

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    Os anos em Bombaim (1968 – 1973)

    1968: Bhagwan estabeleceu-se em Bombaim, onde morou e ensinou por alguns anos. Ele organizou regularmente “acampamentos de meditação”, quase sempre nas montanhas, onde introduziu a sua revolucionária Meditação Dinâmica, uma técnica que ajuda a parar a mente, ao permitir que ela tenha primeiramente uma catarse. A partir de 1970, começou a iniciar pessoas no Neo-Sannias, um caminho de compromisso com o autoconhecimento e a meditação, amparado pelo seu amor e sua orientação pessoal. Nessa época, começou a ser chamado “Bhagwan” (O Abençoado).

    1970: Chegam à Índia os primeiros buscadores do Ocidente, pessoas com as mais diversas formações. A fama de Bhagwan começa a se espalhar atra’ves da Europa, Américas, Austrália e Japão. Os acampamentos de meditação continuam todos os meses e, em 1974, um novo lugar foi encontrado em Puna, onde seus ensinamentos puderam ser intensificados.

    Os anos em Puna (1974 – 1980)

    1974: No vigésimo primeiro aniversário de iluminação de Bhagwan, o ashram em Puna abriu suas portas. O raio de influência de Bhagwan atingia o mundo inteiro. Ao mesmo tempo, sua saúde tornava-se mais e mais frágil. Bhagwan se recolhia cada vez mais à privacidade de seus aposentos, aparecendo apenas duas vezes por dia: dando discursos pela manhã e iniciando e aconselhando pessoas à noite.

    Foram criados grupos de terapia combinando o “insight” oriental da meditação com as técnicas ocidentais de psicoterapia. Em dois anos, o ashram já tinha a reputação de melhor centro de crescimento e terapia do globo. As palestras de Bhagwan abrangiam todas as grandes tradições religiosas do mundo.

    Ao mesmo tempo, sua vasta erudição na ciência e no pensamento ocidentais, a clareza de suas palavras e a profundidade de seus argumentos desfaziam o imemorial abismo entre Oriente e Ocidente, para seus ouvintes. Suas palestras, gravadas e transcritas em livros, constituem hoje centenas de volumes e atingem centenas de milhares de leitores. Nos últimos anos da década de 70, o ashram de Bhagwan, em Puna, transformara-se na Meca dos buscadores da verdade modernos.

    O Primeiro-Ministro indiano Moraji Desai, um tradicional devoto hindu, obstruiu todas as tentativas dos discípulos de Bhagwan de transferirem o ashram para uma parte remota da Índia, onde poderiam experimentar a aplicação dos ensinamentos de Bhagwan na construção de uma comunidade auto-suficiente onde viveriam em meditação, amor, criatividade e alegria.

    1980: Um membro de uma tradicional seita hindu tenta assassinar Bhagwan durante uma de suas palestras. Enquanto de leste a oeste as religiões e igrejas oficiais faziam oposição a seu trabalho, Bhagwan já tinha mais de 250 mil discípulos no mundo inteiro.

    *Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Osho: os anos de juventude (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 1) https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-os-anos-de-juventude.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-os-anos-de-juventude https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-os-anos-de-juventude.html#respond Fri, 12 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/osho-os-anos-de-juventude.html Os anos de Infância (1931 – 1952) 1931: Bhagwan Shree Rajneesh nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931, filho mais velho de um modesto mercador de tecidos que pertencia à religião jaina. Passou os sete primeiros anos de sua infância com seus avós, que lhe davam absoluta liberdade para […]

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    Os anos de Infância (1931 – 1952)
    1931: Bhagwan Shree Rajneesh nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931, filho mais velho de um modesto mercador de tecidos que pertencia à religião jaina. Passou os sete primeiros anos de sua infância com seus avós, que lhe davam absoluta liberdade para fazer o que bem quisesse, apoiando suas precoces e intensas investigações sobre a verdade acerca da vida.

    1938: Após a morte de seu avô, ele foi viver com seus pais em Gadawara, uma cidade de 20.000 habitantes. Sua avó mudou-se para a mesma cidade, permanecendo como sua mais dedicada amiga até falecer em 1970, tendo se declarado discípula de seu neto.

    1946: Bhagwan experimenta seu primeiro satori com a idade de 14 anos. Com o passar dos anos, suas experiências em meditação foram se aprofundando. A intensidade de sua busca espiritual chegou a afetar sua saúde física. Seus pais e amigos recearam que El não vivesse por muito tempo.

    Os anos de Universidade (1953 – 1967)
    1953: Aos 21 anos, em 21 de março de 1953, Bhagwan atinge o estado de iluminação, o pico mais alto da consciência humana. Com sua iluminação, disse ele, sua biografia externa terminara. Desde então, Bhagwan tem vivido num estado de vazio interior, livre de seu ego, em perfeita comunhão com as leis intrínsecas da vida. Externamente, prosseguiu seus estudos na Universidade de Jabalpur, onde em 1956, graduou-se como primeiro aluno da turma de Filosofia. Ele foi campeão de debates na Índia e ganhou a medalha de ouro no ano de sua graduação

    1957: Bhagvan lecionou no “Sanskrit College”, em Raipur. Um ano mais tarde, tornou-se professor de Filosofia na Universidade de Jabalpur. Em 1966, desiste do cargo para dedicar-se inteiramente à tarefa de ensinar a arte da meditação ao homem moderno. Durante os anos 60, Bhagwan cruzou a Índia de norte a sul, de leste a oeste, como o Acharya Rajneesh (professor Rajneesh), provocando a ira do “Establishment” onde quer que ele foosse. Ele desmascarava a hipocrisia do sistema e suas tentativas para impedir que o homem alcançasse o direito mais fundamental do ser humano – o direito de ser ele mesmo. Bhagwan se dirigia a audiências de milhares de pessoas, sensibilizando os corações de milhões.

    *Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Celebração https://irradiandoluz.com.br/2008/12/celebracao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=celebracao https://irradiandoluz.com.br/2008/12/celebracao.html#comments Thu, 11 Dec 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/celebracao.html Hoje, 11 de Dezembro, é o aniversário da “chegada” de Osho, ou Rajneesh Chandra Mohan Jain, ou रजनीश चन्द्र मोहन जैन, ou até mesmo Bhagwan Shree Rajneesh, nesta vida na Terra. Este é o segundo dia da “Semana Osho – Irradiando Luz”. Vamos celebrar!!! Celebration  Para mim, a vida em totalidade é boa. E quando […]

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    Hoje, 11 de Dezembro, é o aniversário da “chegada” de Osho, ou Rajneesh Chandra Mohan Jain, ou रजनीश चन्द्र मोहन जैन, ou até mesmo Bhagwan Shree Rajneesh, nesta vida na Terra. Este é o segundo dia da “Semana Osho – Irradiando Luz”. Vamos celebrar!!!

    Celebration
     Para mim, a vida em totalidade é boa.
    E quando você compreende a vida em sua totalidade,
    Só então você pode celebrar, do contrário não.
    Celebração significa: o que quer que aconteça é irrelevante, irei celebrar
    A celebração não está condicionada a certas coisas:
    ” Quando eu estiver feliz então irei celebrar ”
    ou,
    ” Quando estiver infeliz não irei celebrar “.
    Celebração é incondicional.
    Isso traz infelicidade – celebre isso. Isso traz felicidade, celebre isso.
    Celebração é a minha atitude, incondicional, para o que acontece na vida.
    Porém, surge um problema porque sempre que uso palavras,
    essas palavras têm conotações em sua mente.
    Quando digo ” Celebre “, você pensa que a gente tem que ser feliz.
    Como a gente pode celebrar quando está triste?
    Não estou dizendo que a gente precisa estar feliz para celebrar.
    Celebração é agradecimento ao que quer que a vida lhe dê.
    Ao que quer que Deus lhe dê, celebração é uma gratidão, é um agradecimento…
    Osho, Yoga: The Alpha and teh Omega, Vol. 4, #10

     

     

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    por Guilherme Floriani*

    Após a tragédia, cresce a pressão contra o projeto de Lei do governo catarinense, que institui o Código do Meio Ambiente Estadual. Inconstitucional segundo a Procuradora da República, Analúcia Hartmann, o projeto reduz matas ciliares a uma linha de 5m de largura e ameaça unidades de conservação na área afetada pela enchente.

    O governador Luis Henrique da Silveira (PMDB) anunciou a maior tragédia da história, mais de 100 vítimas fatais. Estes se somaram às 340 mortes das 5 maiores enchentes ocorridas desde 1974 no Estado. As chuvas torrenciais seriam uma profecia ambientalista, mas mudanças climáticas globais já enviaram o furacão Catarina em 2004, um ciclone extratropical e totalmente inesperado.

    Desta vez, uma enorme repercussão na mídia, e pronta resposta governamental, em socorro às vítimas. De lideranças locais à senadora Marina Silva partiram manifestos destacando a ingerência ambiental na escalada dos efeitos da chuva. O silêncio dos políticos da situação a respeito inspirou ainda maior desconfiança. Muito ocupados no socorro às vítimas ou sentem-se comprometidos com o tenebroso panorama instalado.

    Os 283 litros despejados num dia em cada metro quadrado de Blumenau parecem ter sido a gota d’água para transbordar a pressão reacionária na política ambiental nacional. A ampla comoção social pode instar uma tomada de consciência dos milhares que sofrem diariamente suas tragédias individuais decorrentes do mau uso do ambiente. Um possível divisor de águas no curso ambientalista brasileiro, pois Santa Catarina serve de alerta dos efeitos da degradação do Planeta que ameaçam todo o Brasil, bem como, em todo o país, ocorrem neste momento fortes ameaças ao meio-ambiente.

    Sinal deste novo tempo catarinense é a pressão contra o Projeto de Lei Estadual 238/2008 do governador catarinense, que institui o Código do Meio Ambiente Estadual. Inconstitucional segundo a Procuradora da República Analúcia Hartmann, fere a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, o Código Florestal brasileiro, reduzindo matas ciliares a uma linha de 5m de largura. Ameaçaria Unidades de Conservação na área afetada pela enchente, e afogaria o processo de licenciamento, autorizando automaticamente os empreendimentos não vistoriados pelo órgão ambiental em 60 dias.

    A proposta encontrava eco na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Sindicatos da Construção Civil (SINDUSCON) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (FETAESC), que compõem o “setor produtivo” e consideram a legislação atual muito restritiva ao desenvolvimento.

    Antes da água baixar iniciou um abaixo-assinado contra o projeto de lei, mas o documento base de pesquisadores apontando causas do desastre anunciado só foi publicado como matéria paga no maior jornal do Estado, do Grupo RBS (filiado à Globo). Outras matérias relacionadas não fazem referência ao fato de Santa Catarina ter liderado o desmatamento no país em 2007, nem às falcatruas no licenciamento ambiental como denunciou a operação Moeda Verde da Polícia Federal. Artigos de renomados ambientalistas também pouparam nomes dos responsáveis por ataques à legislação, uma fragilidade intervencionista no atual cenário político nacional.

    Rendo-me à Marilena Chauí. Em “uma ideologia perversa” a ética passou a ser inseparável da ideologia do consenso ao enfatizar o sofrimento individual e coletivo, e por isso obtém consenso de opinião: somos “éticos” porque nos solidarizamos às vítimas da enchente. Mas a contrapartida dessa ideologia é clara: não nos perguntem sobre como ser ético para evitar novas catástrofes, isso divide as opiniões, e a modernidade, como se sabe, é o consenso. Apóia-se a ética do bem ao enviar alimentos, fazer doações, mas não se promove autonomia individual para estabelecer normas de uso coletivo do ambiente. Nem co-responsabilidades ou controle social são provocados.

    Por isso, seria oportunismo ambientalista apenas ameaçar a recorrência do problema, nem cabe pautar miraculosas obras de engenharia para conter enchentes, como provou New Orleans (EUA). Pois o cuidado de todo o ambiente, muito mais que matas ciliares, promoverá segurança à população, produção de água e alimentos de qualidade ou conservação da biodiversidade.

    Da questão multifacetada e metatecnológica, surge uma ética que renova o ambientalismo? Há alguns dias, o diálogo caminhava para flexibilizar a legislação, e o Ministério Público firmou vultoso Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o “setor florestal”. Para aqueles que perderam tudo, suas casas e parentes, o consenso agora deve ser outro. Talvez a tragédia não seja suficiente para mudar a sociologia provada perversa, mas pode provocar um renovado movimento social de diálogo com a natureza em Santa Catarina.

    *Guilherme Floriani reside em Lages (SC) e é Engenheiro Florestal
    Fonte: Agência Carta Maior

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    Osho Rajneesh e Cheech Marin separados no nascimento

    Osho e Cheech Marin: separados no nascimento 

    Dia 11 de Dezembro é o aniversário da “chegada” de Osho, “O Louco”, nesta Terra. Ele faria 77 anos. Em sua honra, proponho uma celebração, inspirado pelo meu camarada Suresh. Portanto, estou fazendo a “Semana OSHO – Irradiando Luz”. Começando com…

    HOSPÍCIO por Osho*

    Lembre-se sempre de uma coisa: tanto você, como todo mundo, vocês todos já são loucos. A humanidade é louca; este planeta é um hospício. Assim, você só pode ficar saudável, você não pode enlouquecer.

    Se você tiver medo de ficar saudável, isso é uma coisa; mas não fique com medo de ficar louco, pois o que mais pode acontecer? O pior já aconteceu! Estamos vivendo no pior tipo de inferno. Assim, se você cair, poderá cair no paraíso. Você não pode cair em nenhum outro lugar.

    Mas as pessoas estão com medo, porque, tudo o que elas têm vivido, elas consideram como normal. Ninguém é normal. Somente muito raramente surge uma pessoa normal como Jesus ou Buda; todos os outros são anormais. Mas os anormais são a maioria, e por isso são chamados de normais. Jesus parece anormal, e naturalmente a maioria pode decidir; eles têm os votos para decidir quem é normal e quem não é. Este é um mundo estranho: aqui, pessoas normais parecem anormais, e o anormal é considerado como normal.

    Observe as pessoas, observe sua própria mente: ela é um macaco, um macaco louco. Por trinta minutos escreva tudo o que passar pela sua mente e depois mostre a alguém. Qualquer um certificará que você é um louco! Não tenha medo. Prossiga com a sensação que vem a você, prossiga com esse chamado, siga esse palpite. E, se você desaparecer, desapareça! O que você tem a perder?

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    O Louco por Gibran Khalil Gibran

    Perguntais-me como me tornei louco.
    Aconteceu assim:

    um dia, muito tempo antes
    de muitos deuses terem nascido,
    despertei de um sono profundo

    e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas -e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:

    “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

    Homens e mulheres riram de mim
    e alguns correram para casa, com medo de mim e quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:

    “É um louco!”.

    Olhei para cima, pra vê-lo.
    O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

    Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras.

    E, como num transe, gritei:

    “Benditos, bendito os ladrões
    que roubaram minhas máscaras!”
    Assim me tornei louco.

    E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: e a segurança de não ser compreendido, pois aquele desigual que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

    **…**  (¨`•.•´¨).* .. *..(¨`•.•´¨) **…**
    *.*..**   `•.¸.•´   * .*. `•.¸.•´…**.*.*

     

    Balada do louco – Os Mutantes

    Dizem que sou louco
    por pensar assim
    Se eu sou muito louco
    por eu ser feliz

    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz

    Se eles são bonitos, sou Alain Delon
    Se eles são famosos, sou Napoleão
    Mas louco é quem me diz
    que não é feliz, não é feliz

    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu…

    Se eles têm três carros, eu posso voar
    Se eles rezam muito, eu já estou no céu
    Mas louco é quem me diz
    Que não é feliz, não é feliz

    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu…

    Sim sou muito louco, não vou me curar
    Já não sou o único que encontrou a paz
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz
    Eu sou feliz

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-louco.html/feed 0 13895
    O Google me liberou! https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-google-me-liberou.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-google-me-liberou https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-google-me-liberou.html#comments Tue, 09 Dec 2008 22:30:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-google-me-liberou.html   Fonte: meu painel no Google Analytics; Clique na imagem para ampliar. Como eu havia relatado na postagem “O Google quer me censurar!“, publicada em 03 de Novembro de 2008, o Grande Irmão Google me bloqueou em seu mecanismo de pesquisa desde 06 de Outubro deste ano. Ninguém me comunicou nada, mas eu percebi graças […]

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    Fonte: meu painel no Google Analytics; Clique na imagem para ampliar.

    Como eu havia relatado na postagem “O Google quer me censurar!“, publicada em 03 de Novembro de 2008, o Grande Irmão Google me bloqueou em seu mecanismo de pesquisa desde 06 de Outubro deste ano. Ninguém me comunicou nada, mas eu percebi graças aos dados fornecidos pelo Google Analytics, uma ferramenta para webmasters disponibilizada pela própria empresa. Co-incidência ou não, no dia 2 de Outubro, quatro dias antes da punição ocorrer, eu publiquei a postagem Como NÃO ganhar dinheiro com seu blogue… e ainda servir de outdoor gratuito do Google. Nesta postagem eu criticava serviço de propaganda AdSense, pertencente ao Gógle Google.
    Enfim, pra encurtar a história, parece que gradualmente eles estão me desbloqueando em seu mecanismo de pesquisa.
    Desde 2 de Dezembro, a média de visitantes oriundos do Google subiu de 3 visitas por dia para cerca de 24 por dia. Antes da punição, era uma média de 45 visitas por dia, mas tudo bem… Isso depois de dois meses de punição…
    Mas sabe que eu já não dou mais tanta importância para as visitas provenientes de ferramentas de pesquisa.
    Minhas estatísticas (com excessão de número absoluto de visitantes) melhoraram muito sem o Google.
    A taxa de rejeição, por exemplo: sem o google, a taxa é de 60,21%. Com o google, a taxa de rejeição sobe para 79,56%!
    Outro exemplo: a média de tempo de duração de uma visita era de 5 minutos e 20 segundos, sem o Google, e com o Google é de 2 minutos e 16 segundos.
    Enfim, aprendi uma lição muito importante com essa punição do Grande Irmão:
    No mundo virtual, assim como no mundo real, o que vale mais são as parcerias. Mas eu não me refiro a uma troca indiscriminada de links , mas sim uma parceria verdadeira, uma irmandade… camaradagem mesmo…
    Quero agradecer publicamente alguns blogues que mantiveram o Irradiando Luz vivo e atuante, e que continuam a trazer para cá um grande fluxo de visitantes fiéis e ávidos por aprofundamento no conteúdo aqui disponível:

    Árvore Sagrada – Bando que pratica capoeira, dança, teatro, música e amor
    Cova do Urso – blogue do António, um português muito gente fina que é mestre em astrologia
    Kazuya-kun – desligue o computador e vá ler um livro! Visitante e comentarista assíduo daqui…
    UsuárioCompulsivo – o número 1 da internet brazuca.
    Nipocultura.com.br – portal da cultura japonesa, do meu camarada da vida real, Bruno Kaneoya
    Diário de uma mãe-mulher-humana – da Rosana Oshiro, gravidez e maternidade sustentável.
    Luz de Luma, yes party! – de tudo um pouco, política nacional, sustentabilidade, ação social…
    Sarapatel de Coruja – uma louca mistura de Alcione Torres.
    Blogando 2.0 – blogosfera, internet e mundo dos computadores por DigãodaWeb

    Além disso, também sou grato aos seguintes e serviços de indexação e socialização de blogues: BlogBlogs – indexação e ranking da blogosfera brasileira
    diHITT – o site para quem é viciado em notícias
    Blogger.com – serviço de hospedagem de blogues recentemente comprado pelo Google (sic!)

    Essa lista poderia continuar indefinidamente…. Mas por enquanto fico por aqui…

    AXÉ!
    Gabriel Dread

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/12/o-google-me-liberou.html/feed 5 13896
    Qual é o lado boom da crise? https://irradiandoluz.com.br/2008/12/qual-e-o-lado-boom-da-crise.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=qual-e-o-lado-boom-da-crise https://irradiandoluz.com.br/2008/12/qual-e-o-lado-boom-da-crise.html#respond Tue, 09 Dec 2008 17:12:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/qual-e-o-lado-boom-da-crise.html Este vídeo foi produzido para o projeto Os Dread’s da Meduza, do Sérgio Roberto Aguiar Farage de Carvalho, que se auto-intitula o “Curador de Alma” Atualmente, ele está colhendo opiniões das pessoas com relação à catástrofe que atingiu o estado de Santa Catarina no final de novembro de 2008 de uma maneira bem inovadora, abordando […]

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    Este vídeo foi produzido para o projeto Os Dread’s da Meduza, do Sérgio Roberto Aguiar Farage de Carvalho, que se auto-intitula o “Curador de Alma”
    Atualmente, ele está colhendo opiniões das pessoas com relação à catástrofe que atingiu o estado de Santa Catarina no final de novembro de 2008 de uma maneira bem inovadora, abordando pessoas nas ruas de Floripa e perguntando: “Qual o lado bom da crise?”

    Tive a felicidade de participar deste episódio (IV), enquanto caminhava pela UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.
    Confiram.

    Um abraço
    Gabriel Dread Siqueira

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    Crime e Castigo* https://irradiandoluz.com.br/2008/12/crime-e-castigo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crime-e-castigo https://irradiandoluz.com.br/2008/12/crime-e-castigo.html#respond Wed, 03 Dec 2008 19:40:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/12/crime-e-castigo.html Então um dos juízes da cidade acercou-se e disse: “Fala-nos do Crime e do Castigo.” E ele respondeu, dizendo: “É quando vosso espírito vagueia sobre o vento Que vós, sozinhos e desprevenidos, cometeis delitos contra os outros e, portanto, contra vós próprios. E pela remissão do mal cometido, devereis bater à porta dos eleitos e […]

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    Foto: Profeta Gentileza

    Então um dos juízes da cidade acercou-se e disse: “Fala-nos do Crime e do Castigo.”

    E ele respondeu, dizendo: “É quando vosso espírito vagueia sobre o vento
    Que vós, sozinhos e desprevenidos, cometeis delitos contra os outros e, portanto, contra vós próprios.
    E pela remissão do mal cometido, devereis bater à porta dos eleitos e esperar algum tempo antes de serdes atendidos. Similar ao oceano é vosso Eu-divino:
    Permanece sempre imaculado. E, como o éter, ele sustenta somente os alados. E similar também ao sol é vosso Eu-divino:
    Desconhece os caminhos das tocas e evita o covil das serpentes. Mas vosso Eu-divino não reside sozinho no vosso ser. Em vós, muito é ainda do homem, e muito não é ainda do homem. Mas apenas de um pigmeu informe que vagueia sonâmbulo nas brumas, em procura de seu próprio despertar. É do homem em vós que quero agora falar. Porque é ele, e não o vosso Eu-divino ou o pigmeu que vagueia nas brumas, quem conhece o crime e o castigo do crime.
    Constantemente vos tenho ouvido falar daquele que comete uma ação má como se não fosse dos vossos, mas um estrangeiro entre vós e um intruso em vosso mundo. Mas eu vos digo: Da mesma maneira que o santo e o justo não podem se elevar acima do que há de mais elevado em vós, Assim o perverso e o fraco não podem descer abaixo do que há de mais baixo em vós. E da mesma forma que nenhuma folha amarelece senão com o silencioso assentimento da árvore inteira,
    Assim o malfeitor não pode agir mal sem o secreto consentimento de todos vós. Como uma procissão, vós avançais, juntos, para vosso Eu-divino. Vós sois o caminho e os que caminham.
    E quando um dentre vós tropeça, ele cai pelos que caminham atrás dele, alertando-os contra a pedra traiçoeira. Sim, e ele cai pelos que caminham adiante dele, que, embora tendo o pé mais ligeiro e mais seguro, não removeram, contudo, a pedra traiçoeira.
    E ouvi também isto, embora a palavra deva pesar rudemente sobre vossos corações: O assassinado é censurável por seu próprio assassínio. E o roubado não é isento de culpa por ter sido roubado. E o justo não é inocente das ações do mau. Sim, o culpado é, muitas vezes, a vítima do ofendido. E mais comumente ainda, o condenado carrega o fardo para o inocente e o irreprochável. Vós não podeis separar o justo do injusto e o bom do malvado; Porque ambos caminham juntos diante da face do sol, exatamente como os fios branco e negro são tecidos juntos. E quando o fio negro rompe-se, o tecelão verifica todo o tecido e examina também o tear. Se um dentre vós põe em julgamento a esposa infiel, Que pese também na balança o coração de seu marido, e meça sua alma com cuidado. E aquele que deseja fustigar o ofensor, examine a alma do ofendido.E se um dentre vós pretende punir em nome da retidão e pôr o machado na árvore do mal, que considere também as raízes da árvore; E, na verdade, encontrará as raízes do bem e do mal, do frutífero e do estéril, entrelaçadas no coração silencioso da terra.
    E vós, juízes que desejais ser justos. Que julgamento pronunciareis contra aquele que, embora honesto na carne, é ladrão no espírito? E como punireis aquele que assassina o corpo, mas é, ele próprio, assassinado no espírito? E como processareis aquele que, impostor e opressor nas suas ações, É também molestado e ultrajado? E como punireis aqueles cujos remorsos já são maiores que seus delitos? Não é o remorso uma justiça aplicada por esta mesma lei que vós desejais servir? E, contudo, não podeis pôr o remorso sobre o coração do inocente, nem levantá-lo do coração do culpado. Espontaneamente, ele gritará na noite para que os homens despertem e se considerem. E vós que desejais compreender a justiça, como a compreendereis sem examinar todas as ações na plenitude da luz? Somente então sabereis que o erecto e o caído são um mesmo homem, vagueando no crepúsculo entre a noite de seu Eu-pigmeu e o dia de seu Eu divino. E que a pedra angular do templo não supera a pedra mais baixa de suas fundações.”
    Fonte: GIBRAN, Khalil Gibran. O Profeta. Porto Alegre: L&PM, 2002.

    Foto: Profeta Gentileza* por Zé Lobato.
    *Profeta Gentileza: José Datrino, nascido em 1917 no interior de São Paulo. Por volta dos doze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, na qual acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão.
    Em 1961, na cidade de Niterói, houve um grande incêndio no circo “Gran Circus Norte-Americano”onde morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do Natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alegando ter ouvido “vozes astrais”, segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual.
    O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói, local que um dia foi palco de tantas alegrias, mas também de muita tristeza. Aquela foi sua morada por quatro anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras Agradecido e Gentileza. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar “José Agradecido”, ou simplesmente “Profeta Gentileza”.
    Após deixar o local que foi denominado “Paraíso Gentileza”, o profeta Gentileza começou a sua jornada como personagem andarilho. A partir de 1970 percorreu toda a cidade. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: – “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.
    Tornou-se conhecido a partir de 1980 por fazer inscrições peculiares sob um viaduto no Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba. Viajava pelo Brasil pregando que “gentileza gera gentileza”. Morreu em 1996, aos 76 anos de idade.

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    Caminho da roça https://irradiandoluz.com.br/2008/11/caminho-da-roca.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminho-da-roca https://irradiandoluz.com.br/2008/11/caminho-da-roca.html#comments Mon, 01 Dec 2008 02:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/caminho-da-roca.html   SC-401, rodovia que liga o Norte ao Centro de Florianópolis Estas são algumas fotos da rodovia SC-401, em Florianópolis, que eu pego todo santo dia para ir trabalhar e para voltar pra casa. Ainda bem que a tragédia aconteceu num sábado… Senão talvez eu não estivesse aqui para contar esta história….   Tratores e […]

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    SC-401, rodovia que liga o Norte ao Centro de Florianópolis

    Estas são algumas fotos da rodovia SC-401, em Florianópolis, que eu pego todo santo dia para ir trabalhar e para voltar pra casa. Ainda bem que a tragédia aconteceu num sábado… Senão talvez eu não estivesse aqui para contar esta história….

     
    Tratores e caminhões trabalham para retirar a barreira que despencou na SC-401.
    Foto: Hermínio Nunes/DC

    A remoção dos destroços pode levar até duas semanas dezessete dias. Agora só me resta enfrentar o trânsito e a demora no desvio pelo Caminho dos Açores, que liga Santo Antônio de Lisboa ao Cacupé…

     
    População da capital catarinense enfrente congestionamentos após o desabamento na estrada SC-401.
    Fotos: Celso Martins/Editora Abril

    Ou então, curtir a brisa do mar pelo caminho mais longo e demorado da costa leste, passando pela Lagoa Da Conceição, Praia Mole, Rio Vermelho, Moçambique e… Ingleses… ufa!

     
    Vista panorâmica da Praia Mole, na Ilha da Magia

    E aí, por qual caminho será que eu vou?

    Para saber a situação atualizada das rodovias estaduais em Santa Catarina:
    Plantão do Diário Catarinense

    Para saber a situação atualizada das rodovias federais em Santa Catarina:
    O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) disponibilizou o número 0800 603 0101 para fornecer informações sobre as condições das rodovias federais em Santa Catarina.
    A princípio o serviço foi criado para informar sobre o andamento das obras de duplicação da BR-101 Sul entre Palhoça (SC) e Osório (RS), mas, devido ao momento de emergência causado pela chuva, informará sobre as condições de todas as rodovias federais do Estado. O serviço atende de segunda-feira à sexta-feira das 8h às 20h.

    Um abraço
    Gabriel Dread

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    Árvore Sagrada coleta doações para os atingidos pela chuva https://irradiandoluz.com.br/2008/11/arvore-sagrada-coleta-doacoes-para-os.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=arvore-sagrada-coleta-doacoes-para-os https://irradiandoluz.com.br/2008/11/arvore-sagrada-coleta-doacoes-para-os.html#respond Fri, 28 Nov 2008 21:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/arvore-sagrada-coleta-doacoes-para-os.html O Bando Árvore Sagrada irá coletar doações para os atingidos pelas chuvas em Santa Catarina. A coleta será realizada no domingo, dia 30 de Novembro entre as 16h30 e as 21h , no Teatro da UFSC, onde o grupo se apresenta. O que priorizar nas doações: Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram atingidas pela […]

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    O Bando Árvore Sagrada irá coletar doações para os atingidos pelas chuvas em Santa Catarina.
    A coleta será realizada no domingo, dia 30 de Novembro entre as 16h30 e as 21h , no Teatro da UFSC, onde o grupo se apresenta.

    O que priorizar nas doações:
    Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram atingidas pela chuva em Santa Catarina, e boa parte delas precisa de doações de comida pronta para o consumo, água potável, roupas e material de higiene pessoal. Saiba o que pode ser doado:

    • Alimentos

    Podem ser doados alimentos e bebidas fáceis de serem consumidos, como água potável, bolachas doces e salgadas, barrinha de cereal, pão ensacado, leite e suco de caixinha, achocolatados, enlatados, leite em pó e frutas em pequenas quantidades.
    Quem deseja doar alimentos como arroz, feijão e massas deve levar aos postos de coleta já prontos, separados por marmitas para fácil consumo.
    Não devem ser doados alimentos que necessitem de refrigeração ou cozimento, como carnes e frios, congelados, iogurtes, arroz, feijão e massas embaladas.

    • Roupas

    As pessoas prejudicadas precisam também de roupas, agasalhos, roupa de cama, cobertores, lençóis, toalhas, mamadeiras para as crianças, colchões e calçados de todos os tamanhos. Os calçados devem estar amarrados um ao outro e com a numeração do par escrita no solado. Os artigos devem estar em bom estado de conservação, limpos e embalados.

    • Higiene

    Também pode ser doado material de higiene pessoal, como fraldas descartáveis, escova de dentes, xampu, absorventes, papel higiênico e sabonetes, e de limpeza, como água sanitária, desinfetantes, sabão em barra, luvas e botas de borracha, vassouras e escovas.

    Voluntariado:
    A Defesa Civil está solicitando a colaboração de voluntários para auxílio às vítimas da chuva:
    DEFESA CIVIL – 199
    DEFESA CIVIL FPOLIS – RUA DEODORO, 209 – 3224-0103
    DEFESA CIVIL SC – AV IVO SILVEIRA, 2320 – 3271-0916 e 3224-0600

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    O outro lado do drama em Santa Catarina https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-outro-lado-do-drama-em-santa-catarina.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-outro-lado-do-drama-em-santa-catarina https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-outro-lado-do-drama-em-santa-catarina.html#comments Fri, 28 Nov 2008 20:26:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-outro-lado-do-drama-em-santa-catarina.html Por Leonardo Aguiar Morelli (*) Curiosamente e não por acaso, o estado que mais sofre com efeitos climáticos no Brasil, é o mesmo em que o governo local tenta flexibilizar regras ambientais que impedem mais destruição da mata que concentra em seu território. Sua capital, também castigada por chuvas intermitentes há quase 90 dias, até sediou uma conferência […]

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    Por Leonardo Aguiar Morelli (*)
    Curiosamente e não por acaso, o estado que mais sofre com efeitos climáticos no Brasil, é o mesmo em que o governo local tenta flexibilizar regras ambientais que impedem mais destruição da mata que concentra em seu território. Sua capital, também castigada por chuvas intermitentes há quase 90 dias, até sediou uma conferência internacional dedicada a energias limpas, a ECO POWER.
    Santa Catarina tem sofrido com fenômenos naturais há anos, secas permeadas por furacões (contemporâneos dos dramas de Nova Orleans nos EUA) e enchentes. Lá seu governo arma um circo para dar legalidade a um CRIME AMBIENTAL que poderá se espalhar pelo país, fruto da ganância e do forte lobby político de empresários, para – através da criação de códigos ambientais estaduais – eliminar regras federais que limitam a devastação.
    De 10 a 19 de novembro, por pressão de um governador que corre o risco de ter seu mandato cassado por abuso do poder econômico, a Assembléia Legislativa realizou audiências públicas para forjar o processo que pretende acabar com o Código Florestal Brasileiro, incluindo concessões a indústrias poluidoras que não querem dar tratamento correto aos resíduos que gera.
    Entidades representativas do agronegócio se unem a setores da indústria de bens de consumo pela flexibilização de regras que limitam a ação degradadora do agronegócio e poluidora de fundições, introduzindo na proposta catarinense, até o reuso de resíduos tóxicos.
    Mais curioso é que esse movimento ocorria ao mesmo tempo em que o Governo Lula sancionava a lei da mata atlântica, convocando pela mídia prefeituras e estados a implementar políticas de sustentabilidade ambiental. Pode parecer paradoxal, mas embora o discurso do governo seja um, sua prática tem sido outra e há suspeitas de que por trás da iniciativa catarinense, esteja o aval da Casa Civil do Planalto.
    Há mais de um ano a DEFENSORIA DA AGUA (criada como GESTO CONCRETO NACIONAL da Campanha da Fraternidade 2004 com apoio da CNBB) denuncia o estado brasileiro por desrespeito aos tratados internacionais que exigem regras mais restritivas nessa área. O projeto catarinense, por ser inconstitucional, pode até ser barrado na justiça, mas servirá para criar um clima favorável à alteração das regras e ao sepultamento de diversas normas, em especial, contidas no código florestal, isso interessa ao Governo Lula que vem facilitando ao máximo o que pode favorecer o “desenvolvimento a qualquer custo”.
    E pensar que o absurdo projeto resultou da manipulação de recursos internacionais que deveriam ter sido investidos exatamente para ajudar o estado a criar regras para a preservação da mata atlântica ainda preserváveis, uma pequena mostra do que se faz sem controle social sobre a aplicação de recursos externos no país.
    Quando o KFW (agência alemã de financiamento e cooperação) descobrir que o dinheiro emprestado a SC serviu a propósito tão nefasto, certamente a imagem do país ficará ainda pior e a dupla LULA/Luiz Henrique terão de dar explicações, aos europeus e à história. Se aprovada essa proposta, será necessária uma campanha de boicote internacional a produtos catarinenses, por produzir e degradar com base na política do VALE TUDO.
    OBS – Embora as autoridades não se dêem conta que a natureza não cobra, se vinga, é graças à sua reação raivosa que talvez os deputados catarinenses não consigam – como querem seus financiadores – aprovar esse absurdo até o final deste ano, afinal, chove muito e SC entra em estado de calamidade pública.

    (*) Leonardo Aguiar Morelli é escritor, Secretário Geral do Conselho Superior das DEFENSORIAS SOCIAIS integrado pela DEFENSORIA DA ÁGUA
    Fonte: www.defesadavida.org.br

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    Chuva lava nossa alma https://irradiandoluz.com.br/2008/11/chuva-lava-nossa-alma.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=chuva-lava-nossa-alma https://irradiandoluz.com.br/2008/11/chuva-lava-nossa-alma.html#comments Wed, 26 Nov 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/chuva-lava-nossa-alma.html Em Florianópolis, em 3 dias choveu o que era esperado para o mês de novembro inteiro. No entanto, a cidade sofre com a falta d’água. Que ironia, não? A Natureza está mostrando claramente que a Babilônia é insustentável. Ou, nas palavras dos meus I-rmãos da Banda CULTIVO! “A gente colhe o que planta” Uma pena […]

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    Em Florianópolis, em 3 dias choveu o que era esperado para o mês de novembro inteiro.
    No entanto, a cidade sofre com a falta d’água.
    Que ironia, não?
    A Natureza está mostrando claramente que a Babilônia é insustentável.
    Ou, nas palavras dos meus I-rmãos da Banda CULTIVO!

    “A gente colhe o que planta”

    Uma pena que o nosso Pai acabe punindo a humanidade toda pelo crime de alguns…

    Pai Plantô
    (Cristian Jonatan)

    Pai plantou uma bela flor que o homem sufocou
    Com a poluição que ele espalhou
    Foi-se mais um dia que o azul se misturou
    Com o cinza da fumaça que a indústria liberou
    Mãe Terra já chorou com o maltrato que sofreu
    E a cidade inundou, foi muita gente que morreu…

    A Terra é nossa mãe, uo, uo, iei, iei!
    A Terra é nossa mãe, uo, iei
    A Terra é nossa mãe, uo, iei!
    Cuidado com o castigo do Pai!

    Why yata yo!
    Why yata yo, hey!

    O Pai não gosta que maltrate nossa água, não, não, não, não!
    O Pai não gosta que maltrate nossa terra, não, não!
    O Pai não gosta que maltrate nosso ar!
    Ouvi dizer que pai não gosta que maltrate os seres vivos

    Essa é a casa que o Pai deu pra Eu morar
    A Terra é um presente que o Pai da gente dá

    A Terra é nossa mãe
    A Terra é nossa mãe, oh, oh, oh, ey, ey!
    A Terra é nossa mãe, oh, oh!
    Cuidado com o castigo do Pai!

    Why yata yo!
    Why yata yo, hey!

    Some say da fya a go bun dem, I say!
    I say da fya bun down dem, I say
    Cuidado com o castigo do pai!

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/11/chuva-lava-nossa-alma.html/feed 4 13902
    Sol meu guia https://irradiandoluz.com.br/2008/11/sol-meu-guia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sol-meu-guia https://irradiandoluz.com.br/2008/11/sol-meu-guia.html#comments Mon, 24 Nov 2008 22:52:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/sol-meu-guia.html Faz praticamente 4 meses que só chove aqui em Florianópolis. Para iluminar um pouco as coisas, secar a terra e acabar com o mofo, segue a letra da música Sol me Guia, da banda CULTIVO! Yês Man! Esta é a banda de Reggae dos meus I-rmãos Pedrada e Cris… já moramos juntos por algum tempo […]

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    Faz praticamente 4 meses que só chove aqui em Florianópolis. Para iluminar um pouco as coisas, secar a terra e acabar com o mofo, segue a letra da música Sol me Guia, da banda CULTIVO!
    Yês Man!
    Esta é a banda de Reggae dos meus I-rmãos Pedrada e Cris… já moramos juntos por algum tempo e agora eles estão prestes a lançar seu novo album.
    AXÉ para vocês meus queridos!
    A música é um exemplo perfeito do que eu costumo chamar de Reggae Oração, meu gênero musical preferido. Uma verdade linda e simples de entender. (Ouça a música aqui)

    Sol me Guia

    Quando eu acordo de manhã
    Posso sentir na pele o sol que vêm
    Nos aqueçer
    E brilha nos dando luz
    A Positiva Vibração do amor me faz sentir muito legal

    Deus é amor
    Deus é a luz
    O sol de Deus brilha pra todos os seus filhos

    E nós somos os filhos da criação
    Inspirando amor em cada respiração
    Nós somos crianças na criação
    Respirando amor em cada inspiração

    A gente colhe o que planta
    E planta e colhe até sem perceber
    Enquanto a minha voz canta
    Eu planto uma semente boa

    Vamos cantar o amor de Deus
    Pra iluminar você e eu
    E encontrar a paz que eu tanto procurei

    Mas quando eu falo Deus
    Eu quero dizer vida
    Quer dizer que tudo que existe aqui tem vida
    E atém mesmo pra aquela pessoa que duvida
    Todo dia o sol vai levantar mais uma vez

    Todos podemos ver além da casca do que possa parecer
    É um caminho pra conseguir entender
    Que tudo que existe é uma coisa só

    Sou capaz de sentir coisas boas e más
    Escolho a vibração que me traz
    Felicidade em existir

    Eu sou manifestação viva do amor
    E a inteligência divina me alimenta e me conduz
    Eu sou a verdade de Deus em ação
    E a inteligência divina me governa e me da luz

    Me guia
    Meu Deus me guia
    Me guia de volta pra casa

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    Somos parte da Terra e ela e parte de nós https://irradiandoluz.com.br/2008/11/somos-parte-da-terra-e-ela-e-parte-de.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=somos-parte-da-terra-e-ela-e-parte-de https://irradiandoluz.com.br/2008/11/somos-parte-da-terra-e-ela-e-parte-de.html#comments Wed, 19 Nov 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/somos-parte-da-terra-e-ela-e-parte-de.html Por Kaka Werá Jacupé* Os olhos e as mentes intelectuais da humanidade começaram no século XX a reconhecer os povos nativos como culturas diferentes das civilizações oficiais e vislumbraram contribuições sociais e ambientais deixadas pelos guerreiros que tiveram o sonho como professor. Mas a maior contribuição que os povos da floresta podem deixar ao homem […]

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    Por Kaka Werá Jacupé*

    Os olhos e as mentes intelectuais da humanidade começaram no século XX a reconhecer os povos nativos como culturas diferentes das civilizações oficiais e vislumbraram contribuições sociais e ambientais deixadas pelos guerreiros que tiveram o sonho como professor.
    Mas a maior contribuição que os povos da floresta podem deixar ao homem branco é a prática de ser uno com a natureza interna de si. A Tradição do Sol, da Lua e da Grande Mãe ensinam que tudo se desdobra de uma fonte única, formando uma trama sagrada de relações e inter-relações, de modo que tudo se conecta a tudo. O pulsar de uma estrela na noite é o mesmo do coração. Homens, árvores, serras, rios e mares são um corpo, com ações interdependentes. Esse conceito só pode ser compreendido através do coração, ou seja, da natureza interna de cada um. Quando o humano das cidades petrificadas largarem as armas do intelecto, essa contribuição será compreendida. Nesse momento entraremos no Ciclo da Unicidade, e a Terra sem Males se manifestará no reino humano.

    Kaka e Eu no Convento do Morro das Pedras

    *Kaka Werá Jecupé é índio de origem tapuia, escritor, ambientalista, conferencista; fundador do Instituto Arapoty, organização voltada para a difusão dos valores sagrados e éticos da cultura indígena. É empreendedor social da rede Ashoka de Empreendedores Sociais e conselheiro da Bovespa Social&Ambiental. Desde 1998, leciona na Fundação Peirópolis e na UNIPAZ (Universidade da Paz). Tem como missão ajudar na construção e no desenvolvimento de uma cultura de paz pela promoção do respeito à diversidade cultural e ecológica. Já viajou e palestrou em diversos países, entre eles: Inglaterra, Estados Unidos, Israel, Índia, Escócia, México e França, sempre procurando levar mensagens da sabedoria dos povos ancestrais do Brasil. Pela Editora Peirópolis já publicou Tupã Tenondé e A terra dos mil povos – História indígena do Brasil contada por um índio.
    Neste ano de 2007 publicou pela Editora Peirópolis As fabulosas fábulas de Iauaretê
    Livros publicados pela Editora Peirópolis
    Tupã Tenondé
    Terra dos mil povos – História indígena do Brasil contada por um índio, A
    Fabulosas fábulas de Iauaretê, As
    Fonte: JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.
    Fotos: Editora Peirópolis e Irradiando Luz.

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    Novo Presidente dos EUA https://irradiandoluz.com.br/2008/11/novo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novo https://irradiandoluz.com.br/2008/11/novo.html#comments Fri, 14 Nov 2008 22:27:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/novo.html Recebi um convite do Digão da Web (Blogando 2.0) para debater sobre a eleição do mais novo “Presidente negro dos Estados Unidos” Barack Obama. O que eu acho que vai acontecer após a posse: Primeiro, uma festa e o prêmio da ONU para o Continente Americano, pois foi o primeiro a conseguir preencher as cotas […]

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    Recebi um convite do Digão da Web (Blogando 2.0) para debater sobre a eleição do mais novo “Presidente negro dos Estados Unidos” Barack Obama.
    O que eu acho que vai acontecer após a posse:
    Primeiro, uma festa e o prêmio da ONU para o Continente Americano, pois foi o primeiro a conseguir preencher as cotas do cargo de presidente de alguma nação (um presidente negro, um índio, uma mulher, um operário, um militar…)

    O Obama vai fazer uma aliança com Hugo Chaves, Evo Morales, Lula, Michelle Bachelet, Fidel e Raul Castro e o restante dos presidentes do continente americano.
    Juntos, eles irão declarar a I-rmandade Bolivariana Livre Independente e Auto-Gestionada do Continente Americano (IBLIACA), sem governo ou hierarquia. A Primeira Zona Autônoma Permanente da Terra terá como princípio o respeito por Pachamama, nossa amada Gaia.

    Seguindo a cartilha de Paulo Freire, todos os oprimidos e opressores irão desaparecer rapidamente. O continente vai viver um período de prosperidade, alegria e re-harmonização com o ambiente natural.
    Negros, índios nativos, mulheres, operários, cortadores de cana, todos serão livres de qualquer dominação.
    Esta onda de positividade vai se espalhar rapidamente pelo globo, e em breve teremos Um só Amor, Um só Coração e Um só Destino.
    O paraíso na Terra acontecerá através do diálogo e da Unidade pela diversidade.
    O ser humano irá re-ligar-se com suas origens, e o sentido da vida será re-des-coberto.

    Seguindo o meme do Blogando 2.0 eu vou convidar 5 blogs para debater
    Vamos a eles: Jornalista Terráqueo | Universo42 | Luz de Luma, yes party! | Cova do Urso | Sarapetel de Coruja |

    A pergunta é a seguinte: Qual é a sua opinião em relação a vitória de Barack Obama?
    Será que agora os Estados Unidos serão melhor vistos pelos seus vizinhos?

    Um abraço e bom final de semana,
    Gabriel Dread

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/11/novo.html/feed 7 13906
    Portal 11:11 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/portal-1111.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=portal-1111 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/portal-1111.html#comments Tue, 11 Nov 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/11/portal-1111.html Talvez você já tenha reparado que muitas das postagens que publico são programadas para o horário de 11:11 da manhã. Isso não é por acaso. Faz uns 4 anos que estou conectado ao Portal 11:11. Hoje, dia 11/11, não poderia deixar de abordar esta mensagem de Jah. Primeiro, vou contar como o Portal 11:11 entrou em minha […]

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    Talvez você já tenha reparado que muitas das postagens que publico são programadas para o horário de 11:11 da manhã. Isso não é por acaso.

    Faz uns 4 anos que estou conectado ao Portal 11:11. Hoje, dia 11/11, não poderia deixar de abordar esta mensagem de Jah.

    Primeiro, vou contar como o Portal 11:11 entrou em minha vida.

    Em 2004, em toda direção que eu olhava eu via este número. Todo dia eu olhava para um relógio às 11:11 da manhã… placas de carro, números de telefone, tudo apontava nesta direção.

    Então eu conheci a Comunidade do Orkut >11:11
    Nesta comunidade, comecei a entender melhor o que era oPortal 11:11.
    Uma das pessoas mais ativas da comunidade, naquela época, era o Ricardo Martins
    Eu li nas palavras dele que:

    Portal 11:11 é uma janela vibracional que está abrindo os limites entre duas dimensões, tornando mais fácil para todos nós tomarmos consciência de que tudo é dual no plano em que estamos materializados, e que aquilo que aparentemente é a realidade – as polaridades bem e mal, certo e errado, homem e mulher, etc – na verdade é um eco de outra realidade maior e mais sutil.

    O contraste entre as polaridades é a manifestação do poder uno que criou todas as criaturas, todo ato nosso aqui gera karma, esse plano é um caldeirão de escolhas mas antes de tudo é uma baita ilusão. O bem e o mal são metades de algo anterior que seria, digamos, melhor do que o bem. Machos e fêmeas são manifestações polarizadas da alma. E assim por diante.

    A compreensão de que a verdadeira vida é anterior à essa aqui, e que tudo que existe aqui é expressão de um plano mais sutil, imanifestado, isso tudo vale para nossas vidinhas pessoais mas tb para o planeta como um todo.

    O 11, além de ser a vibração da Revelação, é um chamamento para que a gente abandone a energia velha da Era de Peixes, calcada na dor, no sacrifício e nessa coisa de certo/errado, e ancoremos a consciência planetária de que somos VERDADEIRAMENTE um, não como palavras bonitas mas como realidade energética.

    Chega de separatividade e dor! O universo inteiro espera por nós e nossa evolução

    Resolvi escrever um e-mail pessoal para ele, pois notei que ele conhecia numerologia. Resolvi perguntar qual era o meu número, segundo a numerologia, pela minha data de nascimento (05/05/1981)
    Pois é, ele somou os dígitos e veja só:

    5+5+1+9+8+1=29
    2+9=11

    11:11 Gabriel Dread Irradiando Luz

    Descobri que o número da minha vida atual é o 11. O que isso significa? Segundo o Ricardo:

    Quem é 11 pela data de nascimento tem como tarefas de alma para essa encarnação ser mensageiro da Revelação. Soa meio religioso, mas não é.

    Algumas pessoas têm dom de cura, outras têm muito fogo e sabem transmutar pessoas e situações, etc.

    Pois é, o número que dá nossa data natal inteira (dia/mês/ano) nos aponta um vetor, uma tendência, e no caso significa o impulso espiritual para essa vida, as tarefas cósmica que a alma vem realizar NESTA encarnação.

    Tendo o 11 aí, é direto a comunicação entre as dimensões, a sensitividade voltada para canalizações, insights, sonhos, vidas passadas, etc. Todos nós que vibramos e entramos em ressonância com o 11 somos assim.

    No teu caso é mais específico ainda.

    Pois bem…. percebi que toda vez que enxergava este número, era Deus me chamando para minha missão. Sempre que vejo este número, sinto o chamado Divino e sigo o Caminho que Ele me aponta.

    Desde então, continuo vendo o Portal 11:11 em muitos lugares. Em alguns momentos de minha vida aparece com maior freqüencia, geralmente nos momentos que me sinto mais conectado com minha essência, aqueles em que estou fluindo mais.

    Um exemplo: No dia 19 de outubro de 2005 o carro que eu estava dirigindo completou 1.111km rodados… adivinha a que horas isso aconteceu?? 11:11 da noite!

    Aí quando eu entrei pra mandar um email e contar do fenômeno para alguns amigos, sabe quantos e-mails havia na minha caixa postal? 111!!

    E sabe quantos e-mails não lidos?? 11!!!

    Um abração…. e …. 11:11

    Observação: esta postagem foi publicada originalmente em 11/11/2008 às 11:11.

    Em 11/11/2009 às 11:11 ela foi republicada.Nesta ocasião, havia 11 comentários.

    Em 11/11/2010 às 11:11 ela foi republicada novamente. Desta vez, havia 22 (2×11) comentários.

    Saiba mais sobre o Portal 11:11

    OutroMundo-Blog do Ricardo
    Portal 11:11 – no site Somos Todos UM (STUM)
    Explicações sobre o Portal 11:11 – no blog de Karin Klen

    Espiritualidade e Osho no Irradiando Luz

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/11/portal-1111.html/feed 134 13756
    Rosa Mística: A Ordem do Amor, por Osho https://irradiandoluz.com.br/2008/11/rosa-mstica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rosa-mstica https://irradiandoluz.com.br/2008/11/rosa-mstica.html#comments Mon, 10 Nov 2008 20:59:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/rosa-mstica.html A Ordem do Amor, por Osho O amor nunca se importa se o outro é digno de recebê-lo, ele floresce sem condições e sem restrições. Permita que as pessoas se aproximem, abra suas muralhas, permita que os outros penetrem no seu campo e lhes dê as boas vindas. Esteja disponível, de coração aberto e irradie […]

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    A Ordem do Amor, por Osho

    OSHO sorrindoO amor nunca se importa se o outro é digno de recebê-lo, ele floresce sem condições e sem restrições. Permita que as pessoas se aproximem, abra suas muralhas, permita que os outros penetrem no seu campo e lhes dê as boas vindas.

    Esteja disponível, de coração aberto e irradie a beleza que você tem dentro de si. Quanto mais amor você der, mais o terá. Quanto mais você banhar os outros com amor, mais ele brotará de dentro de você. Irradie a luz do seu amor generosamente, deixe que ele transborde sobre tudo que está a sua volta e a sua vida se tornará alegria, poesia, celebração e dança.

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/11/rosa-mstica.html/feed 2 13909
    Um Rasta não nasce, não morre, apenas vive https://irradiandoluz.com.br/2008/11/um-rasta-nao-nasce-nao-morre-apenas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=um-rasta-nao-nasce-nao-morre-apenas https://irradiandoluz.com.br/2008/11/um-rasta-nao-nasce-nao-morre-apenas.html#comments Fri, 07 Nov 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/um-rasta-nao-nasce-nao-morre-apenas.html Escrevi este texto em agosto de 2005, como um desabafo pelo momento em que passava naquela época. Minha mãe passou a uma semana no Hospital, pois tinha um tumor no pulmão e teve metade do seu pulmão esquerdo removida, numa operação arriscada que tinha 5% de chance de resultar em morte… o texto, e a […]

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    Escrevi este texto em agosto de 2005, como um desabafo pelo momento em que passava naquela época. Minha mãe passou a uma semana no Hospital, pois tinha um tumor no pulmão e teve metade do seu pulmão esquerdo removida, numa operação arriscada que tinha 5% de chance de resultar em morte… o texto, e a reflexão que eu fiz enquanto escrevia, me ajudaram a superar o momento…

    Abraços,
    Gabriel Dread

    E agora eu me pergunto, o que é que está faltando?
    O que eu estou sentindo neste momento não é resultado de nenhum fator extrínseco… veio de dentro de mim, do meu âmago, do meu atman.
    Mas o que estou sentindo exatamente?
    Não sei ao certo. Eu sinto um vazio, uma angustia, uma ansiedade… uma ansiosa angustia vazia.
    O que provocou este sentimento?
    Insegurança, carência, solidão, isolamento.
    Mas… espere aí… isso não é o problema em si, são apenas sintomas.
    Tá bom, então os sintomas da minha angustiante ânsia vazia são sensações de insegurança, carência, solidão e isolamento.
    E qual a doença então, qual o desequilibrio?
    Eis a questão… preciso meditar a respeito…

    (Pausa para meditar)

    O problema é que eu estou vivendo a vida de maneira apática. Eu sinto como se estivesse parado no tempo, assistindo a vida se desenrolar dainte de mim, com medo da morte chegar muito depressa… mas por estar entediado com o marasmo que estou assistindo (esse marasmo que eu chamo de vida), acabo torcendo para ver o tempo voar.
    Eu sinto que estou vivendo há anos nessa inércia, sem tomar uma única atitude que tenha sido verdadeiramente minha. Será que isso é deixar fluir?
    Será que uma atitude minha significaria remar contra a maré?
    Ou será que esta inércia indica que eu estou na margem olhando? Ou será que é porque eu estou me agarrando à borda?
    Então chegou a hora de mergulhar fundo!
    Acabei de viver um período de morte, e agora estou aprendendo a aceitar estas mortes, me desapegar do que está morrendo.
    Deixe ocorrer as mortes necessárias, para que o Novo possa nascer. Que os cadáveres do passado sirvam de fertilizante para o futuro. Estou vivendo um “bardo”.

    “O Todo da vida e da morte é visto pelos budistas como uma série de realidades transitórias em constante mudança, conhecidas como ‘bardos’. A palavra ‘bardo’ é comumente usada para designar o estado intermediário entre a morte e o renascimento, mas na verdade os bardos estão continuamente ocorrendo tanto na vida quanto na morte, e são momentos críticos em que as possibilidades de liberação, ou iluminação, são intensificados.
    Os bardos são oportunidades particularmente poderosas para liberação porque são, segundo nos mostram os ensinamentos, certos momentos muito mais poderosos do que outros, e muito mais carregados de potencial; tudo o que se faz neles tem um efeito crucial e de longo alcance. Penso num bardo como sendo o memento em que se marcha para a beira de um precipício; tal momento, por exemplo, ocorre quando um mestre introduz um discípulo à natureza essencial, original e mais profunda da mente. O maior e mais intenso desses momentos, no entanto, é o momento da morte.” (Sogoyal Rinpoche)*

    Pois eu acredito que estou vivendo um bardo agora! Um momento em que minha mãe quase morreu e eu tive uma grande desilusão…
    Eu posso sentir essa energia fluindo com tanta intensidade que eu cheguei a perder o controle diversas vezes, nos últimos dias, completamente desequilibrado.
    Eu não estava preparado para morrer, mas agora que tenho consciência disso, estou me preparando melhor.
    Quando eu comecei a escrever isso, achava que ia concluir que era hora de mudar radicalmente de vida, sair de São Paulo e deixar tudo pra trás.
    Agora eu vejo que a mudança não vai ocorrer externamente, num primeiro momento, mas sim internamente… nas atitudes, idéias, na mente…
    Que venha o Novo Gabriel.
    Um passo a mais na direção da liberação.

    Gabriel Dread Siqueira
    31 de Agosto de 2005

    *Fonte: Rinpoche, Sogoyal. O Livro Tibetano do Viver e do Morrer. Pág. 29

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    Eleições estadunidenses, por José Saramago https://irradiandoluz.com.br/2008/11/eleicoes-estadunidenses-por-jose.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eleicoes-estadunidenses-por-jose https://irradiandoluz.com.br/2008/11/eleicoes-estadunidenses-por-jose.html#comments Wed, 05 Nov 2008 20:49:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/eleicoes-estadunidenses-por-jose.html Mentira, verdade Novembro 2, 2008 por José Saramago* Na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos, não parece que esta breve observação venha a despropósito. Há tempos, um político português, então com responsabilidades de governo, declarou para quem o quis ouvir que a política é, em primeiro lugar, a arte de não dizer a verdade. O […]

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    Mentira, verdade

    Novembro 2, 2008 por José Saramago*

    Na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos, não parece que esta breve observação venha a despropósito. Há tempos, um político português, então com responsabilidades de governo, declarou para quem o quis ouvir que a política é, em primeiro lugar, a arte de não dizer a verdade. O pior foi que depois de tê-lo dito não apareceu, que eu saiba, um só político, desde a esquerda até à direita, que o corrigisse, que não senhor, que a verdade terá de ser o objectivo único e último da política. Pela simples razão que apenas desta maneira poderão salvar-se ambas: a verdade pela política, a política pela verdade.

    George Bush, ou a idade da mentira

    Setembro 17, 2008  por José Saramago*

    Pergunto-me como e porquê Estados Unidos, um país em tudo grande, tem tido, tantas vezes, tão pequenos presidentes. George Bush é talvez o mais pequeno de todos eles. Inteligência medíocre, ignorância abissal, expressão verbal confusa e permanentemente atraída pela irresistível tentação do puro disparate, este homem apresentou-se à humanidade com a pose grotesca de um cowboy que tivesse herdado o mundo e o confundisse com uma manada de gado. Não sabemos o que realmente pensa, não sabemos sequer se pensa (no sentido nobre da palavra), não sabemos se não será simplesmente um robot mal programado que constantemente confunde e troca as mensagens que leva gravadas dentro. Mas, honra lhe seja feita ao menos uma vez na vida, há no robot George Bush, presidente dos Estados Unidos, um programa que funciona à perfeição: o da mentira. Ele sabe que mente, sabe que nós sabemos que está a mentir, mas, pertencendo ao tipo comportamental de mentiroso compulsivo, continuará a mentir ainda que tenha diante dos olhos a mais nua das verdades, continuará a mentir mesmo depois de a verdade lhe ter rebentado na cara. Mentiu para fazer a guerra no Iraque como já havia mentido sobre o seu passado turbulento e equívoco, isto é, com a mesma desfaçatez. A mentira, em Bush, vem de muito longe, está-lhe no sangue. Como mentiroso emérito, é o corifeu de todos aqueles outros mentirosos que o rodearam, aplaudiram e serviram durante os últimos anos.
    George Bush expulsou a verdade do mundo para, em seu lugar, fazer frutificar a idade da mentira. A sociedade humana actual está contaminada de mentira como da pior das contaminações morais, e ele é um dos principais responsáveis. A mentira circula impunemente por toda a parte, tornou-se já numa espécie de outra verdade. Quando há alguns anos um primeiro-ministro português, cujo nome por caridade omito aqui, afirmou que “a política é a arte de não dizer a verdade”, não podia imaginar que George Bush, tempos depois, transformaria a chocante afirmação numa travessura ingénua de político periférico sem consciência real do valor e do significado das palavras. Para Bush a política é, simplesmente, uma das alavancas do negócio, e talvez a melhor de todas, a mentira como arma, a mentira como guarda avançada dos tanque e dos canhões, a mentira sobre as ruínas, sobre os mortos, sobre as míseras e sempre frustradas esperanças da humanidade. Não é certo que o mundo seja hoje mais seguro, mas não duvidemos de que seria muito mais limpo sem a política imperial e colonial do presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, e de quantos, conscientes da fraude que cometiam, lhe abriram o caminho para a Casa Branca. A História lhes pedirá contas.

    *Fonte e Imagem: O Caderno de Saramago

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    O Google quer me censurar! https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-google-quer-me-censurar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-google-quer-me-censurar https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-google-quer-me-censurar.html#comments Mon, 03 Nov 2008 21:21:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/11/o-google-quer-me-censurar.html Suspeito que o Grande Irmão Google me bloqueou em seu mecanismo de pesquisa. Veja só o gráfico abaixo: (Fonte: meu painel no Google Analytics; Clique na imagem para ampliar.) Até o dia 6 de Outubro, eu recebia aqui no Irradiando Luz uma média de 45 visitas diárias oriundas de pesquisas realizadas na ferramenta de busca […]

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    Suspeito que o Grande Irmão Google me bloqueou em seu mecanismo de pesquisa. Veja só o gráfico abaixo:

    (Fonte: meu painel no Google Analytics; Clique na imagem para ampliar.)

    Até o dia 6 de Outubro, eu recebia aqui no Irradiando Luz uma média de 45 visitas diárias oriundas de pesquisas realizadas na ferramenta de busca do Google. Depois desta data, repentinamente a média caiu para cerca de 3 visitas por dia.
    Co-incidência ou não, no dia 2 de Outubro, quatro dias antes da punição ocorrer, eu publiquei a postagem Como NÃO ganhar dinheiro com seu blogue… e ainda servir de outdoor gratuito do Google. Obviamente eu critico o serviço AdSense nesta postagem. Mas não inventei nada nem menti.
    Pelo que pude ver no site do Google de suporte aos webmasters, eu não violei nenhuma das diretrizes impostas pela multinacional:

    Diretrizes de qualidade – princípios básicos

    • Crie páginas principalmente para os usuários, não para os mecanismos de pesquisa. Não engane seus usuários nem apresente aos mecanismos de pesquisa um conteúdo diferente daquele que você exibe aos usuários, o que normalmente é chamado de “cloaking” (camuflagem do conteúdo real da página).
    • Evite truques para melhorar a classificação nos mecanismos de pesquisa. Um bom parâmetro é imaginar se você se sentiria à vontade se tivesse que justificar suas ações para um site concorrente. Outro teste útil é perguntar a si mesmo: “Isso ajudará meus usuários? Eu faria isso se os mecanismos de pesquisa não existissem?”.
    • Não participe de esquemas em que os links são usados para aumentar a classificação de seu site ou que utilizem o PageRank. Evite, principalmente, links para autores de spam ou para “más vizinhanças” na web, já que esses tipos de link podem prejudicar a classificação do seu site.
    • Não use programas não-autorizados para enviar páginas, verificar classificações etc. Tais programas consomem recursos de computação e violam nossos Termos de Serviço. O Google não recomenda a utilização de produtos como WebPosition Gold™, que enviam consultas automáticas ou programadas ao Google.

    Diretrizes de qualidade – diretrizes específicas

    Se concluir que seu site não cumpre essas diretrizes, modifique-o para que ele cumpra as diretrizes e, em seguida, solicite a reconsideração de seu site.

    Também possuo um sitemap nas Ferramentas do Google para Webmasters, onde eles me dizem que está tudo certo e o Google está indexando normalmente meu blogue. Mas não é bem assim. Se eu verifico as estatísticas referentes aos termos de pesquisa mais comuns, o resultado é este:

    Impressões

    As consultas 20 mais comuns em que o seu site foi exibido e a porcentagem das 20 consultas mais comuns representadas para cada pesquisa.

    Termos de pesquisa mais comuns

    function modalElementMethodForSorting(fieldName, columnId) {
    var sortByField = document.getElementById(fieldName);
    sortByField.form.method = “get”;
    sortByField.value = columnId;
    WMX_setModalContentFromForm(sortByField.form);
    }
    function changeFormMethodForSorting(fieldName, columnId) {
    var sortByField = document.getElementById(fieldName);
    sortByField.form.method = “get”;

    sortByField.form.removeChild(sortByField.form[“security_token”]);

    GRID_sort_by_column(fieldName, columnId);
    }

    Agora experimente clicar nas buscas acima, e veja se o Irradiando Luz aparece na posição que deveria aparecer. Pelo menos daqui de onde estou pesquisando, não está aparecendo. O que aparece é o BlogBlogs e o Technorati me indexando. Se não fosse por isso, o Irrandiando Luz não apareceria como resultado destas buscas…
    Já solicitei a reconsideração de meu site em 17 de Outubro, mas até agora nada mudou. Eu esperei 15 dias para ver se o Google voltava a liberar as buscas pro Irradiando Luz, e nada. Por isso resolvi botar a boca no trombone.
    Se não fosse pelos meus fiéis leitores, os irmãos blogueiros, os sites de idexação de blogues e os mecanismos de busca alternativos ao Google, como o Yahoo, este blogue estaria à moscas.

    Google!! Isso é censura, ou é só impressão minha?
    Se eu estiver enganado, por favor me corrijam.
    Liberdade de expressão!!

    Positivas Vibrações

    Gabriel Dread na cruzada contra a colocação inapropriada de conceitos!
    Pelo empowerment dos blogueiros!
    Correndo o risco de ser cruxificado pelo Google…
    (Fonte: Como NÃO ganhar dinheiro com seu blogue… e ainda servir de outdoor gratuito do Google em 02 de Outubro de 2008; palavras proféticas! Mal sabia eu…)

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    Bob Marley joga futebol na casa de Chico Buarque – História da única vinda do Rei do Reggae ao Brasil https://irradiandoluz.com.br/2008/11/futebas-na-casa-do-chico.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=futebas-na-casa-do-chico https://irradiandoluz.com.br/2008/11/futebas-na-casa-do-chico.html#comments Mon, 03 Nov 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/02/futebas-na-casa-do-chico.html Muita gente sabe que a casa do Chico Buarque é o point do futebas dos artistas da MPB… o que quase ninguém sabe é que o Rei, Robert Nesta Marley, ja deu o ar de sua graça por lá, alguns meses antes de morrer, em 1980… Bob interrompeu as sessões de gravação que resultariam no […]

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    Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

    Muita gente sabe que a casa do Chico Buarque é o point do futebas dos artistas da MPB… o que quase ninguém sabe é que o Rei, Robert Nesta Marley, ja deu o ar de sua graça por lá, alguns meses antes de morrer, em 1980… Bob interrompeu as sessões de gravação que resultariam no álbum ‘Uprising’ para vir ao Brasil.

    O trio jamaicano chegou as 16hOO do dia 19 de março de 1980 no km 18 da Avenida Sernambetiba – três horas atrasados – quando os funcionários da Ariola jogavam animadamente contra alguns dos contratados da gravadora no Brasil, como o anfitrião Chico Buarque, Toquinho, Alceu Valença e outros.

    Logo que eles chegaram os times foram rapidamente rearrumados e ficaram assim: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico e Jacob Miller de um lado; e do outro Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge – ainda Ben) e mais quatro funcionários da gravadora. Antes de começar o jogo Bob ganhou uma camisa 10 do Santos e sorriu, dizendo “Pelé” para depois explicar que jogava em qualquer posição. Mas ele foi mesmo para o ataque e o placar foi de 3 a 0 para o seu time, com gols dele (documentado pela TV – veja fotos desse jogo abaixo), de Chico e de Paulo César.

    Este, que jogou na copa de 70, foi o mais festejado por Bob, que lhe disse: “Sou fã de seu futebol”, ao que Paulo César respondeu, “E eu, de sua musica”. Bob lembrou o campeonato mundial que marcou a ilha do reggae:

    ”Rivelino,Jairzinho, Pelé… o Brasil é o meu time. A Jamaica gosta de futebol por causa do Brasil”.

    Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

    Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

    Sobre os brasileiros ele disse : “É fácil perceber que as pessoas aqui têm ritmo e feeling, não só no andar, mas no falar e no próprio interesse demonstrado pela música em qualquer uma de suas manifestações”. Para ele a mensagem do reggae tem grande importância, pois “os músicos devem ser porta-vozes dos grandes contingentes oprimidos. No nosso caso, a responsabilidade é maior por causa das nossas crenças religiosas. A própria filosofia do reggae explica tudo isso. O reggae surgiu do gueto e sempre foi fiel às suas origens, levando ao mundo uma mensagem de revolta, protesto e reinvindicação”.

    O mundo à sua volta é percebido em cores fortes. “O Apocalipse está nas ruas, no dia-a-dia de cada um. É o meu povo que sofre, o povo da rua, o pobre. É dele que estou falando”. No entanto ele se mostrava profético em seu otimismo sobre o futuro do reggae: “O reggae não é nenhuma moda, agora está havendo um revival do ska, e quem está ouvindo essa musica é a geração jovem, até brancos. Isso é salutar como uma semente bem regada, não é uma moda. Isso vai crescer. Espere só, mon“.

    Sobre Jah, o Deus do rastafarianismo ele apenas disse: “É como o seu Deus, pouca gente O conhece”.

    Todos os jornais que cobriram sua visita destacaram o fato de que ele se mostrava sempre acessível e disposto, sem traço de estrelismo.

    Naquele mesmo dia, pela manhã, eles trataram de dar algumas voltas pela Cidade Maravilhosa, fizeram questão de conhecer a favela da Rocinha, que acharam bastante parecida com os guetos da Jamaica. Como não haviam trazido um cozinheiro para Ihes preparar a comida I-tal – cozinha natural seguida pelos rastafaris – Bob, Junior e Jacob só se alimentaram com sucos de frutas. Segundo um acompanhante brasileiro, cada um bebeu quinze copos de suco e Bob gostou mais dos de manga e maracujá.

    O motivo da vinda de Bob era participar da festa que inaugurou as atividades do selo alemão Ariola no pais. A Island, gravadora original dos Wailers, era então um selo da Ariola. A festa no alto do Morro da Urca foi no mesmo dia do jogo na casa do Chico – 19 de março – e teve mais de 1000 convidados e penetras, com direito a engolidor de fogo, cartomante e fogos de artifício. Bob Marley chegou com os amigos às 22h00, e foi logo para um camarote.

    Tranqüilo, apesar de muito assediado, conversou com Moraes Moreira, Marina e com os participantes do jogo As pessoas estranhavam o fato de ele não beber, o que era explicado por suas convicções rastas. Baby Consuelo, que havia feito uma versão de “Is This Love”, tentou ir lá cumprimentá-lo mas não conseguiu.

    Depois dos discursos dos diretores da gravadora ele se afastou para assistir a apresentação de Moraes Moreira, que começou às 24h00 e fez a pista de dança encher. A agitação foi tanta que Bob deve ter percebido o significado da expressão “Rio Babilônia”. A esperança geral era de que ele desse uma canja. Moraes chamou Baby no palco para cantar a sua versão e talvez fazer Bob se decidir. Mas nessa hora ele já estava se levantando e arrastando repórteres, fotógrafos e curiosos à sua passagem, falando com os jornalistas enquanto se encaminhava para o bondinho.

    Na manhã do último dia que Bob passou no Brasil, terça feira, 20 de março, uma conferência de imprensa foi organizada às pressas, pois provavelmente ninguém pensou em fazê-la na manhã anterior. Mas mais uma vez, os jornalistas se atrasaram e a conferência acabou sendo bem curta.

    Durante a entrevista, ele declarou que ” Músicos devem ser porta- vozes para as massas oprimidas. No nosso caso, a responsabilidade é ainda maior por causa de nossas crenças religiosas. A filosofia do reggae explica tudo isso. O reggae se propagou a partir dos guetos, e tem sido sempre fiel a suas origens, trazendo ao mundo uma mensagem de revolta, protesto e luta pelos direitos humanos.”

    Bob Marley joga futebol com Chico Buarque no Brasil

    Aqui estão mais alguns trechos da entrevista:
    P: “Você está gostando desta viagem? O que você acha da música brasileira?”
    R: “Bom…Eu amo o futebol brasileiro, e nós ouvimos falar muito do Brasil durante a Copa do Mundo. O Brasil é sempre o primeiro time a ser mencionado na TV e nos jornais. Paulo César é o meu jogador favorito.”

    P: “Gilberto Gil vendeu 500 mil cópias de “Não chores mais” no Brasil. Como você explica isso?”
    R: ” Bom, é fácil de explicar… O reggae tem o mesmo gosto que vocês conhecem, as mesmas raízes e a temperatura que o samba tem. Nós somos próximos.”

    P: “Você vê Bob Marley como um superstar do rock?
    R: Não cara….isso é um engano sabe? E eu toco reggae…não rock!!! (risadas). Eu não sou um “Mick Jagger”, minha música transmite outra mensagem. E o reggae não é uma música momentânea como o Twist foi. Na Inglaterra, o Ska está voltando às rádios, e quem está ouvindo é a nova geração, até mesmo os brancos. O reggae está crescendo cara…..apenas espere e veja….”

    P: “Bob, você pode mandar uma mensagem para o povo brasileiro?”
    R: “Cara, é fácil perceber que os brasileiros tem ritmo, tem bossa, não apenas no jeito que eles se movimentam e falam, mas no interesse que eles mostram pela música, em todas as manifestações musicais. Eu gostaria muito de ter a oportunidade de um dia ter uma relação profunda com os brasileiros. Eu acabei de passar apenas 2 dias aqui, mas tenho curtido muito todo o tempo que passei, e tive a chance de conhecer músicos que fazem um bom trabalho, como Gilberto Gil. Eu joguei um pouco de futebol e vou voltar em setembro para jogar aqui e para ficar mas próximo das pessoas.”

    Bob Marley e amigos partiram na mesma tarde do dia 20 de março, quinta-feira, para a Jamaica. Junior Marvin contou que durante essa viagem Bob começou a compor várias músicas que ficariam inacabadas.

    Contou também que eles planejavam incluir o Brasil na turnê mundial que aconteceria no segundo semestre de 80 e o Inner Circle iria abrir os shows, o que foi citado por vários jornais da época.  No entanto, dois dias depois de voltar à Jamaica, no dia 23 de março, Jacob Miller morreria num acidente de carro em Kingston. No final, do mesmo ano, Bob Marley sentiu de maneira contundente os sintomas da doença que o levaria em maio de 81. O sonho de uma apresentação de Bob Marley no Brasil jamais se concretizou.

    O Rei Marley voltou pra casa carregado de instrumentos percussivos brasileiros.
    No avião, voltando para a Jamaica, Bob ainda compôs, inspirado no samba, a música Could You Be Loved, um clássico com raízes brasileiras. É possível inclusive ouvir a cuíca soando na introdução da música.

    Veja a reportagem que a TV Globo fez na ocasião da visita do Rei do Reggae ao Brasil (não leve em consideração nenhuma das informações sobre o reggae, a Globo não teve capacidade de dar uma bola dentro!):

    Fotos e Fonte: Massive Reggae e ALBUQUERQUE, Carlos. O Eterno Verão do Reggae. São Paulo: Editora 34, 1997.
    Postagem publicada originalmente no dia 3 de Novembro de 2008. Re-publicada no dia 6 de Fevereiro de 2010 em homenagem ao nascimento de Bob Marley, que completaria nesta data 65 anos de vida.

     

    Saiba mais sobre Bob Marley, o reggae e a filosofia Rastafari

    Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari [mini-documentário]

    Bob Marley vida música e filosofia Rastafari mini documentario

    Robert Nesta Marley, OM, ou Bob Marley, nasceu em 6 de Fevereiro de 1945. Em homenagem ao rei do Reggae, o IG produziu este mini documentário sobre a vida e o legado de Bob Marley. Em menos de 8 minutos, o mini-doc fala sobre a música Reggae e o modo de vida Rastafari. O documentário conta com a participação de Gabriel Dread Siqueira. Assista o documentário: Bob Marley: vida, música e filosofia Rastafari

    Eu e Eu contra a Babilônia

    Os conceitos de “Eu”, “Eu e Eu” e “Babilônia” são centrais para entender a filosofia Rastafari de Bob Marley. Nesse artigo, Pedro F. resume muito bem uma conversa que tivemos sobre a cultura jamaicana e as bases da fé rasta. Leia o artigo completo: Eu e Eu contra a Babilônia

    Inclusão Social em um Sistema Babilônico

    Inspirado na poesia de Bob Marley, na filosofia Rastafari e em uma abordagem crítica, questiono o conceito de inclusão social, focando principalmente no questionamento sobre qual sociedade é essa na qual se propõe incluir. Leia o artigo completo: Inclusão Social em um Sistema Babilônico

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    ]]> https://irradiandoluz.com.br/2008/11/futebas-na-casa-do-chico.html/feed 2 13795 O Corvo https://irradiandoluz.com.br/2008/10/o-corvo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-corvo https://irradiandoluz.com.br/2008/10/o-corvo.html#comments Thu, 30 Oct 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/o-corvo.html por Pedro F.* Um dia desses peguei aquela musica ´velha roupa colorida´ para tirar no piano. A musica é do Belchior na voz da Elis Regina, claro… Como naum entendia p@rr@ nenhuma do que ela cantava, peguei a letra na internet: Velha roupa colorida – Belchior Você não sente nem vê Mas eu não posso […]

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    por Pedro F.*

    Um dia desses peguei aquela musica ´velha roupa colorida´ para tirar no piano. A musica é do Belchior na voz da Elis Regina, claro… Como naum entendia p@rr@ nenhuma do que ela cantava, peguei a letra na internet:

    Velha roupa colorida – Belchior

    Você não sente nem vê
    Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
    Que uma nova mudança em breve vai acontecer
    E o que há algum tempo era jovem novo
    Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer

    Nunca mais teu pai falou: “She’s leaving home”
    E meteu o pé na estrada, “Like a Rolling Stone…”
    Nunca mais eu convidei minha menina
    Para correr no meu carro…(loucura, chiclete e som)
    Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido
    O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz

    No presente a mente, o corpo é diferente
    E o passado é uma roupa que não nos serve mais

    Como Poe, poeta louco americano, eu pergunto ao passarinho:
    Black bird, Assum Preto, o que se faz?”
    E raven never raven never raven
    Assum Preto, black bird me responde: “Tudo já ficou atrás”
    E raven never raven never raven
    Black bird, Assum Preto, Assum Preto me responde:
    “O passado nunca mais”

    Alem da referencia de Bob Dylan, achei algo muito interessante.
    Poe? Seria uma referencia a Edgar Allan Poe, poeta louco americano? Black Bird? Raven?
    Para quem nunca leu o famoso poema (nem viu o especial de halloween dos simpsons) eu coloco aqui…
    E o passado me responde nunca mais….

    O CORVO *
    de Edgar Allan Poe, publicado originalmente em 1845
    *Tradução: Fernando Pessoa

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    “Uma visita”, eu me disse, “está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais.”
    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu’ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais –
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais!
    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    “É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais”.
    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    “Senhor”, eu disse, “ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi…” E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

    Noite, noite e nada mais.
    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais –
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais.
    Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    “Por certo”, disse eu, “aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.”
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

    “É o vento, e nada mais.”
    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

    Foi, pousou, e nada mais.
    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    “Tens o aspecto tosquiado”, disse eu, “mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.”

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

    Com o nome “Nunca mais”.
    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, “Amigo, sonhos – mortais
    Todos – todos já se foram. Amanhã também te vais”.

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    “Por certo”, disse eu, “são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp’rança de seu canto cheio de ais

    Era este “Nunca mais”.
    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu’ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele “Nunca mais”.
    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais!
    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    “Maldito!”, a mim disse, “deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!”

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    “Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    “Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!”

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    “Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!”, eu disse. “Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!”

    Disse o corvo, “Nunca mais”.
    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á… nunca mais!

    The Raven
    (by Edgar Allan Poe, first published in 1845)

    Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
    Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
    While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
    As of someone gently rapping, rapping at my chamber door.
    ” ‘Tis some visitor,” I muttered, “tapping at my chamber door;

    Only this, and nothing more.”

    Ah, distinctly I remember, it was in the bleak December,
    And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
    Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrow
    From my books surcease of sorrow, sorrow for the lost Lenore,.
    For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore,

    Nameless here forevermore.

    And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
    Thrilled me—filled me with fantastic terrors never felt before;
    So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating,
    ” ‘Tis some visitor entreating entrance at my chamber door,
    Some late visitor entreating entrance at my chamber door.

    This it is, and nothing more.”

    Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
    “Sir,” said I, “or madam, truly your forgiveness I implore;
    But the fact is, I was napping, and so gently you came rapping,
    And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
    That I scarce was sure I heard you.” Here I opened wide the door;—

    Darkness there, and nothing more.

    Deep into the darkness peering, long I stood there, wondering, fearing
    Doubting, dreaming dreams no mortals ever dared to dream before;
    But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,
    And the only word there spoken was the whispered word,
    Lenore?, This I whispered, and an echo murmured back the word,

    “Lenore!” Merely this, and nothing more.

    Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
    Soon again I heard a tapping, something louder than before,
    “Surely,” said I, “surely, that is something at my window lattice.
    Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore.
    Let my heart be still a moment, and this mystery explore.

    ” ‘Tis the wind, and nothing more.”

    Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
    In there stepped a stately raven, of the saintly days of yore.
    Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;
    But with mien of lord or lady, perched above my chamber door.
    Perched upon a bust of Pallas, just above my chamber door,

    Perched, and sat, and nothing more.

    Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
    By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
    “Though thy crest be shorn and shaven thou,” I said, “art sure no craven,
    Ghastly, grim, and ancient raven, wandering from the nightly shore.
    Tell me what the lordly name is on the Night’s Plutonian shore.”

    Quoth the raven, “Nevermore.”

    Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
    Though its answer little meaning, little relevancy bore;
    For we cannot help agreeing that no living human being
    Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door,
    Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,

    With such name as “Nevermore.”

    But the raven, sitting lonely on that placid bust, spoke only
    That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
    Nothing further then he uttered; not a feather then he fluttered;
    Till I scarcely more than muttered,”Other friends have flown before;
    On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before.”

    Then the bird said,”Nevermore.”

    Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
    “Doubtless,” said I, “what it utters is its only stock and store,
    Caught from some unhappy master, whom unmerciful disaster
    Followed fast and followed faster, till his songs one burden bore,—
    Till the dirges of his hope that melancholy burden bore

    Of “Never—nevermore.”

    But the raven still beguiling all my fancy into smiling,
    Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;,
    Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
    Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore,
    What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore

    Meant in croaking, “Nevermore.”

    Thus I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
    To the fowl, whose fiery eyes now burned into my bosom’s core;
    This and more I sat divining, with my head at ease reclining
    On the cushion’s velvet lining that the lamplight gloated o’er,
    But whose velvet violet lining with the lamplight gloating o’er

    She shall press, ah, nevermore!

    Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
    Swung by seraphim whose footfalls tinkled on the tufted floor.
    “Wretch,” I cried, “thy God hath lent thee — by these angels he hath
    Sent thee respite—respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
    Quaff, O quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!”

    Quoth the raven, “Nevermore!”

    “Prophet!” said I, “thing of evil!–prophet still, if bird or devil!
    Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
    Desolate, yet all undaunted, on this desert land enchanted–
    On this home by horror haunted–tell me truly, I implore:
    Is there–is there balm in Gilead?–tell me–tell me I implore!”

    Quoth the raven, “Nevermore.”

    “Prophet!” said I, “thing of evil–prophet still, if bird or devil!
    By that heaven that bends above us–by that God we both adore–
    Tell this soul with sorrow laden, if, within the distant Aidenn,
    It shall clasp a sainted maiden, whom the angels name Lenore—
    Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels name Lenore?

    Quoth the raven, “Nevermore.”

    “Be that word our sign of parting, bird or fiend!” I shrieked, upstarting–
    “Get thee back into the tempest and the Night’s Plutonian shore!
    Leave no black plume as a token of that lie thy soul spoken!
    Leave my loneliness unbroken! — quit the bust above my door!
    Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!”

    Quoth the raven, “Nevermore.”

    And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
    On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
    And his eyes have all the seeming of a demon’s that is dreaming.
    And the lamplight o’er him streaming throws his shadow on the floor;
    And my soul from out that shadow that lies floating on the floor

    Shall be lifted— nevermore!

    *Pedro F. é co-autor do blog filosófico-barato Dez Mil Platôs, além de fazer parte da Grande Nóia. 
    Foto: The Wilderness Classroom

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    Paul Singer e a crise estadunidense https://irradiandoluz.com.br/2008/10/paul-singer-e-crise-estadunidense.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paul-singer-e-crise-estadunidense https://irradiandoluz.com.br/2008/10/paul-singer-e-crise-estadunidense.html#respond Wed, 29 Oct 2008 20:20:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/paul-singer-e-crise-estadunidense.html A relação entre as finanças e a economia da produção e do consumo “Para superar a crise financeira e impedir que ela lance a economia real em recessão, é essencial que o crédito seja restaurado, o que possivelmente exigirá uma intervenção efetiva do poder público nos bancos. Se os governos não fizerem isso, é provável […]

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    A relação entre as finanças e a economia da produção e do consumo

    O mistério do interrelacionamento entre as finanças e a economia da produção e do consumo
    por Paul Singer*

    É nos momentos de crise financeira que a opinião pública se volta a este tema: como se interrelacionam o mundo financeiro com suas vicissitudes especulativas e o mundo da produção e consumo de valores de uso. São dois mundos distintos: no primeiro circulam valores monetários denominados genericamente de ativos porque são créditos, a cada um dos quais corresponde um débito (ou passivo); no segundo circulam bens e serviços que satisfazem necessidades de seres humanos, que por isso se dispõem a pagar para adquiri-los. Estes bens e serviços são mercadorias – produtos do trabalho humano destinados à venda, à troca por dinheiro – e neste sentido também são valores monetários. A diferença entre ativos e mercadorias é que os primeiros são valores virtuais, isto é, não satisfazem qualquer necessidade diretamente, ao passo que os últimos são valores reais, prontos para serem utilizados ou consumidos.

    As finanças prestam serviços à economia real: recebem em depósito a poupança de famílias e empresas (sem falar dos governos) e lhes oferecem empréstimos. Serviços financeiros são basicamente de intermediação entre famílias e empresas que têm poupanças e outras que necessitam de dinheiro. As finanças recolhem o dinheiro sobrante das primeiras e o emprestam às últimas. Mas, sua atividade principal é emprestar a governos e empresas para que possam fazer investimentos. Embora as compras a prazo dos consumidores sejam importantes – sobretudo o crédito hipotecário – a maior parte dos ativos se destina a financiar investimentos do poder público e das empresas capitalistas, sobretudo de grande porte.

    Além disso, boa parte da poupança captada pelas finanças são delas mesmas. A atividade financeira expandiu-se acentuadamente nos últimos decênios de globalização e neo-liberalismo, usufruindo de lucros extraordinários, parte dos quais alimentam as remunerações milionárias dos altos executivos financeiros. Uma parte crescente do capital total da economia capitalista globalizada gira no mundo financeiro e nas fases de alta dos ciclos de conjuntura usufrui de inegável hipertrofia.

    São muitas as modalidades de empréstimos praticados pelas finanças: depósitos bancários, títulos negociados em Bolsas de Valores, emissões de títulos por governos, grandes empresas, companhias de seguros (apólices), emissão de cartões de crédito e de débito e assim por diante. O que efetivamente importa é que os intermediários podem emprestar mais dinheiro do que captaram do público ou de outros intermediários. Eles podem fazer isso porque gozam de crédito por parte do público que aceita em pagamento os ativos avalizados por bancos. É assim que funcionam os cheques e os cartões eletrônicos: são ordens de pagamento que o cliente do banco emite para que determinadas dívidas, que ele faz junto a lojas, restaurantes etc., sejam pagas pelo seu banco. A grande maioria das transações dos agentes da economia real é liquidada por meio de instrumentos chamados meios de pagamento emitidos por bancos. Só transações de pouco valor são liquidadas por meio da moeda oficial emitida pela Autoridade Monetária, que pode ser o Banco Central ou o Tesouro do governo nacional.

    Os bancos ganham dinheiro fazendo empréstimos, pelos quais cobram juros. Os serviços que prestam aos depositantes só lhes dão despesas. Os bancos precisam dos depósitos porque eles constituem o lastro dos empréstimos que fazem. O Banco Central exige que os bancos comerciais mantenham um encaixe mínimo que serve para cobrir os saques dos depositantes. Os prestatários (que recebem os empréstimos) sacam rapidamente os valores acrescentados aos seus saldos para pagar os fornecedores de equipamentos, instalações, matérias primas etc. que são os elementos materiais de seus investimentos. Os fornecedores, por sua vez, depositam imediatamente o dinheiro recebido em seus bancos, quando o dinheiro não é transferido diretamente para suas contas. O que significa que o dinheiro utilizado pelos agentes da economia real para liquidar transações entre eles circula incessantemente entre os bancos, ou seja, no âmbito financeiro.

    Quando todos os bancos, no afã de ganhar mais, ampliam os empréstimos a agentes da economia real, os depósitos de todos eles aumentam. O efeito importante é sobre a economia real, que se expande na medida em que os investimentos crescem, o que ocasiona a ampliação do emprego, da produção e do consumo. A expansão da economia real se auto-alimenta na medida em que desempregados conseguem trabalho, os gastos do público aumentam, o que suscita mais investimentos, mais emprego e mais produção.

    O ciclo de conjuntura
    A fase de alta do ciclo se origina mais frequentemente na economia real do que no âmbito financeiro. Ela é desencadeada geralmente por inovações tecnológicas de grande impacto sobre a produção e/ou consumo ou por mudanças institucionais, como a instauração de sistemas de previdência social, de assistência à saúde ou de transferência de rendimentos à população mais pobre. A realização de inovações tecnológicas exige investimentos vultosos, o que eleva as demandas de financiamento por parte das empresas. O mesmo se dá quando iniciativas governamentais de redistribuição de renda elevam os gastos de consumo de amplos setores da sociedade, o que também requer investimentos para ampliação da capacidade de produção dos bens e serviços consumidos por aqueles setores.

    O crescimento da demanda por empréstimos normalmente evoca resposta favorável das finanças, que farejam oportunidades para bons negócios. É conhecida a tendência dos intermediários financeiros de agir como rebanhos: quando a alta cíclica da economia real acontece, todos os banqueiros se entusiasmam, convictos de que os riscos de que os empréstimos deixem de ser pagos tornaram-se insignificantes. Na medida em que as expectativas otimistas se revelam verdadeiras – os financiamentos são pagos pontualmente – o entusiasmo cresce até se tornar euforia. Microempresas, incapazes de oferecer garantias reais normalmente exigidas, acabam por receber empréstimos em função do seu potencial, representado algumas vezes por não muito mais do que uma boa idéia.

    A euforia é contagiante. Ela pode ter começado na economia real e contaminado as finanças ou vice-versa. Seja como for, enquanto o potencial das inovações tecnológicas ou das mudanças institucionais não estiver esgotado, a fase de alta do ciclo se eleva cada vez mais, graças à interação simbiótica das finanças com a economia real. Até que ela bate num teto. Este pode ter por causa o esgotamento da capacidade de expansão da oferta de mercadorias, por falta de mão-de-obra ou de oferta de energia ou de capacidade de transporte e armazenagem ou de tudo isso em conjunto.

    Outra origem do teto para a alta pode ser o esgotamento da necessidade das mercadorias cuja produção está em perene aceleração. Este foi o caso da bolha imobiliária, que está na origem da atual crise financeira. A demanda por habitação costuma ser grande, mas certamente não é infinita. A alta da atividade de construção tem elevado poder de irradiação por toda economia, na medida em que ela implica em procura crescente por material de construção, equipamentos e mão-de-obra, além de mobília, eletrodomésticos, objetos de decoração etc., etc.. Como a construção de casas e prédios é relativamente prolongada, quando o esgotamento da demanda se torna manifesto, a quantidade de construções em andamento está no auge. Interrompê-las pode ser extremamente custoso, mas levá-las a cabo implica em mais investimentos numa mercadoria que provavelmente se tornará invendável, a não ser por um preço muito abaixo do custo.

    O estouro duma bolha imobiliária atinge em cheio as finanças porque imóveis são objetos privilegiados para a especulação, particularmente porque os investimentos parecem protegidos por elevada garantia material, qual seja, os próprios imóveis. Uma parte da intermediação financeira se especializa no financiamento hipotecário e quando a bolha atinge seu apogeu este setor atrai enorme quantidade de dinheiro, parte do qual é investida na especulação fundiária. Quando finalmente a oferta de residências ultrapassa a demanda solvável, o preço tanto dos terrenos como das construções despenca, acarretando grandes prejuízos não só aos investidores, mas também às instituições que os financiam. No caso da atual crise financeira, a peculiaridade é que, durante a alta, instituições financeiras fizeram empréstimos à população de baixa renda, que implicam riscos maiores do que os normais. Por isso os títulos de crédito destas operações recebem a classificação de subprime, o que significa algo como “abaixo dos melhores”.

    Para poder vender estes títulos ao público sem deságio, as instituições os empacotaram com outros títulos de risco considerado menor, numa manobra conhecida como de diluição de riscos. A operação aparentemente foi um sucesso: títulos no valor de muitos bilhões de dólares foram incorporados às carteiras de ativos de numerosos bancos de investimento, não só dos Estados Unidos, mas também da Europa. Quando o ciclo imobiliário entrou em baixa, o preço das residências e o aluguel das mesmas sofreram forte queda, tornando desproporcionalmente onerosa a dívida assumida por milhões de famílias pobres. Em outras palavras, o prejuízo causado pelo estouro da bolha foi colocado sobre os ombros de quem menos podia suportá-lo. Os devedores deixaram de honrar suas dívidas, arriscando-se a perder suas casas e apartamentos, cada vez mais desvalorizados. Desta maneira o prejuízo bilionário da crise imobiliária voltou ao colo dos especuladores financeiros, que se mostraram igualmente incapazes de suportá-lo. Um grande banco estadunidense faliu e diversos outros foram provisoriamente estatizados, tanto na América do Norte como na Europa.

    Crises que se originam no âmbito financeiro
    Há crises que se originam no próprio setor financeiro, sem envolver inicialmente a economia real. Uma crise deste tipo ocorreu em 2000, nos Estados Unidos, por ocasião da grande euforia ocasionada pela criação da Internet e a conseqüente revelação de suas inegáveis potencialidades. A criação de empresas de informática muito lucrativas e capazes de expansão fulminante provocou uma corrida nas Bolsas de Valores por ações de firmas em setores de alta tecnologia. As ações passaram a se valorizar cada vez mais, proporcionando ganhos milionários aos especuladores institucionais – fundos de investimento, fundos de pensão, companhias de seguro etc. – e também a um crescente número de pessoas físicas, que passaram a arriscar suas economias neste jogo.

    O Federal Reserve – o banco central dos Estados Unidos – resolveu intervir para deter a bolha, certamente para limitar as perdas quando seu inevitável estouro tivesse lugar. Para tanto, o Federal Reserve começou a elevar paulatinamente a taxa oficial de juros, encarecendo deliberadamente o crédito em geral. Esta ação levou meses, até que a taxa de juros para investimento praticamente ‘sem risco’ chegasse a um patamar que levasse investidores a preferir aplicações a juros em lugar de comprar ações, cujo rendimento depende da lucratividade da firma que as emite. A partir deste momento o volume de recursos aplicados em ações começou a diminuir, o que fez com que os seus preços passassem a crescer cada vez menos. Subitamente, o humor dos especuladores mudou inteiramente e um número cada vez maior deles começou a vender suas ações, tendo em vista aplicar o dinheiro em outros ativos. O que causou uma débâcle nas Bolsas, não só dos EUA, mas também do resto do mundo, com queda vertical das cotações.

    Os prejuízos dos intermediários financeiros foram enormes, com a perda de trilhões de dólares no valor das empresas. Ficou evidente que as cotações haviam atingido níveis muito maiores do que a lucratividade destas empresas justificaria. O Federal Reserve imediatamente inverteu sua política, passando a reduzir também paulatinamente a taxa de juros, para tentar evitar que a crise das bolsas afetasse a economia real. Mas, apesar da notável agilidade do Federal Reserve, a economia real estadunidense entrou em recessão. O débâcle dos mercados de ações ocasionou fortes perdas aos fundos, cujos investidores passaram a conter seus gastos, o mesmo acontecendo com os milhões de particulares que arriscaram suas economias no jogo especulativo. E o crédito mais restrito e caro também impediu que muitos investimentos planejados fossem executados.

    A queda na demanda dos consumidores e na realização de investimentos causou uma queda na atividade econômica, que foi enfrentada pela Autoridade Monetária mediante injeções de dinheiro, que ajudaram a financiar o setor imobiliário. A recessão de 2000/2001, agravada pelo ataque às Torres Gêmeas de Nova Iorque, foi superada pela persistente alta dos preços dos imóveis e a expansão da atividade construtiva, que constitui o pano de fundo da crise financeira começada em 2007 e que atualmente (2008) começa a afetar a economia real estadunidense e européia.

    O inter-relacionamento entre as finanças e a economia real
    Historicamente, as finanças modernas surgiram desde o século XIV, na Europa Ocidental para financiar os governos monárquicos, principalmente suas guerras e suas alianças matrimoniais. Em muitos países, os primeiros bancos eram oficiais, possuídos por autoridades nacionais ou locais. No Brasil, nosso primeiro banco foi criado por D.João VI no início do século XIX e permaneceu sob controle do governo imperial até a Proclamação da República, sendo a criação de bancos privados mal tolerada pelo poder público.

    A conhecida propensão das finanças entrarem em crise, como vimos acima, provoca praticamente sempre uma forte intervenção estatal no setor, tendo em vista preservar a normalidade dos negócios financeiros e muitas vezes com o propósito explícito de proteger a economia real das emanações destrutivas da crise financeira. Em diversos países, todos os intermediários financeiros chegaram a ser estatizados e ficaram nesta condição por anos, até que algum governo resolveu reprivatizá-los..

    Sem considerar o papel do Estado é impossível compreender o inter-relacionamento entre as finanças e a economia real. Atualmente, as finanças de cada país são constituídas majoritariamente por entidades privadas, mas sob controle e fiscalização do Banco Central. As finanças são quase sempre dominadas por um número reduzido de grandes entidades, que constituem complexos financeiros com atuação em quase todas modalidades financeiras, desde os bancos de varejo e os bancos de investimento atacadistas (que lidam apenas com grandes inversores) até as companhias de seguro, os fundos de investimentos, as companhias de cartões eletrônicos etc..

    Com o advento da globalização financeira, produto da abertura total da circulação dos capitais sobre as fronteiras nacionais de numerosos países, o poder do Estado nacional sobre as finanças foi consideravelmente erodido, porque se algum governo nacional vier a tomar medidas que contrariem os interesses das firmas financeiras privadas, ele se defrontaria imediatamente com forte fuga de capitais para paraísos fiscais, que lhes garantem liberdade total de ação a custo muito baixo. Para que os governos nacionais possam recuperar o controle sobre o capital financeiro, a primeira medida teria que ser o restabelecimento do controle sobre a movimentação internacional dos capitais privados.

    A economia real também é dominada por um punhado de transnacionais de grande porte. Para não ter de se submeter aos complexos financeiros, estas firmas criaram seus próprios braços financeiros, semelhantes aos complexos financeiros independentes. As estruturas das finanças e da economia real se assemelham, sobretudo em seus aspectos oligopólicos e transnacionais. Mas, a economia real é muito mais diversificada e é composta por um número muito maior de empreendimentos de pequeno porte do que o setor financeiro. Por isso, na maior parte dos países, a intervenção do Estado na economia real é mais dispersa e muito mais diversificada, consistindo em geral na concessão de incentivos e imposição de proibições de atividades que violam a concorrência, os direitos dos trabalhadores ou a preservação de recursos naturais não renováveis.

    A economia real é instável e imprevisível por causa da ausência de qualquer tentativa de coordenação da produção e do consumo, distribuídos hoje em dia por milhares de mercados distintos. Tentativas de coordenar as ações de todas as empresas de determinado setor são consideradas formação de cartel e portanto ameaças à competição, o que é punível por lei. Decisões devem ser tomadas isoladamente por cada empresa, para que a competição nos diversos mercados seja livre.

    Para tornar a economia real mais estável e previsível a cartelização de determinados ramos deveria ser não só permitida, mas fomentada e controlada pelo poder público, para tornar as decisões estratégicas das empresas mutuamente congruentes e portanto mais eficazes. O controle público teria por objetivo impedir que o ganho de eficiência seja apoderado apenas pelo segmento mais forte, mas compartilhado com todas as empresas da cadeia produtiva e com os consumidores dos produtos.

    A instabilidade e imprevisibilidade do mundo financeiro são, em certa medida, reflexos destas características da economia real. Mas, no mundo financeiro a imprevisibilidade é condição indispensável para que possa haver especulação, que constitui a razão de ser de parte considerável (Bolsas de Valores e de Mercadorias) deste mundo. Isso faz com que a instabilidade e a incerteza quanto ao futuro, nas finanças, sejam muito maiores do que na economia real. Os ativos com que lidam as finanças, são contratos a serem executados num futuro, que no capitalismo é inevitavelmente incerto.

    Além disso, há outra diferença entre as finanças e a economia real que torna a instabilidade e imprevisibilidade muito maior no âmbito financeiro: é que este está sujeito a ondas de otimismo ou pessimismo que arrastam o conjunto de operadores numa ou noutra direção, maximizando ganhos e perdas sempre que o rebanho muda bruscamente de direção. A especulação na economia real se funda mais em informações específicas sobre determinados setores de produção e consumo. Por isso, a economia real é menos propensa a se lançar inteira em ondas de otimismo ou pessimismo, provocadas por apreciações apenas subjetivas.

    A crise financeira, por tudo isso, pode ser considerada inevitável, pelo menos enquanto a desregulação das finanças permanecer em vigor. A crise faz com que a prestação de serviços financeiros à economia real se contraia cada vez mais até cessar ao todo, a partir do momento em que a crise alcança a maior parte dos bancos e demais intermediários. O trancamento das fontes de crédito obriga as empresas que não dispõem de reservas líquidas abundantes a suspender o pagamento de suas dívidas e se a crise se prolongar elas acabam por falir. Os rombos deixados pelas falidas arrastam suas credoras à inadimplência por sua vez. Desta maneira, a crise financeira contamina a economia real, podendo lançá-la em recessão em pouco tempo.

    Então, o que fazer?
    Trata-se de circunscrever a crise financeira, num primeiro momento, para evitar que ela venha a paralisar a economia real. Uma eventual crise da economia real tem conseqüências sociais e políticas muito mais amplas porque ela começa por lançar no desemprego e logo mais na miséria uma parcela substancial da sociedade. Uma crise da economia real é muito mais difícil de reverter por medidas de Estado, porque não basta recuperar a confiança da população em determinadas instituições. Seria necessário criar novas atividades capazes de reinserir milhões de pessoas na economia mediante políticas de fomento e incentivo que somente poderão ser definidas por um processo prolongado de tentativa e erro. A grande crise de 1929 levou uma década para ser superada e mesmo assim graças ao “auxílio” de uma guerra mundial.

    Como a crise da economia real não aconteceu ainda e tão pouco é fatal, partiremos do pressuposto de que é possível preveni-la desde que sejam adotadas políticas capazes de resolver em curto prazo a atual crise financeira e ao mesmo tempo lancem fundamentos de uma nova estrutura institucional capaz de evitar novas crises financeiras no futuro. Convém lembrar que o sistema monetário internacional implantado nos anos 1930, e consolidado e sistematizado na Conferência de Bretton Woods em 1944, livrou o mundo de crises financeiras internacionais por mais de 40 anos.

    Ao contrário da política do governo de Bush, que se dispõe a resgatar os bancos falidos comprando seus créditos podres, e por isso sem valor, por preços que evitem a bancarrota gastando algo como 700 bilhões de dólares do erário público, o Estado deveria se apossar dos bancos falidos e só então reabilitá-los com recursos do tesouro. Se os governos não fizerem isso, é provável que o dinheiro público injetado nos bancos seja entesourado, porque é o que todos os agentes privados fazem enquanto o pânico perdura. Mas, para superar a crise financeira e impedir que ela lance a economia real em recessão, é essencial que o crédito seja restaurado, o que possivelmente exigirá uma intervenção efetiva do poder público nos bancos.

    Uma vez superada a crise, uma reformulação em profundidade das finanças deveria ser pautada. Há bons argumentos a favor da estatização perene de todos os bancos que emitem os meios de pagamento do país, não só para preservar o meio circulante da especulação mas, sobretudo, para garantir os valores dos depositantes e fazer com que sejam aplicados onde são mais necessários do ponto de vista do interesse geral da sociedade. O que pode implicar numa governança participativa do novo sistema financeiro, com forte presença dos assalariados, trabalhadores da economia solidária, além dos setores empresariais de praxe.

    Se as finanças fossem todas colocadas sob um comando unificado, elas poderiam controlar a economia real inteira, impondo-lhe diretrizes sobre o que e quanto produzir e consumir, de forma semelhante ao que foi feito nos países do ‘socialismo real’ no afã de planejar centralmente todas as atividades econômicas. Este não é um modelo que permitiria a paulatina construção duma economia socialista autogestionária. Em lugar dele algo como um parlamento econômico, composto por representantes eleitos dos diferentes modos de produção – capitalismo, pequena produção de mercadorias, economia solidária, economia pública local, regional e nacional etc.. – certamente seria mais adequado.

    Finalmente, o mercado de capitais teria de ser reformulado, tendo em vista não só coibir a especulação, mas também reconstruir os laços entre o investidor privado e o empreendimento em que ele é sócio. Neste sentido, seria necessário retirar a presente “liquidez” dos investimentos, que hoje podem ser colocados numa firma e retirados depois num piscar de olhos e quase sem custos. Entre as idéias que me ocorrem uma seria limitar o número de sócios de cada firma, de modo que seja possível a cada um participar efetivamente da administração da mesma, pelo menos na condição de membro duma assembléia de acionistas com influência real sobre a empresa. Só assim, propostas de cogestão de empresas por proprietários, empregados e representantes dos clientes p.ex. poderiam ser viáveis.

    (*) Paul Singer é economista, Secretário Nacional de Economia Solidária

    Fonte: Agência Carta Maior

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    Osho sorrindo

    “Não sou sério! O que estou dizendo a vocês é dito como uma brincadeira. É mais uma fofoca do que um evangelho.”
    (Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho)

    Osho originalmente é um título de reverência concedido a certos mestres na tradição Zen do Budismo. Por exemplo, “Osho Bodhidharma”.

    Atualmente, o título é mais comumente relacionado com o controvertido filósofo indiano originalmente conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh.

    Rajneesh Chandra Mohan Jain (रजनीश चन्द्र मोहन जैन) (Índia, 11 de Dezembro de 1931 – 19 de Janeiro de 1990) foi o fundador de um movimento filosófico-religioso, primeiro na sua terra natal e mais tarde nos Estados Unidos da América. Durante a década de 1970 foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e mais tarde como Osho.

    “OSHO.. Nunca nasceu…nunca morreu…apenas visitou este planeta Terra entre 1931 e 1990.”
    (epitáfio, inscrição na tumba de Osho)

    Embora Rajneesh nunca tenha escrito nenhum livro, muitos foram publicados por transcrições de seus discursos e palestras, livros que até hoje fazem muito sucesso em muitos países, inclusive o Brasil, país que possui um pequeno mas muito ativo grupo de discípulos e simpatizantes, espalhados em muitos dos grandes centros e em algumas comunidades mais afastadas.

    Muitos desses discípulos exercem algum tipo de atividade terapêutica alternativa e divulgam suas principais meditações, como a chamada Meditação Dinâmica. Alguns técnicos dizem tratar-se de um exercício aeróbico que promove embriaguez por hiperventilação. Outros, com experiência pessoal nessa técnica, dizem que a hiperventilação não causa embriaguês, mas muita disposição física durante todo o dia; não é aconselhável deitar ou sentar-se após esta técnica, mas cuidar das atividades da vida.

    Seus discípulos (Sannyasins) o apresentam como um grande contestador e libertador. Seu ensinamento, sem dúvida, enfatizava bastante a busca de liberdade pessoal e apresentava uma atitude mordaz em relação à tradição e à autoridade estabelecida. Entretanto, isso não é apresentado como uma rebeldia sem causa, mas como um transbordamento possível, vindo da meditação.

    É uma figura extremamente polêmica. Em boa parte, porque ele próprio raramente procurava apaziguar ou evitar conflitos. Ele nunca foi um moralista, enfatizando sempre a consciência individual e a responsabilidade de cada um por si mesmo. As pessoas que o ouviam, gostavam muito do que ele contestava com consciência, mas não assimilavam.

    Membros do seu grupo foram acusados de, deliberadamente, causar uma intoxicação com salmonela na comunidade de Condado de Wasco (no Oregon), na seqüência de alegadas tentativas para obter vantagens nas eleições do condado. Os seus discípulos garantem que ele teria morrido por envenenamento de tálio radioativo, provocado na altura em que esteve preso, durante trinta dias, nos Estados Unidos, em 1985. Alguns órgãos da imprensa chegam a divulgar que Osho teria morrido de Aids.

    Nos EUA, respondeu por 35 acusações e foi condenado a dez anos de prisão com sursis. Foi expulso também da Grécia, foi rechaçado da Alemanha e da Espanha e só conseguiu entrar na Irlanda porque seu piloto alegou ter um doente a bordo. Sua secretária Sheela Birustiel-Silvermann (Ma Anad Sheela) foi extraditada da Alemanha, onde estava no cárcere em Bühl e foi condenada pelo tribunal federal de Portland (Oregon), em 1986, a quatro anos e meio de prisão por fraude e envenenamento alimentar. A investigação revelou que centenas de jovens mulheres teriam sido constrangidas a aceitar uma operação de esterilização.

    “Osho é o homem mais perigoso desde Jesus Cristo. Ele disse coisas que ninguém mais teve coragem. Teve todos os tipos de idéias que, por terem ressonância de verdade, assustavam os monstros do controle.”
    (Tom Robbins, escritor e seguidor de Osho)

    Rajneesh segundo seus defensores
    O pensamento de Rajneesh está exposto em mais de 1000 livros que podem elucidar sobre a sua filosofia. Segundo seus admiradores, Osho não pretendia impor a sua visão pessoal nem estimular conflitos.

    Enfatizou, pelo contrário, a importância de se mergulhar no mais profundo silêncio, pois somente através da meditação se poderia atingir a verdade e o amor, guiada pela consciência individual, sem intermediários como sacerdotes, políticos, intelectuais ou ele mesmo.

    Transmitia, pois, uma mensagem otimista que apontava para um futuro onde a humanidade deixaria o plano da inconsciência e, por conseqüência, a destruição, o medo e o desamor, já que cada um seria o buda de si próprio, recordando aquilo que a consciência imediata esqueceu. Segundo esta visão, a humanidade parece-se a um conjunto de cegos guiados por outros cegos (imagem que também faz parte do ideário cristão).

    Os seus seguidores reconhecem-no como uma das figuras mais importantes da história da humanidade, sendo injustiçado pela humanidade ignorante. Todo o trabalho de Osho é de desconstrução e silêncio. Desconstrução de dogmas arcaicos e amarras psicológicas que aprisionam e limitam o ser humano.

    Segundo Osho, todo o planeta (com raras exceções) está doente. Mas é uma doença auto-imposta. Liberdade é o fundamento de um homem auto-realizado e digno. O Silêncio, por sua vez é a comunhão da criatura com sua essência divina e pura. O silêncio é re-encontrado pela meditação, onde o homem experimenta seu verdadeiro ser.

    Os seus discípulos garantem que, depois de expulso dos Estados Unidos da América, Osho não conseguiu qualquer visto para permanência nos países que visitou após o incidente, devido a pressões norte-americanas. Nenhuma das acusações feitas têm consistência objetiva – fruto apenas do temor e ódio das instituições representadas pelo governo norte-americano, segundo os seus discípulos.

    Fonte: Wikipedia
    Site oficial: Osho.com
    Fotos: Movimento pela Paz e ex-tenso

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Pensadores Vegetarianos II https://irradiandoluz.com.br/2008/10/pensadores-vegetarianos-ii.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pensadores-vegetarianos-ii https://irradiandoluz.com.br/2008/10/pensadores-vegetarianos-ii.html#comments Sat, 25 Oct 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/pensadores-vegetarianos-ii.html “Não vejo razão para que os animais devam ser abatidos para  servir como dieta humana quando existem tantos substitutos. Afinal, o homem pode viver sem carne.”  Dalai Lama “Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres: o outro e eu.” Professor Hermógenes “Nós conseguimos engolir carne, apenas porque não pensamos na coisa cruel e pecaminosa que […]

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    “Não vejo razão para que os animais devam ser abatidos para  servir como dieta humana quando existem tantos substitutos. Afinal, o homem pode viver sem carne.” 
    Dalai Lama

    “Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres: o outro e eu.”
    Professor Hermógenes

    “Nós conseguimos engolir carne, apenas porque não pensamos na coisa cruel e pecaminosa que fazemos”.
    Rabindranath Tagore

    “Deveríamos ser capazes de recusar-nos a viver se o preço da vida é a tortura de seres sensíveis.”
    Mahatma Gandhi

    “Enquanto o homem continuar a ser o destruidor dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.”
    Pitágoras

    “Agora posso olhar para tu em paz, não te como mais “.
    Franz Kafka, (Para um pexe num aquário)

    “Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer”.
    Jeremy Bentham

    “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem”.
    Arthur Schopenhauer

    “Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida”.
    São Francisco de Assis

    “Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes”.
    Albert Schweitzer – Prêmio Nobel da Paz em 1952

    “Aqueles que afirmam preocupar-se com o bem-estar dos seres humanos e com a preservação do ambiente deveriam tomar-se vegetarianos por essa mesma razão. Assim, contribuiriam para o aumento da quantidade de cereal disponível para alimentar as pessoas necessitadas, para a redução da poluição, para a poupança de água e energia e deixariam de contribuir para a desflorestação. Quando os não vegetarianos dizem que “os problemas humanos vêm em primeiro lugar”, não posso deixar de me interrogar sobre o que estarão eles exactamente a fazer pelos seres humanos que os obrigue a prosseguir a exploração supérflua e cruel dos animais de criação.”
    Peter Singer, Em Libertação Animal

    “A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens”.
    Thomas Edison

    “Naquela ocasião a pesca de cada um daqueles peixes afigurou-se-me, como ao meu mestre Tryon, uma espécie de assassinato sem provocação, uma vez que nenhum daqueles animais tinha cometido ou poderia cometer qualquer ofensa contra nós, susceptível de justificar semelhante carnificina.”
    Benjamin Franklin, Em Autobiografia

    “Para mim, não amar os pássaros e todos os animais seria não amar a Deus. Pois seus filhos são pássaros e animais tanto quanto os seres humanos”.
    Sadhu Vaswani

    “Mas há aqueles que matam: matam por esporte, por divertimento, matam para obter lucro – por exemplo, a indústria da carne. São os mesmos que destroem a Terra, espalham gases venenosos, poluem o ar, as águas, e poluem-se uns aos outros. É o que estamos a fazer á Terra e a nós próprios. Viver sem causar sofrimento ou morte a outros significa não matar um ser humano nem qualquer animal, por esporte ou para sustento.”
    Jiddu Krishnamurti

    “Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. Nós nos sentimos melhores com nós mesmos e melhores com os animais, sabendo que não estamos contribuindo para o sofrimento deles”.
    Paul e Linda McCartney

    “Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender”.
    Brigitte Bardot

    Leia mais:
    Vermelha ou Azul?
    Pensadores Vegetarianos

    Fonte: http://pt.wikiquote.org/wiki/Vegetarianismo

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    Experimente! https://irradiandoluz.com.br/2008/10/experimente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=experimente https://irradiandoluz.com.br/2008/10/experimente.html#respond Thu, 23 Oct 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/experimente.html “Não acredite naquilo que digo! Essa é a minha experiência, mas no momento em que eu lhe digo, isso se torna falso, porque para você não é uma experiência. Ouça-me, mas não acredite. Não aceite aquilo que está escrito em livros considerados sagrados. Experimente, investigue, procure. A menos que você próprio conheça, o seu conhecimento […]

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    “Não acredite naquilo que digo! Essa é a minha experiência, mas no momento em que eu lhe digo, isso se torna falso, porque para você não é uma experiência. Ouça-me, mas não acredite.
    Não aceite aquilo que está escrito em livros considerados sagrados.
    Experimente, investigue, procure.
    A menos que você próprio conheça, o seu conhecimento não tem qualquer utilidade; ele é perigoso. Um conhecimento emprestado passa a ser um obstáculo.”

    Sidarta Gautama, o Buda

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    A libertação das crianças https://irradiandoluz.com.br/2008/10/libetacao-das-criancas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=libetacao-das-criancas https://irradiandoluz.com.br/2008/10/libetacao-das-criancas.html#comments Tue, 21 Oct 2008 16:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/libetacao-das-criancas.html A libertação das crianças é necessária. Ela é a maior necessidade no mundo, porque nenhuma outra escravidão é tão profunda, tão perigosa e tão destrutiva. As crianças não têm permissão de conhecer a si mesmas. (Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho) A sociedade cria falsos eus, diz que as crianças são isso e aquilo, […]

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    A libertação das crianças é necessária. Ela é a maior necessidade no mundo, porque nenhuma outra escravidão é tão profunda, tão perigosa e tão destrutiva. As crianças não têm permissão de conhecer a si mesmas.
    (Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho)

    A sociedade cria falsos eus, diz que as crianças são isso e aquilo, que elas deveriam se comportar dessa ou daquela maneira. A sociedade dita ideais, idéias, e logo a criança se acostuma com o fato de que é católica, evangélica, x, y, z, de que é homem, de que deve se comportar de uma maneira masculina e de que não deve chorar porque isso é ser marícas. A menina começa a se comportar de uma maneira feminina: aprende que não deve subir em árvores, empinar pipas, jogar bola, que isso é coisa de menino. Lentamente, existem mais e mais fronteiras, e elas ficam cada vez mais estreitas e todos se sentem sufocados.

    Esta é a situação: todos estão sufocados e, no fundo, todos almejam ser livres. Mas como?

    Parece que as paredes que cercam as pessoas são realmente muito poderosas e fortes. E as pessoas vivem nesse tipo de aprisionamento por toda a vida. Elas vivem na prisão e morrem na prisão, sem nunca terem sabido o que era a vida, o que a vida era para ser, nem nunca conhecerem a glória e a grandeza da existência.

    Esse é o estado condicionado da mente. Todo o processo da meditação consiste em descondicioná-la, em retirar essas paredes. O que os pais, a sociedade, os padres, sacerdotes e os políticos fizeram precisa ser desfeito pela meditação.

    Foto: Renata Gomez (minha companheira) tirou de Nara Rosa (nossa filha).

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    Suresh https://irradiandoluz.com.br/2008/10/suresh.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=suresh https://irradiandoluz.com.br/2008/10/suresh.html#respond Tue, 21 Oct 2008 14:45:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/sures.html Suresh é uma palavra em sânscrito que significa “Aquele que rege os Deuses”. Geralmente é usado como sinônimo ao Deus hindu Vishnu. Pode se referir também a Devendra ou Shiva, de acordo com a linhagem. Sua etimologia vem da contração sur+esh: sur significa Deus, esh significa rei. Então Suresh significa rei dos deuses. Também significa […]

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    Suresh é uma palavra em sânscrito que significa “Aquele que rege os Deuses”.
    Geralmente é usado como sinônimo ao Deus hindu Vishnu. Pode se referir também a Devendra ou Shiva, de acordo com a linhagem.
    Sua etimologia vem da contração sur+esh: sur significa Deus, esh significa rei. Então Suresh significa rei dos deuses. Também significa Sol. É um nome popular na Índia.Suresh também significa o planeta Sol. Suresh é usado frequentemente como nome para crianças masculinas indianas. É um nome muito popular na India.
    (Wikipedia, Tradução livre)

    Suresh
    MEDITAÇÃO – MASSAGEM TÂNTRICA – TRANSFORMAÇÃO

    Meu I-rmão Suresh costuma enviar quase toda semana (apesar dele dizer que são mensagens diárias) alguns insights do Osho por e-mail*. Pedi permissão para re-publicar seus textos:

    Oi Suresh!

    Cara, sabia que eu tenho um blog né?
    É o https://irradiandoluz.com.br
    To afim de publicar suas mensagens do Osho, você me autoriza?

    Quem sou eu pra dizer não ao amigo que vem lá do Sul

    Quem sou eu para dizer não irmão que vem la do Norte
    Quem sou eu para dizer não homem que vem do Leste
    Quem sou eu para dizer não ao Ser que vem lá do oeste
    De quem são as palavras?
    Quem comprou?
    Eu tenho agido segundo minha consciência
    Se tiver que pagar algo pagarei pelos meus atos
    Então seja livre e faça o mesmo
    Tome emprestadas estas palavras e entregue aos homens e à existência
    Na realidade somos uma grande família e nos esquecemos disso nesse caminhar dessa vida terrena
    Quando o divino realmente dominar todo nosso ser aí sim teremos uma visão muito mais amorosa diante do mundo e das estrelas e tudo que nos cerca
    Bom é saber de você e dos seus
    Siga em frente
    Se precisar dobrar a esquina , Ok
    Sobe e desce, Ok
    Se for preciso abaixe a cabeça
    Em outro erga a cabeça
    Tudo está ok
    Esteja sempre no aqui e no agora
    O seu coração pulsará no mesmo ritmo da existência
    Love, love, love
    Suresh
    Cara, to lendo um livro do Osho chamado A Nova Criança… muito bom!!
    Já leu?
    Não sei se é o livro da criança
    Penso eu que o seu é a nova criança
    Se puder leia depois o livro da criança, do homem e da mulher são 3 livros de fundamental importância
    Eu pretendo publicar algumas coisas desse livro no meu blog, e encaminho pra vc…
    Ok, e vamos fazer a revolução
    Por mais de trinta anos, os insights de Osho encantaram e desafiaram os buscadores espirituais.
    Osho todos os dias representa alguns desses insights – uma compreensão que sintetiza uma vasta extensão de tradições espirituais e filosóficas, com a contribuição da ciência moderna e da psicologia. Estas palavras inspiradoras oferecem aos leitores opções diárias para viver plenamente no aqui e agora, desafiando-os a abraçar uma nova maneira de ser que integre
    corpo, mente e espírito.
    PEACE – FRIEDE – PAIX – PAZ – PACE – MIR – SHALOM

    *Para receber os insights do Osho, por Suresh, envie um e-mail para [email protected]
    Foto: Suresh 

     

     

    Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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    A Carta do Chefe Seattle https://irradiandoluz.com.br/2008/10/carta-do-chefe-seattle.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=carta-do-chefe-seattle https://irradiandoluz.com.br/2008/10/carta-do-chefe-seattle.html#comments Fri, 17 Oct 2008 21:06:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/carta-do-chefe-seattle.html  “O Que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma lição em tudo” (Chefe Seattle) Pobreza não é só falta de educação! Antes dos “educados” portugueses chegarem no Brasil, não existia pobreza. Os “primitivos” índios não eram miseráveis como são hoje, vivendo à margem de uma sociedade consumista mercantilista que não […]

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     “O Que ocorrer com a Terra,
    recairá sobre os filhos da Terra.
    Há uma lição em tudo”
    (Chefe Seattle)

    Pobreza não é só falta de educação! Antes dos “educados” portugueses chegarem no Brasil, não existia pobreza. Os “primitivos” índios não eram miseráveis como são hoje, vivendo à margem de uma sociedade consumista mercantilista que não dá acesso a eles.

    Geração de renda, valorização da cultura local são alguns componentes muito importantes para solucionar o problema da pobreza. Um grande exemplo de valorização da cultura nativa do continente americano é o da Carta do Chefe Seattle.

    No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos Franklin Pierce fez a proposta de comprar grande parte das terras indígenas, oferecendo em troca, a concessão de uma outra “reserva”. Os índios Duwamish e Suquamish habitavam a região onde hoje se encontra o Estado americano de Washington, no extremo Noroeste dos Estados Unidos, divisa com o Canadá e claro, não queriam abandonar seu lar.

    O texto da resposta do Grande Chefe Seattle, líder dos índios Duwamish e Suquamish, distribuído pelo programa da ONU para o Meio Ambiente, tem sido considerado como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da natureza.

    A Carta na íntegra

    Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

    Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

    Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sucos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem a mesma família.

    Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra.

    Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo.

    O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto,vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

    Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem a noite e extrai da terra aquilo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa pra trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.

    Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a Terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

    Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

    Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas a primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

    E o que resta da vida se um homem não pode ouvir um choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, a noite? eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

    O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém.

    O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebi seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

    Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem é não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

    O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

    Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés, é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças, o que ensinamos as nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer a Terra, acontecerá aos seus filhos da Terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

    Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à Terra.

    Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a Terra recairá sobre os filhos da Terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

    Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

    Onde está o arvoredo? Desapareceu.

    Onde está a águia? Desapareceu.

    É o final da vida e o início da sobrevivência.

    Observação à respeito da autenticidade da carta
    Existem muitas controvérsias sobre o conteúdo original do discurso. O primeiro registro escrito foi feito no Jornal Seattle Sunday Star em 1887 pelo Dr. Henry Smith, que estava presente no pronunciamento – ele publicou suas próprias anotações com comentários sobre o Grande Chefe, que segundo ele, era uma pessoa profundamente impressionante e carismática.
    A versão que reproduzi aqui foi escrita por Ted Perry, em 1971, para um filme de temática ecológica chamado “Home”, lançado em 1972. Preferi essa versão por ser aquela que li pela primeira vez no Manual dos Magos da Terra (anexo ao Calendário Maia das 13 Luas de 28 dias – Calendário da Paz, ano Lua Planetária (2002-3), e que me emocionou e ainda me emociona muito. Não me importo que não tenha sido escrita por um índio, mas por um homem branco ecologista. Mas se você se importa, consulte:
    ALLENSPACH, Natália. O Mito do Chefe Seattle. Recicle Blog: 2008.
    ABRUZZI, W. S. The Myth of Chief Seattle. Human Ecology Review 7(1): 2000. P.72-75.
    DEL PONT, R. M.  Lo que nunca dijo el jefe Seattle. Instituto Nacional de Ecología (México).
    NOOIJ, A. The Chief Seattle Speech – An authentic indigenous american history or a symbolized fabulation?.Extended Essay / Lulea University of Technology: 2007.
    Floresta Brasil – Grupo de Permacultura da UFPA
    Site oficial da tribo Suquamish
    Washington State Library

    Imagens: Charles Frizzell. Copyright 1996 Isis Rising, Visionary Publishing, NPN Publishing, Inc.

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    Blog Action Day: A Irmandade blogueira contra a Pobreza https://irradiandoluz.com.br/2008/10/irmandade-blogueira-contra-pobreza.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irmandade-blogueira-contra-pobreza https://irradiandoluz.com.br/2008/10/irmandade-blogueira-contra-pobreza.html#comments Thu, 16 Oct 2008 03:55:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/irmandade-blogueira-contra-pobreza.html No site oficial da Campanha do Blog Action Day 2008, já são contabilizados até o momento 12.836 blogs com uma audiência estimada em 13.498.532 leitores. Confira quem, entre meus irmãos mais próximos, está participando do Blog Action Day 2008! E veja as diferentes perspectivas e abordagens sobre o tema Pobreza… Irradiando Luz Blog Action Day […]

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    No site oficial da Campanha do Blog Action Day 2008, já são contabilizados até o momento 12.836 blogs com uma audiência estimada em 13.498.532 leitores.
    Confira quem, entre meus irmãos mais próximos, está participando do Blog Action Day 2008!
    E veja as diferentes perspectivas e abordagens sobre o tema Pobreza…

    Irradiando Luz
    Blog Action Day 2008
    Dia do Blogue-Ativismo
    A Grande Transformação
    Moradores de Rua*
    Sustentabilidade
    Minhas Atitudes
    Compaixão, por Dalai Lama
    *Escrita por Mauricio 

    UsuárioCompulsivo
    15 de outubro, Dia de Ação nos Blogs
    BAD 2008 :: Objetivos do Milênio*
    BAD 2008 :: O que é pobreza?*
    BAD 2008 :: Caridade Virtual, funciona mesmo?
    *Escritas por mim!

    Blogando 2.0
    Eu também estou no Blog Action Day 2008!
    O que fazer para acabar com a fome no mundo?
    O que podemos fazer individualmente para acabar com a pobreza?

    Universo 42
    Porcos São Tratados Melhor do que Pessoas

    Toca Aquela
    Blog Action Day 2008

    Luz de Luma, yes party
    Blog action day 08

    E você, está participando?
    Comente, deixe seu link.

    *Foto: Felipe Fernandes
    #bad08

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    Blog Action Day: Compaixão, por Dalai Lama https://irradiandoluz.com.br/2008/10/compaixao-por-dalai-lama.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=compaixao-por-dalai-lama https://irradiandoluz.com.br/2008/10/compaixao-por-dalai-lama.html#comments Thu, 16 Oct 2008 02:02:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/compaixao-por-dalai-lama.html Qual é o propósito da vida — O propósito da vida é a felicidade. Acredito que em nossas vidas não há garantia de um futuro, mas sempre esperamos algo de bom. Isso é o que nos sustenta e nos dá alento. Assim, o foco básico de nossas vidas é poder viver a felicidade — e […]

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    Qual é o propósito da vida — O propósito da vida é a felicidade. Acredito que em nossas vidas não há garantia de um futuro, mas sempre esperamos algo de bom. Isso é o que nos sustenta e nos dá alento. Assim, o foco básico de nossas vidas é poder viver a felicidade — e todos os seres sencientes buscam a felicidade, não é apenas o ser humano. Todos os seres têm o direito de sobrepujar o sofrimento e achar a felicidade.

    Dois níveis de sofrimento — Há dois níveis de sofrimento e prazer. Um é ligado aos sentidos, e o outro ligado ao plano mental. O nível ligado aos sentidos também está presente nos animais. Ele representa o medo e a busca do prazer imediato, pois é uma visão de curto prazo: vemos algo agradável, ficamos bem. Temos uma experiência desagradável, ficamos mal. Nesse nível, há uma resposta imediata, mas sem pensar, sem análise.

    Já no nível mental funciona um processo de análise, de raciocínio. Então, através do pensamento, percebemos que algo que parece bom a curto prazo, pode ser ruim a longo prazo e vice-versa.

    Superioridade do nível mental — As várias facilidades materiais que nos são oferecidas pelo mundo atual são muito benéficas. Mas esses confortos, basicamente, não nos trazem a felicidade. Quando há uma circunstância agradável ligada a objetos materiais, isso traz uma sensação de prazer, mas simultaneamente a mente pode não estar tranqüila. E esse prazer não terá o poder de acalmar a mente.

    Por outro lado, se, por exemplo, uma pessoa está tranqüila no nível mental, pode sobrepujar as ocorrências do nível material. Porque a experiência no nível mental é mais forte do que a do nível material. E o contrário não é verdadeiro.

    Uma pessoa vê um sofrimento físico como algo com sentido, algo que significa um resgate, uma experiência, uma aprendizado. Outra pessoa vê apenas sofrimento na mesma situação. Isso gera duas experiências totalmente diferentes. Assim, a questão central é: você quer sofrimento ou prazer? Quer felicidade? Então, terá que analisar a realidade, e verá que o desenvolvimento material é importante, mas que o desenvolvimento espiritual é o fundamental para o bem estar.

    O desenvolvimento, o conforto material é útil, mas é uma satisfação menor face ao desenvolvimento da espiritualidade.

    Espiritualidade — Quando digo espiritualidade não me refiro necessariamente a uma religião. Há dois níveis de espiritualidade: um com fé religiosa, outro sem fé religiosa. Vou centrar este seminário na espiritualidade não religiosa.

    Nós, seres humanos, temos o dom único do raciocínio. É dentro desse contexto que é importante treinar a mente. E, para treina-la, é importante saber, primeiro, como ela opera.

    Quando falo em mente, não me refiro à mente física, mas ao conjunto de idéias, emoções etc. Para que se treine esse conjunto, é preciso saber que tipo de pensamento é benéfico e quais são os pensamentos negativos.

    A divisão entre negativo e positivo tem que ter se basear em algum fator. Portanto, vamos definir pensamentos benéficos, alegres, como positivos, e pensamentos dolorosos, infelizes, como negativos. E o que queremos com o treinamento da mente é incrementar os pensamentos positivos.

    No mundo natural, distinguimos o que é positivo do que é negativo, e fugimos do negativo, buscando o positivo. O mesmo acontece no nível mental, onde temos que procurar o positivo, e fugir do negativo.

    Isso será muito útil para mente, pois temos uma mente brilhante, que pode ser treinada, que pode aprender. Temos a incrível capacidade de treinar a mente para ser usada adequadamente, e adotar atitudes corretas para se ter uma vida feliz.

    Considerando a minha própria experiência, posso dizer que se pode modelar a mente, se pode mudar de atitude. E, se tivermos uma atitude mental correta, mesmo em meio a situações ruins e negativas em nosso ambiente poderemos ser felizes. Mas se a mente estiver perturbada, negativa, então pode se estar no melhor ambiente, em meio a bons amigos, com dinheiro, com tudo para ser feliz e se continuar a ser infeliz.

    Sabem, quando eu era jovem tinha um péssimo gênio, que herdei do meu pai. Então, tive que aprender, tive que analisar qual era a utilidade desse mau gênio e avaliar, de um lado oposto, qual era a utilidade e a função da compaixão.

    Quando se analisam os dois lados, se vê que as nossas emoções negativas são prejudiciais e geram infelicidade, e que as emoções positivas como compaixão nos trazem felicidade e geral tranqüilidade.

    Então, após essa análise, mudei minha atitude, meu estado mental. É claro que algumas vezes o mau humor volta, mas mudei muito, todos vocês podem fazer isso, podem melhorar muito, porque todos temos exatamente o mesmo potencial.


    A função do amor e da compaixão — Gostaria de explicar qual é a importância do amor e da compaixão. É importante saber o que é compaixão, algumas vezes pensamos que é pena, mas isso não é compaixão. Compaixão é o senso de preocupação, mas mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade. Essa compreensão é que nos traz a compaixão.

    Também um outro aspecto que costuma ser confundido com compaixão é a sensação de proximidade, de ligação que temos com amigos e parentes. Mas isso não é compaixão verdadeira, porque esse sentimento está ligado ao apego.

    Muitas vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que eu à felicidade. A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovida de apego, e é verdadeira.

    Qual é o benefício da compaixão? Ela nos traz força interior. Geralmente, temos um senso de “eu, eu, eu”. E nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências negativas, mesmo pequenas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa mente.

    Alguns, quando experimentam tragédias que são involuntárias, se sentem enterrados em uma montanha de sofrimento. Mas, por outro lado, quando se pensa voluntariamente nos problemas dos outros, se procura alivia-los de seus sofrimentos, essa atitude voluntária traz uma abertura para o ser. Dessa maneira, mesmo em meio a problemas pessoais, isso traz uma base de clareza, e a pessoa será capaz de se sustentar.

    Compaixão e bem-estar — Quando se pensa em compaixão por outras pessoas, alguns perguntam se isso não seria sinônimo de auto-sacrifício. Não, não é. Porque não se deve ser negligente em relação a si mesmo. E, baseado na minha própria experiência, acredito que se deve ser compassivo em benefício próprio.

    Um exemplo: uma vida feliz precisa de amigos, apoio. Há amigos do dinheiro, amigos do poder, mas para esses indivíduos, se o dinheiro acaba ou o poder se vai, a amizade também acaba. Mas os amigos verdadeiros ficam.

    Então, como criar amigos verdadeiros? Se você tiver um sentimento de compaixão, terá mais amigos verdadeiros. Mostre sentimentos gentis e sorria, e terá bons amigos. Porque essa atmosfera pacífica será a sua base, que irá criar as condições para a amizade.

    A prática de compaixão também é imensamente benéfica para a saúde. De acordo com a medicina, os que tem mais compaixão, são mais interessados pelos outros, geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais freqüentemente de enfartes e outras doenças.

    A mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassiva, mais voltada para o próximo traz mais tranqüilidade, resultando por isso em saúde muito melhor.

    Vejamos a sociedade atual, em que a criminalidade está crescendo, ligada à problemas econômicos e sociais, como a diferença entre ricos e pobres (inclusive entre países ricos e pobres). No nosso sistema educacional, muita atenção é dada ao desenvolvimento do intelecto, e menor atenção é dada ao coração, aos sentimentos. Pois isso é considerado tarefa da religião. E assim as crianças não recebem nenhuma orientação sobre como serem mais compassivas, e desenvolver um coração mais generoso. Mas a compaixão é tão importante para a sociedade que é incentivada por todas as religiões.

    As religiões e a compaixão — Por causa das diferenças filosóficas entre as grandes religiões existem diferentes técnicas para desenvolver a compaixão e algumas diferenças da definição do que seja. Mas basicamente todas elas falam da necessidade de se cultivar a compaixão.

    Portanto, sinto que mesmo neste século, as maiores tradições religiosas têm um papel importante no desenvolvimento dessas qualidades. Vejo aqui pessoas de diferentes tradições religiosas, o que me faz sentir feliz, porque a tolerância religiosa é muito importante. E acredito que, independente de diferentes tradições religiosas, todos temos o potencial de ajudar a humanidade.

    Vim do Oriente e sou um monge budista, assim, naturalmente, quando falo desses valores e do treinamento da mente, o faço da minha perspectiva de monge budista. Mas é claro que não quero influenciá-los. Vocês devem manter suas tradições religiosas, mudar de religião não é bom, pode gerar mais confusão do que benefício. Portanto, mantenham e sigam sua fé.

    Cada uma das grandes religiões tem coisas únicas, mas também há muita coisa em comum entre elas. Assim, é sábio usar técnicas úteis de outras religiões, mesmo sem mudar de religião. Até para aplicá-las na própria religião. Com isso, as tradições religiosas diferentes desenvolvem respeito mútuo e compreensão. Isso é fundamental.

    A compaixão e a bondade são indispensáveis. Sem esses valores não há felicidade. Mas muitos crêem que a prática de valores como a compaixão, o perdão e o amor são relevantes apenas para os que praticam uma religião. Isso não é verdadeiro. Podemos ver que no passado e presente existiram pessoas que mesmo sem nenhuma fé religiosa tinham esse sentimento de cometimento, de responsabilidade, de compaixão pelo próximo. Essas pessoas se tornaram mais felizes, mais úteis, mais benéficas para a sociedade.

    A universalidade da compaixão — Podemos questionar se o valor da compaixão, de um coração compassivo é universal. Eu acredito que todos os seres humanos têm o mesmo potencial. Basicamente, o ser humano é voltado para a vida e comunidade. Assim, a semente da compaixão está lá, a semente do trabalho em conjunto está lá. É da natureza humana trabalhar em conjunto. O individualista não pode sobreviver.

    As abelhas também são animais sociais. Não há polícia, não há um estado, no entanto trabalham em conjunto. Uma abelha não pode ser individualista. Mas, diferentemente dos outros animais sociais, o ser humano tem a capacidade de se votar ao altruísmo ilimitado. Temos a semente da compaixão dentro de nós. Todos nós.

    Quando vemos os benefícios de uma mente compassiva, e o mal de uma mente não compassiva, é fácil ver a diferença. Então, voluntariamente iremos analisar cada vez mais, mudar cada vez mais a nossa atitude. E assim, dia após dia, mudamos.

    O treinamento da mente não pode ser imposto a ninguém. É preciso que nós mesmos vejamos os benefícios. Pense sobre o que o ódio traz para sua vida, para sua saúde, para as pessoas que estão à sua volta. Pense sobre a compaixão e o que traz. E assim, teremos o ímpeto de cultivar certos valores, e rejeitar outros.

    Dessa maneira crescemos a cada dia, mas se não fazemos nada para reduzir nosso ódio e cultivar a compaixão tudo ficará como está, a semente nunca irá germinar.

    NAMASTÊ
    Somos Todos UM!
    *Discurso proferido em Curitiba em 5 de Abril de 1999. Fonte: DalaiLama.org.br 
    Fotos: Digital Photography School  e A Ovelha Perdida 

    #bad08

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    Blog Action Day: Minhas Atitudes https://irradiandoluz.com.br/2008/10/minhas-atitudes.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=minhas-atitudes https://irradiandoluz.com.br/2008/10/minhas-atitudes.html#comments Wed, 15 Oct 2008 22:41:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/minhas-atitudes.html Como já repeti nas diversas postagens do dia, hoje é o Blog Action Day 2008: Pobreza. É uma iniciativa muito legal, mas que corre um risco muito grande de não fazer diferença nenhuma. O UsuárioCompulsivo colocou isso muito claramente em sua postagem BAD08: Caridade virtual funciona mesmo? O mundo virtual não afeta materialmente o mundo […]

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    Como já repeti nas diversas postagens do dia, hoje é o Blog Action Day 2008: Pobreza.
    É uma iniciativa muito legal, mas que corre um risco muito grande de não fazer diferença nenhuma. O UsuárioCompulsivo colocou isso muito claramente em sua postagem BAD08: Caridade virtual funciona mesmo?
    O mundo virtual não afeta materialmente o mundo real. Por isso, pode-se questionar se um evento desses, mesmo com tanta magnitute e de alcance global, fará alguma diferença com relação ao problema que está abordando: a pobreza.
    O Blog Action Day é uma tentativa de canalizar a Blogosfera para a discussão de temas relevantes e urgentes da nossa realidade, e de transformar o mundo em conseqüência disso.
    Na minha opinião, isso ainda é muito primitivo e rudimentar, uma experimentação nova em um meio de comunicação que ainda está sendo descoberto.
    Por isso, resolvi fazer uma postagem contando um pouco das minhas experiências pessoais, das minhas atitudes na vida real em relação à pobreza e à desigualdade social e econômica… vamos entrar no túnel do tempo…
    Projeto CAS: voluntariado e assistencialismo
    Entre os anos de 1997 e 1999, enquanto eu era um estudante do ensino médio em São Paulo, SP, participei do Projeto CAS, Criatividade Ação e Serviço, e tive a oportunidade de desenvolver uma série de trabalhos voluntários, como aulas de informática e internet para jovens moradores da favela de Heliópolis (a maior favela de São Paulo) e aulas de educação física para crianças de uma creche no Jd. Marajoara. Também fizemos visitas à Favela Monte Azul e a um assentamento do MST – Movimento dos Sem-Terra.
    Foi uma experiência que me transformou profundamente, e moldou meu caráter, de forma que eu sempre tive certeza que estaria atuando, direta ou indiretamente, no setor social.

    Arte-educação: teatro e música:

    Depois que me mudei para Florianópolis, em 2006, consegui destravar alguns bloqueios e me abri para a arte. Entrei no Bando Árvore Sagrada , onde passei a atuar como ator, cantor, músico, capoeirista e dançarino. Em 2006, participei do curso de formação do Teatro do Oprimido, me tornando um multiplicador dessa metodologia criada por Augusto Boal.
    Assim, iniciei minhas atividades como arte-educador. Organizei algumas oficinas de Teatro do Oprimido na comunidade Chico Mendes (uma das mais violentas favelas de Floripa), através do ponto de cultura Bacarrua – Barracão de Arte e Cultura de Rua. Também participei, juntamente com meus I-rmãos da Árvore Sagrada, de intervenções artísticas e arte-educação na COOPERARTE – Associação das Produtoras de Artesanato da Comunidade Nova Esperança , que fica ao lado da Comunidade Chico Mendes e que não perde para a vizinha em índice de pobreza e violência.

    Empreendedorismo Social

    No ano de 2004, quando eu ainda morava em São Paulo, comecei a trabalhar como estagiário na Ashoka Empreendedores Sociais, uma organização global do Setor Cidadão presente em mais de 60 países. A Ashoka tem como visão que “Todo Mundo pode mudar o Mundo”. Para isso, investe em empreendedores sociais, indivíduos com um perfil completamente empreendedor, mas que ao invés de utilizarem seus “dons” para enriquecer e lucrar, empregam todo o seu esforço e dedicação para mudarem o mundo. Trabalhei lá por 2 anos, e percebi que a visão da Ashoka é também a minha visão. Acredito firmemente no que meu xará Gabriel, o Pensador, disse:

    “Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
    A gente muda o mundo na mudança da mente
    E quando a mente muda a gente anda pra frente”

    Protagonismo Jovem
    Nos últimos 6 meses de meu estágio na Ashoka, eu passei a trabalhar na área de Iniciativa de Jovens Inovadores. Após a minha saída, quando vim morar na Ilha da Magia, esta iniciativa se desdobrou no programa Geração MudaMundo. O GMM é o programa de fomento ao protagonismo jovem da Ashoka. Visa empoderar o jovem, colocando-o no papel de liderança de um empreendimento social, transformando assim a visão que a sociedade tem da juventude, ao mesmo tempo em que muda a visão que o jovem tem de si mesmo.
    Em 2006, comecei a trabalhar na Socioambiental Consultores Associados. Minha missão: preparar o conteúdo pedagógico para a Gincana do Milênio. A GdM é um desafio virtual, através de jogos online, para promover a sustentabilidade para alunos do Ensino Médio de escolas estaduais. Percebi que havia muita sinergia entre o Geração MudaMundo e a Gincana do Milênio, e consegui articular uma parceira entre os dois projetos. Assim, a Gincana agora promove a sustentabilidade ao incentivar os jovens a elaborarem, implementarem e liderarem projetos sociais ou ambientais, tudo através da internet, com o uso de ferramentas como orkut, blog, jogos em flash, etc. (Uma parte do material que eu elaborei pode ser encontrado aqui.)
    A Gincana é um ótimo exemplo de mudança do mundo real partindo do mundo virtual.
    Na primeira edição, promovida no final de 2006 em Santa Catarina, foram implementados 20 proejtos.
    Na segunda edição, em Minas Gerais em 2007, foram implementados 35 projetos.
    Na terceira edição, a mais recente, em Santa Catarina em 2008, estão sendo implementados 70 projetos.
    No total, são 125 projetos! Todos são liderados por jovens alunos do ensino médio de escolas estaduais, organizados em grupos de 4 a 8 integrantes. São cerca de 750 jovens. Mas isso é só o começo…
    Alguns exemplos de projetos criados por eles:
    Reciclando a vida: Construção de horta escolar e composteira e produção de orgânico p/ merenda
    Alimentando, Aprendendo e Crescendo: Pretendem incrementar projeto já existente, no qual são distribuídas anualmente cestas-básicas para famílias carentes, adicionando um livro e uma muda de árvore.
    Aprendendo matemática com diversão: Jogos matemáticos e reforço para alunos da 5a série
    Metamorfose na escola: diversas atividades, dentre elas palestras e concurso de grafite no muro da escola, servirão para conscientizar os alunos, funcionários e comunidade da importância de se preservar o ambiente da escola.
    Meu primeiro emprego: Pesquisa e orientação profissional para preparação de alunos do final do ensino médio p/ primeiro emprego.
    Todos contra a AIDS e as DSTs: Alunos farão ampla atividade com os alunos do 2º ano para divulgar informações de prevenção e tratamento de DSTs.

    Isso sim é atitude! E aí, você já mudou o mundo hoje?

    #bad08

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    Blog Action Day: Moradores de rua* https://irradiandoluz.com.br/2008/10/moradores-de-rua.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=moradores-de-rua https://irradiandoluz.com.br/2008/10/moradores-de-rua.html#comments Wed, 15 Oct 2008 14:42:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/moradores-de-rua.html   I-rmãos e I-rmãs, Komo estão? Gostaria de dividir com vocês algumas idéias para reflexão, pois são pessoas iluminadas. Outro dia passei por um ponto de ônibus e vi um irmão, “morador de rua”, com seus dreads naturais e seu cobertor, descalço, sentado no ponto. Uma mulher gorda lhe oferecia algo para comer e ele não aceitava. […]

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    I-rmãos e I-rmãs,

    Komo estão? Gostaria de dividir com vocês algumas idéias para reflexão, pois são pessoas iluminadas.
    Outro dia passei por um ponto de ônibus e vi um irmão, “morador de rua”, com seus dreads naturais e seu cobertor, descalço, sentado no ponto. Uma mulher gorda lhe oferecia algo para comer e ele não aceitava. A mulher não se conformava.
    Outro fato seria o abaixo, quando conversei com outro irmão, que morava em uma ilha, se vestia de sacos de lixo e estava sempre escrevendo. Ele se refere a si mesmo como O condicionado.
    Dia 23/05/2006, às 08:20, encontro O “Condicionado”, que mora na Ilha da Avenida Pedroso de Moraes, ironicamente próximo à Secretaria do Meio Ambiente/CETESB, e peço um favor: que escreva algo sobre o Meio Ambiente. Apesar de muito ocupado, ele pergunta quando vou retirar o pedido. Eu digo que “volto em uma ou duas horas”.
    11:00. Chovia. Ele não aceitou dinheiro. Eis a reprodução fiel de seus escritos, que foram feitos em um A4 dividido em 4 pedaços:

    Oferta:
    Estas – Páginas Autógrafos
    Pedido, ilustre jovem. Escreve-lhe, algumas palavras sobre o Meio Ambiente.
    Dia, em que o homem, fez a primeira vassoura, nasceu a preocupação com o meio ambiente. Aprendeu lavar sua roupa, pratos e panelas, após varrer a casa.Viera assim, até o meio da segunda metade do século XIX, quando erige-se em ciência: a tecnologia, a origem o homem, prostrar-se, aos pés do Meio Ambiente. E a matéria fora levada às Universidades e conscientizada a população. O que interessa ao meio ambiente, é a salubridade. Criar-se, o lugar mais sadio que puder-se. Sadio para fauna e flora. Conservar eternamente sadios, fortes, inteligentes, viçosos animais e vegetais.
    O homem precisa de que? Os irracionais precisam de que? Os vegetais precisam de que? Cumpre a civilização, arranjar tudo que cada um precisar e colocar à disposição deles. Cada um, tendo o que precisa, não há motivo para reclamações. É apenas disto que o meio ambiente precisa. Não é tão fácil render-se-lhe. E´ matéria tão séria, que há cadeiras nas universidades e secretaria no Governo.
    Anos 1960, se não me engano, o Estado de São Paulo, criou sua Secretaria do Meio Ambiente. A Prefeitura Municipal de São Paulo, criou a Campanha do Verde, para que a cidade, acompanhasse o progresso, pois, as grandes cidades do mundo, tem mais ou menos 20% de área verde. Criou escola gratuita de jardinagem. Com diploma ao final do curso. Tal curso, deve ocupar-se, também, com os animais, pois então, pranteava-se, a ornitologia, os passarinhos.
    Ass.  O “Condicionado”
    Ilha da Avenida Pedroso de Moraes, Cytte – São Paulo, 18 de junho de 1999+7().
    Abraços a todos.
    Mauricio

    *Esta postagem foi escrita pelo meu amigo Mauricio.
    Foto: Jornal Britânico The Sun

    #bad08

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    Sustentabilidade https://irradiandoluz.com.br/2008/10/sustentabilidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sustentabilidade https://irradiandoluz.com.br/2008/10/sustentabilidade.html#comments Wed, 15 Oct 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/09/sustentabilidade.html   Este modo de vida é insustentável! (Imagem: Digital Photography School)  Você já reparou na situação em que o mundo se encontra?O lixo, o crime, a pobreza, a fome, questões ambientais como o aumento do efeito estufa são problemas que aparecem todos os dias nas notícias, situações comuns do nosso planeta. Mas será que você […]

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    Pobreza e extrema miséria

    Este modo de vida é insustentável! (Imagem: Digital Photography School)  Você já reparou na situação em que o mundo se encontra?O lixo, o crime, a pobreza, a fome, questões ambientais como o aumento do efeito estufa são problemas que aparecem todos os dias nas notícias, situações comuns do nosso planeta. Mas será que você tem alguma coisa a ver com isso? IMG_2740 Cientistas descobriram que as ações humanas influenciam eventos climáticos intensos, como as chuvas que devastaram o estado de Santa Catarina em novembro de 2008.Está cada vez mais claro que o nosso modo de vida é insustentável.Uma mudança urgente é necessária!E ela começa com você…Seja a mudança que você quer ver. 

    Estragos causados pela chuva em Florianópolis, SC.
    (Imagem: Gabriel Dread)

    Desenvolvimento Sustentável

    A Agenda 21 define desenvolvimento sustentável como “aquele que satisfaz as necessidades do presente com eqüidade, sem comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazer as suas”.O conceito de desenvolvimento, no entanto, está diretamente ligado ao crescimento econômico. Desenvolvimento é confundido com produção, pois mais produção significa geração de emprego. Essa pode ser uma visão insustentável por três motivos:· Recursos disponíveis: é impossível que toda a humanidade possa desfrutar de um padrão de vida que é hoje comum para muitas famílias de classe média e alta: uma casa com ar condicionado, televisor, freezer, geladeira, forno microondas e chuveiro elétrico. O planeta simplesmente não suporta.· Resíduos gerados: fumaça, lixo, poluição das águas, dejetos. Se todos tivessem o padrão de vida que foi descrito anteriormente, a Terra ficaria inabitável por conta destes resíduos.· Foco no ser humano: quando se pensa em gerações futuras e necessidades presentes, este é um conceito que coloca o homem no centro da questão (atropocentrismo). Assim, mais atual do que “desenvolvimento sustentável” é o conceito de sustentabilidade.

    Sustentabilidade

    “Se não é divertido, não é sustentável”

    A sustentabilidade é o desafio de viver de maneira harmoniosa em um grande grupo. Este grupo pode ser tanto a família quanto a comunidade, a sociedade e o Planeta Terra como um todo. Significa buscar o equilíbrio e a integração total.Alguns princípios da sustentabilidade são:Visão holística: visão holística é enxergar o Todo, todas as conexões entre as pessoas, os animais, as plantas, o clima local, etc. É a visão planetária. É o fim da separação entre o urbano e o rural, pois só existe um Planeta Terra.GLOCAL – Pense GLObalmente, atue loCALmente: Pensar globalmente significa planejar suas ações, procurando prever os impactos (conseqüências) destas ações na Terra e na sua bio-região (Américas, América do Sul, Brasil, Santa Catarina, etc.). Agir localmente significa valorizar o potencial local. Significa conhecer o seu bairro, a sua escola, seus vizinhos, os comerciantes e vendedores da sua região, conhecer até mesmo os produtos feitos na própria cidade, conhecer o seu espaço e a natureza nele inserida, e valorizar o potencial natural e humano do lugar.Aqui e Agora: Não há tempo para ir contra, se revoltar ou resistir às mudanças, mas somente para ir a favor, criar algo novo, transformar, participar das mudanças.Consciência da interdependência entre todos os seres: deve-se levar em consideração também os outros agentes envolvidos, todas as maravilhas que a natureza nos oferece: as plantas, os animais e a Terra, dos quais dependemos. A Sustentabilidade deve ser bio-cêntrica, ou seja, colocar a vida (bio=vida), da qual o homem faz parte, no centro da questão.Teoria Gaia: uma teoria científica que resume bem a visão de sustentabilidade. A Teoria ou hipótese Gaia pressupõe que o planeta não seria apenas um meio ambiente para a vida, mas também uma parte da própria vida. Assim, admite que a Terra seria uma “entidade que possui vida própria”, da qual cada ser vivo faz parte e depende para continuar vivendo. Cada ser vivo funcionaria como uma célula, e todas as células juntas formariam um ser, a Terra. Gaia é a divindade da Mitologia Grega associada ao Planeta Terra. Todos os seres vivos estão interligados, conforme observou Charles Darwin em sua viagem à América. “Não existe “nós” ou “eles”, mas nós estamos neles e eles em nós.”

    Sustentabilidade é prevenção

    Você consegue dizer qual o principal problema que enfrentamos nos dias de hoje? Nesse contexto caótico em que vivemos atualmente, existem muitas questões urgentes, como a extrema pobreza, a fome, altos índices de mortalidade infantil, que precisam ser resolvidas o quanto antes. Essas questões são, na verdade, conseqüências do nosso modo de vida insustentável.A existência de bolsões de pobreza significa que há áreas no mundo onde muitas pessoas estão sem acesso a alimento, moradia, trabalho e educação. Atacar as conseqüências, distribuindo alimentos e remédios, é apenas uma solução emergencial, não é sustentável, mas é caminho para a Sustentabilidade.A sustentabilidade é alcançada de fato quando são solucionadas as causas do problema, não quando seus efeitos são atenuados. Isso significa, por exemplo, que além de distribuir comida, é preciso oferecer educação e projetos de geração de renda para as comunidades carentes, e a partir delas mesmas.Sustentabilidade é a busca por uma solução durável, que gera efeitos positivos e prevê os efeitos negativos. Há dois tipos de soluções em vista: a primeira, emergencial, seria caridade e assistencialismo. A segunda solução, mais próxima da sustentabilidade, é geração de renda e desenvolvimento comunitário para erradicar a pobreza. Postagem publicada originalmente em 15 de outubro de 2008.

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    A Grande Transformação, de Karl Polanyi https://irradiandoluz.com.br/2008/10/grande-transformacao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grande-transformacao https://irradiandoluz.com.br/2008/10/grande-transformacao.html#respond Wed, 15 Oct 2008 11:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/grande-transformacao.html “O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro” Karl Polanyi, […]

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    Karl Polanyi
    “O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro”
    Karl Polanyi, A Grande Transformação

    Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional, basicamente expressa em seu livro A Grande Transformação.

    Publicado em 1944, o livro tornou-se um clássico do pensamento econômico do Século XX. Sua tese central baseia-se na insustentabilidade sócio-ambiental do princípio do mercado auto-regulável.

    Conforme afirma Polanyi, “uma tal instituição não poderia existir em qualquer tempo sem aniquilar a substância humana e natural da sociedade; ela teria destruído fisicamente o homem e transformado seu ambiente num deserto” (p.18) . Nesse sentido, “inevitavelmente, a sociedade teria que tomar medidas para se proteger”. (p.18)

    Polanyi mostrou como o estado, a serviço dos empreendedores, mobilizou-se para criar as condições em que a sociedade fosse submetida ao mercado. Não só isso, gerou-se um novo sistema social – a Grande Transformação – onde todos indivíduos tornaram-se “ átomos dispensáveis”, uma engrenagem que era de fato “ uma máquina… para qual o homem estava condenado a servir. Para Polanyi deixá-la solta, sem maiores impedimentos e regulações, como pregavam os liberais, era excitá-la a ser um moedor de carne ou um “ moinho satânico” , como ele preferiu, destruindo todas as relações sociais.

    “Anteriormente à nossa época, nenhuma economia existiu, mesmo em princípio, que fosse controlada por mercados”(p.97).
    Para explicar as origens desta “grande transformação”, Karl Polanyi formula uma teoria sobre o desenvolvimento das economias e sociedades de mercado, e sobre seus momentos de ruptura. Em poucas palavras, Karl Polanyi identifica a existência de um “duplo movimento” na história do capitalismo, resultado da ação permanente e contraditória de dois princípios organizadores das economias e sociedades de mercado, cada um deles apontando para métodos e objetivos específicos.

    Um, seria o “princípio do liberalismo” econômico, que propõe, desde as origens do sistema, a universalização dos mercados auto-regulados, através da defesa permanente do laissez-faire e do livre-comércio.

    E o outro, seria o princípio da “auto-proteção social”, uma reação defensiva que se articula historicamente ” não em torno de interesses de classes particulares, mas em torno da defesa das substancias sociais ameaçadas pelos mercados” (p. 164).

    A Grande Transformação Karl Polanyi

    As origens do sistema de mercado

    *O capítulo 4, sociedades e sistemas econômicos, que aborda a visão antropológica de Polanyi, é simplesmente maravilhoso. Para quem lê em Inglês, pode consultá-lo aqui.

     

    Voltemo-nos agora para o segundo argumento fundador do duplo movimento, aquele que se baseia na pesquisa antropológica de Polanyi sobre o papel da economia em formas de sociedade pré-modernas. Polanyi mostra-nos que, ao longo da história, a atividade econômica sempre esteve incrustada nas relações econômicas: a economia, em resumo, era acessória à sociedade.

    A separação entre economia e sociedade trazida pelo mercado auto-regulável foi, pois, feita ao arrepio da experiência da raça humana. Esta separação reverteu a ordem das coisas: a sociedade tornou-se acessória da economia, as pessoas e a terra passaram a ser elementos constituintes do processo econômico. Visto que a constância da história econômica pré-moderna nos revela a natureza da sociedade humana, Polanyi argumentava que deveríamos esperar que uma sociedade posta em causa pelo mercado auto-regulável se viesse a mobilizar em favor da sua auto- proteção.

    Durante a sua carreira, Polanyi foi ficando cada vez mais fascinado pela pesquisa antropológica. A sua maior contribuição empírica para as ciências sociais foi o seu extenso trabalho sobre as economias de sociedades tribais. Ele acreditava que as sociedades tribais, por meio da sua simplicidade, nos revelavam mais claramente a natureza da atividade econômica.

    Nas sociedades mais simples, Polanyi reconheceu dois tipos de atividades econômicas, a que deu o nome de “reciprocidade” e de “redistribuição” (Polanyi, 2000: 67). Os membros de sociedades tribais tinham relações simétricas, o mesmo é dizer que os serviços que prestassem eram, de uma forma ou de outra, retribuídos. As pessoas ajudavam-se umas às outras, contavam umas com as outras, davam livremente e recebiam livremente.

    Contudo, as sociedades simples também possuíam uma autoridade central capaz de garantir assistência aos excluídos, aos esfomeados ou aos doentes, funcionando assim como um agente de redistribuição. Quando os pertences de alguém eram destruídos, o chefe certificava-se que os outros membros da tribo acudiam à pessoa em dificuldades. A reciprocidade e a redistribuição eram atividades econômicas que promoviam a coesão social. A produção e a distribuição de bens e a prestação de serviços eram ações que confirmavam e estabilizavam as relações sociais.

    A terceira atividade econômica, à qual Polanyi deu o nome de “domesticidade” (Polanyi, 2000: 73), foi encontrada em famílias alargadas que viviam relativamente independentes da tribo. A domesticidade providenciava a maior parte dos bens e dos serviços de que estas famílias necessitavam. As famílias alargadas eram instituições que buscavam a auto-suficiência.

    Polanyi insistia na ideia de que as formas primevas de vida econômica, definidas pela reciprocidade, pela redistribuição e pela domesticidade, não incluíam mercados. Divergia, assim, de economistas e de filósofos liberais que afirmavam que os seres humanos haviam sempre sido, e eram-no por natureza, negociantes e regateadores, que o mercado local era, portanto, a primeira instituição econômica e que, finalmente, o capitalismo de mercado moderno não era mais que o culminar evolutivo da mais simples forma de vida econômica. Para refutar esta teoria genericamente aceite, Polanyi apresentou uma análise da gênese e dos papéis dos mercados nas sociedades pré-modernas.

    A pesquisa histórica revelou-nos duas espécies de mercados: o mercado externo, no qual se trocavam bens trazidos de terras distantes; e o mercado interno, no qual se permutavam bens produzidos em comunidades locais. Estes dois mercados tinham origens e funções diferentes e estavam rigorosamente separados. A primeira forma de comércio externo existiu durante muito tempo sem um mercado competitivo. Uma vez que o comércio externo encorajava o uso de dinheiro, ele tendia a concentrar-se em cidades, especialmente em portos, não se tendo tornado, contudo, uma instituição universal.

    Em contraste, o mercado interno ou local foi competitivo desde o início, envolvendo permuta e regateio, sem que, no entanto, pressupusesse necessariamente dinheiro. As pessoas produziam de acordo com as suas próprias necessidades, mas os seus excedentes, os bens que não utilizariam, eram canalizados para o mercado a fim de serem trocados por outros bens. Estes mercados eram controlados com o fito de proteger a paz da comunidade local. As trocas eram ritualizadas e os dias e as horas de funcionamento eram limitados. Os mercados locais acabaram por se difundir um pouco por todo o lado. Eles apresentavam a mesma estrutura básica mas não substituíam as atividades econômicas tradicionais de reciprocidade, redistribuição e de domesticidade. Estes mercados não foram tão-pouco o ponto de partida para o comércio interno a nível nacional.

    Na Europa Ocidental, o comércio interno à escala nacional foi tornado possível pela intervenção do Estado. Polanyi mostra-nos que a índole local dos mercados internos foi sendo progressivamente anulada pelas políticas mercantilistas adoptadas pelos monarcas. Tal fenômeno começou por ocorrer em Inglaterra e em França. Mais tarde, seria o poder do Estado exercido pela bem sucedida classe burguesa que removeria as barreiras tradicionais, os costumes locais, bem como os direitos comunitários herdados, acabando por criar o sistema de mercado livre.

    A estruturação dos mercados regionais num mercado único, independente e auto-regulável não resultou da natural expansão dos mercados locais. Tratou-se antes de uma criação artificial, trazida pelo poder político exercido sobre o corpo social, acompanhando um fenômeno igualmente artificial, a produção industrial em fábricas. Durante a Revolução Industrial, pela primeira vez na história, a sociedade tornou-se um acessório do sistema econômico. Não foi, pois, de espantar que a sociedade se tivesse defendido deste processo.

    A criação da pobreza

    *veja especialmente a este respeito o capítulo 6 – O mercado auto-regulável e as mercadorias fictícias: trabalho, terra e dinheiro

     

    “O passo crucial foi o seguinte: trabalho e terra foram transformados em mercadorias, foram tratados como se tivessem sido produzidos para a venda. Evidentemente que, na realidade, não eram mercadorias, uma vez que não eram sequer produzidos (como a terra) ou, quando o eram, não o eram para a venda (como o trabalho).

    E no entanto nunca houve uma ficção tão completamente eficaz como esta. Com a compra e venda livre do trabalho e da terra, o mecanismo do mercado tornava-se aplicável a estes,. Havia agora oferta e procura de trabalho; havia oferta e procura de terra. Havia, por conseguinte, um preço de mercado para o uso da força de trabalho, chamado salário, e um preço de mercado para o uso da terra, chamado renda. Ao trabalho e à terra foram agora atribuidos mercados próprios, tal como acontecia com as mercadorias que eram produzidas por seu intermédio. O verdadeiro alcance de um tal passo pode ser entendido se nos lembrarmos que trabalho é apenas um outro nome para homem e terra para natureza.

    A ficção de que eram mercadorias confiou o destino do homem e da natureza ao funcionamento caprichoso de um autómato marchando pelos seus próprios pés e governando-se pelas suas próprias leis.

    A economia de mercado criou assim um novo tipo de sociedade. O sistema económico ou produtivo encontrava-se aqui confiado a um mecanismo auto-atuante. Um mecanismo institucional controlava não só os recursos da natureza como também os seres humanos nas suas actividades quotidianas. Este instrumento do bem-estar material estava sob o controle exclusivo dos incentivos da fome e do ganho-ou, mais precisamente, medo de passar sem as necessidades vitais, e expectativa de lucro.

    Enquanto ninguém desprovido de propriedade pudesse satisfazer a sua fome sem primeiro vender o seu trabalho no mercado, e enquanto nenhum proprietário fosse impedido de comprar no mercado mais barato e vender no mais caro, a máquina desenfreada haveria de produzir quantidades crescentes de mercadorias para o benefício da raça humana. O medo da fome entre os trabalhadores, e a atracção pelo lucro entre os patrões, manteriam o vasto sistema em funcionamento.

    Este mundo novo de «motivos econômicos» baseava-se numa falácia. Na sua essência, a fome e o ganho não são mais «econômicos» que o amor ou o ódio, o orgulho ou o preconceito. Nenhum motivo humano é por si económico. Não existe algo como uma experiência económica
    sui generis, no sentido em que o homem pode ter uma experiência religiosa, estética ou sexual. Estas últimas dão lugar a motivos que, generi-camente, tendem a evocar experiências do mesmo género. Em relação à produção material estes termos carecem de um significado evidente em si mesmo.

    “Toda a produção é para a venda no mercado, e que todos os rendimentos derivam de tais vendas” (p.90). Há também, mercados “para todos os componentes da indústria, bens, trabalho, terra e o dinheiro, sendo seus preços chamados, respectivamente, preços de mercadoria, salários, aluguel e juros.” (p.90)

    “As vantagens econômicas de um mercado livre de trabalho não podiam compensar a destruição social que ele acarretaria.” (p.99)

    “Nenhum sofrimento particular, nenhuma violação de soberania, era considerada um sacrifício demasiado grande para a recuperação da integridade monetária…até mesmo o abandono dos direitos nacionais e a perda das liberdades constitucionais eram considerados um preço justo a pagar pelo cumprimento da exigência de orçamentos estáveis e moedas sólidas…” (p.147).

    Na suas conclusões, Polanyi afirma: “se a regulação é o único meio de difundir e fortalecer a liberdade numa sociedade complexa e, no entanto, utilizar esse meio é se opor à liberdade per se, então uma tal sociedade não pode ser livre” (p.298).

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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    Blog Action Day: Dia do Blogue-Ativismo https://irradiandoluz.com.br/2008/10/dia-do-blogue-ativismo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-do-blogue-ativismo https://irradiandoluz.com.br/2008/10/dia-do-blogue-ativismo.html#respond Wed, 15 Oct 2008 05:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/dia-do-blogue-ativismo.html É hoje!!! Acompanhem uma série de postagens que eu publicarei aqui e no UsuarioCompulsivo ao longo do dia. Claro que minha publicações estarão focadas nos tópicos do Irradiando Luz: Teoria das Organizações Espiritualidade Cotidiano – mais especificamente sobre Sustentabilidade. O tema deste ano é Pobreza. A proposta é que todos os blogueiros participantes façam uma […]

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    É hoje!!! Acompanhem uma série de postagens que eu publicarei aqui e no UsuarioCompulsivo ao longo do dia.
    Claro que minha publicações estarão focadas nos tópicos do Irradiando Luz:

    O tema deste ano é Pobreza. A proposta é que todos os blogueiros participantes façam uma postagem nesse dia sobre o tema. Cada blogue publica sob a sua perspectiva única.
    Questões globais como a Pobreza são extremamente complexas. Não existe uma resposta simples e clara. Por isso, cada blogueiro apresenta sua própria perspectiva do assunto, relacionando-o ao tema do seu próprio blogue, engajando assim os mais diversos públicos na discussão.
    O objetivo é gerar transformação, conscientização e desencadear uma discussão global.
    Em 2007, o tema escolhido foi Meio Ambiente. 22 mil blogues do mundo todo participaram.
    Vamos formar uma massa crítica e transformar nosso planeta!
    Veja o que diz o site oficial da campanha no Brasil:

    No dia 15 de outubro de 2008, blogueiros de todas as partes do mundo falarão “a mesma língua”, sobre o mesmo assunto, ao mesmo tempo. Este é o Blog Action Day, uma ação que partiu da blogosfera e conquistou espaço na grande mídia.

    A intenção do movimento é anualmente unir todos os blogs do planeta em um só objetivo: que cada blogueiro escreva sobre um tema comum a todos, pautado por um assunto de importância global visando alinhar “a conversa” da Blogosfera por pelo menos um dia.
    Na edição de 2007, a primeira do Blog Action Day, o tema foi o “Meio Ambiente”; a partir daí, qualquer pessoa poderia escrever naquele dia (15 de outubro) o que quisesse sobre o tema, ajustando-o ao enfoque de seu próprio blog. O resultado não poderia ser mais positivo: milhares de pessoas por todo o mundo refletiram, opinaram e discutiram sobre a natureza e, gradualmente, estão mudando a sua forma de interagir com o ambiente, pelo bem do planeta. O movimento foi tão bem sucedido que chega à sua segunda edição mais forte do que nunca.

    Blog Action Day. Uma questão. Um dia. Milhares de vozes.

    Chegou a nossa vez de fazer a diferença!

    Blogueiros do Mundo, Uní-vos!

    E assista o video oficial da campanha (também in ênglich):

                   

    #bad08

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    Blog Action Day 2008 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/blog-action-day-2008.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blog-action-day-2008 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/blog-action-day-2008.html#comments Wed, 08 Oct 2008 23:23:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/blog-action-day-2008.html Uma coisa que me incomoda muito na Blogosfera é que a maioria dos blogues fala sobre… blogues… Muito chato isso… Acaba restringindo o mundo dos blogues aos próprios blogueiros, enquanto os “civis” ficam boiando ou à margem do fenômeno. O UsuárioCompulsivo, em recente declaração no Entrevista Blogs, demonstrou ter um sentimento parecido, ao afirmar: Acho […]

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    Uma coisa que me incomoda muito na Blogosfera é que a maioria dos blogues fala sobre… blogues…
    Muito chato isso… Acaba restringindo o mundo dos blogues aos próprios blogueiros, enquanto os “civis” ficam boiando ou à margem do fenômeno.
    O UsuárioCompulsivo, em recente declaração no Entrevista Blogs, demonstrou ter um sentimento parecido, ao afirmar:

    Acho que no Brasil a blogosfera ainda está engatinhando. Temos muitos blogs, alguns poucos mais destacados, mas em geral poucos leitores, que são basicamente autores de seus próprios blogs.
    Particularmente no caso do UsuárioCompulsivo isto é bom, pois o publico alvo principal são os usuários iniciantes da plataforma Blogspot, e quando mais novos usuários, mais potenciais leitores para o UsuárioCompulsivo.
    Mas eu acredito que precisamos parar de escrever apenas para outros blogueiros e pensar em escrever para pessoas “normais” que não sabem a diferença entre um site, blog ou portal e nem precisam ou querem saber….
    Estão faltando mais leitores não-blogueiros…

    Eu complementaria essa opinião dizendo que está faltando assunto que interesse a não blogueiros… As pessoas “normais” não estão nem aí pro ranking BlogBlogs, qual o Pagerank da página, quem é o blogueiro mais legal, o censo da blogosferam quem são as salsinhas mais toscas, etc etc…
    Chegou o dia da Blogosfera fazer alguma diferença positiva nesse mundo…

    Vem aí o Dia de Ativismo da Blogosfera 2008!
    (Blog Action Day 2008 em igrêis)

    Vai ser no dia 15 de Outubro.
    O tema deste ano é Pobreza. A proposta é que todos os blogueiros participantes façam uma postagem nesse dia sobre o tema. Cada blogue publica sob a sua perspectiva única.
    Questões globais como a Pobreza são extremamente complexas. Não existe uma resposta simples e clara. Por isso, cada blogueiro apresenta sua própria perspectiva do assunto, relacionando-o ao tema do seu próprio blogue, engajando assim os mais diversos públicos na discussão.
    O objetivo é gerar transformação, conscientização e desencadear uma discussão global.
    Em 2007, o tema escolhido foi Meio Ambiente. 22 mil blogues do mundo todo participaram.
    Vamos formar uma massa crítica e transformar nosso planeta!
    Veja o que diz o site oficial da campanha no Brasil:

    No dia 15 de outubro de 2008, blogueiros de todas as partes do mundo falarão “a mesma língua”, sobre o mesmo assunto, ao mesmo tempo. Este é o Blog Action Day, uma ação que partiu da blogosfera e conquistou espaço na grande mídia.

    A intenção do movimento é anualmente unir todos os blogs do planeta em um só objetivo: que cada blogueiro escreva sobre um tema comum a todos, pautado por um assunto de importância global visando alinhar “a conversa” da Blogosfera por pelo menos um dia.
    Na edição de 2007, a primeira do Blog Action Day, o tema foi o “Meio Ambiente”; a partir daí, qualquer pessoa poderia escrever naquele dia (15 de outubro) o que quisesse sobre o tema, ajustando-o ao enfoque de seu próprio blog. O resultado não poderia ser mais positivo: milhares de pessoas por todo o mundo refletiram, opinaram e discutiram sobre a natureza e, gradualmente, estão mudando a sua forma de interagir com o ambiente, pelo bem do planeta. O movimento foi tão bem sucedido que chega à sua segunda edição mais forte do que nunca.

    Blog Action Day. Uma questão. Um dia. Milhares de vozes.

    Chegou a nossa vez de fazer a diferença!

    Blogueiros do Mundo, Uní-vos!

    E assista o video oficial da campanha (também in ênglich):

                   

    #BlogActionDay

    O artigo Blog Action Day 2008 apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/10/blog-action-day-2008.html/feed 6 13941
    Vermelha ou azul? https://irradiandoluz.com.br/2008/10/vermelha-ou-azul.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vermelha-ou-azul https://irradiandoluz.com.br/2008/10/vermelha-ou-azul.html#comments Tue, 07 Oct 2008 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/vermelha-ou-azu.html A animação Meatrix (disponível com dublagem em português aqui ou legendada aqui) é uma espécie de paródia do filme Matrix que serve para ilustrar alguns dos motivos pelos quais se opta por não consumir carne e seus derivados. O filme conta a história do porquinho Léo, que leva a vida tranqüila numa fazenda, até conhecer […]

    O artigo Vermelha ou azul? apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    A animação Meatrix (disponível com dublagem em português aqui ou legendada aqui) é uma espécie de paródia do filme Matrix que serve para ilustrar alguns dos motivos pelos quais se opta por não consumir carne e seus derivados. O filme conta a história do porquinho Léo, que leva a vida tranqüila numa fazenda, até conhecer Moorpheus, um boi que lhe oferece duas pílulas: uma azul, caso prefira permanecer alheio à realidade, e a vermelha, para descobrir as verdades que lhe rodeiam.

    Ao se decidir pela vermelha, Moorpheus conduz Léo por ambientes da agroindústria exploratória, que tem como conseqüências a crueldade com os animais (por serem criados em ambientes minúsculos e sofrerem maus-tratos), a poluição maciça – tanto pela utilização de agrotóxicos quanto pela quantidade de dejetos produzida pela pecuária – e a crescente diminuição de comunidades rurais em detrimento das grandes indústrias, o que leva o homem do campo a migrar para as cidades e engrossar as fileiras do desemprego.

     

    Meatrix II: Revoltante! (Assista a versão legendada aqui). Numa época caracterizada pela mecanização, há um abismo que nos leva a uma ilusão sobre a procedência dos alimentos e da verdadeira realidade da indústria da carne e produção de laticínios. Meatrix II: Revolting é a continuação do filme original Meatrix, muito aplaudido mundialmente por ser um filme que retrata os problemas das fazendas industriais para a sociedade.

    Meatrix II é uma sátira ao filme popular Matrix e tem como objetivo educar os consumidores sobre os perigos das fazendas industriais. O seu sucesso é atribuído pela combinação de humor, paródia e cultura pop como referência. Esta combinação de estereótipos muda a definição de ativismo e traz assim um novo conceito, o da sustentabilidade, atingindo uma grande audiência de consumidores populares.

    A seqüência promete trazer bastante ação, aventura e humor quando os três personagens mergulham numa revoltante realidade, as fazendas industrias de laticínios.

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/10/vermelha-ou-azul.html/feed 3 13942
    A crise do subprime https://irradiandoluz.com.br/2008/10/crise-do-subprime.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crise-do-subprime https://irradiandoluz.com.br/2008/10/crise-do-subprime.html#respond Sat, 04 Oct 2008 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/crise-do-subprime.html A Crise estadunidense explicada na mesa de bar O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça ‘na caderneta’ aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço […]

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    A Crise estadunidense explicada na mesa de bar

    O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça ‘na caderneta’ aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
    Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).
    O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de ‘emibiêi’, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.
    Uns seis ‘zécutivos’ de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
    Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).
    Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
    Até que alguém descobre que os bebuns da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia desmorona.

    Enquanto isso, o tal gerente fica tão empolgado por ser promovido com o resultado da venda desses OVNI,CDB,CCD,SOS q acaba inventando novos recebíveis: o vira lata da esquina, o mendigo de baixo da ponte, o pedreiro dele que esqueceu o documento no Banco e assim vai. Quando a crise estourou, ele já estava na casa do prefeito o convencendo da necessidade da prefeitura ficar com o Bar do Biu e sua freguesia para o bem da cidade. 

    O Malandro – Chico Buarque (1978)

    O malandro/Na dureza
    Senta à mesa/Do café
    Bebe um gole/De cachaça
    Acha graça/E dá no pé

    O garçom/No prejuízo
    Sem sorriso/Sem freguês
    De passagem/Pela caixa
    Dá uma baixa/No português

    O galego/Acha estranho
    Que o seu ganho/Tá um horror
    Pega o lápis/Soma os canos
    Passa os danos/Pro distribuidor

    Mas o frete/Vê que ao todo
    Há engodo/Nos papéis
    E pra cima/Do alambique
    Dá um trambique/De cem mil réis

    O usineiro/Nessa luta
    Grita(ponte que partiu)
    Não é idiota/Trunca a nota
    Lesa o Banco/Do Brasil

    Nosso banco/Tá cotado
    ‘Tá cotado
    No mercado/Exterior
    Então taxa/A cachaça
    A um preço/Assutador

    Mas os ianques/Com seus tanques
    Têm bem mais o/Que fazer
    E proíbem/Os soldados
    Aliados/De beber

    A cachaça/Tá parada
    Rejeitada/No barril
    O alambique/Tem chilique
    Contra o Banco/Do Brasil

    O usineiro/Faz barulho
    Com orgulho/De produtor
    Mas a sua/Raiva cega
    Descarrega/No carregador

    Este chega/Pro galego
    Nega arrego/Cobra mais
    A cachaça/Tá de graça
    Mas o frete/Como é que faz?

    O galego/Tá apertado
    Pro seu lado/Não tá bom
    Então deixa/Congelada
    A mesada/Do garçom

    O garçom vê/Um malandro
    Sai gritando/Pega ladrão
    E o malandro/Autuado
    É julgado e condenado culpado
    Pela situação

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/10/crise-do-subprime.html/feed 0 13943
    Como NÃO ganhar dinheiro com seu blog… https://irradiandoluz.com.br/2008/10/como-nao-ganhar-dinheiro-com-seu-blog.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-nao-ganhar-dinheiro-com-seu-blog https://irradiandoluz.com.br/2008/10/como-nao-ganhar-dinheiro-com-seu-blog.html#comments Thu, 02 Oct 2008 23:33:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/10/como-nao-ganhar-dinheiro-com-seu-blog.html … e ainda servir de outdoor gratuito do Google… ****Atenção: esta é uma tentativa postagem séria. Se quiser dar umas boas risadas, veja a postagem homônima no blog Nigel Goodman’s Show.**** Atualização em 27 de Abril de 2009: @seunoca fez um bom resumo desta postagem, para aqueles que querem ganhar dinheiro, mas não tem disposição […]

    O artigo Como NÃO ganhar dinheiro com seu blog… apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    … e ainda servir de outdoor gratuito do Google…

    ****Atenção: esta é uma tentativa postagem séria. Se quiser dar umas boas risadas, veja a postagem homônima no blog Nigel Goodman’s Show.****

    Atualização em 27 de Abril de 2009: @seunoca fez um bom resumo desta postagem, para aqueles que querem ganhar dinheiro, mas não tem disposição para ler um artigo com mais de meia página:

    “Conteúdo=Visita=Talvez uma merreca
    [monetizando com AdSense]!”
    Seu Noca

    Enviei um questionário para diversos blogueiros brasileiros. Encaminhei para o e-mail ou por formulário de contatos de todos os blogueiros do top 10 do BlobBlogs Ranking. Além disso, enviei para alguns blogueiros estabelecidos em nichos de mercado, como o Kid, rei dos Nerds e o UsuárioCompulsivo, cujo público-alvo são os blogueiros iniciantes da plataforma blogger e “tarados de plantão”, conforme ele mesmo esclareceu. Além disso, também enviei o questionário para alguns iniciantes e quase-anônimos da blogosfera (estes não serão mencinados para permanecerem quase-anônimos, obviamente!)

    Descobri que, pra ganhar dinheiro com blogues, ou você:
    (a) torna isso sua profissão e passa a abrigar um monte de blogues de sucesso no seu domínio… ou
    (b) apela para o “publieditorial”, ou seja, coloca postagens “patrocinadas” para divulgar marcas e idéias de outras pessoas.
    Mas pra isso, você tem que chegar ao ponto de receber milhares e milhares de visitas por mês! E isso é pra pouquíssimo!!

    O Google AdSense
    Mas aí você me pergunta:
    E o Google AdSense? Me parece uma boa alternativa para levantar uma grana, e eles não fazem nenhuma restrição a respeito de número de visitas!

    Bingo! Era aí que eu queria chegar!
    Já deu uma olhada no site do AdSense?
    O endereço é diablo diablo diablo.google.com/adsense/?hl=pt_BR
    Olha o que diz lá:

    Ganhe dinheiro com anúncios relevantes no seu site
    O Google AdSense exibe anúncios relacionados com o conteúdo do seu site, e você ganha dinheiro sempre que os visitantes clicam nesses anúncios.
    Quanto vou receber?
    O quanto você receberá depende de vários fatores, incluindo o volume do lance de um anunciante no seu site – você receberá uma parte do valor que o anunciante pagar. A melhor maneira de descobrir quanto você ganhará é se inscrever e começar a exibir os anúncios nas suas páginas.

    Sei, sei… aquela velha história… assine aqui, venda sua alma que depois que você fizer isso, você vai saber quanto ganha… isso não cheira mal não?
    Tá entendendo onde eu quero chegar?
    Vou dar um exemplo ilustrativo de um blogueiro que respondeu a pesquisa, mas que não vou identificar pra preservar sua identidade. Vamos chamá-lo de Marvin.
    O Blog do Marvin recebe cerca de 50 mil visitas por mês. Ele usa o Google AdSense pra tentar ganhar uma grana com o blog dele.
    Agora me responda: destas 50 mil visitas, quantas pessoas clicam num anúncio?
    10 mil? 5 mil? 2 mil?
    NÃO!
    Mil e quinhentos cliques por mês no Google AdSense… sacou?
    O Marvin serve de outdoor para 50 mil pessoas de graça pro Google, que paga apenas a grana referente aos 1500 cliques nos anúncios…
    Adivinha quanto o Marvin ganha por mês?
    Algo entre R$100 e R$200.
    E o cara rala muito, tem blog há mais de 4 anos, gasta em média 14 horas por semana trampando no blog e posta quase todo dia! Todo esse trampo e ele ainda não passou dos 200 pilas…
    Acho que se você for pedir dinheiro no semáforo e ficar lá 14h por semana, provavelmente vai levantar muito mais de 200 pilas por mes… e nem vai precisar receber a visita de 50 mil motoristas pra isso! rsrsrsrs
    Já ouviu falar em mensagem subliminar? O ser humano tem a capacidade de captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente, como clicar no link da propaganda… mas a pessoa vai ficar com aquela mensagem subliminar armazenada no inconsciente… é quase uma lavagem cerebral! Tem certeza que você quer contribuir com isso?

    Tá, mas como ganhar dinheiro então?
    O Edney coloca muito bem a questão do sangue, suor e lágrimas para faturar uma grana com seu blog na postagem “Ganhar Dinheiro com blogs – uma pitada de realismo“:

    Lição número 1: Se você quer alguma dica para ganhar dinheiro muito rápido, eu espero que você encontre e seja meu amigo, pra vir me contar quando descobrir, porque eu demorei 5 anos para ganhar os primeiros R$ 100,00. : (
    Atualmente eu tenho cerca de 4 milhões de visitas todo mês (1 milhão de visitantes únicos/mês), a maior parte delas são de pessoas fazendo testes, buscando dicas para blog, querendo ganhar dinheiro na internet (…)
    Lição número 2: Se você tem mais anúncios que visitantes ou conteúdo dificilmente você vai ganhar algo com seu blog. Se na lição anterior você não entendeu o que eu fiz nos 5 anos desde que comecei o site, espero que agora tenha ficado claro.

    Entendeu? O Edney recebe simplesmente 4 MILHÕES DE VISITAS por mês! E boa parte dessas visitas é de gente querendo ganhar dinheiro! Junte-se ao clube!

    Resumindo em poucas palavras:
    Muitos sonham em ganhar dinheiro blogando, mas é claro q tem q ralar muito…
    Mas o lance é que, no meu entender, o Google tá faturando uma grana fácil com o AdSense e os blogueiros tão atuando como outdoors ambulantes, só que quase nenhum blogueiro tá ganhando grana com isso!
    Se vc entrar no site do AdSense, vai ver que eles não dizem quanto vc vai ganhar… o argumento deles é “Cadstre-se e descubra”
    É quase um esquema da pirâmide… É praticamente… um golpe de phishing!
    Eu to querendo explicitar isso mostrando que ou você é o Edney, e torna sua profissão o blogue, e rala, mas rala muito mesmo, ou então vc vai ficar dando uma de outdoor ambulante sem ganhar nada…

    Agradecimentos: a todos os blogueiros profissionais e amadores que me ajudaram na elaboração desta “matéria”. Em especial UsuárioCompulsivo, Giancarlo Zer0> e Edney, o lendário InterNey, que gentilmente me mandou esta resposta ao questionário:

    Rapaz, é muita pergunta 🙂 E no mundo real eu sou blogueiro também.

    Não sei se vc já leu, mas escrevi algumas coisas sobre isso:
    http://www.interney.net/?p=9754945
    http://www.interney.net/dinheiro.php
    http://www.slideshare.net/interney/marketing-online-para-produtores-de-contedo-presentation

    []´s Edney Souza

    Saiba mais….
    Se tudo isso não te convenceu, dê uma olhada na apresentação de marketing do Sedentário & Hiperativo. O cara recebe 35 mil visitas por dia… um dia você chega lá!

    O UsuárioCompulsivo publicou uma postagem sobre a utopia de um mundo onde blogueiros não fazem propaganda. Imagine all the people
    Recomendo também a leitura da postagem do Kazuya-kun entitulada AdSense não enriquece.

    Gabriel Dread na cruzada contra a colocação inapropriada de conceitos!
    Pelo empowerment dos blogueiros!
    Correndo o risco de ser cruxificado pelo Google…

    E aí, o que achou? Comente!

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/10/como-nao-ganhar-dinheiro-com-seu-blog.html/feed 16 13944
    Vacina da rubéola, verdade ou mito https://irradiandoluz.com.br/2008/09/vacina-da-rubeola-verdade-ou-mito.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vacina-da-rubeola-verdade-ou-mito https://irradiandoluz.com.br/2008/09/vacina-da-rubeola-verdade-ou-mito.html#comments Mon, 15 Sep 2008 22:42:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/vacina-da-rubeola-verdade-ou-mito.html Qual a real eficácia das campanhas de vacinação? Escute algumas teorias da conspiração sobre a vacina da rubéola e o método de vacinação de uma forma geral. [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Esse texto foi escrito em agosto de 2008. Eu lamento muito algumas das opiniões que foram expressadas aqui no passado. Hoje, em 2018, corroboro […]

    O artigo Vacina da rubéola, verdade ou mito apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    Vacina da Rubeula

    Qual a real eficácia das campanhas de vacinação? Escute algumas teorias da conspiração sobre a vacina da rubéola e o método de vacinação de uma forma geral.
    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Esse texto foi escrito em agosto de 2008. Eu lamento muito algumas das opiniões que foram expressadas aqui no passado. Hoje, em 2018, corroboro muito dos comentários de Pedro F., que na ocasião da publicação do artigo, me alertou para o ruído que eu estava produzindo e o lixo que eu estava irradiando. Vou assinalar no texto todas as vezes em que eu discordar da editoria do meu eu passado.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

    Desde que começou essa história de vacinação da Rubéola eu fiquei com um pé atrás… Primeiro, cartazes, propagandas, agentes de saúde distribuindo folhetos… Depois, estavam vacinando dentro do prédio do Centro Sócio-Econômico, na UFSC. Vieram avisar nas salas de aula, os alunos fazendo fila pra se vacinarem. A mesma coisa no Sapiens Parque, onde trabalho. Um vizinho meu disse que estava indo comprar pão, quando foi abordado por duas agentes de saúde que praticamente o obrigaram a se vacinar no postinho de saúde em frente à padaria.

    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Eu era um cético de araque, que questionava as informações oficiais mas engolia sem ressalvas baboseiras e fofocas, ainda cometendo a falácia de achar que casos pessoais são mais válidos do que estatísticas populacionais. Desculpe a ignorância.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

    Estou encontrando algumas opiniões contra as vacinas, mas estas carecem de dados confiáveis, quase tanto quanto o outro lado (pró-vacina). Infelizmente, é uma questão partidária, em que os lados não se conversam e não se entendem. Fica difícil julgar em quem confiar, afinal são todos humanos defendendo interesses diversos, nem sempre declarados.

    O site ****** ****** tem muitas informações interessantes com relação a este tópico, mas eles são totalmente contra as vacinas.

    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Esse site (deveria ter dito BLOG) ****** ****** é um lixo sem tamanho, e eu removi o link para não dar espaço pra maluco sem credibilidade alguma. Peço perdão pelo vacilo.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

    Ainda estou esperando encontrar um fórum de debates em que os dois lados da moeda (pró e contra vacina) dialoguem racionalmente.

    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Hoje eu penso que não existe lado racional em ser completamente contra vacinação, especialmente olhando do ponto de vista da saúde pública. Não se vacinar é um ato egoísta que prejudica toda a população. Quem tem o privilégio de escolher não se vacinar está colocando em risco toda uma população que não pode fazer isso, como recém nascidos e idosos, ao possibilitar que as doenças consigam se propagar por meio de hospedeiros não vacinados. Hoje eu defendo: vacinar-se é um dos atos mais altruístas que podemos ter.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

    Com relação à esta campanha da rubéola, não vou tomar a vacina, mas isso foi uma decisão que tomei buscando ser o mais imparcial possível frente a estas questões.
    Com relação às vacinas recomendadas à crianças, acredito que algumas vacinas são importantes sim, como a anti-tetânica, coqueluxe, etc… mas é uma questão muito complexa, que envolve variáveis como:
    -gravidade da doença
    -ocorrências e surtos da mesma
    -efeitos colaterais da vacina
    -efetividade da vacina
    -duração da vacina, entre outras variáveis.

     

    Um abraço
    Gabriel Dread
    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Será que existe uma palavra em alemão para expressar o sentimento de vergonha alheia profunda do seu eu passado chega ao ponto de querer dar tapa na sua própria cara jovem?” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

    Direto do FAQ do site oficial da campanha “Brasil Livre da Rubéola”

    15.Onde se vacinarão as pessoas?
    Nos serviços público de saúde e através de equipes volantes de vacinação que irão aos locais de trabalho, colégios, universidades, empresas, fábricas, supermercados, centros comerciais, igrejas, rodoviárias, terminais de ônibus e trens, parques e centros recreativos, entre outros. Numa segunda etapa se fará o monitoramento da cobertura vacinal com visita casa a casa nas áreas definidas pela equipe local para garantir que 100% da população seja vacinada.

    Cuidado!! Eles vão te perseguir até na sua própria casa!!

    16. Por que toda a população alvo deverá ser vacinada independentemente do estado vacinal anterior e/ou antecedente de ter tido a doença? Quem tomou a vacina há pouco tempo deve se vacinar na campanha?
    O caráter da campanha de vacinação é de realizar a eliminação da circulação do vírus da rubéola no País, assim a mesma deverá ser realizada de forma indiscriminada para a população alvo. Existem muitas doenças com manifestações idênticas à rubéola, pelo qual o antecedente de enfermidade exantemática não indica que a pessoa teve rubéola. A vacina é muito segura e a pessoa vacinada sempre terá um benefício: se não estiver protegida ficará imunizada e se já está protegida, reforçará seu nível de imunidade, tanto para rubéola como para sarampo.

    21. Qual é a segurança e a eficácia da vacina?
    A vacina RA 27/3 é muito segura e com uma eficácia maior que 95% em média. A resposta máxima de anticorpos se observa entre os 14 e 21 dias depois da vacinação e existem estudos que indicam que a imunidade se mantém por toda a vida. É uma vacina pré-certificada por organismos internacionais que cumpre todos os controles de qualidade e regulações nacionais.

    E aí eu pergunto: será que ela é tão eficaz assim? Qual o sentido de vacinar de novo? Além, é claro, de dar um lucro absurdo pras farmacêuticas produtoras da vacina em questão?

    Vacina da Rubéola e Gravidez

    Atendendo a pedidos, aí vai a resposta para a pergunta:
    “Estava grávida e não sabia, tomei a vacina. E agora?”

    Gestantes não devem ser vacinadas
    Esclareça as gestantes de sua microárea sobre essa restrição.
    As mulheres que engravidarem até 30 dias depois de tomarem a vacina, e também aquelas receberam a vacina sem saber que estavam grávidas devem ser acompanhadas com toda a atenção.
    Se você identificou alguma mulher nessa situação, fale imediatamente com seu instrutor-supervisor ou com a equipe de saúde a qual você está vinculado, para receber orientação sobre o que fazer.”
    Fonte: Campanha Nacional de Vacinação Contra a rubéola

    Por que não se recomenda vacinar as mulheres grávidas durante a campanha contra a rubéola?
    Embora já esteja demonstrado que a vacina não tem efeitos teratogênicos no feto, durante uma gestação podem apresentar – se diversos eventos (abortos, natimortos, etc.) que são apenas coincidentes com a vacinação. Por isso é importante fazer o acompanhamento de cada gestante vacinada inadvertidamente para evitar que seja atribuída à vacina qualquer evento que aconteça com esta gestante. ”
    Fonte: Um Metrossexual: a revista online do homem moderno na postagem “Vacina contra rubéola durante a gravidez, gestação” (Sic!)

    Resumindo: procure um médico! (Eu não sou médico!)

    [vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”A partir desse ponto, o post original reproduzia uma serie de posts de blogs sem credibilidade nenhuma, que propagavam boatos e plantavam desenfirmação. Eles foram removidos para reduzir o ruído e o lixo na internet. Peço desculpas mais uma vez.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

    O artigo Vacina da rubéola, verdade ou mito apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/09/vacina-da-rubeola-verdade-ou-mito.html/feed 12 13945
    Administração e Teoria das Organizações https://irradiandoluz.com.br/2008/09/teoria-das-organizacoes.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=teoria-das-organizacoes https://irradiandoluz.com.br/2008/09/teoria-das-organizacoes.html#respond Mon, 15 Sep 2008 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/teoria-das-organizacoes.html “A teoria da organização, tal como tem prevalecido, é ingênua. Assume esse caráter porque se baseia na racionalidade instrumental inerente à ciência social dominante no Ocidente” (Alberto Guerreiro Ramos) Administração é uma ciência social aplicada. A Teoria das Organizações é o corpo conceitual e teórico da administração. Os artigos aqui apresentados são fundamentados no paradigma […]

    O artigo Administração e Teoria das Organizações apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    “A teoria da organização, tal como tem prevalecido, é ingênua. Assume esse caráter porque se baseia na racionalidade instrumental inerente à ciência social dominante no Ocidente” (Alberto Guerreiro Ramos)

    Administração é uma ciência social aplicada. A Teoria das Organizações é o corpo conceitual e teórico da administração. Os artigos aqui apresentados são fundamentados no paradigma crítico da Teoria das Organizações.

    Abaixo, uma listagem dos principais artigos publicados sobre o assunto.

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

     

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    Irradiando Som na Rádio Campeche https://irradiandoluz.com.br/2008/09/irradiando-som-na-radio-campeche.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irradiando-som-na-radio-campeche https://irradiandoluz.com.br/2008/09/irradiando-som-na-radio-campeche.html#respond Tue, 09 Sep 2008 20:45:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/irradiando-som-na-radio-campeche.html Na quarta-feira, 10/09/2008, tive a honra de Irradiar Som e plasmar luz na Rádio Campeche (98,3FM) ao vivo! No programa dos meus I-rmãos da Banda Cultivo e da amada Pati Viajando na Maionese, ou Pati Cha-lá-lá: Reggae Daí – Quarta feira das 21:30 às 22:30. Programa dedicado a mensagem do  Reggae raíz, tocando as melhores […]

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    Na quarta-feira, 10/09/2008, tive a honra de Irradiar Som e plasmar luz na Rádio Campeche (98,3FM) ao vivo! No programa dos meus I-rmãos da Banda Cultivo e da amada Pati Viajando na Maionese, ou Pati Cha-lá-lá:

    Reggae Daí – Quarta feira das 21:30 às 22:30. Programa dedicado a mensagem do  Reggae raíz, tocando as melhores pedradas do reggae nacional e internacional. Ecologia, Espiritualidade, Sociedade e Música. Equipe: Pedro Pedrada, Cristian Jonatan e Patrícia Andrade.

    Somente se nos unirmos, é que teremos força para crescer!
    Fui convidado pra falar a respeito do primeiro reggae brasileiro.
    Também pedi a clássica “Existem Muitas Línguas pra falar de Jah”, da banda Laços de Fé, do Lucas Kastrup.

    Espero em breve poder participar mais do programa, e quem sabe até fazer uma retransmissão via web.

    Um abração
    Gabriel Dread

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    O SBT me deu um carro 0km!! (versões alternativas) https://irradiandoluz.com.br/2008/09/o-sbt-me-deu-um-carro-0km-versoes.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-sbt-me-deu-um-carro-0km-versoes https://irradiandoluz.com.br/2008/09/o-sbt-me-deu-um-carro-0km-versoes.html#comments Tue, 09 Sep 2008 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/o-sbt-me-deu-um-carro-0km-versoes.html Atenção!!! NOVO  GOLPE!!! Cuidado!! Muita atenção!!! Avisem a sua família, seus amigos, todos….. Muito cuidado ao parar nos semáforos que têm aqueles malabaristas com fogo etc…. Enquanto o motorista está assistindo ao show, um outro malabarista vem  por trás do carro e arremessa um coquetel molotov no capô. Com o carro em chamas, o motorista […]

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    Atenção!!! NOVO  GOLPE!!! Cuidado!! Muita atenção!!! Avisem a sua família, seus amigos, todos…..

    Muito cuidado ao parar nos semáforos que têm aqueles malabaristas com fogo etc….
    Enquanto o motorista está assistindo ao show, um outro malabarista vem  por trás do carro e arremessa um coquetel molotov no capô. Com o carro em
    chamas, o motorista sai correndo desesperado, e nesse momento vem um terceiro malabarista joga um chimpanzé adestrado dentro do seu carro,  vestido com uma roupa anti-chamas desenvolvida pelos EUA (NASA) para a Guerra do  Golfo e alimentado com Damascos Gigantes da Nova Guiné.
    Esse macaquinho rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel.
    Depois disso, dois falcões  peruanos de caça ficam dando rasante sobre a cabeça do motorista, distraindo sua  atenção.
    Nisso, aparecem ursos panda  num patinete  motorizado verde musgo, da  marca Yamaha, e todos fogem cantando “Poeira” da Ivete Sangalo rumo a outro Semáforo, em busca de outro incauto motorista.
    Isso aconteceu com o primo do amigo de um cunhado da irmã da tia de um cara que a namorada do primo de um amigo meu conheceu um dia na fila do cachorro-quente na saída do cinema.
    Por favor, divulguem esta mensagem para o máximo de  pessoas possíveis para  que elas se previnam destes perigosíssimos delinqüentes!!!
    Muito cuidado !!!! Toda atenção é pouca!!! Como tem malandro no mundo!! Esse mundo não tem mais jeito!! Aonde é que vamos parar!!!!

    __________________________________________________

    Novo Golpe do cartão de banco.
    A quadrilha age da seguinte forma: primeiro você recebe uma chamada em casa. A pessoa se identifica como sendo um funcionário da companhia de gás e pede para você ir até a cozinha e acender todas as bocas do fogão simultaneamente. Quando você faz isso, eles dizem que constataram um vazamento perigoso através da rede e informam que o conserto deverá ser efetuado até o final do dia. Para isso, o técnico irá precisar de seu cartão de banco ou de crédito para limpar as obstruções na tubulação do gás. Pedem para você deixar imediatamente o seu cartão em frente a sua casa (ou edifício) próximo a uma árvore ou arbusto até que o serviço seja concluído, quando o cartão será devolvido.
    Desavisada, a vítima não acha estranho deixar o cartão na calçada, previamente preparada; enquanto isso, esquilos treinados descem da árvore por um tubo e decoram os números do cartão de crédito e gravam a assinatura no verso de uma placa cuidadosamente preparada com palha e saliva, depois lambem a tarja magnética do cartão e sutilmente o devolvem por debaixo de sua porta. Sem saber de nada, a vítima fica feliz em receber o cartão, mas já é tarde demais. Outros integrantes do bando, altamente treinados, ligam para sua casa identificando-se como funcionários da empresa de cartões de crédito (ou do seu banco) solicitando que você passe a língua na tarja magnética de seu cartão para um teste de rotina. Desavisada a pessoa cai em um sono profundo causado por uma enzima presente na saliva dos esquilos. Ao acordar, a vítima sente um forte gosto de peixe na boca. O gosto persiste por dias, deixando a vítima sem esperança de ter seu paladar de volta.
    Através de uma mala direta, a vítima é informada sobre um novo “spray” para o hálito que está sendo vendido pelo telefone. Sem a menor suspeita de que estão sendo enganadas e já desesperadas com o gosto de peixe que não parece diminuir, a maioria das pessoas acaba por ligar para solicitar o tal produto. É neste momento que a trapaça ocorre. Ao receber a encomenda, a vítima rompe o lacre da embalagem libertando ácaros especialmente criados em laboratório que vão aliciar os já existentes em sua casa e instruí-los a roubar seus cigarros.
    Fora de controle, a vítima procura em vão seu maço de cigarros, a essa altura já em poder dos meliantes, até decidir ir a uma loja de conveniência comprar mais. Mas “eles” já estão lá, disfarçados de frentistas do posto e balconistas. Na loja, avisam que o “ar condicionado da loja está quebrado” e pedem a ajuda da inocente vítima para apertar uma série de botões coloridos e luminosos enquanto um dos funcionários parece manejar ferramentas dentro do aparelho, nos fundos da loja.
    Completamente cega e hipnotizada, a vítima tem suas roupas amassadas e seu cabelo desarrumado. Outros integrantes do bando sujam a pessoa com chocolate e batom deixando a pessoa deitada de costas no chão da loja de conveniência.
    Ao sair do transe, a vítima constata seu estado e na maioria das vezes foge desesperada, deixando para trás seu dinheiro e talão de cheques. É preciso muito cuidado. Casos semelhantes já ocorreram com deficientes visuais que receberam malas diretas em braille solicitando que a pessoa passasse os dedos na superfície de um cartão anexo, sem saber que o cartão tranfere digitais novas para os dedos da vitima. Depois, integrantes do bando roubam bancos e repartições públicas usando luvas com digitais iguais, incriminando os pobres ceguinhos.
    Fique atento e envie esta mensagem para todas as pessoas que puder!

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    O SBT me deu um carro 0km!!! https://irradiandoluz.com.br/2008/09/golpe-no-celular-sbt-e-o-carro-0km.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=golpe-no-celular-sbt-e-o-carro-0km https://irradiandoluz.com.br/2008/09/golpe-no-celular-sbt-e-o-carro-0km.html#comments Sat, 06 Sep 2008 01:29:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/golpe-no-celular-sbt-e-o-carro-0k.html E aí pessoal? Ganhei um carro 0km ontem!! Era um CrossFox!! E hoje ganhei mais coisa ainda! Olha que sorte!  Recebi uma SMS assim: WEB SBT inf: seu aparelho foi sorteado a 1 GOL FLEX 0km e a 4 aparelhos 3G TIM Ligue ja: 014 859 XXXXXXX Ramal 8 DOMINGO LEGAL GUGU Construindo Sonhos. Liguei […]

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    E aí pessoal?

    Ganhei um carro 0km ontem!! Era um CrossFox!!
    E hoje ganhei mais coisa ainda! Olha que sorte!  Recebi uma SMS assim:

    WEB SBT inf: seu aparelho foi sorteado a 1 GOL FLEX 0km e a 4 aparelhos 3G TIM
    Ligue ja: 014 859 XXXXXXX Ramal 8
    DOMINGO LEGAL
    GUGU Construindo Sonhos.

    Liguei pro número de onde veio a mensagem (código 85-Ceará), e atendeu um cara:
    -Para sua segurança, esta ligação está sendo gravada. “O SBT é show” ou “o SBT é festa?”
    Putz, não sei! Não tenho TV… vou chutar:
    -O SBT é show!
    -Parabéns, você ganhou um carro 0km! Qual o seu telefone?
    -Prefiro não dizer agora. De onde fala?
    -Do SBT, av. Anhanguera, XXX, São Paulo.
    -Mas eu liguei num telefone com prefixo 85!
    -Este número é o PABX do SBT em São Paulo. Vou transferir sua ligação.

    -SBT, boa noite. Você está ligando de telefone fixo ou móvel?
    -Fixo
    -Tecle “0”
    Teclei “7”
    -A partir de agora esta ligação é gratuita. Qual seu telefone?
    -Prefiro não dizer.
    Desligou na minha cara…

    Quando a esmola é pouca, o santo desconfia… carros caindo do céu, bem no meu colo! Dei uma busca no Oráculo Google e descobri qual a origem da armação:

    bb_bid = “1641561”;
    bb_lang = “pt-BR”;
    bb_keywords = “celular, tecnologia, antivirus, esportes, golpe, notícias”;
    bb_name = “custom”;
    bb_limit = “7”;
    bb_format = “bbc”;

    Detentos no Ceará usam golpe por SMS para recarregar celulares pré-pagos
    Fonte: IDG Now!
    Por Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now!
    Publicada em 05 de junho de 2008 às 07h00
    Atualizada em 17 de julho de 2008 às 20h31
    São Paulo – Saiba como funciona o golpe pelo celular que usa nome do SBT para realimentar créditos de recarga de presidiários no Ceará.

    As semelhanças com PCs adquiridas pelos telefones celulares nos últimos anos, evidentemente, não ficariam apenas na reprodução de músicas e filmes e na navegação móvel – teria de haver aqueles que tentariam roubar dinheiro por meio dos aparelhos.
    Um golpe que usa o nome do canal de televisão SBT em mensagens telefônicas distribuídas a partir do Nordeste vem atingindo usuários incautos em todo o País, prometendo prêmios como carros e casas.
    Em uma versão digital do popular Conto do Vigário, a promessa de recompensa exige um ônus – no caso das mensagens, o usuário é obrigado a comprar um número determinado de cartões de recarga para celulares pré-pagos como “prova do interesse”.
    Tecnicamente, o golpe tem nome: é chamado de phishing, ameaça de segurança em que os criminosos usam mensagens para convencer o usuário a dar algo próprio em troca de um prometido prêmio.
    A prática de phishings em celulares, porém, é recente (com pequenas variações de prêmios e discursos, os primeiros casos do tipo começaram a pipocar no Brasil em 2006) e se beneficia da expansão da base de celulares – em abril, segundo a Anatel, foram 127,7 milhões de aparelhos.
    Não à toa, o golpe mais popular usa como principal referência uma comemoração de aniversário do programa “Domingo Legal”, do SBT que distribuiria prêmios para usuários de celulares que recebem as mensagens.
    O envolvimento do seu nome fez com que a emissora de TV publicasse um alerta para visitantes do seu site, alegando que “o SBT não entra em contato com os ganhadores por mensagem de texto e jamais (…) exige a compra de algum produto em troca”.
    Segundo a empresa, as primeiras reclamações relacionadas ao golpe que envolviam o nome da emissora fundada por Sílvio Santos foram registradas no começo de 2007 e sempre envolveram o programa do apresentador Gugu Liberato.

    Como funciona o golpe do SMS
    O primeiro contato entre vítima e criminoso é feito por meio de um número de celular na mensagem, apresentado como telefone fixo.
    Nos casos analisados pelo IDG Now!, percebeu-se que muitos dos números que se passam pelo “contato oficial da emissora” são usados, posteriormente, para o envio das mensagens.
    Esta espécie de rodízio de aparelhos é usada pelos criminosos responsáveis pelo golpe para evitar possíveis rastreamentos – em cinco números usados pelo golpe para os quais o IDG Now! telefonou, apenas um atendeu.
    Na ligação gravada, um homem atende dizendo o nome do SBT. Antes mesmo que o cliente pergunte algo, ele pergunta seu nome e número do celular. Caso não queira falar o número, o suposto produtor do SBT desliga o telefone.
    Quem passa o número é então informado que tem um prazo (meia hora, na maioria dos casos) para que compre cartões de recarga, que deverão ter a faixa de proteção raspada e o número repassado por telefone, para provar o interesse do cliente na promoção, segundo relato da assistente social M.E.C.
    Após ouvir as instruções do criminoso, ela saiu para comprar os cartões e só desconfiou de um possível golpe quando a atendente da farmácia lhe disse que já eram seis as pessoas naquele dia que iam atrás do mesmo número de cartões de recarga da operadora TIM.
    Ciente do golpe no qual estava prestes a cair, M.E.C. guardou os quatro cartões que já havia comprado, voltou para casa, ligou novamente para o número e justificou não ter conseguido comprar todas as recargas até que o criminoso desligasse.

    Assédio ativo
    Em alguns casos, o assédio é ativo. O estudante M.V. recebeu a ligação do suposto produtor dizendo que havia telefonado para afirmar que ele não havia ganhado o carro. Ganharia, continuou, se ligasse de volta de um telefone fixo.
    “A voz (do criminoso) era bem aceitável, mas o barulho ao fundo era suspeito – parecia uma sala de telemarketing com gente gritando e erros de português. A comunicação dele era aceitável, mas não convincente”, explica ele, que havia guardado a mensagem original que recebera para ligar de volta “só para sacanear”.
    Há muitos, porém, que seguem o exemplo da assistente social.. Em um post que denuncia o golpe no blog Balela.Info, são mais de 300 os comentários de usuários que afirmam também ter recebido a mensagem em suas mais variadas versões, sendo que alguns deles admitiram terem caído no golpe.
    Vítima do golpe, o comentarista reconhecido como Paulo Cesar explica como o processo funciona: “Liguei e a pessoa com o nome de Felipe Mello Sampaio pedindo (sic) que eu providenciasse 2 produtos da marca Nestlé de 100g. e 4 cartões da TIM de R$ 25 ou 2 de R$50 e que eu teria 55 minutos para trazer os mesmos. Providenciei tudo e então ele me pediu para passar o código de barras dos produtos.”
    “Depois de muita insistência, (…) passei os códigos dos quatro cartões. Então ele disse que ia transferir a ligação para a Advogada do Programa. (…) A ligação caiu. (…)Liguei novamente, ele me atendeu e me deu o trote dizendo palavras obscenas e dizendo que eu era mais um trouxa que caiu no trote do cartão.”
    Além de facilmente ultrapassar mais de 10 diferentes números usados por criminosos para o golpe, listados entre os comentários do post do Balela.Info, fica evidente que todas as mensagens são provenientes do código 085, que engloba a região metropolitana de Fortaleza, no Ceará.
    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que, dos cinco números envolvidos no golpe e testados pelo IDG Now!, quatro são da operadora TIM e um da operadora Oi na região de Fortaleza.
    Em comunicado, a TIM esclareceu que “pessoas estranhas à operadora têm usado o nome da TIM para divulgar falsas promoções e falsos comunicados por SMS” e que não há qualquer promoção em vigência que premie clientes pela compra de recargas.
    Procurada, a Oi afirmou que não comenta o assunto.
    A postura da TIM é corroborada por uma recente decisão da Justiça no caso de um usuário que, vítima do golpe com mensagens de celular, resolveu processar tanto a TIM como a Claro.
    O texto da decisão é claro quanto à suposta culpa das operadoras no processo, afirmando que o usuário foi “vítima de golpe criminoso, sem qualquer participação das empresas” e alegando que “a questão é de segurança pública”.
    Se a Justiça afirma que o problema é da segurança pública, quem seria o responsável por combater o golpe? Para o major Marcos Costa, da Polícia Militar do Estado do Ceará, é obrigação da PM ajudar nas revistas, tornadas mais freqüentes nos presídios da região por causa do golpe, feitas nas celas dos presos.
    “Sabemos que a maioria dos golpes aplicados no Brasil vem do estado do Ceará, notadamente, das unidades prisionais na capital e região metropolitana”, admite o major, que cita o presídio IPPS, com cerca 2 mil presidiários já condenados pela Justiça,como provável centro das operações.
    Segundo Costa, possibilidades para um combate efetivo dos golpes, além das rotineiras revistas (“já tivemos uma quantidade considerável de celulares apreendidos neste ano”, revela), terão de sair da Secretaria de Justiça do Estado, que já estuda alternativas.
    O órgão avalia a implementação de rastreadores, ao invés de bloquear o sinal celular, identifica o aparelho responsável pelas ligações e, por meio de um canal direto com a operadora responsável, exige sua desabilitação.
    Outra medida seria o reforço na revista das visitas aos presidiários motivado também pelos golpes por celular: a Secretaria estuda também a viabilidade de um novo equipamento na porta do presídio que rastreia por inteiro o corpo do parente, indicando até mesmo objetos nas partes íntimas, esclarece o major.
    Não há prazo, porém, para que as iniciativas sejam efetivadas. Até lá, o melhor remédio contra o golpe é uma mistura de desconfiança pelo generoso prêmio e consciência da falta de atuação das empresas envolvidas em concursos do tipo, como sugere, além de TIM e SBT, o bom senso.

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    Pesquisa para futura postagem https://irradiandoluz.com.br/2008/09/pesquisa-para-futura-postagem.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisa-para-futura-postagem https://irradiandoluz.com.br/2008/09/pesquisa-para-futura-postagem.html#respond Wed, 03 Sep 2008 07:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/09/pesquisa-para-futura-postage.html Olá amigo blogueiro! Eu estou preparando uma postagem para o meu blogue. O tema é “Ganhar dinheiro com blogs”. Primeiro, já esclareço que meu blogue não tem anúncios de nehum tipo, e eu nunca ganhei um centavo com ele… Mas ficava intrigado com este fenômeno da blogosfera. Conforme fui me aprofundando na navegação de blogs, […]

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    Olá amigo blogueiro!

    Eu estou preparando uma postagem para o meu blogue. O tema é “Ganhar dinheiro com blogs”.
    Primeiro, já esclareço que meu blogue não tem anúncios de nehum tipo, e eu nunca ganhei um centavo com ele…
    Mas ficava intrigado com este fenômeno da blogosfera. Conforme fui me aprofundando na navegação de blogs, percebia que a grande maioria tem algum tipo de anúncio ou link pago, alguma maneira de tirar um trocadinho, não importa muito a popularidade do blog, pode ser o mais popular do Brasil ou um blog lançado ontem…
    Eu estou querendo entender melhor isso, além de tentar ajudar blogueiros iniciantes que mal arrumaram uma conexão banda larga e já querem ficar ricos sem muito esforço…
    Assim, elaborei este questionário, que eu estou encaminhando para vários blogueiros, alguns que eu conheço, outros não, uns muito pouplares, outros quase às moscas, para clarear estas dúvidas…

    Sinta-se a vontade para responder quantas questões tiver vontade. Caso queira manter alguma das respostas em sigilio, coloque um asterísco (*) antes da resposta.
    Enviar respostas para: [email protected]
    __________________________
    a-Identificação
    1-Nome:
    2-Idade:
    3-Nickname:
    4-Título do Blogue:
    5-Url: http://

    b-Caracterização do blogue
    6-Blogger, WordPress ou outro (especificar)?
    7-Tipo de blog: (ex: humor, templates, divulgação de eventos, filosofia, diário…)
    8-Público-alvo (ex: nerds, estudantes de administração, blogueiros profissionais, amadores, qualquer um…)
    9-Tags mais frequentes:
    10-Média de visitantes por mês:

    c-Hábitos
    11-Bloga há quanto tempo?
    12-Qual a freqüencia com que você posta? (ex:1 vez por semana, 4 vezes por mês, 2 vezes por dia…)
    13-Quanto tempo por semana você costuma gastar para preparar suas postagens? (em horas)

    d-$$
    14-Você têm algum meio de ganhar dinheiro em seu blog? (caso não tenha, pule para a parte “e”)
    15-O que você usa para ganhar dinheiro? (ex:AdSense, PayPal, Banners, postagem patrocinada…)
    16-Quanto dinheiro você ganha por mês com seu blog? (especifique ou escolha uma das faixas abaixo)
       a)Menos de R$10
       b)Entre R$10 e R$50
       c)Entre R$51 e R$100
       d)Entre R$101 e R$200
       e)Entre R$201 e R$500
       f)Entre R$501 e R$1000
       g)Entre R$1001 e R$2000
       h)Entre R$2001 e R$3000
       i)Mais de R$3000

    17-Quantos visitantes do seu blog clicam no anúncio/paypal/AdSens por mês? (em média)

    e-Profissão no mundo real
    18-Qual sua profissão? (caso esteja desempregado, pule para a parte “f)
    19-Qual seu cargo?
    20-Qual a carga horária por semana? (ex:20h por semana, 40h por semana…)
    21-Qual a sua faixa salarial mensal?
       a)Menos de R$500
       b)Entre R$500 e R$1000
       c)Entre R$1001 e R$2000
       d)Entre R$2001 e R$3000
       e)Mais de R$3000

    f-Sua opinião sobre $$ e blogs
    22-O que você acha de anúncios em blogs?
    23-Você costuma entrar em anúncios/paypal que encontra quando está visitando outros blogs?
    24-Você conhece algum blog que costuma colocar posts patrocinados, o que convencionou-se chamar “publieditorial”? Qual?
    25-Qual sua opinião sobre essa prática de “publieditorial”?

    g-Comentários finais
    24-Comentários, sugestões, críticas
    25-Se quiser, indique um blogueiro/blog para receber esta pesquisa:

    Obrigado pela paciência,

    Gabriel Dread Siqueira

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/09/pesquisa-para-futura-postagem.html/feed 0 13950
    BlogDay 2008 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/blogday-2008.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=blogday-2008 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/blogday-2008.html#comments Sun, 31 Aug 2008 07:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/blogday-2008.html Hoje é o Dia do Blogue… parabéns pra nós! Um espertinho percebeu que o número 3108 parece (?) com a palavra Blog e resolveu inventar essa… É um meme Global… já expliquei em outra postagem o que significa Meme… As regras desse aqui são: Escolha cinco blogues para indicar aos seus leitores; Avise por email […]

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    Hoje é o Dia do Blogue… parabéns pra nós!
    Um espertinho percebeu que o número 3108 parece (?) com a palavra Blog e resolveu inventar essa…
    É um meme Global… já expliquei em outra postagem o que significa Meme
    As regras desse aqui são:

    • Escolha cinco blogues para indicar aos seus leitores;
    • Avise por email aos blogueiros que você irá indicá-los;
    • Dia 31 de agosto publique o post com as suas indicações

    Bom, meus indicados são:
    Árvore Sagrada
    Blogue do Bando / Grupo / Clã / Família Árvore Sagrada, do qual faço parte. Teatro, capoeira angola, música, cultura popular brasileira, bioenergética, as melhores festas de Floripa… e muito mais… o Blogue é o canal de comunicação do Bando…

    Dez Mil Platôs: Filosofia barata. Sub-literatura. Observações sobre o massacre do cotidiano.
    Blogue do meu I-rmão Pedro F. (aka: João Moura Brasil) e do Art… simplesmente genial, apesar de meio intelectualóide profundo em demasia, em alguns momentos… muito engraçado… mas de um senso de humor meio… hum… sarcástico… tem que ler as entrelinhas… Dizem eles que o blogue acabou, mas eu tenho esperanças que eles voltem… entrem lá e publiquem uns comentários pedindo pra eles voltarem!

    Jornalista Terráqueo: A percepção do universo captada pela ordinária visão de um jornalista terráqueo
    Blogue do meu querido amigo Tom…Um jornalista lunático, mas que procura, com este blogue, firmar os pés no chão… Aproveito pra contar um “segredo”: o Tom é também o Osama da Paz, da banda de hip-hop Junky Clã…

    IncoerênciaAtiva
    Blogue de Otávio Melim. Apesar dele morar aqui na Ilha da Magia, eu não o conheço pessoalmente. Mas admiro muito o blogue dele… vamos dizer que é uma mistura do Dez Mil Platôs com o Jornalista Terráqueo… ou melhor dizendo… análise das notícias e acontecimentos do mundo sob uma perspectíva sarcástica que me mata de rir…

    Hoje é um bom dia: Leia. afinal, você não está fazendo nada mesmo
    O Kid é um nerd muito engraçado… só cuidado pra não mexer com ele, porque o bicho pega! Ele (e os leitores do blogue dele) adoram uma picuinha entre blogueiros… eu cheguei a ser vítima dele, mas depois de esclarecido o ocorrido, me desculpei, ele também, e no fim das contas ele teve uma atitude muito legal com relação ao tal mal entendido… Não curto muito essa parte das tretas entre blogueiros, mas tem algumas postagens muito engraçadas… Ele tem o dom de transformar os acontecimentos cotidianos da vida dele em uma grande piada… é um clown nato! Sabe rir de si mesmo…

    Com isso, chego ao fim deste meme… espero não ter estragado minha reputação… essa história de meme pega mal pra um blogue sério, né?

    Um abração e fique na paz de Jah

    E aí, o que achou? Gostou da seleção? Qual seu preferido?
    Não perca sua originalidade!

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/08/blogday-2008.html/feed 2 13951
    É Proibido Proibir, Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália https://irradiandoluz.com.br/2008/08/voces-nao-estao-entendendo-nada-ou-os.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voces-nao-estao-entendendo-nada-ou-os https://irradiandoluz.com.br/2008/08/voces-nao-estao-entendendo-nada-ou-os.html#comments Thu, 28 Aug 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/voces-nao-estao-entendendo-nada-ou-os.html É Proibido Proibir, Caetano Veloso e Os Mutantes A mãe da virgem diz que não E o anúncio da televisão Estava escrito no portão E o maestro ergueu o dedo E além da porta Há o porteiro, sim… E eu digo não E eu digo não ao não Eu digo: É! — proibido proibir É […]

    O artigo É Proibido Proibir, Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    É Proibido Proibir, Caetano Veloso e Os Mutantes
    Maio de 1968 Derrubar As Prateleiras

    A mãe da virgem diz que não
    E o anúncio da televisão
    Estava escrito no portão
    E o maestro ergueu o dedo
    E além da porta
    Há o porteiro, sim…

    E eu digo não
    E eu digo não ao não
    Eu digo:
    É! — proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir…

    Me dê um beijo, meu amor
    Eles estão nos esperando
    Os automóveis ardem em chamas
    Derrubar as prateleiras
    As estantes, as estátuas
    As vidraças, louças, livros, sim…

    E eu digo sim
    E eu digo não ao não
    E eu digo:
    É! — proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir…

    Caí no areal na hora adversa que Deus concede aos seus
    para o intervalo em que esteja a alma imersa em sonhos
    que são Deus.
    Que importa o areal, a morte, a desventura, se com Deus
    me guardei
    É o que me sonhei, que eterno dura
    É esse que regressarei.

    Me dê um beijo meu amor
    Eles estão nos esperando
    Os automóveis ardem em chamas
    Derrubar as prateleiras
    As estátuas, as estantes
    As vidraças, louças, livros, sim…

    E eu digo sim
    E eu digo não ao não
    E eu digo: É!
    Proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir
    É proibido proibir…

    Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Em 1964, os irmãos Arnaldo Baptista e Cláudio César Dias Baptista, juntamente com Raphael Vilardi e Roberto Loyola, fundaram o grupo The Wooden Faces. Um ano depois, conheceram e convidaram Rita Lee – então no Teenage Singers – a integrar a banda. Ainda entraria no grupo Sérgio Dias, o caçula na família Baptista. A nova banda passou a se chamar Six Sided Rockers, depois O Conjunto e O´Seis.
    Em 1966, como está escrito na Bíblia da Internet Wikipedia, eles gravaram compacto simples pela Continental com as composições “Suicida” (de Raphael e Roberto) e “Apocalipse” (de Raphael e Rita), que vendeu menos de 200 cópias.
    Ainda naquele ano, Cláudio César, Raphael e Roberto deixariam o grupo. Arnaldo, Rita e Sérgio mantiveram o grupo, que foi rebatizado com o nome definitivo de Os Mutantes – por sugestão de Ronnie Von, que, naquela ocasião, lia “O Império dos Mutantes”, (ficção científica de Stefan Wul).
    Maio de 1968 Os Automoveis Ardem em Chamas

     

    Em 1967, Rogério Duprat, o maestro da Tropicália, os apresentou a Gilberto Gil. Apesar de nenhum dos Mutantes ler cifras e partituras musicais nem conhecer a complexidade harmônica dos arranjos elaborados por Gil e Duprat, a banda mandou muito bem nos ensaios e acabou participando da gravação de “Domingo no Parque“, que ganhou o 2º lugar no terceiro Festival de Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967):

    Domingo no Parque – Os Mutantes e Gilberto Gil – Out/67

    No mesmo festival, Caetano Veloso apresentou “Alegria, Alegria” com a banda argentina Beat Boys, ficando em 4º (se quiser, veja o vídeo aqui, e repare o jovem Roberto Carlos nos bastidores antes do Caretano Velhoso entrar… pelo video deu pra ver que o Caetano era mais popular que o Gil, mas o juri discordou.

    https://www.youtube.com/watch?v=H44xLqXNQ2Y

    Alegria, Alegria – Caetano Veloso e Beat Boys – Out/67

    A escolha de Caetano mostrou-se menos acertada do que a de Gil, e a partir daí, Os Mutantes caíram na graça do movimento Tropicalista, vencendo os argentinos, que sempre perdem para os brasileiros

    **** Digressão****
    Em Maio de 1968, uma greve geral aconteceu na França. Rapidamente ela adquiriu significado e proporções revolucionárias. Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX, por que não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe.
    Maio de 1968 em Paris
    Começou como uma série de greves estudantes que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris, após confrontos com a administração e a polícia.
    À tentativa do governo de de Gaulle de esmagar essas greves com mais ações policiais no Quartier Latin levou a uma escalada do conflito que culminou numa greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses.

    Maio de 1968 em Paris

     Os protestos chegaram ao ponto de levar De Gaulle a criar um quartel general de operações militares para lidar com a insurreição, dissolver a Assembléia Nacional e marcar eleições parlamentares para 23 de Junho de 1968.
    Um de seus slogans mais famosos foi “Il est interdit d’interdire” (É proibido proibir).
     ****Fim da Digressão****
    Em Junho de 1968, Os Mutantes participaram, ao lado de Caetano, Nara Leão, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gil e Gal, de “Tropicália: ou Panis et Circences“, disco-manifesto do movimento tropicalista, gravando a faixa-título do LP.

    Em setembro de 68, participaram do “III Festival Internacional da Canção” (FIC), da TV Bobo Globo, defendendo “Caminhante Noturno” (de Arnaldo, Sérgio e Rita), que acabou classificada em sétimo lugar.

    Mas o episódio mais emblemático daquele festival foi a apresentação de Caetano Veloso acompanhado de Os Mutantes como banda de apoio.

    https://www.youtube.com/watch?v=-xkxIpeGVMc

    Vocês não estão entendendo nada, o discurso de Caetano Veloso sob vaias

    Domingo, 15 de setembro de 1968. A apresentação de “É proibido proibir” entrou para a História naquela noite. Na final paulista do FIC, realizada no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA), a música de Caetano foi recebida com furiosa vaia pelo público que lotava o auditório.
    É proibido proibir Caetano Veloso Os Mutantes Vaia
    Os Mutantes mal começaram a tocar a introdução da música e a platéia já atirava ovos, tomates e pedaços de madeira contra o palco. O provocativo Caetano Veloso entrou em cena vestido com roupas de plástico brilhante e colares exóticos, rebolando, fazendo uma dança erótica que simulava os movimentos de uma relação sexual. Escandalizada, a platéia deu as costas para o palco. Ato contínuo… sem parar de tocar, Os Mutantes viraram as costas para o público.
    Gil foi atingido na perna por um pedaço de madeira, mas não se rendeu. Em tom de deboche, mordeu um dos tomates jogados ao chão e devolveu o resto à irada platéia.
    Guitarras em punho, Os Mutantes, Caetano e Gil ouviram uma das maiores vaias da história da música brasileira. Se não a maior, pelo menos a mais célebre. Irônico, eles tocavam justamente “É Proibido Proibir”. As vaias eram contra as guitarras, que no imaginário da época maculavam a verdadeira MPB, eram sinal de alienação cultural.
    Revoltado com a recepção, Caetano fez um longo e inflamado discurso que quase não se podia ouvir, por causa do barulho dentro do auditório.
    Ouça o discurso e leia a transcrição, na íntegra, abaixo.

    Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder?

    Vocês têm coragem de aplaudir, este ano, uma música, um tipo de música que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado!

    São a mesma juventude que vão sempre, sempre, matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem!
    Vocês não estão entendendo nada, nada, nada, absolutamente nada.

    Hoje não tem Fernando Pessoa.

    Eu hoje vim dizer aqui, que quem teve coragem de assumir a estrutura de festival, não com o medo que o senhor Chico de Assis pediu, mas com a coragem, quem teve essa coragem de assumir essa estrutura e fazê-la explodir foi Gilberto Gil e fui eu. Não foi ninguém, foi Gilberto Gil e fui eu!

    Vocês estão por fora! Vocês não dão pra entender. Mas que juventude é essa? Que juventude é essa? Vocês jamais conterão ninguém. Vocês são iguais sabem a quem? São iguais sabem a quem?

    Tem som no microfone?
    Vocês são iguais sabem a quem? Àqueles que foram na Roda Viva e espancaram os atores! Vocês não diferem em nada deles, vocês não diferem em nada. E por falar nisso, viva Cacilda Becker!

    Viva Cacilda Becker! Eu tinha me comprometido a dar esse viva aqui, não tem nada a ver com vocês.
    O problema é o seguinte: vocês estão querendo policiar a música brasileira. O Maranhão apresentou, este ano, uma música com arranjo de charleston. Sabem o que foi? Foi a Gabriela do ano passado, que ele não teve coragem de, no ano passado, apresentar por ser americana. Mas eu e Gil já abrimos o caminho.
    O que é que vocês querem? Eu vim aqui para acabar com isso!

    Eu quero dizer ao júri: me desclassifique. Eu não tenho nada a ver com isso. Nada a ver com isso. Gilberto Gil. Gilberto Gil está comigo, para nós acabarmos com o festival e com toda a imbecilidade que reina no Brasil. Acabar com tudo isso de uma vez. Nós só entramos no festival pra isso. Não é Gil? Não fingimos. Não fingimos aqui que desconhecemos o que seja festival, não. Ninguém nunca me ouviu falar assim. Entendeu?

    Eu só queria dizer isso, baby. Sabe como é? Nós, eu e ele, tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem… se vocês, em política, forem como são em estética, estamos feitos! Me desclassifiquem junto com o Gil! junto com ele, tá entendendo?

    E quanto a vocês… O júri é muito simpático, mas é incompetente.
    Deus está solto!
    (cantando) Me dê um beijo, meu amor, eles estão nos esperando, os automóveis ardem em chamas!
    (declamando) Derrubar as prateleiras, as estantes, as estátuas, as vidraças, louças, livros, sim! E eu digo,
    (gritando) sim! E eu digo, não ao não! E eu digo: (cantando) É Proibido proibir.
    (Gritando histéricamente) Fora do tom, sem melodia. Como é júri? Não acertaram qualificar a melodia de Gilberto Gil? Ficaram por fora. Gil fundiu a cuca de vocês, hein? É assim que eu quero ver. Chega! …

    No final de 1968, os Mutantes estiveram no IV Festival da Música Popular Brasileirada TV Record, defendendo “Dom Quixote” e “2001”, esta última parceria de Rita Lee com Tom Zé (Confira o video de 2001 aqui e perceba que a fase das vaias já tinha acabado.”Vocês têm coragem de aplaudir, neste ano festival, uma música, um tipo de música que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano festival passado!”).

    2001 – Os Mutantes e Gilberto Gil (acordeon) – 1968

    Em 1969, os Mutantes realizaram o seu último show com Caetano e Gil. Foi durante a temporada na carioca boate Sucata, no qual ocorreu o famoso incidente da bandeira nacional, que, supostamente, fora desrespeitada, no entender dos militares que governavam o Brasil naquela época.

    Durante o espetáculo, foi pendurada no cenário do show uma bandeira, obra do artista plástico Hélio Oiticica, com a inscrição “Seja Marginal, Seja Herói”, com a imagem de um traficante famoso naquela época, o Cara-de-Cavalo, que havia sido assassinado violentamente pela polícia.

    Os militares alegaram ainda que Caetano teria cantado o Hino Nacional inserindo versos ofensivos às Forças Armadas. Isto tudo serviria de pretexto político para que os militares suspendessem o show e prendessem Caetano e Gil, que acabaram sendo deportados. O episódio é considerado como o fim do movimento vanguardista.

    Atualização do post!
    Descobri o poema de Fernando Pessoa que Caetano recita na música Proibído Proibir, na versão gravada no estúdio.
    É o poema ” MENSAGEM”, na “Terceira Parte-O ENCOBERTO”, Primeiro- OS SÍMBOLOS, Primeiro- D. SEBASTIÃO

    Esperai! Cai no areal e na hora adversa
    Que Deus concede aos seus
    Para o intervalo em que esteja a alma imersa
    Em sonhos que são Deus.

    Que importa o areal e a morte e a desventura
    Se com Deus me guardei?
    É O que eu me sonhei que eterno dura,
    É Esse que regressarei.

    Curtiu? Comentaí!

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Os militares pedem a Caetano Veloso que ele faça uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas no seu exílio em Londres, gravou o LP com o nome de “Transa”. Uma das principais faixas do álbum é a fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE. Leia o artigo completo: Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
    São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

    Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

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    Irradiando Luz ao Observatório https://irradiandoluz.com.br/2008/08/irradiando-luz-ao-observatorio.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irradiando-luz-ao-observatorio https://irradiandoluz.com.br/2008/08/irradiando-luz-ao-observatorio.html#comments Tue, 26 Aug 2008 17:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/irradiando-luz-ao-observatorio.html Seleção diária de links. Apenas blogs! Um blogue pertencente à Ariane (que eu não conheço!), que também é criadora do Templates Novo Blogger. O Observatório, à princípio criado para incentivar a divulgação de novos blogs (e de blogs que estão fora dos rankings e listas convencionais de divulgação), faz uma seleção de links diários (de […]

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    Seleção diária de links. Apenas blogs!

    Um blogue pertencente à Ariane (que eu não conheço!), que também é criadora do Templates Novo Blogger. O Observatório, à princípio criado para incentivar a divulgação de novos blogs (e de blogs que estão fora dos rankings e listas convencionais de divulgação), faz uma seleção de links diários (de posts/artigos) enviados pelos próprios leitores e blogueiros. Uma TAZ-Zona Autônoma Temporária…
    É quase autogestão!! Mas moderada…
    Pois bem… desde o dia 22 de Agosto o Irradiando Luz está lá!

    Valeu pelo link Ariane! Parabéns pela iniciativa!
    Muito boa a idéia…

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/08/irradiando-luz-ao-observatorio.html/feed 1 13952
    Meme https://irradiandoluz.com.br/2008/08/meme.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=meme https://irradiandoluz.com.br/2008/08/meme.html#comments Mon, 25 Aug 2008 23:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/meme.html O que é isso?!?!? Segundo a Wikipedia, meme é um termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller controverso O Gene Egoísta. Meme é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre […]

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    O que é isso?!?!?

    Segundo a Wikipedia, meme é um termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller controverso O Gene Egoísta. Meme é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser idéias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.
    Ainda que tal possa surpreender alguns defensores da memética, conceitos similares ao de meme antecedem em muito a proposta de Dawkins, ocorrendo por exemplo no ensino Sufi, segundo o qual os Muwakkals são considerados como entes autónomos e elementares que constroem o pensamento humano.
    Algumas práticas espirituais, por exemplo o Budismo, promovem claramente metas ecológicas e morais reconhecíveis pela maior parte das pessoas. Por exemplo o Nobre Caminho Óctuplo dá importância ao consumo limitado, à redução da crueldade, à não-violência ou participação em sistemas violentos e ao afastamento de processos sexuais e éticos que não tenham um claro interesse ecológico ou moral para o praticante – independentemente do valor que possam ter para os outros.
    As religiões judaico-cristãs, da mesma forma, concentram-se principalmente na devoção a uma divindade transcendente e na adoção de normas morais para o comportamento, incluindo normas sociais e éticas que afetam todos os aspectos da vida, desde o amor altruísta ao comércio e à atividade sexual. As pessoas são encorajadas a devotarem-se às necessidades dos outros.

    Na Blogosfera, meme tem um significado bem diferente… Segundo meu amigo Tom/Osama/Jornalista Terráqueo,

    meme é um tipo de corrente bem parecida com a antiga brincadeira do caderno (coisa de quem fez colegial nos anos 1990), em que perguntas e idéias que giram em torno de um mesmo tópico são passadas de mão em mão. (…) Na blogosfera, cada meme tem sua regra.

    Enfim, isso é um meme… E acho que vou, pela primeira vez na vida, participar de um…

    Você já participou de um meme? O que você acha disso? Legal ou uma grande porcaria?

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/08/meme.html/feed 2 13953
    Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música https://irradiandoluz.com.br/2008/08/caetano-veloso-na-vanguarda-da-musica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caetano-veloso-na-vanguarda-da-musica https://irradiandoluz.com.br/2008/08/caetano-veloso-na-vanguarda-da-musica.html#comments Wed, 20 Aug 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2009/01/caetano-veloso-na-vanguarda-da-musica.html Nine out of Ten – Caetano Veloso Caetano Veloso: Voz e Violão Áureo de Souza: Baixo Jards Macalé: Guitarra Tutty Moreno: Bateria e Percussão   (Vinheta de Introdução: REGGAE!!) (Fade out) (Riff de guitarra) Walk down Portobello Road To the sound of reggae I’m alive Aqui Caetano conta como entrou em contato com o rítmo, […]

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    Nine out of Ten – Caetano Veloso


    Caetano Veloso: Voz e Violão
    Áureo de Souza: Baixo
    Jards Macalé: Guitarra
    Tutty Moreno: Bateria e Percussão

     

    (Vinheta de Introdução: REGGAE!!)
    (Fade out)
    (Riff de guitarra)
    Walk down Portobello Road
    To the sound of reggae
    I’m alive

    Aqui Caetano conta como entrou em contato com o rítmo, enquanto passava pelo bairro jamaicano, e como ele se sentiu VIVO!

    The age of gold
    Is the age of old
    The age of gold
    The age of music is past

    A era de ouro é a era do velho… a era do ouro… a era da música ficou no passado… uma afirmação contundente para um músico! Só assim para “romper todas as estruturas“…

    I hear them talk
    As I walk I hear them talk
    I hear they say: “Expect the final blast”

    Aqui, além de exibir sua pronúncia britânica, adquirida no exílio, Caetano ouve os jamaicanos falarem na explosão final… será que há alguma relação com a Profecia Maia para 2012?

    Walk down Portobello Road
    To the sound of Reggae
    I’m Alive

    I’m Alive e vivo muito
    Vivo, vivo, vivo
    Feel the sound of music
    Banging in my belly, belly, belly

    Opa… começou a antropofagica mistura de inglês e português… e além disso, o intelectual do sertão demonstra aqui seu conhecimento da cultura indiana, ao relacionar sua barriga (Chakra do Plexo Solar) com a música. Segundo a filosofia védica, este é o chakra da sensibilidade (“feel”).

    Know that one day I must die
    I’m alive
    And I know that one day I must die
    I’m Alive
    Yes, I know that one day I must die
    I’m alive

    Mais uma demonstração da intelectualidade do poeta e músico, versado nas ciências ocultas e na natureza dual da existência (vida-morte). Saibam que um dia Caetano irá morrer! Ele está vivo!

    Caetano também rompe aqui as estruturas, ao repetir o primeiro refrão apenas 3 vezes, e não quatro, como manda a tradição desde que os Beatles inventaram a música pop.

    I’m Alive e vivo muito
    Vivo, vivo, vivo
    In the Eletric Cinema
    Or in the telly, telly, telly

    Nine out of Ten movie stars make me cry
    I’m alive
    Nine out of Ten movie stars make me cry
    I’m alive

    Nine out of Ten movie stars make me cry
    I’m alive
    Nine out of Ten film stars make me cry
    I’m alive
    Nine out of Ten movie stars make me cry
    I’m alive

    Vamos por partes, como o Jack gosta…

    Eletric Cinema, na Portobello Road, abriu em 1910, e é atualmente o mais antigo e bem-conservado cinema de Londres. Teve até um brasileiro que foi até lá só por causa da música!

    Depois Caetano chama televisão de “Telly”, utilizando a gíria britânica para o aparelho, ao invés do termo estadunidense “TV” (TíVí). Ele não é culto?

    E depois ainda demonstra sua sensibilidade ao admitir que nove entre dez estrelas de cinema o fazem chorar. Foi assim que Caetano revolucionou a crença machista da TFP (Tradição, Família e Propriedade), que dizia que “homem não chora”, e estabeleceu novos padrões de comportamento, tornando-se modelo de um novo tipo de sex appeal.

    E só para quebrar tudo, ainda chama filme de “Film”, exatamente como… os britânicos, claro!

    Sem falar que agora ele repete o segundo refrão cinco vezes! Só para não ser pop…

    (Repete tudo)

    Na repetição da música, mais um lançamento de Caetano que virou moda no mundo da música. Entre uma frase e outra, o músico solta um gritinho “Uh”, que sem dúvida alguma inspirou o ícone pop Michael Jackson, no grito que se tornou sua marca registrada, “Au”.

    Bóra Macau!

    Com este grito, Caetano convida o guitarrista Jards Macalé a encerrar a música com um alucinado e primoroso solo de guitarra… o solo já permeava alguns momentos da música, mas agora passa para o primeiro plano…

    (Fade out)
    (Vinheta de encerramento: REGGAE!)

    Se me perguntarem, eu não sei de nada…
    Mas ouvi falar que você pode encontrar para baixar esta música e todo o album Transa aqui.

    E aí, gostou da música? Comente!

    Aquele Abraço!

    Portobello Road

    Portobello Road

    No ano de 1740 foi construída a fazenda Portobello, ao leste de Londres. Seu nome foi uma homenagem à cidade de mesmo nome, situada hoje no Panamá. Na era vitoriana, mais ou menos em 1850, foi contruída e pavimentada uma rua que ia até a fazenda, e foi chamada Portobello Road. Antes disso, por volta de 1841, já aparecia em mapas da área com o nome de Portobello Lane.
    Por volta de 1950, a Grã-Bretanha recebe as primeiras levas de imigrantes da Commonwealth, incluíndo, claro, os jamaicanos, que foram se estabelecer em Brixton, mais especificamente nos arredores da Portobello Road e Notting Hill. Com eles, veio sua música… o ska, o rocksteady e finalmente… o reggae, a música de Jah!
    O bairro ficou famoso por ter abrigado apresentações dos “estreantes” Pink Floyd e Jimi Hendrix. Mas foi na voz de Caetano Veloso que os brasileiros ouviram falar de Portobello Road.

    Caretano Velhoso

    Segundo a cidadíssima Wikipedia, Caetano Veloso foi ganhando a “simpatia” da Ditadura Militar por ter uma posição política ativa e esquerdista. Por esse motivo, as canções foram freqüentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, Caetano Veloso e o parceiro Gilberto Gil (“Gilberto Gil e eu“) foram presos, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas.
    Ambos foram soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de cinzas. Em julho de 1969 Caetano e Gil partiram para o exílio na Inglaterra.

    Transa – 1972

    Caetano Veloso obteve permissão para ficar um mês no Brasil em janeiro de 1971, quando foi interrogado por militares que pediram para que fizesse uma canção elogiando a rodovia Transamazônica – na época em construção. Caetano não aceitou a “proposta”, mas de volta a Londres, gravou no final do ano o LP com o nome de “Transa”. Segundo o blogue Cera de Ouvido, o disco é “uma mistura genial de línguas, ritmos e sonoridades capaz de entrar no leque de grandes gemas da MPB. E o melhor: sem qualquer relação com a tal da rodovia.”
    Transa foi gravado e lançado em Londres em 1971, mas foi lançado no Brasil apenas no ano seguinte. A edição original de Transa chamava atenção, devido à extravagância de a sua capa ser um objeto tridimensional, desdobrável, feliz alusão editorial ao experimentalismo que a música de Caetano então começava a assumir. Esse álbum foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o oitavo melhor disco brasileiro de todos os tempos.

    A segunda faixa do primeiro lado de Transa é o fascinante Nine Out of Ten, que o próprio Caetano sempre considerou a sua melhor música cantada em inglês. E com muita razão! Esta foi a primeira composição brasileira que mencionou a palavra REGGAE.
    Sobre o álbum, Caetano declarou em uma entrevista ao Jornal do Brasil:

    “Chamei os amigos para gravar em Londres. Os arranjos são de Jards Macalé, Tutti Moreno, Moacyr Albuquerque e Áureo de Sousa. Não saíram na ficha técnica e eu tive a maior briga com meu amigo que fez a capa. Como é que bota essa bobagem de dobra e desdobra, parece que vai fazer um abajur com a capa, e não bota a ficha técnica? Era importantíssimo. Era um trabalho orgânico, espontâneo, e meu primeiro disco de grupo, gravado quase como um show ao vivo. Foi Transa que que me deu coragem de fazer os trabalhos com A Outra Banda da Terra. Tem a Nine out of Ten, a minha melhor música em inglês. É histórica. É a primeira vez que uma música brasileira toca alguns compassos de reggae, uma vinheta no começo e no fim. Muito antes de John Lennon, de Mick Jagger e até de Paul McCartney. Eu e o Péricles Cavalcanti descobrimos o reggae em Portobelo Road e me encantou logo. Bob Markey e The Wailers foram a melhor coisa dos anos 70. Gosto do disco todo. Me orgulho imensamente deste som que a gente tirou em grupo”.
    Fonte: Site Oficial do Caetano Veloso

    Detalhe: Caetano só menciona os britânicos que gravaram Reggae… esqueceu-se de Eric Clapton, que ao gravar “I Shot the Sheriff”, catapultou Bob Marley para o estrelato internacional…

    Mais um detalhe: O album “Transa” foi lançado na Inglaterra em 1971. Isso significa que ele conseguiu a proeza de lançar um reggae na Inglaterra 2 ANOS ANTES(!!!!!!!) de Bob Marley & The Wailers. O primeiro album dos jamaicanos lançado na Grã-Bretanha foi “Catch a Fire”, no ano de 1973!

     

    É avant garde ou não é??

     

    Artigos sobre Caetano Veloso e a MPB

    É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    O que os protestos de Maio de 1968 na França, sintetizadores e Caetano Veloso têm em comum? Conheça a jornada de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes viajando pelo país da Tropicália. Leia o artigo completo: É Proibido Proibir: Caetano Veloso. Vocês não estão entendendo nada, ou Os Mutantes no pais da Tropicália

    Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    O cenário cultural brasileiro é fértil, não apenas em criatividade e inovação, mas também na propagação de picuinhas, rivalidades e debates debochados. Este artigo tenta rastrear os principais acontecimentos da briguinha de egos de Caetano Veloso contra Lobão (herdeiro de um desafeto antigo de Caetano, o finado Raul Seixas, que Deus o tenha). Conheça a história toda: Mano Caetano X Mano Lobão: uma treta de grandes músicas!

    Arnaldo Dias Baptista: Loki

    Loki – Arnaldo Baptista é um documentário cine-biográfico lançado em 2008 sobre a vida do gênio por trás da maior banda de rock do Brasil: Os Mutantes. Reverenciado no exterior, o compositor, cantor, multi-instrumentista, fundador e líder de uma das bandas mais criativas e geniais que o solo tupiniquim já nutriu, Arnaldo Baptista é um quase desconhecido em seu próprio país.. Leia a resenha completa: Arnaldo Dias Baptista: Loki

    São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Duas músicas feitas em homenagem a São Paulo me emocionam profundamente. Resumem boa parte dos meus sentimentos em relação à megalópole mais amadadoentiafelizloucainfelizintensa deste planeta.
    São São Paulo, do primeiro album de Tom Zé, e Sampa, de Caetano Veloso, musicada por “Gilberto Gil e eu”. Leia o artigo completo: São Paulo por Caetano Veloso e Tom Zé

    Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal.

    Em volta da mesa, longe do quintal. A vida começa no ponto final. Eles têm certeza do bem e do mal, falam com franqueza do bem e do mal. Crêem na existência do bem e do mal, o porão da América, o bem e o mal. Só dizem o que dizem, o bem e o mal. Alegres ou tristes, são todos felizes durante o Natal. Leia o artigo completo: Eles, por Caetano Veloso. São todos felizes durante o Natal

    O artigo Nine Out of Ten: Caetano Veloso na vanguarda da música apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/08/caetano-veloso-na-vanguarda-da-musica.html/feed 7 13873
    CC: alguns direitos reservados https://irradiandoluz.com.br/2008/08/cc-alguns-direitos-reservados.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cc-alguns-direitos-reservados https://irradiandoluz.com.br/2008/08/cc-alguns-direitos-reservados.html#comments Mon, 18 Aug 2008 23:56:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/08/cc-alguns-direitos-reservados.html Creative Commons – que palavrão é esse? Mas afinal, o que significa isso?? Segundo a Wikipedia, Creative Commons (tradução literal:criação comum; também conhecido pela sigla CC) pode denominar tanto um conjunto de licenças padronizadas para gestão aberta, livre e compartilhada de conteúdos e informação (copyleft), quanto a homônima organização sem fins lucrativos estadunidense que os […]

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    Creative Commons – que palavrão é esse?

    Mas afinal, o que significa isso??

    Segundo a Wikipedia, Creative Commons (tradução literal:criação comum; também conhecido pela sigla CC) pode denominar tanto um conjunto de licenças padronizadas para gestão aberta, livre e compartilhada de conteúdos e informação (copyleft), quanto a homônima organização sem fins lucrativos estadunidense que os redigiu e mantém a atualização e discussão a respeito delas.

    Não entendeu?

    Significa que o CC funciona bem diferente do do famoso Cêzinho “Copyright”, ou Direito Autoral.
    O Direito Autoral “protege” a obra, ou seja, ela não poderá ser usada sem autorização do autor. Por que isso é ruim? Porque se a obra é protegida pelo “C”, para que alguém possa aproveitar uma vírgula que seja desta obra, terá que arcar com uma burocracia incrível…

    As licenças Creative Commons (Cê Cê), por outro lado, foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de vontade no tocante ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas, imagens, filmes e outros), de modo a facilitar seu compartilhamento e recombinação, sob a égide de uma filosofia copyleft.

    As licenças criadas pela organização permitem que detentores de copyright (isto é, autores de conteúdos ou detentores de direitos sobre estes; neste Blogue sou eu, Gabriel Dread) possam abdicar em favor do público de alguns dos seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos.

    Segundo o site do Creative Commons Brasil, O CC é um novo sistema, construído com a lei atual de direitos autorais, que possibilita a você compartilhar suas criações com outros e utilizar música, filmes, imagens, e textos online que estejam marcados com uma licença Creative Commons.

    No caso deste blogue aqui (Irradiando Luz), eu optei pela licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Brasil License.
    Isso significa que você pode copiar, distribuir, exibir e executar a obra, ou até mesmo criar obras derivadas.
    Basta que você atribua o que usou, referenciando na sua obra o original, colocando o seguinte link:

    No entanto, essa liberdade toda tem uma restrição:
    Uso Não-Comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais.

    Entendeu?

    Não?

    Então veja esta animação, de apenas 6 minutos e 43 segundos, criada pelo pessoal do CêCê, que explica isso de uma maneira engraçada e interessante (pra não falar criativa):
    Creative Commons – Seja Criativo (Get Creative)
    -no site da Creative Commons
    ou
    -no YouTube

    Já está em português, claro…

    E aí, o que você achou? Você usa(ria) o CêCê em suas obras? Por que?
    Deixe um comentário com a sua opinião! Saia do anonimato…

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    A Felicidade https://irradiandoluz.com.br/2008/07/felicidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=felicidade https://irradiandoluz.com.br/2008/07/felicidade.html#respond Thu, 31 Jul 2008 23:52:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/felicidade.html Menina, Amanhã de manhã (O sonho voltou)Tom Zé Menina , amanhã de manhãquando a gente acordarquero te dizer que a felicidade vaidesabar sobre os homens, vaidesabar sobre os homens, vaidesabar sobre os homens. Na hora ninguém escapade baixo da cama ninguém se escondee a felicidade vaidesabar sobre os homens, vaidesabar sobre os homens vaidesabar sobre […]

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    Menina, Amanhã de manhã (O sonho voltou)
    Tom Zé

    Menina , amanhã de manhã
    quando a gente acordar
    quero te dizer que a felicidade vai
    desabar sobre os homens, vai
    desabar sobre os homens, vai
    desabar sobre os homens.

    Na hora ninguém escapa
    de baixo da cama ninguém se esconde
    e a felicidade vai
    desabar sobre os homens, vai
    desabar sobre os homens vai
    desabar sobre os homens.
    Menina, ela mete medo
    menina, ela fecha a roda
    menina, não tem saída
    de cima, de banda ou de lado.
    Menina, olhe pra frente
    menina, todo cuidado
    não queira dormir no ponto
    segure o jogo
    atenção (de manhã)
    Menina a felicidade
    é cheia de graça
    é cheia de lata
    é cheia de praça
    é cheia de traça.
    Menina, a felicidade
    é cheia de pano,
    é cheia de pena
    é cheia de sino
    é cheia de sono.
    Menina, a felicidade
    é cheia de ano
    é cheia de eno
    é cheia de hino
    é cheia de onu.
    Menina, a felicidade
    é cheia de an
    é cheia de en
    é cheia de in
    é cheia de on.
    Menina, a felicidade
    é cheia de a
    é cheia de e
    é cheia de i
    é cheia de o.

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/07/felicidade.html/feed 0 13955
    O Caminho https://irradiandoluz.com.br/2008/07/o-caminho.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-caminho https://irradiandoluz.com.br/2008/07/o-caminho.html#respond Tue, 15 Jul 2008 14:56:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/o-caminho.html Provérbios e Cantares “Caminhante, as tuas pegadaso caminho e nada mais;Caminhante não há caminho,faz-se caminho ao andar. Ao andar faz-se o caminhoe ao olhar-se para atrás,vê-se a senda que jamais,se há-de voltar a pisar.Caminhante não há caminho,Somente sulcos no mar”. Proverbios y cantares“Caminante, son tus huellasel camino y nada más;Caminante, no hay camino,se hace camino […]

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    Provérbios e Cantares

    “Caminhante, as tuas pegadas
    o caminho e nada mais;
    Caminhante não há caminho,
    faz-se caminho ao andar.

    Ao andar faz-se o caminho
    e ao olhar-se para atrás,
    vê-se a senda que jamais,
    se há-de voltar a pisar.
    Caminhante não há caminho,
    Somente sulcos no mar”.

    Proverbios y cantares
    “Caminante, son tus huellas
    el camino y nada más;
    Caminante, no hay camino,
    se hace camino al andar.

    Al andar se hace el camino,
    y al volver la vista atrás
    se ve la senda que nunca
    se ha de volver a pisar.
    Caminante no hay camino
    sino estelas en la mar.”
    In: Machado, Antonio. Poesías completas. 14ª ed. Madri – Espana: Calpe, 1973. p. 158

    Na Noite escura brilha uma estrela
    “Na noite escura brilha uma estrela
    Guardo o seu brilho em meu olhar
    No coração trago a Verdade
    Fogo que arde pra me lembrar

    Sigo essa luz, vou caminhando
    Já não importa onde eu chegar
    Dentro do peito bate a certeza
    que traz firmeza pro caminhar

    Vou caminhando,vou com atenção
    Em cada passo há uma lição
    E a experiência traz consciência
    Que me liberta da ilusão

    Com a mente quieta sigo adiante
    Basta um instante pra revelar
    Já não sou eu o Caminhante
    É Deus em mim a caminhar”
    Chandra Lacombe

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/07/o-caminho.html/feed 0 13956
    A História das Coisas https://irradiandoluz.com.br/2008/07/histria-das-coisas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=histria-das-coisas https://irradiandoluz.com.br/2008/07/histria-das-coisas.html#comments Fri, 11 Jul 2008 22:13:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/histria-das-coisas.html The Story of Stuff (História das Coisas): Uma nova perspectiva sobre o ambiente, a sociedade e o consumo. Um filme que irá mudar para sempre a forma como as pessoas vêm o consumo e os produtos. Este documentário é um alerta importante para todos os consumidores. O que é a “História das Coisas”? Um pequeno documentário […]

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    The Story of Stuff (História das Coisas): Uma nova perspectiva sobre o ambiente, a sociedade e o consumo.
    Um filme que irá mudar para sempre a forma como as pessoas vêm o consumo e os produtos. Este documentário é um alerta importante para todos os consumidores.

    O que é a “História das Coisas”?

    Um pequeno documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões ambientais e sociais dentro da temática do consumo de produtos, que representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o Planeta e da espécie Humana, para o presente e o futuro.
    A História das Coisas é um documentário rápido e repleto de fatos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extração, produção, consumo e lixo. Todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afetam as sociedades e o ambiente a nível local e mundial, mas a maioria destes fatos são propositadamente manipulados e escondidos dos nossos olhos pelas empresas e políticos, cujos objetivos principais são o lucro e o poder.
    Isso é obtido através do consumo exacerbado que só pode ser realizado à custa de toda a vida na Terra, de sofrimento, exploração e destruição ambiental.
    A História das Coisas expõe assim as conexões entre diversas questões ambientais e sociais, demonstrando com fatos, que ao consumirmos de forma inconsciente e desmedida, estamos destruindo o mundo e a nós mesmos.
    É hora de tomarmos consciência do problema, para criarmos um mundo mais sustentável e justo para todos, para o planeta Terra e para futuras gerações.
    VER DOCUMENTÁRIO EM PORTUGUÊS:

    Website original do documentário: http://www.storyofstuff.com

    * * *
    Organização e Apoio: InfoNature.Org
    Tradução e Legendagem: DocsPT

    “A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo nosso caminho de vida (way of life), e que transformemos a compra e o uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo. Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas em um ritmo cada vez maior.” Victor Leboux, analista de vendas, em meados dos anos 50.

    “O principal objetivo da economia estadunidense é produzir mais bens de consumo.” Conselheiro do presidente estadunidense Eisenhower

    Se tiver 15 minutos, assista… vale a pena….
    Levando-se em consideração que a autora também é esdadunidense e puxa uma sardinha forte para o governo… mas dentro do contexto, vá lá…

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/07/histria-das-coisas.html/feed 4 13957
    Planos… https://irradiandoluz.com.br/2008/07/planos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=planos https://irradiandoluz.com.br/2008/07/planos.html#comments Fri, 11 Jul 2008 17:40:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/planos.html “Vida é o que acontece enquanto você está fazendo outros planos.” John Lennon “Descobri por experiência que as pessoas fazem seus planos e estes são freqüentemente atrapalhados por Deus; mas ao mesmo tempo, quando a meta final é a busca da Verdade, por mais que esses planos sejam frustrados, o resultado nunca é prejudicial e, […]

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    “Vida é o que acontece enquanto você está fazendo outros planos.” John Lennon

    “Descobri por experiência que as pessoas fazem seus planos e estes são freqüentemente atrapalhados por Deus; mas ao mesmo tempo, quando a meta final é a busca da Verdade, por mais que esses planos sejam frustrados, o resultado nunca é prejudicial e, muitas vezes, é melhor do que o esperado” Mohandas K. Gandhi

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    https://irradiandoluz.com.br/2008/07/planos.html/feed 3 13958
    Pais e Filhos https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pais-e-filhos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pais-e-filhos https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pais-e-filhos.html#respond Tue, 08 Jul 2008 21:41:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pais-e-filhos.html Discussão originada no blog CIDADE DOS SONHOS – ou, O Próximo, por favor Praticamente todas as pessoas são ou foram oprimidas pelas suas famílias… mas ao mesmo tempo, de todas as pessoas que são esmagadas pela família, muitas conseguem superar… me preocupo com as outras, que não conseguem, e com o tipo de comportamento que […]

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    Discussão originada no blog CIDADE DOS SONHOS – ou, O Próximo, por favor

    Praticamente todas as pessoas são ou foram oprimidas pelas suas famílias… mas ao mesmo tempo, de todas as pessoas que são esmagadas pela família, muitas conseguem superar… me preocupo com as outras, que não conseguem, e com o tipo de comportamento que a família teve para deixar estas marcas insuperáveis da opressão…
    Especialmente agora que estou do lado dos “pais” também, consigo entender que, pelo menos em boa parte dos casos, a intenção é sempre das melhores, procurando sempre o que as famílias consideram o “melhor” para sua descendência. Nem sempre os descendentes concordam com o conceito de “melhor”, o que gera conflito… até aí, nenhum problema, atitude até saudável de questionar os valores que antes eram impostos… o problema começa quando os pais e a família não conseguem conceber que seus filhos e descendentes têm uma visão diferente, e não procuram entender este ponto de vista…
    Falta de com-paixão… de sentir uma empatia, de colocar-se no lugar do outro… falta de amor… aí o bicho pega… Deus permita que não cruzemos esta linha com nossos filhos…
    Quero reproduzir agora um trecho da obra “O Profeta”, de Khalil Gibran, que a meu ver situa bem a atitude que os pais, idealmente, poderiam (ou deveriam?) ter com relação a seus filhos:

    “E uma mulher, que segurava um bebê no colo, disse: Fala-nos dos Filhos.
    E ele disse:
    Vossos filhos não são vossos filhos.
    São os filhos e as filhas do desejo da Vida por si mesma.
    Eles vêm através de vós, mas não de vós,
    E apesar de estarem convosco, não pertencem a vós.

    Podeis dar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
    Porque eles têm seus próprios pensamentos.
    Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas,
    Pois suas almas vivem na casa do amanhã, a qual vós não podeis visitar, nem mesmo em vossos sonhos,
    Podeis esforçar-vos em ser como eles, mas não tentai fazê-los como vós.
    Pois a vida não volta para trás, nem permanece no dia de ontem.
    Sois os arcos dos quais seus filhos, como flechas vivas, são arremessados.
    O Arqueiro vê o alvo no caminho do infinito, e Ele vos dobra com o Seu poder para que Suas flechas possam ir longe e velozes.
    Deixai que o Arqueiro vos curve com alegria;
    Pois assim como Ele ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é estável.”
    Gibran, Gibran Khalil. O Profeta. Porto Alegre: L&PM, 2002.

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    Pensadores Vegetarianos https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pensadores-vegetarianos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pensadores-vegetarianos https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pensadores-vegetarianos.html#respond Mon, 07 Jul 2008 23:58:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/07/pensadores-vegetarianos.html “Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima.” Lamartine “Sou um fervoroso seguidor do regime vegetariano. Mais que nada por razões morais e estéticas. Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução […]

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    “Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima.”
    Lamartine
    “Sou um fervoroso seguidor do regime vegetariano. Mais que nada por razões morais e estéticas. Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma maneira tal, que melhorará em muito o destino da humanidade.”
    Albert Einstein
    “Quanto mais o homem simplifica a sua alimentação e se afasta do regime carnívoro, mais sábia e a sua mente.”
    George Bernard Shaw – Nobel 1925
    “Os animais são meus amigos…e eu não como meus amigos.”
    George Bernard Shaw – Nobel 1925
    “A proteção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos.”
    Victor Hugo
    “Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.”
    Pitágoras
    “Se experiências em animais fossem abandonadas, a humanidade teria tido um avanço fundamental.”
    Richard Wagner

    “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos.”
    Mahatma Gandhi
    “Eu não tenho dúvidas que parte do destino da raça humana, na sua evolução
    gradual, parar de comer animais.”
    Henry David Thoreau
    “O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o medo de parecer ridículo.”
    Emile Zola
    “A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.” 
    Charles Darwin
    “A civilização de um povo se avalia pela forma que seus animais são tratados.”
    Humboldt
    “Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem.”
    Leonardo Da Vinci
    “Se o homem aspira sinceramente a viver uma vida real, sua primeira decisão deve ser abster-se de comer carnes e não matar nenhum animal para comer.”
    Leon Tolstoi
    “A carne é o alimento de certos animais. Todavia, nem todos, pois os cavalos, os bois e os elefantes se alimentam de ervas. Só os que tem índole bravia e feroz, os tigres e os leões etc. podem saciar-se em sangue. Que horror é engordar um corpo com outro corpo, viver da morte dos seres vivos.”
    Pitágoras
    “Pudésseis viver do perfume da terra e, como uma planta, nutrir-vos de luz.”
    Gibran Khalil Gibran
    “Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos sem derrame de sangue. Os dourados grãos, os reluzentes frutos e as saborosas ervas que nascem para todos, bastariam para alimentar e dar fartura ao mundo.”
    Sidarta Gautama, o Buda
    “Se quisermos nos libertar do sofrimento, não devemos viver do sofrimento e do assassínio infligidos a outros animais.”
    Paul Carton
    “Quando um homem mata um tigre chamam a isso esporte; quando um tigre mata um homem, chamam a isso ferocidade.”
    George Bernard Shaw
    “O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram do doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã, e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal, não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.”
    Sidarta Gautama, o Buda
    “O comer carne é a sobrevivência da maior brutalidade; a mudança para o vegetarianismo é a primeira mudança natural da iluminação.”
    Leon Tolstoi
    “Que luta pela existência, ou que terrível loucura vos levou a sujar vossas mãos com sangue – vós, repito, que sois nutridos por todas as benesses e confortos da vida? Por que vós ultrajais a face da boa terra, como se ela não fosse capaz de vos nutrir e satisfazer?”
    Plutarco
    “Cada açougueiro, com suas vitimas sangrentas do matadouro é, para mim, ao mesmo tempo, um horror e um motivo de condenação. Eu estou convencido que com a cessação deste canibalismo a humanidade alcançaria uma cultura mais nobre, resolveria muitos dos problemas sociais com maior segurança e mais facilmente, e também com certeza se livraria da praga da guerra.”
    J. V. Widman

    Fonte: VEGETUFSC. http://vegetufsc.blogspot.com

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    Nossas experiências com a verdade https://irradiandoluz.com.br/2008/07/nossas-experincias-com-verdade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nossas-experincias-com-verdade https://irradiandoluz.com.br/2008/07/nossas-experincias-com-verdade.html#respond Thu, 03 Jul 2008 14:11:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2010/10/nossas-experincias-com-verdade.html A iluminação pode ser alcançada com bom humor. Mohandras K. Gandhi, o Mahatma, foi um dos primeiros orientais a escrever uma auto-biografia. O livro, intitulado “Minha vida e minhas experiências com a verdade” resume muito bem minha intenção com este blogue e com minha vida. Me sinto caminhando no comecinho da trilha que esta Grande […]

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    A iluminação pode ser alcançada com bom humor.

    Mohandras K. Gandhi, o Mahatma, foi um dos primeiros orientais a escrever uma auto-biografia. O livro, intitulado “Minha vida e minhas experiências com a verdade” resume muito bem minha intenção com este blogue e com minha vida.

    Me sinto caminhando no comecinho da trilha que esta Grande Alma (Mahatma; Maha=grande; Atma=alma) Gandhi trilhou até chegar ao fim…

    Minha Vida e Minhas Experiências com a Verdade

    (…) Um amigo religioso questionou-me a respeito:
    -O que o leva a embarcar nessa aventura? – perguntou-me -. Escrever autobiografias é uma prática típica do Ocidente. Não conheço ninguém no Oriente que as tivesse escrito, com exceção dos que se ocidentalizaram. Além do mais, sobre o que escreveria? Suponha que amanhã o senhor rejeite os princípios que o orientam hoje, ou então que suas intenções presentes não sejam as mesmas no futuro. Não é provável que as pessoas que se espelham em sua palavra, escrita ou falada, se sintam desorientadas? Não acha que é melhor não escrever nada parecido neste momento?

    A argumentação de meu amigo causou-me impacto. Não é minha intenção escrever propriamente uma autobiografia. Apenas desejo contar a história de minhas várias experiências com a verdade. Uma vez que minha vida está repleta delas, pode-se dizer que a história tomará a forma autobiográfica. Mas nada disso importa, contanto que cada página do livro relate apenas essas experiências.

    Embora possa parecer um auto-elogio, acredito que um relato pessoal delas será benéfico ao leitor. Minha atuação no campo político é do conhecimento de todos, não apenas na Índia, mas de uma certa maneira no mundo “civilizado”. Não a considero de grande valor, e muito menos o título de Mahatma, que me foi concedido. Na verdade, o título causou-me muito sofrimento e não consigo lembrar de um único momento em que tenha me agradado. Contudo, acredito que terei imenso prazer em narrar minhas experiências no campo espiritual, que são do meu conhecimento apenas e de cuja força me alimento para conseguir trabalhar na política. Se sua natureza for verdadeiramente espiritual, não há espaço para o auto-elogio. Elas apenas tornam-me mais humilde. Quanto mais reflito sobre o passado, mais minhas limitações se fazem presentes.

    O que pretendo alcançar, o que na verdade venho tentando ansiosamente alcançar nos últimos trinta anos, é a auto-realização, encontrar-me frente a frente com Deus, atingir o moksha [liberação, redenção espiritual – o bem humano definitivo]. Minha vida e meu ser caminham em função deste objetivo. Tudo o que faço, falo e escrevo, todas as minhas incursões no campo político, têm essa finalidade. Como sempre acreditei que aquilo que é possível para mim é possível para todos, minhas experiências não acontecem às escondidas e sim abertamente, o que em nada diminui o seu valor espiritual. Há coisas a nosso respeito que só Deus e nós mesmos sabemos. O que narrarei aqui não são dessa natureza. São acima de tudo vivências de natureza espiritual e também moral, pois a essência da religião é a moralidade.

    Incluirei nesta história somente os aspectos da religião que possam ser compreendidos por todos, inclusive crianças e idosos. Creio que ao narrar minhas vivências com o espírito desprendido e humilde, as pessoas poderão encontrar subsídios para seguir seu caminho por meio das suas próprias trajetórias. Com isso, não estou absolutamente insinuando que minhas experiências sejam perfeitas. Dispenso-lhes a mesma importância que um cientista, cujos experimentos são conduzidos com precisão, intuição e minúcia, mas que jamais chega a um resultado absoluto e sempre mantém a cabeça aberta. Passei por vários estágios de introspecção, vasculhei meu interior e analisei cada aspecto psicológico das situações. Mesmo assim, estou longe de qualquer conclusão final ou infalível a respeito do que vivi.

    Esses experimentos me parecem absolutamente corretos e por enquanto definitivos. Do contrário, não basearia minhas ações neles. No processo de aceitação ou rejeição de cada estágio de minhas experiências, tenho agido com responsabilidade. à medida que minhas ações satisfizerem razão e coração, irei, sem dúvida, manter-me fiel às minhas conclusões.

    Se fosse discutir apenas princípios acadêmicos, certamente não estaria tentando escrever uma autobiografia. Como meu objetivo é fazer um relato das aplicações práticas desses princípios, dei-lhes o título de A História de Minhas Experiências com a Verdade. É claro que aqui estarão incluídos meus experimentos com a não-violência, o celibato e outros princípios de conduta considerados distintos da verdade. Para mim, a verdade é um princípio soberano, que engloba vários outros. Ela não é apenas a autenticidade da palavra, mas também a do pensamento. Não é a verdade relativa de nossa percepção, mas a Absoluta, o Princípio Eterno, que é Deus. Há inúmeras definições de Deus, porque são inúmeras as Suas manifestações, que inundam meu ser de admiração e respeito e, ao mesmo tempo, me atordoam. Venero a Deus como sendo a Verdade Única.

    Ainda não O encontrei, mas continuo a procurá-Lo. Sinto-me preparado para sacrificar o que tenho de mais valioso em função dessa busca. Se for necessário, espero estar pronto para oferecer até minha própria vida. Mas, enquanto não assimilar a Verdade Absoluta, devo ater-me à relativa, da forma como a concebo, para que me ilumine e proteja. Embora o caminho seja penoso e arriscado, para mim tem sido o mais fácil e rápido de seguir. Até mesmo meus desatinos, grandes como os Himalaias, parecem-me insignificantes, pois tenho me mantido resoluto no caminho. Esse caminho impediu-me de entrar em desespero e ajudou-me a ir de encontro à minha luz.

    Nessa jornada, tive pequenos vislumbres da Verdade Absoluta, de Deus, e a cada dia cresce minha convicção de que só Ele é real e tudo mais é irreal. Para os que se interessarem, exponho aqui como cresceu em mim esta convicção. Outra certeza inabalável é que o que é possível para mim o é até para uma criança, e tenho motivos para fazer tal afirmação. Os instrumentos de busca da verdade são ao mesmo tempo simples e complexos. Podem parecer impossíveis para uma pessoa orgulhosa, mas acessíveis a uma criança inocente. Aquele que busca a verdade deve, antes de tudo, ser tão humilde quanto o pó. O mundo pisa sobre o pó, mas quem persegue a verdade deve ser tão humilde que mesmo o pó poderia pisá-lo. Somente assim, vislumbraremos a verdade. O diálogo entre Vasishtha e Vishvamitra ilustra maravilhosamente essa experiência, assim como os preceitos do cristianismo e do islamismo.

    Se o que escrevo nessas páginas parecer vaidade aos olhos e sentimentos do leitor, minha busca deverá ser então questionada, e meus vislumbres terão sido apenas uma miragem. A verdade deve prevalecer sempre, mesmo que para isso centenas de pessoas tenham de morrer. Portanto, ao julgar as palavras de um simples mortal como eu, não deixem que a verdade se enfraqueça nem por um milésimo de segundo.

    Rezo para que ninguém considere definitivas as opiniões deste livro. As experiências aqui descritas devem ser tomadas apenas como ilustrações pessoais, da mesma forma que todos os indivíduos trazem em si vivências próprias, segundo sua inclinação e capacidade. Espero que, nesse contexto, minhas ilustrações possam ser úteis. Não esconderei ou omitirei qualquer coisa que deva ser dita a meu respeito, mesmo as ruins. Pretendo revelar ao leitor todos os meus defeitos e erros. O propósito maior é narrar o que vivi à luz do satyagraha e não vangloriar-me dos meus feitos. Na minha autocrítica, tentarei ser tão duro quanto a verdade, que é o que espero dos outros. Vendo-me por esse ângulo, devo exclamar, juntamente com Surdas:

    Existirá um ser tão pérfido
    e desprezível quanto eu?
    De tão descrente de tudo,
    abandonei meu Criador!

    É muito doloroso e torturante perceber-me tão distante do Criador, aquele que é meu Pai e governa cada sopro de minha vida. Sei muito bem que são os sentimentos primários que carrego dentro de mim que me mantêm tão afastado d’Ele. Mesmo assim, não consigo evitá-los.

    Devo encerrar esta introdução por aqui. Minha história começa no próximo capítulo.

    M. K. Gandhi
    Ashram de Sabarmati
    26 de Novembro de 1925

    Artigo publicado originalmente em 3 de Julho de 2008. Republicado em 2 de Outubro (de 2010) pois Gandhi nasceu neste dia do ano de 1869. (Dica de @sininho115)
    Fonte: GANDHI, Mohandas K. Autobiografia: minha vida e minhas experiências com a verdade. São Paulo: Palas Athena, 1999.
    Imagem: 3-D Maniac Mahatma Gandhi, por Okinawa Soba

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    Sem saída? https://irradiandoluz.com.br/2008/06/sem-sada.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sem-sada https://irradiandoluz.com.br/2008/06/sem-sada.html#comments Tue, 24 Jun 2008 00:07:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/06/sem-sada.html Givanildo Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem “Empowerment: uma abordagem crítica“: Já que tudo é pensado em termos de ‘mercado’ e, a alteração deste paradigma é praticamente impossível devido a profundidade de suas raízes e inexistência de alternativa, temos uma solução (determinística): deixar de sermos ingênuos e utilizar os meios disponíveis a […]

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    Givanildo Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem “Empowerment: uma abordagem crítica“:
    Já que tudo é pensado em termos de ‘mercado’ e, a alteração deste paradigma é praticamente impossível devido a profundidade de suas raízes e inexistência de alternativa, temos uma solução (determinística): deixar de sermos ingênuos e utilizar os meios disponíveis a nosso favor, se possível ficarmos ricos e cuidar das nossas crianças…

    Postado por Givanildo Silva no blog Irradiando Luz em 23 de Junho de 2008 17:02
    ___________________________________________________________________

    Caro Givanildo,

    Discordo em gênero, número e grau.

    Está nas nossas mãos mudar o presente paradigma.

    Tenho certeza que muitos dos servos, na época do Feudalismo, também consideravam aquele paradigma impossível de ser mudado. A história provou que eles estavam errados.

    O mesmo pode ser dito da atual situação. Grande parte dos teóricos de Ciência das Organizações resignam-se ou mesmo abraçam o paradigma funcionalista, apoiando assim a sociedade centrada no mercado.

    Mas nem todos. Alberto Guerreiro Ramos foi um cientista que não se curvou ao mercado.

    Em sua última obra, “A Nova ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações”, ele propôs um novo paradima, o paradigma “paraeconômico”, em que o mercado teria sua atuação delimitada dentro de um sistema social muito mais amplo.

    Infelizmente, Guerreiro Ramos falece apenas dois anos após a publicação desta obra, e não pôde levar a cabo tal empreendimento.

    Mas seus escritos estão aí, e fazem coro a muitos outros estudiosos que também apontam na mesma direção:

    A sociedade centrada no mercado é insustentável, e suas falhas puderam ser ignoradas durante muito tempo por conta dos benefícios trazidos por ela. Mas este tempo acabou.

    O contexto atual tem mostrado que o modo como a produção é orientada já não traz os mesmos resultados, e uma revisão profunda em seus pilares já está em curso.

    Isso se dá notadamente por uma série de fatores: a expansão do mercado atingiu um ponto de rendimentos decrescentes, em termos de bem-estar humano; a degradação da qualidade de vida; a poluição; o desperdício à exaustão dos limitados recursos do planeta; e no que tange à teoria das organizações, a incapacidade de oferecer diretrizes para a criação de espaços sociais em que os indivíduos possam participar de relações verdadeiramente autogratificantes.

    Cabe a nós darmos continuidade a este processo…

    Que tal juntar-se a nós?

    Eu acredito que a existência humana é muito maior do que apenas “sobreviver” e tentar ganhar algum dinheiro. Você está conosco?

    Com amor,
    Gabriel Siqueira

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    A Síndrome Comportamental, por Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    As empresas não são donas da nossa vida

    Você conhece alguém que esteja 100% satisfeito com seu emprego/empresa? E se cada um falasse só uma coisa com a qual não concorda? Sera que as empresas não teriam que mudar pelo menos um pouquinho? Existe um aparato burocrático para manter o status de uma liderança que não é legitima! Existe uma coisa nas empresas chamada Hierarquia. Mas qual o problema em questionar a autoridade se ela se baseia só no medo e na burocracia? Autoridade também pode se basear em respeito e admiração. Esta é a verdadeira autoridade. Leia o artigo completo: As empresas não são donas da nossa vida

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    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva https://irradiandoluz.com.br/2008/06/as-organizaes-do-movimento-alternativo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-organizaes-do-movimento-alternativo https://irradiandoluz.com.br/2008/06/as-organizaes-do-movimento-alternativo.html#respond Mon, 23 Jun 2008 00:49:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/06/as-organizaes-do-movimento-alternativo.html As organizações do movimento alternativo por Maurício Serva* Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos […]

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    As organizações do movimento alternativo por Maurício Serva*

    Organizações do Movimento Alternativo

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental.

    Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem:

    a) Iniciativas civis – surgidas no final dos anos 60, configuram organizações em vários campos de reivindicação, tais como intervenções contra a desarborização, a eliminação de áreas verdes, a demolição de construções antigas, a construção de novos aeroportos, etc.;

    b) Movimento ecológico, anti-usinas nucleares e pelas tecnologias alternativas – surgido em meados dos anos 70, evolui para o desenvolvimento de tecnologias energéticas alternativas, como a solar, biogás, eólica, e outras;

    c) Estilos de vida alternativos e crítica ao consumismo – em estreita conexão com o movimento ecológico, ganhou impulso a partir de 1977 e é tributário do grande movimento estudantil de 67/68;

    d) Movimento de jovens e de idosos – criação de centros de jovens, casas para a juventude, moradias comunitárias para jovens, movimento de alunos secundaristas e de jovens trabalhadores. Surge no final dos anos 60. Mais recentemente, observa-se a fundação de várias organizações de idosos que lutam contra a marginalização, dependência e a tendência da sociedade a considerá-los incapazes de discernimento e julgamento;

    e) Fuga da cidade e regionalismo – criação de colônias ou comunidades alternativas em áreas rurais;

    f) Movimento de mulheres e movimento homossexual – o movimento feminista foi o grande pólo de reação contra a sociedade industrial contemporânea, atingindo o seu ápice na segunda metade dos anos 70. Gerou uma infinidade de projetos auto-organizados por mulheres, como grupos de alimentação e saúde, albergues, grupos de cinema, jornais, editoras, livrarias, cafés, oficinas, grupos de teatro e música, dentre diversos outros. Segundo Huber, pode-se dizer que o movimento de homossexuais, aproveitando-se da brecha aberta pelo feminismo, ousou surgir, criando também várias organizações;

    g) Movimento psicologista, emancipacionista e pró-sensibilidade – movimento que prega que a transformação do sistema passa por uma profunda autotransformação psicológica e também que a idéia de emancipação pessoal é parte da práxis política. Tal movimento fez brotar uma infinidade de organizações que oferecem uma enorme diversidade de serviços no âmbito psicológico: terapias de grupo e individuais, grupos de treinamento, grupos de encontro e autovivência, fortalecimento da percepção sensorial, meditação transcendental, etc.;

    h) O novo espiritualismo e as seitas religiosas – muito próximos do movimento psicologista, foram criados grupos e redes nessa área, obedecendo a variadas correntes diferentes entre si. O autor opina que a causa do crescimento desse movimento é a crise e a crítica à visão materialista de mundo, que se impôs com a capitalização e industrialização dos últimos séculos;

    i) Movimentos pacifistas e iniciativas pró-Terceiro Mundo – nascido nos anos 50, o pacifismo na Alemanha cresce gerando organizações que envolvem-se nas questões ligadas às relações Leste-Oeste, enquanto as iniciativas de solidariedade para com o Terceiro Mundo criam organizações que agem sobre políticas de desenvolvimento interessadas nas relações Norte-Sul;

    j) Movimento pela proteção ou ampliação dos direitos civis – conduzido por organizações do tipo “União Humanista” ou “Terre des Hommes”, que se opõem à limitação dos direitos e liberdades civis;

    k) Esquerda não-ortodoxa ou espontaneísta – o autor assim considera as organizações inseridas nesse segmento: “O legítimo fenômeno residual do movimento de estudantes e da oposição extraparlamentar do final dos anos 60 […] característico das esquerdas não dogmáticas, tem um grau mínimo de organização e a marcante ‘independência’ dos indivíduos que a compõem. No entanto, apesar de sua coesão, aparentemente fraca, elas formam um campo social relativamente estável, uma rede integrada no espaço alternativo” (Huber, 1985, p.31).

    Um dos grandes méritos do estudo de Huber, é a realização de um levantamento quantitativo dos “projetos alternativos” na Alemanha. De acordo com o referido levantamento, existiam, na época, cerca de 11.500 organizações, envolvendo diretamente 80.000 pessoas, considerando a estimativa média, ou seja, desprezando as estimativas mais otimista e a mais conservadora.

    O autor sofistica o mapeamento das organizações, chegando a fornecer a composição percentual dessas organizações por ramo de atividade, da qual apresentamos, abaixo, uma síntese:

    • 70% das organizações estão no setor de serviços, 18% em trabalho político e 12% em produção de bens;
    • 71% são ativadas por trabalho considerado “intelectual”, enquanto 29% por trabalho “manual”;
    • 22% oferecem serviços profissionais, dentre os quais a grande ênfase (11%) são de serviços terapêuticos;
    • Das 18% classificadas em trabalho político, a grande maioria são voltadas para iniciativas civis (9%) e comitês de cidadãos (8%);
    • 17% se encarregam de serviços de informação e de relações públicas, com ênfase (9%) em revistas, outras publicações, reuniões, congressos, etc.;
    • 9% se dedicam a infra-estrutura de lazer, predominando aí bares, cafés, restaurantes, com 4% do total e também centros de convenções, de férias e de comunicações, igualmente com 4%;
    • 9% encontram-se no ramo da circulação, se destacando o comércio (mercearias, cooperativas) com 4,5% e as livrarias com 3% do total;
    • 8% participam da indústria de transformação, com maior incidência (5%) das oficinas de reparação e de produção, incluindo padarias, marcenarias, tecelagem;
    • 8% são organizações do ramo da cultura, incluindo arte, esporte e ciência;
    • 5% são considerados pelo autor como “serviços de (auto) administração”, aí incluídos os projetos de organização e coordenação, tais como assessorias, associações e networkings;
    • Por fim, 4% são de organizações vinculadas à produção agrícola.

    Dando prosseguimento à sua análise de cunho sóciopolítico dessas organizações, Huber enumera uma série de “limites internos” do conjunto delas, abordado pelo autor como um movimento social. O primeiro deles diz respeito à introversão de suas finalidades, não refletindo portanto uma visão econômica globalizante, quando há objetivos dirigidos para fora, estes se reduzem na maior parte à propaganda.

    Em seguida, o autor aponta o preconceito com a ação empresarial, o “negócio”. Ele explica que, “Tem-se aí um caso irônico de contraprodutividade da ideologia alternativa: ao invés de se avançar o movimento alternativo o mais profundamente possível no setor formal, e, com isto, diminuir a capacidade de pressão do Sistema, fortalecendo o próprio movimento alternativo, ocorre exatamente o contrário” (Huber, 1985, pp.64-65).

    A ausência, em alguns casos, de competência técnica e de qualificação é também uma característica limitante. No tocante a implementação da autogestão, é digno de destaque o grau de realismo das observações do autor:

    Há uma série de inevitáveis problemas de grupo a afetar a autogestão: por exemplo, a hierarquia latente entre os mais qualificados e os mais inexperientes, entre líderes e seguidores, entre personalidades fortes e pessoas afetadas pelo autoritarismo, entre os ‘velhos’ e os ‘novos’ e, ainda, contradições entre formas jurídicas existentes (companhias ltdas., sociedades civis, etc.) e os ideais da autogestão, e, não por último, a dificílima relação entre autodeterminação interna e influências externas, o equilíbrio entre a abertura e a coesão do grupo” (Huber,1985, p.66).

    Huber enumera sete critérios que deveriam balizar a criação e o funcionamento dos “projetos alternativos”, com vistas a superação desses limites internos:

    1. Utilidade social – os projetos necessitam demonstrar claramente que a sua atuação é significativa socialmente, pois o que está em jogo não é simplesmente o “direito ao trabalho” mas, primordialmente, o “direito ao trabalho socialmente significativo”;
    2. Autogestão – estabelecimento de uma estrutura de competências e decisões que permite aos membros do grupo participação igual nas decisões e na sua implementação. O autor lembra que autogestão significa também a superação da contradição entre empresário (capital) e pessoal (trabalho), além do autocontrole no desenrolar do trabalho;
    3. Propriedade coletiva ou neutralização do capital – para o autor, neutralizar internamente o capital (eliminar a propriedade sobre os meios de produção) é a forma teoricamente ideal para atingir a autogestão, uma vez que o direito vigente oferece possibilidades limitadas para uma socialização ampla do capital;
    4. Garantias sociais e salários equilibrados – a continuidade dos projetos dependerá essencialmente da questão dos salários e da segurança social. Dispor apenas do imediatamente necessário para a própria sobrevivência nunca permitiu e nem permitirá uma vida aceitável. Portanto, os projetos devem estabelecer uma estrutura de salários igualitária, e, em seguida, que esta seja correspondente ao nível geral dos salários no conjunto da sociedade;
    5. Condições sociais e humanas de trabalho – o trabalho não deverá provocar um stress coletivo, sendo imprescindível o estabelecimento de acordos sobre o tempo normal de trabalho, lazer e férias;
    6. Efetividade e produtividade – os projetos devem necessariamente trabalhar a altura da produtividade social, sem o que nada do que foi relacionado acima seria atingido;
    7. Cooperação antes da concorrência – a cooperação deve ser buscada dentro e fora da organização, através alianças com outras organizações similares e também com organizações burocráticas.

    O estudo realizado por Huber é um dos mais completos já produzidos nesse campo. Ainda que decididamente centrado no caso da Alemanha, o autor nos revela a amplitude do movimento alternativo em todo o Ocidente, pois a partir do caso da Alemanha podemos inferir sobre a configuração desse movimento nos demais países ocidentais.

    Sua abordagem, apesar de pertencer ao campo da ciência política e portanto muito mais direcionado para as questões globais, também envereda por algumas questões internas das organizações, pontos críticos que nos revelam facetas importantes desses grupos.

    *Maurício Serva é doutor em Administração pela EAESP/FGV de São Paulo e professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Texto extraído de: SERVA, Maurício. Racionalidade e organizações: o fenômeno das organizações substantivas. São Paulo: EAESP/FGV, 1996.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

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    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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    Alberto Guerreiro Ramos

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental em seu domínio, “respeitando os limites biofísicos do planeta”, como ele afirmava.

    Seu livro A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações mudou minha vida, e resultou no meu trabalho de conclusão de curso sobre tomada de decisão por consenso e minha dissertação de mestrado sobre tensão entre a racionalidade substantiva e instrumental na gestão de ecovilas.

    Em homenagem a esse grande ser humano, que merecia muito mais elogios à sua obra e reconhecimento, que publico essa pequena biografia de Alberto Guerreiro Ramos. Começando por sua atuação política, passando pela formação do “sociólogo em mangas de camisa“, até chegar em sua militância no movimento negro. Finalmente, apresento uma breve bibliografia do sociólogo baiano. Com vocês, o Divino Mestre….

    Alberto Guerreiro Ramos

    Alberto Guerreiro Ramos na juventude.

    O jovem Alberto Guerreiro Ramos.

    Alberto Guerreiro Ramos (1915 – 1982) nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, no dia 13 de setembro de 1915, filho de Vítor Juvenal Ramos e de Romana Guerreiro Ramos. Casou-se com Clélia Guerreiro Ramos, com quem teve dois filhos.

    Aos 22 anos de idade publicou, em Salvador, seu primeiro trabalho, um livro de poesias, do qual se pode ler:

    “Deus me tornou bárbaro.
    Deus me tornou insubmisso.
    E protesto contra os homens que estão mergulhados no esquecimento.
    Que estão tiranizados pela ordem, pela opinião, pela civilização”.

    Esses versos podem ser tomados como uma espécie de prenúncio do que viria marcar a trajetória intelectual e de vida do seu autor. Desde jovem, já demonstrava inquietude e preocupações existenciais.

    Em 1939, ganhou uma bolsa do governo do Estado da Bahia para cursar Ciências Sociais no Rio de Janeiro, na então Universidade do Brasil, onde se formou em Ciências Sociais em 1942 e em Direito em 1943, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

    Guerreiro Ramos tinha uma ampla e rica formação intelectual. No início dos anos 1930 foi militante do integralismo, o que lhe custou intensas críticas e também deixou uma marca em sua obra, uma vez que a perspectiva nacionalista permeou a maior parte de seus trabalhos.

    No final da década de 1930 e início da de 1940, era fortemente influenciado pela intelectualidade francesa, sobretudo o pensamento católico francês, estudando tomismo pelo Curso de Filosofia. Foi ávido elitor da obra do filósofo Jacques Maritain, com quem teve ligações pessoais. Escrevia regularmente artigos para o jornal O Imparcial.

    Manteve correspondência com Emmanuel Mounier, fundador da revista francesa L’Esprit, da qual recebeu muita influência. Também realizou diversas publicações, nesse período, com uma série de artigos divulgados na revista Cultura Política.

    Também leu, na juventude, Platão, Aristóteles, Heidegger e Jaspers. A filosofia torna-se, assim, uma marca em seu trabalho. Seu livro A Redução Sociológica (1958) certamente é o exemplo mais evidente, visto a influência marcante de Husserl em sua formulação.

    Mas, o próprio Guerreiro Ramos considerava que foi Nicolau Berdiaeff a influência mais poderosa de sua vida. Desde 1944 passa a ser influenciado por Max Weber e a partir dele passou a se interessar pela teoria das organizações.

    Vida Política de Alberto Guerreiro Ramos

    Alberto Guerreiro Ramos pensandoAlberto Guerreiro Ramos assessorou o presidente Getúlio Vargas durante seu segundo governo, atuando em seguida como diretor do departamento de sociologia do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB).

    Gozando de autonomia administrativa e de plena liberdade de pesquisa, de opinião e de cátedra, o ISEB destinava-se ao estudo, ao ensino e à divulgação das ciências sociais, cujos dados e categorias seriam aplicados à análise e à compreensão crítica da realidade brasileira, além da elaboração de instrumental teórico que permitisse o incentivo e a promoção do desenvolvimento nacional. No ISEB, Alberto Guerreiro Ramos publica dois trabalhos que se tornaram clássicos: Introdução Crítica à Sociologia Brasileira (1957) e A Redução Sociológica (1958).

    No ISEB, Guerreiro Ramos apoiou as propostas da CEPAL, que defendia os rumos de uma industrialização na América Latina e no Brasil. O ISEB constituiu um dos núcleos mais importantes de formação da ideologia “nacional-desenvolvimentista” que impregnou todo o sistema político brasileiro no período compreendido entre a morte de Vargas, em 1954, e a queda de João Goulart, em 1964.

    Secretário do Grupo Executivo de Amparo à Pequena e Média Indústrias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), foi ainda assessor da Secretaria de Educação da Bahia, técnico de administração do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e fez a primeira pesquisa de padrão de vida no Brasil, em 1952.

    Alberto Guerreiro Ramos no Rio de Janeiro em 1958

    Alberto Guerreiro Ramos no Rio de Janeiro em 1958

    Ingressou na política partidária em 1960, quando se filiou ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a cujo diretório nacional pertenceu.

    No ano de 1961, Alberto Guerreiro Ramos foi Delegado do Brasil à XVI Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas ONU, participando da Comissão de Assuntos Econômicos.

    Nas eleições de outubro de 1962 candidatou-se a deputado federal pelo então estado da Guanabara, na legenda da Aliança Socialista Trabalhista, formada pelo PTB e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), obtendo apenas a segunda suplência.

    Nessa eleição, Alberto Guerreiro Ramos foi partidário do intervencionismo econômico, do monopólio estatal do petróleo, da nacionalização da indústria farmacêutica e dos depósitos bancários, considerando necessária a reforma constitucional a fim de que, com o pagamento das desapropriações em títulos da dívida pública, se pudesse promover a reforma agrária, inicialmente cooperativista, mas sem considerar necessária qualquer experiência coletivista. Defendeu também as reformas eleitoral — voto para os analfabetos e soldados e elegibilidade de todos os eleitores —, bancária e administrativa.

    Em 1963, Guerreiro Ramos se tornou deputado federal, assumindo a cadeira de Leonel Brizola, que foi eleito governador do Rio Grande do Sul.

    Foi legislador na Câmara dos Deputados de agosto de 1963 a abril de 1964, quando teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 1.

    Alberto Guerreiro Ramos discursa na cerimônia de lançamento da candidatura de Abdias Nascimento a deputado pelo PDT.

    Alberto Guerreiro Ramos discursa na cerimônia de lançamento da candidatura de Abdias Nascimento a deputado pelo PDT.

    Alberto Guerreiro Ramos Jornalista

    Em sua atuação como jornalista, Alberto Guerreiro Ramos colaborou em O Imparcial, da Bahia, O Diário, de Belo Horizonte, e Última Hora, O Jornal e Diário de Notícias, do Rio de Janeiro.

    Devido aos artigos publicados na imprensa, onde analisava o marxismo, foi convidado por Mário Alves, do Partido Comunista, a visitar a URSS e a China. Guerreiro Ramos fez diversas conferências internacionais. Na URSS foi hóspede da Nauk Akademia. Em seu retorno ao Brasil, escreveu uma série de artigos criticando o Partido Comunista em O Jornal, o que lhe valeu a pecha de traidor e oportunista pelos comunistas.

    Alberto Guerreiro Ramos, o maior Sociólogo do Brasil

    Nos anos 1950, a carreira de Alberto Guerreiro Ramos atinge o ápice, em termos de produção intelectual. Passou a ter projeção nacional e internacional, tendo suas obras publicadas também em espanhol.

    Foi professor da Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (EBAP-FGV), assim como do Departamento Nacional da Criança e dos cursos de sociologia e problemas econômicos e sociais do Brasil, promovidos pelo DASP. Foi também Professor Visitante da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Em 1955, foi conferencista visitante da Universidade de Paris.

    Em 1956, Pitirim A. Sorokin inclui Guerreiro Ramos entre os autores eminentes que mais contribuíram para o progresso da Sociologia no mundo na segunda metade do século XX. O sociólogo russo havia lido Sociología de la Mortalid Infantil, livro de Guerreiro Ramos publicado em 1955 no México.

    “Sou um homem que tem a responsabilidade de pensar o Brasil 24 horas por dia”. Alberto Guerreiro Ramos

    O exílio de Alberto Guerreiro Ramos e a USC

    Guerreiro Ramos foi obrigado a se exilar do país em 1966, radicando-se nos Estados Unidos, onde inspirou toda uma geração de estudantes como professor da Escola de Administração da Universidade do Sul da Califórnia (University of the South California – USC).

    É autor de dez livros e de numerosos artigos, muitos dos quais têm sido disseminados em inglês, francês, espanhol e japonês. Alberto Guerreiro Ramos pronunciou conferências em Pequim, Belgrado e na Academia de Ciências da União Soviética. Nos anos de 1972 e 1973 foi “visiting fellow” da Yale University e professor visitante da Wesleyan University.

    Alberto Guerreiro Ramos e a Ancestralidade Africana

    Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

    Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

    “O Velho Guerreiro me ensinou a sempre lembrar que ele era da Bahia, e tinha um grande orgulho de nossa ancestralidade Africana. O pai de Guerreiro, meu avô Vitor Juvenal Ramos, nasceu escravo em 1873, mas do tal Ventre Livre. A mãe de meu avô [avó de Alberto Guerreiro Ramos] nasceu na Angola, e foi por sua própria familia vendida ao negreiro. Depois de sermos exilados da Pátria Amada, nenhum de nós voltou ao Brasil, a não ser para visitar familia.” Alberto Guerreiro Ramos, Filho.

    Alberto Guerreiro Ramos, o Teatro Experimental do Negro e o Psicodrama

    Alberto Guerreiro Ramos sempre demostrou muito orgulho de sua ancestralidade africana. O Teatro Experimental do Negro (TEN), de Abdias Nascimento, criou um departamento de estudos e pesquisas denominado Instituto Nacional do Negro, coordenado por Guerreiro Ramos.

    Em 1949, ele inicia atividades com o “Seminário de Grupoterapia”, a partir “da constatação em numerosas pesquisas de que, o ressentimento é uma das matrizes psicológicas mais decisivas do homem negro brasileiro”, passa a viabilizar o grupoterapia com base no psicodrama como um espaço que possibilita catarse e reflexão das seqüelas trazidas de um passado escravo, de uma vivência de ausência de um lugar, de uma identidade fragmentada.

    O jornal “Quilombo”, importante instrumento de comunicação criado e publicado pelo Teatro Experimental do Negro entre 1948 e 1950 publicou 10 números e em 03 números Guerreiro Ramos escreveu sobre Grupoterapia, Psicodrama e Sociodrama.

    No jornal Quilombo número 6, de fevereiro de 1950, Guerreiro Ramos nos fala que o teatro é uma forma particularíssima do drama e que foi J.L. Moreno quem mais contribuiu para a nova interpretação do significado do drama, através do Psicodrama que ele considera um “método de análise das relações humanas e um processo de terapêutica psicológica”.

    Guerreiro Ramos e o estudo do Negro no Brasil

    Conviveu num contexto acadêmico em que “os estudos sobre os negros brasileiros“, como ele definiu, já estavam consolidados e eram realizados quase que exclusivamente por pesquisadores brancos.

    No que se refere aos estudos sobre as hierarquias raciais, Guerreiro destaca o fato de que os trabalhos sociológicos deveriam ajudar a encontrar saídas para a marginalidade da população negra brasileira, em vez de simplesmente descrever a cultura.

    Guerreiro não aplicou o seu rigor metodológico e sua perspectiva teórica na realização de uma pesquisa sobre os negros no Brasil, embora tenha realizado críticas contundentes aos estudos produzidos sobre o tema, demarcando diversas vezes o seu descontentamento com o que estava sendo escrito.

    De acordo com ele, os estudos produzidos em nada contribuíam para melhorar a vida dos negros brasileiros, uma vez que a ênfase era atribuída aos aspectos exóticos, ou melhor, os negros eram vistos como um espetáculo.

    “Há o tema do negro e há a vida do negro. Como tema, o negro tem sido, entre nós, objeto de escalpelação perpetrada por literatos e pelos chamados ‘antropólogos e sociólogos’. Como vida ou realidade efetiva, o negro vem assumindo o seu destino, vem se fazendo a si próprio, segundo lhe têm permitido as condições particulares da sociedade brasileira. Mas uma coisa é negro-tema; outra, é negro vida”.

    Ao refletir sobre essas dimensões Guerreiro Ramos tece considerações acerca da patologia social dos brancos brasileiros e, principalmente, da patologia dos brancos nordestinos. A patologia, ou protesto da minoria branca nos estados dessas regiões consistia numa constante reivindicação das origens da própria brancura, o que Guerreiro às vezes define como a perturbação psicológica em sua auto-avaliação estética; além de demonstrar “inferioridade sentida com excessiva intensidade e superioridade, desejada, mas fictícia“, por isso, “Ao tomar o negro como tema, elementos da camada ‘branca’ minoritária se tornam mais brancos, aproximando-os de seu arquétipo estético – que é o europeu“.

    “Mas eu escrevi antes deles, antes do estudo do Florestan. Primeiro, eu fiz o congresso dos negros brasileiros e o expliquei como o congresso de brancos brasileiros. O sujeito analisava o sangue do negro brasileiro, o tamanho do nariz, o cabelo etc. Era preciso, assim, analisar o sangue, o nariz e o cabelo do branco brasileiro. Há um estudo meu chamado ‘Patologia do Branco Brasileiro’ onde eu inverti o problema. Num país de negro como o nosso, falar do problema do negro é uma cretinice”.

    Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. O estilo contraditório e provocador adotado por Guerreiro destoa do nosso estilo polido de fazer ciência. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, por exemplo, Arthur Ramos e Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo.

    Alberto Guerreiro Ramos, o Ser Humano

    Alberto Guerreiro Ramos capa A Nova Ciência das Organizações tomando chimarrão
    O resultado de toda essa competência foi a formação de um ser humano de vida dinâmica e multidimensional- catedrático, conselheiro, poeta, teórico, mestre, amigo – um gênio da vida.

    Sério com os colegas, fervoroso, provocante e zeloso com seus estudantes, ele encarou plenamente seu pensamento de que a vida é um processo ativo e deliberado a ser experimentado integralmente.

    Guerreiro Ramos faleceu em 6 de abril de 1982, em Los Angeles, aos 67 anos, vítima de câncer.

    Cidadão do mundo, Alberto Guerreiro Ramos, nessa sua luta por um futuro mais humano, foi também um cidadão muito especial daqueles países aos quais tanto deu de si – Brasil e Estados Unidos.

    Alberto Guerreiro Ramos e a Nova Ciência das Organizações

    A última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981, foi A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações.

    Essa obra foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations“.

    Nesse vídeo em inglês, Alberto Guerreiro Ramos apresenta sua obra. Confira o raro registro do Divino Mestre em ação!

    Bibliografia de Alberto Guerreiro Ramos

    1949: Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho. Rio de Janeiro: Departamento Administrativo do Serviço Público DASP). RAMOS, Alberto Guerreiro. 1949 (republicado em 2009 pelo Conselho Federal de Administração) .

    Essa obra foi originalmente a tese de Alberto Guerreiro Ramos no DASP. Republicado em 2009 pelo Conselho Federal de Administração (CFA), está disponível para download gratuito, basta clicar aqui para baixar o pdf de Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho.

    1950: Sociologia do Orçamento Familiar. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional. RAMOS, Alberto Guerreiro. 1950.

    Contém os textos “Instrumentalidades conceituais para o estudo das condições demo-econométricas” (estudo que já havia sido publicado na Revista do Serviço Público, julho de 1949); “Sociologia do orçamento familiar” (normas de vida); “Níveis de vida” e “As classes sociais e a saúde das massas”.

    1952: A Sociologia Industrial. Formação, Tendências Atuais. Rio de Janeiro: Cândido Mendes. RAMOS, Alberto Guerreiro. 1952.

    Guerreiro Ramos aponta a sociologia industrial como uma nova especialização da sociologia geral em ascensão naquele período em que publica esta obra (1952). Na argumentação do autor, a sociologia industrial se distingue de outros ramos da sociologia (como a sociologia rural, a sociologia jurídica ou a sociologia econômica, por exemplo), porque se aplica na investigação de certos aspectos particulares da sociologia, dos quais cita:

    1. a inter-relação da indústria e da comunidade;
    2. a empresa como um sistema social;
    3. o ajustamento e o desajustamento do trabalhador no trabalho industrial;
    4. as ocupações e suas implicações e características;
    5. as relações industriais;
    6. a industrialização das áreas subdesenvolvidas.

    Este livro foi publicado em uma época em que havia poucos estudos sobre a sociologia industrial no Brasil e no mundo. O autor apresenta a obra como um estudo introdutório da disciplina em questão. Para tanto busca apresentar um percurso histórico da sociologia do trabalho, embasado em estudos antropológicos acerca de sociedades primitivas. Três apêndices estão presentes no livro: uma discussão sobre a “organização científica do trabalho”; um estudo intitulado “A Difusão do Taylorismo” e outro intitulado “O Fordismo”.

    1955: Sociología de la Mortalidad Infantil (Biblioteca de Ensayos Sociologicos). México: Instituto de Investigaciones de la Universidad Nacional. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1955.

    Este trabalho abarca uma série de estudos realizados por Guerreiro Ramos durante o período em que o autor lecionou sociologia e economia no Departamento Nacional da Criança, do Ministério da Educação e Saúde. Nesta ocasião, Guerreiro reuniu farto material sobre a infância e, especialmente, sobre a mortalidade infantil. Parte deste material foi divulgada de diversas formas, dentre elas, no livro Sociologia do Orçamento Familiar (1950) e em folhetos e textos mimeografados. O livro, publicado no México em 1955, é dividido em duas partes: a primeira parte está subdividida em oito textos com uma série de estudos sobre a infância. Na segunda parte, é apresentado um texto intitulado, originalmente, “Una interpretación sociológica del problema brasileño de la mortalidad infantil”.

    1957: Introdução Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: Andes. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1957 (republicado em 1995)

    A edição original da Introdução Crítica à Sociologia Brasileira data de 1957 pela Editorial ANDES Ltda, do Rio de Janeiro. O livro é dividido em três partes: A primeira, intitulada “Crítica da Sociologia Brasileira”, contém cinco capítulos. A segunda parte integra o texto completo da Cartilha Brasileira do Aprendiz do Sociólogo, publicado anteriormente por Est. de Artes Gráficas C. Mendes Júnior, Rio de Janeiro, 1954 (173 páginas), num total de dez capítulos. A terceira parte intitula-se “Documentos Para uma Sociologia Militante” e contém três capítulos.

    A edição de 1995, assim como a original, contém um apêndice que inclui uma entrevista do autor para o jornal carioca Última Hora publicada nas edições de 07/06/56 e 28/07/56, respectivamente, com os seguintes títulos: “Sobre a crise brasileira e a sociologia no Brasil” e “A descida aos infernos”.

    Na edição de 1995 foi resgatado o texto “O tema da transplantação na sociologia brasileira – Enteléquias na interpretação”, título redigido à mão pelo próprio Guerreiro Ramos no texto, Separata da Revista Serviço Social, Ano XIV, No. 74, São Paulo, 1954, pp. 73 -95 (cf. Clóvis Brigagão, p.12), publicado como Anexo. Dois textos de apresentação estão presentes na edição de 1995. Um de autoria de Clóvis Brigagão intitulado “Da Sociologia em Mangas de Camisa à Túnica Inconsútil do Saber” e outro de autoria de Joel Rufino dos Santos, intitulado “O Negro como Lugar”.

    1958: A Redução Sociológica. Rio de Janeiro: MEC/ISEB. RAMOS, Alberto Guerreiro,1958 (reedições em 1965 e 1996).

    A primeira edição de A Redução Sociológica (Introdução ao Estudo da Razão Sociológica) foi publicada em 1958, pelo ISEB. Esta obra obteve grande repercussão na época e foi editada em espanhol pelo Fondo de Cultura Económica, México, no ano seguinte. Em 1965, é lançada pela Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, a segunda edição brasileira, com um prefácio onde Guerreiro Ramos aborda as repercussões da obra, até então. A edição de 1996 (Editora UFRJ) possui um prefácio assinado por Clóvis Brigagão, além da reedição do longo prefácio de 1965. Nesta 3ª. edição estão incluídos seis apêndices, com textos do autor e de outros, a seguir:

    1. Situação Atual da Sociologia Brasileira, de Guerreiro Ramos;
    2. Considerações sobre a Redução Sociológica, de Benedito Nunes;
    3. Correntes Sociológicas no Brasil, de Jacob Gorender;
    4. Observações Gerais Sobre a Redução Sociológica (com omissão do autor, por motivos políticos);
    5. O Papel das Patentes na Transferência da Tecnologia para Países Subdesenvolvidos; de Guerreiro Ramos – Trata-se da transcrição de um discurso proferido em 1960, onde GR, na qualidade de Delegado do Brasil na XVI Assembléia Geral das Nações Unidas, encaminhou um projeto que se transformou na Resolução no. 1713 (XVI) da referida Assembléia;
    6. Análise do Relatório das Nações Unidas sobre a Situação Social do Mundo, de Guerreiro Ramos – Reprodução do pronunciamento realizado durante a XVI Assembléia Geral das Nações Unidas (1961).

    Com A Redução Sociológica, Guerreiro fornece uma contribuição original para a ideologia do desenvolvimento nacional. Sua proposta é normativa, com o intuito de aplicar o pensamento sociológico para a resolução de problemas sociais. Para o autor, o fato de alguém conhecer a literatura sociológica universal não determina que possa ser considerado um sociólogo. Ao contrário, não passa de um mero “alfabetizado em sociologia”.

    A questão da redução sociológica estabelece a equação de um desenvolvimento nacional instigando a novas ações e métodos das vertentes política e administrativa no cenário nacional. A “redução sociológica” é definida por Guerreiro como “atitude metodológica que tem por fim descobrir os pressupostos referenciais, de natureza histórica dos objetos e fatos da realidade social. Não é apenas o imperativo de conhecer que implica a redução sociológica, mas também a “necessidade social de uma comunidade que, na realização de seu projeto de existência histórica, tem de servir-se da experiência de outras comunidades“.

    1960: O Problema Nacional do Brasil. RJ: Saga. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1960.

    A publicação original de O Problema Nacional do Brasil data de 1960. Assim como Introdução Crítica à Sociologia Brasileira (1957), esta é também uma obra híbrida, composta por diversos textos, cuja conexão está na discussão sobre a questão nacional.

    Os textos “Condições Sociais do Poder Nacional” e “Segurança Nacional” foram anteriormente publicados pelo ISEB no ano de 1957 em volumes separados. O primeiro é a reprodução da aula inaugural do curso regular do ISEB e o segundo é uma conferência proferida em 1957, também no ISEB.

    No prefácio deste livro, o autor critica o hermetismo da ciência, discutindo o papel do sociólogo em relação a esse hermetismo. Para este autor “a medida de qualidade científica e de funcionalidade de todo trabalho sociológico é o seu sentido humano ao nível do maior número possível de pessoas”.

    Por outro lado, ressalta as condições históricas como elemento favorecedor da ciência, advertindo que “a mais avançada teoria sociológica de nosso tempo se encontra implícita nos trabalhos de organização social dos povos que têm mais futuro do que passado ou presente” (p.12/13).

    O autor aponta como tema do livro “a polaridade fundamental que define o presente momento da vida brasileira e que se resume na luta entre a nação e a anti-nação. Estas são duas categorias chaves, à luz das quais se explica a contradição mais saliente em nosso país” (p.13).

    Para Guerreiro Ramos “o presente livro, como o de Alberto Torres [O Problema Nacional Brasileiro – 1914], é uma tentativa de utilizar a ciência social como instrumento de organização da sociedade brasileira” (p.13/14). Dessa maneira, Guerreiro se insere na “tradição de sociologia militante do país”, que conta com nomes como os do Visconde do Uruguai, Paulino José Soares de Souza, Oliveira Vianna, Sílvio Romero, Euclides da Cunha e Alberto Torres.

    1961: A Crise do Poder no Brasil (Problemas da Revolução Nacional Brasileira). Rio de Janeiro: Zahar. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1961.

    Esta obra é composta por um conjunto de ensaios onde o autor faz uma análise de conjuntura da política no Brasil. Está dividida em três partes, respectivamente, “Panorama Político do Brasil Contemporâneo”, “Antes e Depois de Outubro de 1960” e “Três Momentos Ideológicos do Brasil”; além de um apêndice intitulado “Caracteres da Intelligentzia”, que foi publicado na edição de 03 de fevereiro de 1957 do Jornal do Brasil.Como adverte o autor no prefácio, os três primeiros capítulos da Parte II foram publicados no jornal A Última Hora, tendo sido revistos e elaborados para esta edição. O capítulo “Pós Nacionalismo” além da entrevista concedida a O Metropolitano (publicado em edições dominicais do Diário de Notícias), ambos da Parte II, contém textos publicados também em A Última Hora, os quais foram alterados em sua forma na publicação do livro. Os capítulos “A Ideologia da Jeunesse Dorée” e “O Inconsciente Sociológico”, da Parte III, foram originalmente publicados, respectivamente, em 1955 e 1956, na revista Cadernos do Nosso Tempo.

    1963: Mito e Verdade da Revolução Brasileira. Rio de Janeiro: Zahar. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1963.

    Nesta publicação Guerreiro Ramos aborda, conforme sua própria descrição, a “metafísica da revolução”. O autor trata na maior parte do livro da revolução em geral. Porém, segundo afirma, “tudo o que se diz nele está referindo à realidade brasileira”. A peça O Rinoceronte, de Ionesco, torna-se uma referência para o autor, que estabelece uma crítica teórica sobre a esquerda brasileira, particularmente sobre o PCB. No caso brasileiro, verifica que “a revolução corre o risco de tornar-se façanha rinocerôntica”. O livro está dividido em sete capítulos, contendo também, dois apêndices: “A Filosofia do Guerreiro sem Senso de Humor” e “Trabalhismo e Marxismo-Leninismo”.

    1966: Administração e Estratégia do Desenvolvimento – elementos de uma sociologia especial da administração, Fundação Getúlio Vargas. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1966. (republicado em 1983 com o título: Administração e Contexto Brasileiro)

    Publicada anteriormente com o título Administração e Estratégia do Desenvolvimento – elementos de uma sociologia especial da administração, em 1966, pela editora da Fundação Getúlio Vargas, esta obra foi reeditada com novo título: Administração e Contexto Brasileiro. Notas adicionais foram incorporadas com a finalidade de atualizá-lo.

    O prefácio à 2ª edição, escrito por Wilson Pizza Junior traz a seguinte informação: “O autor resistiu, por vários anos à proposta de reedição deste livro alegando que, embora não o renegue, considera-o um momento da progressão de sua pesquisa conceitual. Cedeu, porém, à argumentação do editor segundo a qual, à falta de melhor texto, o seu conservava intacta a importância original, o que podia ser comprovado pela profusa circulação, em edições clandestinas, dentro e fora do país. Todavia, não se sentiu motivado para, ele mesmo, rever o livro, e assim incumbiu-me de organizar a sua segunda edição, recomendando que me limitasse a corrigir-lhe os senões formais e a acrescentar-lhe notas que o relacionassem com a temática e a problemática do presente; o texto, em última análise, teria de ser o mesmo na sua essência para que fosse possível a crítica do seu conteúdo à luz do conhecimento atual. Exigiu, porém, que se lhe desse novo título, que certamente melhor exprime a natureza da obra”.

    1981: A Nova Ciência das Organizações: Uma Reconceitualização da Riqueza das Nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1981. (reeditado em 1989)

    A Nova Ciência das Organizações foi publicada originalmente em inglês, em 1981, pela Universidade de Toronto, com o título The New Science of Organizations. A primeira edição brasileira (com tradução de Mary Cardoso) data, também, de 1981 e a 2ª edição é de 1989. Este livro, dividido em 10 capítulos, significa, como destaca Guerreiro em no prefácio da edição brasileira, o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica no terceiro sentido em que a emprega; ou seja, como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Guerreiro sublinha que a obra A Redução Sociológica (1958) tratou da redução em seu primeiro sentido: como “atitude imprescindível à assimilação crítica da ciência e da cultura importadas”.

    O segundo sentido da redução sociológica – “adestramento cultural sistemático necessário para habilitar o indivíduo a resistir à massificação de sua conduta e às pressões sociais organizadas” -, surge a partir da categoria de homem parentético, que o autor estabelece em um dos capítulos de Mito e Verdade da Revolução Brasileira (1963) e no artigo Models of man and administrative theory, publicado em 1972 na Public Administration Review. Em A Nova Ciência das Organizações apresenta como seu objetivo “contrapor um modelo de análise de sistemas sociais e de delineamento organizacional de múltiplos centros ao modelo atual centralizado no mercado, que tem dominado as empresas privadas e a administração pública nos últimos 80 anos”.

    Guerreiro atenta que se faz “necessário um modelo alternativo de pensamento, ainda não articulado em termos sistemáticos, porque a sociedade centrada em mercado, mais de 200 anos depois de seu aparecimento, está mostrando agora suas limitações e sua influência desfiguradora da vida humana como um todo”.

    Por fim, cabe destacar que o autor utiliza a expressão “nova ciência das organizações”, como ele próprio afirma, “em sentido amplo, e a mesma inclui assuntos não apenas pertinentes a setores presentemente rotulados como administração pública e administração de empresas privadas, mas também temas especificamente pertencentes ao campo da economia, da ciência política, da ciência da formulação de políticas e da ciência social em geral”.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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    O que o Mundo come… consome… e polui… https://irradiandoluz.com.br/2008/05/o-que-o-mundo-come-consome-e-polui.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-o-mundo-come-consome-e-polui https://irradiandoluz.com.br/2008/05/o-que-o-mundo-come-consome-e-polui.html#comments Thu, 15 May 2008 22:01:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/05/o-que-o-mundo-come-consome-e-polui.html Dá o que pensar esse ensaio de Peter Menzel, pro livro “Hungry Planet”. A matéria saiu na revista Time estadunidense com o título “What the World Eats” ou melhor dizendo “o que o mundo come”. Reparem que a quantidade de embalagens aumenta proporcionalmente ao aumento da renda da família…E ainda querem colocar a culpa dos […]

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    Dá o que pensar esse ensaio de Peter Menzel, pro livro “Hungry Planet”. A matéria saiu na revista Time estadunidense com o título “What the World Eats” ou melhor dizendo “o que o mundo come”.

    Reparem que a quantidade de embalagens aumenta proporcionalmente ao aumento da renda da família…
    E ainda querem colocar a culpa dos problemas ambientais nos povos subdesenvolvidos…
    Este é o “American Way of Life”… Junk Food na veia!!

    Confira o tamanho da família, a dieta alimentar e despesas com alimentação, em uma semana, em diferentes locais do globo.

    1 – Alemanha: Família Melander de Bargteheide.
    Despesa com alimentação em 1 semana: 375.39 Euros / $500.07 dólares
    Comidas preferidas: batatas fritas com cebolas, bacon, macarrão frito com ovos e queijo, pizza, pudim de baunilha

    2 – Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do Norte
    Despesa com alimentação em 1 semana: $341.98 dolaresComidas preferidas: spaghetti, batatas, frango com gergelim

    3 – Italia: Família Manzo DA Secília
    Despesa com alimentação em 1 semana: 214.36 Euros / $260.11 dolaresComidas preferidas: peixe, macarrão com ragu, hot dogs, peixe congelado em palito

    4 – México: Família Casales de Cuernavaca
    Despesa com alimentação em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $189.09 dólaresComidas preferidas: pizza, lagosta, macarrão, frango

    5 – Polónia: Família Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna
    Despesa com alimentação em 1 semana: 582.48 Zlotys / $151.27 dólaresComida preferida: Joelho de porco com cenoura

    6 – Egito: Família Ahmed do Cairo
    Despesa com alimentação em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $68.53 dólaresComidas preferidas: Okra e mutton


    7 – Equador:
    Família Ayme de Tingo
    Despesa com alimentação em 1 semana: $31.55 dólaresComida preferida: Sopa de batata com repolho

    8 – Butão: Família Namgay DA Vila de Shingkhey
    Despesa com alimentação em 1 semana: 224.93 ngultrum / $5.03 dólaresComida preferida: cogumelos, frango e porco

    9 – Chade: Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing
    Despesa com alimentação por semana: 685 Francos / $1.23 dólaresComida preferida: sopa com carne de carneiro fresca

    Fonte: Time Magazine online (revista estadunidense TIME)
    http://www.time.com/time/photogallery/0,29307,1626519,00.html

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    Empowerment: uma abordagem crítica https://irradiandoluz.com.br/2008/05/empowerment-uma-abordagem-crtica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empowerment-uma-abordagem-crtica https://irradiandoluz.com.br/2008/05/empowerment-uma-abordagem-crtica.html#comments Thu, 08 May 2008 23:18:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/05/empowerment-uma-abordagem-crtica.html Empowerment – uma abordagem crítica Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” […]

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    Tropa de Choque
    Empowerment – uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais.

    Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários.

    “Política Congitiva (…) consiste no uso consciente ou inconsciente de uma linguagem distorcida, cuja finalidade é levar as pessoas a interpretarem a realidade em termos adequados aos interesses dos agentes diretos e/ou indiretos de tal distorção”.

    Alberto Guerreiro Ramos

    A política cognitiva é a moeda corrente psicológica da sociedade centrada no mercado. Devemos tomar cuidado para que as mudanças que desejamos implementar nas organizações tenham propósito claro, e que este propósito não seja meramente aumentar a produtividade.

    No caso do empowerment, por exemplo, deve-se atentar para o fato de que conferir poder aos funcionários é uma forma de aumentar a satisfação e o comprometimento dos mesmos com o trabalho.

    É também uma maneira de tornar as organizações mais humanas, menos massacrantes, menos opressoras. Se utilizarmos um discurso de valorização do ser humano no ambiente de trabalho, mas apenas como aparência, enquanto a essência permanece inalterada, corremos o risco de contribuir para a degradação da sociedade e da cultura locais.

    “Não constitui mero incidente o fato de que, em toda sociedade em que o mercado se transformou em agência cêntrica da influência social, os laços comunitários e os traços culturais específicos são solapados ou mesmo destruídos”.

    Alberto Guerreiro Ramos

    Delegação de Poder

    Em um renomado livro de Administração, pode-se encontrar a seguinte afirmação a respeito do empowerment:

    “Um administrador confere empowerment aos outros lhes dando autoridade igual à responsabilidade que lhes é designada”.

    Luis Cesar G. de Araújo

    Afirmar que um administrador pode delegar poder a seus subordinados já é, por si só, uma falácia, pois o poder não pertence à empresa ou aos administradores:

    “O poder transita pelos indivíduos, não se aplica a eles.”

    Michael Foucault.

    Para Foucault, o poder não é algo que se possa possuir. Portanto não existe, em nenhuma sociedade, divisão entre os que têm e os que não têm poder. Pode-se dizer que poder se exerce ou se pratica. O poder, per se, não existe. O que há são relações, práticas de poder. O poder circula.

    Pessoas e organizações

    Na mesma obra da Teoria Administrativa, pode-se encontrar, como pré requisito para a implementação do empowerment nas empresas, que os funcionários façam “das metas organizacionais as suas metas”. (ARAUJO, 2006)

    A satisfação das pessoas não pode ser alcançada apenas dentro do âmbito das organizações econômicas. Portanto, qualquer política que pressupõe que a atualização pessoal pode ser equivalente à execução de atividades funcionais, e que busque fazer com que o indivíduo abrace os objetivos da empresa como sendo seus, estará fadada a gerar mais insatisfação no trabalho.

    “As organizações formais não constituem o cenário apropriado para a desalienação e para a auto-atualização das pessoas”.

    Alberto Guerreiro Ramos

    Para Alberto Guerreiro Ramos, o papel dos especialistas em teoria das organizações não consiste em “legitimar a total inclusão das pessoas nos limites das organizações econômicas formais, mas sim definir o escopo [e os limites] de tais organizações na existência humana em geral”. (RAMOS, 1989)

    A meu ver, as organizações econômicas servem para suprir uma parte da nossa existência (a sobrevivência), mas não podem gerar a satisfação plena dos seres humanos. Somos muito mais do que consumidores e trabalhadores, e não podemos restringir a vida humana a menos do que isso.

    Mudanças internas não bastam

    “Somente uma visão acrítica das metas organizacionais e da motivação humana pode explicar porque os intervencionistas humanistas se sentem à vontade em suas tentativas, por exemplo (…) de melhorar a cultura humana em complexos industriais poluentes e destruidores dos recursos naturais; de aumentar a eficiência de corporações especializadas em fornecer ao público mercadorias desnecessárias e serviços que apenas servem para destruir gradativamente o senso que têm os cidadãos de suas necessidades genuínas, pessoais. Não questionam eles, explicitamente, o caráter geral desumanizador e enganoso da estrutura de emprego da sociedade centrada no mercado, que em si mesma não permite uma coerente prática do verdadeiro humanismo.”

    Alberto Guerreiro Ramos

    Assim, os atuais consultores em administração acabam exercendo um papel de piora na qualidade de vida geral. Olham para a floresta, mas só conseguem enxergar uma ou outra árvore.

    “Em lugar de pôr a organização econômica formal no centro da existência humana, é necessário que se dê ênfase à questão da delimitação organizacional, da aprendizagem dos meios de facilitar múltiplos tipos de microssistemas sociais (…) transformando a organização econômica formal num enclave restrito e incidental, no espaço vital da vida humana, assim deixando margem para relacionamentos interpessoais livres das pressões projetadas e organizadas”.

    Alberto Guerreiro Ramos

    Autogestão

    Muitos autores tentam colocar a autogestão como uma característica do empowerment, mas este é um conceito muito mais abrangente. Autogestão implica na inexistência de uma liderança cristalizada na figura de um chefe, gerente ou patrão. Todos participam das decisões administrativas em igualdade de condições.

    No empowerment, ao contrário, o que acontece é que os funcionários de uma empresa participam dos processos “meio”, ou seja, da melhoria e otimização da execução de um fim proposto pela cúpula da organização. Trata-se de uma tentativa de integrar a criatividade e a iniciativa operária ao processo produtivo de ordem capitalista (aumento de produtividade e conseqüente extração de lucros).

    Há um enriquecimento das atividades propostas na medida em que os funcionários vão adquirindo um conhecimento maior para a escolha dos meios de atingir os objetivos propostos. Os funcionários recebem uma dose de auto-organização para a execução de suas tarefas e na determinação dos meios para o alcance de objetivos, porém sem a definição de metas – trabalhador participa apenas no processo de produção, nos meios, NÃO NOS FINS.

    Em uma organização autogestionária, as decisões fundamentais têm de ser tomadas pelo coletivo. Para isso é necessário que todos tenham acesso às informações, responsabilidade com o coletivo e disciplina. “A autogestão é impelida pelas condições materiais do nosso tempo e não como um amadurecimento de formas anteriores da mesma coisa. O homem que conduz a experiência de sua própria gestão é o homem contemporâneo e não o bárbaro ou selvagem que luta pela sobrevivência.

    “A autogestão é um fenômeno pós-industrial baseado na associação de homens em suas vidas para uma participação maior e mais profunda. Expressa o impulso cultural das massas que querem o controle dos processos de mudança histórica, em vez de delegar este controle para os“poucos educados”. Desta maneira – e se nesse sentido realmente for bem sucedida – a autogestão pode tomar-se a gestão dos processos de mudança histórica”.

    Nanci Valadares de Carvalho

    A comuna de Paris (1871) é encarada como um modelo de autogestão porque os operários nomeavam seus gerentes, seus chefes de oficina e de equipe, fixavam seus salários e horários, podendo demiti-los quando o rendimento não fosse satisfatório.

    Bibliografia

    ARAUJO, Luis Cesar G. de. Organização, Sistemas e Métodos: e as tecnologias de gestão organizacional. 2ª edição. Editora atlas. São Paulo, 2006.

    CARVALHO, Nanci Valadares de. Autogestão: o governo pela autonomia. São Paulo: Brasiliense, 1983.

    FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal: 1979

    RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    O artigo Empowerment: uma abordagem crítica apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    Prefácio de A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2008/04/prefcio.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=prefcio https://irradiandoluz.com.br/2008/04/prefcio.html#respond Tue, 15 Apr 2008 22:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/04/prefcio.html Neste livro, apresento o arcabouço conceitual de uma nova ciência das organizações. Meu objetivo é contrapor um modelo de análise de sistemas sociais e de delineamento organizacional de múltiplos centros ao modelo atual centralizado no mercado, que tem dominado as empresas privadas e a administração publica nos últimos 80 anos. Sustento, em termos gerais, que […]

    O artigo Prefácio de A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    A Nova Ciencia das Organizações de Alberto Guerreiro Ramos
    Neste livro, apresento o arcabouço conceitual de uma nova ciência das organizações. Meu objetivo é contrapor um modelo de análise de sistemas sociais e de delineamento organizacional de múltiplos centros ao modelo atual centralizado no mercado, que tem dominado as empresas privadas e a administração publica nos últimos 80 anos.

    Sustento, em termos gerais, que uma teoria da organização centralizada no mercado não é aplicável a todos, mas apenas a um tipo especial de atividade. A aplicação de seus princípios a todas as formas de atividade está dificultando a atualização de possíveis novos sistemas sociais, necessários à superação de dilemas básicos de nossa sociedade.

    Argumento, ainda, que o modelo de alocação de mão-de-obra e de recursos, implícitos na teoria dominante de organização, não leva em conta as exigências ecológicas e não se vincula, portanto, ao estágio contemporâneo das capacidades de produção. Afirmo, finalmente, que a maneira pela qual é ensinado o modelo dominante é ilusória e desastrosa, porque não admite explicitamente sua limitada utilidade funcional. (…)

    De um modo geral, o ensino e o treinamento oferecidos aos estudantes, não apenas nas escolas de administração pública e de administração de empresas, mas igualmente nos departamentos de ciência social, ainda são baseados nos pressupostos da sociedade centrada no mercado.

    Hoje é necessário um modelo alternativo de pensamento, ainda não articulado em termos sistemáticos, porque a sociedade centrada em mercado, mais de 200 anos depois de seu aparecimento, está mostrando agora suas limitações e sua influencia desfiguradora da vida humana como um todo. E é apenas tal forma de pensamento que este livro procura articular. (…)

    Os 10 capítulos deste livro constituem uma unidade orgânica e devem ser lidos na seqüência em que estão apresentados; de outra maneira, o leitor perdera aspectos fundamentais de seu desenvolvimento teórico. (…)

    A procura da nova ciência das organizações vem ocorrendo desde algum tempo, constituindo um esforço gradativo, empreendido por grande numero de estudiosos. Este livro aproveita muito da atividade criadora de tais especialistas, mas começa a moldá-la num corpo abrangente de conhecimento.

    Fonte: RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

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    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

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    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

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    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

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    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

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    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

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    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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    Marketing de Guerra Al Ries Jack Trout
    É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Alberto Guerreiro Ramos chama este fenômeno de síndrome comportamentalista.

    “A síndrome comportamentalista é uma disposição socialmente condicionada, que afeta a vida das pessoas quando estas confundem as regras e normas de operação peculiares a sistemas sociais episódicos com regras e normas de sua conduta como um todo”.
    Alberto Guerreiro Ramos. A Nova Ciência das Organizações, 1989

    Meu propósito com esta crítica é chamar a atenção de meus colegas para questões subjacentes à obra , que por estarem contidas nas entrelinhas, podem passar despercebidas. É o que Alberto Guerreiro Ramos chama de política cognitiva da sociedade centrada no mercado.

    “A política cognitiva é a moeda corrente psicológica da sociedade centrada no mercado. Não constitui mero incidente o fato de que, em toda sociedade em que o mercado se transformou em agência cêntrica da influência social, os laços comunitários e os traços culturais específicos são solapados ou mesmo destruídos. (…) A política cognitiva, cujo objetivo é afetar a mente do povo”.
    Alberto Guerreiro Ramos

    Marketing e a ideologia da sociedade centrada no mercado

    “Assim nasceu a Coleção Eficácia Empresarial. Uma contribuição decisiva no sentido de se acelerar (…) o processo de institucionalização da ideologia de marketing em nosso país.”
    Milton Mira de Assumpção Filho, Coleção Eficácia Empresarial (introdução à Al Ries e Jack Trout, 1986).

    Se, de fato, a ideologia de marketing é fazer as pessoas acreditarem que a vida cotidiana é guerra, então seus idealizadores deveriam ter a consciência de que estão contribuindo para o aumento da incidência de doenças mentais e problemas psicológicos, tais como depressão, estresse e alienação. A ideologia de marketing é um problema de saúde muito mais sério do que alcoolismo, tabagismo e abuso de drogas ilícitas.

    Quem quer viver em clima de guerra?

    “Assim é o mundo dos negócios, da concorrência, e do marketing: uma verdadeira guerra”.
    Francisco Alberto Madia de Souza. Introdução (prefácio à Al Ries e Jack Trout, 1986).

    Esta é a maneira pela qual o livro é introduzido pelo editor. Um bom resumo do conteúdo do livro e da triste ideologia que domina nossa sociedade. Afinal de contas, o estado psicológico em que soldados vivem numa guerra é algo que deveria ser evitado pelas pessoas, não buscado e louvado como uma solução para crises econômicas. Já não basta a indústria da guerra ser a principal força motriz do capitalismo global, agora a ideologia de guerra também passa a ser a força psicológica que impulsiona nossa sociedade. Isso não é brincadeira, é coisa séria.

    Marketing: ciência, arte ou picaretagem?

    “A guerra de marketing é uma tentativa de aplicar pensamento militar a problemas de marketing. Marketing, como disciplina científica, tem menos de 100 anos de idade. Marketing está há muito tempo se desenvolvendo pela prática e dedicando pouco tempo à formulação de uma teoria. A teoria militar pode preencher esta lacuna”.
    Al Ries e Jack Trout

    “Como a guerra militar, a de marketing é uma arte, não uma ciência”.
    Al Ries e Jack Trout

    “Diferentemente das obras de arte, que muitas vezes são julgadas por sua originalidade, criatividade e ousadia de pensamento, as estratégias de marketing devem ser julgadas por sua efetividade somente no ponto em que entram em contato com o cliente e com a concorrência.”
    Al Ries e Jack Trout

    Nas três citações acima, pode-se perceber a falta de consistência dessa obra. Cada afirmação contradiz a anterior, e o leitor fica sem saber se afinal de contas o marketing é arte ou ciência. Se marketing é o que eles estão descrevendo, então acredito que a definição dos editores de “ideologia” serve melhor do que ciência ou arte. Aqui vemos o que Alberto Guerreiro Ramos chama de colocação inapropriada de conceitos.

    “Embora a deslocação de conceitos possa constituir um meio valioso, profícuo e legítimo de formulação teórica, pode muito facilmente degenerar numa colocação inapropriada de conceitos. A colocação inapropriada de conceitos contamina, presentemente, o campo da teoria organizacional”.
    Alberto Guerreiro Ramos

    Visão superficial de história

    “Desde a Segunda Guerra Mundial que o Rei Cliente tem reinado com supremacia no mundo de marketing. Mas está começando a parecer que o Rei Cliente está morto e que o pessoal de marketing tem vendido um cadáver à cúpula da organização”.
    Al Ries e Jack Trout

    A análise histórica do fenômeno do marketing nas empresas apresentada pelos autores é superficial, criadora de mitos e falaciosa, sem nenhum caráter científico. Representa perfeitamente uma visão acrítica e a-histórica da realidade organizacional, que é típica do paradigma funcionalista da teoria das organizações.

    “Os teóricos e os praticantes da organização foram, inconscientemente, capturados no domínio da política cognitiva, por se permitirem a formulação de conceitos e métodos, bom como a implementação de estratégias e planos gerenciais que aceitam, sem maiores explicações, o mundo organizacional imediato”.Alberto Guerreiro Ramos


    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo?

    Empresa com foco no cliente: mito ingênuo ou mentira deliberada?

    “Hoje, porém, toda empresa é voltada para o cliente”.
    Al Ries e Jack Trout

    Mais uma afirmação do autor sem a mínima comprovação, apenas mais alguns mitos a serem alimentados. Se for verdade que toda empresa é voltada para o cliente, qual a razão de existir em nosso país um órgão como o PROCON, que contabiliza centenas de milhares de reclamações de consumidores em todas as áreas do mercado?

    Talvez os autores vivam em um mundo diferente do meu, mas neste mundo em que eu vivo, não vejo apenas pessoas satisfeitas. Pelo contrário, vejo cada vez mais pessoas insatisfeitas e infelizes, não só com o que consomem, mas também com seus empregos, por serem obrigados a viver em permanente estado de guerra, graças à ideologia do mercado.

    “A disciplina organizacional existente (…) focaliza erradamente sua atenção sobre o atendimento da necessidade de personalização dos cidadãos no contexto do ambiente de trabalho. Isso implica uma incompreensão duplamente errada. Primeiro, (…) não percebem que os próprios empregos são incidentais, no processo de personalização; segundo, ao que parece, não levam em conta o fato de que a estrutura de emprego da sociedade avançada de mercado é cronicamente incapaz de proporcionar ocupação para todos os cidadãos dispostos a trabalhar”.
    Alberto Guerreiro Ramos

    Marketing: satisfação das necessidades ou criação de desejos?

    “Hoje, a verdadeira natureza da ação de marketing envolve conflito entre empresas, não a satisfação das necessidades e desejos humanos”.
    Al Ries e Jack Trout

    Talvez não só hoje seja esta a natureza da ação de marketing, mas desde o advento do capitalismo seja este o princípio norteador das ações das empresas. Por isso, mais uma vez afirmo que a satisfação das necessidades e desejos humanos nunca foi objetivo de nenhuma empresa, e estes nunca serão satisfeitos por organizações cuja ideologia seja a guerra e o cálculo utilitário.

    Guerra, Marketing e…. Deus?!?!

    “Em guerra, tanto militar como mercadológica, sempre há baixas. Em ambos os lados”.
    Al Ries e Jack Trout

    Sem dúvida alguma há baixas em ambos os lados. Tanto no lado das empresas, que impõem e acatam esta ideologia, mas também do lado dos consumidores e trabalhadores, sempre deixados de lado e obrigados a viver em guerra, mesmo em tempos de paz.

    “‘Deus’, disse Napoleão Bonaparte, ‘está do lado dos grandes batalhões”.
    Al Ries e Jack Trout

    Tudo bem que o autor da frase é Napoleão Bonaparte, mas os autores perderam mais uma oportunidade de permanecer em seu campo de estudo, que não inclui o simbólico, a ética e a moral. Mas preferiram extrapolar os limites do mercado, falando de Deus, o que definitivamente está muito além das competências de uma economia de mercado.

    Mentes mesquinhas só conseguem conceber mediocridade

    “As batalhas de marketing são combatidas em um lugar mesquinho e feio. Um lugar escuro e úmido.(…) As batalhas de marketing são combatidas dentro (…) de sua própria mente e a de seus clientes em perspectiva”.
    Al Ries e Jack Trout

    Pela amostra a qual tive acesso (a obra que é objeto desta apreciação crítica), acredito realmente que a mente dos autores é um lugar mesquinho, feio, escuro e úmido. Mas me incluam fora dessa!

    “A essência de uma estratégia sólida é conseguir vencer a guerra de marketing sem brilhantismo tático”.
    Al Ries e Jack Trout

    Esse aforismo, uma ode à mediocridade, encerra a presente apreciação crítica ao livro “Marketing de Guerra“.

    Referências

    RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

    RIES, Al; TROUT, Jack. Marketing de Guerra. 25ª Edição. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

    Este artigo foi publicado originalmente em 15/04/2008. Foi revisado e recebeu uma nova roupagem em 12/02/2011.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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    1.2 A resignação e os pontos de vista de Max Weber sobre a racionalidade – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2008/03/12-resignao-e-os-pontos-de-vista-de-max.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=12-resignao-e-os-pontos-de-vista-de-max https://irradiandoluz.com.br/2008/03/12-resignao-e-os-pontos-de-vista-de-max.html#respond Thu, 06 Mar 2008 17:46:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/03/12-resignao-e-os-pontos-de-vista-de-max.html A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização Capítulo 1.2 A resignação e os pontos de vista de Max Weber sobre a racionalidade Quando Max Weber iniciou seu trabalho acadêmico, a velha noção de razão já tinha […]

    O artigo 1.2 A resignação e os pontos de vista de Max Weber sobre a racionalidade – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos

    Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização

    Capítulo 1.2 A resignação e os pontos de vista de Max Weber sobre a racionalidade

    A Nova Ciencia das Organizações de Alberto Guerreiro RamosQuando Max Weber iniciou seu trabalho acadêmico, a velha noção de razão já tinha perdido a conotação normativa, que sempre tivera, como referência para a ordenação dos negócios pessoais e sociais.

    Por um lado, de Hobbes a Adam Smith e aos modernos cientistas sociais em geral, instintos, paixões, interesses e a simples motivação substituíram a razão, como referência para a compreensão e a ordenação da vida humana associada.

    Por outro lado, sob a influência do Iluminismo, de Turgot a Marx, a história substituiu o homem, como portador da razão. Contra tal situação, Max Weber permaneceu como uma figura solitária. Rejeitou tanto o rude empirismo britânico e o naturalismo dos cientistas sociais, quanto o determinismo histórico, principal característica de influentes pensadores alemães. (…)

    Mas Weber é descrito, freqüentemente, como verdadeiro crente na insuficientemente qualificada excelência da lógica inerente à sociedade centrada no mercado. No entanto, uma leitura cuidadosa de sua obra justifica diferente avaliação de seu pensamento, a propósito do assunto. Ele escreveu muito sobre o mercado como a mais eficiente configuração para o fomento da capacidade produtiva de uma nação e para a escalada de seu processo de formação de capital.

    Mas, ao voltar-se para o mercado e para sua lógica específica, é evidente que nenhum fundamentalismo mancha sua investigação. Em outras palavras, não era um fundamentalista, no sentido de que explicava o mercado e sua lógica específica como constituindo a síndrome de uma época singular: a história, segundo ele, não iria encerrar seu curso com o advento dessa época. Focaliza esses assuntos do ponto de vista da análise funcional e, na realidade, merece ser considerado o fundador da análise funcional.

    Autores modernos, como, por exemplo, Adam Smith, negligenciam o caráter precário da lógica de mercado, enquanto Max Weber a interpreta como um requisito funcional de um determinado sistema social episódico. Adam Smith procedeu como um fundamentalista, visto como exaltou a lógica do mercado como um ethos da existência humana em geral.

    Mas Weber, porém, descreve essa lógica (da qual a burocracia é uma das manifestações) como um complexo heurístico em afinidade com uma forma peculiar de sociedade – o capitalismo, ou a moderna sociedade de massa. Condena explicitamente qualquer tipo fundamentalista de análise econômica, que “identifica o psicologicamente existente com o eticamente válido” (Weber, Max. Methodology of social sciences. New York, The Free Press, 1969, p. 44).

    “Os defensores extremados do livre comércio concebiam (a economia pura) como um retrato adequado da realidade ‘natural’, isto é, da realidade não perturbada pela estupidez humana – e prosseguiam visando a estabelecê-la como um imperativo moral, como um válido ideal normativo – enquanto que ela é apenas um tipo conveniente, a ser usado na análise empírica” (Weber, 1969, p. 44).

    O julgamento que Max Weber fez do capitalismo e da moderna sociedade de massa foi essencialmente crítico, apesar de parecer laudatório. Chocava-se ante a maneira pela qual tal sociedade fazia a reavaliação do significado tradicional da racionalidade, processo que intimamente lamentava, embora tenha deixado de diretamente confrontá-lo.

    Muito embora Weber se tenha recusado a basear sua análise sobre a indignação moral, como fizeram outros teóricos, de forma notável, é um erro atribuir-lhe qualquer compromisso dogmático com a racionalidade gerada pelo sistema capitalista. A distinção que fez, entre Zweckrationalität e Wertrationalität – e que, é verdade, algumas vezes minimiza – constitui, possivelmente, uma manifestação do conflito moral em que se sentia com as tendências dominantes da moderna sociedade de massa.

    Como é amplamente sabido, ele salientou que a racionalidade formal e instrumental (Zweckrationalität) é determinada por uma expectativa de resultados, ou “fins calculados” (Weber, Max. Economy and society. New York, Bedminster Press, 1968, vol. 1, p. 24). A racionalidade substantiva, ou de valor (Wertrationalität), é determinada “independentemente de suas expectativas de sucesso” e não caracteriza nenhuma ação humana interessada na “consecução de um resultado ulterior a ela” (Weber, 1968, p. 24-5).

    Nessa conformidade, Weber descreve a burocracia como empenhada em funções racionais, no contexto peculiar de uma sociedade capitalista centrada no mercado, e cuja racionalidade é funcional e não substantiva, esta ultima constituindo um componente intrínseco do ator humano. (…) De modo significativo, [Weber] considerava “auto-enganadora” qualquer posição que “afirme que através da síntese de vários pontos de vista partidários, ou seguindo uma linha intermediária aos mesmos, seja possível chegar-se a normas práticas de validade científica” (o grifo é do original) (Weber, 1969, p. 58). Seu historicismo foi mantido em equilíbrio pelo forte sentimento pessoal de finitude dos conceitos científicos, em comparação com a “corrente infinitamente multiforme” (Weber, 1968, p. 92) da realidade.

    Fonte: RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

     

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    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

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    Ser Humano https://irradiandoluz.com.br/2008/03/ser-humano.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ser-humano https://irradiandoluz.com.br/2008/03/ser-humano.html#comments Thu, 06 Mar 2008 17:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/03/ser-humano.html “Cada um de nós vive cheio de ansiedades devido à nossa existência material. Nossa própria existência está na atmosfera da não-existência. De fato, não estamos destinados às ameaças da não existência. Nossa existência é eterna. Mas de um jeito ou de outro, fomos colocados em asat. Asat refere-se àquilo que não existe.Dentre tantos seres humanos […]

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    “Cada um de nós vive cheio de ansiedades devido à nossa existência material. Nossa própria existência está na atmosfera da não-existência. De fato, não estamos destinados às ameaças da não existência. Nossa existência é eterna. Mas de um jeito ou de outro, fomos colocados em asat. Asat refere-se àquilo que não existe.
    Dentre tantos seres humanos que estão sofrendo, poucos são os que realmente perguntam sobre sua posição, sobre quem são, por que estão nessa posição ingrata e assim por diante. Se a pessoa não despertar para esta plataforma na qual ela quer saber o porquê de seu sofrimento, se não se der conta de que não quer sofrer, mas sim encontrar uma solução para todo este sofrimento, ela não deve então ser considerada um ser humano perfeito. A raça humana começa quando este tipo de indagação desperta na mente. (…) Toda atividade do ser humano deve ser considerada um fracasso a não ser que ele (ou ela) indague sobre a natureza do Absoluto.
    (…)
    O fato é que as jĩvas, ou entidades vivas, foram aceitas pelo Senhor como Suas partes integrantes. Uma partícula de ouro também é ouro, uma gota dágua do oceano também é salgada, e da mesma maneira, nós, as entidades vivas, sendo partes do controlador supremo, ĩśvara, ou Bhagavãn, Senhor Śrĩ Krishna, temos em quantidade diminuta todas as qualidades do Senhor Supremo porque somos ĩśvaras diminutos, ĩśvaras subordinados. Estamos tentando controlar a natureza, e atualmente estamos tentando controlar o espaço, os planetas, e temos esta tendência de controlar, porque ela existe em Krsna. Porém, embora tenhamos a tendência de dominar a natureza material, devemos saber que não somos o controlador supremo.”
    (O Bhagavad-gĩtã Como Ele É: edição completa com o texto original em sânscrito, a transliteração latina, os equivalentes em português e significados elaborados por A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda. Brasil: The Bhaktivedanta Book Trust, 2006.)

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    1.1 A razão como cálculo utilitário de conseqüências – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2008/02/11-razo-como-clculo-utilitrio-de.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=11-razo-como-clculo-utilitrio-de https://irradiandoluz.com.br/2008/02/11-razo-como-clculo-utilitrio-de.html#respond Fri, 15 Feb 2008 19:22:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/02/11-razo-como-clculo-utilitrio-de.html A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização Capítulo 1.1 A razão como cálculo utilitário de conseqüências No sentido antigo, como será mostrado, a razão era entendida como força ativa na psique humana que habilita o indivíduo […]

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    A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos

    Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização

    Capítulo 1.1 A razão como cálculo utilitário de conseqüências

    A Nova Ciencia das Organizações de Alberto Guerreiro RamosNo sentido antigo, como será mostrado, a razão era entendida como força ativa na psique humana que habilita o indivíduo a distinguir entre o bem e o mal, entre o conhecimento falso e o verdadeiro e, assim, a ordenar sua vida pessoal e social. Mais ainda, a vida da razão na psique humana era encarada como uma realidade que resistia à sua própria redução a um fenômeno histórico ou social.

    Nos trabalhos de Hobbes, a “razão moderna” é, pela primeira vez, clara e sistematicamente articulada, e até hoje sua influência não desapareceu. Definindo a razão como uma capacidade que o indivíduo adquire “pelo esforço”(Hobbes, Thomas. Leviathan. 1974, p. 45) e que o habilita a nada mais do que fazer o “cálculo utilitário de conseqüências” (Hobbes, Thomas. The English Works. 1839, p. IX), Hobbes pretendeu despojar a razão de qualquer papel normativo no domínio da construção teórica e da vida humana associada. (…)

    De acordo com Hobbes, parece que o termo racionalidade é agora geralmente empregado por leigos, tanto quanto pelos cientistas sociais, segundo uma feição enganadora, que, todavia, não mais reflete o tipo de indagação consciente empreendido por Hobbes, e sim profunda desorientação.As enganosoas implicações de que ora se reveste o termo precisam ser identificadas pelo que realmente são. Já que, em nossos dias, a racionalidade assume com freqüência conotações antitéticas relativamente aos propósitos fundamentais da existência humana, a anti-racionalidade sem qualificação transformou-se numa das teses de alguns que se encaram, a si próprios, como humanistas.

    No entanto, quando se examinam suas intenções, percebe-se que a deles é uma causa errada. Suas intenções podem ser boas, mas seu objetivo está enganosamente mal colocado. A racionalidade por que se batem é, na realidade, a distorção de um conceito-chave na vida individual e associada.

    A transavaliação da razão – levando à conversão do concreto no abstrato, do bom no funcional, e mesmo do ético no não ético – caracteriza o perfil intelectual de escritores que têm tentado legitimar a sociedade moderna exclusivamente em bases utilitárias. Uma das teses principais deste livro consistirá em assinalar que, quando comparada com outras sociedades, a sociedade moderna tem demonstrado uma alta capacidade de absorver, distorcendo-os, palavras e conceitos cujo significado original se chocaria com o processo de auto-sustentação dessa sociedade.

    Uma vez que a palavra razão dificilmente poderia ser posta de lado, por força de seu caráter central na vida humana, a sociedade moderna tornou-a compatível com sua estrutura normativa. Assim, na moderna sociedade centrada no mercado, a linguagem distorcida tornou-se normal, e uma das formas de criticar essa sociedade consiste na descrição de sua astúcia na utilização inapropriada do vocabulário teórico que prevalecia antes de seu aparecimento. (…)

     

    Fonte: RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

     

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    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

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    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

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    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

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    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

    Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

    A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

    Empowerment: uma abordagem crítica

    Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

    Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

    Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

    Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

    O artigo 1.1 A razão como cálculo utilitário de conseqüências – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos https://irradiandoluz.com.br/2008/02/1crtica-da-razo-moderna-e-sua-influncia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=1crtica-da-razo-moderna-e-sua-influncia https://irradiandoluz.com.br/2008/02/1crtica-da-razo-moderna-e-sua-influncia.html#comments Thu, 14 Feb 2008 19:41:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2008/02/1crtica-da-razo-moderna-e-sua-influncia.html A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização A teoria da organização, tal como tem prevalecido, é ingênua. Assume esse caráter porque se baseia na racionalidade instrumental inerente à ciência social dominante no Ocidente. Na realidade, […]

    O artigo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização – A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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    A Nova Ciência das Organizações, uma reconceituação da riqueza das nações, Alberto Guerreiro Ramos

    Capítulo 1. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização

    A Nova Ciencia das Organizações de Alberto Guerreiro RamosA teoria da organização, tal como tem prevalecido, é ingênua. Assume esse caráter porque se baseia na racionalidade instrumental inerente à ciência social dominante no Ocidente. Na realidade, até agora essa ingenuidade tem sido o fator fundamental de seu sucesso prático.

    Todavia, cumpre reconhecer agora que este sucesso tem sido unidimensional e, como será mostrado, exerce um impacto desfigurador sobre a vida humana associada. Não é a primeira vez em que, em razão de considerações teóricas, se é levado a condenar aquilo que funciona na vida social prática.

    De fato, 40 anos atrás Lorde Keynes observou que o desenvolvimento econômico decorreu da avareza, da usura, da precaução – tudo isso coisas que ele desprezava. Concluiu ele, todavia, que “por mais algum tempo” precisavam elas continuar “a ser os nossos deuses” porque “somente elas nos podem fazer sair do túnel da necessidade econômica”.

    No contexto das precárias condições que se esperava fossem ainda perdurar por algum tempo, Keynes recomendou que se “fizesse de conta, para nós mesmos e para todo mundo, que o certo é errado e o errado é certo; porque o errado é útil e o certo não é” (Keynes, J.M. Economic possibilities for our children. 1932. p. 372).

    Tal como Keynes, hoje haverá algumas pessoas que prefiram suspender a crítica à teorial organizacional corrente, porque, embora sendo pobre em sofisticação, ela funciona. Contudo, para fazer isso, é preciso que se finja que a ingenuidade é o certo, enquanto a sofisticação teórica é o errado.

    Mas num tempo como o nosso, em que a energia psicológica que um indivíduo tem que desprender, para poder enfrentar as tensões resultantes dessa forma de fraude auto-imposta, é de tal magnitude que ele se recusa a ser convencionalmente bem-sucedido e deixa de aquiescer às normas pelas quais a sociedade legitima-se. Nessas circunstâncias, a teoria da organização, tal como é hoje conhecida, é menos convincente do que o foi no passado e, mais ainda, torna-se pouco prática e noperante, na medida em que continua a se apoiar em pressupostos ingênuos.

    A palavra ingenuidade é usada aqui no sentido em que a empregou Husserl, que reconheceu que a essência do sucesso tecnológico e econômico das sociedades industriais desenvolvidas tem sido uma conseqüência da intensiva aplicação das ciências naturais. No entanto, a capacidade manipuladora de tais ciências não constitui, necessariamente, uma indicação de sofisticação teórica. Assim, de acordo com Husserl, na medida em que essas ciências admitem como evidente por si mesmo o tipo pré-refletivo da vida cotidiana, ficam elas “no mesmo nível de racionalidade das pirâmides do Egito” (Husserl, E. Phenomenology and the crisis of philosophy. 1965, p. 186).

    Em outras palavras, as ciências naturais do Ocidente não se fundamentam numa forma analítica de pensamento, já que se viram apanhadas numa trama de interesses práticos imediatos. É isso, talvez, o que Husserl quis dizer com a afirmação: “Toda ciência natural é ingênua, relativamente do seu ponto de partida. A natureza, que irá investigar, está simplesmente à disposição dela para isso” (Husserl, 1965, p. 85). No fim de contas, as ciências naturais podem ser perdoadas por sua ingênua objetividade, em razão de sua produtividade. Mas essa tolerância não pode ter vez no domínio social, onde premissas epistemológicas errôneas passam a ser um fenômeno cripto-político – quer dizer, uma dimensão normativa disfarçada imposta pela configuração de poder estabelecida.

    O presente capítulo é uma tentativa de identificação da epistemologia inerente na ciência social estabelecida, de que a atual teoria organizacional é um derivativo. Meu principal argumento é que a ciência social estabelecida também se fundamenta numa racionalidade instrumental, particularmente característica do sistema de mercado. Concluirei o capítulo indicando o assunto principal do capítulo 2: um conceito de racionalidade substantiva, que ofereça a base para uma ciência social alternativa, em geral, e para uma nova ciência das organizações, em particular.

    Fonte: RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações – Uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

    A ciência é neutra?

    Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

    Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

    Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

    O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

    A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

    A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

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    A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

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    Alberto Guerreiro Ramos

    Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental em seu domínio, “respeitando os limites biofísicos do planeta”, como ele afirmava.

    Seu livro A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações mudou minha vida, e resultou no meu trabalho de conclusão de curso sobre tomada de decisão por consenso e minha dissertação de mestrado sobre tensão entre a racionalidade substantiva e instrumental na gestão de ecovilas.

    Em homenagem a esse grande ser humano, que merecia muito mais elogios à sua obra e reconhecimento, e à sua principal obra, tenho dedicado parte do espaço do Irradiando Luz a divulgar suas idéias.

    Alberto Guerreiro Ramos e a Nova Ciência das Organizações

    A última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981, foi A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações.

    O livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations“.

    A Nova Ciencia das Organizações de Alberto Guerreiro Ramos

    1981: A Nova Ciência das Organizações: Uma Reconceitualização da Riqueza das Nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. RAMOS, Alberto Guerreiro, 1981. (reeditado em 1989)

    A primeira edição brasileira (com tradução de Mary Cardoso) data, também, de 1981 e a 2ª edição é de 1989. Este livro, dividido em 10 capítulos, significa, como destaca Guerreiro em no prefácio da edição brasileira, o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica no terceiro sentido em que a emprega; ou seja, como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Guerreiro sublinha que a obra A Redução Sociológica (1958) tratou da redução em seu primeiro sentido: como “atitude imprescindível à assimilação crítica da ciência e da cultura importadas”.

    O segundo sentido da redução sociológica – “adestramento cultural sistemático necessário para habilitar o indivíduo a resistir à massificação de sua conduta e às pressões sociais organizadas” -, surge a partir da categoria de homem parentético, que o autor estabelece em um dos capítulos de Mito e Verdade da Revolução Brasileira (1963) e no artigo Models of man and administrative theory, publicado em 1972 na Public Administration Review. Em A Nova Ciência das Organizações apresenta como seu objetivo “contrapor um modelo de análise de sistemas sociais e de delineamento organizacional de múltiplos centros ao modelo atual centralizado no mercado, que tem dominado as empresas privadas e a administração pública nos últimos 80 anos”.

    Guerreiro atenta que se faz “necessário um modelo alternativo de pensamento, ainda não articulado em termos sistemáticos, porque a sociedade centrada em mercado, mais de 200 anos depois de seu aparecimento, está mostrando agora suas limitações e sua influência desfiguradora da vida humana como um todo”.

    Por fim, cabe destacar que o autor utiliza a expressão “nova ciência das organizações”, como ele próprio afirma, “em sentido amplo, e a mesma inclui assuntos não apenas pertinentes a setores presentemente rotulados como administração pública e administração de empresas privadas, mas também temas especificamente pertencentes ao campo da economia, da ciência política, da ciência da formulação de políticas e da ciência social em geral”.

    Nesse vídeo em inglês, Alberto Guerreiro Ramos apresenta sua obra. Confira o raro registro do Divino Mestre em ação!

     

    Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

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    Irradiando Luz do centro de meu coração https://irradiandoluz.com.br/2007/12/irradiando-luz-do-centro-de-meu-corao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=irradiando-luz-do-centro-de-meu-corao https://irradiandoluz.com.br/2007/12/irradiando-luz-do-centro-de-meu-corao.html#comments Sat, 08 Dec 2007 21:46:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/12/irradiando-luz-do-centro-de-meu-corao.html (Agradeço à Glorinha, ao Oliveira, à Taísi e a todos os Seres de Luz que me acompanham nesta jornada…) Feche os olhos por alguns minutos… Procure ouvir o silêncio… o seu silêncio interno… Tente desligar-se de todo pensamento crítico, de toda dúvida que possa surgir…. Desprenda-se de toda e qualquer limitação, em especial qualquer pensamento […]

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    (Agradeço à Glorinha, ao Oliveira, à Taísi e a todos os Seres de Luz que me acompanham nesta jornada…)

    Feche os olhos por alguns minutos…
    Procure ouvir o silêncio… o seu silêncio interno…
    Tente desligar-se de todo pensamento crítico, de toda dúvida que possa surgir….
    Desprenda-se de toda e qualquer limitação, em especial qualquer pensamento que venha de uma racionalidade instrumental. Evite fazer cálculos de utilidade. Esqueça os meios. Vá direto ao fim em si mesmo…

    Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete…

    Eu vejo a mim mesmo, pequenino, no centro de minha testa, entre as duas sobrancelhas (chakra do terceiro olho)…
    À minha volta, uma luz azul celeste brilha intensamente. É a luz azul do arcanjo Miguel…
    Meu corpo está com uma tonalidade verde esmeralda. É a luz verde do arcanjo Rafael…
    Do meu corpo, irradia uma luz branca. É a luz branca do arcanjo Gabriel…

    Agora, visualizo um raio de luz dourada, que entra em meu corpo pelo topo de minha cabeça (chackra coronário) e vai até o meu coração…
    Eu agora estou viajando do centro de minha testa até o meu coração, dentro deste raio de luz dourada…

    Eu chego no meu coração…
    Lá, vejo uma planície toda florida. São flores de todas as cores, de todas as tonalidades. Amarelas, violetas, rosas, liláses, de todas as cores que eu posso conceber. E todas as outras também…

    Percebo uma presença… um ser vem me receber. Este ser é o meu guia espiritual…
    Ele está vestido todo de branco. Aparenta ser muito velho, mas ele não é uma pessoa velha. Ele é um espírito muito antigo e sábio. Faz parte da ordem de Melki-Tsedek (Melquizedec), a mesma ordem da qual fazem parte os Mestres Ascencionados Buda, Cristo, entre outros.

    Meu guia espiritual me recebe em meu coração. Nós caminhamos juntos pela planície florida em meu coração…
    Nós olhamos para cima e o Sol brilha intensamente. O Sol é Deus em meu coração. Este é o meu Deus, que está dentro de mim, no centro de meu coração.

    Um cone de luz parte do Sol e envolve a mim e a meu guia espíritual. Nós nos elevamos, dentro deste cone de luz, e somos naturalmente atraídos por Deus…
    Nós agora estamos no centro do Sol, que é Deus em meu coração…

    Após permanecermos por tempo suficiente no centro do Sol, eu e meu guia retornamos à planice florida em meu coração…
    Nós caminhamos por esta planicie e chegamos a uma floresta. Esta floresta possui árvores muito antigas e altas…
    Eu e meu guia voamos (sim, na verdade, nós podemos voar) até o topo de uma árvore, onde há um ninho.

    Esta árvore é a minha árvore genealógica. Seus frutos são todos os meus antepassados, meus bisavós, avós, meus pais e tios, meus primos…
    As árvores que estão lado a lado com a minha árvore são as árvores genealógicas de meus amigos, de minha companheira, das pessoas que estão do meu lado. As árvores estão próximas da minha árvore, da mesma maneira que meus amigos estão próximos de mim nesta vida. Os frutos destas árvores são os antepassados de meus amigos…
    Todas as árvores que estão atrás da minha árvore são as árvores genealógicas de minhas vidas passadas. Todas as árvores que estão à minha frente são as árvores genealógicas de minhas vidas futuras….
    Eu e meu guia, inspirados pelo Sol, que é Deus em meu coração, iluminamos esta floresta, todas as árvores genealógicas e todos os frutos destas árvores…

    Nós retornamos ao chão e continuamos caminhando. Deixamos a floresta e seguimos caminhando até a entrada de uma caverna formada por cristais de quartzo. Não é exatamente uma caverna, mas sim um casulo de cristais. Diversos seres de luz, todos vestidos de branco, recebem a mim e meu guia nesta caverna. Eles me colocam deitado em uma maca branca, no centro deste casulo de cristal.
    Os cristais irradiam luzes de todas as cores. Cada partícula de meu corpo recebe esta energia que é emanada dos cristais. Todos os meus sete corpos (Físico, Etérico, Astral, Mental, Espiritual, Cósmico e Nirvânico) recebem esta energia emanada pelos cristais. Cada partícula de cada corpo recebe apenas a energia de que necessita. Todas as cores e energias são emanadas dos cristais, de maneira que todos os meus corpos recebem toda a energia de que necessitam…

    Eu me levanto da maca, e juntamente com meu guia espiritual, deixamos o casulo de cristal. Nós retornamos pelo caminho de onde viemos, passando pela floresta e retornando à planicie florida.
    Agora chegou a hora de me despedir de meu guia espiritual. Nós trocamos um abraço forte e apertado, que representa todo o carinho e apreço que sentimos um pelo outro.
    Eu retorno ao raio de luz dourada que vai do meu coração até o topo de minha cabeça. Retorno ao centro de minha testa…

    Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete…

    Abri os olhos… Benvindo de volta…

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    Árvore Sagrada : Espetáculo de encerramento de 2007 https://irradiandoluz.com.br/2007/11/apresentao-do-rvore-sagrada-de.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=apresentao-do-rvore-sagrada-de https://irradiandoluz.com.br/2007/11/apresentao-do-rvore-sagrada-de.html#respond Sat, 24 Nov 2007 00:15:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/11/apresentao-do-rvore-sagrada-de.html Vamos fechar o ano em grande estilo:Espetáculo musical *ÁRVORE SAGRADA*!Data: dia 19 de Dezembro de 2007, quarta-feiraLocal: Centro de Convenções e Eventos da UFSC (conhecido como Elefante Branco), Florianópolis – SCPreço dos ingresos: R$10 inteira / R$5 meiaVamos dançar, cantar, tocar, batucar, orar e celebrar a libertação individual e coletiva… É um musical de base […]

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    Vamos fechar o ano em grande estilo:
    Espetáculo musical *ÁRVORE SAGRADA*!
    Data: dia 19 de Dezembro de 2007, quarta-feira
    Local: Centro de Convenções e Eventos da UFSC (conhecido como Elefante Branco), Florianópolis – SC
    Preço dos ingresos: R$10 inteira / R$5 meiaVamos dançar, cantar, tocar, batucar, orar e celebrar a libertação individual e coletiva…

    É um musical de base orgânica, inspirado na cultura afro-brasileira de origem Bantu, composto por capoeira angola, canto, dança, percussão, teatro e video-arte. É resultado de uma experiência vivida por um grupo de amadores que trabalha há mais de um ano de forma auto-gestiva, elaborando o roteiro e desenvolvimento das cenas. Somos 23 cidadãos planetários que formamos uma Zona Autônoma Temporária. Queremos demonstrar na prática que a mudança do mundo é a mudança do Ser, através do despertar da criatividade, beleza, alegria e prazer de estar vivo.
    Convidamos a todos a prestigiarem nossas apresentações!
    Além disso, temos o desejo de apresentar nosso espetáculo em outros municípios de Santa Catarina, além de outros estados. Inicialmente nosso foco se concetrará na Região Sul. Posteriormente, vamos apresentar por todo o Brasil.
    Portanto, gostariamos de propor aos interessados que nos indiquem um telefone ou e-mail para contato, para que possamos viabilizar a apresentação do Árvore Sagrada em suas localidades. Temos preferência por apresentar em palco italiano, com mesa de som, iluminação, etc. Mas estamos preparados também para adaptar nosso espetáculo para apresentações na rua ou em espaços que não sejam propriamente um teatro, caso a localidade não possua estrutura.

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    Árvore Sagrada: como foi a estréia https://irradiandoluz.com.br/2007/10/rvore-sagrada.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rvore-sagrada https://irradiandoluz.com.br/2007/10/rvore-sagrada.html#comments Tue, 09 Oct 2007 01:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/10/rvore-sagrada.html O destino que nos uniua semente Deus foi quem plantoudentro dos nossos coraçõesque despertavam pro amor Estamos juntos todo diaregando a semente com suorpra ver nascer Árvore Sagradacom frutos de um mundo melhor Lhe peço resistênciapra fruta amadurecerpois fruto da Árvore Sagrada sagrado também vai ser Lhe peço resistênciaque é pra fruta madurarpois fruto da […]

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    O destino que nos uniu
    a semente Deus foi quem plantou
    dentro dos nossos corações
    que despertavam pro amor

    Estamos juntos todo dia
    regando a semente com suor
    pra ver nascer Árvore Sagrada
    com frutos de um mundo melhor

    Lhe peço resistência
    pra fruta amadurecer
    pois fruto da Árvore Sagrada sagrado também vai ser

    Lhe peço resistência
    que é pra fruta madurar
    pois fruto da Árvore Sagrada sagrado também será

    Plantei a semente
    no meu coração
    Árvore Sagrada
    só dá fruto bom!

    Abaixo está o e-mail da Lila, minha querida e melhor amiga de Sampa, dirigida ao nosso movimento / bando / grupo / quilombo /espetáculo musical: Árvore Sagrada… Axé!

    AAAAAAAAAAAAAAAAXÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ

    ———- Forwarded message ———-
    From: Lila Varo
    Date: 08/10/2007 06:13
    Subject: Ao Arvore Sagrada

    Oie!
    bom no final nao tive como ir pro TAC me despedir… carona zero.
    eu ate fikei triste pq a gente mal se viu…
    =(
    to morrendo de saudades de voce.. sempre ne.
    MAS ai pensei com meus botoes.. passei com vc o momento incrivel que foi a peça de voces.
    E eu passei.. e Biel.. vou dizer uma coisa pra voce e pro seu grupo de teatro todo.. se quiser pode mostrar isso a quem do grupo vc quiser..
    Voces estão de parabens… acho que talvez mais ate do que parabens.. alguma palavra superior a parabens que eu, as 5 da manha de volta a Babilonia nao consigo encontrar…
    Foi simplesmente EMOCIONANTE.
    Desde a primeira canção ate aquele momento totalmente fora de série la na rua.. que foi a coisa mais gostosa, mais brasileira, mais feliz, contagiante q eu ja vi. A mais pura integracao dos artistas com o publico e ate mesmo pessoas q moram nos predios em volta eu via indo pra janela apreciar aquela cena mais do que explendida.
    Eu falo isso pq eu adoro teatro. Fiz teatro varios anos no colegio, assisti peças e peças de teatro e nunca senti uma energia tao maravilhosa vindo de um grupo como eu vi vinda de voces. Era puro amor!
    Sua prima no palco era a coisa mais linda de se ver.. o sorrisao dela o tempo todo, dava pra ver a energia dela percorrendo o corpo, se manifestando em cada gesto e em cada nota cantada.
    A Aline que falou a poesia A QUE CUSTO.. toda vestida de madame.. cara… foi mto fera! Me lembrou um personagem da Valsa numero 6 do Nelson Rodrigues q eu representei no teatro uma vez.. tudo bem que uma peça total depressiva como a do Nelson nao se compara a magica q vcs fizeram no palco… eeheheh mas eu lembrei mesmo assim. Deu saudade de ficar em cima de um palco de novo e dar a cara pra bater.. hehehehe
    Mais de um ano montando essa peça e voces CONSEGUIRAM.
    Morro de orgulho de voce. De pensar como voce era quando nos conhecemos, nunca imaginaria vc em cima de um palco entregando para o publico tudo que voce tem de melhor com o coracao aberto.
    A unica coisa q eu realmente nao gostei é que vcs so se apresentam ai no sul e nao vem aqui pra SP pra apresentar essas duas horas de espetaculo que mais me pareceram 15 minutos de tão suave que tudo fluiu…
    Considerem.. eheheheh nos aqui de SP tb merecemos um pouco dessa energia boa q vcs transmitiram… ahhahahaha

    Enfim.. estao absolutamente TODOS de parabens. TODOS.
    ´Cheguei ate a ficar triste de ter q voltar pra SP domingao pra estar aqui na segunda.
    Se pudesse ficar em Floripa iria COM CRTZ vender minhas roupas no Camelodromo pra ir de novo na peça… pq deu vontade de assistir mais umas 5 vezes
    =p

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    https://irradiandoluz.com.br/2007/10/rvore-sagrada.html/feed 8 13975
    Verdade…?!? https://irradiandoluz.com.br/2007/08/verdade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=verdade https://irradiandoluz.com.br/2007/08/verdade.html#comments Fri, 03 Aug 2007 19:42:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/08/verdade.html [Conteúdo sumprimido] disse… Gabriel Saia do encantamento da nova era. Mitos são estruturas sociais que fazem homens ir para guerra e se submeterem àquilo que desconhecem. Critique tudo e todos. Joseph Campbell é um canastra. Olhe para o abismo e sinta a vertigem. Desmascare todos, pois nas profundezas é que está a verdade. E lembre-se“A […]

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    [Conteúdo sumprimido] disse… Gabriel

    Saia do encantamento da nova era. Mitos são estruturas sociais que fazem homens ir para guerra e se submeterem àquilo que desconhecem. Critique tudo e todos. Joseph Campbell é um canastra. Olhe para o abismo e sinta a vertigem. Desmascare todos, pois nas profundezas é que está a verdade. E lembre-se
    “A verdade sempre será uma forma de heresia”
    “O eu nunca fez nada além de construir prisões”
    Meu amigo!

    Com relação ao que você escreveu pra mim… me parece que você está apegado demais à forma… a Verdade é uma Só meu irmão… e eu não me refiro à opiniões individuais nem a uma Moral que rege os atos de todos… me refiro à Luz, a Deus, ao Coração único… em algum lugar do seu blog vc jogou uma idéia que o ego é so uma ilusão, uma tentativa de se sentir superior à natureza, separado de todo o resto… e justamente essa a VERDADE… Somos Todos Um meu I-rmão… Eu e Eu, frutos do coração de Deus… Como vc falou, está dentro de mim… mas quando eu olho, não sinto vertigem… não vejo abismo… vejo sim uma profundidade imensurável, aguardando para ser descoberta e revelada, e sinto muito prazer em investigar o insondável… o que eu encontro? Amor, muito amor… que eu só quero dividir e multiplicar… Não me importo se o Joseph Campbell é um canastra ou não… apesar de discordar de vc com relação a isso, acho irrelevante… quando leio o que ele escreve, claro que discordo de muita coisa… mas outras refletem um pouco desta Luz que está nas profundezas da minha alma, e quando leio, consigo sentir essa Positiva Vibração dentro de mim… por isso resolvo citá-lo… na esperança que outros possam sentir isso, e na falta de palavras próprias para expressar algo que já está escrito… talvez não da melhor maneira, mas de alguma maneira… que é melhor do que nenhuma… Mitos não fazem homens irem para a guerra… o desejo, o Ego, a ganância, a intolerância, a solidão, o apego, a cegueira, a exclusão social, a insegurança física, a falta de espiritualidade e a alienação o fazem… mitos distorcidos e mal compreendidos o fazem… porque os Mitos são apenas representações de arquétipos, símbolos do Inconsciente Coletivo… espelhos de Deus, espelhos que refletem esse abismo infinito e maravilhoso que está dentro de nós…
    Amor meu I-rmão… infinito, incondicional… essa é a Única Verdade…

    Abraços saudosos

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    https://irradiandoluz.com.br/2007/08/verdade.html/feed 1 13976
    Loucura, Ilusão e Realidade https://irradiandoluz.com.br/2007/07/loucura-iluso-e-realidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=loucura-iluso-e-realidade https://irradiandoluz.com.br/2007/07/loucura-iluso-e-realidade.html#respond Tue, 17 Jul 2007 19:27:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/07/loucura-iluso-e-realidade.html Às vezes eu acho que sou louco… Sinto uma loucura dentro de mim, e vejo como é difícil distinguir a minha loucura interna, individual, da realidade coletiva… Algumas vezes eu acredito piamente que a minha realidade louca é a realidade comum… E me surpreendo ao conversar com outras pessoas e descobrir que a viagem estava […]

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    Às vezes eu acho que sou louco… Sinto uma loucura dentro de mim, e vejo como é difícil distinguir a minha loucura interna, individual, da realidade coletiva… Algumas vezes eu acredito piamente que a minha realidade louca é a realidade comum… E me surpreendo ao conversar com outras pessoas e descobrir que a viagem estava toda dentro da minha cabeça… Quando volto à consciência, percebo que era tudo viagem minha, e eu fiquei viajando no meu louco mundo sozinho…
    Porque na verdade a vida é muito linda, muito linda mesmo… maravilhosa… e deve ser enxergada, entendida e vivenciada com entusiasmo (en=dentro; teo=Deus; hemo=sangue; Deus correndo em minhas veias)… a alegria de viver, de encontrar pessoas, lugares, a natureza… tudo é muito lindo… basta abrir os olhos e ver a Realidade… que não passa de uma ilusão, um véu (Maya), mas que nem por isso deixa de ser incrível e surpreeendente!
    Segue uma passagem do livro As Máscaras de Deus – vol2 – Mitologia Oriental, do mitólogo Joseph Campbell, sobre a vida de Gautama Shakyamuni, Buda, após ele ter atingido a Iluminação e rompido o véu ilusório de Maya:
    “Em resumo: o Buda, havendo dissolvido o senso de ‘eu’, orientou sua consciência para além da motivação da criação – o que, entretanto, não significou que ele tivesse deixado de viver. De fato, ele permaneceria por mais meio século no mundo do tempo e do espaço, participando – oh ironia! – da vacuidade dessa multiplicidade, percebendo a dualidade, mas sabendo que ela é ilusória, ensinando compassivamente o que não pode ser ensinado a outros que, na verdade, não eram outros. Pois não há nenhuma forma de comunicar uma experiência – ou, pelo menos, algo que se aproxime dela, à qual se possa fazer referência por analogias. Além do mais, onde não há ego, não há ‘outro’ a ser temido, desejado ou ensinado.
    (…)
    Vimos que quando Buda extinguiu em si o ego, o mundo floresceu. É esse, exatamente, o modo como o mundo se apresenta àqueles para quem o espanto – e não a salvação – é religião.”

    Vamos viver com Espanto, arrebatados pela magnitude e beleza da Vida… mesmo sabendo que tudo não passa de ilusão, seja esta ilusão individual e particular, seja ela coletiva e comum a todos os seres…

    Agora segue uma letra de música, de minha autoria, para a banda Novo Quilombo:

    Noite e Dia (Novo Quilombo)

    Mais uma noite que sigo sozinho
    E me pergunto: qual o caminho do meu coração?
    Foi um amor verdadeiro
    Alimentado por uma ilusão do Ego
    Foi um amor tão profundo
    Retribuído com a traição

    Mais uma noite que sigo sozinho
    E me pergunto se existe um caminho pro amor

    Mas o dia chega e eu acordo sorrindo
    Sigo com Deus por isso nunca estou sozinho
    O Amor é verdadeiro
    E o Ego é uma Ilusão
    O Amor é bem profundo
    Muitas mentes, um só coração

    Basta agir com consciência
    Na Positiva Vibração

    Para toda ação, há uma re-ação
    Pra colher Amor, plante o perdão
    É a hora de amar
    Chega de contradição
    Vamos nos respeitar
    Somos todos Um, irmão
    E agora: Eu sou Amor

    Todo Santo Dia, um só Amor
    Todo Santo Dia, um só Coração
    Todo Santo Dia, um só Destino
    Todo Santo Dia

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    https://irradiandoluz.com.br/2007/07/loucura-iluso-e-realidade.html/feed 0 13977
    Voltei da Chapada dos Veadeiros? https://irradiandoluz.com.br/2007/06/voltei-da-chapada-dos-veadeiros.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voltei-da-chapada-dos-veadeiros https://irradiandoluz.com.br/2007/06/voltei-da-chapada-dos-veadeiros.html#comments Mon, 11 Jun 2007 19:08:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/06/voltei-da-chapada-dos-veadeiros.html Esse texto eu escrevi no dia 30 de Julho de 2004, quando voltei da Chapada dos Veadeiros, que eu havia visitado naquela ocasião pela segunda vez na minha vida… eu havia acabado de fazer meus dreadlocks e a minha cabeça… as duas visitas foram transformadoras na minha trajetória de vida, e eu senti do fundo […]

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    Esse texto eu escrevi no dia 30 de Julho de 2004, quando voltei da Chapada dos Veadeiros, que eu havia visitado naquela ocasião pela segunda vez na minha vida… eu havia acabado de fazer meus dreadlocks e a minha cabeça… as duas visitas foram transformadoras na minha trajetória de vida, e eu senti do fundo da minha alma que precisava compartilhar isso com alguns irmãos muitos próximos, meus queridos e queridas irmãs que estão preocupados com “A Grande Nóia” que assola todos os seres humanos, a nossa busca incessante pelo caminho que sempre esteve ali…

    Voltei?
    Gabriel de volta à Babilônia. Chegou minha hora e eu abandonei o Lama na Chapada, que deve estar pegando o busão pra Brasília neste exato minuto. Depois de voltar de São Jorge, sentar em frente a esse vídeo e tentar teclar emoções e sentimentos, tentar transmitir para vocês o que está acontecendo naquele canto especial do mundo, parece uma tarefa muito difícil. Em São Jorge, a comunicação se dá através de olhares que se encontram, de gestos, palavras que não precisam ser ditas. Uma parte consciente da noosfera atua por lá. Não sei se vocês sabem, mas a Nasa tirou fotos de satélite da superfície terrestre e constatou que a Chapada dos Veadeiros é o ponto mais brilhante da Mãe Terra. Um imenso Cristal, uma mandala de energia, um centro cósmico. Eu finalmente entendi porque as pessoas vão ver Óvnis por lá. Não que algum disco voador vai chegar ou algo do gênero, mas se existem seres capazes de viajar através do espaço sideral e chegar até nossa casa, eles já alcançaram um grau de evolução, paz e amor, e eu não tenho dúvidas que eles iriam para a Chapada. Lá é uma espécie de estação de energia, de vibração positiva. As pessoas iluminadas são atraídas para lá como insetos para a luz. Se energizam nas cachoeiras, no cerrado, na Mandala, na Torre, na Vila, e voltam para suas missões como seres mais elevados, mais iluminados, mais próximos de Deus. O que eu estou tentando fazer é trazer um pouco desta energia para vocês, meus amigos que eu tanto AMO, fazer a massa crítica crescer um pouco mais. Achei até engraçado que o e-mail da Grande Nóia seguinte à minha despedida, entitulado “Chapada”, foi chamado “Q horas são?” pelo Japinha… engraçado, porque essa pergunta “Q horas são?” é a pergunta que mais fica sem resposta em São Jorge. As respostas para ela variavam de “não sei” para “Você precisa mesmo saber que horas são?” Quando se está conectado à Mãe Terra, quem precisa de horas? Quando se pode ver o Céu Azul infinito do cerrado, o Vento poderoso, o Rio correndo incessantemente, o Sol percorrendo seu caminho diário, a Lua crescendo, lentamente, dia após dia, até seu auge, quando se pode ver as estrelas, a via Láctea, centenas de estrelas cadentes todas as noites, qual o sentido de se mecanizar o tempo? Quando se está conectado às pessoas à sua volta, quando a cada dia se conhece pessoas maravilhosas que estão na mesma freqüência, na mesma sintonia, quando as pessoas que você conhece se tornam ainda mais próximas, ao ponto de se tornarem quase UM SÓ, quem precisa de telefone, fax, internet? Ainda tenho muita coisa pra contar, muita energia para dividir, presentes para todos. Mas o teclado, o vídeo e o som do computador não estão me ajudando muito, está difícil conseguir transmitir a ‘mensagem’. Ainda estou digerindo tudo que aconteceu, ainda estou entendendo todas as energias que se fundiram, se encontraram e se separaram de mim. Se da primeira vez que eu voltei de São Jorge eu já sofri tantas transformações, o que será que vai acontecer agora? Só sei que não sou mais a mesma pessoa. Cresci, mudei, e ainda nem descobri quem sou de verdade. Mas estou chegando mais perto. Vocês notarão a mudança que está ocorrendo em mim, ela é óbvia interna e externamente. Só mais uma coisa que eu quero falar, um alerta. Não sei quando as pessoas começaram a ir para São Jorge. Pelo que eu sei da história, lá era uma estação de Garimpo de Cristais, antes da criação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A vila inclusive tem ainda essa energia, pois se você andar pelo “centro” ao amanhecer, vai sentir um ar de velho oeste quando o vento bate e levanta a poeira. Mas isso não vem ao caso. A parte da história que me interessa é a parte em que as pessoas iluminadas começaram a chegar. Essas pessoas estavam conectadas de tal maneira à energia da Mãe Terra que foram atraídas pelo cristal gigante que é a Chapada. Com isso, se iluminaram mais, e o local passou a irradiar mais energia. Algumas dessas pessoas voltaram para suas casas, e vieram iluminadas de tal maneira que seus amigos e familiares também sentiram, e também foram atraídos para lá. A massa crítica foi crescendo, crescendo, atraindo cada vez mais pessoas. Só que essa luz começou a ficar tão forte que até as pessoas que não se iluminaram sentiram. As pessoas que estão na viagem ruim também foram atraídas por esta energia, e a Vila não estava preparada para isso. Pessoas que acham que vão ‘comprar’ a energia da chapada, que podem ‘consumir’ o Cristal gigante, e que estão sugando e depredando este centro Galáctico. Quando o Encontro de Culturas Tradicionais de São Jorge começou, no final de semana, a vila se saturou de tal maneira que chegou a ser deprimente, de tal maneira que todos que passaram por aquela invasão afirmaram: não ficarei aqui para ver o próximo final de semana, a próxima invasão. As pessoas que estão fora da sintonia, mas que sentiram a energia e o brilho da chapada, estão vindo em massa para sugar o paraíso. Para coroar este movimento, a estrada de 38 km que liga Alto Paraíso à Vila de São Jorge, que hoje é feita de cascalho de cristais, uma das estradas mais incríveis do mundo, está em processo de impermeabilização e esterilização… o chamado ASFALTO. As obras ainda estão se iniciando, mas já da pra prever o impacto. Talvez um dos poucos cantos da Terra que ainda preserva a pureza e a energia da Mãe Terra, de Deus e do Universo seja varrido pelas hordas bárbaras que ameaçam de invadir, sugar e asfaltar tudo que vêem pela frente… Um conselho: Vá para São Jorge o mais rápido possível, antes que destruam este Paraíso Perdido, que sem dúvida já não é mais o mesmo de dois anos atrás. Vamos nos encontrar, quero compartilhar minha energia com vocês agora que estou aberto, antes que eu seja obrigado a me fechar de novo para me proteger da cidade. Amo muito vocês, que são o motivo pelo qual eu voltei

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    Existem muitas línguas pra falar de Jah https://irradiandoluz.com.br/2007/05/existem-muitas-lnguas-pra-falar-de-jah.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=existem-muitas-lnguas-pra-falar-de-jah https://irradiandoluz.com.br/2007/05/existem-muitas-lnguas-pra-falar-de-jah.html#comments Fri, 11 May 2007 18:18:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/05/existem-muitas-lnguas-pra-falar-de-ja.html Como dizia Ventania, “os caminhos são bastantes pra essa tal felicidade”… “Uma mãe prepara refeições para satisfazer o estômago de seus filhos. Suponhamos que ela tenha cinco filhos e que um peixe tenha sido trazido à família. Ela não prepara pilau ou kalia [pratos típicamente indianas] para todos eles. Nem todos têm a mesma capacidade […]

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    Como dizia Ventania, “os caminhos são bastantes pra essa tal felicidade”…

    “Uma mãe prepara refeições para satisfazer o estômago de seus filhos. Suponhamos que ela tenha cinco filhos e que um peixe tenha sido trazido à família. Ela não prepara pilau ou kalia [pratos típicamente indianas] para todos eles. Nem todos têm a mesma capacidade de digestão. Para alguns, ela prepara um simples cozido; mas ela ama a todos os seus filhos igualmente. […] Vocês sabem qual é a verdade?
    Deus criou diferentes religão para servir a diferentes aspirantes, épocas e países. Todas as doutrinas são apenas outros tantos caminhos; mas um caminho não é de maneira alguma o próprio Deus. De fato, pode-se alcançar Deus quando se segue qualquer um dos caminhos com devoção sincera. Sem dúvida, vocês já ouviram a história do camaleão. Um homem entrou no bosque e viu um camaleão numa árvore. Ele contou a seus amigos: ‘Vi um lagarto vermelho’. Ele estava totalmente convencido de que era apenas vermelho. Outra pessoa, depois de ter visto a árvore disse: ‘Eu vi um lagarto verde’. Ela estava totalmente convencida de que era apenas verde. Mas o homem que vivia embaixo da árvore disse: ‘O que vocês dois disseram é verdade. Mas o fato é que essa criatura é por vezes vermelha e por vezes verde, às vezes amarela e às vezes não tem nenhuma cor’.” (CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – Mitologia Primitiva. São Paulo: Palas Athena, 1992.)

    Em outras palavras… Nas palavras de Lucas Kastrup, o baterista do Ponto de Equilíbrio, com a sua outra banda, Laços de Fé:

    Existem Muitas Línguas pra falar de Jah

    Existem muitas línguas pra falar de Jah (4X)
    Um só, um só coração
    Um só, uma só intenção
    Um só, um só coração
    Um só, uma só intenção em si

    Elevar ao Pai (2X)
    Pai eu estou aqui para me comunicar (Eu quero lhe falar) (2X)

    Eu sei que o senhor está em seu trono Divinal
    Respeitando cada qual a se expressar
    Não, não tem mistério não, não tem mistério não não (2X)

    Jah é uma força ativa (2X)
    Qualquer nome é apenas uma tentativa de alcançar o Pai (2x)
    Jah é a maior força ativa(2X)
    Simbologia é apenas uma tentativa de alcançar o Pai
    Qualquer nome é apenas uma tentativa de alcançar o Pai

    Jah é o Trovão… Jah é o mar…
    Jah é o vulcão… Jah em todo lugar.
    (Jah Jah, Jah Jah) Oxalá
    (Jah Jah, Jah Jah) Buda
    (Jah Jah, Jah Jah) Adonai, Elohim
    (Jah Jah, Jah Jah) Olorum
    (Jah Jah, Jah Jah) Ababaobunabuna Ababaoababa
    (Jah Jah, Jah Jah) Krishna, Ala
    (Jah Jah, Jah Jah) Brahma, Vishnu, Shiva
    (Jah Jah, Jah Jah) RastafarI, Negusta Negast
    (Jah Jah, Jah Jah) Jesus Cristo de Nazaré
    (Jah Jah, Jah Jah) Mestre Império Juramidã

    Existem muitas línguas pra falar de Jah

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    Doar incondicionalmente https://irradiandoluz.com.br/2007/05/doar-incondicionalmente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=doar-incondicionalmente https://irradiandoluz.com.br/2007/05/doar-incondicionalmente.html#respond Fri, 11 May 2007 18:09:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/05/doar-incondicionalmente.html Não há sensação melhor do que doar-se a si mesmo incondicionalmente. A retribuição é a felicidade inerente ao próprio ato de doar. Do livro “Pocket Zen – 100 histórias budistas para meditar” de Bruno Pacheco:“O mestre Seitsu necessitava de acomodações maiores, pois já não havia mais espaço para todos os monges no mosteiro.Sensibilizado, um comerciante […]

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    Não há sensação melhor do que doar-se a si mesmo incondicionalmente. A retribuição é a felicidade inerente ao próprio ato de doar.

    Do livro “Pocket Zen – 100 histórias budistas para meditar” de Bruno Pacheco:
    “O mestre Seitsu necessitava de acomodações maiores, pois já não havia mais espaço para todos os monges no mosteiro.
    Sensibilizado, um comerciante da região decidiu doar quinhentas moedas de ouro para a construção de um novo dormitório para os monges. Ele foi pessoalmente levar o dinheiro para o mestre.
    ‘Eu aceito’, foi tudo o que o mestre disse.
    O Comerciante entregou-lhe o saco com as moedas de ouro, mas ficou um pouco aborrecido com a atitude do mestre. Ele havia doado uma quantia muito alta, uma pessoa poderia viver o ano inteiro com apenas metade das moedas de ouro, e o mestre nem sequer agradecera.
    ‘Neste saco tem quinhentas moedas de ouro’, insinuou o comerciante.
    Seitsu disse que já sabia disso, que o comerciante já havia informado a quantia.
    ‘Mas até mesmo para mim, que sou um homem rico, quinhentas moedas de ouro valem muito’, disse o comerciante.
    ‘Você quer que eu lhe agradeça por isso?’, perguntou o mestre.
    ‘Deveria’, respondeu o comerciante.
    ‘Por que deveria? Quem dá é que deve ficar grato’, disse o mestre.”

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    Árvore Sagrada: Estréia do Espetáculo https://irradiandoluz.com.br/2007/04/estria-do-rvore-sagrada.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estria-do-rvore-sagrada https://irradiandoluz.com.br/2007/04/estria-do-rvore-sagrada.html#comments Wed, 18 Apr 2007 23:07:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/04/estria-do-rvore-sagrada.html ESTRÉIA do espetáculo musical *A ÁRVORE SAGRADA*!Data: Dias 6 e 7 de Outubro de 2007 (sábado e domingo)Local: TAC – Teatro Alvaro Campos, Florianópolis – SC Vamos dançar, cantar, tocar, batucar, orar e celebrar a libertação individual e coletiva… É um musical de base orgânica, inspirado na cultura afro-brasileira de origem Bantu, composto por capoeira […]

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    ESTRÉIA do espetáculo musical *A ÁRVORE SAGRADA*!
    Data: Dias 6 e 7 de Outubro de 2007 (sábado e domingo)
    Local: TAC – Teatro Alvaro Campos, Florianópolis – SC

    Vamos dançar, cantar, tocar, batucar, orar e celebrar a libertação individual e coletiva…

    É um musical de base orgânica, inspirado na cultura afro-brasileira de origem Bantu, composto por capoeira angola, canto, dança, percussão, teatro e video-arte. É resultado de uma experiência vivida por um grupo de amadores que trabalha há mais de um ano de forma auto-gestiva, elaborando o roteiro e desenvolvimento das cenas. Somos 23 cidadãos planetários que formamos uma Zona Autônoma Temporária. Queremos demonstrar na prática que a mudança do mundo é a mudança do Ser, através do despertar da criatividade, beleza, alegria e prazer de estar vivo.
    Convidamos a todos a prestigiarem nossas apresentações!
    Além disso, temos o desejo de apresentar nosso espetáculo em outros municípios de Santa Catarina, além de outros estados. Inicialmente nosso foco se concetrará na Região Sul. Posteriormente, vamos apresentar por todo o Brasil.
    Portanto, gostariamos de propor aos interessados que nos indiquem um telefone ou e-mail para contato, para que possamos viabilizar a apresentação do Árvore Sagrada em suas localidades. Temos preferência por apresentar em palco italiano, com mesa de som, iluminação, etc. Mas estamos preparados também para adaptar nosso espetáculo para apresentações na rua ou em espaços que não sejam propriamente um teatro, caso a localidade não possua estrutura.

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    Entre os mortos https://irradiandoluz.com.br/2007/03/entre-os-mortos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entre-os-mortos https://irradiandoluz.com.br/2007/03/entre-os-mortos.html#respond Thu, 15 Mar 2007 19:34:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/03/entre-os-mortos.html Estou lendo “As Máscaras de Deus – Mitologia Primitiva” do mitólogo Joseph Campbell… coloco aqui algumas passagens do capítulo 2- As marcas da Experiência, tópico VI. O Impacto da Velhice: “A morte é prenunciada pelos primeiros sinais da velhice, que mesmo hoje surgem demasiado cedo para agradar. Muito mais cedo no passado primitivo!Quando a mulher […]

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    Estou lendo “As Máscaras de Deus – Mitologia Primitiva” do mitólogo Joseph Campbell… coloco aqui algumas passagens do capítulo 2- As marcas da Experiência, tópico VI. O Impacto da Velhice:
    “A morte é prenunciada pelos primeiros sinais da velhice, que mesmo hoje surgem demasiado cedo para agradar. Muito mais cedo no passado primitivo!Quando a mulher de quarenta e cinco era uma velha e o guerreiro de cinqüenta em aleijado artrítico e quando, além do mais, a doença e os acidentes nas caçadas e nos combates eram exeriências imeditatas de todo mundo, a Morte era uma presença poderosa a ser enfrentada corajosamente, mesmo dentro do santuário mais seguro, e cujo poder tinha que ser assimilado.
    (…) Nas ilhas do Havaí no Pacífico, se pensava que se chegava ao reino dos mortos através de fendas na terra. Elas eram chamadas de ‘lugares de partida’ e havia uma para cada região habitada. Ao chegar, o espírito encontrava ali uma árvore e, à volta, um ajuntamento de crianças pequenas que davam as instruções. Um lado da árvore era viçoso e verde, mas o outro era seco e frágil e, segundo uma versão da proeza, o espírito tinha que subir ao topo pelo lado seco e descer pelo mesmo lado até o nível onde as crianças o orientariam; se fosse usado um galho verde, ele se quebraria e o espírito tombaria aniquilado. De acordo com uma segunda versão, entretanto, era um galho verde que devia ser agarrado, pois ele então se rompia e atirava o espírito rapidamente para ‘o labirinto que leva ao mundo subterrâneo’.
    É uma imagem reveladora, essa da árvore com galhos enganosos, postada na entrada para um reino onde o que parecesse morto tinha que ser reconhecido como estando vivo e o vivo, morto. É uma imagem da esperança que em todos os lugares permitiu que os velhos entrassem voluntariamente pela passagem escura. E contudo, nem todos podem passar; apenas aqueles que entendem o segredo da morte – que a morte é o outro lado do que conhecemos como vida e que, exatamente como temos que deixar a infância quando assumimos os deveres da maturidade, temos também que deixar a vida quando entramos na morte.
    (…) Para aqueles que tinham êxito absoluto na passagem da árvore enganosa, havia moradas permamentes. (…) E nesses domínios privilegiados praticavam-se esportes arriscados, como tinham sido na vida, e havia alimento em abundância, sem necessidade de cultivá-los – inhame, coco e bananas. O lugar mais elevado dessas moradas do além ficava numa cratera flamejante no topo da montanha da deusa-vulcão Pele, onde não havia dor, mas apenas puro deleite.
    A atmosfera desse paraíso polinésio dos guerreiros corresponde à do salão de armas do deus germânico dos guerreiros, Votam (Odim, Othim), a quem as Valquírias levavam o morto heróico. (…)
    A árvore havaiana com os galhos enganosos, da qual um lado parece ser vivo mas o outro morto, sugere o Freixo do Mundo Édico, Yggdrasil, cujo tronco era o eixo dos céus giratórios, com a Águia Cósmica empoleirada em seu topo, quatro veados correndo entre seus galhos, pastando sobre suas folhas, e a Serpente Cósmica roendo sua raiz:
    O freixo Yggdrasil sofre de angústia,
    Mais do que os homens são capazes de saber:
    O veado morde em cima; de lado [ele] apodrece;
    E o dragão rói embaixo.
    É na maior e melhor de todas as árvores, o freixo, que os deuses pronunciam julgamentos todos os dias. Seus galhos espalham-se sobre o mundo e erguem-se por sobre o céu. Suas raízes penetram no abismo. E seu nome, Yggdrasil, significa ‘o cavalo de Ygg’, cujo outro nome é Odim; pois esse grande deus certa vez ficou pendurado naquela árvore por nove dias, como uma forma de auto-sacrifício.
    Eu suponho que fiquei pendurado naquela árvore ao vento,
    Pendurado nela por nove noites completas;
    Com a lança fui ferido e sacrificado eu fui
    A Odim, eu mesmo e a mim mesmo,
    Naquela árvore da qual ninguém jamais saberá
    Que raiz corre sob ela.
    Certamente, aqui nos deparamos com uma série de imagens habilmente criadas para transmitir certas esperanças, medos e realizações relativas ao mistério da morte; tais como as que bem poderiam ter surgido espontanemante em muitas partes do mundo nas mentes daqueles que enfrentavam a passagem escura. Ou, já que essas imagens da árvore e do homem ao mesmo tempo morto e vivo não aparecem isoladas, mas sempre em contextos comparáveis de motivos associados, não deveriamos procurar indícios de uma distribuição pré-histórica da coexistência a partir de um único centro criador de mitos para o resto do mundo? Nos ritos da puberdade encontramos a imagética do andrógino associada com uma árvore ou grande poste. Aqui, temos novamente a árvore e, outra vez, uma associação dual: não a dualidade do masculino e do feminino, mas a da vida e da morte. Estariam essas duas dualidades mitologicamente relacionadas? Para entender que elas podem, de fato, estar vinculadas, precisa-se apenas pensar na história do Primeiro Adão da Bíblia, que se tornou Adão e Eva, e ambos foram abatidos pela árvore, trazendo ao mundo tanto a morte quanto sua contraparte, a procriação. Então, acrescente-se a isso a figura do Segundo Adão, Cristo, através de cuja morte na ‘árvore’ foi dada ao homem a vida eterna, e a chave para a estruturação da imagem multifacetada terá sido encontrada.
    (…)
    Entre as tribos caçadoras, cujo estilo de vida está baseado na arte de matar, que vivem em um mundo de animais que matam e são mortos e dificilmente conhecem a experiência orgânica de uma morte natural, toda morte é consequencia de violência. (…)Há uma série de exemplos, da África e da Antiguidade, de cadáveres amarrados com cordas, ataduras ou redes para impedir que seus fantasmas vagassem; com os orifícios do corpo obstruídos para manter os fantasmas aprisionados; enterrados sob pilhas de pedras para mantê-los oprimidos ou simplesmente jogados aos lobos e hienas, com a esperança de que fossem consumidos na mesma noite.
    Entre os nativos da tripo Aranda da Austrália, a aldeia onde ocorreu a morte é incendiada, o nome da pessoa morta jamais é mencionado.
    (…)
    Para os povos agricultores das estepes férteis e das selvas tropicais, por outro lado, a morte é uma fase natural da vida, comparável ao momento da semeadura, para renascer.
    (…)
    Quando os ritos e motologias, mesmo dos mais primitivos agricultores, são comparados com os de qualquer tribo de caçadores, salta à vista que eles representam um aprofundamento significativo, tanto do sentimento religioso quanto do compromisso do indivíduo para com a vida comunal; os caçadores, comparativamente, são individualistas rudes. Pois é nos rituais e mistérios do grupo que os agricultores não apenas conquistam seu senso de entidade tribal, mas também descobrem o caminho pelo qual os perigos da jornada para o reino feliz dos mortos devem ser superados, e assim atingida a companhia dos ancestrais, que desde ali funcionam como uma presença contínua na memória viva do rito. Os vivos e os mortos são dessa maneira, por assim dizer, os hemisférios equiparados, a luz e a sombra, de uma única esfera que é o próprio ser, e o mistério ou milagre desse ser é a referência última de tais símbolos.
    (…)
    No primeiro domínio [dos caçadores primitivos], o objeto supremo da expriência é o animal. Morto e esquartejado.”

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    Olho Nunca Viu https://irradiandoluz.com.br/2007/03/eu-tenho-um-blog.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eu-tenho-um-blog https://irradiandoluz.com.br/2007/03/eu-tenho-um-blog.html#comments Thu, 15 Mar 2007 00:00:00 +0000 https://irradiandoluz.com.br/2007/03/eu-tenho-um-blog.html O QUE?!?!?!?!Eu tenho um Blog?!?!?! É, eu tava aqui esperando o Thiago tomar uma ducha pra ir pro ensaio… e enquanto esperava, entrei no Blog Dez Mil Platôs do meu amigo Pedro de Lama, e sei lá, não sei de onde me veio essa idéia… a idéia aqui, acho que é tentar trazer um pouco […]

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    O QUE?!?!?!?!
    Eu tenho um Blog?!?!?!

    É, eu tava aqui esperando o Thiago tomar uma ducha pra ir pro ensaio… e enquanto esperava, entrei no Blog Dez Mil Platôs do meu amigo Pedro de Lama, e sei lá, não sei de onde me veio essa idéia… a idéia aqui, acho que é tentar trazer um pouco de Luz para esta escuridão chamada “obesidade de informações”… sei lá, em busca da Iluminação, tentando irradiar um pouco de Vibração Positiva pra pessoas que estajam tão desocupadas que se dão ao trabalho de ficar lendo blogs… e olha que eu nunca fui um desses, tenho amigos e amigas que têm blogs há muito tempo, mas nunca me interessei… até que o (Dalai) Lama criou o blog dele e eu virei um leitor esporádico…
    Tá, chega de explicar… o negócio é que agora que esse lance de Blog já ta ultrapassado mesmo (o quente é ter um fotologo, um videolog, um bigbrotherlog), eu entrei na onda…
    E aí, clareou?
    Não?
    Então pra salver este post inaugural, segue a letra de uma música da banda de reggae Novo Quilombo, da qual eu sou o vocalista:

    Olho Nunca Viu (Novo Quilombo)

    A fraqueza de Deus
    É mais forte que todos os homens
    A locura de Deus
    É mais sábia que todos os homens

    Você que aceitou o chamado divino
    Você que escolheu seguir Seu caminho

    Olho nunca viu
    Ouvido nunca ouviu
    Mente nenhuma imaginou
    O que Deus preparou
    Para aqueles que o amam

    A sabedoria de Deus
    Misteriosa e Escondida
    Flui para meu interior
    E me orienta

    Você é o templo de Jah
    O Espírito habita em você
    Eu sou o templo de Jah
    O Espírito habita em nós

    Olho nunca viu
    Ouvido nunca ouviu
    Mente nenhuma imaginou
    O que Deus preparou
    Para aqueles que o amam

    Cada um age
    Conforme os dons
    Que Deus nos concedeu
    Eu plantei amor
    Meu irmão cultivou
    Mas quem faz crescer
    Todo dia é Deus
    Quem planta e quem cultiva
    São uma coisa só
    Eu e Eu, frutos do coração de Deus

    Olho nunca viu
    Ouvido nunca ouviu
    Mente nenhuma imaginou
    O que Deus preparou
    Para aqueles que o amam

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