Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br Ecovilas, sustentabilidade e resiliência, por Gabriel Dread Siqueira Mon, 08 Jul 2024 19:33:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.6.14 https://i1.wp.com/irradiandoluz.com.br/wp-content/uploads/2017/01/cropped-Favicon-Irradiando-Luz.png?fit=32%2C32&ssl=1 Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br 32 32 Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel 'Dread' Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência. A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio. O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência. Irradiando Luz clean episodic Irradiando Luz [email protected] [email protected] (Irradiando Luz) Soluções locais para as mudanças climáticas globais Irradiando Luz https://irradiandoluz.com.br/wp-content/uploads/2018/12/Caos_Guia_podcast.jpg https://irradiandoluz.com.br/blog TV-Y Apoie nosso trabalho 114944215 Comunidades Intencionais: Viver a Boa Vida ou Transformar a Sociedade? https://irradiandoluz.com.br/2024/03/comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade https://irradiandoluz.com.br/2024/03/comunidades-intencionais-bem-viver-transformar-a-sociedade.html#comments Wed, 27 Mar 2024 17:13:05 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18972 Recentemente, Sky Blue, figura proeminente no movimento de comunidades intencionais e ecovilas nos EUA, trouxe à tona uma reflexão profunda sobre o verdadeiro impacto desse movimento na sociedade. Após uma década dedicada à liderança e participação ativa no conselho da Foundation for Intentional Community (FIC), Sky compartilhou suas percepções em uma carta aberta intitulada “Where […]

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Recentemente, Sky Blue, figura proeminente no movimento de comunidades intencionais e ecovilas nos EUA, trouxe à tona uma reflexão profunda sobre o verdadeiro impacto desse movimento na sociedade. Após uma década dedicada à liderança e participação ativa no conselho da Foundation for Intentional Community (FIC), Sky compartilhou suas percepções em uma carta aberta intitulada “Where Do We Go From Here?” [Para Onde Vamos a Partir Daqui?].

📈 Dados Reveladores sobre Comunidades Intencionais nos EUA

Sky nos convida a ponderar sobre a eficácia das comunidades intencionais e ecovilas enquanto ferramentas de transformação social. Segundo suas estimativas, existem pelo menos 3.000 comunidades intencionais nos EUA, com aproximadamente 220.000 membros adultos. Ou seja, menos de 0,1% da população adulta dos EUA já teve experiências em comunidades intencionais. Ele defende uma expansão significativa no movimento que possa realmente impactar a sociedade em larga escala. A falta de colaboração e coordenação entre as comunidades e outros movimentos cooperativos é vista como um obstáculo crítico a ser superado. A necessidade urgente de estratégias mais eficazes e colaborativas para enfrentar as crescentes crises sociais e ambientais nunca foi tão evidente. Mas para além dos números, Sky questiona: estamos realmente fazendo a diferença?

💡 Desvendando a Dicotomia nas Comunidades Intencionais

Sky Blue examina o dualismo essencial das comunidades intencionais:

  1. ser espaço harmonioso para a convivência e trabalho, ancorado em valores de bem-estar mútuo; e
  2. atuar como catalisador de transformação social, demonstrando alternativas viáveis à estrutura da sociedade atual.

🔍 Entre Ideais e a Realidade Prática

A carta de Sky ressalta uma realidade muitas vezes ofuscada pela idealização: o movimento, embora repleto de intenções positivas, tende a ser mais focado em criar refúgios pessoais do que em desenvolver tecnologias sociais capazes de promover uma mudança global. A cultura predominantemente cis-hétero, branca e de classe média ainda marca presença, apesar dos esforços para uma maior inclusão.

🌍 Contexto do Norte Global

Importante ressaltar que a análise de Sky se concentra exclusivamente no movimento nos EUA e no Canadá, territórios que conhece intimamente. Embora reflita realidade distinta do contexto brasileiro, oferece uma visão paralela ao fenômeno observado aqui no Brasil.

💭 Reflexão sobre o Individualismo e a Inspiração para Utopias

Sky propõe uma reflexão crítica sobre a tendência das comunidades intencionais em priorizar a criação de espaços isolados para o bem-estar individual, em detrimento do desenvolvimento de tecnologias sociais transformadoras. Este ponto ressoa profundamente com as periferias do sistema como na realidade brasileira, onde a precarização da vida sob o capitalismo tardio e a cultura neoliberal individualista desafiam a capacidade das comunidades de servirem como faróis para novas utopias.

🤝 Um Chamado para Ação

A carta de Sky Blue é um convite à reflexão sobre como podemos transcender a cultura de individualismo prevalente e verdadeiramente comprometer-nos com a transformação social. O chamado de Sky para uma reavaliação do propósito e estratégias dessas comunidades ecoa um sentimento universal: a necessidade de reinventarmos coletivamente nossas utopias e formas de viver.

Este é o momento de questionarmos: como podemos, individual e coletivamente, contribuir para uma mudança mais significativa? Que passos podemos dar para não apenas viver em comunidades que espelham nossos ideais, mas também para ampliar esse impacto além de nossas fronteiras imediatas?

Foto: acervo pessoal de Gabriel Siqueira

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Mais de 700 organizações assinam nota contra boiada da MP 1.154: É hora de resistir e reverter os retrocessos! https://irradiandoluz.com.br/2023/05/mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos https://irradiandoluz.com.br/2023/05/mais-de-700-organizacoes-assinam-nota-contra-boiada-da-mp-1-154-e-hora-de-resistir-e-reverter-os-retrocessos.html#comments Fri, 26 May 2023 02:41:38 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18964 Trago a vocês uma notícia de extrema importância para a preservação do meio ambiente e dos direitos indígenas. Hoje, mais de 700 organizações da sociedade civil se uniram em um manifesto contundente contra as alterações prejudiciais da Medida Provisória 1.154, aprovada recentemente pela Comissão Mista do Congresso Nacional. Esse manifesto, enviado às lideranças do Congresso, […]

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Trago a vocês uma notícia de extrema importância para a preservação do meio ambiente e dos direitos indígenas. Hoje, mais de 700 organizações da sociedade civil se uniram em um manifesto contundente contra as alterações prejudiciais da Medida Provisória 1.154, aprovada recentemente pela Comissão Mista do Congresso Nacional.

Esse manifesto, enviado às lideranças do Congresso, representa uma voz unificada em defesa da natureza, dos povos indígenas e de um futuro sustentável para todos. Nele, são apontadas as mudanças necessárias para corrigir os efeitos devastadores do substitutivo no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e no Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

Dentre as centenas de entidades signatárias, encontramos ONGs ambientais, representações indígenas, movimentos sociais, sociedades científicas e até mesmo organizações corporativas e entidades do setor privado. Esse apoio diversificado demonstra a urgência e a gravidade das ameaças que pairam sobre nossos recursos naturais e nossas comunidades tradicionais.

É fundamental que todos nós, defensores da justiça ambiental, nos unamos a essa causa e exerçamos pressão sobre nossos deputados e senadores para que promovam as mudanças necessárias em plenário. Os pontos que devem ser restaurados à redação original da MP são cruciais para assegurar um combate efetivo ao desmatamento, garantir a gestão adequada dos recursos hídricos e proteger os direitos indígenas.

Precisamos reverter o esquartejamento do Ministério do Meio Ambiente, devolvendo a ele a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o controle sobre o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SIGRH) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), assim como o poder em relação aos sistemas de informações sobre serviços públicos de saneamento básico, gestão de resíduos sólidos e gerenciamento de recursos hídricos. Além disso, é imprescindível que o Ministério dos Povos Indígenas mantenha sua competência para a demarcação de Terras Indígenas.

Ao apoiar essas mudanças regressivas, estaríamos comprometendo a capacidade do Brasil em combater o desmatamento, principal fonte nacional de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Também colocaríamos em risco o equilíbrio no uso múltiplo das águas e a efetividade dos direitos constitucionais dos povos indígenas, bem como a tutela dos direitos humanos. Não há justificativa administrativa plausível para essas ações

Convido a todes que acreditem na urgência de preservar nosso meio ambiente e proteger os direitos dos povos indígenas a se unirem a esse movimento. Assine o manifesto, compartilhe a mensagem e entre em contato com seus representantes no Congresso Nacional para pressioná-los a reverter os retrocessos aprovados. Juntos, podemos fazer a diferença e lutar por um futuro sustentável!

Esquartejamento do meio ambiente é tiro no pé
Mais de 700 organizações assinam nota contra boiada da MP 1.154. Crédito: IBAMA/Divulgação

Leia o manifesto completo:

Esquartejamento do meio ambiente é tiro no pé

O substitutivo para a Medida Provisória 1154, aprovado na Comissão Mista, desestrutura o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e os órgãos a ele vinculados e enfraquece o Ministério dos Povos Indígenas (MPI). O texto precisa
ser necessariamente alterado pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

A proposta traz os seguintes equívocos a serem corrigidos:

✓ Retira do MMA a gestão do Cadastro Ambiental Rural – CAR, dificultando o uso de instrumento fundamental para o sucesso das estratégias de combate ao desmatamento e de regularização ambiental de imóveis rurais em todo o país;

✓ Retira do MMA a coordenação do Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos – SIGRH e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o que enfraquecerá a atenção para os múltiplos usos da água, com grandes chances de aumentar os conflitos nesse campo, no médio e longo prazo;

✓ Retira do MMA qualquer poder relativo aos sistemas de informações sobre os serviços públicos de saneamento básico, gestão de resíduos sólidos, gerenciamento de recursos hídricos, deixando o MMA completamente enfraquecido;

✓ Retira do MPI a competência para demarcação de terras indígenas.

Votar a favor desses equívocos significa apoiar a diminuição da capacidade de o Brasil combater o desmatamento, principal fonte nacional de emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE, de assegurar o equilíbrio no uso múltiplo das águas e de garantir a efetividade dos direitos constitucionais dos povos indígenas e a tutela dos direitos humanos. Não há qualquer razão administrativa que justifique o esquartejamento do MMA e a redução de poder do MPI.

Se não conseguirmos conter o desmatamento de forma rápida e eficaz, corremos o risco de sofrer graves consequências no curto prazo, como a redução das chuvas e o aumento de eventos extremos, bem como prejuízos ao comércio internacional e
sobre a busca de recursos externos para financiamento das políticas socioambientais.

Mas, acima de tudo, tenderá a ser impulsionada a degradação ambiental em todo o país, o que afetará o próprio futuro da economia, incluindo o agronegócio brasileiro, bem como dificultará a manutenção e cumprimento de compromissos climáticos do Brasil e dos direitos humanos.

É importante ressaltar sempre que a crise climática é injusta e atinge com mais violência as comunidades tradicionais, população negra, quilombola e periférica.

Não é de interesse de ninguém que esses erros prosperem. Contamos com o bom senso e o compromisso público dos deputados e senadores para reverter esses problemas.

Assinam este manifesto:

  1. partidA MG
  2. 350.org Brasil
  3. 5 Elementos Instituto de Educação para Sustentabilidade
  4. A Vida no Cerrado (Avinc)
  5. ABIO/RJ
  6. Ação Educativa
  7. Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
  8. ActionAid Brasil
  9. Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD)
  10. Afojo/ RJ
  11. Agência Ambiental Pick-upau
  12. Agência da Giz no Brasil
  13. Agência de Desenvolvimento do Turismo dos Campos Gerais
  14. Agência de Notícias de Direitos Animais ANDA –
  15. Agroambiental Serviços Ambientais
  16. Alampyme – Instituto Latino Americano De Micro, Pequenas E Medias Empresas.
  17. Aldeia da Gente
  18. Aliança Reflorestar da Amazônia
  19. Aliança Resíduo Zero Brasil
  20. Alpa Associação Lafaietense de proteção animal
  21. Alternativas Para Pequena Agricultura No Tocantins
  22. Amazon Conservation Team Brasil (ACT-Brasil)
  23. Amazon Watch
  24. Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
  25. Animallia ONG Ambiental
  26. APOCAM/RJ
  27. Apoena Socioambiental
  28. APP Sindicato
  29. APROAB
  30. Aquatro Cultura de Impacto
  31. ARANDU-Laboratório de Estudos em Etnologia, Educação e
  32. Araucárias Pelo Clima
  33. Arayara
  34. Arca Geologia
  35. Articulação Agro é Fogo
  36. Articulação Antinuclear Brasileira
  37. Articulação de Juventudes pela Ação Climática e Meio Ambiente (Conjuclima)
  38. Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA)
  39. Articulação de Resíduos Orgânicos de BH
  40. Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (Apoianp)
  41. Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)
  42. Articulação Negra de Pernambuco ANEPE
  43. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
  44. ARTIGO 19 – Brasil e América do Sul
  45. ASCEMA AMAZONAS
  46. ASDEF-PVH- Associação de pessoas com deficiência de Porto Velho
  47. Asfgv
  48. ASIBAMA-RJ
  49. Aspac
  50. Assera
  51. Assibge Sindicato Nacional
  52. Associação Maranhense ppara a Conservação da Natureza (Amavida)
  53. Associação Afrobrasileira de Cultura ALÁGBÀ
  54. Associação Agroecologica de Teresópolis
  55. Associação Agroecológica Tijupá
  56. Associação Águas do Nordeste — Ane
  57. Associação Ambientalista Copaíba
  58. Associação Amigos das Florestas
  59. Associação Apadrinhe um Sorriso
  60. Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica
  61. Associação Brasileira de Agroecologia
  62. Associação Brasileira de Antropologia
  63. Associação Brasileira de Ciências Ecológicas e Conservação (ABECO)
  64. Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (Abed)
  65. Associação Brasileira de Limnologia
  66. Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong)
  67. Associação Brasileira de Psicologia Social- ABRAPSO
  68. Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA)
  69. Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea)
  70. Associação Caatinga
  71. Associação Caminho Verde
  72. Associação Civil Alternativa Terrazul
  73. Associação Civil Rodas da Paz
  74. Associação Colina Dom Bosco
  75. Associação Construção
  76. Associação Córrego do Barriguda e Cabeceiras do Rio das Almas (Abra)
  77. Associação Cultural e Educacional Jequitibá-Rosa
  78. Associaçào Cultural Teia De Textos/Projeto Ninho Dos Bichos -MG
  79. Associação da Casa de Economía Solidaria de Santana do Livramento
  80. Associação da Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú
  81. Associação Das Mulheres Do Novo Bacabal
  82. Associacao Das Mulheres Indigenas Do Centro Oeste Paulista
  83. Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT
  84. Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa
  85. Associação de Agricultura Ecológica (AGE)
  86. Associação de Moradores De Pocinhos e Vizinhanças
  87. Associação de Moradores do Quilombo Santo Antônio
  88. Associação de Mulheres Semeando A Resistência
  89. Associação de Mulheres Unidas Pelo Bem Viver
  90. Associação de Pescadores Artesanais no Parque das Garças Integrada
  91. Associação de pesquisa e pós-graduação em ambiente e sociedade (Anppas)
  92. Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi
  93. Associação de Proteção Animal e Ambiental de Prado (Apap)
  94. Associação de Silves Pela Preservação Ambiental e Cultural ASPAC
  95. Associação Defensores da Terra
  96. Associação Despertar Trancoso
  97. Associação do Indigena do Povo Karipuna (AIKA)
  98. Associação do Produtores Orgânicos do Brasil AOBA
  99. Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatávatá
  100. Associação dos deficientes do Gama e Entorno
  101. Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (ADUSP)
  102. Associação dos Empreendedores de São Jorge (Assejor)
  103. Associacao dos Especialistas Ambiental do Estado de Sao Paulo
  104. Associação dos Moradores e Amigos da Precabura
  105. Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Posseiros da Fazenda Bonança
  106. Associação dos Povos Indígenas Tiriyo, Kaxuyana e Txikiyana
  107. Associação Dos Remanecente De Quilombo De Santa Rita Do Bracui (Arquisabra)
  108. Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente na Paraíba (Asibama-PB)
  109. Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente nos Estados de São Paulo e Paraná
  110. Associação dos Servidores do Ministério do Meio Ambiente (Assemma)
  111. Associação Escola Família Agrícola Jaguaribana (AEFAJA)
  112. Associação Filhas do Boto Nunca Mais
  113. Associação Floresta Protegida
  114. Associação Folclórica e Cultural Boi Bumbá Corre Campo
  115. Associação Franciscana de Meio Ambiente e Clima
  116. Associação Gira Mundo
  117. Associação Grupo Cultural Lata Doida
  118. Associação Ilê Asé Morada
  119. Associação Indigenista ASSINDI Maringá
  120. Associação Leigos Missionários Combonianos
  121. Associação MarBrasil
  122. Associação Mico-Leão-Dourado -RJ
  123. Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda)
  124. Associação Miradorense de Ecologistas (AME)
  125. Associação Movimento Mecenas da Vid
  126. Associação Movimento Paulo Jackson-Ética, Justiça, Cidadania (BA)
  127. Associação Multietnica Wyka Kwara
  128. Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente NACIONAL (Anamma)
  129. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
  130. Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA)
  131. Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais ANEAM
  132. Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro
  133. Associacao para o Desenvolvimento Ambiental de Antonina ADEMADAN
  134. Associação Parque Ecológico das Sucupiras (APES)
  135. Associação Paulista de Cineastas APACI
  136. Associação Pestalozzi de Coari Amazonas
  137. Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do RJ
  138. Associação Rare do Brasil
  139. Associação Rede Buriti do Bom Gosto, Tutóia-MA
  140. Associação Socioambiental Chã da Peroba
  141. Associação SOS Amazônia
  142. Associação STELLA4PRAIAS
  143. Associação União e Confiança do Sítio Malhada Branca
  144. Associação Vegana de Conscientização e Libertação Animal
  145. Associação Viração Educomunicação
  146. Assolib
  147. Atelier Makaia
  148. ATENS sindicato Nacional
  149. Avaaz
  150. Avenir Transição Energética Ltda
  151. Banquetaço
  152. Baselab
  153. Berço das Águas
  154. BH em Ciclo – Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte
  155. bigBonsai
  156. Bike Anjo
  157. Biofilia -UFPE
  158. BRCarbon
  159. BVRio
  160. Cais Educação e Ambiente
  161. Campanha dos 21 dias de ativismo contra o racismo
  162. Capita Soluções Ambientais e Educacionais
  163. Caritas Diocesana de Garanhuns
  164. Cáritas Diocesana de Tianguá
  165. Cáritas-RR/Pastorais Sociais Diocese RR
  166. Casa Fluminense
  167. Casa Galileia
  168. Casa NINJA Amazônia
  169. Catavento
  170. Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  171. Centro de Capacitação Agrocomunitário (CCA)
  172. Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)
  173. Centro de Defesa e Educação Ambiental (CEDEA)
  174. CEDErva
  175. Centro Brasil no Clima
  176. Centro Burnier Fé e Justiça
  177. Centro Caraívas – RPPN
  178. Centro das Plantas Medicinais Olawatawah
  179. Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica
  180. Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas
  181. Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán
  182. Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
  183. Centro de Educação Popular e Formação Social
  184. Centro de Estudos Ambientais (CEA)
  185. Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora (Cetra)
  186. Centro de Formação e Cultura Casa Nação Zumbi
  187. Centro de Formaçao Milton Santos Lourenço Milani
  188. Centro de Medicina da Floresta
  189. Centro De Memória Da Classe Trabalhadora, Contagem, MG
  190. Centro De Orientação Ambiental Terra Integrada – COATI
  191. Centro De Promoção Da Cidadania E Defesa Dos Direitos Humanos Pe Josimo
  192. Centro Direitos Humanos Pablo Olalla
  193. Centro Ecológico
  194. Centro Palmares de Estudos e Assessoria por Direitos
  195. Centro Veterinário Mantiqueira
  196. Cercadinho Córregos Vivos
  197. CIAMB/UFG
  198. CITAQ entidade local do povo Tabajara de Quiterianopolis CE
  199. Clareira Consultoria
  200. Clima e Sustentabilidade Sociedade Acadêmica da UFMA
  201. Climate Reality Project Brasil
  202. Clube Excursionista Carioca
  203. Coalizão Energia Limpa
  204. Coalizão Não Fracking Brasil
  205. Coalizão Negra Por Direitos
  206. Coalizão O Clima é de Mudança
  207. Coalizão Pacto pelo Mar – Municípios do Rio de Janeiro
  208. Coalizão pelo Clima SP
  209. Coalizão Pelos Rios
  210. Coati
  211. Colegiado LGBTQIA+ do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFAM
  212. Coletivo Ah, É Lixo!?
  213. Coletivo Alumiá: gênero e cidadania – Mauá/São Paulo
  214. Coletivo Boi Rosado Ambiental – Contagem MG
  215. Coletivo Caiçara São Sebastião Ilhabela e Caraguatatuba
  216. Coletivo ComElas – Contagem MG
  217. Coletivo de Mulheres do Xingu
  218. Coletivo Edvard Dantas Cardeal
  219. Coletivo Fala Akari
  220. Coletivo Florestal Cagaita
  221. Coletivo Gaav Animalista – Grupo de Advogadas Animalistas Voluntárias
  222. Coletivo Girassóis
  223. Coletivo Idéia Nossa
  224. Coletivo ManaCalanga
  225. Coletivo Mura de Porto Velho
  226. Coletivo Ocupação Psicanalítica Antirracista
  227. Coletivo Pão e Tinta
  228. Coletivo Pedalamente Vitória-ES
  229. Coletivo Popular Direito à Cidade – Porto Velho/Rondônia
  230. Coletivo S.O.S Vargens
  231. Coletivo Sementes da Democracia
  232. Coletivo Timbuctu (Nova Lima-MG)
  233. Coletivo Tuxaua Rede de Saberes Indigenas e Cultura Popular.
  234. Coletivo TYBYRA
  235. Coletivo Utopia Negra Amapaense
  236. Coletivo VEM – Veganismo popular e antiespecista em movimento
  237. Coletivo RJ Memoria Verdade Justiça e Reparação
  238. Comissão de Jovens Multiplicadores e Multiplicadoras da Agroecologia do estado de Pernambuco (CJMA-PE)
  239. Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Mato Grosso do Sul
  240. Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Luís
  241. Comissão Justiça e Paz Diocesana de Castanhal-PA
  242. Comissão Pastoral da Terra
  243. Comitê Chico Mendes
  244. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
  245. Comitê de Energia Renovável.do Semiárido-CERSA
  246. Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC)
  247. Comitê Popular de Luta Ipanema/ Leblon
  248. Comitê Popular de Lutas Botafogo-Humaitá
  249. Comitê Socioambiental
  250. Comuna do Arvoredo
  251. CONAMBRASIL
  252. Conectas Direitos Humanos
  253. Conexões Periféricas RP
  254. Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais – CONTAR
  255. Conselho Comunitário do Córrego Grande
  256. Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Brejo da Madre de Deus
  257. Conselho de Juventudes pela Ação Climática de São Paulo (CONJUCLI)
  258. Conselho Indigenista Missionário – CIMI
  259. Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA)
  260. Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
  261. Conselho Pastoral dos Pescadores
  262. Conservação Internacional (CI-Brasil)
  263. Coopemi- Coop. mixta dos pequenos produtores agroflorestais de Montes Altos
  264. Cooperativa Arte Peixe
  265. Cooperativa de trabalho mulheres pescadoras, Aquicultoras e artesãs da Prainha (Sol,Salga e Artes)
  266. Cooperativa dos trabalhadores do complexo de Bonsucesso Ltda
  267. COOPNORA AGENTES AMBIENTAIS DE SJN LTDA
  268. COOPRAMA – Cooperativa dos Profissionais Autônomos do Estado do Maranhão
  269. Coordenação Estadual Das Comunidades Negras E Quilombolas Da Paraiba – Cecneq/Pb
  270. Coordenação indígena de Pari Cachoeira – CIPAC
  271. Coordenação Nacional das Comunidades Tradicionais Caiçaras
  272. Coordenação Nacional De Articulação Das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq)
  273. Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)
  274. CPI-Acre
  275. Crescente Fértil
  276. Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
  277. Deep Blue Associação Ambiental
  278. Defensores do planeta
  279. Delibera Brasil
  280. Departamento de Antropologia e Arqueologia (DAA) – UFMG
  281. Departamento de Antropologia USP
  282. Departamento de Ciência Florestal – UFRPE
  283. Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do RJ – UERJ
  284. Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil IAB/MG
  285. DesveloCIDADES.red
  286. Diaconia
  287. EACH USP
  288. Eco Guaricana
  289. eco21.eco.br
  290. ECOABA
  291. Ecofalante
  292. Ecoletivo.org
  293. Ecophalt- cidadania e sustentabilidade ecologia com praticidade
  294. Ecouniverso
  295. ECOVIDA – ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DA NATUREZA DA REGIÃO DO NACIONAL, CONTAGEM, MG
  296. Ecovirada
  297. Educafro
  298. Elo Animal Nacional da Rede Sustentabilidade
  299. Elo Mulheres Nacional
  300. Em Roda Estratégia e Sustentabilidade
  301. ENERGIA BRASIL – Rede Brasileira Pró Energia Renováveis
  302. Engajamundo
  303. Engenharia pela Democracia – EngD
  304. Engenheiros Sem Fronteiras
  305. Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
  306. Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG
  307. Escola Design ao Vivo
  308. Esporte pela Democracia
  309. Evangélicos Pelo Clima
  310. Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAOC/UERJ)
  311. FADA – Força Ação e Defesa Ambiental
  312. Fama investimentos
  313. Famílias pelo Clima
  314. FAOR Fórum da Amazônia Oriental
  315. Fase – Solidariedade e Educação
  316. Fazendo Amigos Produções Artísticas Ltda
  317. Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Instituições – FEBAB
  318. Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro
  319. FENASPS
  320. FEPAM Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas
  321. Fernando Vicente de Azevedo Alves Pinto ME
  322. FGV
  323. Fibras do Quilombo
  324. Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça
  325. FlorAvis Consultoria e Gestão Ambiental
  326. Flow Sustentavel
  327. Foirn ( Federação Das Organizações Indígenas Do Alto Rio Negro)
  328. Fórum Carajás
  329. Fórum Clima Salvador
  330. Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo
  331. Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba
  332. Fórum de Direitos Humanos e da Terra MT
  333. Forum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
  334. Forum de Mulheres de Imperatriz
  335. Forum de Museus e Memórias da Amazônia
  336. Fórum do Amanhã
  337. Fórum dos Cursos de Geologia do Brasil
  338. Fórum Guarulhense de Proteção e Defesa dos Animais
  339. Fórum Lixo Cidadania
  340. Forum Nacional de Proteção e Defesa Animal
  341. Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais FCPT
  342. Fórum para Desenvolvimento da Zona Leste
  343. Fórum Popular da Natureza
  344. Forum Popular de Mulheres-FPM
  345. Forum Socioambiental da Zona Oeste
  346. FÓRUM SOCIOAMBIENTAL DE ALDEIA
  347. Fórum Verde Permanente de Parques, Praças e Áreas Verdes
  348. Forum Vila em Movimento
  349. Freire de Macedo Sociedade de Advogados
  350. Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos
  351. Frente Ampla Democrática Socioambiental – FADS
  352. Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
  353. Fridays For Future Brasil
  354. FunBEA_ Fundo Brasileiro de Educação Ambiental
  355. Fundação Grupo Esquel Brasil
  356. Fundacao IBI
  357. Fundação SOS Mata Atlântica
  358. Fundação Tide Setubal
  359. Fundação Vitória Amazônica
  360. G.E.S.T.O. Grupo de Estudos do Simbólico e Técnico da Olaria
  361. Gaia Ecco
  362. Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia
  363. GAMSE – Grupo de apoio à Mobilização da Região Sudeste na Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável
  364. GEAS-PR (Grupo de Estudos e Ações para a Serra do Mar)
  365. GEEMA – Grupo de Estudos em Educação e Meio Ambiente do Rio de Janeiro
  366. Geração 68
  367. GERMEN-Grupo de Defesa e Promoçao Socioambiental-Ba
  368. Gerur UFMA
  369. Gesta – Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG
  370. GETI – GRUPO DE ESTUDOS EM TERRITÓRIO E IDENTIDADE/UFPB
  371. Girl Up Brasil
  372. Global Agroflorestal Consultoria e Assessoria Ambiental
  373. Global Shapers BH
  374. Global Shapers Hub Rio de Janeiro
  375. Greenpeace Brasil
  376. Grito Mossoró
  377. Grupo Ação Ecológica GAE
  378. Grupo Carta de Belém
  379. Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças
  380. Grupo de Ações para a Serra do Mar – GEAS
  381. Grupo de Apoio à Mobilização Jovem para Década da Ciência Oceânica – GAM Jovem
  382. Grupo de ensino, extensão e pesquisa Produção do Espaço Urbano nos brasis (PEU nos brasis)
  383. Grupo de Estudos de Diversidade Religiosa e Intolerância (GEDRI) / UFRPE
  384. Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – Gepeas/Uesb Jequié BA
  385. GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCACAO AMBIENTAL GEA UFJF
  386. Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão (Gedmma/UFMA)
  387. Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde
  388. Grupo de pesquisa Colapso – Natureza e Sociedade
  389. Grupo de Pesquisa Costeiros – UFBA
  390. Grupo de Pesquisa Discurso/CPDA/UFRRJ
  391. Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Ensino de Ciências – UFRJ
  392. Grupo de Pesquisa em Gestão Costeira Decolonial na Amazônia – GECODAM
  393. Grupo de Pesquisa Informação Pública e Eleições – UnB
  394. Grupo de Pesquisa JUREMA/UFRPE
  395. Grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia (UFRR)
  396. Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD)
  397. Grupo de Trabalho Amazônico-GTA
  398. Grupo Mandala
  399. Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (GUPE)
  400. GT Águas – GEEMA
  401. GT Mulheres da ANA
  402. Hivos – Instituto Humanista para Cooperação e Desenvolvimento
  403. Horus Sustentabilidade
  404. IBC – Instituto Biorregional do Cerrado
  405. Ibfan
  406. iCS
  407. Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
  408. IDESAM
  409. IDS – Instituto Democracia e Sustentabilidade
  410. Iebram Instituto Educacional e de Pesquisa
  411. Iepé – instituto de Pesquisa e Formação Indígena
  412. IFRJ
  413. Igreja Batista em Coqueiral Recife/PE
  414. Ile Axé Omiojuaro
  415. Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
  416. IMEA
  417. IMESC instituto do Mar e desenvolvimento Sócio ambiental
  418. Impact Bank Pagamentos Sa
  419. INCT em Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (IN-TREE)
  420. Indigenistas Associados – INA
  421. INEPAS (Instituo de Estudos, Pesquisas e Ações SocioAmbientais)
  422. INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos
  423. INFINITUS INSTITUTO EDUCACIONAL
  424. Ing Instituto os Guardiões da Natureza
  425. Iniciativa Verde
  426. InPACTO – Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo
  427. Instituto Agronômico de Pernambuco
  428. Instituto água e saneamento
  429. Instituto Akatu
  430. Instituto Alana
  431. Instituto Albatroz
  432. Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
  433. Instituto Antônio Conselheiro
  434. Instituto ATEMIS – Análise do Trabalho e das Mutações Industriais e dos Serviços
  435. Instituto Ayni: Conservação Ambiental e Desenvolvimento Social
  436. Instituto Babitonga
  437. Instituto Baleia Jubarte
  438. Instituto Bamburussema de Cultura Afro Amazônica
  439. Instituto BiomaBrasil
  440. Instituto Biota de Conservação
  441. Instituto Black Jaguar
  442. Instituto Brasil Orgânico
  443. Instituto Brasileiro de Advocacia Pública
  444. Instituto Brasileiro de Conservação da Natureza – IBRACON
  445. Instituto Brasileiro Indigenista
  446. Instituto Casa da Cidade, São Paulo
  447. Instituto Centro de Vida (ICV)
  448. Instituto Cerrados
  449. Instituto CICLOS de Sustentabilidade e Cidadania
  450. Instituto Cidades Sustentáveis
  451. Instituto Clima de Eleição
  452. Instituto ClimaInfo
  453. Instituto Comvida
  454. Instituto Conexões Sustentáveis
  455. Instituto Coral Vivo
  456. Instituto Cordilheira
  457. Instituto de Arquitetos do Brasil
  458. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal
  459. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano
  460. Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (IDESNE)
  461. Instituto de Educação Integrada Garotos Sem Fronteiras
  462. Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
  463. Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
  464. Instituto de Estudos da Religião – ISER
  465. Instituto de Mulheres Negras do Amapá-IMENA
  466. Instituto de Pesquisa Aplicada da Mulher
  467. Instituto de Pesquisa e Ação
  468. Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil)
  469. Instituto de Referência Negra Peregum
  470. Instituto Democracia e Sustentabilidade – IDS
  471. Instituto ECCUS – Educação, Cidadania e Cultura da Sustentabilidade (João Pessoa/PB)
  472. Instituto Ecoe
  473. Instituto Ecos de Gaia
  474. Instituto EcoVida
  475. Instituto Escolhas
  476. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  477. Instituto Federal de Minas Gerais Ouro Preto
  478. Instituto Federal de Pernambuco
  479. Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus Pinheiral
  480. Instituto Floresta Viva
  481. Instituto Internacional de Educação do Brasil
  482. Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS)
  483. Instituto Irmão Sol e Irmã Lua
  484. Instituto Irradiando Luz
  485. Instituto Kabu
  486. Instituto Krehawa-INKRE
  487. Instituto Lilar – Projeto Aldeias
  488. Instituto Linha D’Água
  489. Instituto Madeira Vivo – IMV
  490. Instituto Mãe Terra
  491. Instituto Marielle Franco
  492. Instituto Meu Mundo Mais Verde de Educação e Meio Ambiente
  493. Instituto MiGRa
  494. Instituto MIRA-SERRA
  495. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-INEAC)
  496. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  497. Instituto Nangetu de Tradição Afro e Desenvolvimento Social.
  498. INSTITUTO NAUTILUS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
  499. Instituto Nhandecy
  500. Instituto Nina Rosa
  501. Instituto Nossa Ilhéus
  502. Instituto Nupef.
  503. Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró Carnívoros
  504. Instituto Parahyba de Sustentabilidade
  505. Instituto Paul Singer
  506. Instituto Perifa Sustentável
  507. Instituto Physis Cultura e Ambiente
  508. Instituto Pólis
  509. Instituto Pouso Alto
  510. Instituto Recifes Costeiros
  511. Instituto Sea Shepherd Brasil
  512. Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN
  513. Instituto Socioambiental da Serra Grande – Serra Talhada – Pernambuco
  514. Instituto Solidare Recife/PE
  515. Instituto SOS Pantanal
  516. Instituto Sul Mineiro De Educação E Conservação Da Natureza
  517. Instituto SUSTENTAR Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Sustentabilidade
  518. Instituto Talanoa
  519. Instituto Teosófico de Brasília
  520. Instituto TerraMaré
  521. Instituto Terreiro Sustentável
  522. Instituto TransformAção
  523. Instituto Uiraçu
  524. Instituto União Keralux – INKER
  525. Instituto Verdeluz
  526. Instituto Welight de Inovação Socioambiental
  527. Instituto Yandê: Educação Cultura e Meio Ambiente
  528. Instituto Missionário Consolata
  529. International Rivers
  530. IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
  531. IPAN. Instituto Panamericano de Sustentabilidade
  532. IPCN/Instituto de Pesquisa das Culturas Negras
  533. IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas
  534. IPOEMA_Instituto de Permacultura
  535. IRA Instituto de Recuperação Ambiental
  536. Irmãs de Notre Dame de Namur
  537. IRPAA – Instituto Regional Da Pequena Agropecuária Apropriada
  538. ISA – Instituto Socioambiental
  539. Itinerante Resistência
  540. Jovens Pelo Clima Brasília
  541. Justiça nos Trilhos
  542. Juventude Franciscana do Brasil
  543. Kabula Artes
  544. KAPÓI
  545. Lab Experimental
  546. LabJaca
  547. Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação – UFPB
  548. Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam/Unifesspa)
  549. Laboratório de Ecologia de Mamíferos – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  550. Laboratório de Ecologia de Peixes/UERJ
  551. Laboratório de Ecologia e Biogeografia, Universidade Federal Fluminense
  552. Laboratório de Ecologia Florestal / UNIRIO
  553. LAboratório de Ecologia Vegetal, Universidade de Brasília, UnB
  554. Laboratório de Etnografia das Instituições e das Práticas de Poder (LEIPP/DAN/UNB)
  555. Laboratório de Etnografia Metropolitana/LeMetro/IFCS-UFRJ
  556. Laboratório de Herpetologia da Universidade Federal de Pernambuco – LHERP-UFPE
  557. Laboratório de Ictiologia e Conservação
  558. Laboratório de Microbiologia e Patologia Florestal da UFRPE
  559. Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco
  560. Laced/Museu Nacional-UFRJ
  561. LACLIMA – Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action
  562. LeMetro – Laboratorio de Etnografia Metropolitana/IFCS-UFRJ
  563. LES – Laboratório de Estudos e Pesquisas em Lesbianidades, Gênero, Raça e Sexualidades (UFRB)
  564. Lumiar Sutentabilidade
  565. Mãe Araucária
  566. MAE Movimento de Ação Ecológica
  567. Mais Abelhas Apicultura e Condultoria Ambiental
  568. Mandato Ativo
  569. Marcha das Mulheres Negras
  570. Marcha das Mulheres SP
  571. Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima
  572. Maré Socioambiental
  573. Marina Quintanilha Ribeiro – ME
  574. Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais
  575. MATPHA ACRE
  576. MDPS Movimento Defesa Porto Seguro
  577. MHUD- Movimento Humanos Direitos
  578. Mídia indígena
  579. Mobicicle – Associação Maranhense de Mobilidade por Bicicleta
  580. MoCAN – Movimento Contra as Agressões à Natureza
  581. Movimenta Caxias
  582. Movimento Baía Viva
  583. Movimento Clima de Mudança
  584. Movimento das Mulheres Negras da Floresta – Dandara.
  585. Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense – MMNEPA
  586. Movimento de Pimpadores
  587. Movimento Evangélicos Contra o Marco Temporal.
  588. Movimento Laudato Si-Brasil
  589. Movimento Lixo Zero Goiás
  590. Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia – MNCCD
  591. Movimento Negro Evangélico
  592. Movimento Nós na Criação
  593. Movimento Parem de nos Matar – RJ
  594. Movimento Parque Linear Caxingui
  595. Movimento Petar Sem Concessão
  596. Movimento Renovar Nosso Mundo Brasil
  597. Movimento Roessler Para Defesa Ambiental
  598. Movimento Salve a Serra do Curral
  599. Movimento Salve as Serras
  600. Movimento SOS Encontro das Águas
  601. Movimento SOS Vargem das Flores Contagem/MG
  602. Movimento Urbano de Agroecologia MUDA
  603. Movimento Verde – MOVE
  604. Movimento Xingu Vivo Para Sempre
  605. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
  606. Mu-Consan/CPLP
  607. Mulheres Articuladas da Amazônia – MAMA
  608. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo
  609. NEEA – Núcleo de Estudos em Educação Ambiental-UFRGS
  610. NESMA – Núcleo de Estudos Educação, Sociedade e Meio Ambiente (UFRPE)
  611. Nós Madalenas
  612. Nossa Igreja Brasileira – Igreja Batista
  613. Nossas
  614. Novas Narrativas Evangélicas
  615. Núcleo Alter-Nativas de Produção da UFMG
  616. Nucleo de Advocacy em Saúde
  617. Núcleo de Cinema Socioambiental
  618. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher / NEPEM, UFMG
  619. Núcleo Ecológico Pedras Preciosas
  620. Núcleo Semente – Saúde Mental e Direitos Humanos Relacionados ao Trabalho do Instituto Sedes Sapientiae/SP
  621. Núcleo Sertão Verde
  622. Núcleo Tramas UFC
  623. OBEAMV – Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer
  624. Observatório da Política Nacional de Resíduos Solidos
  625. Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária (ORIS)
  626. Observatório de Conflitos Socioambientais do Matopiba
  627. Observatório de Governança das Águas
  628. Observatório de Justiça e Conservação
  629. Observatório de Psicologia Ambiental Latino-Americana (UFRN)
  630. Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) / FCT – Fórum de Comunidades Tradicionais / FioCruz
  631. Observatório do Clima
  632. Observatório do Código Florestal
  633. Observatorio do Patrimônio Cultural do Sudeste
  634. Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato – OPi
  635. Observatório dos Trens
  636. Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)
  637. Observatório para a Qualidade da Lei
  638. Observatorio Pesquisa, Ciência e Liberdade
  639. Ocareté
  640. Oceana
  641. OCM -Observatório do Carvão Mineral
  642. ODEPA (Organização em Defesa e Protação dos Animais)
  643. OEn – Observatório da Energia
  644. ONDAS – Observatório Nacional dos Direitos à Agua e ao Saneamento
  645. ONG Ação da Cidadania – COMITÊ PARÁ
  646. Ong Água
  647. ONG ARA – Amor e Respeito Animal
  648. Ong Caminhadas e Trilhas – Preserve
  649. ONG Nosso Vale Nossa Vida/ Comitê Gestor OGA Brasil
  650. ONG Olhar Animal
  651. ONG Pachamama
  652. ONG REDI – Restauração e Ecodesenvolvimento do ITABAPOANA – RJ/ES
  653. Ong Resistência Participativa/Despertar Coletivo
  654. ONG Teyqué-Pé
  655. OPAC Maniva
  656. OPAN / Operação Amazônia Nativa
  657. OPG Observatório do Petróleo E Gás
  658. OPICS- Organização dos povos Indígenas Cassupá e Salamãi
  659. Organização dos jovens indígenas do Oiapoque – OIJO
  660. Organização dos Povos Indígenas do Alto Madeira-OPIAM
  661. Oxfam Brasil
  662. PATAC
  663. Pé de Chuchu Agroecologia
  664. Pé de Feijão
  665. Pedal das Minas São Luís
  666. PEPEDT – Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas da UFRRJ
  667. PEQUI – Pesquisa e Conservação do Cerrado
  668. PerifaConnection
  669. Physis – Cultura e Ambiente
  670. Pimp My Carroça
  671. Planetapontocom
  672. Plataforma CIPÓ
  673. Pousada Refúgio da Serra
  674. PPBio Amazônia Oriental
  675. Pro verde
  676. Programa de Estudos dos Povos Indígenas (PROÍNDIO)/UERJ
  677. Programa de Memória dos Movimentos Sociais – CBAE/MN/FCC/UFRJ
  678. Programa de pós graduação em gestão de políticas públicas e segurança social –
  679. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
  680. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade de Brasília, UnB
  681. Programa Ecoando Sustentabilidade -UFSC
  682. Programa Ecológico de Longa duração da Costa dos COrais Alagoana PELD CCAL
  683. Projeto Ariranhas
  684. Projeto de Educação Ambiental Rendas do Petróleo- Tecendo a Participação Popular
  685. Projeto de Educação Ambiental Territórios do Petróleo
  686. Projeto Hospitais Saudáveis
  687. Projeto Remada Ambiental Manaus
  688. Projeto Saúde e Alegria
  689. Projeto Sonhando Juntos
  690. Rare Brasil
  691. REABS (rede de educação ambiental da baixada santista)
  692. Rede Brasileira de Ecossocialistas.
  693. Rede Brasileira de Educação Ambiental
  694. Rede Brasileira de Jovens pela Biodiversidade (GYBN Brasil)
  695. Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial
  696. Rede Capixaba de Educação Ambiental
  697. Rede Cerrado
  698. Rede Clima Água Sustentabilidade e Segurança Alimentar Brasil
  699. Rede Cristã de Advocacia Popular- Recap.
  700. Rede de Advocacy Socioambiental e Climático G7 Litoral – Paraná
  701. Rede de Cooperação Amazônica RCA
  702. Rede de Educação Ambiental do Grande Méier
  703. Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro
  704. Rede de Educação Ambiental do Rio Grande do Norte
  705. Rede de Educadores Ambientais da Baixada de Jacarepaguá
  706. Rede de Educadores Populares do Nordeste
  707. Rede de Mulheres Ambientalistas da América Latina
  708. Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA
  709. Rede de Pesquisa em Biodiversidade da Mata Atlântica – PPBioMA
  710. Rede de Políticas Públicas e Sociedade
  711. Rede Democracia
  712. Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-BRASIL
  713. REDE ECOVIDA
  714. REDE FEMINISTA DE SAUDE
  715. Rede GTA – Grupo de Trabalho Amazônico
  716. Rede Kunhã Asé de Mulheres na Ciência
  717. Rede Maniva de Agroecologia
  718. Rede Mato-grossense de Educação Ambiental (REMTEA)
  719. Rede Mulher de Educação
  720. REDE MUTUM – Articulação Alagoana de Agroecologia
  721. Rede Pouso Alto Agroecologia
  722. Rede ORD – Núcleo Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento
  723. Rede Sustentabilidade
  724. RedeCT – Rede Internacional de Pesquisadores em Comunidades Tradicionais
  725. RENANOSOMA – Rede Nanotecnologia Sociedade Meio Ambiente
  726. RENAP Rede Nacional de Advogados e advogadas populares
  727. Reserva Serra Bonita
  728. Resistência Cultural Upaon Açu- Reocupa
  729. RGS – Rede de Pesquisadores em Gestão Social
  730. Rocinha Sem Fronteiras
  731. Rola Moça Resiste
  732. RPPN Reserva Ecológica Rio Bonito de Lumiar
  733. Samba do Querosene
  734. SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
  735. SBPC
  736. SBPV
  737. Selva: observatório natural, pesquisas ecológicas e turismo científico
  738. SERTA – Serviço de tecnologia Alternativa
  739. Serviço Pastoral do Migrante – SPM Arquidiocese de Porto Velho
  740. Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Maranhão
  741. Sindicato dos engenheiros do estado Paraná
  742. Sindicato dos Pescadores, Marisqueira e Trabalhadores da Pesca Municipio de Beberibe
  743. Sindicato dos Produtores Orgânicos do Brasil
  744. Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Silves
  745. Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado do Pará
  746. SINDISEP-RJ – Sindicato Intermunicipal das Servidoras e Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro
  747. SINDSERT- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Timbiras – MA
  748. Sinpeem
  749. SINTSEF-RN
  750. Sintufce
  751. Sintufs
  752. Slow Food Brasil
  753. Sociedade Ambientalista Leste – SAL
  754. Sociedade Brasileira de Geologia
  755. Sociedade Brasileira de Sociologia
  756. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
  757. Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS
  758. Sociedade para Pesquisa e Proteção ao Meio Ambiente – SAPOPEMA
  759. Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  760. Sociedade Vegetariana Brasileira
  761. SOS AMAZÔNIA
  762. SOS BARUERI
  763. SOS Floresta do Camboatá
  764. SOS Mata Atlântica
  765. SPVS
  766. Sri Soluções Regulatórias
  767. Subverta
  768. Subverta – Coletivo Ecossocialista e Libertário
  769. Sustainable Ocean Alliance hub Brasil
  770. Templo de Umbanda Caboclo Rompe Mato
  771. The Climate Reality Project Brasil
  772. Transparência Internacional – Brasil
  773. TSU Ambiental
  774. TUCAARTE-Assoc. TUCA de Arte e Cultura
  775. Um Tantim de cultura
  776. Uma Gota no Oceano
  777. UMP Paraná
  778. Uneafro Brasil
  779. União de Ciclistas do Brasil – UCB
  780. União dos Moradores da Jureia
  781. União Estadual de Apoio a Moradia Popular-UEMP
  782. UTOPIES BRASIL
  783. Viafauna estudos ambientais
  784. Visão Coop
  785. Viva o Parque de Pituaçu
  786. VIVA VEGAN
  787. Vozes Feministas PSOL
  788. Washington Brazil Office
  789. WCS Brasil – Associação Conservação da Vida Silvestre
  790. Welight tecnologia social Sa
  791. Woodwell Climate Research Center
  792. WWF Brasil

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Texto: Lila Varo

Fiquei pensando esses dias sobre a dificuldade que temos de ficar felizes pelas outras pessoas. De elogiar, parabenizar, celebrar o sucesso, as grandes ideias, a beleza, e tantas outras coisas legais que vemos os outros fazendo.

Me vi dentro desse movimento estranho de ver um conteúdo ou uma foto linda e passar reto sem falar um “A”. Sem jogar um confete, muitas vezes merecido. Porque se eu não tinha, então não iria parabenizar o outro?

Me senti um lixo quando me dei conta da pequeneza desse sentimento, que pode ser facilmente controlado.

Então de uns tempos pra cá tenho feito o que deveria sempre ter feito. Resolvi babar ovo pra quem tá arrasando. Deixar comentários sinceros e positivos, celebrando os grandes ou pequenos feitos.

Porque enquanto a gente perde tempo endeusando quem a gente nem conhece, tem uma raça ai no nosso entorno que merece o incentivo e o reconhecimento. E cara, que sensação foda é isso. É libertador. Experimente!

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Como construir uma comunidade sem gastar dinheiro! https://irradiandoluz.com.br/2019/03/como-construir-comunidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-construir-comunidade https://irradiandoluz.com.br/2019/03/como-construir-comunidade.html#comments Wed, 20 Mar 2019 14:36:32 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18341 Hoje trago algumas dicas importantes para você começar a construir sua comunidade desde já, sem gastar nenhum centavo! Essas sugestões foram elaboradas pelo Syracuse Cultural Workers [Trabalhadores Culturais de Siracusa, Nova Iorque], um grupo norte-americano fundado em 1982 para promover “uma cultura que honre a diversidade e celebre a comunidade; que inspire e cultive a justiça, igualdade e […]

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Como construir comunidade: dicas do Syracuse Cultural Workers

Hoje trago algumas dicas importantes para você começar a construir sua comunidade desde já, sem gastar nenhum centavo!

Essas sugestões foram elaboradas pelo Syracuse Cultural Workers [Trabalhadores Culturais de Siracusa, Nova Iorque], um grupo norte-americano fundado em 1982 para promover “uma cultura que honre a diversidade e celebre a comunidade; que inspire e cultive a justiça, igualdade e a liberdade; que respeite nossa frágil Terra e todos os seus seres; e que encoraja e apoia todas as formas de expressão cultural.”

Eles acreditam que uma mudança na cultura é essencial para concretizar mudanças políticas e econômicas. E eu concordo plenamente com eles.

Veja as dicas que eles dão para construir uma comunidade:

  • desligue sua TV;
  • saia de casa;
  • conheça os vizinhos;
  • cumprimente as pessoas;
  • olhe pra frente enquanto caminha;
  • sente na varanda;
  • plante flores;
  • use sua biblioteca pública;
  • jogue e brinque junto;
  • compre de produtores e comerciantes locais;
  • compartilhe o que você tem;
  • ajude um cachorro perdido;
  • leve crianças ao parque;
  • honre os idosos;
  • apoie escolas da vizinhança;
  • conserte mesmo que não tenha quebrado;
  • faça almoços coletivos;
  • faça hortas junto com outros;
  • recolha lixo;
  • leia histórias em voz alta;
  • dance na rua;
  • converse com o carteiro;
  • escute os pássaros;
  • faça um balanço;
  • ajude a carregar uma coisa pesada;
  • faça permuta com suas coisas;
  • invente uma tradição;
  • faça perguntas;
  • contrate jovens para trabalhos curiosos;
  • organize uma festa do seu quarteirão;
  • faça um assado a mais e compartilhe;
  • peça ajuda quando precisar;
  • abra suas cortinas;
  • cante junto;
  • compartilhe suas habilidades;
  • tome de volta a noite;
  • aumente o volume da música;
  • abaixe o volume da música;
  • escute antes de reagir com raiva;
  • medie um conflito;
  • procure entender;
  • aprenda de novos e desconfortáveis pontos de vista;
  • saiba que ninguém está calado, apesar de muitos não serem escutados. Trabalhe para mudar isso.

O que você acha dessas dicas? Já conseguiu colocar algumas delas em prática? Tem outras sugestões para construir uma comunidade?

Crédito da imagem: Karen Kerney, watercolor. SCW©1998

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Greve Mundial pelo Clima é a maior manifestação ambiental da história! Fridays For Future https://irradiandoluz.com.br/2019/03/greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future https://irradiandoluz.com.br/2019/03/greve-mundial-pelo-clima-fridays-for-future.html#comments Mon, 18 Mar 2019 14:24:35 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18328 Dia 15 de março de 2019 se tornou um dia histórico. Nessa sexta-feira, 2 MILHÕES de pessoas em 2.083 cidades em 128 países participaram da greve global dos estudantes contra as mudanças climáticas. Chamado Fridays for Future (Sexta-feira pelo Futuro), o movimento é liderado e inspirado por uma menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg. […]

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Dia 15 de março de 2019 se tornou um dia histórico. Nessa sexta-feira, 2 MILHÕES de pessoas em 2.083 cidades em 128 países participaram da greve global dos estudantes contra as mudanças climáticas. Chamado Fridays for Future (Sexta-feira pelo Futuro), o movimento é liderado e inspirado por uma menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg.

As principais reivindicações dos jovens estudantes de todo o mundo são:
– Cumprimento do Acordo de Paris
– O fim do uso de combustíveis fósseis
– Justiça Climática
– Consideração aos alertas do IPCC
– Planeta Vivo
– Senso de urgência por soluções

Alguns números impressionantes do Fridays For Future de 15 de Março de 2019:

  • 150.000 em Montreal, Canadá
  • 100.000 em Milão, e mais de 1.000.000 na Itália toda
  • 50.000 em Madri, Espanha
  • 40.000 em Paris, e mais de 168.000 na França
  • 30.000 em Bruxelas, na Bélgica, capital da União Européia
  • 27.000 em Sidney, e mais de 150.000 na Austrália
  • 25.000 na Varsóvia, Polônia
  • 20.000 em Berlim, e mais de 300.000 na Alemanha
  • 15.000 em Luxemburgo, cerca de 3% da população total do país

Esses 2 milhões de crianças e adolescentes nos deram uma dura e importante lição. Nossa geração, e as que vieram antes, não fizeram o que estava ao alcance para impedir as mudanças climáticas.

Os estudantes, que fizeram nesse histórico 15 de Março a maior manifestação global pelo Meio Ambiente, estão certos na sua indignação. São eles que terão que lidar por toda sua vida com as consequências do nosso fracasso.

Mas a responsabilidade ainda é nossa, e ainda podemos fazer o que precisa ser feito. Não existe Planeta B. Mudar o sistema pode ser difícil, mas mudar de planeta é impossível.

O sucesso da manifestação dos jovens foi tão retumbante que o Secretário Geral da ONU convocou uma Conferência do Clima emergencial para dar uma resposta às demandas das novas gerações.

As crianças e adolescentes exigem a adoção do Acordo de Paris, o fim da extração e uso de combustíveis fósseis e ações enérgicas contra as mudanças climáticas, entre outras demandas

Não temos escolha. É essa a missão que nossas crianças nos deram. Você aceita o desafio?

#FridaysForFuture
#FridaysForFutureBR
#FridaysForFutureBrasil
#ClimateStrike
#Strike4Climate

Por que no Brasil a Greve Mundial pelo Clima não foi tão massiva quanto na europa? Assista esse vídeo, produzido pelo Engajamundo em parceria com a Coalizão Clima e Mobilidade Ativa, que explica bem didaticamente essa questão:https://youtu.be/cQS8BstgcrQ

Saiba mais sobre o movimento global: https://www.fridaysforfuture.org/

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Osho muito além de Wild Wild Country https://irradiandoluz.com.br/2019/02/osho-wild-wild-country.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-wild-wild-country https://irradiandoluz.com.br/2019/02/osho-wild-wild-country.html#respond Fri, 22 Feb 2019 11:08:10 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17583 Fora dos limites da imaginação humana O que o novo documentário “Wild, Wild Country” não capta sobre o magnetismo e o mal do culto de Rajneesh Por WIN MCCORMACK* Em uma edição de 1978 da revista alemã Stern, uma mulher chamada Eva Renzi contou suas experiências em um grupo de encontro de Rajneesh. “Na sala […]

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Osho e centenas de seguidores

Fora dos limites da imaginação humana

O que o novo documentário “Wild, Wild Country” não capta sobre o magnetismo e o mal do culto de Rajneesh

Por WIN MCCORMACK*

Em uma edição de 1978 da revista alemã Stern, uma mulher chamada Eva Renzi contou suas experiências em um grupo de encontro de Rajneesh. “Na sala eram dezoito pessoas”, ela começa,

Eu só conhecia Jan, um holandês de cinquenta anos. O líder sentou-se depois de fechar a porta grossa à prova de som. De repente, uma mulher se lançou em outra e gritou: “Você me deixa doente. Você é uma vampira. Eu quero arranhar seu rosto, sua imunda”. Ela bateu na outra … Enquanto isso, duas mulheres e um jovem se levantaram. O jovem atirou-se em cima de uma garota de uns dezoito anos, deu um tapão em cada orelha, com as palavras: “Você é uma caricatura de uma Madona. Você acha que é melhor que nós, não é? Você é a pior pessoa aqui”. E então, apontando para mim, ele disse: “Junto com você, sua vadia. Você não perde por esperar”. O nariz da menina estava sangrando. Ela tentou desesperadamente se proteger dos golpes. Então o líder assumiu: “Você provavelmente acha que tem controle sobre as coisas. Você nem sequer tem controle sobre si mesma. Você está sob controle total aqui”.

Renzi foi designada pelos líderes do grupo para passar a noite com o holandês Jan. No entanto, depois de jantar, ela foi dormir rapidamente. “No dia seguinte, eu apareci para o grupo pontualmente”, ela escreveu.

Eu disse um amável “bom dia” e fui recebida com um silêncio constrangedor. Eu me sentei. O líder perguntou o que havia acontecido nas 24 horas anteriores. Então Jan se levantou, me ergueu e começou a me bater, desinibido. “Você é uma puta”, ele gritou, “você me humilhou, sua mulher maldita, eu vou te matar”. Fiquei horrorizada. Meu nariz começou a sangrar. Eu gritei: “Isso é problema seu, se o seu orgulho masculino está ferido”. Ele me bateu ainda mais. Ele rasgou minha blusa e me jogou no chão. Como alguém possuído, sentou-se em cima de mim, bateu com os punhos na minha cabeça, sufocou-me o pescoço e gritou: “Diga a verdade, sua merda”.

“Que verdade? Você está fora de si, está hipnotizado?” Eu gritei. De repente ele me deixou. Levantei-me tremendo, tentando fazer meu nariz parar de sangrar”. Isso é um centro para desenvolver uma masculinidade louca?”, perguntei. Eu pensei que a loucura havia passado e que eu poderia ir embora. Então, um homem mergulhou pra cima de mim. “Exatamente isso”, disse ele. “O que você acha que estamos fazendo aqui?” Então duas mulheres me agarraram e depois o grupo inteiro.

“O que aconteceu depois foi como um sonho maligno”, continua Renzi. “’Lute conosco, sua covarde. Você vai brincar de santa aqui, sua puta?”, alguém disse. Eu fugi de um canto para outro. Eles socaram, arranharam e me chutaram e puxaram meu cabelo. Eles rasgaram e arrancaram minha blusa e minha calça. Eu estava completamente nua, e eles estavam tão entregues à sua loucura, que eu comecei a temer a morte. Meu único pensamento era: preciso ficar consciente. Eu gritei: “Deixe-me ir. Quero sair daqui”. A um sinal do líder, eles me soltaram.

Renzi concluiu sua história para o público alemão sobre a sua experiência com as técnicas de terapia de grupo Rajneesh, dizendo: “Esta loucura adornada com sadismo, esse fanatismo com promessas de dominação global, eu já ouvi isso em algum lugar antes”.

Wild, Wild Country, o documentário sobre o do culto de Bhagwan Shree Rajneesh em Oregon

Wild, Wild Country, o documentário sobre culto de Bhagwan Shree Rajneesh em Oregon durante a primeira metade da década de 1980 que está atualmente em streaming na Netflix, dá um significativo passo adiante na apresentação cinematográfica desta história bizarra e inquietante. Houve duas tentativas anteriores para realizar essa tarefa desafiadora. A primeira tentativa, felizmente perdida nas brumas da história, funcionou como uma propaganda pró-Rajneesh. A segunda, criada pelo sistema de radiodifusão pública de Oregon há vários anos, quase exonerou o culto de suas inúmeras irregularidades; tecnicamente fraco, foi um fiasco pelo qual os apoiadores financeiros da estação deveriam ter chamado a administração da OPB [Oregon Public Broadcasting] para cobrar a conta.

A nova série dos irmãos Duplass representa um enorme avanço em relação aos tratamentos prévios completamente tendenciosos, de duas maneiras principais. Em primeiro lugar, os cineastas realizaram o trabalho de pesquisa, localização, seleção e edição, em uma estrutura coerente, com uma grande quantidade de imagens de arquivo de notícias, uma realização que torna a produção um deleite para os olhos. Em segundo lugar, por meio de entrevistas em profundidade com ex- e atuais adeptos do culto, e moradores locais que ainda estavam aptos a contar contar a história, eles conseguiram – na medida do possível – permitir que representantes de ambos os lados pudessem se expressar.

Onde os cineastas falharam no seu trabalho foi no quesito interpretação. Eles não abordaram diretamente algumas das questões mais importantes levantadas por seu filme e deixaram outras completamente de fora.

A última categoria inclui algumas das práticas mais odiosas do culto, bem como a verdadeira extensão da ameaça que representava, não apenas para seus vizinhos imediatos no Oregon, mas para todo o mundo. Pode ser que audiovisual não seja o meio apropriado para explorar as questões mais profundas e mais complexas de um fenômeno como este, em todo caso o que escrevo pode servir tanto como um corretivo quanto como um complemento ao seu trabalho, que parece ter despertado o interesse de multidões de pessoas de uma maneira que nenhum texto escrito fez até agora.

A maior parte do que vou escrever parafraseará, ou citarei diretamente, uma série de colunas que escrevi para a Oregon Magazine, sob a rubrica “Rajneesh Watch”, entre 1981 e 1986. Obviamente, não posso documentar minhas posições tão extensivamente como eu fiz naquelas colunas, mas espero que o que eu possa oferecer seja convincente o suficiente. Muitas das verdades sobre esse culto parecerão estranhas à primeira vista, começando pela abertura.

Osho olho verde sinistro

Cortesia da Netflix

Várias pessoas em Wild, Wild Country usam a palavra “mal”

Várias pessoas entrevistadas em Wild, Wild Country usam a palavra “mal” em conexão com Bhagwan Shree Rajneesh e seus seguidores no culto. No início do segundo episódio, o ex-procurador-assistente dos EUA, Robert Weaver, afirma: “Não foi motivado pela ganância, era por maldade”. O fazendeiro Bill Bowerman emprega pelo menos duas vezes a palavra, relacionando-a às ações do grupo. Rosemary McGreer, uma residente da cidade de Antelope na época, diz: “É por isso que estamos aqui [em oposição a fugir da área], para garantir que o mal não triunfe”. Os cineastas, no entanto, não parecem inclinados a confrontar a enormidade dos crimes de Rajneesh, ou perguntar por que tantas pessoas que conheceram o culto escolheram essa palavra para descrevê-lo.

O mal existe, e sua principal encarnação na história do mundo é Adolf Hitler. Faz muito sentido, portanto, que os líderes dos chamados “cultos destrutivos” estejam acostumados a se identificar com ele. Charles Manson disse: “Hitler tinha a resposta para tudo” e o chamou de “um cara legal que nivelou o Karma dos judeus”. O líder do culto Aum Shinrikyo no Japão, Shoko Asahara, também era um admirador de Hitler e escolheu o ano 1999 para lançar armas biológicas, químicas e atômicas no mundo, por acreditar que o banimento do governo alemão desde o pós-guerra à publicação de Mein Kampf expiraria nessa data. O ataque de sarin de Aum Shinrikyo em 1995 no metrô de Tóquio matou onze pessoas e feriu milhares, mas se os médicos do culto tivessem conseguido produzir o gás em uma forma mais pura, como tentaram fazer, o número de mortos poderia ter chegado a centenas de milhares.

Como relatado por Krishna Deva, o ex-prefeito de Rajneeshpuram que delatou e entregou provas ao estado, Rajneesh estava se comparando a Hitler no final, afirmando que Hitler havia sido mal compreendido quando tentou criar um “novo homem” (algo que Rajneesh também afirmava fazer). Rajneesh, como Asahara, tinha um centro médico no qual substâncias mortais de vários tipos eram armazenadas e, em alguns casos, foram inclusive utilizadas.

O psicólogo humanista Nathaniel Branden, no entanto, fez, de longe, a declaração mais impactante sobre este assunto, em uma carta a um amigo datada de 2 de outubro de 1978. Ele relatou ao amigo que em um livro chamado The Mustard Seed, Rajneesh “explica e justifica o assassinato de milhões de judeus ao longo da história, alegando que os judeus mataram Jesus”. Branden continuou dizendo: “Desde que comecei a ouvir Bhagwan Shree Rajneesh e a ler seus livros, fiquei fascinado. Ao mesmo tempo, quase desde o início, tenho tido a sensação crescente de que este é um homem que é profundamente do mal – mal em uma escala que está quase fora dos limites da imaginação humana”.

Como poderia um grupo dessa natureza ter atraído tantos seguidores inteligentes, instruídos e ponderados? Em uma coluna que escrevi na década de 1980, observei que muitos oregonianos haviam expressado surpresa com o grande número de pessoas altamente qualificadas e profissionais que pareciam estar presentes no Rancho Rajneesh. Uma pesquisa conduzida pelo departamento de psicologia da Universidade de Oregon descobriu que 64% dos 700 seguidores consultados na fazenda tinham diploma universitário e 81% eram de famílias de classe média e de colarinho branco. Você tem que desconfiar um pouco destes resultados porque os membros do culto foram indubitavelmente instruídos por seus líderes em como responder as perguntas, mas pesquisadores experientes em cultos não acham tais resultados de pesquisa surpreendentes. Jean Merritt, uma psiquiatra e assistente social que vinha aconselhando ex-membros do culto e suas famílias desde 1973, disse que

cultos normalmente vão atrás de pessoas solteiras, brancas, jovens, de classe média e média alta que aprenderam a ser abertas a idéias inovadoras e a experimentar novas experiências. Muitas vezes são homens e mulheres inteligentes, extremamente idealistas e altruístas.

Margaret Singer, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que eu costumava usar como fonte acadêmica durante minhas investigações sobre o culto de Rajneesh, disse-me que os cultos “não querem chicanos ou negros”. Eles não querem malandros que causem problemas, que saibam que não há almoço grátis. Eles querem profissionais em ascensão que vêm cheios de dotes para presentear”. (Isto, é claro, é um comentário irônico em retrospecto, considerando como o programa “Share-A-Home” dos Rajneeshees, que trouxe milhares de moradores de rua de todo os EUA para Rajneeshpuram, a fim de registrá-los como eleitores em uma eleição local, saiu pela culatra quando eles organizaram uma rebelião em massa contra seus senhores temporários).

O apelo intelectual de Rajneesh baseou-se em uma fusão inteligente das idéias da psicologia humanista e do Movimento do Potencial Humano dos anos 1960 e 70 nos EUA com o misticismo oriental. A psicologia humanista procurou encontrar uma alternativa à psicologia freudiana e ao behaviorismo, e seu líder intelectual foi Abraham Maslow, que achava que a psicologia tradicional prestara atenção demais ao comportamento patológico e deveria se concentrar em ajudar os indivíduos a se “autorrealizarem” e atingirem o que ele chamava de “Experiências de pico”. [N. T.: Conceito que atualmente está em voga com nomes e conceitos atualizados como busca pelo propósito, estado de flow e mindfullness]. O Instituto Esalen, fundado em Big Sur, Califórnia, em 1962, era o centro do Movimento do Potencial Humano – a expressão “Potencial Humano” foi criada por Aldous Huxley, um dos primeiros aliados de Esalen. Huxley e outros em Esalen perceberam paralelos entre o processo de abertura emocional das terapias catárticas ocidentais (como a terapia primal), as experiências de pico descritas e defendidas por Maslow e os estados alterados de consciência produzidos pelos métodos orientais de meditação.

A união da psicologia ocidental e do misticismo oriental tornou-se uma meta central para o movimento do potencial humano, e essa foi precisamente a área na qual Bhagwan Shree Rajneesh se destacou.

Em seu (assim chamado) ashram em Pune, na Índia, Rajneesh justapôs terapias ocidentais experimentais e vanguardistas, tais como a primal, a gestalt e grupos de encontro, com meditações orientais clássicas como kundalini yoga e zazen, assim como faziam em Esalen. Na verdade, o ashram de Rajneesh ficou conhecido como Esalen Oriental. Quando Dick Price, um dos fundadores da Esalen, visitou, no entanto, descobriu que essas técnicas estavam sendo usadas para manipular e controlar membros da comunidade. Ele ficou especialmente chocado com a quantidade de violência psicológica e física predominante nos grupos de encontro de Rajneesh.

Em um dos meus primeiros artigos, “Feitiço Hipnótico do Bhagwan”, contei que os conselheiros e pesquisadores da área de controle da mente e cultos acreditavam que Rajneesh era um mestre de várias técnicas de induzir estados alterados de consciência, técnicas que eles dizem que Rajneesh e seus assistentes usavam para manter seus seguidores atrelados a ele e sua organização. Josh Baran, que dirigiu uma organização de apoio a pessoas que deixaram grupos espirituais em Berkeley chamada Sorting It Out [Resolvendo a Vida], foi minha primeira fonte sobre esse assunto. Baran me contou que descobriu que Rajneesh e seus assistentes eram extremamente hábeis em uma ampla gama de técnicas para manipular e controlar pessoas, muitas das quais derivadas de religiões orientais:

Ele é bastante fluente em vários estados alterados de consciência, muito mais do que outros líderes de culto que eu conheço. Suas técnicas incluem canto, meditação, dança Sufi, olhar para as luzes por longos períodos de tempo e música poderosa, todas induzindo estados mentais alterados. O que aconteceu em seu ashram em Pune foi literalmente uma miscelânea de estados mentais alterados.

Hilly Zeitlin, um assistente social clínico, que foi co-diretor de Opções para Transição Pessoal em Berkeley, uma organização especializada em lidar com envolvimento em cultos e questões religiosas relacionadas, disse que Rajneesh tinha feito um estudo de técnicas de indução hipnótica usadas por seitas, e disse-me que ele acreditava que Rajneesh era “um dos melhores hipnotizadores que já encontrei. O modo como ele usa a linguagem, seu tom de voz, o modo como ele sequencia idéias … todos são essencialmente hipnóticos”. Ele prosseguiu dizendo que “a arte da hipnose é a arte de ser vago, enquanto finge que você está sendo profundo, Uma arte que ele acredita que Rajneesh praticou magistralmente em suas palestras para seus discípulos em Pune. “Rajneesh”, acrescentou, “pode ​​ser ainda mais vago agora por não dizer nada”. Rajneesh havia feito um “voto de silêncio” quando deixou a Índia para os Estados Unidos. “Agora você pode projetar nele o que você quiser acreditar”.

Kathleen McLaughlin, professora associada de estudos religiosos no Lewis & Clark College em Portland, esteve na Universidade de Pune de 1977 a 1978 e foi ouvir várias palestras de Rajneesh em seu ashram. Ela me disse: “Seu uso da linguagem é maravilhoso. Ele é um orador hipnótico e bonito que está profundamente ligado psiquicamente ao seu público. Temos uma compreensão imatura da espiritualidade no Ocidente” , afirmou, “e como não acreditamos em fenômenos psíquicos, somos muito vulneráveis ​​a eles. Na Índia, entende-se que qualquer um que medite pode desenvolver poderes psíquicos – a noção comumente é de que existem tais poderes e que você pode desenvolvê-los se quiser”. McLaughlin disse que os intelectuais ocidentais academicamente treinados são “especialmente vulneráveis ​​a isso porque eles foram treinados para usar suas cabeças, mas não suas emoções, e essas técnicas contornam o pensamento racional”.

O Movimento pelo Potencial Humano

Eddie Adams/Associated Press

Zeitlin afirmou que todo o sistema social da organização de Rajneesh funcionava para criar sugestionabilidade hipnótica em seus membros.

“Há um esforço intenso para quebrar as formas normais pelas quais as pessoas se autoavaliam, sob o pretexto de ir além ou transcender o ego”, disse ele, “e tudo isso é feito de maneira hipnoticamente vinculante. Eles sobrecarregam os circuitos da mente consciente e, em seguida, apresentam a alternativa da ‘consciência interior’. Enquanto isso, a dependência do grupo se desenvolve”. Zeitlin me disse que havia descoberto em suas entrevistas com ex-Rajneehsees que eles eram “extremamente regredidos psicologicamente” e que sua capacidade de se relacionar com os outros e articular seus sentimentos foi “drasticamente reduzida”.

“Essas técnicas, por si só, não são ruins”, afirmou Baran. “Eles só são ruins quando são usados ​​para controlar e enfraquecer as pessoas”. O problema era que Rajneesh e seus assistentes estavam usando essas técnicas “para fazer as pessoas se tornarem seguidores”.

Quando Rajneesh tentou incorporar uma cidade em Oregon

Quando Rajneesh tentou incorporar uma cidade em Oregon, Dave Frohnmayer, então Procurador Geral do Estado, entrou com uma ação contra a cidade de Rajneeshpuram alegando que violava a separação entre Igreja e Estado, e exigiu que ela fosse dissolvida. Embora eu certamente fosse a favor desse resultado, para mim a base para o argumento era falho: a tal religião do “Rajneeshismo” era falsa desde o início.

Em uma carta de abril de 1983 ao médico de Portland James G. Perkins, que estava envolvido em litígios com a Fundação Rajneesh, o Consulado Americano em Bombaim (agora Mumbai), na Índia, declarou: “De acordo com nossas informações, a Fundação Rajneesh na Índia nunca se afirmou como religião, nem seu líder, Bhagwan Shree Rajneesh, jamais foi reconhecido aqui como fundador de uma religião”. McLaughlin também confirmou que Rajneesh não era aceito como professor religioso na Índia. “Na Índia, há uma longa tradição de gurus”, ela me disse. “Uma das coisas é claro: se alguém é um mestre iluminado, ele não sai por aí espalhando dissensão e ódio. A maneira como Rajneesh e seus seguidores antagonizavam as pessoas na Índia inevitavelmente significava que ele não era considerado uma pessoa iluminada”. McLaughlin disse que a insistência de Rajneesh em se exaltar acima de todos os outros mestres espirituais vivos era estranha a qualquer prática religiosa indiana.

 

 

 

Mclauglin descreveu a adoção unilateral de Rajneesh do título “Bhagwan”, que em hindi significa “Senhor” ou “Deus”, como blasfêmia. Ela explicou: “Não é blasfêmia ser chamado de ‘Bhagwan’ se seus seguidores decidirem chamá-lo assim. É uma blasfêmia chamar a si mesmo de “Bhagwan”. A alegação que ele faz de que ele é “o único” é completamente atípica dos homens sagrados indianos. Ela também acusou Rajneesh de distorcer e perverter outros elementos importantes da tradição religiosa hindu. “Seu uso do termo ‘sannyasin’ para designar seus seguidores, por exemplo, é apenas uma zombaria no que me diz respeito – uma zombaria deliberada. Na Índia”,explicou ela, ‘sannyasin’ significa ‘renunciar’, aquele que renunciou às posses mundanas e aos desejos mundanos para vagar pela terra como mendigo, usando a cor sagrada da laranja. Quando você se torna um sannyasin para Rajneesh, você não faz nenhum tipo de voto de renúncia. Tudo o que você faz é pagar à organização algum dinheiro e prometer usar um mala (um medalhão com a foto de Rajneesh) e roupas vermelhas. Isso é uma afronta deliberada para afrontar os valores hindus”.

McLaughlin também encontrou a promoção de Rajneesh – sob o disfarce de ensinar espiritualidade tântrica – de indulgência e promiscuidade sexual desenfreada e, no período de Pune, de orgias sexuais violentas e selvagens, especialmente ofensivas. “O que ele ensina tem apenas a semelhança mais superficial com o tantra hindu”, disse ela. “O Tantra é um caminho muito disciplinado de espiritualidade e, se há algo que Rajneesh não ensina, é disciplina. A prática sexual tântrica é não-orgásmica. Não é só sair e dormir por aí. Você tem um parceiro escolhido pelo seu professor e pode levar anos até que você tenha qualquer contato sexual com esse parceiro. Não é uma noite só.” McLaughlin chamou o uso de Rajneesh, ou mau uso, do Tantra, “barato, impreciso e inflamatório ”.

McLaughlin argumentou para mim que o Rajneeshismo não era uma religião, mas puramente e simplesmente um culto. Ela distinguiu um culto de uma religião pela falta de uma disciplina espiritual significativa e de uma verdadeira tradição espiritual. “Uma religião real”, argumentou ela, “tem uma linhagem. Outros mestres são vistos como parte dessa tradição, e fornecem alguns pesos e contrapesos e alguma humildade. Um culto, por outro lado, é um grupo dirigido por um único líder carismático que egoisticamente se coloca como a única fonte de autoridade, como tendo uma nova revelação, como a única “iluminada”, e, portanto, como substituindo todos outras fontes de autoridade. Buda não se colocou assim. Moisés e Jesus não se colocaram assim. ”McLaughlin continuou: “Não há base ética nos ensinamentos de um culto, e isso é outra coisa que distingue um culto de uma religião ”.

Como uma questão de registro, a organização de Rajneesh não reivindicou o status de uma religião até que o Serviço de Imigração e Naturalização (INS) começou a considerar o processo de deportação contra Bhagwan. Em uma circular de 5 de dezembro de 1981 para os centros de meditação Rajneesh ao redor do mundo, o assistente de Rajneesh, Ma Anand Sheela, anunciou: “Nasceu uma nova religião chamada Rajneeshismo”. No mês seguinte, Orange Juice, o tablóide do centro de meditação Rajneesh em Berkeley. registrou este diálogo entre a oficial de Rajneesh, Ma Sushila, e um grupo de seguidores: “Durante anos, Bhagwan nos disse na Índia que não somos uma religião … Somos agora oficialmente uma religião. (Muitas risadas. Alguém pergunta qual é o nome.) Adivinhe! É chamado “quem sou eu”? Não. É chamado de Rajneeshism. Mais risadas. E para aqueles de nós que são sannyasins, somos chamados de Rajneeshees. Você gosta disso, né?”

Em 30 de setembro de 1985, depois que Sheela fugiu de Rancho Rajneesh e Bhagwan começou a falar contra ela, culpando-a publicamente pelo grande número de crimes perpetrados pelos Rajneeshees no centro de Oregon, 5.000 exemplares do Livro do Rajneeshismo foram queimados no crematório de Rajneeshpuram, e Rajneesh declarou o fim da religião do Rajneeshismo.

Osho cercado de seguidores

Cortesia da Netflix

O tipo de organização que o culto de Rajneesh

O tipo de organização que o culto de Rajneesh, na verdade, mais se assemelhava era um vasto empreendimento criminoso. Em três colunas separadas, “A Vontade de Bhagwan: Drogas e Prostituição” e “Corredores de Drogas de Bhagwan I” e “Corredores de Drogas de Bhagwan II”, expus a evidência de que grande parte da riqueza do culto provavelmente derivou do envolvimento de Rajneesh seguidores na Índia na prostituição e no contrabando de drogas e moeda. Custou muito dinheiro permanecer no ashram de Rajneesh, em Pune, e quando um seguidor ficou sem fundos e pediu permissão para ficar, ele ou ela (embora todos os casos que vieram à luz parecessem ter envolvido mulheres seguidores) seria oferecida uma oportunidade de ganhar dinheiro através de meios ilegais de um tipo ou outro.

Em Wild, Wild Country, Sheela é enfática sobre a necessidade de dinheiro da organização de Rajneesh depois que o ashram foi estabelecido em Pune. Ela explica que Rajneesh necessitava de “um fluxo constante de renda” para “fazer o trabalho que queria” e que sua tarefa era “criar uma comunidade de trabalho capitalista”. Ela diz que eles rapidamente perceberam que 3.000 a 4.000 sannyasins vivendo em um ashram poderia definitivamente criar um “grande fluxo de caixa”. Ela argumenta que outras comunidades morreram porque eram “avessos à criação de riqueza”, e afirma que “a única maneira de a comunidade viver era enriquecer”. indiscutivelmente fez.

Em um artigo de 1980, publicado em um periódico britânico de psicologia chamado Energy and Character, um ex-seguidor de Rajneesh chamado David Boadella escreveu o seguinte:

Em uma comunidade religiosa bem conhecida no Oriente … sannyasins estão vendendo seus corpos no mercado aberto para garantir o dinheiro para ganhar um lar para suas almas na comunidade espiritual. Isso pode tomar a forma de ganhos de shows de masturbação, ou prostituição, e é tacitamente encorajado pela comunidade em questão, onde os ganhos imorais são discretamente referidos como “pegar doces”. Na mesma comunidade há uma política oficial que desencoraja ativamente ou proíbe o consumo de drogas. Extraoficialmente, no entanto, uma operação ativa de drogas organizada por sannyasins floresce com ou ao lado da comunidade, e as pessoas que precisam de dinheiro para comprar um lugar na comunidade são colocadas em contato com ele secretamente por funcionários de alto escalão. Cinco ou seis quilos de cannabis são secretados em malas de fundo falso e são contrabandeados de avião via Amsterdã e Paris para Montreal, onde são vendidos por £ 9.000 (aproximadamente US $ 20.000). O anel de drogas coleta £ 6.000 (aproximadamente US $ 13.000), e a pessoa que contrabandeia os remédios coleta £ 3.000 (aproximadamente US $ 6.500) para seus ingressos para o céu. Vários sannyasins estão atualmente cumprindo sentenças de prisão por participarem do tráfico de drogas. Dois deles usaram “lavagem cerebral” como defesa em suas trilhas, a fim de obter uma sentença reduzida.

Boadella também citou o chefe dos inspetores da polícia de Pune dizendo: “A prostituição dos discípulos das meninas do culto alcançou proporções vergonhosas. Tornou-se epidemia”.

Dois sannyasins que alegavam em defesa de que haviam sofrido lavagem cerebral eram uma inglesa chamada Margot Gordon e uma mulher sueca chamada Maria Kristina Koppel. No julgamento de Koppel na Inglaterra, seu advogado de defesa, o Sr. W. Taylor, apresentou seu caso ao tribunal da seguinte forma:

Taylor: Minhas extensas investigações mostram que o homem em Pune, chamado Bhagwan, é nada menos do que um homem mau, usando muitos jovens … e reduzindo sua mentalidade a tal posição, não se torna mais e não menos do que putty nas mãos dele. Ele faz isso por dinheiro e usa essas meninas como fachada para o contrabando de drogas em todo o mundo. Durante um período de tempo, essas moças, ou rapazes jovens, têm suas personalidades reduzidas a nada, seu passado é esquecido, e sugestões são feitas a eles e eles fariam qualquer coisa que este homem lhes dissesse para fazer.

Taylor então chamou a atenção de um especialista em hinduísmo e religiões orientais que havia feito pesquisas sobre o grupo de Rajneesh, o professor Johannes Aagard. Ele deu o seguinte testemunho:

Aagard: Em Pune, Bhagwan e seu povo, não menos importante, seu grupo de oficiais de alta patente estabeleceram um mundo alternativo. Ele lhes dá um mala com sua própria foto, e eles pegam um pedaço de cabelo dele, conectando a realidade deles com os dele … Desde o início, o objetivo é acabar com a mente, a personalidade, a memória … Você acaba sendo ninguém. Você tem que desistir do seu ego. Você tem que se esvaziar totalmente para se render a Bhagwan. “Total rendição” são as palavras-chave. Isso é feito por uma série de atos humilhantes em que você é forçado a fazer o que você odeia fazer no grupo. Você perde o sentimento de identidade que está ligado a certos atos, certas reservas, certas inibições sexuais. Em várias dessas oficinas, a promiscuidade ocorre das formas mais grosseiras e horríveis. Pessoas do sexo masculino são autorizadas a fazer o que quiserem com as mulheres, e vice-versa, e tem como objetivo derrubar a consciência conectada com o indivíduo a fim de que uma nova consciência conectada com Bhagwan e sua ideologia assuma o seu lugar.

Em um documento que a mãe de Kristina apresentou ao tribunal na esperança de ganhar clemência por sua filha, ela relatou que Kristina havia lhe dito o seguinte sobre suas experiências em um grupo Tantra: “Kristina foi ordenada a ter relações sexuais com todos os homens do grupo. por sua vez, a fim de “matar seu ego”, gritava a líder do grupo: “Se você se render a Bhagwan, deve se render a qualquer um aqui, a qualquer homem, embora o simples pensamento disso a faça doente – você não deve pensar – apenas deixe acontecer! ‘”

O advogado de defesa Taylor então perguntou a Aagard a seguinte pergunta:

Taylor: E o que resta no final do dia?

Aagard: A vontade de Bhagwan.

Então um promotor obviamente simpático, o Sr. C. Hilliard, teve a seguinte troca com a Aagaard:

Hilliard: Depois de uma pessoa ter esse processo administrado a eles, eles sabem o que estão fazendo?

Aagard: Devo dizer que eles estão observando como uma testemunha, como um espectador, tudo o que estão fazendo. O que está agindo não é eles. Eles estão apenas testemunhando uma ação e, portanto, você pode matar, mas você não é um assassino. Você pode roubar, mas você não é um ladrão.

Hilliard: Bhagwan diz quem é um ladrão e quem é um assassino?

Aagard: É a mente e a mente é uma ilusão. Portanto, o ato de roubar e matar é uma ilusão.

Em seguida, Taylor chamou o médico Joan Gomez, um psiquiatra da Universidade de Londres que havia examinado Koppel.

Taylor: Você acha que essa jovem sabia, quando ela foi convidada a trazer a cannabis para este país, a diferença entre certo e errado?

Gomez: Eu não sei sobre certo e errado, mas tenho certeza que ela não sabia que era contra a lei. Eu tenho certeza que se Bhagwan disse que estava tudo bem, era como se Deus estivesse dizendo isso.

Taylor: E ela tem uma alternativa?

Gomez: Eu não acho que teria sido possível para ela desistir. Mesmo intelectualmente ela não podia, porque a alternativa era muito horrível. Ela tinha que conseguir dinheiro para voltar para ele. Um caminho era a prostituição, o outro era cannabis.

Taylor implorou ao tribunal que não mandasse seu cliente para a prisão, dizendo: “Isso vai matar sua mente, e tudo o que ela fará quando sair é voltar a esta comunidade doente e triste”. O juiz J. Murchie deu a Koppel um Sentença suspensa por 15 meses.

No julgamento de 1980 de Margot Gordon em Paris, seu advogado, Philippe le Boulanger, argumentou da mesma forma que seu cliente havia sido psicologicamente coagido a contrabandear maconha da índia pela seita Rajneesh. Taylor disse ao tribunal, entre outras coisas, que ela havia sido submetida a três sessões de duas horas cada em um “tanque de serenidade” (um tanque escuro, silencioso, sem sensorial e cheio de água salgada mantida à temperatura do corpo), um tratamento que ele descreveu. – com base em uma análise do mesmo dr. Gomez – como uma “tortura no estilo nazista destinada a fazer lavagem cerebral na vítima”. Gordon recebeu uma sentença de oito meses e mais 16 meses de pena suspensa e multou 10.000.

Não está claro até que ponto as autoridades de Rajneesh transferiram esses tipos de atividades criminosas para os EUA, mas no verão de 1983, três seguidores indianos de Rajneesh foram presos pela polícia de Bombaim e acusados ​​de tentar contrabandear centenas de milhares de dólares dos EUA. a Fundação Rajneesh em Pune para Rajneeshpuram em Oregon. Um deles admitiu que também contrabandeara quantias consideráveis ​​de divisas compradas no mercado negro indiano para contatos de Rajneesh nos Estados Unidos. Além disso, alguns observadores e membros de agências policiais especularam na época que a Rolls-Royces supostamente “doada” a Rajneesh por adeptos entusiasmados – havia cerca de 100 em Rajneeshpuram até o final da saga – representavam uma forma conveniente de lavagem de fundos obtidos ilegalmente.

Durante muito tempo, as mulheres Rajneesh predominaram nos serviços de acompanhantes em São Francisco e entre os strippers no conhecido Mitchell Brothers O’Farrell Street Theatre em São Francisco, mas depois que as operações começaram no rancho no Oregon, Rajneesh convocou todos eles para o centro de Oregon. Bill Driver, o repórter investigativo com quem trabalhei em várias reportagens da Oregon Magazine sobre o culto, recebeu uma dica de uma fonte da lei de que o homem que o FBI considerava ser o maior traficante de cocaína dos Estados Unidos foi observado saindo do rancho em Rajneesh. último dia lá, mas Bill foi incapaz de confirmar a informação. Em 13 de outubro de 1985, uma semana e meia antes de Rajneesh tentar fugir dos Estados Unidos, Robert Black, um Rajneeshee também conhecido como Swami Hrydaya, foi preso em Vancouver, British Columbia, sob acusações de contrabando de cocaína e moeda em grande escala, mas até onde eu sei, nenhuma conexão direta entre esses crimes e Rajneesh ou seus altos funcionários foi comprovada.

No entanto, as novas categorias de crimes em que os Rajneeshees se envolveram no Oregon – envenenamentos, conspiração para assassinatos, escuta ilegal, fraude de imigração – mais do que apoiaram a conclusão que uma autoridade alfandegária dos EUA me deu depois que tudo terminou: “Foi”, ele disse para mim, “a maior conspiração criminosa na história do Estado”- e, acrescentou ele, “ninguém fez nada sobre isso.”

Em um telegrama de janeiro de 1983 para o escritório do INS em Portland

Em um telegrama de janeiro de 1983 para o escritório do INS em Portland, o consulado americano em Bombaim ofereceu duas razões pelas quais Rajneesh deixou a Índia quando o fez. O primeiro foi a situação fiscal da Fundação Rajneesh, o guarda-chuva legal do ashram de Bhagwan em Pune. O consulado informou que as autoridades na Índia foram inicialmente impedidas de investigar a fundação por Rajneesh que tinham trabalhado seu caminho em posições de poder no sistema fiscal indiano. Mas o governo finalmente revogou o status de isenção de impostos da fundação e avaliou seus impostos desde a fundação do ashram em 1974. Escusado será dizer que Rajneesh e sua coorte deixaram o país com aqueles impostos não pagos.

A segunda razão para a súbita partida de Rajneesh e Sua camarilha governista era a incapacidade da Fundação Rajneesh de obter um pedaço de terra grande o suficiente para sua cidade projetada, cuja população, segundo ele, chegaria a 100.000 pessoas – a Fundação Rajneesh já havia recebido dinheiro de discípulos em troca de casas prometidas. a cidade futura. Ironicamente, a incapacidade da fundação de garantir a terra deveu-se às rigorosas leis de uso da terra da Índia. O fracasso de Ma Yoga Laxmi, principal assistente de Rajneesh por muitos anos, de garantir a terra, fez com que ele a substituísse pela mais agressiva Sheela Silverman, uma mulher indiana com laços próximos com Rajneesh (seu sobrenome veio de um primeiro casamento. que terminou com a morte do marido).

Rajneesh comprou quase 100 Rolls-Royces

Cortesia da Netflix

Rajneesh adquiriu quase 100 Rolls-Royces quando fugiu para os Estados Unidos.

O Los Angeles Times, em uma reportagem investigativa de 30 de agosto de 1981, sugeriu uma terceira razão possível para a decisão inesperada de Rajneesh de desocupar seu ashram. A relação entre o ashram e os habitantes da cidade de Pune – exatamente como a relação entre os Rajneeshees e os habitantes da cidade de Antelope – era cheia de hostilidade. Pouco antes da partida de Rajneesh, o atrito entre os dois lados irrompeu em dois atos de incêndio contra o ashram.

Os ataques podem ter sido relacionados a uma disputa entre o ashram e um de seus proprietários. O ashram apresentou acusações contra o proprietário, acusando-o de agredir uma discípula. O locador alegou que os seguidores de Rajneesh o haviam enquadrado porque ele se recusara a ceder direitos de água em disputa sobre sua propriedade a eles. O consulado americano em Bombaim investigou esta história e concluiu que a “armadilha sexual” era uma das “técnicas favoritas” do ashram para conseguir o seu caminho na Índia. “Um indivíduo, geralmente um homem”, afirmava o relatório, “seria atraído para uma situação em que ele se encontrava sozinho com uma mulher do ashram. Após um curto período de tempo, a fêmea alegou que ela havia sido molestada. Surpreendentemente, muitas vezes havia câmeras e gravadores presentes. Então, um funcionário do ashram apareceria e se ofereceria para trocar o silêncio por uma acusação sexual por algo que o ashram queria”.

A armadilha sexual do ashram de seu proprietário – que também era um editor de jornal popular na cidade – não foi o primeiro incidente desse tipo em Pune, e especulou-se que algumas pessoas da cidade podem ter ficado suficientemente enfurecidas com o último recurso. Os investigadores da polícia e dos seguros suspeitavam, no entanto, que os Rajneeshees poderiam ter deflagrado os incêndios, assim como eles foram suspeitos de terem planejado o bombardeio de um hotel de propriedade de Rajneeshee em Oregon.

O culto de Rajneesh usou o sexo não apenas para manipular pessoas de fora

O culto de Rajneesh usou o sexo não apenas para manipular pessoas de fora que se opuseram a eles, mas também para atrair seguidores ao seu rebanho e manter os membros sob controle. “Todos os cultos controlam o sexo, de uma forma ou de outra”, explicou a professora Singer. “Ou eles o proíbem completamente ou reforçam a participação nele. De qualquer forma, o que o líder do culto está tentando fazer é evitar a união de pares e impedir que os casais saiam porque eles se amam mais do que amam o grupo. O líder que impõe participação atinge um grau muito maior de subjugação das vontades de seus seguidores, porque ele assume o controle real dessa área mais íntima da vida de uma pessoa”.

Dados e depoimentos do culto de Rajneesh tendem a sustentar sua visão. Uma ex-discípula chamada Roselyn, que passou por seis meses de grupos terapêuticos no ashram de Rajneesh na Índia, me disse que a pressão psicológica coercitiva era aplicada no ashram – particularmente nas mulheres – para reforçar a participação em comportamentos sexualmente promíscuos e no notório grupo do ashram. orgias sexuais. “A linguagem no ashram era ‘diga sim’ e ‘diga sim à vida’”, disse ela. “Um cara fez uma abordagem para mim e eu não estava nem um pouco interessado, mas me senti culpada porque não estava ‘dizendo sim à vida'”. Ela me disse que as mulheres que se recusavam a participar de orgias de ashram eram castigadas por grupos líderes por serem “egoístas”, “frígidas” e “rejeitadoras”.

As tentativas de impor a participação sexual no ashram de Pune nem sempre pararam à pressão psicológica, mas às vezes se estenderam ao uso da violência. Um ex-discípulo alemão chamado Eckart relatou ter testemunhado o estupro de uma sannyasin feminina por dois homens durante um grupo de encontro chamado “samarpan” (“rendição”). Quando ele tentou intervir, ele disse, o líder do grupo o parou, explicando depois: “Ela precisava ser estuprada”. Outro ex-seguidor chamado David relatou um incidente no qual uma mulher fugiu de um grupo de encontro de ashram após ser estuprada e teve que passar meses de aconselhamento fora do ashram, a fim de superar o trauma psicológico resultante. O infame filme Ashram (que moradores de Antelope são vistos em Portland para assistir em Wild, Wild Country) feito pelo ex-discípulo alemão Wolfgang Dobrowolny, mostra uma tentativa de estupro coletivo durante um grupo de encontro com o ashram.

Doenças venéreas, particularmente gonorréia e herpes, eram comuns no ashram de Pune. Roselyn me disse que havia “uma tremenda epidemia de gonorréia” enquanto ela estava lá, e contou que um homem infectou cerca de dez discípulas com a doença no curso de um grupo Tantra de uma semana. Como resultado, as autoridades médicas em Rajneeshpuram selecionariam os recém-chegados com muito cuidado para doenças sexuais. Susan Harfouche – uma ex-discípula cujo manuscrito “A Morte de um Sonho: Memórias de um ex-Sannyasin” publicado pela Oregon Magazine – relatou como os nomes dos recém-chegados que haviam sido medicamente aprovados para sexo foram afixados em um quadro de avisos fora do refeitório da comunidade. salão, onde os seguidores se reuniram após o jantar e escolheram seus parceiros para a noite. Mais tarde, os recém-chegados tiveram de usar uma única conta laranja no mala até passarem nos exigentes testes de doenças venéreas da comunidade.

Se um homem e uma mulher mostrassem sinais de formar um relacionamento contínuo, as autoridades da comunidade lhes dariam designações em diferentes partes do rancho.

Tanto Susan Harfouche quanto Roselyn nos disseram que não testemunharam nenhuma orgia enquanto estivessem em Rajneeshpuram. “Eles são muito mais cuidadosos no rancho”, disse Roselyn. “Eles nos disseram que tinham que ter cuidado com os jornalistas que penetravam nos grupos e que não poderíamos fazer algumas das coisas que fizemos em Pune”. Mas Harfouche e Roselyn notaram que o programa de trabalho pesado da comunidade de doze horas por dia, sete dias por semana não deixavam muito tempo ou energia para orgias de longas horas.

Ambos também confirmaram que uma política implícita de desencorajar relacionamentos comprometidos estava em vigor em Rajneeshpuram enquanto eles estavam lá. Smith argumentou que as próprias condições de vida extremamente lotadas do rancho funcionavam para desencorajar a intimidade. “Como você pode ter intimidade com alguém quando há outros dois casais no quarto?”, perguntou ela. “É muito mais fácil fazer sexo despersonalizado e nunca mais ver a pessoa”. Harfouche disse que se um homem e uma mulher mostrassem sinais de formar um relacionamento contínuo, as autoridades da comunidade lhes dariam designações em diferentes partes da fazenda ou em diferentes épocas de o dia, a fim de mantê-los separados.

“Essa despersonalização do sexo e da frustração dos relacionamentos íntimos é simplesmente projetada para aumentar o sentimento de um relacionamento pessoal com Bhagwan”, me disse Adrian Greek, um conselheiro de culto em Portland, modificando Singer. A melhor descrição do resultado final emocional da sexualidade ao estilo de Rajneesh que encontrei apareceu em um livro de 1981 do discípulo de Rajneesh Ma Satya Bharti, Bêbado no Divino. Bharti descreveu os efeitos posteriores de uma orgia de ashram em uma participante feminina da seguinte forma: “Ela se sentiu perdendo o controle de seu corpo, perdendo o controle de sua mente. Ela estava desaparecendo, desaparecendo no ar. Então havia nada, vazio.

Swami Bhagwan felizes se abraçando

Bill Miller/Associated Press

De todos os aspectos repreensíveis do culto de Rajneesh, o tratamento das crianças

De todos os aspectos repreensíveis do culto de Rajneesh, o tratamento das crianças no rancho tem sido o mais ignorado ou suprimido, provavelmente porque é o mais horrível e doloroso de se contemplar. Tanto quanto sei, mais ninguém escreveu sobre o assunto além de mim. Não desempenha nenhum papel em Wild, Wild Country.

Vamos começar com o fato de que Rajneesh não queria que seus seguidores tivessem filhos, um assunto sobre o qual eu escrevi em “Strange Eugenics” de Bhagwan. Rajneesh fez a seguinte declaração ao INS em uma entrevista em Portland em 14 de outubro de 1982: assassinato é considerado pela sociedade, então o nascimento de uma criança deve ser considerado pela comuna. ”Ele não estava brincando. Rajneesh exigiu que todas as suas principais autoridades femininas fossem esterilizadas e encorajou seus outros discípulos a fazer o mesmo. Se uma mulher engravidou no ashram de Pune, na Índia, ou em Rajneeshpuram, no Oregon, ela recebeu uma escolha difícil: Concordar em fazer um aborto ou deixar a propriedade imediatamente. Havia zero crianças nascidas no Oregon para os membros do culto de Rajneesh durante o tempo em que a comuna existia.

“Bhagwan disse a seus seguidores que uma mulher não poderia se tornar iluminada se ela tivesse um filho”, um ex-discípulo me informou, “porque isso tiraria sua energia vital. Foi preciso muita energia para se tornar esclarecido que, se você tivesse um filho, você não teria energia para seguir esse caminho. ”Na verdade, a razão pela qual Bhagwan não queria que seus seguidores tivessem filhos era a mesma razão pela qual ele não se importava. eles têm relacionamentos estáveis, comprometidos e amorosos: ter um filho pode motivar seus pais a abandonarem a comuna por um estilo de vida adulto mais normal.

Como recordei em “Childrilling de Bhagwan”, as cerca de 50 crianças no rancho nasceram antes de seus pais chegarem lá. Rajneesh havia enunciado o princípio de que “as crianças não pertenceriam aos pais, mas à comuna”, e de fato as crianças com mais de cinco anos de idade viviam separadas de seus pais. Houve evidência de negligência dos mais jovens. Dois adultos que moravam lá relataram que viram crianças pequenas correndo ao ar livre durante os meses de inverno sem roupas adequadas. Uma delas disse que viu uma garota de quatro anos completamente nua brincando lá fora no mês de dezembro. O outro descreveu o destino de um menino de cerca de dois anos no rancho:

O primeiro acidente que ele teve foi quando ele caiu de uma escada e realmente se feriu gravemente. A próxima coisa que consigo lembrar é que ele foi atropelado por uma picape. A pobre coisinha, um lado do rosto dele não era nada além de sangue e pus e inchados e machucados. Foi terrível. A única coisa que o salvou foi a lama ser tão profunda. Ele estava lá fora em meio ao maquinário o tempo todo. É uma maravilha que ele não tenha sido morto.

Em suas “Memórias de um ex-sannyasin”, Harfouche descreveu um “bebê de dois anos que eu costumava ver pensando no rancho por si só: olhos grandes perplexos, dedos na boca, sujos, negligenciados”. Roselyn, uma criança Protetora social, por profissão, confirmou para nós que: “As crianças são desencorajadas de viver com seus pais. Eles têm uma das menores prioridades de qualquer preocupação. Eles recebem pouca atenção”. Mas ela também nos deu informações perturbadoras sobre o envolvimento sexual de crianças pequenas no rancho. Ela nos disse: “a maioria das meninas de doze, treze e quatorze anos de idade no rancho estava tendo relações sexuais. Era uma coisa comum”.

De acordo com um relatório de 1983 do Concerned Christian Growth Ministries da Austrália, um visitante australiano do Rancho Rajneesh em 1982 relatou: “A casa da fazenda foi convertida para a casa das crianças e a sala de aula. As crianças não precisam morar com os pais; eles pertencem à comunidade e o orgulho é expresso na abordagem “moderna” usada em sua criação. Algumas crianças estavam correndo nuas na escola, e não é incomum que meninos e meninas durmam juntos. As crianças são encorajadas a experimentar sexualmente umas com as outras, e um sannyasin disse que as crianças frequentemente observam o envolvimento sexual de seus pais – “em particular, é claro”. Uma menina que morava em Rajneeshpuram de onze a 13 anos disse em uma entrevista que contemporâneas do sexo feminino freqüentemente tiveram relações sexuais com homens mais velhos. Ela alegou que conhecia meninas de até dez anos que tinham relações sexuais com homens adultos.

As alegações feitas à Oregon Magazine por moradores de rua que moravam em Rajneeshpuram durante o programa de compartilhamento de casa eram consistentes com as declarações desses residentes da antiga comunidade. Um deles disse que viu crianças de Rajneesh “se sentindo umas sobre as outras, abraçando umas as outras” e acariciando as áreas genitais uma da outra. Ele disse: “Eles vagam livremente, eles podem fazer o que quiserem…. Havia uma garota de 13 anos que estava indo com um cara de 45 anos. Ele disse que fez coisas (sexuais) com ela com os pais dela. Eles chamam isso de ‘amor aberto’.”

Outro morador de rua entrevistado após deixar Rajneeshpuram por Bill Driver, da Oregon Magazine, disse que testemunhou um menino e uma menina de três e quatro anos de idade, com os genitais expostos, simulando relações sexuais. Ele disse que a mãe da menina estava presente enquanto isso acontecia, e que ela disse: “Tudo bem, é assim que você se diverte”. Outra pessoa de rua alegou ter visto um homem “molestando sexualmente” uma menina de dez anos de idade. um ônibus lotado em Rajneeshpuram. “Eu não gostei do que vi”, disse ele, “e a mulher com quem eu estava (um Rajneeshee) também não gostou. Ela finalmente foi até lá e disse à menina para se sentar conosco. Ninguém mais disse uma palavra.

Jim Phillips, um pai que entrou com um processo no condado de San Mateo, Califórnia, em 1983, para impedir que sua ex-esposa levasse seu filho de 9 anos para morar em Rancho Rajneesh, contou-nos a seguinte história. O juiz do caso decidiu inicialmente que a mãe de Rajneeshee poderia levar o menino ao rancho por um período experimental de quatro semanas. Ao final das quatro semanas, o juiz parecia inclinado a estender o limite da permanência do garoto. Depois de uma conferência privada com o menino em seus aposentos, no entanto, o juiz de repente mudou de ideia e decidiu que a criança não poderia visitar “qualquer ashram Rajneesh ou rancho ou qualquer lugar sob o controle da Fundação Rajneesh” por mais de 48 horas um tempo. O juiz disse em sua decisão: “O estilo de vida da mãe na fazenda é totalmente controlado pelo grupo de Rajneesh e é totalmente alheio ao estilo de vida do menor quando está com o pai”.
Disse Phillips: “Eu olhei para o rosto do juiz quando ele saiu (de falar com seu filho) e eu sabia que ele finalmente entendeu o que realmente está acontecendo lá naquele rancho – que é uma terra infantil para adultos, e as crianças estão se ferrando.”

Rajneeshpuram vista de cima

Keystone/Alamy

Wild, Wild Country é muito obscuro com relação à base do conflito

Wild, Wild Country é muito obscuro com relação à base do conflito entre os Rajneeshees e os moradores do Oregon Central. Os seus oponentes eram um grupo de caipiras brancos, cristãos, preconceituosos, ou motivados por preocupações genuínas sobre o impacto da nova cidade na frágil ecologia de uma comunidade agrícola no alto deserto? O conflito foi, na verdade, basicamente uma disputa pelo uso da terra, na qual os Rajneeshees, desde o início, violaram sistematicamente tanto o espírito quanto a letra das leis de uso da terra do Oregon?

Quando os Rajneeshees chegaram pela primeira vez no Big Muddy Ranch (em breve o renomeado Rancho Rajneesh) em julho de 1981, eles declararam sua intenção de operar uma “fazenda simples” e uma “comunidade religiosa” com meros 50 trabalhadores agrícolas. Em um mês, no entanto, eles solicitaram ao Condado de Wasco permissão para localizar 34 trailers na parte do condado de Wasco. As autorizações concedidas permitiam cinco habitantes por reboque, o que levaria a população da fazenda a 170 pessoas. A lei do Oregon exige um mínimo de 150 pessoas para incorporar uma cidade. Três meses depois, em outubro de 1981, representantes de Rajneesh solicitaram permissão para a realização de uma eleição de incorporação em razão do renomeado Rancho Rajneesh.

A Comissão de Desenvolvimento de Terras e Conservação do Oregon (LCDC) tinha três principais metas de planejamento relevantes para a ideia de incorporar uma nova cidade em Rancho Rajneesh. O Objetivo 3, o Objetivo das Terras Agrícolas, exigia a preservação de terras agrícolas no estado. O Objetivo 14, Objetivo de Urbanização, determinou que o desenvolvimento urbano no estado ocorra de maneira ordenada e eficiente dentro de um limite aprovado de crescimento urbano. No entanto, para complicar, o Objetivo 2 permitiu exceções ao Objetivo 3 e ao Objetivo 14 nos casos em que poderia ser demonstrado que uma exceção poderia promover a causa geral do desenvolvimento da terra saudável.

Rajneesh com Sheela no Oregon

Cortesia da Netflix

Rajneesh mudou-se para o centro de Oregon para construir “a primeira cidade de Sannyasin”, que ele pretendia cultivar para uma população de 100.000.

Em reuniões com representantes de Rajneesh no outono de 1981, os advogados de 1.000 Amigos do Oregon, um grupo de defesa do uso da terra dos cidadãos, avisaram que teriam que buscar uma exceção sob o Objetivo 2. Os representantes dos 1.000 Amigos previram a probabilidade foi que uma exceção não seria concedida, porque as leis de uso da terra do Oregon já permitiam o tipo de atividades agrícolas e religiosas simples que os Rajneeshees disseram que queriam seguir. Eles poderiam obter autorizações para estruturas relacionadas a fazendas, caso a caso, dos condados de Wasco e Jefferson. Os representantes de Rajneesh responderam que o processo de obter autorizações caso a caso era muito pesado, e as despesas exigidas para viajar entre a fazenda e os tribunais do condado eram muito grandes, para que isso fosse um plano viável para eles.

Em vez disso, os Rajneeshees foram em frente e fizeram campanha para pedir permissão ao Tribunal do Condado de Wasco para começar a construir sua cidade. “Constatações de Fato” submetidas à comissão afirmaram que “os usos a serem estabelecidos dentro da cidade proposta são de natureza rural … para atender às necessidades da força de trabalho predominantemente agrícola que reside dentro da área. As utilizações comerciais e industriais limitadas serão de natureza semelhante”. Foi com base nestas constatações que o Comissário Rick Cantrell, também o executivo do condado, e o Comissário Virgil Ellett anularam a oposição do terceiro comissário e votaram a favor da incorporação oficial de Rajneeshpuram. Quaisquer que fossem seus pontos de vista sobre a incorporação, Cantrell possuía um incentivo adicional para votar do jeito dos Rajneeshees: Eles compraram todo o seu rebanho de cavalos dele por mais do que valiam no mercado aberto no momento em que ele estava tendo dificuldade em encontrar sua pagamentos em um empréstimo do US National Bank of Oregon. No entanto, eles não lhe pagaram o dinheiro até que a votação confirmasse seus planos para uma cidade.

Depois de receberem permissão da Comissão do Condado de Wasco para começar a construir sua cidade supostamente orientada para a agricultura, os Rajneeshees começaram a construir os seguintes tipos de estruturas: várias centenas de casas, vários complexos de apartamentos multiplex, um shopping de dois andares, 21.900 o “complexo de aconselhamento”, uma série de edifícios de escritórios e restaurantes, um grande armazém, um hotel de quatro andares, uma fábrica e uma pista de aterrissagem no aeroporto, capaz de acomodar aviões a jato particulares. Com a permissão concedida para construir uma “estufa simples”, eles ergueram uma sala de reunião pública de 2,2 mil metros quadrados, chamada Mandir. Todas essas estruturas estavam fora dos limites de um limite de crescimento urbano, porque não havia uma nessa área.

Rajneeshes felizes

Bettmann/Getty

Tanto Sturm und Drang rodeia a história de Rajneesh que as pessoas contando, seja em forma escrita ou em filme, podem esquecer de deixar clara a história real que realmente é.

Tanto Sturm und Drang rodeia a história de Rajneesh que as pessoas contando isso, seja em forma escrita ou em filme, podem esquecer de deixar claro o quanto uma história é realmente direta, e os leitores e espectadores podem sentir falta dela. Rajneesh havia dito repetidas vezes quando ele e seus seguidores ainda estavam na Índia que ele queria construir “a primeira cidade de Sannyasin”, indicando que poderia começar com 10.000 moradores e chegar a 100.000, e ele veio para o Oregon com esse objetivo em mente. 1.000 Amigos do Oregon, com o apoio de fazendeiros e fazendeiros locais, buscaram uma estratégia legal para impedir seu projeto, a ponto de eventualmente parecer que a votação original da Comissão do Condado de Wasco dando permissão aos Rajneeshees para incorporar sua cidade poderia ser derrubada, e a cidade literalmente desconstruída. Foi nesse ponto que os Rajneeshees criaram um esquema imaginativo, mas não muito realista, para obter o controle da Comissão do Condado de Wasco, que iria obter uma votação redo sobre o assunto.

O esquema deles tinha três partes: debilitar dois dos comissários do condado envenenando-os e administrar dois de seus próprios candidatos para ocupar seus assentos; envenenar potenciais eleitores no condado para que eles não pudessem chegar às urnas no dia das eleições; e trazer alguns milhares de moradores de rua de todo o país para registrá-los para votar, porque eles não tinham suficientes eleitores Rajneeshee no rancho para levar o dia. Este esquema desmoronou de forma dramática, por razões que o filme dos irmãos Duplass rastreia muito bem. Um elaborado processo de recenseamento eleitoral criado pela secretária de Estado de Oregon, Norma Paulus, e pelo funcionário do Condado de Wasco impediu que os moradores de rua tentassem se registrar. A maioria deles não estava nem um pouco interessada em se registrar para votar em primeiro lugar.

Os moradores de rua, encalhados pelo Rajneeshee em várias estações de ônibus em todo o estado, sem os bilhetes de volta para as cidades de origem que lhes haviam sido prometidos, tinham muito a dizer sobre a atmosfera predominante no rancho. “É uma coisa de paz e amor, certo? Errado! ”Duane Hartman disse ao jornal de Vancouver Columbian. “Todo lugar que você olha, tem alguém checando você”. Outro sem-teto de Nova York chamado Steve Maranwille disse ao mesmo jornal: “Eu odiei. Era como um campo terrorista. ”John Irwin disse ao Richmond Times-Dispatch: “Há sexo desenfreado e eles estão tentando torcer a mente das pessoas nessas sessões de lavagem cerebral durante todo o dia. ”Irwin relatou que foi chutado e espancado em sua tenda. depois de se recusar a se registrar para votar. Repórter Roddy Ray escreveu no Detroit Free Press, “Periodicamente, durante o jantar, uma voz veio pelo alto-falante: “Atenção, amigos. Se você é um cidadão americano e tem mais de dezoito anos, você tem o direito de se registrar para votar”. Alguns dos moradores de rua afirmaram que alimentos, roupas e roupas de cama lhes eram negados caso se recusassem a se registrar.

“É um ambiente construído que invoca a maioria dos sentidos”, explicou Warren Barnes, de Berkeley, Califórnia, ao Seattle Times. “A cor predomina. A imagem domina – você vê a foto de Bhagwan o tempo todo. As palavras predominam – Rajneesh, Rajneesh, Rajneesh. ”Barnes disse que decisões pessoais como onde trabalhar, onde comer e onde morar foram levadas para Rajneeshpuram. “É um processo contínuo em que você pode ser um bebê novamente”, disse ele. “E essas coisas subliminares enfraquecem sua vontade de resistir”.

“Eles dizem paz lá, mas há armas em todos os lugares”, disse Donnie Harman, um morador de rua de Tyler, Texas, ao Seattle Times. “Dizem que não mentem, mas mentiram até eu sair”. O repórter Jay Maeder, do Miami Herald, descreveu Rajneeshpuram como “um reino de alma negra contra nós, cheio de tropas de assalto espirituais radiantes Os padres diários diariamente dizem aos acólitos que o mundo lá fora é uma floresta selvagem cheia de predadores que querem destruí-los. ”Maranville descreveu à The Dalles Weekly Reminder uma reunião na qual os sem-teto, especialmente os veteranos do Vietnã, foram solicitados a “defender comunidade”. “Eles disseram que armariam pessoas se tivessem que fazer isso”, afirmou Maranville.

“Essas pessoas são dedicadas e perigosas”, disse Michael Sprouse, de Jacksonville, Flórida, ao Weekly Reminder. “Eles são fanáticos dedicados e estão armados … empolgados até o ponto de atirar em cidadãos americanos ou militares americanos, se o Bhagwan os pedir. Eu sei que as pessoas do Oregon estão preocupadas. Mas eu não acho que eles estejam levando isso tão a sério quanto deveriam. ”No final da história, contada em Wild, Wild Country, o ex-procurador-assistente Robert Weaver – que durante todo o filme parece inclinado a convencer os telespectadores de que as autoridades estavam no topo do problema de Rajneesh desde o início, quando na verdade nem sequer levantaram um dedo para amenizar a situação na região central de Oregon ou ajudaram os residentes locais em dificuldades – descreve a invasão ao estilo militar de Rancho Rajneesh, com várias centenas de guardas nacionais e uma equipe do FBI, ele trabalhava. Se esta operação tivesse sido realmente realizada, poderia ter havido um banho de sangue em Rajneeshpuram que teria feito o posterior fiasco do FBI em Waco parecer a missão de misericórdia que supostamente era. Felizmente para Weaver e todos os outros envolvidos, Bhagwan evitou essa possibilidade com sua tentativa de fuga da América em um dos seus Lear Jets, que quando seu jato parou em Charlotte, na Carolina do Norte, para reabastecer ele foi preso e levado de volta a Portland para julgamento.

Osho celebrando no Rajneeshpuram

Matthew Naythons/Gamma-Rapho/Getty

Praticamente tudo o que aconteceu na história dos Rajneeshees no Oregon

Praticamente tudo o que aconteceu na história dos Rajneeshees no Oregon (incluindo a aquisição do Antelope, que era sua cidade reserva) dizia respeito à questão do uso da terra e à questão de saber se sua cidade sobreviveria aos seus desafios legais. O envenenamento de cerca de mil clientes de restaurante no brunch de domingo em The Dalles foi uma questão de fundo para determinar o quão eficaz seria se usado para manter os eleitores das pesquisas. No final, esse enredo diabólico também não se concretizou. Mas fornece um ponto conveniente para retornar ao assunto do mal e medir o grau exato de perigo representado por esse culto.

Por acaso, eu estava em Washington, D.C. não muito tempo depois dos envenenamentos em The Dalles, e fui ao escritório do congressista Jim Weaver no final da tarde para dizer olá. Ele me chamou em seu escritório pessoal, misturou alguns martinis de gim frios, sentou-se e começou a explicar por que a única fonte possível do envenenamento por salmonela em The Dalles era Rajneeshpuram. Jim veio de uma formação agrícola em Iowa (seu avô, James O. Weaver, foi o candidato do Partido Populista para presidente em 1892), e ele tinha um conhecimento detalhado de salmonela (que é encontrada em ovos e aves crus). Ele insistiu que não havia absolutamente nenhuma outra explicação para a presença de salmonelas nas barras de salada de uma dúzia de restaurantes diferentes na mesma manhã. E, claro, ele acabou por estar certo. Os Centros de Controle de Doenças culparam os manipuladores de alimentos nos restaurantes.

Jim foi ao plenário do Congresso dos EUA e fez um discurso chamado “A cidade que foi envenenada”, tendo como objetivo final (depois de escorregar a base científica de sua interpretação) no Rajneeshees, embora não mencionando-os pelo nome. Para este ato de serviço público, ele foi ridicularizado pela página editorial do Oregonian, que apoiou os Rajneeshees e seu líder até o amargo fim. Jim e eu havíamos sido sujeitos a fortes críticas dos liberais de Portland, que viam Rajneesh como vítima do preconceito racial e do fanatismo religioso dos caipiras do interior do Oregon Central.

Como éramos dois dos principais liberais do estado, a crítica de nós era especialmente pessoal. Na Convenção Democrata em São Francisco, em 1984, o presidente da delegação do Oregon saiu da sala quando me ouviu falando sobre Rajneesh (ele deveria ter escutado com mais cuidado: eu estava coletando detalhes de um homem que conheci que morava em São Francisco e alegou que ele tinha participado de uma orgia de despedida de solteiro com acompanhantes de Rajneesh). Quando a ACLU saiu em apoio a Bhagwan Shree Rajneesh por motivos da Primeira Emenda, eu me ofereci para dirigir-me a sua diretoria e delinear para eles o que eu achava que estava acontecendo na região central de Oregon. Eles rejeitaram minha oferta – eles simplesmente não queriam ouvir outro outro lado da história. Os conservadores freqüentemente criticam os liberais por se recusarem a reconhecer o mal quando se apresentam claramente, e não estão completamente errados nessa avaliação.

Certa vez ouvi que a chefe da Corporação Médica de Rajneesh, Ma Anand Puja, estava vindo a Portland para dar uma palestra sobre o programa médico da comunidade e fui ouvi-la. Ela projetou, por falta de uma maneira melhor de colocá-lo, uma aura muito escura e ameaçadora. Depois que Sheela deixou o rancho e as autoridades ganharam um mandado de busca no Rancho Rajneesh completamente, descobriu-se que a Corporação Médica Rajneesh na verdade abrigava um laboratório de guerra biológica, que Puja supervisionava.

Naturalmente, ela havia fornecido a salmonela que os Rajneeshees haviam colocado nas saladas dos Dalles, mas também encomendara e armazenara muitos outros patógenos: Salmonella typhi, que causa a febre tifoide, muitas vezes fatal; Salmonella paratyhphi, que causa uma doença semelhante e menos grave; Francisella tularensis, que causa uma doença debilitante e às vezes fatal (foi armada por cientistas do Exército dos EUA na década de 1950 e está na lista do Pentágono de agentes que podem ser usados ​​em um ataque de guerra biológica contra a nação); e Shigella dysenteriae, uma quantidade muito pequena que pode causar disenteria grave, resultando em morte em 10 a 20 por cento dos casos. Alegadamente, Puja inicialmente queria usar salmonella typhi para envenenar os eleitores de Wasco County, mas decidiu contra isso quando lhe foi explicado que isso poderia causar uma epidemia de febre tifoide que poderia ser facilmente atribuída ao rancho.

Dentro do mesmo prédio, agentes da lei também descobriram os seguintes livros e outros materiais escritos: Substâncias Mortais, Manual para Envenenar, O Crime Perfeito e Como Cometê-lo, bem como numerosos artigos sobre assassinatos, explosivos e terrorismo. Havia também um artigo intitulado “investigação de veneno” com seções sobre sintomas destacados, e uma sacola plástica transparente com artigos sobre doenças infecciosas, produtos químicos e guerra química e biológica.

Mas isso não é tudo. Também foi descoberto um projeto de pesquisa altamente secreto

Mas isso não é tudo. Também foi descoberto um projeto de pesquisa altamente secreto chamado Moses Five, cujo objetivo era cultivar um vírus vivo da AIDS. Rajneesh havia previsto que dois terços da população mundial morreria de AIDS, e a primeira pergunta era: se Puja poderia ter produzido tal vírus, talvez Rajneesh pudesse tê-lo usado para fazer sua previsão se tornar realidade? Em seu livro Aum Shinrikyo Destruindo o Mundo para Salvá-lo, Robert Jay Lifton introduziu o conceito de “profeta de ação” para descrever um líder de seita que “buscava agressivamente o que ele previsse”. “O que fez de Asahara um profeta de ação”, Explicou ele, “era a inseparabilidade da profecia e da ação, do que ele imaginava e do que ele fazia”.

Se Puja tivesse conseguido cultivar um vírus vivo da AIDS, Rajneesh teria ordenado o uso? Se parece que Judith Miller, em seu livro de 2001, Germes: Armas Biológicas e Guerra Secreta da América, chegou mais ou menos à mesma conclusão que eu fiz a respeito de Puja – que ela quase certamente o teria implantado. Mas e quanto a Rajneesh? Ele teria terminado como um profeta de ação se a comuna não tivesse sido desvendada?

Eu tive uma conversa com o congressista Weaver sobre este assunto. Mesmo lugar, mesmo escritório, mesma hora do dia, as mesmas libações. Jim disse em seu discurso sobre os envenenamentos por salmonela que “as pessoas que fariam isso não parariam em nada”:

Moisés cinco – ele meditou – Moisés … Cinco. O que você acha que se refere? Moisés – Cinco – Eu acho que se refere ao Quinto Mandamento, “Não matarás”. Eu acho que esse foi o modo deles de indicar que eles planejaram violar esse commandment, para matar um monte de pessoas com esse vírus, se eles poderiam ter produzido. Não há dúvida em minha mente, dada a sua história e trajetória, que se eles tivessem sido capazes de desenvolver esse vírus, eles o teriam desencadeado no mundo”.

Sheela e Rajneesh Ascensão e Queda

Leia mais sobre A Ascenção e Queda do culto de Rajneesh clicando aqui.

Win McCormack é editor-chefe da The New Republic e autor de The Rajneesh Chronicles: A verdadeira história do culto que desencadeou o primeiro ato de bioterrorismo no solo norte-americano.

Traduzido por Gabriel Siqueira sob permissão do autor. Gabriel Siqueira é editor do Irradiando Luz e criador do Curso Online Gestão de Ecovilas.

Licença Creative Commons. Reprodução permitida para uso não-comercial, desde que mantidos os links, a fonte, as citações e a mesma licença.

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Placa Rajneeshpuram

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COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio #2 https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caos-guia-2-cop24-bolsonaro https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html#comments Fri, 21 Dec 2018 04:36:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18224 Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez […]

O artigo COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio #2 apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais.

Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez um El Niño, e o Brasil passando vergonha internacional. Saiba mais sobre o Acordo de Paris, os resultados da COP 24 na Polônia e o que esperar do governo Bolsonaro, incluindo a condenação do seu Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

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Fagulha do Caos

“A verdade é que estamos em situação difícil de sobrevivência . Acredito que as projeções do IPCC estejam, inclusive aquém da realidade. Embora as reuniões e cúpulas sobre a temática quase sempre terminam em nada é bem preocupante para um país como o Brasil se negar a sediar um desses eventos. Porém não esperava algo diferente do atual governo golpista e do próximo.

Pode parecer até meio negativo, mas a aceitação que a situação é difícil se torna necessário. A negação da situação como se tem alastrado por pessoas que dizem estarem debatendo a questão do clima, querendo ignorar todos os estudos já feitos, é cruel e nojenta.

Como sempre gosto de dizer: pachamama sobreviverá, talvez sem nós. Nós sobreviviremos? Como?
Espécies são extintas, isso já ocorreu muitas vezes.
Temos que passar uma mensagem de que nossa sobrevivência está em risco.
Talvez assim passemos a entender que essa sobrevivência só será possível com o entendimento que nós não escaparemos sós. A vida depende de mais vida, de mais diversidade.”

@DSavio1968

Acordo de Paris

O Acordo de Paris é um conjunto de metas estabelecidas individualmente pelos próprios países participantes. Cada nação signatária anuncia o que está disposta a fazer para diminuir as emissões de gases poluentes. O objetivo é que as metas, somadas, reduzam a velocidade do aquecimento do planeta. Em 2020, as propostas devem sair do papel, de acordo com os compromissos firmados pelas partes.

O compromisso brasileiro no Acordo de Paris é de uma redução de 43% de suas emissões totais de GEE até 2030, em relação aos valores de 2005. zerarmos o desmatamento ilegal, implementar no setor agropecuário Tecnologias de Baixo Carbono, e realizar a recomposição florestal de pelo menos 12 milhões de hectares. Mas o desmatamento no Brasil aumentou 14% entre 2017 e 2018, em parte devido à falta de fiscalização que serve de incentivo velado.

“Em Marabá, que está na entrada da Amazônia, a diferença é gritante, por causa do microclima tbm. Antes era bem mais nublado/chuvoso o ano todo, hoje em dia é só quente mesmo xD
A triste realidade de estar no centro da devastação da floresta amazônica :(”

@ApenanPod


COP24

“A convenção do clima nasceu no Brasil (na Rio 92). Fomos o único país em desenvolvimento a estabelecer uma meta de redução de emissões de gases estufa. Agora, somos uma interrogação.”

Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima

“O Brasil é maior do que Bolsonaro e o Governo dele. A gente sempre teve um papel de destaque nessas negociações internacionais e são poucos os pontos diplomáticos onde o Brasil tem destaque. Isso porque, claro, temos a Amazônia, mas temos também uma matriz energética mais limpa que outros países. Além disso, já sediamos outras duas conferências, a Eco 92 e a Rio +20. Fazer a Conferência no Brasil seria uma demonstração do compromisso do país com o meio ambiente e ajudaria na hora das negociações internacionais. Além disso, uma parte grande da nossa economia é baseada na agricultura, que depende basicamente de equilíbrio climático. Países com essas características têm apelo maior nas negociações nessas conferências. Em Copenhague [cidade que sediou a conferência em 2009], o Brasil foi o primeiro país a apresentar metas concretas de redução de gases [de efeito estufa]. Enfim, temos um corpo diplomático excelente nessas negociações climáticas.”

Marcio Astrini, coordenador do Greenpeace

O que esperar do governo Bolsonaro?

“Abrimos mão de sediar a Conferência Climática Mundial da ONU pois custaria mais de R$500 milhões ao Brasil e seria realizada em breve, o que poderia constranger o futuro governo a adotar posições que requerem um tempo maior de análise e estudo.”

Jair Bolsonaro, via Twitter.


“O Ministério do Meio Ambiente não deve servir de meio de locupletamento de ONGs, atender a interesses internacionais inconfessáveis, virar repasto de militantes ambientalistas, submeter-se ao pensamento torto do promotor de justiça da esquina, virar a estufa do aquecimento dos debates acadêmicos sobre o tema do clima,  ou servir de palco para a vaidade midiática de terceiros.

Nesse embate de interesses pouco afetos ao interesse do Brasil, perdeu-se o essencial: afirmar a soberania nacional no controle ambiental do território brasileiro.”

Antonio Fernando Pinheiro Pedro, advogado que participou da equipe de transição de Bolsonaro.

“Dentre todos os nomes cotados para o cargo, Ricardo Salles foi certamente o que contou com o maior número de apoios, como o da Sociedade Rural Brasileira (SRB), a União da Agroindústria Canavieira (Unica), FIESP, construção civil e comércio. Curiosamente, setores da economia que mais se queixam da atuação firme dos órgãos ambientais nos processos de licenciamento e fiscalização. Não me lembro de outro ministro do Meio Ambiente que tenha contado com um lobby tão poderoso para alcançar o cargo.”

André Trigueiro

“A ideia é criar uma sinergia como nunca houve entre os ministérios no que diz respeito às questões ambientais, reduzindo os conflitos”.

Evaristo Miranda, que coordena o grupo técnico sobre Meio Ambiente no governo de transição de Bolsonaro.

Miranda diz que o diagnóstico feito pelo grupo mostra um grande desperdício de recursos no Ministério do Meio Ambiente.  Uma boa parte do dinheiro é dirigido para as atividades meio, como viagens e repasses para as ONGs (organizações não-governamentais), em vez de atividades fim. O grupo buscou detalhar os conflitos entre os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, na tentativa de eliminar os enfrentamentos entre as duas áreas.

Guia de Sobrevivência

“Eleger Bolsonaro foi a pior ação para o Brasil e para o planeta. Mas está feito. A pergunta agora é: o que faremos para resistir ao que está por vir e proteger a floresta e com ela a nossa vida? A eleição de 2018 revelou algo duro, mas importante: os candidatos estavam aquém da população. Primeiro, Lula e o PT mostraram-se incapazes de articular uma candidatura de centro-esquerda que pudesse vencer o projeto autoritário. Depois, Ciro Gomes e Marina Silva provaram-se incapazes de subir no palanque do segundo turno para defender a democracia.

Mas as pessoas se moveram. Apesar da brutalidade de, mesmo assim, ter sido eleito um defensor da ditadura e da tortura, esta foi uma das campanhas mais bonitas da história recente. Poucas cenas são tão memoráveis quanto a de pessoas anônimas, sozinhas, que na tentativa de virar o voto para o projeto democrático, levantaram um cartaz no centro das cidades dizendo: “vamos conversar?”.

É dessa força que precisamos agora para, unidos com indígenas, quilombolas e ribeirinhos, lutarmos pela Amazônia e pela vida de todos. Mesmo que os eleitores de Bolsonaro não sejam capazes de perceber, resistir ao projeto destruidor da floresta já anunciado pelo presidente de extrema direita é também lutar pela vida deles e de seus filhos.”

Eliana Brum

ComparTrilhar

Documentário O Amanhã é Hoje, o drama dos brasileiros impactados pelas mudanças climáticas. Produção: Engajamundo e Greenpeace. Assista: https://www.oamanhaehoje.com.br/

Livro Nossa vida como Gaia, de Joanna Macy e Molly Brown (esgotado, infelizmente)

Música: Babilônia Vai Queimar, de Angatu

CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático

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CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel ‘Dread’ Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio.

O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência.

Estalo Podcasts Guilherme Affonso

Podcast sobre mudanças climáticas, pra evitar o nosso suicídio coletivo. Produção: Guilherme Affonso, Estalo Podcasts

A Estalo é uma produtora de podcasts focada em storytelling: isso significa que o ponto de partida de todas as nossas produções e parcerias é contar uma excelente história. 

Atualmente, a nossa história favorita é imaginar todas as possibilidades que podem ser exploradas em áudio!

Faça você mesmo checagem de fatos

COP 24 e o Acordo de Paris

Redução de emissões de gases-estufa: uma tarefa urgente: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/opinion/1544717783_345025.html

Brasil chega tímido à Convenção do Clima da ONU, dizem especialistas: https://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-chega-timido-convencao-do-clima-da-onu-dizem-especialistas-23273500

Nossas expectativas para a COP24: http://www.observatoriodoclima.eco.br/nossas-expectativas-para-cop24/

Conferência do Clima começa com senso de urgência e tensões políticas: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/12/conferencia-do-clima-comeca-com-senso-de-urgencia-e-tensoes-politicas.shtml

‘Saída do Acordo de Paris seria uma desmoralização para o Brasil’: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/231026/saida-do-acordo-de-paris-seria-uma-desmoralizacao-.htm

Stop biodiversity loss or we could face our own extinction, warns UN: https://www.theguardian.com/environment/2018/nov/03/stop-biodiversity-loss-or-we-could-face-our-own-extinction-warns-un

COP24: o que está em jogo e o que você precisa saber: https://news.un.org/pt/events/cop24

‘We are last generation that can stop climate change’ – UN summit: https://www.theguardian.com/environment/2018/dec/03/we-are-last-generation-that-can-stop-climate-change-un-summit

Setor produtivo apoia posicionamento brasileiro na COP 24: http://www.mma.gov.br/informma/item/15337-setor-produtivo-apoia-posicionamento-brasileiro-na-cop-24.html

Deadlock continues as COP24 climate talks enter extra time: http://www.sify.com/finance/deadlock-continues-as-cop24-climate-talks-enter-extra-time-news-editors-picks-smptuobebdaga.html

COP24: U.N. climate talks deadlocked over carbon credit issue: https://www.thehindu.com/sci-tech/energy-and-environment/cop24-un-climate-talks-deadlocked-over-carbon-credit-issue/article25754791.ece

New Era of Global Climate Action To Begin Under Paris Climate Change Agreement: https://unfccc.int/news/new-era-of-global-climate-action-to-begin-under-paris-climate-change-agreement-0

Katowice: COP24 Climate change deal to bring pact to life: https://www.bbc.com/news/science-environment-46582025

COP 24 elabora regras para Acordo de Paris sob críticas de falta de ambição e impasse sobre recursos: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/12/16/cop-24-elabora-regras-para-acordo-de-paris-sob-criticas-de-falta-de-ambicao-e-impasse-sobre-recursos.ghtml

Regulamentação do mercado de carbono será decidida somente na COP 25: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-12/regulamentacao-do-mercado-de-carbono-sera-decidida-somente-na-cop-25

ONGs ironizam Bolsonaro na cúpula do clima e Brasil ganha ‘Fóssil do Dia’: https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,ongs-ironizam-bolsonaro-na-cupula-do-clima-e-brasil-ganha-fossil-do-dia,70002634877

Governo Bolsonaro e Meio Ambiente

Bolsonaro foi um dos deputados presentes na sessão da câmara que aprovou por unanimidade a adesão voluntária do Brasil ao Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, em 12 de Julho de 2016: http://www.camara.leg.br/internet/ordemdodia/ordemDetalheReuniaoPle.asp?codReuniao=44630

Agromitômetro: verdades e mentiras sobre a “indústria da multa ambiental”: http://www.observatoriodoclima.eco.br/agromitometro-verdades-e-mentiras-sobre-industria-da-multa-ambiental-2/

Demarcar terras indígenas é proteger o Brasil: https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-demarcar-terras-indigenas-proteger-brasil-23283269

Bolsonaro quer entregar a Amazônia.Transformar as terras protegidas da floresta em mercadoria é a principal missão do presidente eleito: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/07/politica/1541597534_734796.html

“Meio ambiente será questão de Estado, e não de governo”, diz Evaristo de Miranda, da Embrapa: https://revistagloborural.globo.com/Colunas/bruno-blecher/noticia/2018/11/meio-ambiente-sera-questao-de-estado-e-nao-de-governo-diz-evaristo-de-miranda-da-embrapa.html

Evaristo de Miranda recusa Ambiente para ser presidente da Embrapa: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/225672-evaristo-de-miranda-recusa-ambiente-para-ser-presidente-da-embrapa-diz-a-folha.html

Secretário de Alckmin é investigado sob suspeita de esconder documentos: https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/02/1859847-secretario-de-alckmin-e-investigado-sob-suspeita-de-esconder-documentos.shtml

Cotado para Meio Ambiente, Ricardo Salles tem denúncia por improbidade: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2018/12/cotado-para-meio-ambiente-ricardo-salles-e-denunciado-por-improbidade.html

Ex-secretário de Alckmin será ministro do Meio Ambiente: https://www.dw.com/pt-br/ex-secret%C3%A1rio-de-alckmin-ser%C3%A1-ministro-do-meio-ambiente/a-46658555

Grupo de Trabalho sobre Meio Ambiente da equipe de transição de Bolsonaro trabalha ao lado da Ministra da Agricultura em local escondido, para evitar a mídia e os ativistas ambientais: https://www.theeagleview.com.br/2018/12/missao-cumprida.html

O novo Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles chega amadurecido, com equipe e plano traçado para dirigir o Ministério do Meio Ambiente:

https://www.theeagleview.com.br/2018/12/o-novo-ministro-do-meio-ambiente.html

Indicado para Meio Ambiente foi denunciado pelo MP por improbidade administrativa: https://oglobo.globo.com/brasil/indicado-para-meio-ambiente-foi-denunciado-pelo-mp-por-improbidade-administrativa-23292920

‘Agora é a hora de agir. Vamos mostrar que você não aguenta mais essa cambada de maconheiro baba-ovo de bandido. Já deu o que tinha que dar. #tolerânciazero’: https://g1.globo.com/natureza/blog/andre-trigueiro/post/2018/12/09/agora-e-a-hora-de-agir-vamos-mostrar-que-voce-nao-aguenta-mais-essa-cambada-de-maconheiro-baba-ovo-de-bandido-ja-deu-o-que-tinha-que-dar-toleranciazero.ghtml

Futuro ministro do Meio Ambiente diz que não tem dados para avaliar o desmatamento: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2018/12/futuro-ministro-do-meio-ambiente-diz-que-nao-tem-dados-para-avaliar-o-desmatamento.html

Discussão sobre aquecimento global é secundária, diz futuro ministro do Meio Ambiente: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/12/discussao-sobre-aquecimento-global-e-secundaria-diz-futuro-ministro-do-meio-ambiente.shtml

Bolsonaro não escolheu Salles por motivos técnicos, mas por afinidade ideológica, diz André Trigueiro: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/232259/bolsonaro-nao-escolheu-salles-por-motivos-tecnicos.htm

Brasil retira candidatura para sediar a COP-25 em 2019: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2018/11/brasil-retira-candidatura-para-sediar-cop-25-em-2019.html

Astrini, do Greenpeace: “Bolsonaro promete um muro de vergonha para o meio ambiente”: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/29/politica/1543522859_242273.html

As consequências da decisão do Brasil de não sediar a Conferência do Clima: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/230097/brasil-nao-vai-mais-sediar-conferencia-do-clima.htm

Após desistência do Brasil, Chile sediará Conferência do Clima da ONU: https://ambiencia.blogfolha.uol.com.br/2018/12/14/apos-desistencia-do-brasil-chile-sediara-conferencia-do-clima-da-onu/

Pressão do agronegócio se junta a preconceito em novo antiambientalismo: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/12/pressao-do-agronegocio-se-junta-a-preconceito-em-novo-antiambientalismo.shtml

Futuro ministro, Ricardo Salles é condenado em ação de improbidade: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/12/19/futuro-ministro-ricardo-salles-e-condenado-em-acao-de-improbidade.htm

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https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-2-cop24-bolsonaro.html/feed 1 Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 – COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? Olá sobreviventes! Aqui é Gabriel Siqueira do irradiandoluz.com.br e esse é o CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI. Soluções locais para as mudanças globais. Esse é o Episódio Caos Guia #2 - COP24 e o que esperar do governo Bolsonaro? O que esperar do clima em 2019? Temperaturas médias batendo recordes históricos, talvez um El Niño, e o Brasil passando vergonha internacional. Saiba mais sobre o Acordo de Paris, os resultados da COP 24 na Polônia e o que esperar do governo Bolsonaro, incluindo a condenação do seu Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Irradiando Luz 36:32 18224
Perdemos a Copa do Mundo da Sobrevivência Humana | CAOS: Guia de Sobrevivência para o Séc. XXI – Episódio Piloto #1 https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana https://irradiandoluz.com.br/2018/12/caos-guia-1-perdemos-copa-mundo-sobrevivencia-humana.html#comments Tue, 11 Dec 2018 13:19:06 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18189 a de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que Gabriel Dread Siqueira criou para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

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Caos Guia 001 Copa do Mundo da Sobrevivencia

Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático (Caos Guia) é um podcast que criei para apresentar respostas reais para o maior desafio que a humanidade já enfrentou em sua história: a sobrevivência.

A proposta do Caos Guia é provocar um sentimento de indignação que esteja à altura da catástrofe que estamos vivendo, além de dar visibilidade a iniciativas que já estão resolvendo essa crise e precisam de apoio.

O objetivo é mostrar ações diretas emancipatórias e resilientes, e assim inspirar mais ação direta, emancipação e resiliência.

O episódio piloto do Guia de Sobrevivência para o Século XXI: soluções locais para o caos climático já está disponível.  O tema desse piloto é a desistência do Brasil de sediar a COP 25. Escute agora: Perdemos a Copa do Mundo da Sobrevivência Humana! CAOS: Guia de Sobrevivência para o Século XXI – Episódio Piloto #1

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PAZ! Zona Autônoma Permanente, de Hakim Bey https://irradiandoluz.com.br/2018/11/paz-zona-autonoma-permanente.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paz-zona-autonoma-permanente https://irradiandoluz.com.br/2018/11/paz-zona-autonoma-permanente.html#respond Fri, 30 Nov 2018 10:07:13 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18148 Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos. Hakim Bey fala muito sobre […]

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Zona Autonoma Permanente

Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos.

Hakim Bey fala muito sobre o caráter temporários das TAZ. Mas será que as propostas de resiliência das ecovilas e da permacultura não podem resultar em Zonas Autônomas Permanentes? Em um artigo de 1993, Hakim Bey investiga a possibilidade de ZAP – Zonas Autônomas Permanentes.

Rojava

O estado curdo independente de Rojava, no norte da Síria, e o bairro Christiania, na Dinamarca, são exemplos de ZAPs ou PAZ. Ecovilas também. Leia o artigo completo: 

P.A.Z.! Zona Autônoma Permanente, por Hakim Bey

A teoria da Zona Autônoma Temporária (TAZ) busca tratar de situações existentes ou emergentes, mais que do utopismo puro. Por todo o mundo existem pessoas que estão deixando ou “desaparecendo” da Grade[1] da Alienação e buscando formas de restaurar o contato humano. Um exemplo interessante disto – no nível da “cultura popular urbana” – pode ser encontrado na proliferação de redes e conferências vinculadas a passatempos. Recentemente descobri zines destes grupos, Joias da Coroa das Altas Ondas[2] (dedicado ao colecionismo de isoladores elétricos de cristal) e uma revista sobre cucurbitologia (A Abóbora). Enormes quantidades de criatividade são dedicadas a estas obsessões. Os diversos encontros periódicos de companheiros-maníacos vêm a ser verdadeiros festivais cara-a-cara (não-mediados) de excentricidade. Não é só a “contra-cultura” quem busca suas zonas autônomas temporárias, seus acampamentos nômades e noites de liberação do consenso. Grupos auto-organizados e autônomos estão brotando entre todas as “classes” e “subculturas”. Vastas extensões do Império Babilônico estão agora vazias, povoadas somente pelos agentes secretos dos Meios de Massas e uns poucos policiais psicóticos.

zat

A teoria da zona autônoma temporária dá conta disto que ESTÁ ACONTECENDO – não estamos falando sobre o que “deveria” ou será – estamos falando de um movimento já existente. Nosso uso de uma série de meios reflexivos e experienciáveis – poesia utópica e crítica paranóica (etc.) pretende ajudar a clarificar este movimento complexo ainda em grande medida não documentado, dar-lhe algum foco teórico e consciência de si mesmo, e sugerir táticas baseadas em estratégias integralmente coerentes – atuar como parteira ou panegírico, e não como “vanguarda”!

Então tivemos que considerar o fato de que nem todas as zonas autônomas existentes são “temporárias”. Algumas são (ao menos nas intenções) mais ou menos “permanentes”. Certas rachaduras no Monolito Babilônico parecem tão vazias que grupos inteiros podem se mudar para elas e lá se instalarem. Certas teorias, como a “permacultura”, têm sido desenvolvidas para lidar com esta situação aumentando as possibilidades. “Vilas”, “comunas”, “comunidades”, incluindo aí “arcologias” e “biosferas” (ou outros modelos de cidade-utopia) estão sendo experimentadas e implementadas. Mesmo nesse contexto a teoria da TAZ pode oferecer algumas ferramentas de pensamento, esclarecimentos e úteis reflexões.

E se tratarmos de uma poética (um “modo de fazer”) e de uma política (uma “forma de viver juntos”) para a TAZ “permanente” (ou ZAP)? O que existe na relação atual entre a temporalidade e a permanência? E como pode a ZAP periodicamente renovar-se com o aspecto festivo da TAZ?

A Questão da Publicidade

Hakim Bey ou Peter Lamborn WilsonOs recentes eventos nos Estados Unidos e na Europa mostraram que os grupos auto-organizados/autônomos levam o temor ao coração do Estado. O MOVE[3] na Philadelphia, os Koreshitas de Waco,[4] os Dreadheads,[5]as Tribos do Arco-iris,[6] os piratas informáticos,[7] os okupas[8] (etc.) têm se tornado alvos do extermínio em vários níveis de intensidade . E ainda outros grupos autônomos seguem desapercebidos, ou pelo menos não são perseguidos. O que faz a diferença? Um fator pode ser o efeito maligno da publicidade ou mediação. A Mídia experimenta uma sede vampírica pela sombra-paixão do “Terrorismo”, o ritual público de expiação, o bode expiatório e sangue sacrificial da Babilônia. Uma vez que qualquer grupo autônomo permite que este “olhar” particular caia sobre ele, a merda bate no ventilador – a Mídia tentará organizar um mini-Armagedom para satisfazer sua viciosa ansiedade por espetáculo e morte.

Na atualidade, a ZAP dá um ótimo alvo, fácil para essa bomba inteligente midiática. Assediado dentro de seu “composto”, o grupo auto-organizado só pode sucumbir a algum tipo de martírio barato predeterminado. Seria presumível que este papel atraia somente aos masoquistas neuróticos??? Em todo caso, a maioria dos grupos desejam viver seu período natural ou suas trajetórias em paz e calma. Uma boa tática aqui pode ser evitar a publicidade da Mídia de Massas como se fosse uma praga. Um pouco de paranóia natural pode ser útil, contanto que não se converta em um fim em si mesma. A gente deve ser astuto para evitar ser apanhado. Um toque de camuflagem, uma aptidão para a invisibilidade, um sentido de tato como tática… poderiam ser tão úteis para uma ZAP como o são para uma TAZ. Humildes sugestões: use somente “mídias íntimas” (zines, rodas de telefones, BBSs[9], rádios livres e mini-FM, TV a cabo de acesso público, etc.); evite atitudes confrontacionistas de macho fanfarão – você não precisa de cinco segundos no telejornal diário (“Polícia derruba Seita”) para dar sentido a sua existência. Nosso slogan poderia ser: “Busque a vida, não um estilo de vida”.

Acesso

As pessoas provavelmente deveriam escolher as pessoas com quem querem viver. As comunas de “participação aberta” acabam invariavelmente atoladas com aproveitadores[10] e patéticos abobados sedentos por sexo. As ZAPs devem eleger mutuamente seus próprios membros – isto não tem nada que ver com “elitismo”. A ZAP pode exercer uma função temporalmente aberta – como abrigar festivais ou compartilhar comida gratuita –, mas não precisa estar permanentemente aberta a qualquer autoproclamado simpatizante que apareça.

A Emergência de uma Economia Alternativa Genuína

Hakim Bey - Peter Lamborn WilsonUma vez mais, isto já está acontecendo, mas ainda precisa de uma imensa quantidade de trabalho antes de entrar em foco. As sub-economias do “lavoro nero”[11], as transações livres de taxas, o truque, etc., tendem a ser severamente limitadas e localizadas. As BBSs e outros sistemas de redes podem ser usados para colocar em relação estas economias regionais/marginais (”empresas caseiras”) em uma economia alternativa viável de certa magnitude. “P.M.”[12] delineou já há algum tempo alguma coisa semelhante a isto em “bolo’bolo”[13] – de fato já existe um número de possíveis sistemas, ao menos em teoria. O problema é: como construir uma verdadeira economia alternativa, isto é, uma economia completa sem atrair o Imposto de Renda e outros cães de caça capitalistas? Como posso trocar minhas habilidades como, digamos, escavador de poços ou destilador de álcool, pelos alimentos, livros, abrigo e plantas psicoativas que desejo – sem pagar impostos, bem como sem utilizar nenhum dinheiro forjado pelo Estado? Como posso viver uma vida confortável (inclusive luxuosa) livre de toda interação e transação com o Mundo da Mercadoria? Se tomássemos todas as energias que os esquerdistas colocam em suas manifestações inúteis e toda a energia que os ultra-liberais[14] despendem em seus fúteis joguinhos de terceiro partido, e se nós redirecionássemos toda esta potência para a construção de uma verdadeira economia subterrânea, já teríamos alcançado “a Revolução” há muito tempo atrás.

O “Mundo” Chegou ao Seu Fim em 1972

Hakim Bey nascido Peter Lamborn WilsonA efígie frívola do Estado absoluto finalmente veio abaixo em “1989”. A última ideologia, o Capitalismo, não é mais que uma doença de pele do Neolítico muito tardio. É uma máquina-de-desejos que segue funcionando vazia. Tenho a esperança de vê-lo desaparecer ainda durante a minha vida, como uma das paisagens mentais de Dali[15]. E quero ter algum lugar para onde “ir” quando a merda toda vier abaixo. É claro que a morte do capitalismo não implica necessariamente na destruição ao estilo Godzilla de toda cultura humana; este cenário é meramente uma imagem de terror propagandeada pelo próprio capitalismo. É claro que o cadáver sonolento terá contrações e espasmos violentos antes que o rigor mortis se estabeleça – e Nova Iorque ou Los Angeles podem não ser os locais mais inteligentes para se esperar pelo fim da tempestade. (E a tempestade pode já ter se iniciado). [Por outro lado Nova Iorque e Los Angeles podem não ser os piores lugares para se criar o Mundo Novo; alguém poderia imaginar bairros inteiros ocupados, gangues transformadas em Milícias Populares, etc.] Agora, o modo de vida cigano-realidade virtual pode ser uma forma de lidar com o atual processo de fundir-se do Capitalismo Muito Tardio – mas no que me consta, preferiria um belo monastério anarquista em algum lugar – um local típico para que os “eruditos” possam suportar a “Idade das Trevas”[16]. Quanto mais nos organizarmos AGORA neste sentido, menos problemas teremos para enfrentarmos no futuro. Não estou falando de “sobreviver” – não estou interessado na mera sobrevivência. Quero florescer. VOLTEMOS A UTOPIA.

Festivais

A ZAP desempenha uma função vital, como um nodo na rede de TAZs, um ponto de encontro para um círculo amplo de amizades e alianças que podem realmente não viver realmente o tempo todo na “fazenda” ou na “aldeia”. As antigas aldeias celebravam feiras que traziam riqueza para a comunidade, proporcionavam mercados para os viajantes e criavam um tempo/espaço festivo para todos os seus participantes. Hoje em dia o festival está emergindo como uma das formas mais importantes para a própria TAZ, mas ele também pode proporcionar renovação e avivamento para a ZAP. Recordo ter lido em algum site que na Idade Média havia cento e onze dias festivos ao ano; deveríamos tomar isto como nosso “mínimo utópico”[17] e nos esforçarmos para conseguir algo ainda maior.

Christiania

A Terra Vivente

Acredito que há uma abundância de boas razões egoístas para desejar o “orgânico” (é mais sexy), o “natural” (que é mais gostoso), o “verde” (é mais belo) e o Selvagem[18] (é mais excitante). A Communitas[19] (como denominada por Paul Goodman[20]) e a convivialidade (como chamada por Ivan Illich[21]) são mais prazerosas que seus opostos. A terra vivente não tem porque excluir a cidade orgânica – a pequena mas intensa conglomeração de humanidade dedicada às artes e aos prazeres ligeiramente decadentes de uma civilização expurgada de todo seu gigantismo e solidão forçada – no entanto mesmo aqueles de nós que gostamos das cidades podemos ver motivos imediatos e hedonistas para lutar pelo “meio ambiente”. Somos biófilos militantes. Ecologia profunda, ecologia social, permacultura, tecnologia apropriada… não somos exigentes demais com as ideologias. Que brotem mil flores.

Tipologia da ZAP

Uma “religião esquisita” ou um movimento de arte rebelde pode se tornar um tipo de ZAP não-local, algo como uma rede de hobbies muito intensa e abrangente. A Sociedade Secreta (como a Tong chinesa) também proporciona um modelo para uma ZAP sem limites geográficos. Mas o “cenário do tipo ideal” implica num espaço livre que se estende em um tempo igualmente livre. A essência da ZAP deve ser a intensificação prolongada dos prazeres – e riscos– da TAZ. E a intensificação da ZAP será… a Utopia Agora.

Hakim Bey, Zona Autônoma Permanente de DreamTime, Agosto de 1993.

Visar à liberdade de todos serviu, por muitas vezes, como máscara de interesses particulares e opressores. Do que adianta acreditar que só há liberdade quando todos forem livres? Libertar-se, revolucionar pode partir de um indivíduo, ou de um bando. E é isso que poderíamos colocar como um princípio e possível objetivo da TAZ: liberdade independente e autônoma.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Arte e Guerrilha

Referências

  1.  A ideia de grade aqui evocada por Bey relaciona-se à cartografia, faz referência às linhas e paralelos dos mapas, coordenadas polares e geodésicas, latitude e longitude. Todos os espaços e alterações mapeados, estão sob o julgo do poder (N. do T.).
  2.  No original Crown Jewels Of The High Wire(N. do T.).
  3.  MOVE é uma organização formada na Philadelphia, Pennsylvania em 1972 por John Africa (1931 – 1985) e Donald Glassey (1946). Se organiza na forma de uma rede descentralizada de negros (afro-americanos) cujos membros em sua grande maioria adotaram o sobrenome África, defendendo um estilo de vida de “retorno a natureza” sendo em muitos sentidos contrários à tecnologia. Em 1985 o grupo foi alvo de uma operação de ataque do Departamento de Polícia da Filadélfia. Nesta operação foram mortos 7 de seus membros incluindo seu fundador John Africa. Mumia Abu-Jamal é um dos apoiadores mais ativos do MOVE escrevendo em 1998 de dentro da prisão onde se encontra uma longa carta intitulada ‘Longa Vida a John Africa’! (N. do T.)
  4.  Nome dado aos seguidores da seita de David Koresh (1959 – 1993), uma facção davidiana. Em 1993 a ATF e o FBI realizaram um cerco ao centro espiritual koreshita, estes por sua vez responderam ao cerco atirando com suas armas, ao final desta operação estavam mortos 82 membros da seita incluindo o próprio David Koresh. Na época do cerco, Koresh encorajava seus seguidores a pensar neles próprios como “estudiosos dos Sete Selos” mas do que “Davidianos”. Outras facções de Davidianos nunca aceitaram sua liderança.
  5.  “Dreadheads” foi um dos termos utilizados pela mídia norteamericana para designar os homens e mulheres que se insurgiram contra a polícia e os símbolos do Capital durante as manifestações contra a OMC em Seattle em 1999, já que a maioria destes possuíam cortes de cabelo afro chamados dreads. Especula-se que muitos deles eram adeptos do anarco-primitivismo influenciados principalmente pelas ideias de John Zerzan (N. do T.).
  6.  “Rainbow Tribes” é o nome de uma ampla rede anarco-xamânica que tem entre seus adeptos muitos defensores da ecologia profunda. Cada “tribo” no entanto, possui suas particularidades (N. do T.).
  7.  Bey refere-se à pirataria politizada de centenas de grupos e indivíduos localizados principalmente nos países da Europa Oriental. Estes piratas têm como principal ação política o crackeamento e a livre disponibilização de uma infinidade de softwares, livros, filmes e álbuns musicais. No Brasil a pirataria politizada ganhou alguma notoriedade nas ações do Coletivo Sabotagem, um grupo de anarquistas que vem já há algum tempo, contrariando as leis de direitos autorais, disponibilizando livros digitalizados através de seu site na Internet (N. do T.).
  8.  Okupas (“Squats”em inglês) é uma prática comum na Europa e Estados Unidos que consiste na ocupação e reforma de construções abandonadas por grupos libertários, transformando-as em locais para moradia, centros culturais e pontos de referência e descanso para viajantes anarquistas, além de abrigarem festivais de música e espaços de exposição. Okupa é também a denominação de pertencimento dos habitantes deste tipo de ocupação (N. do T.).
  9.  BBS (acrônimo inglês de bulletin board system) é um sistema informático, um software, que permite a ligação (conexão) via telefone a um sistema através do seu computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a internet. Essas redes se tornaram populares nas décadas de 70 e 80 e podem ser consideradas o início da internet. (N. do T.)
  10.  O termo utilizado aqui originalmente é “freeloader”, que significa alguém que, se aproveitando de uma relação igualitária comunal, consome excessivamente mais do que o justo compartilhamento dos recursos (N. do T.).
  11.  Do italiano, significa “trabalho negro” e é empregado aqui para definir as muitas formas de trabalho sujo, pesado e mal remunerado que na Europa são geralmente efetuadas por imigrantes ilegais (N. do T.).
  12.  P.M. é o pseudônimo utilizado por um autor libertário anônimo nascido na Suíça (N. do T.).
  13.  Bolo’bolo é o famoso livro anti-capitalista e autonomista escrito por p.m. e publicado em 1983 em Zürich, pela editora Paranoid City (N. do T.).
  14.  No original, “libertarian”. Nos EUA o termo significa ultra-liberal ou (polemicamente) anarco-capitalista. Em termos semânticos “libertarian” pouco tem a ver com a ideia por trás do termo “libertário” nos países de língua latina. Os ultra-liberais (libertarians) defendem o fim do Estado, ou pelo menos a minimização deste, por o considerarem demasiadamente intervencionista na “liberdade de Mercado”, que para eles é a única forma de liberdade realmente verdadeira. Durante os anos de 1980 o Partido Libertário alcançou certa relevância nos EUA, chegando a ser o terceiro em votos, ainda que muito abaixo dos democratas e dos republicanos (N. do T.).
  15.  Salvador Dalí (1904 – 1989), pintor expoente do surrealismo, nascido na Espanha (N. do T.).
  16.  O termo utilizado originalmente no inglês, ”Dark Ages”, é uma das formas como os expoentes da Idade Moderna chamavam pejorativamente a Idade Média. (N. do T.)
  17.  Os “Mínimos Utópicos” propostos por Charles Fourier consistiam em mais comida e sexo que a quantidade desfrutada pelo aristocrata mediano do século XVIII; Buckminster Buller propôs o termo “mínimo nú” como um conceito similar (N. do A.).
  18.  No original “Wild(er)ness” abrangendo tanto a ideia de “selvagem”, como a ideia de “Natureza Intocada” (N. do T.).
  19.  O título de um dos livros escritos por Paul Goodman e seu irmão Percival Goodman, publicado em 1947 (N. do T.).
  20.  Paul Goodman (1911 – 1972), anarquista sociólogo, poeta e escritor nascido nos Estados Unidos. Goodman é atualmente lembrado como o autor do livro Absurdo Crescente (Growing up Absurd) e por sua militância pacifista durante os anos de 1960 tornando-se uma fonte de inspiração para a contracultura daquela época (N. do T.).
  21.  Ivan Illich (1926 – 2002), filosofo anarquista nascido na Áustria, autor de uma série de críticas muito bem fundamentadas às instituições centrais da cultura ocidental contemporânea tais como a educação, o trabalho e o desenvolvimento econômico. No início de sua vida, Illich foi padre, mas rompeu com a igreja se tornando um de seus maiores críticos (N. do T.).

Tradução: Protopia

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Hakim Bey - Peter Lamborn Wilson

“Assim que a ‘Revolução’ triunfa e o Estado retorna, o sonho e o ideal já estão traídos. Não deixo de ter esperança, nem deixo de ansiar por mudanças – mas desconfio da palavra Revolução.”

Hakim Bey

Hakim Bey (nascido Peter Lamborn Wilson) é escritor, ensaísta e poeta que se intitula como um anarquista ontológico sufi. Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, escrito em 1985 e publicado sob o copyleft – nenhum direito reservado –, foi amplamente reconhecido no mundo anarquista e influenciou muitos movimentos autônomos, incluindo os hippies, os piratas do Caribe, o território autônomo de Rojava, o bairro de Christiania, Occupy Wall Street, acampamentos do MTST e as ecovilas e até as manifestações contra o encontro da Organização Mundial do Comércio em Seattle em 1999.

Aproveitando que é copyleft, você pode baixar o pdf de T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, de Hakim Bey, clicando aqui.

Occupy Wall Street

A partir de estudos históricos sobre as utopias piratas, Hakim Bey descreve as TAZ como táticas sócio-políticas de criar espaços temporários que iludem e evitam as estruturas formais de controle. Ele não criou as Zonas Autônomas Temporárias, mas foi o primeiro a nomear o fenômeno.

Vila Pirata

Em T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária, Hakim Bey investiga diversos exemplos da história e filosofia que sugerem que a melhor maneira de criar um sistema não-hierárquico de relações sociais é se concentrar no presente e em libertar a própria mente dos mecanismos de controle que foram impostos.

Na criação de uma TAZ – a sigla vem do título original em inglês, Temporary Autonomous Zone –, informação se torna elemento chave que se infiltra nas brechas dos procedimentos formais. Um novo território é criado, com limites tanto no espaço físico quanto no tempo.

Ocupação do MTST em São Paulo

Qualquer tentativa de permanência que vai além destes limites está fadada a deteriorar-se em um sistema estruturado que inevitavelmente asfixia a criatividade individual e coletiva.

NA TAZ, a possibilidade de criatividade é o verdadeiro empoderamento.

Hakim Bey nascido Peter Lamborn WilsonA TAZ é uma espécie de rebelião que não confronta o Estado diretamente, uma operação de guerrilha que libera uma área (de terra, de tempo, de imaginação) e se dissolve para se re-fazer em outro lugar e outro momento, antes que o Estado possa esmagá-la.

Uma vez que o Estado se preocupa primordialmente com a Simulação, e não com a substância, a TAZ pode, em relativa paz e por um bom tempo, “ocupar” clandestinamente essas áreas e realizar seus propósitos festivos.

Talvez algumas pequenas TAZ tenham durado por gerações – como alguns enclaves rurais – porque passaram despercebidas, porque nunca se relacionaram com o Espetáculo, porque nunca emergiram para fora daquela vida real que é invisível para os agentes da Simulação.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Zona Autônoma Temporária é um bando nômade!

Woodstock Barracas

Em oposição à instituição familiar, que segundo Bey foi criada historicamente no período neolítico, como conseqüência da revolução agrícola, é apresentado como inspirador da TAZ o modelo clássico, paleolítico e mais primitivo de grupo da espécie humana: o bando.

O típico bando nômade ou seminômade de caçadores/coletores é formado por cerca de cinqüenta pessoas. Em sociedades tribais mais populosas, a estrutura de bando é mantida por clãs dentro da tribo, ou por confrarias como sociedades secretas ou iniciáticas, sociedades de caça ou de guerra, associações de gênero, as “repúblicas de crianças” e por aí adiante. Se a família nuclear é gerada pela escassez (e resulta em avareza), o bando é gerado pela abundância (e produz prodigalidade).

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Percebe-se aqui a convergência entre o conceito de isonomia de Alberto Guerreiro Ramos e de TAZ de Hakim Bey. Assim, uma Zona Autônoma Temporária permite que os indivíduos se organizem em bandos, isonomias, mesmo quando inseridos na sociedade centrada no mercado, fugindo ao controle da sociedade ou buscando brechas na mesma.

Zona Autônoma Temporária é um festival alternativo!

O Bando no Festival Woodstock: Joe Cocker no palco

Outra inspiração de Hakim Bey (1985) para propor a TAZ é a imagem de um festival, uma celebração que se situa fora do espaço-tempo regular e da normalidade. O conceito aqui é de que a autoridade e as estruturas formais se dissolvem em um convívio e na celebração, como em um festival.

Os antigos conceitos de jubileu e bacanal se originaram a partir da intuição de que certos eventos existem fora do “tempo profano”, a unidade de medida da História e do Estado. Essas ocasiões literalmente ocupavam espaços vazios no calendário – intervalos intercalados. Na Idade Média, quase um terço do ano era reservado para feriados e dias santos.
(…)
[Atualmente] A mídia nos convida a “celebrar os momentos da nossa vida” com a unificação espúria entre mercadoria e espetáculo, o famoso não-evento da representação pura. Em resposta a tamanha obscenidade, nós temos, por um lado, o espectro da recusa (…) e, por outro, a emergência de uma cultura festiva distanciada ou mesmo escondida dos pretensos gerentes do nosso lazer. “Lute pelo direito de festejar” não é, na verdade, uma paródia da luta radical, mas uma nova manifestação dessa luta, apropriada para uma época que oferece a TV e o telefone como maneiras de “alcançar e tocar” outros seres humanos, maneiras de “estar junto!”

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Christiania, festival no bairro hippie

Zona Autônoma Temporária é nomadismo psíquico!

O terceiro elemento que serve de gênese à TAZ é o conceito de nomadismo psíquico. Bey inspira-se em Deleuze e Guattari, na obra Tratado de Nomadologia, para definir o conceito de nomadismo psíquico como uma visão de mundo pós-ideológica e multifacetada, que se move, de maneira desenraizada, da filosofia para o mito tribal, da racionalidade utilitária para a intuição.

Mas essa visão foi alcançada às custas de se viver numa época na qual a velocidade e o “fetichismo da mercadoria” criaram uma unidade tirânica e falsa que tende a ofuscar toda a diversidade cultural e toda a individualidade para que “todo lugar seja igual ao outro”.

Este paradoxo cria “ciganos”, viajantes psíquicos guiados pelo desejo ou pela curiosidade, errantes com laços de lealdade frouxos (na verdade, desleais ao “projeto europeu”, que perdeu todo o seu charme e vitalidade), desligados de qualquer local ou tempo determinado, em busca de diversidade e aventura…

Essa descrição engloba não apenas artistas e intelectuais classe X, como também trabalhadores imigrantes, refugiados, os “sem-teto”, turistas, e todos aqueles que vivem em trailers – assim como pessoas que “viajam” na internet, sem talvez jamais saírem de seus quartos (ou aquelas como Thoreau, que “viajou demais – em Concord”), para finalmente englobar “todo mundo”, todos nós, vivendo em nossos automóveis, em nossas férias, aparelhos de TV, livros, filmes, telefones, trocando de emprego, mudando de “estilo de vida”, de religião, de dieta etc. etc.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Há uma confluência entre o conceito de nômade psíquico de Hakim Bey e conceito de Anomia do paradigma paraeconômico de Guerreiro Ramos (1981). Desta maneira, as Zonas Autônomas Temporárias seriam espaços ou períodos de tempo que permitem que os indivíduos vivam a Anomia dentro da sociedade centrada no mercado, subsistindo à margem do sistema social desprovidos de regras ou raízes.

Ocupação do MTST em São Paulo

Zona Autônoma Temporária e o ciberespaço!

Por fim, o quarto elemento que serve de alicerce para as TAZ é o uso da web que Bey chama de anti-net. A TAZ necessariamente possui uma localização temporária, mas real, no tempo, e uma localização temporária, mas real, no espaço. Mas ela pode ter um local dentro da web, outro tipo de local: não real, mas virtual; não imediato, mas instantâneo.

Em 1985, Hakim Bey já conseguia prever que a web seria usada para articular movimentos autônomos!

A web não fornece apenas um apoio logístico à TAZ, também ajuda a criá-la. Bey afirma que a TAZ “existe” tanto no espaço da informação quanto no “mundo real”. A web pode compactar muito tempo, em forma de dados, num “espaço” infinitesimal.

A TAZ, por ser temporária, não oferece algumas das vantagens de uma liberdade com duração e de uma localização mais ou menos estável. Mas a web oferece uma espécie de substituto para parte disso – ela pode informar a TAZ, desde o seu início, com vastas quantidades de tempo e espaço compactados.

Nesse ponto da evolução da web, e considerando nossas exigências por algo que seja palpável e sensual, devemos considerar a web fundamentalmente como um sistema de suporte, capaz de transmitir informações de uma TAZ a outra, ou defender a TAZ, tornando-a “invisível” ou dando-lhe garras, conforme a situação exigir.

Porém mais do que isso: se a TAZ é um acampamento nômade, então a web ajuda a criar épicos, canções, genealogias e lendas da tribo. Ela fornece as trilhas de assalto e as rotas secretas que compõem o fluxo da economia tribal. Ela até mesmo contém alguns dos caminhos que as tribos seguirão só no futuro, alguns dos sonhos que eles viverão como sinais e presságios.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Hakim Bey ou Peter Lamborn WilsonEm linhas gerais, são estes quatro elementos – o bando, a festividade, o nomadismo psíquico e a web – que influenciam o conceito de Zona Autônoma Temporária. Embora Hakim Bey (1985) tenha escrito uma obra inteira sobre TAZ, não é seu intuito definir e fixar formas, ou padrões de como seria uma destas zonas. Afinal, uma TAZ existe de forma dinâmica e temporária, fugindo portando de padrões e definições.

Visar à liberdade de todos serviu, por muitas vezes, como máscara de interesses particulares e opressores. Do que adianta acreditar que só há liberdade quando todos forem livres? Libertar-se, revolucionar pode partir de um indivíduo, ou de um bando. E é isso que poderíamos colocar como um princípio e possível objetivo da TAZ: liberdade independente e autônoma.

Hakim Bey, T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária

Festival Burning Man

O Festival Burning Man é um exemplo recente de uma Zona Autônoma Temporária. Tribos se juntam no meio do deserto para viver comunidade temporária e festival por uma semana.

Depois de incendiar os principais monumentos criados no encontro, eles limpam tudo e não deixam resíduos.

Festival Burning Man

Outros exemplos de Zonas Autônomas Temporárias são acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Ocuppy Wall Street e seus derivados, e até a batalha de Seattle de 1999, movimento histórico que uniu hippies e anarquistas e impediu que a reunião da Organização Mundial do Comércio acontecesse.

Batalha de Seattle Policia X Pessoas

Zona Autônoma Permanente e ecovilas!

Hakim Bey fala muito sobre o caráter temporários das TAZ. Mas será que as propostas de resiliência das ecovilas e da permacultura não podem resultar em Zonas Autônomas Permanentes? Em um artigo de 1993, Hakim Bey investiga a possibilidade de ZAP – Zonas Autônomas Permanentes.

Leia parte da introdução desse artigo abaixo.

Zona Autonoma Permanente

A teoria da Zona Autônoma Temporária (TAZ) busca tratar de situações existentes ou emergentes, mais que do utopismo puro. Por todo o mundo existem pessoas que estão deixando ou “desaparecendo” da Grade da Alienação e buscando formas de restaurar o contato humano. (…)

Não é só a “contra-cultura” quem busca suas zonas autônomas temporárias, seus acampamentos nômades e noites de liberação do consenso. Grupos auto-organizados e autônomos estão brotando entre todas as “classes” e “subculturas”. Vastas extensões do Império Babilônico estão agora vazias, povoadas somente pelos agentes secretos dos Meios de Massas e uns poucos policiais psicóticos.

zat

A teoria da zona autônoma temporária dá conta disto que ESTÁ ACONTECENDO – não estamos falando sobre o que “deveria” ou será – estamos falando de um movimento já existente. Nosso uso de uma série de meios reflexivos e experienciáveis – poesia utópica e crítica paranóica (etc.) pretende ajudar a clarificar este movimento complexo ainda em grande medida não documentado, dar-lhe algum foco teórico e consciência de si mesmo, e sugerir táticas baseadas em estratégias integralmente coerentes – atuar como parteira ou panegírico, e não como “vanguarda”!

Então tivemos que considerar o fato de que nem todas as zonas autônomas existentes são “temporárias”. Algumas são (ao menos nas intenções) mais ou menos “permanentes”. Certas rachaduras no Monolito Babilônico parecem tão vazias que grupos inteiros podem se mudar para elas e lá se instalarem. Certas teorias, como a “permacultura”, têm sido desenvolvidas para lidar com esta situação aumentando as possibilidades. “Vilas”, “comunas”, “comunidades”, incluindo aí “arcologias” e “biosferas” (ou outros modelos de cidade-utopia) estão sendo experimentadas e implementadas. Mesmo nesse contexto a teoria da TAZ pode oferecer algumas ferramentas de pensamento, esclarecimentos e úteis reflexões.

E se tratarmos de uma poética (um “modo de fazer”) e de uma política (uma “forma de viver juntos”) para a TAZ “permanente” (ou ZAP)? O que existe na relação atual entre a temporalidade e a permanência? E como pode a ZAP periodicamente renovar-se com o aspecto festivo da TAZ?

Hakim Bey, P.A.Z.: Zona Autônoma Permanente, introdução

Continue lendo ZAP.: Zona Autônoma Permanente, de Hakim Bey, clique aqui.

Assista o próprio Hakim Bey falando sobre a Zona Autônoma Temporária, Sufismo, ayahuasca e muito mais:

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Hoje é o Dia de Doar e eu preciso do seu apoio! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/dia-de-doar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-de-doar https://irradiandoluz.com.br/2018/11/dia-de-doar.html#comments Tue, 27 Nov 2018 15:37:30 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18112 Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária! O Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel Dread Siqueira, mestre em administração e facilitador de gestão de conflitos. Irradiar Luz é adotar uma postura radical, questionadora, revolucionária. O Irradiando […]

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Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária!

O Irradiando Luz foi criado em março de 2007 por mim, Gabriel Dread Siqueira, mestre em administração e facilitador de gestão de conflitos. Irradiar Luz é adotar uma postura radical, questionadora, revolucionária. O Irradiando Luz é um caminho profissional que tem tudo a ver com minha escolha de vida.

Desde 2011, vivo com minha companheira e nossos dois filhos em ecovilas e comunidades alternativas. Estamos criando novos estilos de vida e pesquisando maneiras mais efetivas de estar no mundo provocando resultados positivos na dimensão social e ambiental. Doando para o Irradiando Luz, você me ajuda a continuar produzindo conteúdo em vídeo, áudio e e textos sobre ecovilas e transição planetária. Mais do que isso, você apoia a resiliência de novas formas de existir e produzir o mundo que a gente tanto precisa.

Família Irradiando Luz

Família Irradiando Luz. Gabriel, Renata, Nara Rosa e Ravi Siqueira.
foto: Marina Piedade/Bonita na Foto

Para celebrar o dia de hoje, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz com novas recompensas, incluindo visitas em ecovilas e livros. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição pessoal e global. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e por uma cultura regenerativa. Apoie a transição planetária: http://www.padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar

O #diadedoar é uma grande campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. É um movimento, uma mobilização nacional para termos um país mais generoso e solidário. Participe! Doe, e canalize sua energia para a mudança que você quer ver no mundo!

O Dia de Doar foi criado como uma contraposição ao consumismo da Black Friday. No mundo todo, ele é conhecido como Giving Tuesday (terça da doação), e sempre acontece na terça-feira seguinte à Black Friday.

Como doar?

Doar é colocar nossa energia naquilo que a gente acredita. Existem várias maneiras de fazer isso. A primeira delas, a mais simples, é compartilhar e indicar para seus amigos e amigas as notícias dos movimentos que você quer apoiar. Outra maneira bem comum de doar é fazer trabalho voluntário.

Mas se você não tem tempo para doar seu trabalho qualificado, existe uma alternativa simples: doar dinheiro. Vamos investir nossos recursos financeiros nos movimentos, serviços e produtos que promovem a transição para uma sociedade mais justa e sustentável. O retorno sobre o investimento é maior do que qualquer lucro!

Recompensas especiais

Eu quero agradecer muito aos parceiros de trabalho e de causa, que doaram recompensas especiais para o Dia de Doar. Eles são: Editora Bambual, Ecovila do Ramo, Instituto Biorregional do Cerrado, Ecovila Muriqui Assu e Ecovila Bambu. GRATIDÃO!

VIVÊNCIA NA ECOVILA DO RAMO (MG) – a partir de R$ 20

Ecovila do Ramo fica em Moeda (MG), a cerca de 1h de Belo Horizonte. A Ecovila do Ramo oferece uma experiência comunitária de um dia, uma oportunidade para conhecer uma ecovila, aprender sobre práticas e tecnologias sustentáveis e experimentar um pouco da VIDA EM COMUNIDADE. O apoio inclui duas horas de trabalho e almoço, mas não inclui transporte nem hospedagem. A visita será em data combinar com a Ecovila do Ramo.

VIVÊNCIA NA ECOVILA BAMBU (RS) – a partir de R$ 30

Ecovila Bambu fica em Ivoti (RS), a cerca de 1h de Porto Alegre. A Ecovila Bambu oferece uma visita guiada comunitária de um dia. O apoio inclui almoço, mas não inclui transporte nem hospedagem. A visita será em um sábado a combinar com a Ecovila Bambu.

VIVÊNCIA NO INSTITUTO BIORREGIONAL DO CERRADO (GO) – a partir de R$ 40

Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) fica em Alto Paraíso de Goiás (Chapada dos Veadeiros), a cerca de 2h de Brasília. O IBC oferece uma vivência comunitária de um dia. Crianças são bem-vindas. O apoio não inclui alimentação, transporte nem hospedagem. A visita será em data a combinar com o IBC.

GANHE O LIVRO “ECONOMIA COLABORATIVA” – a partir de R$ 45

O livro ECONOMIA COLABORATIVA, de Felipe Cunha, é um oferecimento da Editora Bambual. A Economia Colaborativa está causando imensas transformações. Saiba como as pessoas estão se organizando para administrar coletivamente os recursos comuns. Conheça também as sombras desse movimento. *Frete não incluso no valor da contribuição.

GANHE O LIVRO “ECONOMIA DE GAIA” – a partir de R$ 60

O livro ECONOMIA DE GAIA (Gaia Education), é um oferecimento da Editora Bambual. A economia, hoje, ocupa um lugar central na vida do indivíduo e da comunidade humana, e por isso é nesta área, mais do que em qualquer outra, que devemos encontrar urgentemente novos modos de pensar e de existir no planeta. Esse livro é uma coletânea de textos de diversos autores incríveis. *Frete não incluso no valor da contribuição.

GANHE O LIVRO “ECOVILAS BRASIL” – a partir de R$ 80

O livro ECOVILAS BRASIL é um oferecimento da Editora Bambual. Esse livro é fruto da pesquisa de Rafael Togashi e Ilana Majerowics que resultou no documentário Ecovilas Brasil. O livro conta com texto das principais pessoas envolvidas no movimento de assentamentos sustentáveis do pais, incluindo Gabriel Siqueira. *Frete não incluso no valor da contribuição.

CURSO NA ECOVILA MURIQUI ASSU (RJ) – a partir de R$ 300

Ecovila Muriqui Assu fica próxima de Niterói (RJ). Eles oferecem cursos de bioconstrução e agrofloresta. Esta recompensa inclui alimentação, hospedagem e participação em curso oferecido lá de até 2 dias, em data a combinar com a ecovila.

Outras recompensas:

  • R$ 5 – Só quero ajudar: Muito obrigado!
  • R$ 15  – Vem pra nossa comunidade: acesso ao grupo do Irradiando Luz no facebook!
  • R$ 50 –Vem pra roda: bate papo online por áudio e vídeo 1 vez por mês com Gabriel Dread (via Hangout ou Zoom)!

Recebo

Com apenas R$ 1 por mês, você já pode apoiar o Irradiando Luz a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição planetária. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e pela transição para uma cultura regenerativa. Se você quer fazer uma doação única, me escreva: [email protected]

Agradeço

Gratidão aos padrinhos e madrinhas que já estão nos apoiando!

Dou

Nos dedicamos voluntariamente em diversos movimentos pela sustentabilidade. Só no ú’timo ano, nós doamos:

  • 375 horas de trabalho para o Instituto Nossa Ilhéus, em defesa da democracia participativa e da sustentabilidade no Território Litoral Sul da Bahia.
  • 100 horas voluntárias para a Rede de Agroecologia Povos da Mata de certificação orgânica participativa da Bahia, apoiando o trabalho de mais de 500 agricultores familiares na sua transição agroecológica;
  • 75 horas de dedicação à Rede Dragon Dreaming Brasil e Internacional;
  • 45 horas investidas no movimento de ecovilas e o Conselho de Assentamentos sustentáveis da América Latina (CASA).

Quero doar para o Irradiando Luz

Pra fechar, vou explicar como funciona o Padrim Irradiando Luz, uma plataforma de financiamento colaborativo recorrente. Quem participa se torna assinante e participante da comunidade Irradiando Luz. Você recebe uma cobrança mensal no valor que decidir.

Você paga até quando quiser. E se escolher parar de apoiar, é só cancelar a assinatura no site. O Padrim Irradiando Luz é uma maneira de tornar sustentável o trabalho que já realizamos gratuitamente, e entregar cada vez mais um conteúdo profissional e aprofundado.

Para isso, estipulamos algumas metas. Quando o valor mínimo de sustentação do projeto é atingido, um novo conteúdo é desbloqueado! Quem apoia recebe recompensas de acordo com o grau de comprometimento. Faça parte da família Irradiando Luz! Hora de sair da Babilônia!

Para saber mais e apoiar, acesse: padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar Irradiando Luz

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Black Friday, promoção imperdível: destrua a Terra e preencha seu vazio existencial! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/black-friday-promocao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=black-friday-promocao https://irradiandoluz.com.br/2018/11/black-friday-promocao.html#respond Fri, 23 Nov 2018 12:33:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18101 Hoje é a “Black Friday”, o dia de incentivo ao consumismo. Inventada nos EUA por ser o dia seguinte ao Dia de Ação de Graças (que sempre cai na quinta feira), a idéia era provocar o aumento do consumo em um dia que normalmente as lojas ficavam às moscas. No Brasil, isso faz muito menos […]

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Black Friday

Black Friday, promoção imperdível: destrua a Terra e preencha seu vazio existencial!

Hoje é a “Black Friday”, o dia de incentivo ao consumismo. Inventada nos EUA por ser o dia seguinte ao Dia de Ação de Graças (que sempre cai na quinta feira), a idéia era provocar o aumento do consumo em um dia que normalmente as lojas ficavam às moscas.

No Brasil, isso faz muito menos sentido. E a gente sabe que ainda por cima as lojas praticam um monte de malandragens, como subir os preços na véspera e dar um desconto de 0% no final das contas. É a chamada Black Fraude.

O fato é que o planeta Terra não pode mais suportar nossos hábitos consumistas. Esse ano, nós superamos a capacidade de regeneração planetária (Dia de Sobrecarga da Terra) no dia 1 de agosto. Isso significa que estamos roubando recursos das futuras gerações, e quando chegarmos ao final do ano, 5 dos 12 meses do que foi consumido no ano terão sido depredações inconsequentes.

Será mesmo que você precisa de tudo isso? Será que nós precisamos de tudo isso?

Minha sugestão é: guarde seu dinheiro para a próxima terça-feira, que é o Dia de Doar! Uma resposta ao consumismo desenfreado. Ajude a manter as organizações e projetos que se dedicam a resolver os problemas que temos.

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Alberto Guerreiro Ramos, esse preto foi o maior sociólogo do Brasil! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/guerreiro-ramos-preto.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=guerreiro-ramos-preto https://irradiandoluz.com.br/2018/11/guerreiro-ramos-preto.html#comments Tue, 20 Nov 2018 15:45:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18088 Hoje é Dia da Consciência Negra. Quero aproveitar essa ocasião especial para falar de um preto que mudou minha vida. Não, não é Bob Marley (mas poderia ser) 😀 Estou falando de Alberto Guerreiro Ramos, um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até […]

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Hoje é Dia da Consciência Negra. Quero aproveitar essa ocasião especial para falar de um preto que mudou minha vida. Não, não é Bob Marley (mas poderia ser) 😀Alberto Guerreiro Ramos

Estou falando de Alberto Guerreiro Ramos, um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país.

Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental em seu domínio, “respeitando os limites biofísicos do planeta”, como ele afirmava.

Seu livro A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações mudou minha vida, e resultou no meu trabalho de conclusão de curso sobre tomada de decisão por consenso e minha dissertação de mestrado sobre tensão entre a racionalidade substantiva e instrumental na gestão de ecovilas.

Entre os principais conceitos do Divino Mestre com os quais trabalho, estão:

  • A redução sociológica, uma pioneira proposta de descolonização da ciência brasileira já em 1958!
  • Síndrome comportamental, uma doença das sociedades centradas no mercado que leva as pessoas a se comportarem como robôs, meras engrenagens do sistema de produção
  • Racionalidade Substantiva, uma refundação do conceito de razão, resgatando a luminosidade, a ética e a solidariedade como aspectos fundamentais de nossa humanidade, e propondo uma nova ciência baseada nesses princípios.

Em homenagem a esse grande ser humano, que merecia muito mais elogios à sua obra e reconhecimento, que publico essa pequena biografia de Alberto Guerreiro Ramos. Com vocês, o Divino Mestre….

Alberto Guerreiro Ramos capa A Nova Ciência das Organizações tomando chimarrão

Alberto Guerreiro Ramos (1915 – 1982) nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, no dia 13 de setembro de 1915.

“Deus me tornou bárbaro.
Deus me tornou insubmisso.
E protesto contra os homens que estão mergulhados no esquecimento.
Que estão tiranizados pela ordem, pela opinião, pela civilização”.

Em 1956, Pitirim A. Sorokin inclui Guerreiro Ramos entre os autores eminentes que mais contribuíram para o progresso da Sociologia no mundo na segunda metade do século XX.

Deputado de agosto de 1963 a abril de 1964, teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 1.

Guerreiro Ramos foi obrigado a se exilar do país em 1966, radicando-se nos Estados Unidos, onde inspirou toda uma geração de estudantes como professor da Escola de Administração da Universidade do Sul da Califórnia (University of the South California – USC).

Alberto Guerreiro Ramos pensando

É autor de dez livros e de numerosos artigos, muitos dos quais têm sido disseminados em inglês, francês, espanhol e japonês. Alberto Guerreiro Ramos pronunciou conferências em Pequim, Belgrado e na Academia de Ciências da União Soviética. Nos anos de 1972 e 1973 foi “visiting fellow” da Yale University e professor visitante da Wesleyan University e da Universidade Federal de Santa Catarina.

Nesse vídeo em inglês, Alberto Guerreiro Ramos apresenta sua derradeira obra, A Nova Ciência das Organizações. Confira o raro registro do Divino Mestre em ação!

Alberto Guerreiro Ramos e a Ancestralidade Africana

“O Velho Guerreiro me ensinou a sempre lembrar que ele era da Bahia, e tinha um grande orgulho de nossa ancestralidade Africana. O pai de Guerreiro, meu avô Vitor Juvenal Ramos, nasceu escravo em 1873, mas do tal Ventre Livre. A mãe de meu avô [avó de Alberto Guerreiro Ramos] nasceu na Angola, e foi por sua própria familia vendida ao negreiro. Depois de sermos exilados da Pátria Amada, nenhum de nós voltou ao Brasil, a não ser para visitar familia.” Alberto Guerreiro Ramos, Filho.

Alberto Guerreiro Ramos sempre demostrou muito orgulho de sua ancestralidade africana. O Teatro Experimental do Negro (TEN), de Abdias Nascimento, criou um departamento de estudos e pesquisas denominado Instituto Nacional do Negro, coordenado por Guerreiro Ramos.

Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

Alberto Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento e João Conceição na década de 1950.

Ele concluiu que ressentimento é uma das matrizes psicológicas mais decisivas do homem negro brasileiro, e considerava grupoterapia com base no psicodrama como um espaço que possibilita catarse e reflexão das seqüelas trazidas de um passado escravo, de uma vivência de ausência de um lugar, de uma identidade fragmentada.

Conviveu num contexto acadêmico em que “os estudos sobre os negros brasileiros“, como ele definiu, já estavam consolidados e eram realizados quase que exclusivamente por pesquisadores brancos.

Guerreiro destaca o fato de que os trabalhos sociológicos deveriam ajudar a encontrar saídas para a marginalidade da população negra brasileira, em vez de simplesmente descrever a cultura.

De acordo com ele, os estudos produzidos em nada contribuíam para melhorar a vida dos negros brasileiros, uma vez que a ênfase era atribuída aos aspectos exóticos, ou melhor, os negros eram vistos como um espetáculo.

“Há o tema do negro e há a vida do negro. Como tema, o negro tem sido, entre nós, objeto de escalpelação perpetrada por literatos e pelos chamados ‘antropólogos e sociólogos’. Como vida ou realidade efetiva, o negro vem assumindo o seu destino, vem se fazendo a si próprio, segundo lhe têm permitido as condições particulares da sociedade brasileira. Mas uma coisa é negro-tema; outra, é negro vida”.

Ao refletir sobre essas dimensões Guerreiro Ramos tece considerações acerca da patologia social dos brancos brasileiros e, principalmente, da patologia dos brancos nordestinos.

A patologia, ou protesto da minoria branca nos estados dessas regiões consistia numa constante reivindicação das origens da própria brancura, o que Guerreiro às vezes define como a perturbação psicológica em sua auto-avaliação estética; além de demonstrar “inferioridade sentida com excessiva intensidade e superioridade, desejada, mas fictícia“, por isso, “Ao tomar o negro como tema, elementos da camada ‘branca’ minoritária se tornam mais brancos, aproximando-os de seu arquétipo estético – que é o europeu“.

“Mas eu escrevi antes deles, antes do estudo do Florestan. Primeiro, eu fiz o congresso dos negros brasileiros e o expliquei como o congresso de brancos brasileiros. O sujeito analisava o sangue do negro brasileiro, o tamanho do nariz, o cabelo etc. Era preciso, assim, analisar o sangue, o nariz e o cabelo do branco brasileiro. Há um estudo meu chamado ‘Patologia do Branco Brasileiro’ onde eu inverti o problema. Num país de negro como o nosso, falar do problema do negro é uma cretinice”.

Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade.

estilo contraditório e provocador adotado por Guerreiro destoa do nosso estilo polido de fazer ciência. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como Florestan Fernandes, não deixam dúvidas disso.

 

Artigos sobre Alberto Guerreiro Ramos

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 99 comunidades ativas no país. Leia o artigo completo: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro que inspirou muito a obra de Alberto Guerreiro Ramos. Ele é conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

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Por que o Brasil tem tantos feriados? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/por-que-brasil-tantos-feriados.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-brasil-tantos-feriados https://irradiandoluz.com.br/2018/11/por-que-brasil-tantos-feriados.html#respond Mon, 19 Nov 2018 13:22:23 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18077 “Por que o Brasil tem tantos feriados?” O Brasil tem 10 feriados nacionais, mas se levarmos em conta os feriados estaduais e municipais, o número de festividades pode chegar a 18 dias por ano. Há quem diga que isso é demais. Adeptos da ideologia do mercado argumentam que os feriados provocam prejuízos na economia e […]

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Feriado e férias do trabalho são essenciais
“Por que o Brasil tem tantos feriados?”

O Brasil tem 10 feriados nacionais, mas se levarmos em conta os feriados estaduais e municipais, o número de festividades pode chegar a 18 dias por ano. Há quem diga que isso é demais. Adeptos da ideologia do mercado argumentam que os feriados provocam prejuízos na economia e dificultam ainda mais a sobrevivência dos empreendedores brasileiros.

Eu discordo em gênero, número e grau.

Primeiro porque o Brasil está dentro da média de feriados no mundo contemporâneo, e muito abaixo de países desenvolvidos. De acordo com reportagem de Paula Adamo Idoeta, da BBC Brasil, um trabalhador típico brasileiro trabalha em média 2.000 horas anuais, quantidade parecida à de horas trabalhadas por um trabalhador mexicano ou coreano, mas bem superior à média de países como Dinamarca, Holanda e França.

Segundo porque a existência humana é muito maior do que o trabalho. Somos seres que precisamos também de ócio, lazer e diversão. Mamíferos são dotados de uma capacidade incrível de aprender brincando, e mamíferos superiores e primatas são as espécies que passam mais horas por dia brincando, inclusive adultos.

“Não constitui mero incidente o fato de que, em toda sociedade em que o mercado se transformou em agência cêntrica da influência social, os laços comunitários e os traços culturais específicos são solapados ou mesmo destruídos”.

Alberto Guerreiro Ramos

Nós precisamos, biologicamente, de pausas para vivenciar o ócio e o lazer, para desfrutar da vida, para fortalecer nossos laços comunitários e familiares.

Na Idade Média, os servos contavam com cerca de 100 dias festivos no calendário anual, datas em que eles eram livres do trabalho. Mais ainda, no período medieval a lógica do mercado estava restrita a pequenos espaços geográficos, as feiras, e o cálculo utilitário de consequências e o consumismo não invadiam cada milímetro da vida humana.

Infelizmente, a rotina do trabalhador contemporâneo é mais degradada e invadida pela lógica do mercado do que a vida de um servo medieval. Mesmo nos feriados, o que nos resta a fazer com nosso tempo livre é consumir, seja nas praças de alimentação dos shoppins centers da vida, seja na internet e nos serviços de streaming que despejam produtos audiovisuais incessantemente.

Não estou defendendo a volta do Feudalismo, apenas alertando para o fato que nem tudo na vida moderna é “progresso”. No quesito feriados e dias livres de trabalho e consumo, a qualidade da vida humana decaiu muito desde o advento da chamada revolução industrial. Parece até que a gente se esqueceu que as empresas não são donas da nossa vida. Fazer essa confusão pode nos levar a experimentar uma psicopatologia denominada síndrome comportamentalista.

O próprio conceito de trabalho superior e inferior foi distorcido pelo mercado, para diminuir a dissonância cognitiva dos trabalhadores e enobrecer um tipo de esforço repetitivo que era considerado menos do que humano até a Idade Moderna.

“Somente uma visão acrítica das metas organizacionais e da motivação humana pode explicar porque os intervencionistas humanistas se sentem à vontade em suas tentativas, por exemplo (…) de melhorar a cultura humana em complexos industriais poluentes e destruidores dos recursos naturais; de aumentar a eficiência de corporações especializadas em fornecer ao público mercadorias desnecessárias e serviços que apenas servem para destruir gradativamente o senso que têm os cidadãos de suas necessidades genuínas, pessoais. Não questionam eles, explicitamente, o caráter geral desumanizador e enganoso da estrutura de emprego da sociedade centrada no mercado, que em si mesma não permite uma coerente prática do verdadeiro humanismo.”

Alberto Guerreiro Ramos

O que estou propondo é que criemos novos estilos de vida mais adequados às necessidades humanas. Ecovilas são uma maneira de criar espaços onde a realização humana possa acontecer de forma mais plena, mais protegida das influências do mercado. Não são a única solução para a crise que vivemos atualmente, mas apontam na direção de caminhos possíveis.

Precisamos de mais feriados, precisamos de mais dias livres da influência do mercado. Precisamos de mais humanidade.

“Eu que já não quero mais ser um vencedor levo a vida devagar pra não faltar amor” (Loser Manos)

Se você acha que a vida merece ser mais celebrada, se você sente que precisa pertencer a uma comunidade, se você acredita que precisamos de mais espaços livres da lógica do “tempo é dinheiro”, talvez as ecovilas sejam um caminho pra você.

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Curso online Como morar numa Ecovila! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/curso-online-morar-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-online-morar-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2018/11/curso-online-morar-ecovila.html#comments Fri, 16 Nov 2018 11:08:07 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=18061 O artigo Curso online Como morar numa Ecovila! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Chegou o dia! Estou lançando agora meu mais novo curso “Como morar numa ecovila!” O empurrãozinho que faltava pra você fazer sua transição de vida!

Desde que fiz minha pesquisa de mestrado sobre conflitos em ecovilas, recebo muitas mensagens de pessoas me perguntando como morar em uma comunidade. Por isso, resolvi juntar minha experiência com a de várias outras pessoas que acompanhei nessa transição de vida pra criar o curso online “Como morar numa ecovila!”

Uma vivência totalmente online, você pode fazer da sua casa ou de onde você quiser. São 4 aulas gravadas e dois encontros (webnários) ao vivo, totalizando 10 horas de imersão no mundo das ecovilas.

E pra celebrar esse lançamento, estou fazendo um desconto de 55% no valor do curso. Mas você só tem 24 horas para aproveitar essa boiada! Nunca mais esse curso vai ser tão barato quanto agora.

Então aproveita, dá fazer depósito em conta corrente, pagar com boleto ou então no cartão de crédito em até 12 X sem juros!

Ah, e esse é o último curso que eu tenho programado esse ano!

Não deixe a vida que você quer pra outro dia, inscreva-se agora no curso online Como morar numa Ecovila com 55% de desconto válido apenas por hoje.

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Gabriel Siqueira

 

Mestre em administração, co-fundador de ecovilas. Facilitador de metodologias colaborativas como Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e Comunicação Não Violenta. Mais de 700 pessoas já aprenderam a empreender sua transição de vida.

 

 

Curso Online Como Morar Numa Ecovila?

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila!

As ecovilas são comunidades intencionais sustentáveis formada por grupos de pessoas que se unem para criar um estilo de vida de baixo impacto ambiental e relações interpessoais mais cooperativas e solidárias.

Esses assentamentos sustentáveis são pautados pelo uso de tecnologias alternativas tais como agricultura orgânica eenergia eólica e solar, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que, juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver!

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faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

Como se inscrever no curso online?

É muito fácil se inscrever no curso online. O primeiro passo clicar no botão onde está escrito “FAÇA ESSE CURSO“.

Depois de clicar no botão, você será redirecionado direto para a página de registro e pagamento do curso. Insira seu nome e email, escolha uma senha e verifique o resumo do seu pedido.

Depois é só escolher a forma de pagamento preferida. Aceitamos os principais cartões de crédito. O pagamento é processado via PayPal ou PagSeguro. Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED pelo Banco do Brasil, Nubank ou Inter). O formulário vai te oferecer essas opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Como é a dinâmica do curso?

  • 4 Video Aulas com Gabriel ‘Dread’ Siqueira
  • 2 Video Conferências ao vivo para tirar dúvidas e compartilhar aprendizados
  • Certificado de Conclusão do Curso (Carga Horária: 10 horas)
  • Grupo de Discussão e formação de uma Comunidade de Interesse
  • Acesso a Guias Práticos e materiais de referência
  • Contato direto com o facilitador especialista em Ecovilas
  • Acesso vitalício aos materiais do curso

Para quem é esse curso?

  • pessoas interessadas em criar uma ecovila;
  • quem busca uma comunidade alternativa para se voluntariar;
  • fundadores e moradores de coshousings e ecovilas;
  • aqueles que têm vontade de conhecer uma ecovila de perto;
  • líderes comunitários;
  • agentes de transformação social;
  • interessados em coshousing e cowork;
  • estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável;
  • interessados em gestão, inovação e criatividade;
  • jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual;
  • visionários;
  • e todos aqueles em busca de um mundo mais justo e sustentável.

Quem facilita o curso?

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Apoia o Instituto Nossa Ilhéus (INI) como Consultor em Gestão de Projetos. Por conta de sua atuação, foi reconhecido como Empreendedor Cívico pela RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade e Líderança da Realidade Climática pelo The Climate Reality Project.

Gabriel Siqueira trabalha com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Quais temas serão abordados no curso?

Carga horária total: 10 horas (certificado)

Tudo que você sempre quis saber sobre ecovilas e comunidades alternativas mas não sabia para quem perguntar:

Como visitar uma comunidade?

Como encontrar a ecovila certa pra mim?

Como procurar e encontrar a região certa?

Como é o processo de entrada de novos membros?

Quais as reais possibilidades de geração de renda?

Vamos falar também das questões financeiras envolvidas na transição de vida para uma comunidade e abordar estratégias de sobrevivência.

Como faço o pagamento do curso de forma segura?

Contamos com a segurança do PagSeguro, principal serviço de pagamentos online do Brasil, e do PayPal, o maior banco online do mundo. Caso escolha uma dessas duas opções, você será redirecionado para o site da operadora de sua preferência, e lá pode escolher a sua maneira preferida de pagar. Ambos aceitam os principais cartões de crédito. PagSeguro aceita depósito direto para alguns bancos e também boleto. É possível parcelar o pagamento, basta acessar a plataforma

Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED). Você se inscreve, seleciona essa opção e vai receber as instruções para realizar o depósito ou a transferência como preferir, com toda segurança que o seu banco oferece.

O formulário de pagamento vai te oferecer essas três opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Oferecemos 15% de desconto para compras à vista via depósito bancário. Temos conta no Banco do Brasil, Nubank e Inter. Fale com a gente!

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Aceitamos PagSeguro, PayPal, boleto bancário e os principais cartões de crédito. Compras parceladas em até 18X.

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O que são ecovilas? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ecovilas-o-que-sao.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-o-que-sao https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ecovilas-o-que-sao.html#comments Tue, 13 Nov 2018 19:38:59 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17989 Ecovila é um tipo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Esses assentamentos sustentáveis são excelentes laboratórios de experimentação de tecnologias e inovações sociais e ambientais de baixo custo. Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde […]

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Aldeia Ecovila Coletivo de Famílias
Ecovila é um tipo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Esses assentamentos sustentáveis são excelentes laboratórios de experimentação de tecnologias e inovações sociais e ambientais de baixo custo.

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada.

As ecovilas atuais surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Elas são pautadas pelo uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que,  juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing urbano e rural, coliving e colares, coworking e assentamentos sustentáveis são todas propostas que se alinham com esse tema, de alguma forma.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso online Como morar numa Ecovila! (Básico)

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila! Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver! Inscreva-se: Curso online Como morar numa Ecovila!

Curso Online Gestão de Ecovilas (Aprofundamento)

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovilas em debate no Canal Futura

Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya do Programa Em Família, da Fiocruz e do Canal Futura, nos desafia a entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo. Assista o programa: Ecovilas em debate no Canal Futura

Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas. Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades. Leia o artigo completo: Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

 

 

O artigo O que são ecovilas? apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Como morar numa ecovila? Assista o webnário! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/morar-ecovila-webnario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=morar-ecovila-webnario https://irradiandoluz.com.br/2018/11/morar-ecovila-webnario.html#comments Fri, 09 Nov 2018 18:58:17 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17977 O artigo Como morar numa ecovila? Assista o webnário! apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Nesse webnário, Gabriel ‘Dread’ Siqueira falou sobre “Como morar numa ecovila?”. Ele deu dicas de como fazer uma transição de vida e quais os caminhos para viabilizar a vida em uma comunidade alternativa. Gabriel também respondeu dúvidas e comentários ao vivo. Como morar numa Ecovila? Dicas práticas no apoio à transição para uma vida mais sustentável.

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Gabriel Siqueira

 

Mestre em administração, co-fundador de ecovilas. Facilitador de metodologias colaborativas como Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e Comunicação Não Violenta. Mais de 700 pessoas já aprenderam a empreender sua transição de vida.

 

 

Curso Online Como Morar Numa Ecovila?

Quer viver em uma ecovila? Você sonha em morar em uma comunidade rural ou uma casa coletiva urbana? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Está precisando de ajuda pra fazer uma transição de vida? Esta é sua oportunidade para planejar e realizar aquilo que você almeja! Participe do Curso online Como Morar numa Ecovila!

As ecovilas são comunidades intencionais sustentáveis formada por grupos de pessoas que se unem para criar um estilo de vida de baixo impacto ambiental e relações interpessoais mais cooperativas e solidárias.

Esses assentamentos sustentáveis são pautados pelo uso de tecnologias alternativas tais como agricultura orgânica eenergia eólica e solar, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que, juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Saiba sobre habilidades necessárias para visitar uma ecovila, planejar sua estadia a longo prazo ou encontrar a sociedade sustentável que você quer viver!

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faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

Como se inscrever no curso online?

É muito fácil se inscrever no curso online. O primeiro passo clicar no botão onde está escrito “FAÇA ESSE CURSO“.

Depois de clicar no botão, você será redirecionado direto para a página de registro e pagamento do curso. Insira seu nome e email, escolha uma senha e verifique o resumo do seu pedido.

Depois é só escolher a forma de pagamento preferida. Aceitamos os principais cartões de crédito. O pagamento é processado via PayPal ou PagSeguro. Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED pelo Banco do Brasil, Nubank ou Inter). O formulário vai te oferecer essas opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Como é a dinâmica do curso?

  • 4 Video Aulas com Gabriel ‘Dread’ Siqueira
  • 2 Video Conferências ao vivo para tirar dúvidas e compartilhar aprendizados
  • Certificado de Conclusão do Curso (Carga Horária: 10 horas)
  • Grupo de Discussão e formação de uma Comunidade de Interesse
  • Acesso a Guias Práticos e materiais de referência
  • Contato direto com o facilitador especialista em Ecovilas
  • Acesso vitalício aos materiais do curso

Para quem é esse curso?

  • pessoas interessadas em criar uma ecovila;
  • quem busca uma comunidade alternativa para se voluntariar;
  • fundadores e moradores de coshousings e ecovilas;
  • aqueles que têm vontade de conhecer uma ecovila de perto;
  • líderes comunitários;
  • agentes de transformação social;
  • interessados em coshousing e cowork;
  • estudantes e pesquisadores do desenvolvimento sustentável;
  • interessados em gestão, inovação e criatividade;
  • jovens em busca de habilidades relevantes para o momento atual;
  • visionários;
  • e todos aqueles em busca de um mundo mais justo e sustentável.

Quem facilita o curso?

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Apoia o Instituto Nossa Ilhéus (INI) como Consultor em Gestão de Projetos. Por conta de sua atuação, foi reconhecido como Empreendedor Cívico pela RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade e Líderança da Realidade Climática pelo The Climate Reality Project.

Gabriel Siqueira trabalha com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Quais temas serão abordados no curso?

Carga horária total: 10 horas (certificado)

Tudo que você sempre quis saber sobre ecovilas e comunidades alternativas mas não sabia para quem perguntar:

Como visitar uma comunidade?

Como encontrar a ecovila certa pra mim?

Como procurar e encontrar a região certa?

Como é o processo de entrada de novos membros?

Quais as reais possibilidades de geração de renda?

Vamos falar também das questões financeiras envolvidas na transição de vida para uma comunidade e abordar estratégias de sobrevivência.

Como faço o pagamento do curso de forma segura?

Contamos com a segurança do PagSeguro, principal serviço de pagamentos online do Brasil, e do PayPal, o maior banco online do mundo. Caso escolha uma dessas duas opções, você será redirecionado para o site da operadora de sua preferência, e lá pode escolher a sua maneira preferida de pagar. Ambos aceitam os principais cartões de crédito. PagSeguro aceita depósito direto para alguns bancos e também boleto. É possível parcelar o pagamento, basta acessar a plataforma

Se você preferir, também aceitamos depósito direto em conta corrente (DOC/TED). Você se inscreve, seleciona essa opção e vai receber as instruções para realizar o depósito ou a transferência como preferir, com toda segurança que o seu banco oferece.

O formulário de pagamento vai te oferecer essas três opções, é só escolher e pagar! Você estará automaticamente registrado no curso online.

Oferecemos 15% de desconto para compras à vista via depósito bancário. Temos conta no Banco do Brasil, Nubank e Inter. Fale com a gente!

:: DESCONTO PARA GRUPOS: faça o curso junto com seu coletivo! Entre em contato.

:: Caso o valor seja um impeditivo para você, converse com a gente!

Aceitamos PagSeguro, PayPal, boleto bancário e os principais cartões de crédito. Compras parceladas em até 18X.

Aceitamos PagSeguro, Paypal, pagamento parcelado, boleto bancário, principais cartões de crédito, depósito direto em conta corrente, visa, mastercard, american express

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Gestão de conflitos em ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/11/gestao-conflitos-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-conflitos-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/11/gestao-conflitos-ecovilas.html#respond Thu, 08 Nov 2018 15:06:49 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17968 As ecovilas surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Além do uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, as ecovilas adotam propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e […]

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Gestao de Conflitos em Ecovilas
As ecovilas surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente.

Além do uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar, agroecologia e agricultura orgânica, as ecovilas adotam propostas econômicas inovadoras e solidárias, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e gestão de conflitos.

Meu trabalho com ecovilas está muito focado na dimensão humana, os aspectos sociais, políticos e a maneira como os coletivos se auto-organizam para atingir seus objetivos de sustentabilidade e solidariedade.

Acredito que nosso maior desafio enquanto seres humanos é aprender a conviver, dialogar, encarar conflitos e tomar decisões juntos.

Plantar uma agrofloresta ou construir um banheiro seco só depende de conhecimento técnico.

Mas escutar um ao outro e trabalhar junto é um desafio que envolve muito mais do que apenas técnicas. Envolve relações complexas, sentimentos e padrões de comportamento internalizados.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing urbano e rural, coliving e colares, coworking e assentamentos sustentáveis são todas propostas que se alinham com esse tema, de alguma forma, especialmente pelos desafios na dimensão social e política, das relações humanas.

As ecovilas são lugares privilegiados para vivenciar relações humanas intensas. Quem mora me comunidade acaba trabalhando, vivendo e de divertindo juntos. Experimentando o Bem Viver Coletivo. Mas também não tem como evitar as diferenças culturais, o mal humor de cada um, as manias, vícios e defeitos.

Na cidade, quando você tem um conflito com uma pessoa do trabalho, você volta pra casa e deixa pra lá. Se tem uma discussão com alguém da família, sai pra dar uma volta e encontrar amigos que não tem nada a ver com a treta.

Nas ecovilas você não tem como evitar o conflito.

É por isso que escolhi as ecovilas para investigar e encontrar maneiras de tomar decisões coletivamente fazer uma gestão de conflitos mais eficaz e humanas. E tenho encontrado muitas respostas a esses dilemas da existência em comunidade.

Encontrei e aprendi a trabalhar com muitas ferramentas de gestão colaborativa, como:

1) Comunicação Não Violenta, uma maneira de compreender nossas necessidades e do outro com empatia.

2) Dragon Dreaming, uma meta-metodologia de planejamento estratégico colaborativo.

3) Sociocracia, um conjunto de padrões para ajudar a criar estruturas de governança, reuniões e processos decisórios em organizações horizontais ou com formas variadas de hierarquia e heterarquia.

4) Design Thinking, ou desenho centrado no ser humano, uma abordagem inteligente para inovar processos, e criar produtos e serviços de forma empática, solucionando problemas reais.

A lista vai longe… Mas é importante lembrar que o caminho é tão importante quanto chegar lá.

Os modelos e ferramentas podem ajudar qualquer organização humana, mas não adianta pegar eles e aplicar sem refletir e adaptar às condições locais.

Por isso, venho pesquisando e implementando algumas soluções que ecovilas usam para fazer sua gestão de conflitos e tomar decisões, e que podem ser aplicadas en empresas e órgãos públicos.

Mas cada implementação é um universo particular, não tem regra nem manual de instrução.

Se você quer saber mais sobre ecovilas e gestão colaborativa, deixo agora alguns caminhos que descobri.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovilas em debate no Canal Futura

Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya do Programa Em Família, da Fiocruz e do Canal Futura, nos desafia a entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo. Assista o programa: Ecovilas em debate no Canal Futura

Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas. Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades. Leia o artigo completo: Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

 

 

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Resultado das eleições 2018: o campo progressista avança https://irradiandoluz.com.br/2018/11/resultado-eleicoes-2018.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resultado-eleicoes-2018 https://irradiandoluz.com.br/2018/11/resultado-eleicoes-2018.html#respond Wed, 07 Nov 2018 20:29:15 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17952 “Deixemos o pessimismo para dias melhores. É preciso organizar a esperança!” Frei Betto Boas notícias do resultado das Eleições de 2018: o campo progressista avança. No congresso elegemos a primeira mulher indígena, temos agora o primeiro senador declaradamente gay, além de mandatos coletivos e muitos outros avanços, especialmente para os movimentos identitários. Joênia Wapixana, da […]

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“Deixemos o pessimismo para dias melhores. É preciso organizar a esperança!”

Frei Betto

Boas notícias do resultado das Eleições de 2018: o campo progressista avança. No congresso elegemos a primeira mulher indígena, temos agora o primeiro senador declaradamente gay, além de mandatos coletivos e muitos outros avanços, especialmente para os movimentos identitários.

Primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil, Joana Wapixana (Rede)

Primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil, Joana Wapixana (Rede)

Joênia Wapixana, da Rede Sustentabilidade (Roraima) é a primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil!

O único congressista indígena eleito antes dela havia sido Mário Juruna, em 1982. Além dela como deputada federal, a Rede elegeu 5 senadores.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo.

Fabiano Contarato, da REDE, é o primeiro senador declaradamente gay e foi o mais votado no Espírito Santo. Ele é casado e pai de duas crianças.

Difamado por Fake News na eleição, deixou o pastor homofóbico Magno Malta (apoiador de Bolsonaro) fora do Senado.

Erica Malunguinho (PSOL), primeira deputada estadual Transsexual eleita para Assembleia Legislativa de São Paulo

Erica Malunguinho (PSOL), primeira deputada estadual Transsexual eleita para Assembleia Legislativa de São Paulo.

Erica Malunguinho (PSOL) é a primeira mulher trans eleita deputada estadual em SP. Ela é negra e de religião de matriz africana.

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Mandato Coletivo da Bancada Ativista (PSOL) foi eleito deputado estadual em SP!

Uma candidatura coletiva para Deputado Estadual que junta 9 ativistas de diversas causas e territórios em um único número na urna, primeiro mandato coletivo a ser eleito para esse cargo!

A chapa Juntas conquistou neste domingo, com 38 mil votos, o cargo de deputada estadual pelo PSOL

A chapa Juntos, mandato coletivo do PSOL composto por 5 mulheres, foi eleita para a Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Mandato Coletivo eleito na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

A chapa Juntas conquistou neste domingo, com 38 mil votos, o cargo de deputada estadual pelo PSOL. O primeiro mandato coletivo de Pernambuco é composto por 5 mulheres!

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

MARIELLE PRESENTE!

Daniela Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, ex-assessoras de Marielle Franco, foram eleitas deputadas estaduais pelo RJ, todas pelo PSOL.

#MariellePresente

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira negra a ocupar o cargo no estado com o maior número de descendentes africanos do Brasil

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira deputada estadual negra da Bahia.

Pela primeira vez na história, uma deputada negra vai ocupar uma das 63 vagas da Assembleia Legislativa (AL-BA).

Olívia Santana (PCdoB) será a primeira negra a ocupar o cargo no estado com o maior número de descendentes africanos do Brasil.

Hilton Coelho, primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia

Hilton Coelho, primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia.

Também foi eleito o primeiro deputado estadual do PSOL na Bahia, Hilton Coelho.

Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados dobra de tamanho

A Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados aumenta!

O PSOL quase dobrou sua bancada no Congresso e superou a cláusula de barreira! O partido saiu de 6 deputados federais para 10! Resultado de um trabalho coerente e radical na defesa dos direitos.

Deputadas e deputados federais eleitos em SP: Sâmia Bomfim, Luiza Erundina e Ivan Valente. Rio de Janeiro: Marcelo Freixo, Taliria Petrone, Glauber Braga e Jean Wyllys. PA: Edmilson Rodrigues; RS: Fernanda Melchionna. MG: Áurea Carolina.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Tábata Amaral, de apenas 24 anos, foi a 6a deputada federal mais votada em São Paulo.

Ela é da Vila Missionária, se candidatou pelo PDT e conseguiu mais de 264.450 votos! Estudou em escola pública até o 8o ano. E depois foi pra Harvard. História incrível!

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG, chegando a mais de 161 mil votos!

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG.

Áurea Carolina, mulher negra feminista, foi a primeira deputada federal eleita pelo PSOL em MG, chegando a mais de 161 mil votos!

Primeiro deputado distrital negro e abertamente gay, Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília com 11 mil votos! 

Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília.

Primeiro deputado distrital negro e abertamente gay, Fábio Félix do PSOL foi eleito para a Câmara Distrital de Brasília com 11 mil votos!

Alessandro Molon, deputado eleito do PSB-RJ, faz parte da RAPS - Rede de Ação Política pela Sustentabilidade

Alessandro Molon, deputado eleito do PSB-RJ, faz parte da RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade

A RAPS – Rede de Lideranças Políticas pela Sustentabilidade, uma aliança supra-partidária em prol do Meio Ambiente, elegeu uma boa bancada! Eu sou Empreendedor Cívico da RAPS e tenho como responsabilidade me certificar que eles se mantenham fiéis aos princípios da rede. Confira a lista dos 36 Líderes RAPS com mandato a partir do ano que vem:

https://www.raps.org.br/candidatos-eleitos/

Excelente notícia para o Meio Ambiente e a agricultura familiar: 48% dos deputados ruralistas não se reelegeram e bancada começará 2019 com menor tamanho desde 200. A Bancada Ruralista perdeu 134 de seus 243 deputados. A febre ruralista no Congresso amenizou. Mas a ameaça segue com a ascensão do PSL, que garantirá a oposição ao ambientalismo e aos direitos indígenas.

O número de mulheres na Câmara dos Deputados subiu 51%, chegando a 77 representantes femininas ao todo. Ainda é pouco, mas é uma melhora!

O número de deputadas estaduais também subiu em 35% no Brasil todo. São 161 mulheres ocupando Assembleias Estaduais em todo o país.

Eu sou otimista, mas sei que vamos enfrentar 4 anos muito difíceis daqui pra frente. Precisamos manter viva a esperança que as coisas vão melhorar e já estão melhorando. Só precisamos que tudo melhore muito mais rápido!

Há esperança!

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Ocupação do MTST Sergipe completa um ano https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ocupacao-mtst-sergipe.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ocupacao-mtst-sergipe https://irradiandoluz.com.br/2018/11/ocupacao-mtst-sergipe.html#respond Wed, 07 Nov 2018 01:05:52 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17938 O que nem uma bala no peito foi capaz de matar Em outubro completou-se um ano da Ocupação Beatriz Nascimento. Um ano de um movimento que nem uma bala no peito foi capaz de matar. Esse ano é o símbolo da resistência de cerca de duas mil famílias que estão prestes a serem enquadradas como […]

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Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

O que nem uma bala no peito foi capaz de matar

Em outubro completou-se um ano da Ocupação Beatriz Nascimento. Um ano de um movimento que nem uma bala no peito foi capaz de matar. Esse ano é o símbolo da resistência de cerca de duas mil famílias que estão prestes a serem enquadradas como terroristas. Retrocedendo na trajetória de famílias desabrigadas e sem condições de enriquecer ainda mais no capitalismo dos aluguéis, que passarão a ser tratadas como terroristas nacionais.

Durante a fala de uma moradora da ocupação em um palco improvisado na areia dura ,que quando chove se transforma no símbolo real de “movimento pé no barro”, a afirmação na comemoração do aniversário de que dali ela só saia “com a chave na mão”, foi possível perceber que o que move aquelas pessoas é o sonho de ter seu direto básico a moradia digna atendido. Seriam eles os terroristas dos sonhos?

Mas as falas não foram apenas de agradecimento na noite de 01 de novembro, foram de medo também. Pela vida de cada um e cada uma que ali estavam, pela vida de seus filhos e pela vida do movimento. Um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores sem Teto em Sergipe falou sobre o medo ser o parceiro da solidão. O recado era de que enquanto cada morador da ocupação estivesse segurando a mão do seu e da sua camarada, ninguém estaria sozinho ou sozinha, portanto, ninguém deveria sucumbir ao medo.

Criminalizados eles já são por toda uma sociedade que acredita que quem não tem como sobreviver ao mundo capitalista é por escolha, é porque são vagabundos e sustentados pelo Estado. Criminalização essa que parte do olhar daqueles que abaixaram tanto a cabeça para o mundo que só tem olhos para o próprio umbigo. Em 2016 a Lei Antiterrorismo foi sancionada e a nova proposta é que seja “endurecida”, como se a vida dos sem teto do país já não fosse dura demais. Mas, qual o conceito por trás desse endurecimento? Seria a fala daquele que foi eleito afirmando que seus opositores seriam eliminados? Que os vermelhos seriam banidos?

Outra moradora afirmou na comemoração que o vermelho da camisa que vestem significa a cor do sangue daqueles e daquelas que lutam pela vida todos os dias. A fé, representada naquela noite por um Babalorixá, é o que move as famílias para a luta. Ali ninguém é ensinado a desrespeitar ninguém, não se faz apologia a nada que vá ferir os diretos humanos e, principalmente, ali é um espaço de aprendizado ao respeito a dignidade humana. Terrorismo é bradar raivosamente que eles são os que deveriam desaparecer.

A placa da brinquedoteca e da escola de alfabetização dentro dos muros da Beatriz Nascimento também foram pregadas durante as falas. Barracos construídos por muitas mãos para que os moradores possam ter acesso àquilo que lhes são negados. Uma das educadoras populares afirmou de forma contente que o projeto de alfabetização serve para que eles “aprendam a ler as letras porque a vida todos já sabem ler”.

Os ataques nacionais e estaduais (como o pedido de reintegração de posse ainda durante o primeiro turno das eleições deste ano) mostram que aquelas mãos precisam de muitas outras mãos para segurar firme durante o momento tenebroso – e vergonhoso – que se aproxima. Mas, é certo que muita gente não sabe o que é terrorismo de verdade, se soubessem não diriam que a população invisibilizada socialmente que só sonha em ter seus direitos garantidos são os verdadeiros terroristas. É ainda mais certo que essas famílias vão se proteger e proteger o movimento e, de certa forma, sempre sairão vencedores. “Quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro”.

Vida longa ao MTST Sergipe! Vida longa a Beatriz Nascimento!

Obs.: Esse texto não tem nomes para não colocar mais ninguém e um risco ainda maior. Jornalismo também deve garantir a segurança dos envolvidos mesmo que isso signifique uma matéria pouco confiável e de fontes duvidosas. Mas escolhi proteger pessoas visto que, aprendemos durante as eleições que nenhuma fonte é mais confiável que o tio do zap no grupo da família ou da igreja. Acredite quem quiser, mas eu acredito na luta real aqui relatada. Esse texto é um texto emocional.

Autora: Marília Souza Santos (Poço-verdense, feminista e jornalista). Publicado originalmente na Revista Rever

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Após muita luta, MTST Sergipe conquista terreno para Ocupação Beatriz Nascimento

No último dia 7 de junho, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto obteve uma enorme e significativa vitória: a notícia da conquista da posse do terreno da Ocupação Beatriz Nascimento, no bairro do Japãozinho, Aracaju. Ao todo, cerca de 1.300 famílias vivem atualmente no local, que foi ocupado pelo MTST em novembro de 2017.

Pertencente ao poder público, descobriu-se que o terreno abandonado havia sido designado para receber uma escola há cerca de cinco anos. No entanto, o Governo de Sergipe garantiu que tanto a escola quanto as unidades de moradia popular vão ser construídas, coexistindo lado a lado. A unidade de educação deve atender toda a demanda local, segundo estudos feitos a pedido do governo.

“Logo que a gente ocupou, a gente já abriu mesa de negociação e sempre foi bem atendida pelo Governo do Estado”, conta Izadora Brito, advogada e militante do movimento. A gestão do governador Belivaldo Chagas (PSD) — anteriormente de Jackson Barreto, que renunciou — se mostrou receptiva às propostas do MTST desde o início das converas, mesmo porque inexistiam programas de habitação nas políticas de governo.

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Desde os primeiros dias da Ocupação Beatriz Nascimento — nome em homenagem à sergipana falecida em 1995, mulher negra ativista pelos direitos humanos, que também foi historiadora, escritora, poeta e professora — ocorrem frequentemente rodas de conversa de mulheres, atividades culturais para jovens e adultos, rodas de leitura, de capoeira e sessões de cinema seguidos de debate.

“É uma conquista muito importante porque o MTST aqui em Sergipe tem pouco tempo, cerca de um ano recém-completado, e essa vitória vem pra consolidar a nossa luta que vem sendo travada diariamente”, definiu Izadora.

A conquista também vem em boa hora já que, há cerca de um mês, outra ocupação do MTST em Aracaju sofreu reintegração e até mesmo um atentado a tiros que atingiu a acampada Nathannelly dos Santos, em disparo efetuado pela Guarda Municipal. Nathannelly passa bem e as acampadas e acampados da Ocupação Marielle e Anderson Vivem foram transferidos para um galpão na capital sergipana.

Nos próximos dias, o governador Belivaldo Chagas vai passar oficialmente o termo de posse das futuras moradias. O processo de cessão do terreno ainda deve ser aprovado pelo Legislativo estadual, além da Procuradoria Geral de Sergipe. O governo já se comprometeu a auxiliar e acompanhar todas as etapas do processo.

Ocupação Beatriz Nascimento do MTST Sergipe

Publicado originalmente no site do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST. Fotos por Thiago Leão. 

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A polarização e o risco da desumanização, por Daniel Bellissimo https://irradiandoluz.com.br/2018/11/polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo https://irradiandoluz.com.br/2018/11/polarizacao-desumanizacao-daniel-bellissimo.html#respond Tue, 06 Nov 2018 00:30:34 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17933 SOMOS VERDE, AMARELO, AZUL, BRANCO, VERMELHO E TODAS AS DEMAIS CORES Há infinitos tons de verde e amarelo, bem como de vermelho, no nosso Brasil. A espiritualidade maior recomenda, nesse momento de polarização forte por parte de muitos, a cautela necessária para se estabelecer um olhar ampliado. O RISCO DA DESUMANIZAÇÃO: A desumanização de um […]

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Coxinhas e mortadelas se amandoSOMOS VERDE, AMARELO, AZUL, BRANCO, VERMELHO E TODAS AS DEMAIS CORES

Há infinitos tons de verde e amarelo, bem como de vermelho, no nosso Brasil.

A espiritualidade maior recomenda, nesse momento de polarização forte por parte de muitos, a cautela necessária para se estabelecer um olhar ampliado.

O RISCO DA DESUMANIZAÇÃO:

A desumanização de um grupo começa com sua estigmatização – “os petralhas”; “os comunistas”; “os esquerdopatas da universidade”; “os bandidos”; “os coxinhas”; “os bolsominions”; “os fascistas”.

Todos assistimos episódios na história de desumanização de grupos e conhecemos o risco de violência e exclusão provocado por ela.

RECORDEMOS: somos todos humanos e brasileiros.

Imperfeitos. Sonhadores. Em alguns momentos agressivos, em outros amorosos. Por vezes preconceituosos, por vezes tolerantes. Em algumas ocasiões concordamos, em muitas outras discordamos sobre quais caminhos seguir.

Pode ficar tudo bem mesmo assim: esse conflito não precisa ser destrutivo, pode se tornar construtivo.

Precisamos humanizar nosso olhar para gerarmos uma convivência mais harmônica.

EXEMPLOS:
A maior parte do MST é constituída por agricultores e agricultoras valorosos, que produzem comida orgânica para nossas casas e nossas escolas, onde antes eram terras improdutivas. Podem sim, existir alguns grupos mais radicais ou aproveitadores dentre os seus.

Há muitos petistas humanos, éticos e inteligentíssimos. Sabemos sim, que existiram aqueles que se corromperam.

A grandíssima maioria dos professores quer formar alunos críticos, que saibam formar suas opiniões com autonomia. Claro que há um ou outro que deseja doutriná-los.

Há muitos entusiastas do Bolsonaro amorosos e sonhadores com um país melhor para todos. Claro que também há aqueles que em boa parte do tempo são agressivos e preconceituosos.

Conhecemos vários empresários solidários, sustentáveis e respeitosos. Claro que existem os mais egoístas e exploradores.

E mesmo todos esses, que se perderam na maior parte de suas ações, paradoxalmente podem ter atitudes humanas e valorosas em alguns momentos, ou até mudar suas posturas diárias.

Que possamos aprender a conviver.

E que possamos aprender mais pelo amor, do que pela dor.

Que tenhamos a coragem de conhecer melhor o diferente, em suas várias nuances, para compreendê-lo.

Que possamos desenvolver a tolerância, para aceitar as visões e opiniões distintas das nossas e, quem sabe, aprender com elas.

Que possamos nos re-conhecer como humanos – imperfeitos, contraditórios, complexos e, ao mesmo tempo, maravilhosos.

E que possamos juntos lutar com muita resiliência e esperança contra quaisquer tentativas de aniquilar nossas diferenças.

Ninguém precisa ir embora do país e muito menos se calar.

Nem precisamos concordar o tempo todo.
Só precisamos aprender a conviver.

Isso é democracia e sim, ela está em jogo e não é de agora.

Não por conta de um presidente, mas por conta do nosso coletivo, que ainda não aprendeu a dialogar, negociar e conviver em meio às diferenças.

Texto: Daniel Bellissimo – Instituto Teroá
Foto: Gustavo Oliveira – Agência Democratize

Ter uma visão empática é essencial para que ecovilas, e organizações em geral, sejam capazes de fazer gestão de conflitos.

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MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: o que é e como surgiu? https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-origem.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mst-origem https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-origem.html#respond Mon, 05 Nov 2018 13:42:24 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17886 Gostando ou não, você não pode ignorar o tamanho do MST, afinal, o movimento sustenta mais de 300.000 famílias no Brasil todo e está em mais de 700 municípios. Quem não gosta do MST usa o argumento da propriedade privada. Mas a propriedade não é privada em absoluto. As terras que são improdutivas podem e […]

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MST Movimento Sem Terra

Chega de fake news. Descubra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que você não conhece.

Gostando ou não, você não pode ignorar o tamanho do MST, afinal, o movimento sustenta mais de 300.000 famílias no Brasil todo e está em mais de 700 municípios.

Quem não gosta do MST usa o argumento da propriedade privada. Mas a propriedade não é privada em absoluto. As terras que são improdutivas podem e devem serem desapropriadas. Pelo menos é o que diz a lei 5504. E daí dirão (como disseram): “Ah, lei escrita pelo comunista do Lula”. Qual não foi meu prazer ao anunciar que essa lei foi escrita em 1964, no seio da ditadura militar.

Nessa lei diz que a terra brasileira desempenha uma função social. Quando você mora numa casa, essa moradia exerce uma função social. Mas grandes ruralistas, as vezes compram terras apenas de reserva financeira. Acontece que o benefício dessa pessoa muito rica é incompatível em um país que passa fome. A lei passou a contemplar mais ainda o direito de ocupação de terras improdutivas em 1988, dessa vez com os artigos 184 e 186, que garantem a desapropriação de terras que não cumpram sua função social.

E se você acha que invasão continua sendo crime, mesmo para que a terra fique ali parada sem fazer nada, mesmo assim você tem que aprender sobre como o grande latifúndio rural começou.

Chacina dos Canudos

Chacina dos Canudos

Em 1850, mesmo ano da abolição do tráfico de escravos, o Império decretou a lei conhecida como Lei de Terras, que substituiu as sesmarias. Essa lei beneficiou os grandes latifundiários, que começaram com um termo que hoje nos é bem comum, que se chama “Grilagem”.

Grilagem é quando um fazendeiro falsifica documentos e torna uma área que era pública para si. É o que acontece hoje nas margens do Amazonas, que está quase extinguindo a nossa floresta. E até hoje o Brasil é um dos países com maior concentração de terras do mundo. Essa concentração de terras torna toda a nação mais pobre e uns pouquíssimos bem mais ricos. Eliminar essa concentração de terras é o único caminho para o progresso e a justiça do Brasil no campo.

Quilombo dos Palmares

Quilombo dos Palmares

A direita brasileira não se dá muito bem com a história da nossa nação. Talvez por isso julgue que os professores de história são “todos comunistas”, quando na verdade eles apenas mostram as coisas como elas foram.

A luta por um pedaço de terra vem desde a colonização, quando os indígenas lutaram e resistiram contra a escravidão. Depois tivemos um Sepé Tiaraju, os Quilombos (e o mais famoso foi o de Palmares). Tudo isso é currículo e deve ser estudado nas escolas.

E enfim chegamos ao próximo ano de 1979, no Rio Grande do Sul. Até o ano de 1981, três fazendas foram ocupadas por gente completamente miserável, camponeses que vagavam sem um lugar para plantar e no seu entorno as grandes fazendas gaúchas sem uma alma viva, nem gado, nem arroz, nada.

Ocupação dos Sem Terra na encruzilhada Natalício, RS

Ocupação da encruzilhada Natalício, em Ronda Alta/RS

Manifesto dos Trabalhadores Rurais Sem TerraA fazenda foi cercada por tropas do exército, comandadas pelo coronel Curió e tudo indicava que ia rolar um massacre. Então teve esse boletim que levou a uma grande manifestação em Porto Alegre, com mais de 15.000 pessoas. E vieram autoridades do Brasil todo e nem a censura conseguiu segurar a onda de informações e denúncias.

“Nós somos mais de 500 famílias de agricultores que vivíamos nessa área (Alto Uruguai) como pequenos arrendatários, posseiros da área indígena, peões, diaristas, meeiros, agregados, parceiros, etc. Desse jeito já não conseguíamos mais viver, pois trás muita insegurança e muitas vezes não se tem o que comer. Na cidade não queremos ir, porque não sabemos trabalhar lá. Nos criamos no trabalho na lavoura e é isto que sabemos fazer.”

Hoje em Dia o MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e maior produtor de produtos orgânicos do Brasil. Pagam impostos e tornam produtivas terras que estavam improdutivas, gerando lucro para o país.

Além disso, o MST beneficia cerca de 700 municípios no Brasil, através do aumento de circulação financeira.

160 mil crianças estudam no Ensino Fundamental nas 1800 escolas públicas dos acampamentos e assentamentos, totalizando cerca de 30 mil jovens e adultos. Destes, 750 militantes do Movimento estudam em cursos universitários. 58 cursam medicina;

Mais de 200 prêmios internacionais e nacionais foram dedicados ao Movimento;

O MST tem 100 cooperativas, 96 agroindústrias e 1,9 mil associações.

Existem crimes ocorridos dentro do MST? Existem, lógico, na mesma proporção em que ocorrem em todo o Brasil. O que é diferente é o modo como a imprensa trata esses crimes, divulgando com mais energia, porque a imprensa não recebe publicidade do MST como recebem dos latifundiários (O Agro é POP, né, #Globo?)

Você pode dizer que isso é uma propaganda ao movimento, mas não conseguirá refutar estes números.

Experimente uma alimentação mais saudável. Visite uma feira ecológica. Não fique divulgando mentiras. E combata as mentiras com informação.

Feira Agroecológica de Orgânicos do MST

Em quase todos os estados tem uma feira de produtos sem agrotóxicos. Procure a feira mais próxima.

Chega de fake news. Descubra o MST que você não conhece.  Apareceu primeiro em Iconoclastia Incendiária. Como já comentei antes, as ecovilas tem muito a aprender com os assentamentos da reforma agrária e o MST.

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MST terrorista? Criminalizar MTST e movimentos ditos sociais que invadem propriedades?! https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-terrorista-mtst.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mst-terrorista-mtst https://irradiandoluz.com.br/2018/11/mst-terrorista-mtst.html#comments Fri, 02 Nov 2018 23:20:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17874 “Tem que criminalizar terroristas dos ditos movimentos sociais que fazem invasão tipo o mst e o mtst” Tem alguns pontos aqui que precisam ser esclarecidos 1- Movimentos sociais fazem invasão ou ocupação? A tática adotada pelos movimentos urbanos por moradia (como o MTST) , ou rurais por reforma agrária (tal qual o MST), não é […]

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Criminalizar o MST, mtst e outros movimentos ditos sociais que invadem propriedades
Criminalizar o MST, mtst e outros movimentos ditos sociais que invadem propriedades, é a proposta de um cidadão no site do senado.

“Tem que criminalizar terroristas dos ditos movimentos sociais que fazem invasão tipo o mst e o mtst”

Tem alguns pontos aqui que precisam ser esclarecidos

MST e a Reforma Agraria

1- Movimentos sociais fazem invasão ou ocupação?

A tática adotada pelos movimentos urbanos por moradia (como o MTST) , ou rurais por reforma agrária (tal qual o MST), não é invasão, mas sim ocupação de imóvel sem função social.

No Brasil, de acordo com a Constituição Cidadã de 1988, o direito à propriedade é limitado.

Isso significa que no nosso país, a propriedade privada não está acima de alguns valores fundamentais.

Um desses valores é o bem estar humano. Outro é o direito à moradia digna.

Graças as garantias da nossa Constituição Federal, um imóvel urbano abandonado, que não esteja cumprindo função social, deve ser desapropriado pelo estado e colocado à serviço da população.

O mesmo deve acontecer com imóveis rurais improdutivos e abandonados.

MTST objetivos da luta por moradia

2- Desigualdade social e econômica e ineficácia do estado

Mas desde a Constituição de 88, o estado brasileiro pouco fez para desapropriar e reapropriar imóveis abandonados, pelo menos sem que a sociedade pressione.

O Brasil tem concentração imobiliária e desigualdade absurdas. Alguns latifundiários tem terras maiores que países da Europa. Essa é a nossa herança histórica. Desde que o Rei de Portugal dividiu as terras de Pindorama em capitanias hereditárias, as oligarquias rurais mandam neste país.

Nos grandes centros urbanos, especialmente nas regiões centrais, a concentração de renda e a especulação imobiliária, combinadas com um refluxo da elite para subúrbios e condomínios de alto padrão, criam situações bizarras, como a gentrificação e o abando de prédios inteiros.

Temos um deficit habitacional inaceitável, chegando à faltar 6,35 milhões de domicílios no país.

São mais de seis milhões de famílias que estão em situação precária de moradia. Sua vulnerabilidade dificulta o acesso a serviços sociais e direitos assegurados na constituição, pela falta de comprovante de residência, por exemplo. Imagine então conseguir emprego! É gente que não consegue nem trabalhar justamente porque não tem casa.

Ao mesmo tempo, estima-se que 7,9 milhões de domicílios estão vazios e abandonados, com potencial de ocupação.

Ou seja: no Brasil, muita gente não tem casa nem terra, enquanto uns poucos são donos de tanta coisa que mal dão conta de manter e usar de forma adequada.

Grande novidade! É só olhar pela janela pra perceber isso.

Ocupação do MTST em São Paulo
Ocupação do MTST em São Paulo. Foto: Ricardo Stuckert.

4- O que significa MST e MTST? O que são esses movimentos populares?

Nesse contexto de desigualdade brutal que experimentamos no Brasil, uma das piores do mundo, não deveria surpreender ninguém que existam movimentos sociais de trabalhadores rurais sem terra e trabalhadores urbanos sem teto. Eles reivindicam os direitos que lhes são negados.

O MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foi criado na década de 1980 em uma aliança entre camponeses, padres católicos adeptos da teologia da libertação e intelectuais de esquerda.

Seu objetivo é conseguir reforma agrária e apoiar seus assentados a ter resiliência, por exemplo fazendo transição agroecológica.

O MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, saiu de dentro do MST em 1997 e tem uma atuação semelhante, mas na zona urbana. Esse movimento luta por moradia nas cidades.

Tanto MST quanto MTST usam da tática de ocupação de imóveis abandonados para pressionar o estado a desapropriar e solucionar o problema do deficit habitacional e da concentração de terras.

Sem essa pressão, milhões de pessoas nunca terão um teto ou um pedaço de chão pra plantar sua subsistência.

Não dá pra resolver o problema do MST e do MTST criminalizando os movimentos sociais, nem perseguindo seus líderes, nem com repressão.

Quer resolver o problema do MST? Façamos reforma agrária.

Quer acabar com o MTST?
Vamos conseguir 6,35 milhões de casas.

Quem sempre afirma isso é Guilherme Boulos, líder do MTST que saiu candidato a presidente da Frente Povo Sem Medo nas eleições de 2018 pelo PSOL.

Além do MST e do MTST, existem dezenas de movimentos sociais que lutam por moradia e reforma agrária. Além de muitos outros movimentos populares, como MAB, Movimento dos Atingidos por Barragens

5- O que fazem esses movimentos sociais populares? Eles só fazem ocupação?

Além de pressionar o estado para cumprir seu papel e a Constituição por meio de ocupações, os movimentos por moradia e reforma agrária realizam muita coisa incrível em seus territórios ocupados e assentamentos.

O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. Além disso eles tem educação e organização interna democrática muito admiráveis.

Já estive em alguns assentamentos da reforma agrária e fiquei encantado com o que vi. Contra todas as adversidades, eles estão criando o paraíso na terra.

Esse paraíso a que me refiro é transformar pastos abandonados e degradados a décadas em oásis agroecológicos rapidamente, aumentando progressivamente a produtividade apenas com insumos orgânicos.

É construir escolas rurais com ensino de altíssima qualidade, abrir universidades.

É reflorestar terrenos rurais que estavam em processo acelerado de desertificação, fazer chover no sertão e rebrotar nascentes e olhos d’água.

É tomar decisões de forma democrática e inclusiva, se auto-organizando e acolhendo companheiros de luta que ainda não conseguiram chão.

Os assentamentos da reforma agrária e os movimentos de ocupação urbana têm muito a ensinar para ecovilas e comunidades alternativas.

Assentamento Terra Vista MST antes e depois
Ocupação Lanceiros Negros MLB Porto Alegre

6- Mas e a criminalização de terroristas, não é importante?

Outro ponto que merece ser destrinchado é essa ideia de “criminalizar terroristas”.

Essa sanha punitivista leva à limitação de liberdades individuais e deixa todo mundo mais vulnerável à perseguição do estado.

Quanto mais endurecido é o estado, quanto mais totalitário e quanto mais poder ele tem, menores são as garantias e liberdades para todos os cidadãos.

Na ditadura militar, foram torturadas e até executadas pessoas comuns, que eram classificadas como subversivas sem direito a defesa.

Não estou falando de guerrilheiros, mas de padres católicos que acolhiam refugiados seguindo os ensinamentos de Cristo, mulheres grávidas punidas apenas por terem contato com pessoas que eram investigadas, mães que ousavam perguntar sobre o paradeiro de seus filhos, como Zuzu Angel, jornalistas que tiveram a coragem de questionar as autoridades, como Vladmir Herzog, comunidades indígenas inteiras e até mesmo vários “cidadãos de bem” que tentaram usar sua influência para ajudar algum amigo ou parente perseguido injustamente.

Perda de liberdades não é bom pra ninguém. A vítima da perseguição do estado pode ser o “seu inimigo” de hoje, mas amanhã pode ser você ou alguém da sua família ou do seu grupo de amigos.

Talvez você seja o próximo a ser criminalizado, e eu vou lutar pelos seus direitos igualmente, mesmo que você não tenha um mínimo de empatia com trabalhadores que não têm nem onde morar.

Gabriel Siqueira
irradiandoluz.com.br

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Editorial: Irradiando Luz à nossa posição política https://irradiandoluz.com.br/2018/10/editorial-politica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=editorial-politica https://irradiandoluz.com.br/2018/10/editorial-politica.html#respond Wed, 31 Oct 2018 17:59:04 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17864 Irradiando Luz foi criado há 11 anos com o objetivo de trazer luz à Era das Trevas da obesidade de informação. Irradiar Luz é assumir uma postura crítica, revolucionária, consciente e radiante diante da vida e da sociedade. Essa é a missão expressa em nosso site desde 2007. Alinhamento político anarquista ecossocialista Nossa posição política […]

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Irradiando Luz foi criado há 11 anos com o objetivo de trazer luz à Era das Trevas da obesidade de informação.

Irradiar Luz é assumir uma postura crítica, revolucionária, consciente e radiante diante da vida e da sociedade. Essa é a missão expressa em nosso site desde 2007.

Alinhamento político anarquista ecossocialista

Nossa posição política é clara: compartilhamos de estratégias e ações anarquistas, zonas autônomas temporárias (TAZ), assentamentos sustentáveis, permacultura, ecossocialismo e o Bem Viver.

Trabalhamos junto de comunidades intencionais sustentáveis, ecovilas, comunidades alternativas e nômades.

Apoiamos comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, campesinos, assentamentos da reforma agrária, movimentos urbanos por moradia e identitários.

Se hay governo, soy contra

A postura aqui sempre foi de oposição crítica ao governo. Resistimos a Belo Monte, infelizmente perdemos. Estamos resistindo com sucesso ao Complexo Porto Sul há 11 anos, projeto que os governos estadual e federal petistas tentam impor ao sul da Bahia desde 2007.

Lutamos em defesa dos povos tradicionais e dos direitos humanos de todos e todas, de forma irrestrita. Trabalhamos pela resiliência planetária.

Resistência ao governo Bolsonaro

Em função da nossa posição política em defesa dos direitos humanos e da sustentabilidade ambiental, nossas críticas ao governo vão se intensificar a partir de agora.

Independente da sua posição partidária, encorajamos que se adote uma postura crítica em relação ao governo. Defender um partido sem criticá-lo é adotar uma postura fundamentalista e não-construtiva da sociedade. Seja crítico ao seu governo, não se torne governista que não admite nenhum erro, protege seu ídolo e tolera até corrupção das mais absurdas.

Não perca sua humanidade, nem a capacidade de criticar todos os lados.

Princípios da nossa crítica

Estamos fundamentados em três princípios:

  1. Cuidado com a pessoa humana, à liberdade e autonomia individuais.
  2. Apoio à comunidade e rede do nosso entorno, contribuir com o desenvolvimento saudável do nosso território.
  3. Defesa da sustentabilidade planetária, dos direitos humanos, solidariedade a todos os povos, e à vida de todos os seres, inclusive nossos descendentes. Amor ao planeta Terra.

Faremos oposição critica a tudo que ameace esses princípios. Aceitamos o resultado das urnas, mas não vamos aceitar retrocessos. Nenhum direito a menos!

Oposição critica não é “ou vão pra fora ou vão pra cadeia”. É ir pra rua, é trabalhar em defesa dos direitos e realizar projetos de transformação social e ambiental.

Sobrevivência do ativismo ameaçada

O movimento alternativo sempre dependeu do financiamento de pessoas inseridas no sistema de mercado mas alinhadas com suas causas, que investem parte de seu dinheiro para subsidiar suas causas, coletivos e organizações.

Os próximos anos serão difíceis. Ativistas, jornalistas e professores estão entre os principais alvos do novo governo eleito.

Mais do que nunca, precisamos demonstrar materialmente nossa solidariedade aos movimentos sociais e ambientais que estão em sintonia com o que acreditamos.

Apoie o Irradiando Luz

Nosso portal de boas notícias é mantido há 11 anos com trabalho voluntário e pouquíssimo apoio. Além de produzir muito conteúdo gratuito, oferecemos consultorias, formações de lideranças e mentoria para quilombolas, coletivos, ecovilas, negócios sociais, startups, movimentos sociais e grupos informais.

Temos uma plataforma de financiamento recorrente. Você pode contribuir com nossa existência com apenas R$1 por mês pelo link: http://Padrim.com.br/IrradiaLuz

Quem puder compartilhar em suas redes já contribui muito para esse movimento!

Agradecemos muito a você que chegou até aqui junto com a gente.

Seguimos juntos Irradiando luz, trabalhando pelo autodesenvolvimento e o bem viver, o cuidado com nossa comunidade e a resiliência planetária.

Abraços,
Gabriel Siqueira
Criador do irradiandoluz.com.br

Família Irradiando Luz

Família Irradiando Luz. Gabriel, Renata, Nara Rosa e Ravi Siqueira. Foto: Marina Piedade

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ÊXODO! Planejando a Transição (Webnário) https://irradiandoluz.com.br/2018/10/exodo-webnario.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-webnario https://irradiandoluz.com.br/2018/10/exodo-webnario.html#respond Fri, 19 Oct 2018 10:53:05 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17860 ÊXODO é uma saída desse modo de vida e de sociedade. É a criação coletiva de uma nova forma de viver e estar no mundo. ÊXODO não é uma saída da cidade grande, muito menos fugir da Babilônia. ÚLTIMA CHANCE DE PARTICIPAR Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP) Data: 20 e 21 […]

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ÊXODO é uma saída desse modo de vida e de sociedade. É a criação coletiva de uma nova forma de viver e estar no mundo. ÊXODO não é uma saída da cidade grande, muito menos fugir da Babilônia.

ÚLTIMA CHANCE DE PARTICIPAR
Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP)
Data: 20 e 21 de outubro (sábado e domingo)
Hora: das 9h às 17
Local: Ateliê Flux 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP.
Acesse: https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html

No mundo globalizado de hoje, não existe fuga, não há escapatória. Estamos todos interconectados, somos todos interdependentes, e até o farfalhar de asas de uma borboleta do outro lado do planeta afeta nossas vidas.

“Nosso grande desafio é inventar novas formas de possuir e pertencer. Nenhum plano de sustentabilidade ou de ocupação, nenhum projeto de vida ou de política podem criar novas experiências transformativas se nao traduzirem a vivência de estar junto, em uma experiência real de compartilhamento.

Conviver não é tolerar o outro, mas pertencer ao mesmo futuro que ele. Viver junto é obrigatório. Ter uma vida em comum, conviver, é contingente.

Assim também a singularidade de cada um depende das condições que nos damos para fazer com que trabalho, linguagem e desejo resolvam-se em soluções únicas, mas que sejam também para todos.”
Christian Dunker, coletânea” Ética e Pós-Verdade”

ÚLTIMAS VAGAS
Êxodo! Planejando a transição de vida! (Curso em SP)
Data: 20 e 21 de outubro (sábado e domingo)
Hora: das 9h às 17
Local: Ateliê Flux 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP.
Acesse: https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html

Êxodo! Webnário

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Colaborando com a política no Brasil https://irradiandoluz.com.br/2018/10/colaboracao-politica.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=colaboracao-politica https://irradiandoluz.com.br/2018/10/colaboracao-politica.html#respond Tue, 16 Oct 2018 18:30:49 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17849 Em nossa profundeza, queremos as mesmas coisas, no entanto, por vezes, acreditamos em estratégias diferentes para atingir essas necessidades. Busquemos, antes de avaliar o “como” queremos, alinharmos o “o quê” realmente queremos em raiz. Assim enxergaremos antes de tudo, não um opositor a ser “combatido”, mas sim um parceiro, um SER HUMANO a ser conectado […]

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Em nossa profundeza, queremos as mesmas coisas, no entanto, por vezes, acreditamos em estratégias diferentes para atingir essas necessidades.

Busquemos, antes de avaliar o “como” queremos, alinharmos o “o quê” realmente queremos em raiz. Assim enxergaremos antes de tudo, não um opositor a ser “combatido”, mas sim um parceiro, um SER HUMANO a ser conectado ❤.

Aconteceu no FICOO – Festival Internacional da Cooperação, o painel A COOPERAÇÃO NA EDUCAÇÃO E NA COMUNICAÇÃO. Sob o olhar cuidadoso e emoções à flor da pele de Denise Jayme, o painel contou com Claudia Prado, Arnaldo Bassoli, Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) e Leo Medeiros. #ficoo2018

Confira um trecho do painel, em que falei sobre a polarização política e os movimentos identitários.
Festival Internacional da Cooperação FICOO 2018 Resumo do painel Festival Internacional da Cooperação FICOO 2018

Video: Rafael Britto

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Como votar no Legislativo? Dicas para ajudar a eleger deputados e senadores https://irradiandoluz.com.br/2018/10/votar-legislativo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=votar-legislativo https://irradiandoluz.com.br/2018/10/votar-legislativo.html#respond Thu, 04 Oct 2018 15:53:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17813 Temos atualmente o congresso mais reacionário e corrupto já eleito desde a redemocratização, e a crise atual das nossas instituições democráticas é consequência direta disso. A eleição para o Legislativo (deputados e senadores) é o que realmente vai determinar o que vai acontecer nos próximos 4 anos do Brasil. Por isso, resolvi ajudar nesse processo […]

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Congresso Nacional e o Legislativo

Temos atualmente o congresso mais reacionário e corrupto já eleito desde a redemocratização, e a crise atual das nossas instituições democráticas é consequência direta disso.

A eleição para o Legislativo (deputados e senadores) é o que realmente vai determinar o que vai acontecer nos próximos 4 anos do Brasil. Por isso, resolvi ajudar nesse processo de renovação política, dando algumas sugestões para apoiar seu voto.

“Deixemos o pessimismo para dias melhores. Precisamos organizar a esperança.”
Frei Betto

Passo 1: escolha um partido com o qual você tem afinidade

O primeiro passo que recomendo é escolher o partido que você quer apoiar. Pela dinâmica da eleição para deputados com votos proporcionais, pode acontecer do seu candidato não ser eleito, mas você vai certamente ajudar a compor a bancada com seu voto. Mais de 90% dos votos para deputados são redistribuídos no partido e não vão para o candidato que recebeu o voto. Por isso, é fundamental escolher deputados que estejam em partidos que defendem as mesmas ideias e interesses que você.

O deputado e senadores que vão receber o seu voto estão num partido que representa as ideias e os interesses de quem? Muitas vezes a aparência e a propaganda são bem diferentes da realidade. O aplicativo Partidômetro das Eleições pra Deputado desenvolvido pelo Observatório Iceberg faz essa checagem cruzando as suas posições políticas com as posições de todos os deputados federais nas votações mais polêmicas da atual legislatura. São 16 questões sobre democracia, economia, seguridade social, energia, segurança, educação e transgênicos. Confira:

https://oiceberg.com.br/partidometro/

 

 

Passo 2: verifique a coligação do seu partido

A coligação é uma aliança entre dois ou mais partidos políticos. Os partidos que decidem formar coligação apresentam candidatos juntos, e os votos para deputados serão contabilizados para definir o tamanho da bancada da coligação à qual o candidato ou a candidata pertence. Perante a Justiça Eleitoral, uma coligação funciona como apenas um partido, tendo os mesmos direitos e deveres dos partidos políticos isolados. Depois de ser estabelecida uma coligação, nenhum dos partidos integrantes pode atuar isoladamente.

Muitas vezes, as coligações dos partidos nos estados são diferentes das coligações a nível nacional. O G1 fez um excelente levantamento das coligações partidárias de 2018, confira:

O Guilherme Gall fez o levantamento completo das coligações partidárias, divididas por estado. É uma excelente maneira de verificar se seu partido está se aliando com outros partidos que você também tem afinidade. Acesse: http://coligacoes2018.gmgall.net/

Passo 3: escolha suas candidaturas dentro do partido (não vote na legenda)

Agora que você já definiu o partido e a coligação que você quer apoiar, é hora de escolher suas candidatas e/ou seus candidatos a senador, deputado estadual (ou distrital, no DF) e federal.

Na eleição para o senado, você vai votar em 2018 para DOIS (DUAS) SENADORES (AS). Nem todas as coligações lançam duas candidaturas ao senado. Por isso, talvez você precise voltar ao passo 1 para definir um segundo partido ou coligação com o qual você tenha afinidade. Cuidado: para o senado, não é possível votar na legenda do partido. Os números dos candidatos ao senado são compostos por três algarismos.

Na eleição para deputado estadual e federal, também não é recomendado votar na legenda. Isso porque o famigerado Eduardo Cunha encabeçou uma mini-reforma política que impôs uma cláusula de desempenho. A cláusula de desempenho dos candidatos, estabelecida pela lei 13.165/15, prevê um número mínimo de votos para um deputado federal, estadual ou distrital se eleger. A desculpa é dificultar os casos em que um candidato com poucos votos seja eleito com a ajuda dos chamados “puxadores de votos” do partido ou da coligação, como já fizeram Enéas, Tiririca e muitos outros.

Pela nova regra, um candidato precisa ter um número de votos igual ou maior que 10% do quociente eleitoral (que é a quantidade de votos válidos dividida pelo número de vagas em cada estado) para ser considerado eleito ao Parlamento. Na prática, essa cláusula de desempenho acaba dificultando a vida de pequenos partidos, que costumam lançar bastante candidatos e têm os votos mais pulverizados entre as diversas candidaturas.

Por conta disso, é mais indicado votar em um candidato ou uma candidata do que na legenda, assim você fortalece candidaturas e as deixa mais próximas do quociente eleitoral.

Passo 4: Ferramentas online que ajudam na escolha para o Legislativo

Mas como fazer para encontrar candidaturas dentro das coligações e partidos que realmente representem seu interesse?

Um caminho pode ser falar com pessoas que conheçam bem a dinâmica do partido que você escolheu, e pedir indicação a elas. Visitar o comitê ou diretório do partido mais próximo da sua residência também é uma boa, até pra você sentir o termômetro de cada candidatura, quem está mais cotado pelo partido e tem mais chances de se eleger. Mas e se nada disso resolver?

Separei algumas ferramentas que podem ajudar sua escolha. Mas primeiro, quero dizer que não recomendo o uso do “Ranking dos Políticos”, pois os critérios que eles usam para ranquear as candidaturas são enviesados. Os criadores do ranking são ligados ao mercado e acabam deslegitimando a ferramenta ao dar preferência a critérios que favorecem o empresariado em detrimento dos cidadãos e cidadãs.

Coalizão de Candidaturas pela Reforma da Política de Drogas

Política de Drogas

A Plataforma Brasileira de Política de Drogas (PBPD) nasceu da necessidade de unir, em rede, especialistas e organizações dedicadas a estudar e a promover a reforma da política de drogas em suas diversas frentes: saúde, segurança pública, acesso à justiça e direitos humanos. Composta por 50 entidades, a PBPD atua pela redução da violência e dos danos associados a políticas proibicionistas, defendendo normativas e programas que garantam a autonomia, a liberdade e o efetivo direito à saúde. Como não poderia deixar de fazer, também fomenta o debate sobre os efeitos sociais do combate às drogas, pautando as consequências do encarceramento em massa e denunciando a violência e a letalidade policiais.

A reforma da política de drogas é uma pauta política central no Brasil. A PBPD está mapeando todas as candidaturas do país que defendem a reforma em três principais pontos que estão em discussão atualmente: a descriminalização do consumo de drogas, a regulamentação da maconha para fins terapêuticos, além do uso recreativo da cannabis. Acesse a Coalizão de Candidaturas pela Reforma da Política de Drogas: http://eleicoes.pbpd.org.br/

Ruralômetro: medindo a febre ruralista dos candidatos

Ruralômetro

O Reporter Brasil criou um termômetro que mede como cada deputado federal atuou em leis importantes para o meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais. Quanto pior o impacto dos projetos que o parlamentar votou ou propôs, mais alta é a sua temperatura. A “febre ruralista” indica comportamento negativo nessas áreas. Acesse: https://ruralometro.reporterbrasil.org.br/

Perfil dos candidatos, do Congresso em Foco

Desde que foi criado, há quase 15 anos, o Congresso em Foco virou referência no acompanhamento das atividades parlamentares, seja por meio de reportagens exclusivas, seja pela prestação de serviço, inclusive com levantamentos inéditos. Às vésperas da eleição, a equipe do Congresso em Foco reuniu informações que podem ajudar a formar juízo sobre cada congressista que disputa o seu voto este ano.

No Perfil dos Candidatos, você descobre quais deputados e senadores respondem a acusações criminais e como cada um deles se posicionou nas principais votações. Saberá a quantas anda a assiduidade em plenário e quanto cada um gastou da verba destinada ao exercício do mandato. Acesse: https://congressoemfoco.uol.com.br/eleicoes/veja-a-ficha-completa-dos-parlamentares-candidatos/

Perfil político, da Open Knowledge Brasil

Perfil Politico OKFB

Perfil Político é uma plataforma para comparar e conhecer o histórico dos milhares de candidatos às eleições. A ferramenta ajuda as pessoas a selecionar perfis de candidatos: você pode filtrar por novatos e por velhos políticos. Pode ver como o seu estado está em termos de representatividade de gênero e raça – e se as candidaturas, de fato, representam você.

A ficha dos candidatos reúne informações básicas como idade, sexo, escolaridade e ocupação, mas também dados sobre patrimônio declarado em todas as eleições disputadas, mudanças de partidos, histórico de candidaturas e de eleições ganhas. São milhares de candidatos, dados e vários filtros para dar mais camadas de informações ao eleitor que ainda está por decidir quem merece o seu voto. Perfil Político é ciência de dados e tecnologia para as eleições. Só que do lado do eleitor. Acesse: https://perfilpolitico.serenata.ai/

Match Eleitoral (apenas SP, MG e RJ)

Match Eleitoral

Esta ferramenta desenvolvida pela Folha de São Paulo ajuda você a encontrar seu deputado federal por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de senadores por São Paulo. Ela cruzará suas respostas sobre temas comportamentais, econômicos e políticos com o posicionamento político dos candidatos.

Ao final, na tela de resultados, você também pode alternar os filtros e fazer buscas. O preenchimento de todas as questões ajuda a obter o “match” ideal. Ao final, uma lista mostrará quais candidatos se aproximam de como você pensa. Acesse: https://matcheleitoral.folha.uol.com.br/

Renegados e Progressistas

A Frente pela Soberania criou uma ferramenta que mostra como os deputados e deputadas votaram em questões importantes nos últimos 4 anos. O “Renegados e Progressistas” se destina a ajudar o povo a distinguir o joio do trigo no Congresso Nacional. A linha de corte entre reais defensores do povo e os renegados é a forma como os parlamentares da Câmara e do Senado votaram nos principais projetos de Michel Temer.

Identifica-se cada projeto e a forma como o parlamentar votou, sim ou não. O objetivo é evitar que os renegados do Congresso sejam reeleitos em 2018. A experiência dos últimos quatro anos não pode ser repetida. Acesse: http://frentepelasoberania.com.br/congresso-de-renegados/

#TEMMEUVOTO

#TEMMEUVOTO é uma plataforma independente que ajuda o eleitor a encontrar o candidato ou a candidata a deputado estadual, deputado federal e senador com quem mais se identifica. A ideia é unir toda a tecnologia e informação que a Era dos Dados nos fornece, para facilitar e ajudar o eleitor a encontrar seu candidato de forma fácil, rápida e confiável. Acesse: https://temmeuvoto.com/

Bússola Eleitoral

Bússola Eleitoral

Políticos e eleitores preenchem um questionário sobre seus valores e prioridades, e as respostas servem de base para a criação de um mapa em que o cidadão pode conferir as propostas e os perfis dos parlamentares. Na Bússola Eleitoral, você encontra informações acessíveis e mais conhecimento sobre suas posições políticas e sobre as candidaturas alinhadas a elas. Você aparece o centro do mapa, como referencial visual e político da plataforma, com as candidaturas que têm mais afinidade de você orbitando em volta. Acesse: http://www.bussolaeleitoral.org/

Appoie

Appoie é um app multifuncional: dá para dizer sua opinião sobre projetos de lei e outras propostas em tramitação no Congresso, conhecer os políticos que estão participando da corrida eleitoral e manifestar seu apoio aos seus candidatos favoritos. O sistema também aponta as “surpresas” que virão junto com o candidato que você escolher – isto é, quais outros parlamentares da mesma coligação também seriam eleitos com ele. A ferramenta está disponível para sistemas iOS Android. Acesse: https://www.appoie.com/

Vigie AQUI

Desenvolvido pelo site Reclame Aqui e pela PUC-PR, o Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca os nomes de políticos com ficha suja sempre que eles aparecem no navegador. Basta baixar o plug-in e pesquisar o nome de alguém. Caso ele ou ela tenha alguma pendência com a justiça, você vai ficar sabendo na hora. Acesse: http://www.vigieaqui.com.br/

Bônus: por um Congresso mais representativo

Representatividade

O congresso brasileiro sempre teve uma maioria de homens brancos ricos, o que não é representativo da população brasileira. Quando a maioria da população não se faz representar, o resultado se percebe nas decisões que são tomadas pelo parlamento. O Brasil vive um de seus piores momentos de sua história. A grave crise de cunho moral se irradia para a economia, para a segurança e a política como um todo. Tal crise foi gerada por aqueles que detêm o poder desde sempre: homens brancos e ricos, em sua grande maioria.

Por isso, recomendo muito procurar candidaturas que ajudem a aumentar a diversidade do Legislativo e trazer mais representatividade. No entanto, é importante lembrar que para além do gênero, da etnia ou da orientação sexual, é preciso também investigar qual o posicionamento político de cada candidatura.

#MeRepresenta

O #MeRepresenta é a união de coletivos (pessoas massa fazendo coisas juntas) e instituições (organizações civis massa fazendo mais coisas juntas) que buscam visibilizar as narrativas pró igualdade de raça e gênero e o respeito às LGBT+. O objetivo é aumentar a chance de representatividade desses grupos nos espaços de poder, e viabilizar, a partir de uma linguagem acessível, a aproximação das/os eleitoras/es se às políticas e aos políticos.

A plataforma do #MeRepresenta conecta eleitoras/es às candidaturas que se posicionam sobre temas relevantes para a sociedade civil, como segurança, corrupção, trabalho, saúde, educação, raça, gênero, meio ambiente e povos tradicionais, etc. Acesse: https://merepresenta.org.br/eleitora

Ela Candidata (apenas SP)

O Ela Candidata existe para dar visibilidade a mulheres que atuam na política e ser uma ponte entre elas e suas eleitoras. Elas publicam entrevistas e perfis de candidatas dos mais diversos partidos e orientações políticas, questionando seus posicionamentos e projetos, e contando um pouco sobre sua trajetória.

Conheça as candidatas, saiba quais são as suas propostas e porque elas desejam o seu voto. A plataforma está focada apenas no estado de São Paulo Acesse: http://elacandidata.com/

Meu Voto Será Feminista

Meu voto será FeministaCampanha Meu Voto Será Feminista é uma ação organizada pela PartidA, coletiva suprapartidária e orientada à esquerda, que busca ocupar a política com, para e por mulheres feministas que pensam um projeto de democracia enfrentamento com justiça social, diálogo e inegociável a todas as formas de desigualdade e opressão.

A Campanha nasce como resposta a um cenário histórico de baixa representação política: o Brasil ocupa 152º lugar na paridade entre homens e mulheres na política. É o pior resultado entre os países da América Latina. Ajude a reverter esse quadro, eleja uma candidata feminista. Acesse: https://www.meuvotoserafeminista.com.br/candidatas

Voto em Preto

Marielle Franco presente!

Marielle Franco presente! Foto: Bárbara Dias

VOTOEMPRETO, é um movimento a favor de uma maior REPRESENTATIVIDADE das negras e dos negros nas esferas do Poder Executivo e Legislativo. Portanto, é uma iniciativa a favor da melhoria da democracia brasileira. Importante lembrar que mais da metade da população (55%) é negra em nosso País.

A baixíssima quantidade de mulheres e homens afro-brasileiros, sobretudo no Congresso Nacional, é uma revelação aguda de como a democracia brasileira ainda está longe de se concretizar. Há uma grave crise de representatividade do grupo que constrói este País desde os distantes anos do século 16! Por isso, o movimento VOTOEMPRETO tem como missão eleger negras e negros que têm compromisso e consciência da importância de uma maior participação negra nas decisões dos rumos Brasil. O VOTOEMPRETO é uma iniciativa de setores do Movimento Negro Brasileiro não-partidarizado. Trata-se de um movimento a favor de um Brasil mais justo e todas e todos podem e devem participar. Acesse: http://votoempreto.com/

Candidaturas Indígenas

Candidaturas Indigenas

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O número de indígenas que se candidataram a cargos eletivos nas eleições de 2018 cresceu 45,8% em relação a 2014. No último pleito, 85 candidatos se declararam de origem aborígine. Em 2018, este número chegou a 124.  Eles estão distribuídos por 25 Estados e pretendem disputar todos os cargos.

Além do General Mourão (PRTB) e de Sonia Guajajara (PSOL), que concorrem à vice-Presidência nas chapas de Jair Bolsonaro (PSL) e Guilherme Boulos (PSOL), respectivamente, disputam o pleito: 2 candidatos indígenas a governador; 1 candidato indígena a vice-governador; 2 candidatos indígenas ao Senado; 39 candidatos indígenas à Câmara dos Deputados; 78 candidatos indígenas às Assembleias Legislativas e à Câmara Distrital de Brasília. Os dados das candidaturas indígenas são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e foram compilados pelo Poder360. Acesse: https://www.poder360.com.br/eleicoes/numero-de-candidatos-indigenas-sobe-46-nestas-eleicoes/

Mulheres Indígenas

Uma mulher indígena NUNCA ocupou um cargo eletivo federal no Brasil e desde 1987 não há nenhum representante dos povos indígenas no congresso. Hoje não há nem mesmo nas assembléias legislativas estaduais e muito menos no senado. Isso é inaceitável, visto que mais de 800 mil pessoas no Brasil se reconhecem como indígenas. Parece pouco, mas em estados como o Mato Grosso do Sul, onde eles são 3% da população, não há nenhuma candidata indígena concorrendo, enquanto 163 mulheres brancas disputam cargos eletivos.

Mesmo no meio dos candidatos indígenas, elas são a minoria, de 125 apenas 46 são mulheres, entre elas, a primeira candidata indígena em uma chapa presidencial, Sônia Guajajara, a vice de Guilherme Boulos, do PSOL. Para os outros cargos, há apenas: 1 candidata concorrendo ao governo estadual, em Santa Catarina, Ingrid Assis, do PSTU; 1 candidata a vice governadora, no Pará, Tati Picanço, do PSOL; 1 candidata a senadora, em Roraima, Telma Taurepang, do PCB; 12 estados com candidatas indígenas a deputada federal; 9 estados com candidatas indígenas a deputada estadual e uma única candidata a deputada distrital.

Em uma eleição com alto risco de vitória de um candidato a presidência declaradamente contra a demarcação de territórios indígenas, é essencial fortalecer essas candidaturas. Não apenas pelos mais de 240 povos indígenas, mas pela preservação da nossa história, cultura e meio ambiente. Acesse o levantamento de candidatas indígenas realizado pelo Ela Candidata: http://elacandidata.com/2018/10/03/candidatas-indigenas/

#VoteLGTB

Estima-se que Brasil, exista mais de 9 milhões de pessoas LGBT+ e temos apenas 1 deputado declaradamente homossexual. #VoteLGBT é um coletivo que desde 2014 busca aumentar a representatividade de travestis, transexuais, lésbicas, bissexuais e gays na política institucional brasileira. Por isso, a cada eleição, eles realizam campanhas que possuem dois objetivos principais: 1) Dar visibilidade a candidaturas pró-LGBT;  2) Incentivar as pessoas, LGBTs ou não, a incluírem demandas de respeito às diversidades sexual e de gênero nos critérios de escolha do seu candidato. O objetivo da plataforma #VoteLGTB é ajudar a encontrar candidaturas que sejam a favor das pautas LGBT+. Acesse: https://www.votelgbt.org/

Candidaturas Trans

A ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) elaborou uma lista com as candidatas travestis e mulheres transexuais e os candidatos homens trans que vão concorrer às Eleições de 2018. De acordo com ela, pelo menos 47 candidaturas “corajosas e aguerridas se colocaram diante do desafio”. A associação defende que a importância de disputar esses espaços surge da necessidade das travestis, mulheres transexuais e homens trans alcançarem legitimidade e representatividade na política, possibilitando outro olhar para as demandas, além do desafio de lutar pelas próprias causas.

O levantamento aponta que pela primeira vez no país haverá: 1 candidata ao Senado Federal2 candidatas a Dep. Distrital pelo DF; 15 a Dep. Federal; e 29 Dep. Estadual. Ou seja, há um aumento de oito (8) vezes a representatividade trans na disputa eleitoral se comparada com a de 2014, quando ocorreu apenas cinco (5) candidaturas. Acesse a lista de candidaturas trans: https://nlucon.com/2018/08/17/populacao-trans-reage-a-transfobia-e-se-candidata-nas-eleicoes-de-2018-veja-lista/

Bancada da Ciência

Uma das novidades das eleições de 2018 é a chamada “Bancada da Ciência”.  Nos últimos anos, ocorreram diversos cortes na C&T e nas verbas de institutos de pesquisa, universidades e agências de fomento a bolsas de pesquisa. O descaso do governo com a ciência e a educação vem ocorrendo não só no Brasil, mas no mas no mundo como um todo também. Por conta disso, os cientistas começaram a perceber que se querem que o governo se importe com a ciência e as pesquisas, eles devem se fazer serem ouvidos. Conheça as candidaturas de cientistas nessas eleições, acesse: http://profissaobiotec.com.br/cientistas-candidatos-querem-formar-a-bancada-da-ciencia/

Mandatos Coletivos


Surgida nas eleições de 2016, a composição de chapas com duas ou mais pessoas que disputam juntas uma vaga vem movimentando o cenário político-eleitoral em diferentes regiões do país. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a modalidade não tem previsão legal, por isso é considerada informal. Do ponto de vista burocrático, a candidatura oficial é registrada apenas com um número de CPF [Cadastro de Pessoas Físicas], cujo nome é considerado o titular do mandato e por isso é o único que aparece na urna eletrônica.

Se a chapa for eleita, somente ele poderá ser diplomado e, consequentemente, tomar posse. Segundo as regras, o mandato é pessoal e tem caráter intransferível. Por conta disso, o titular é o único que pode assinar projetos de lei e participar de votações, caso se trate de um cargo no parlamento, ou assinar decretos e outros atos administrativos, se o mandato for para um cargo de gestão no Poder Executivo.

Já no caso de mandatos coletivos, o grupo responsável pode se organizar internamente. Em geral, o trabalho tem a seguinte dinâmica: o titular responde oficialmente pelas ações e decisões do mandato, mas estas são tomadas sempre de forma conjunta. Por conta do caráter extraoficial da iniciativa, o TSE não sabe informar quantas chapas dessa natureza concorrem atualmente no pleito de 2018.

Um mapeamento feito pela pesquisadora Sabrina Fernandes, da UnB, identificou pelo menos 13 chapas de mandatos coletivos concorrendo este ano. As pré-candidaturas de mandatos coletivos estão assim distribuídas: duas para o Senado em São Paulo (pela Rede e pelo PSB), quatro para deputado federal no Ceará (PPS), São Paulo (PSB e PSOL) e Minas Gerais (PSOL) e seis para deputado estadual em São Paulo (PSB e PSOL), Minas Gerais e Pernambuco (ambas pelo PSOL). Além disso, há uma pré-campanha de mandato coletivo prevista para o Distrito Federal (também do PSOL). Acesse a reportagem que traz essa lista: https://oglobo.globo.com/brasil/onda-de-poli-mandatos-ja-conta-com-13-pre-candidaturas-coletivas-22962524

Era uma vez um voto…

Se você está em dúvida sobre o funcionamento da democracia no Brasil, recomendo muito assistir a série de vídeos da Jout Jout sobre o assunto. Os vídeos são divertidos, esclarecedores e curtos:

 

A eleição para o Legislativo é a mais importante de 2018. Talvez a mais importante da história da nossa frágil democracia!

Vote Consciente!

Crédito da imagem de capa: Mídia Ninja

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Voto nulo: a quem serve? https://irradiandoluz.com.br/2018/09/voto-nulo-a-quem-serve.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voto-nulo-a-quem-serve https://irradiandoluz.com.br/2018/09/voto-nulo-a-quem-serve.html#comments Fri, 28 Sep 2018 10:07:14 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17780 Um anarquista pede que você vote! Eu me considero anarquista e ecossocialista, e por muitos anos deixei de votar por acreditar que minha luta política de toda a vida era muito mais impactante que o suposto poder do voto (o primeiro vídeo que eu fiz no canal do Irradiando Luz foi sobre as eleições de 2010, […]

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Como votam os anarquistas

Um anarquista pede que você vote!

Eu me considero anarquista e ecossocialista, e por muitos anos deixei de votar por acreditar que minha luta política de toda a vida era muito mais impactante que o suposto poder do voto (o primeiro vídeo que eu fiz no canal do Irradiando Luz foi sobre as eleições de 2010, em que eu fui votar com nariz de palhaço e traí o movimento do voto nulo pela primeira vez em muito tempo).

Nas eleições de 2016, eu fiz a experiência de somar os votos brancos e nulos às abstenções, e o resultado foi perceber que NINGUÉM ganhou na maioria dos municípios brasileiros. (Veja esse levantamento no link: https://irradiandoluz.com.br/2016/10/ninguem-venceu-eleicoes-2016.html). Essa minha análise das eleições de 2016 viralizou e foi parar até na coluna do Marcelo Rubens Paiva no Estadão.

E isso me levou a uma profunda reflexão sobre a efetividade de não votar. Porque apesar de mais de 50% da população ter deixado de participar do processo eleitoral, por um motivo ou outro, não mudou absolutamente nada o fato que prefeitos e vereadores foram eleitos em todos os municípios.

Dessa reflexão, cheguei à seguinte conclusão: é essencial votar e participar do processo eleitoral, por diversos motivos.

Primeiro porque o protesto do voto nulo o do não voto não muda absolutamente nada na prática, sendo uma atitude que só o praticante sabe que fez, e que não impede que os velhos corruptos de sempre continuem tendo acesso à máquina pública.

Segundo porque o aumento das abstenções só interessa aos políticos partidários que tem o voto de cabresto garantido. Eles trocam favores e acesso a serviços públicos por votos, ou compram votos com cestas básicas e promessas vazias. Quanto mais gente se abstém de votar, menor é o universo de votos válidos, mais fácil fica para esses canalhas se elegerem. No caso de quem não vota e não se dá ao trabalho de justificar, por considerar a multa de R$ 3,50 irrelevante, é pior ainda porque o dinheiro arrecadado com as multas vai para o fundo partidário e é distribuído para os caciques dos partidos, fortalecendo ainda mais o sistema corrupto atual.

Terceiro, porque o Impeachment sofrido pela Dilma deixou muito explícito que o menos pior é muito melhor que o pior de todos. Pessoalmente, eu achei o governo Dilma muito ruim e cheguei a torcer para que o golpe fosse consumado mais rápido para que o Brasil pudesse seguir adiante, pois a queda me parecia inevitável. Só que o governo Temer deixou bem claro pra mim que faz toda diferença quem são os grupos políticos que estão no poder. As poucas conquistas dos movimentos sociais nas últimas 2 décadas foram apagadas em 2 anos, investimentos em saúde e educação foram congelados, aposentadoria roubada, e em contrapartida os gastos do governo aumentaram, a compra de votos do congresso e a troca de favores se tornou política oficial. Isso me leva a crer que o menos pior ainda é infinitas vezes melhor que o pior de todos.

Finalmente, o ano de 2018 marca a ascensão de um projeto anti-democrático que flerta com o fascismo. Esse movimento, que se fortaleceu nos últimos anos com o crescente ódio irracional anti-petista, chega nessas eleições com uma chapa encabeçada por um capitão reformado do exército e um vice general. Ambos fazem declarações monstruosas e demonstram seu viés anti-democrático. São uma das maiores ameaças que o nosso país enfrenta desde a redemocratização. Não votar em 2018 significa deixar o caminho mais fácil para o retrocesso democrático.

Existe politica Alem do VotoDe um anarquista para o outro: essas eleições são daquelas que vale a pena votar.

Se preferir votar no melhor candidato, vote. Se não tiver melhor, vote no menos pior.

Proteste na rua, faça seu movimento político durante todo o ano, pratique ativismo socioambiental.

E em outubro, vote no menos pior. Porque alguém vai ser eleito de qualquer jeito.

Melhor garantirmos lugar para as pessoas boas ocuparem. Porque existem MUITAS boas opções, especialmente para candidatos a deputado estadual e federal. E não se esqueça de prestar atenção na coligação a quem seu candidato a deputado pertence, porque ele pode não ser eleito, mas seu voto vai contar para a formação da bancada daquela coligação.

Em 2018, não votar é dar espaço para a anti-democracia.

Vote!

Gabriel Siqueira
16 de Setembro de 2018
irradiandoluz.com.br

Foto: Diego Ernesto Fernández Gajardo

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, curso em São Paulo (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-exodo-sp https://irradiandoluz.com.br/2018/09/curso-exodo-sp.html#comments Thu, 27 Sep 2018 22:29:03 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17785 Êxodo! Planejando a Transição de Vida 20 e 21 de Outubro (sábado e domingo) das 9h às 17h Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos […]

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Curso Exodo Sao Paulo

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

20 e 21 de Outubro (sábado e domingo) das 9h às 17h

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Ateliê FLUX 4D – R. Dr. Cícero de Alencar, 69 – Butantã, São Paulo – SP

>> CUSTO:

  • R$ 360 (25 participantes),
  • R$ 450 (20 participantes),
  • R$ 600 (15 participantes).

O custo do curso por pessoa vai sendo reduzido a medida que aumentam o número de inscritos. O pagamento pode ser feito à vista por depósito em conta corrente ou parcelado em até 12X no cartão de crédito (15% de acréscimo).

 

Curso PRESENCIAL em São Paulo

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

20 e 21 de Outubro (Sábado e Domingo)

Das 9h às 17h

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Ecovilas em debate no Canal Futura https://irradiandoluz.com.br/2018/09/ecovilas-canal-futura.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovilas-canal-futura https://irradiandoluz.com.br/2018/09/ecovilas-canal-futura.html#respond Tue, 04 Sep 2018 03:00:54 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17771 Ecovilas em debate na televisão: Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual. As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, […]

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Ecovilas em debate na televisão: Gabriel Siqueira do Irradiando Luz esteve nos estúdios da Fiocruz (Canal Saúde) para gravação do programa Em Família, veiculado no Canal Futura. O debate contou também com a participação do querido Eraldo da Ecovila El Nagual.

As ecovilas são comunidades que reúnem pessoas unidas por um propósito comum, geralmente autossustentáveis, e que comumente se baseiam em visões ecológicas, sociais e espirituais da sociedade. Existem milhares de ecovilas pelo mundo e no Brasil se contam, pelo menos, algumas dezenas. A apresentadora Yasmine Saboya conversa com o consultor em gestão colaborativa, Gabriel Siqueira; e com o permacultor, Erhard Kolloch para tentar entender melhor o conceito de ecovila e conhecer um pouco desse universo.

Sobre o Programa em Família

Comportamento familiar ou comportamento a partir das relações familiares. Este é o mote do Em Família, que abre espaço para ouvir vozes distintas sobre os temas de cada programa. A cada terça-feira, às 10h, uma nova edição. Horários alternativos: Terça – 14h30 e 20h30; Quinta – 10h, 14h30 e 20h30; Sábado – 13h; Domingo – 17h30. No ar desde 2013, o Programa em Família também é veiculado na programação do Canal Futura nos seguintes horários: Quarta, 15:00h • Quinta, 06:30h • Sábado, 06:00h

Sobre o Canal Saúde

É um canal de televisão do Sistema Único de Saúde (SUS), criado e gerido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disponível na multiprogramação da TV Brasil, através do canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e no canal 62.4, em São Paulo, em rede aberta no Sistema Brasileiro de TV Digital.

O Canal Saúde está no ar diariamente, de 7h a meia-noite, em âmbito nacional, com uma variada programação, que inclui produções próprias e de parceiros. Ele pode ser assistido também por antena parabólica com recepção digital e através da web TV na página do Canal Saúde (acessível por computadores e dispositivos móveis).

Ecovilas Canal Futura

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, oficina em Floripa (SC) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-transicao-vida-floripa.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-transicao-vida-floripa https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-transicao-vida-floripa.html#respond Fri, 31 Aug 2018 10:49:37 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17759 Êxodo! Planejando a Transição de Vida Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária […]

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Oficina Exodo Floripa

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/320379095363542/

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Espaço Aviva – Rodovia Jornalista Manoel de Menezes, 1872. Praia Mole, Floripa, SC.

O Aviva é um espaço mágico localizado no Morro da Galheta-Praia Mole e sedia eventos de autoconhecimento, educação ambiental, integração humana com a natureza e com a natureza do Ser.

>> INVESTIMENTO*: R$ 230 (Solidário) | R$ 180 (Justo) | R$ 130 (Bolsista)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

Oficina PRESENCIAL em Floripa

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

7 de Setembro de 2018 (Feriado)

Das 9h às 17h

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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O Caminho do Bodisatva: Vivência de Ecologia Profunda em Floripa https://irradiandoluz.com.br/2018/08/caminho-bodisatva-ecologia-profunda.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminho-bodisatva-ecologia-profunda https://irradiandoluz.com.br/2018/08/caminho-bodisatva-ecologia-profunda.html#respond Fri, 31 Aug 2018 02:08:42 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17756 Está chegando o Bodisatva, aquela pessoa por quem você esperava! E existe um caminho que ela nos ensina a percorrer. Conheça! No budismo mahayana, o Bodisatva é um ser (satva) iluminado (bodi) que adia a superação final do sofrimento da exisência (nirvana), no intuito de aprofundar sua compaixão por todas as criaturas. O Bodisatva procura usar sua sabedoria para ajudar […]

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Vivencia Caminho Bodisatva Floripa
Está chegando o Bodisatva, aquela pessoa por quem você esperava! E existe um caminho que ela nos ensina a percorrer. Conheça!

No budismo mahayana, o Bodisatva é um ser (satva) iluminado (bodi) que adia a superação final do sofrimento da exisência (nirvana), no intuito de aprofundar sua compaixão por todas as criaturas. O Bodisatva procura usar sua sabedoria para ajudar outros seres humanos a tornarem-se livres.

A Joana Macy, budista e militante da Ecologia Profunda, desenvolveu uma série de vivências que nos ajudam sentir a dor do mundo, para ter clareza sobre os problemas da Terra e assim conquistar motivação e sentido para atuar na realidade e transformá-la.

Nós somos aqueles por quem esperávamos!

Nessa terça (4/9), acontece em Floripa a vivência “O Caminho do Bodisatva” a partir das 19h no Espaço Centro do Ser, no Canto da Lagoa.

Vamos sentir e experimentar a dor do mundo, alimentar nossa motivação para realizar aquilo que é necessário para curá-lo e nos empoderando para atuar em grupos com autonomia e liberdade.

Esse trabalho é inspirado na Ecologia Profunda de Joanna Macy, Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Venha percorrer o Caminho do Bodisatva!

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/240815513247617/

FACILITAÇÃO:

Gabriel Siqueira é mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: Contribuição espontânea para cobrir custos de facilitação e do espaço. Sugestão: R$ 30
*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

O Caminho do Bodisatva: Vivência de Ecologia Profunda em Floripa

Terça-feira, 4 de Setembro de 2018 (Quarta)
Das 19h às 21h
Centro do Ser – R. Laurindo Januário da Silveira, 1408 – Geral do Canto da Lagoa, Floripa – SC

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Oficina de Gestão Colaborativa em São Paulo (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/oficina-gestao-colaborativa-sp.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=oficina-gestao-colaborativa-sp https://irradiandoluz.com.br/2018/08/oficina-gestao-colaborativa-sp.html#respond Wed, 15 Aug 2018 03:53:44 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17750 Oficina de Gestão Colaborativa: como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo? Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos. […]

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Oficina Gestao Colaborativa SP
Oficina de Gestão Colaborativa: como trabalhar em grupo?
De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo?

Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos.

Esse trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Descobrimos coletivamente como fazer uma gestão horizontal eficaz e quais os caminhos para viabilizar colaboração e inovação em equipes.

Facilitação:

Gabriel Siqueira é mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://web.facebook.com/events/715855652092786/

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: Contribuição espontânea para cobrir custos de facilitação e do espaço. Sugestão: R$ 30
*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

Oficina de Gestão Colaborativa

22 de Agosto de 2018 (Quarta)
Das 19h às 22h
Casa de Trocas. Rua Brigadeiro Melo, 163. Pacaembu, São Paulo (SP)

 

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Êxodo! Como fiz minha transição! Palestra em Campinas (SP) https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-palestra-campinas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-palestra-campinas https://irradiandoluz.com.br/2018/08/exodo-palestra-campinas.html#respond Tue, 14 Aug 2018 14:11:37 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17747 Êxodo! Como fiz minha transição! Palestra em Campinas (SP) 20 de Agosto de 2018 (Segunda) Das 19h às 21h Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que […]

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Palestra Exodo Campinas

Êxodo! Como fiz minha transição!

Palestra em Campinas (SP)
20 de Agosto de 2018 (Segunda)
Das 19h às 21h

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) vai contar seu processo de transição de vida, desde sua saída da cidade de São Paulo até a criação de uma ecovila na zona rural da Bahia.

Confirme sua presença no evento no Facebook: https://web.facebook.com/events/352252288645438/

Será uma oportunidade única de você explorar e tirar dúvidas sobre ecovilas, transição de vida, gestão colaborativa e sustentabilidade.

>> INVESTIMENTO*: R$ 25
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>> MAIS INFORMAÇÕES: 73 99800 8460 Gabriel (Vivo/Zap)

>> INSCREVA-SE: https://goo.gl/forms/rflCid1jH3G1nsKh2

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>> LOCAL: Bons Ventos coworking | espaços compartilhados. Rua Santo Antonio, 405. Cambuí. Campinas/SP.

 

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A Mãe Terra chama seus filhos https://irradiandoluz.com.br/2018/07/a-mae-terra-chama-seus-filhos.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-mae-terra-chama-seus-filhos https://irradiandoluz.com.br/2018/07/a-mae-terra-chama-seus-filhos.html#respond Tue, 31 Jul 2018 14:11:08 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17735 Nós estamos pendurados de cabeça para baixo (mas não existe embaixo) em um oásis de vida flutuando num espaço cheio de vazio. É um milagre. A gravidade é o amor incondicional que a Mãe Terra nos dá. Está sempre aí por nós, independentemente do que a gente faça. Pena que alguns de nós vivem uma […]

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Mãe Terra chama seus filhos

Nós estamos pendurados de cabeça para baixo (mas não existe embaixo) em um oásis de vida flutuando num espaço cheio de vazio.

É um milagre.

A gravidade é o amor incondicional que a Mãe Terra nos dá. Está sempre aí por nós, independentemente do que a gente faça.

Pena que alguns de nós vivem uma ilusão de grandeza. Estão tão desconectados da vida, do universo e tudo mais, que acham ok ter tudo às custas do planeta que é a fonte da vida, assistindo a seus irmãos e irmãs literalmente na merda sem fazer nada pra mudar esse quadro.

O único caminho é a solidariedade, a compaixão, é ação direta.

É não descansar até que consigamos acabar com as injustiças absurdas e irracionais, inumanas, a que a maioria das criaturas no planeta é submetida por nossos irmãos de sangue.

Esse é o nosso projeto coletivo. Nós somos Gaia tomando consciência de si mesma.

A Terra é uma espaçonave viva girando a 107 mil km/h, gerando força gravitacional suficiente para sustentar a vida até que ela evolua a seres que adquirem consciência de si mesmos, da vida e desta benção. E se movendo e oscilando em pelo menos 24 movimentos simultâneos.

As picuinhas ficam tão pequenas diante da consciência da dimensão planetária da vida, a interdependência entre todos os seres, auto-regulando as condições ideais para a vida e interligando tudo.

Ser humano é tomar consciência disso, é sentir a gravidade nos amparando, escutar o som da nossa respiração e dançar a batida do nosso coração. E assumir nossa responsabilidade perante a sobrevivência da vida no planeta.

Nós somos a Terra evoluindo e tomando consciência de si, aprendendo a contar suas histórias. Não é um privilégio, é uma dádiva.

Nós somos os filhos e filhas da criação. Nós somos crianças na criação. A Mãe Terra chama seus filhos e filhas.

Você escuta?

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Êxodo! Planejando a Transição de Vida, curso em Brasília (DF) https://irradiandoluz.com.br/2018/06/curso-exodo-brasilia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-exodo-brasilia https://irradiandoluz.com.br/2018/06/curso-exodo-brasilia.html#respond Fri, 29 Jun 2018 20:39:45 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17691 Êxodo! Planejando a Transição de Vida Curso PRESENCIAL em Brasília 21 e 22 de Julho de 2018 (Sábado e Domingo) Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança […]

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Êxodo Transição de Vida

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

Curso PRESENCIAL em Brasília
21 e 22 de Julho de 2018 (Sábado e Domingo)

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

>>CONTEÚDO E VIVÊNCIAS:

O que é Transição de Vida . Por que fazer uma Transição de Vida . Maximizando a Inteligência Coletiva . Fazendo a Grande Virada . Reconhecendo e Fortalecendo nosso propósito de vida .  Reconhecendo e Cuidando de Necessidades . Partilhando Propósitos e Cooperando . Conselho de Visão . Celebrando o Êxodo

O trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta, Dragon Dreaming, Ecologia Profunda e na gestão de ecovilas.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Brasília, Distrito Federal

>> INVESTIMENTO*: R$ 495 (Solidário) | R$ 330 (Justo) | R$ 165 (Bolsista)

*Ninguém fica de fora por questão financeira. Entre em contato!

Curso PRESENCIAL em Brasília

Êxodo! Planejando a Transição de Vida

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Conflitos: lições do Dragon Dreaming para organizações (Webnário) https://irradiandoluz.com.br/2018/06/conflitos-dragon-dreaming.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conflitos-dragon-dreaming https://irradiandoluz.com.br/2018/06/conflitos-dragon-dreaming.html#respond Tue, 19 Jun 2018 15:25:32 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17685 Conflitos, como lidar com eles? Lições Dragon Dreaming para organizações mais humanas e eficazes. Falamos sobre Comunicação Não Violenta, Nossa Vida Como Gaia (Work That Reconect), Sociocracia S3, ecovilas, tomada de decisão por consentimento, autoconhecimento e auto-amor, respeitar nosso ego, vivenciar a zona de conforto, captação empoderada de recursos e aprofundar relações ganha-ganha. Curso Avançado […]

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Conflitos, como lidar com eles? Lições Dragon Dreaming para organizações mais humanas e eficazes. Falamos sobre Comunicação Não Violenta, Nossa Vida Como Gaia (Work That Reconect), Sociocracia S3, ecovilas, tomada de decisão por consentimento, autoconhecimento e auto-amor, respeitar nosso ego, vivenciar a zona de conforto, captação empoderada de recursos e aprofundar relações ganha-ganha.

Curso Avançado de Dragon Dreaming

De 8 a 15 de Julho de 2018

Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás

Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira

>> INSCREVA-SE NO CURSO AVANÇADO DE DRAGON DREAMING: CLIQUE AQUI
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Solidariedade
❤ Faça a doação de um pequeno valor para apoiar quem quer muito fazer o Curso Avançado de Dragon Dreaming ( 8 a 15 de julho) e não tem como arcar com todos os custos. Estamos fazendo uma VAKINHA* acesse aqui 👇🏻 o link e faça sua doação:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/projetos-dragon-dreaming

(*) Confiamos na abundância, e na generosidade das pessoas em apoiar os projetos Dragon Dreaming, que fazem a diferença no mundo.

Mais informações

Glória Pellicano (61)99926-7970 (operadora vivo – whattsapp) – e-mail: [email protected]

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Curso PRESENCIAL na Chapada dos Veadeiros

Curso de Dragon Dreaming Avançado

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>> INSCREVA-SE NO CURSO AVANÇADO DE DRAGON DREAMING: CLIQUE AQUI
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Curso Dragon Dreaming Avançado Chapada dos Veadeiros

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Ecovila: vida alternativa é tema de artigo acadêmico em revista da Fundação Getúlio Vargas. https://irradiandoluz.com.br/2018/06/ecovila-vida-alternativa-artigo-academico.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ecovila-vida-alternativa-artigo-academico https://irradiandoluz.com.br/2018/06/ecovila-vida-alternativa-artigo-academico.html#comments Wed, 06 Jun 2018 00:46:40 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17658 Gestão de Ecovilas: artigo acadêmico traz estudo de caso sobre uma comunidade alternativa no sul da Bahia. Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de […]

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Ecovila e a Vida Alternativa

Gestão de Ecovilas: artigo acadêmico traz estudo de caso sobre uma comunidade alternativa no sul da Bahia.

Publiquei um artigo sobre ecovilas na principal revista científica da área de Administração no Brasil, os Cadernos EBAPE da Fundação Getúlio Vargas (FVG). Nesse artigo, resumi as conclusões de minha pesquisa de mestrado no tema da gestão de comunidades alternativas.

Entre as conclusões bombásticas que encontrei, descobri que as ecovilas são um excelente campo para demonstrar a importância da experiência subjetiva social na criação, manutenção e divulgação de novas visões de mundo e estilos de vida.

Essas comunidades intencionais sustentáveis podem servir de inspiração no redesenho de nossa sociedade e criação de espaços onde as pessoas participem de relações verdadeiramente autogratificantes, pela intensidade de relações interpessoais próximas e íntimas entre seus membros, que servem para atenuar e minimizar os efeitos da tensão entre racionalidades.”

Gestão de Ecovilas: Estudo de Caso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Faça o download do artigo acadêmico ‘Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso em uma ecovila no sul da Bahia’, de Gabriel de Mello Vianna Siqueira.

Siqueira G – Tensão entre Racionalidades na gestão de ecovilas

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional?

Foram essas perguntas que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país.

Morei, junto com minha família, durante 4 meses em uma ecovila no sul da Bahia, onde pude observar na prática como acontecia a gestão daquela comunidade. Investiguei a economia, a sociedade e os ritos, espiritualidade e cultura dessa organização. Conheci centenas de pessoas, fiz amizades, observei conflitos e participei de confraternizações. Estive imerso no turbilhão de acontecimentos da vida e da gestão de uma ecovila.

“Uma vida humana associada de bases substantivas é imediatamente possível e está ao alcance de todos que estejam dispostos a levar a melhor sobre o mercado”
Gabriel Siqueira

Minha dissertação, intitulada “Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso na ecovila Itapeba“, foi a primeira da Ciência da Administração a estudar a gestão de uma ecovila. Além disso, trata-se de um inédito trabalho antropológico e etnográfico de observação participante em uma população com essas características. Inaugurei assim um novo campo de estudos: a administração de ecovilas e comunidades intencionais sustentáveis.

Um estudo inovador, feito com entusiasmo e embasado na abordagem substantiva de Alberto Guerreiro Ramos, mas que se debruça sobre um fenômeno contemporâneo recente e se resplada na observação sistemática da realidade e das práticas de gestão e tomada de decisões. Acesse o resumo dos resultados dessa pesquisa no artigo completo:

Palavras-chave:Racionalidade Substantiva. Racionalidade Instrumental. Tensão entre Racionalidades. Ecovila. Etnografia.
Resumo

Este artigo introduziu na Ciência da Administração o estudo de um tipo de organização inédito, a ecovila. A análise dos resultados do trabalho de campo aponta às seguintes conclusões: o processo de comunicação permite equilibrar a normatividade autoimposta pelo modelo de gestão com as aspirações, os valores e a autorrealização; encontros regulares, tomada de decisão, gestão de conflitos, rituais, celebrações e encontros não planejados compõem o universo das relações interpessoais no âmbito das comunidades sustentáveis; a criação de espaços para tomada de decisão e exercício da vida política que privilegiem a racionalidade substantiva não implica redução dos espaços técnicos e burocráticos típicos da racionalidade instrumental; a participação no processo decisório, o acesso às instâncias políticas e de poder e a possibilidade de afirmar princípios pessoais são essenciais para conciliar as expectativas pessoais e as exigências organizacionais. As ecovilas representam uma síntese entre conhecimento e ação, entre teoria e prática, apresentando-se como uma das diversas respostas possíveis à crise civilizatória da atualidade.

Tension between substantive and instrumental rationalities: case study of on ecovillage in the south of Bahia

Abstract
The present article aims to investigate the manifestations of the tension between substantive and instrumental rationalities in management of the Itapeba Ecovillage. It is an ex-post-facto qualitative research. Was adopted ethnography as our methodological strategy. Was applied participant observation at the Itapeba ecovillages between May and September 2011. Was adopted the substantive approach to organizations as our theoretical basis. This work introduces in the Administration Science the study on a previously unpublished kind of organization, the ecovillages. The result of the analysis of the fieldwork point to the following conclusions: instrumental and substantive rationalities are not self excluding; the process of communication provides support to balance between self-imposed normativity of management with aspirations, values and self actualization of subjects; regular gatherings, decision making, conflict management, rituals celebrations and unplanned gatherings are all part of the interpersonal relationships universe of sustainable communities; the creation of spaces designed for decision making and exercise of political life that privilege substantive rationality do not imply the reduction of typical instrumental spaces such as technical and bureaucratic ones; to participate in decision processes, to have accesses to political and power instances and the possibility to affirm personal principles are essential to conciliate personal expectancies and organizational demands; ecovillages represent a synthesis between knowledge and action, between theory and practice, and are viable answers to the current civilization crisis.

Keywords: Substantive Rationality. Instrumental Rationality. Tension between Rationalities. Ecovillages. Ethnography.

Tensión entre la racionalidad sustantiva e instrumental: Estudio de caso en una ecoaldea del sur de Bahía

Resumen
Este artículo tiene como objetivo comprender la tensión entre la racionalidad sustantiva e instrumental en la gestión de la ecoaldea Itapeba. Se trata de un estudio cualitativo ex-post-facto en el cual se utilizó el método etnográfico, por medio de observación participante, realizada entre mayo y septiembre de 2011. La base teórica fue el enfoque sustantivo de las organizaciones y el campo de estudio de racionalidad en la práctica administrativa. Este trabajo introdujo en la Ciencia de la Administración el estudio de un tipo de organización inédito: la ecoaldea.

El análisis de los resultados del trabajo de campo muestra las siguientes conclusiones: la racionalidad instrumental y la sustantiva no son excluyentes; el proceso de comunicación permite equilibrar la normatividad autoimpuesta por el modelo de gestión con las aspiraciones, los valores y la autorrealización; reuniones regulares, toma de decisiones, gestión de conflictos, rituales, celebraciones y encuentros espontáneos componen el universo de las relaciones interpersonales en el ámbito de las comunidades sostenibles; la creación de espacios para toma de decisiones y ejercicio de la vida política que privilegien la racionalidad sustantiva no implica en la reducción de los espacios técnicos y burocráticos típicos de la racionalidad instrumental; la participación en el proceso decisorio, el acceso a las instancias políticas y de poder y la posibilidad de afirmar principios personales son esenciales para conciliar las expectativas personales y las exigencias organizacionales. Las ecoaldeas representan una síntesis entre conocimiento y acción, entre teoría y práctica, presentándose como una de las diversas respuestas posibles a la crisis civilizatoria de la actualidad.

Palabras clave: Racionalidad sustantiva. Racionalidad instrumental. Tensión entre racionalidades. Ecoaldea. Etnografía.

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Artigos sobre Ciência, Epistemologia e Sociologia da Administração

A ciência é neutra?

Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos. O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por Marx, Weber e uma diversidade de autores. Leia o artigo completo: A ciência é neutra?

Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

Alberto Guerreiro Ramos foi um dos maiores intelectuais brasileiros, e provavelmente o maior sociólogo do país. Sua obra acadêmica é reconhecida internacionalmente. Suas pesquisas ajudam até hoje o campo de administração a ser capaz de inovar e levar em consideração a dimensão da sustentabilidade ambiental. Guerreiro tem uma forma de fazer ciência e de produzir conhecimento que vai de encontro aos moldes hegemônicos, que se contrapõe à nossa propalada cordialidade. As críticas dirigidas por Guerreiro a nomes consagrados nas ciências sociais brasileiras como, Florestan Fernandes, não deixam dúvidas sobre o seu estilo. Leia sua biografia completa: Alberto Guerreiro Ramos, vida e obra do maior sociólogo do Brasil

A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Redução Sociológica pressupõe um olhar criterioso sobre a ciência. A principal preocupação de Guerreiro Ramos era ser um sociólogo “em mangas de camisa”, inserido e atuante em seu contexto social, adotando uma postura política transformadora. Ele estava se rebelando contra a sociologia que era (e ainda é) dominante nas universidades brasileiras: uma sociologia “de gabinete”, distante da realidade nacional, e “consular”, onde o sociólogo atua menos como um solucionador de problemas e mais como representante de uma teoria estrangeira incapaz de explicar a realidade local, apoiando assim a dominação cultural e científica que os países periféricos sempre sofreram e continuam sofrendo.. Leia o artigo completo: A redução da Redução Sociológica de Alberto Guerreiro Ramos

A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Onde quer que a articulação do pensamento não encontre critérios de exatidão, não existe sabedoria. A síndrome comportamentalista faz com que o indivíduo se comporte como uma engrenagem. Alberto Guerreiro Ramos analisa a base psicológica da teoria organizacional e da ciência social em voga. O autor considera que as organizações são sistemas cognitivos e que seus membros em geral assimilam, interiormente, tais sistemas e assim, sem saberem, tornam-se pensadores inconscientes. Leia o artigo completo: A Síndrome Comportamental, de acordo com Alberto Guerreiro Ramos

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

Joseph Huber, sociólogo, economista e professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, fêz uma extensa pesquisa sobre organizações que ele denominou “projetos alternativos” no inícios dos anos 80, na então Alemanha Ocidental. Caracterizando o “movimento alternativo” como uma “explosão de idéias”, Huber (1985) nos dá uma visão suficientemente ampla desse movimento na Alemanha, relacionando as grandes áreas onde tais organizações aparecem. Leia o artigo completo: As organizações do movimento alternativo, por Mauricio Serva

A Grande Transformação, de Karl Polanyi

O futuro de alguns países já pode ser o presente em outros, enquanto alguns ainda podem incorporar o passado dos demais. Mas o resultado é comum a todos eles: o sistema de mercado não será mais auto-regulável, mesmo em princípio, uma vez que ele não incluirá o trabalho, a terra e o dinheiro. Karl Paul Polanyi foi um um filósofo, economista e antropólogo húngaro, conhecido por sua oposição ao pensamento econômico tradicional. Leia o artigo completo: A Grande Transformação, de Karl Polanyi

Empowerment: uma abordagem crítica

Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma “tecnologia”, “modelo”, “técnica” ou até mesmo “modismo” da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais. Deve-se atentar para o fato de que empowerment, assim como outras “tecnologias revolucionárias” e “tendências” administrativas, podem ser (e geralmente são) instrumentos de controle, maneiras de legitimar o papel central das organizações econômicas na vida de seus funcionários. Leia o artigo completo: Empowerment: uma abordagem crítica

Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Guerra: já não temos violência demais no mundo? É impossível, para mim, realizar um trabalho acadêmico a respeito do livro “Marketing de Guerra” (1986), de Al Ries e Jack Trout, sem explicitar uma crítica. Na minha opinião, a visão de mundo e paradigma das quais parte a premissa desta obra ajudam a corroborar o estado de depressão psicológica e falta de sentido da vida que assolam nossa sociedade centrada no mercado. Leia o artigo completo: Apreciação Crítica do livro “Marketing de Guerra”, de Al Ries e Jack Trout

A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Foi a última obra publicada por Alberto Guerreiro Ramos, em 1981. Este livro foi publicada originalmente em inglês pela Universidade de Toronto (University of Toronto) com o título “The new science of organizations: a reconceptualization of the wealth of the nations”. É o resultado de suas pesquisas sobre a redução sociológica como “superação da ciência social nos moldes institucionais e universitários em que se encontra”. Uma proposta revolucionária de ciência, embasada em uma racionalidade substantiva. Leia o artigo: A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações, de Alberto Guerreiro Ramos

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

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Curso Avançado de Dragon Dreaming na Chapada dos Veadeiros, Goiás. https://irradiandoluz.com.br/2018/05/curso-avancado-dragon-dreaming.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-avancado-dragon-dreaming https://irradiandoluz.com.br/2018/05/curso-avancado-dragon-dreaming.html#respond Thu, 31 May 2018 16:07:14 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17636 Curso Avançado de Dragon Dreaming De 8 a 15 de Julho de 2018 Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira O Dragon Dreaming é um método para a realização de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis que possui nos seus valores centrais: o crescimento pessoal de todos os envolvidos, […]

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Curso Dragon Dreaming Avançado na Chapada dos Veadeiros

Curso Avançado de Dragon Dreaming

De 8 a 15 de Julho de 2018

Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás

Facilitação: Paulo César Araújo, Virgílio Varela e Gabriel Siqueira

O Dragon Dreaming é um método para a realização de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis que possui nos seus valores centrais: o crescimento pessoal de todos os envolvidos, o fortalecimento do sentido de comunidade e a responsabilidade ativa para com a Terra.

Criado pelo geógrafo John Croft e desenvolvido na Fundação Gaia da Austrália Ocidental, o Dragon Dreaming é utilizado há mais de 20 anos em projetos sociais, ambientais, institucionais e no planejamento estratégico participativo e consensual para projetos de desenvolvimento comunitário sustentável na Austrália, África, Papua Nova Guiné, Europa, e no Brasil, desde (2011).

Trata-se de uma abordagem holística, que utiliza a teoria de Sistemas Vivos, da Ecologia Profunda e na Sabedoria dos Povos Aborígenes no processo de tornar os sonhos das pessoas em realidade através da construção de projetos e organizações sustentáveis para a “Grande Virada” da atual civilização de crescimento industrial para uma que realmente sustente a vida em todas as suas formas.

Curso de Aprofundamento na Metodologia Dragon Dreaming

Neste curso você irá praticar e aprofundar os processos básicos do Dragon Dreaming: Como fazer um Círculo de Sonho Autêntico e verdadeiro, aprender a fazer um Karrabirdt (Plano de Projeto).

Uma oportunidade única de, em oito dias, num curso imersivo em contato com a natureza, com o cerrado, você aprofundará e terá contato com temas mais avançados da metodologia que além de elaborar projetos colaborativos e participativos, também é uma filosofia de vida, de como está presente nesse mundo alinhado com o seu propósito de vida.

No curso você ainda irá trabalhar outros aspectos do projeto que não são vistos no Curso Introdutório, como fazer uma análise sistêmica e de risco do projeto. E você irá aprender elaborar os indicadores de monitoramento e sucesso do projeto, como manter a motivação do time para a realização do projeto, entre outros aspectos.

Ainda serão abordados também os fundamentos e a visão de mundo do Dragon Dreaming. Além disso, os participantes terão uma ótima oportunidade para vivenciar os princípios de uma comunidade genuína e trocar experiências com pessoas que já estão realizando projetos para a Grande Virada.

Uma excelente oportunidade para pessoas e grupos que já iniciaram ou que pretendem iniciar um projeto coletivo e colaborativo. É também uma oportunidade para as passos que estão no caminho do conhecimento para se tornar um facilitador da Metodologia Dragon Dreaming.

No mesmo curso você ainda aprenderá sobre Captação Empoderada de Recursos. Nesse tópico você será apoiado a superar suas profundas feridas com o dinheiro e a criar um Plano de Ação para a construção de uma Economia Regenerativa que, de maneira alinhada com os nossos valores e visões, consiga os fundos para a realização de seus sonhos, do seu projeto. E você irá aprender a atuar diretamente nas crenças limitadoras do sistema econômico atual, que diz: não há o suficiente, ter mais é melhor e que não temos escolhas.

Quando acontece o Curso de Dragon Dreaming Avançado

De 8 de Julho (domingo) às 9:00h, até 15 de Julho (domingo) às 17:00h. Serão oito dias de curso imersivo num Paraíso Ecológico – Reserva Bacupari, Cavalcante (GO).

Onde acontece o Curso de Dragon Dreaming Avançado

Reserva Bacupari – Uma RPPN no território quilombola Kalunga em Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás. O aeroporto mais próximo é o de Brasília.

Qual o custo do Curso de Dragon Dreaming Avançado

HOSPEDAGEM EM CAMPING(*) (10) VAGAS

  • Até 31/05 R$ 1.550,00
  • Até 30/06 R$ 1.750,00
  • Até 07/07 R$ 1.950,00

HOSPEDAGEM QUARTO COLETIVO (15) VAGAS

  • Até 31/05 R$ 1.850,00
  • Até 30/06 R$ 2.050,00
  • Até 07/07 R$ 2.250,00

HOSPEDAGEM QUARTO DUPLO (4 VAGAS)

  • Até 31/05 R$ 1.930,00
  • Até 30/06 R$ 2.130,00
  • Até 07/07 R$ 2.330,00

(*) Qualquer opção poderá se parcelada em até 3x, em cheque, depósito programado ou cartão de crédito*, nesta última opção haverá incidência de juros da operadora do cartão.

(*) Na opção camping, você será responsável por levar sua barraca, roupa de cama e banho e higiene pessoal.

Após a sua inscrição, você receberá instruções de como efetuar o pagamento.

O QUE ESTÁ INCLUSO

Neste valor está incluso a hospedagem + 4 refeições diárias – café da manhã – almoço – janta – lanche + dois treinamentos o Curso Avançado Dragon Dreaming + Captação Emparedada de Recursos, com três facilitadores experientes + certificado digitalizado + material de facilitação do curso (post-it, flip-charp-pínceis, etc)

VAGAS LIMITADAS: 25 VAGAS*

OBSERVAÇÃO
(*) É necessário um número mínimo de inscritos para que este curso aconteça. Faça já sua inscrição!

Mande o seu nome completo, celular, e-mail para o WattsApp (61) 99926-7970 ou pelo e-mail [email protected]

Em seguida você receberá a ficha de inscrição e as informações para efetuar o pagamento.

REQUISITO
É recomendado que já tenha participado de um Curso de Introdução ao Dragon Dreaming.

ATENÇÃO: Caso você não tenha estes requisitos, entre em contato para orientações sobre como participar desse curso imersivo.

Quem facilita o Curso de Dragon Dreaming Avançado

PAULO CÉSAR ARAUJO

Graduado em Administração de Empresas, com Pós-Graduação em Gestão de Projetos (Ibmec-DF), Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas. Facilitador da Metodologias Colaborativas, recebeu treinamento em Dragon Dreaming em 2013, quando fez o Curso Introdutório, com Ita Gabert, e o Aprofundamento e Captação Empoderada de Recursos e Superando Bloqueios em Dragon Dreaming, com mais de 70 horas de formação, com John Croft, co-criador da metodologia.

Em 2014, após a sua formação, passou aplicar o Dragon Dreaming em três projetos comunitários na Bacia do Rio São Bartomeu Vivo. Sendo esse o seu trabalho de conclusão do curso da Pós-Graduração de Gerente de Projetos (Ibmec). Participou do Confestival Dragon Dreaming Brasil (Matutu/MG) e do Curso de Ecologia Profunda com John Croft. Fez palestra de apresentação da metodologia para a comunidade de Gerente de Projetos do PMI-DF (Project Manegement Institut).

Em 2015, facilitou quatro Cursos Introdutórios Dragon Dreaming no MinC – Ministério da Cultura, capacitando mais de duzentos agentes culturais na metodologia. No mesmo ano participou do Confestival Internacional Dragon Dreaming (Piracanga/BA), onde apresentou a sua experiências de facilitação e passou a integrar o time de facilitadores da Rede Nacional Dragon Dreaming.

Em 2016 facilitou usando a metodologia a Organização do Congresso Brasileiro de Agroecologia’2017, co-produziu com Lizandra Barbuto e John Croft, o Curso de Ecologia Profunda, (Osho Lua, Alto Paraíso (GO). Participou dos treinamentos Introdutório e avançado de Sociocracia 3.0, Design Thinking e Thinking Enverioment.

É um ativista da Rede Dragon Dreaming Brasilia, com mais de 200 alunos formados na metodologia, já realizou inúmeros cursos introdutórios, realiza um curso introdutório por mês em Brasilia (DF), já realizou formação em Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Caldas (MG), São Jorge, Alto Paraíso (GO).

E atualmente é avô do Conrado e Júlia, dirigente da ONG, Fundação Mai Cerrado, Colaborador e voluntário do Instituto Oca do Sol, Gerente do Projeto Ecotrilhas da Serrinha do Paranoá, Membro fundador do Fórum Aliança Cerrado, faz parte da equipe de organização do Curso Educação Gaia’2018-Brasília, onde usa a metodologia para planejar o curso e dará o módulo Dragon Dreaming no curso. E está se formando em facilitador da Metodologia Fórum – Círculo de Confiança, com Ita Gabert e Barbara Sutzel,

VIRGÍLIO VARELA

É empreendedor, consultor e formador com sólida experiência em Inovação Social e metodologias como Dragon Dreaming, ABCD,System Thinking, Design Thinking, Sociocracia,Jogo Oásis, Open Space Technology, Theory U.

O seu conhecimento foi desenvolvido na prática, com grupos, comunidades e empresas, realizando projectos reais e reflectindo sobre essas aprendizagens. O seu sonho é despertar possibilidades e sonhos em pessoas e comunidades para que criem futuros com significado.

Tem mestrado em Educação pelo King’s College University of London e trabalhou como gestor de projectos em Inglaterra durante 5 anos. Em Portugal foi gestor na Fundação EDP, TESE e IPDJ. Tem experiência de facilitação em países como Brasil, Inglaterra, Moçambique,Latvia,Polónia, Espanha, França e Alemanha.

O Virgílio fez a formação inicial de Dragon Dreaming com Ita Gaubert em 2012, o Aprofundamento e Train the Trainers (Formação de Formadores) com John Croft co-criador da metodologia Dragon Dreaming.

É co-fundador do Possibilities Institute com John Croft, Lizandra Barbuto e Marco Steiger. Consultor independente em projectos, start ups, associações e empresas.

Atualmente é formador de Empreendedorismo Social no Instituto de Empreendedorismo Social-Social Business School e desenha programas e experiências educativas nas temáticas da Criatividade, Inovação Social Colaboração.

GABRIEL SIQUEIRA

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking.

Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Desenvolveu o Curso Online Gestão de Ecovilas em 2015 por meio do portal irradiandoluz.com.br , desenvolvendo de forma pioneira uma vivência virtual para apoiar grupos e coletivos a criarem seus projetos colaborativos.

 

 

Curso PRESENCIAL na Chapada dos Veadeiros

Curso de Dragon Dreaming Avançado

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Curso Dragon Dreaming Avançado Chapada dos Veadeiros

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Wild Wild Country: Osho e a comunidade alternativa no Oregon, EUA, na nova série da Netflix https://irradiandoluz.com.br/2018/04/wild-wild-country-osho-oregon.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=wild-wild-country-osho-oregon https://irradiandoluz.com.br/2018/04/wild-wild-country-osho-oregon.html#comments Sun, 22 Apr 2018 16:20:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17402 Wild Wild Country, série documentário da Netflix, conta a criação de uma comunidade alternativa dos seguidores de Osho no Oregon, EUA. “Você precisa ver para crer”. Esta produção original da Netflix fala sobre Osho, ou Bhagwan Shree Rajneesh, líder espiritual controverso que inspirou a construção de uma comunidade alternativa utópica no deserto de Oregon, Estados […]

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Wild Wild Country: Osho no Oregon, EUA, cria comunidade alternativa

Wild Wild Country, série documentário da Netflix, conta a criação de uma comunidade alternativa dos seguidores de Osho no Oregon, EUA.

“Você precisa ver para crer”. Esta produção original da Netflix fala sobre Osho, ou Bhagwan Shree Rajneesh, líder espiritual controverso que inspirou a construção de uma comunidade alternativa utópica no deserto de Oregon, Estados Unidos, entre 1981 e 1985, o que resultou em um conflito com os locais que acabou escalando até se tornar um escândalo internacional.

A série documental, lançada em 16 de Março de 2018, é dirigida pelos irmãos Maclain e Chapman Way e estrelada por Ma Anand Sheela (Sheela Biernstiel), a secretária pessoal e porta-voz oficial de Bhagwan no período em que eles estiveram vivendo nos EUA. Essa comunidade hippie do Rajneesh e seus seguidores é um exemplo de comunidades alternativas que iriam se transformar em ecovilas a partir da década de 1990.

ATENÇÃO: Essa crítica contem alguns spoilers do documentário Wild Wild Country. Mas não é nada que vá estragar sua experiência de assistir a série.

Bhagwan Shree Rajneesh Osho e sannyasis

A chegada de Osho nos Estados Unidos já começa encoberta em mistério. Seus seguidores afirmam que Rajneesh estava na época com problemas de saúde, e que precisou emigrar da Índia para os EUA para fazer um tratamento na coluna. Essa versão dos fatos é omitida pelos irmãos Way (a primeira omissão de muitas), que preferem trabalhar com a narrativa que Bhagwan e seus seguidores fugiram de seu Ashram em Puna por causa de conflitos locais e problemas legais.

Em 1981, Osho envia sua nova secretária pessoal, Ma Anand Sheela, para comprar um terreno nos EUA e instalar sua nova comunidade intencional. A escolha pelos EUA se deu por causa da Constituição americana, que garante liberdade religiosa. Na avaliação de Rajneesh e seu séquito, a carta magna estadunidense traria a segurança jurídica que eles precisavam para realizar sua comunidade utópica.

Ma Anand Sheela e Bhagwan Shree Rajneesh

Nessa época, Rajneesh faz voto de silêncio, e o vácuo de poder deixado por ele é assumido por Sheela. Logo de início o conflito com a comunidade local de Antelope já é evidente. Mas a maneira nada diplomática com que a secretária de Osho lida com a situação leva a uma escalada que resulta no maior caso de grampo de residências dos EUA, o primeiro ataque terrorista biológico em solo americano e uma conspiração para assassinar um procurador federal estadunidense.

Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Depois de mostrar os últimos dias de Osho nos EUA antes de ser deportado para nunca mais voltar, o documentário segue o guru e seu grupo de volta à Índia. Sua morte, em 1991, deixou no ar uma teoria da conspiração, pois muitos de seus seguidores acreditam que Osho morreu envenenado pelo governo americano.

Osho acorrentado e preso nos EUA

Resenha Crítica de Wild Wild Country

Nota: 9

Recomendo a série Wild Wild Country, da Netflix, mas com ressalvas. O documentário é bem produzido, tem cenas incríveis de uma história extraordinária. Os problemas que encontrei são comuns à grande maioria dos filmes de Hollywood e séries produzidas pelo serviço de streaming: a premissa, oculta, e o posicionamento político defendendo o American Way a qualquer custo.

Preciso reconhecer que tenho um lado nessa história. Eu sou #TeamOsho, ao contrário dos produtores de Wild Wild Country, os irmãos Mark Duplass & Jay Duplass. Minha aproximação com a história do Osho veio da meditação dinâmica desenvolvida por ele. Pratiquei a Meditação Ativa, ou Dinâmica, apenas algumas vezes, entre os anos de 2004 e 2008, mas foram experiências bastante intensas. Depois disso, li e assisti alguns de seus discursos e me encantei com suas mensagens e seu estilo irreverente e contundente.

[vc_row][vc_column][vc_cta h2=”Nota do editor” h4=”Refletindo sobre qual o meu ‘time’ nessa história, cheguei à conclusão que não sou #TeamOsho. Eu sou #TeamSannyasis. Explico: eu estou do lado dos 4.990 moradores da comunidade Rajneeshpuram que não foram mostrados no documentário, as pessoas comuns que estavam trabalhando duro para criar na matéria aquilo que sonhavam, alheios às artimanhas políticas do círculo interno de Osho. Sobre gurus e discípulos, eu não consigo explicar racionalmente como é possível que ainda exista essa relação de subserviência em pleno século XXI.” color=”blue” ][/vc_cta][/vc_column][/vc_row]

Sannyasis Rajneeshees curtindo o lago

O que Wild Wild Country retrata é um fato histórico inédito, a criação de uma comunidade alternativa no meio do nada, de forma muito rápida, com voluntários devotos, sem motivação financeira (se foram manipulados ou não, fica pra outro momento).

Pena que os documentaristas tinham uma agenda: criminalizar o movimento inovador, insano e multiplas vezes transgressor, inspirado por Osho. A questão central do documentário é o conflito entre comunidade tradicional e os chegantes alternativos. Esse é um tema importante em comunidades e ecovilas, mas não é extraordinário.

Me lembrou o documentário “O Início, o Fim e o Meio” sobre a vida de Raul Seixas, que ficou mais preocupado em contar as picuinhas com ex-mulheres do que em abordar a obra genial do artista. Um grande desperdício de material riquíssimo.

Ma Anand Sheela e Bhagwan Shree Rajneesh

Já de largada, achei a introdução da série sensacionalista e, em vários momentos, desnecessária para a narrativa que se descortinava. Apresentar Sheela, a secretária de Osho, como vilã, e os rednecks oregonianos como vitimas, já dá o tom da baixaria que vem pela frente.

“A Sheela, de fato, foi taxada de vilã (não sei se de forma injusta ou não), o que não me impediu de “admirar” sua personalidade”
Thiago Costa

Uma das principais falhas do documentário Wild Wild Country é não dar muita voz ao Bhagwan (Osho). Outra falha grave é só retratar a meditação dinâmica dele como uma perversão, sem contextualizar nada.

Em um segmento do documentário, são mostradas algumas cenas de meditação dinâmica (sem nunca mencionar o nome nem explicar nada) em que um grupo de pessoas parecem muito loucas gritando, chorando, peladões, em estado de catarse.

Meditação Dinâmica de Osho

Pra quem já praticou meditação dinâmica do Osho, aquilo é ofensivo pelo motivo oposto do que choca os conservadores. Eu fiquei com asco do cara que filmou cenas tão íntimas, divulgou e violou a privacidade do grupo para criminalizar a prática, sem explicar nada.

Se a série não era sobre as terapias, não deveria ter mostrado as sessões de forma tão descontextualizada. Era melhor nem ter mostrado nada.

O que eu interpretei como criminalização de Osho foi o fato que não contextualizaram a Meditação Dinâmica, não deram voz à filosofia e à mensagem dele. A meditação é MUITO LOUCA! Mas ela faz muito sentido para quem está praticando. Aquela gritaria e as gargalhadas histéricas fazem parte de um processo que precisa ser vivenciado pra ser compreendido (Apesar de que eu nunca tinha visto ninguém fazendo meditação dinâmica pelado).

Mas para além da mensagem de Osho e de sua Meditação Dinâmica, um dos aspectos mais interessantes da história contada em Wild Wild Country poderia ter sido melhor explorada: o processo de criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram em Antelope, município de 40 habitantes no interior do Oregon, EUA.

Rajneeshpuram, a comunidade alternativa de Osho nos EUA

A Comunidade Alternativa Rajneeshpuram, de Osho e seus seguidores, em Oregon, EUA

A cidade de Rajneeshpuram se instalou no Big Muddy Ranch (Rancho da Grande Lama, em tradução livre), no município de Antelope, condado de Wasco, no Oregon central, no oeste dos EUA. A fazenda era imensa, tinha 64.229 acres (25.993 hectares), e custou U$5,75 millhões na época, o equivalente a U$15,5 milhões hoje.

Em apenas três anos, os neo-sannyasins (seguidores de Rajneesh, também chamados de Rajneeshees) desenvolveram a comunidade alternativa, transformando o abandonado sítio desértico em uma vila que chegou a abrigar 7.000 moradores permanentes e recebeu 20.000 visitantes durante os Festivais Anuais de Osho.

Osho cercado de seguidores

Além de casas para moradia, a infraestrutura de Rajneeshpuram contava com corpo de bombeiros, delegacia, restaurantes, centro de lojas, correio, um aeroporto particular, sistema público de transporte coletivo de ônibus, estação de tratamento de esgoto e reservatórios de água.

Acompanhar o documentário é uma excelente oportunidade para fazer um estudo profundo da dinâmica social de grupos humanos, analisar a formação de uma comunidade alternativa em grande escala, e compreender a maneira como lidam com conflitos e maximizam a capacidade de realização coletiva.

Sociedades alternativas como essa de Osho em Oregon, EUA, são laboratórios de experimentação de novas formas de nos relacionarmos com nós mesmos e com o meio ambiente.

Placa Rajneeshpuram Bem Vindo

“Acredito que Jonestown teve um processo semelhante, como saíram dos EUA fugidos e criaram inclusive administrações específicas (tipo de plantio, educação, etc).”
Mari Messias

O projeto de Jonestown  teve um início semelhante ao de Rajneeshpuram, mas partindo de motivações diferentes. O Jim Jones era o centro da seita, daí o nome Jonestown. Ele começou nos EUA criando uma igreja cristã em um bairro de integração racial, por isso Jonestown tinha mais negros que brancos.

Jim Jones tinha uma abordagem moralista e profética que pregava o Fim dos Tempos. Já Osho era quase um anti-guru, falava para as pessoas não seguirem ele e desfrutava de todos os luxos e prazeres carnais que o mundo material pode proporcionar. Mas nenhum dos dois trouxe a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais.

 

Osho no Rolls Roice

Quanto aos boatos e múltiplas acusações que recaem sobre Osho e seus seguidores, eu acho que tudo é possível. Comunidades que chegam a esse estado de paranoia são capazes de quebrar valores éticos e morais em nome do coletivo, por uma sobrevivência desesperada. As práticas de Osho eram questionáveis, e sua mensagem muitas vezes beirava o absurdo e criminoso.

Nas experiências que vivi em comunidades e o que observei nas pesquisas acadêmicas que realizei nas ecovilas do Brasil, percebi que a lógica de que os fins justificam os meios é forte nesses contextos, e entra em conflito com valores elevados como solidariedade e compaixão.

No entanto, nunca observei extremismos tão alucinados quanto aqueles atribuídos aos discípulos de Osho. Mas já contemplei o caminho que leva à suspensão dos valores superiores em detrimento da sobrevivência.

Sannyasis Rajneeshees celebrando

Eu queria ver uma série sobre a comunidade que o Osho inspirou a ser construída de forma nunca antes vista por um coletivo de devotos voluntários. A Sheela é um personagem importante? Sem dúvida. Mas a história toda é muito mais interessante do que os crimes dela.

Sexismo em Wild Wild Country

Wild Wild CountryOs diretores, Maclain e Chapman Way, afirmam que o documentário não é sobre Osho. No entanto, todo o material promocional da série traz o rosto do guru indiano. Essa omissão é gritante. Se esquivar do Osho e focar na Sheela como vilã foi uma estratégia para deslegitimar o movimento e criminalizar tudo que foi feito. Na narrativa do documentário, Bhagwan ficou como sujeito oculto de toda a história, o que o coloca no papel de eminência parda.

Eu não concordei com a narrativa escolhida pelos documentaristas, que deu o tom à obra. Tem muita acusação que é levantada sem comprovação. Essa polarização reducionista do roteiro, em um extremo a Sheela e no outro os velhinhos de Oregon, esvaziou muitas outras questões na história que eram mais interessantes, no meu ver.

Não quero defender Sheela e seu pequeno grupo, nem diminuir seus crimes. Mas pegar essa história incrível e dar o enfoque que foi dado é um grande desperdício, na minha opinião. No entanto, sei que picuinha vende mais e que o povo gosta mesmo é de ver as intrigas, o crime e o exagero.

Mas também é importante reconhecer que a escalada da treta só piorava com Sheela (e provavelmente Osho) jogando mais lenha na fogueira, provocando e fazendo declarações agressivas na mídia, numa total falta de estratégia política.

“Concordo com a maioria da tua visão. Porém, sou #TeamSheela talvez por ser mulher, fiquei muito decepcionada com a forma que ele a expos, humilhante, vingativa, e acabou sendo um tiro no pé do movimento abrindo a porta para investigação. :/ ”
MyDarshans

Ma Anand Sheela no palco

“Pessoas buscando algo maior q elas, e no final essa pessoal iluminado é só humano também. Osho se achando “awaken” e dizendo que Sheela fez tudo isso pq ele não transou com ela. Me poupe!”
Mariana Maciel

Pessoalmente, achei que Osho, além de aproveitador, foi muito mal caráter ao voltar a falar em público somente para crucificar Sheela. Sabemos que Bhagwan passou 4 anos caladinho no palco, mas diariamente ele assoprava no ouvido de sua secretária pessoal e porta-voz, incentivando a estratégia agressiva de combate aos rednecks americanos vizinhos à comunidade.Osho e seguidores pirando

“ACHEI O OSHO ILUMINADO NESTE MOMENTO. POR HEIN, FEITO NAQUELE FILME “O ILUMINADO” DO STEPHEN KINGUE”
RaUL_AMDERLAINE

Vi machismo no tratamento de Osho a Sheela, mas vi machismo também na maneira como ela é primeiro apresentada pelos documentaristas no episódio um da série Wild Wild Country.

Não que o machismo de Bhagwan seja novidade. Muito do que Osho afirmava soa absurdo e fora de contexto, hoje, a exemplo de sua defesa do estuprador como uma vítima da sociedade repressora, e a culpabilização de mulheres estupradas como se elas tivessem um desejo íntimo de serem violadas. Inaceitável e criminoso, assim não dá pra defender Rajneesh não.

“Senti falta de trazer à tona essa questão do estupro. Como mulher, feminista, que trabalha com questões relacionadas há 7 anos, é meu propósito não deixar de falar quando acho que podemos iluminar questões como essas. Até hoje, gurus e famosos fazem apologia ao estupro, ainda que de forma velada. Não tem como excluir isso da vida e história do Osho. Falar sobre isso é um ato de respeito às mulheres de hoje que ainda seguem, de alguma forma, o guru.”
Estela Rocha, criadora do Movimento #empoderamentodamulher

Gentrificação e o conflito entre nativos e colonizadores

“Eu adorei o documentário. Não julguei os Sannyasis. Cada um faz o que quer. Só que a briga ficou feia porque a Sheela era sangue nos olhos. Se o Osho sabia, não é provado nem a série sugeriu culpa. Eu não achei que o Osho foi vilanizado. A Sheela foi. Mesmo porque espalhar salmonela cultivada em laboratório numa cidade é coisa de vilão de quadrinhos. Aliás, eu entendi a briga dos Rednecks com a comunidade como uma disputa de tradições. Briga de condomínio.”
Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd

Existe algo nessa disputa retratada em Wild Wild Country que é arquetípico. A vila de 4.000 habitantes aqui próximo de onde moro tem exatamente a mesma treta: chegantes versus nativos. Em ecovilas isso invariavelmente acontece. Essa tragédia se repete na história humana. Há muita riqueza em observar isso.

Algo que também parece se repetir é a presunção dos “chegantes”, com suas verdades ungidas. Em contrapartida, os locais parecem tender a adotar posturas conservadoras e xenófobas. É impressionante como esses temas são humanos.

O foco nessa disputa entre sannyasis e rednecks acaba sendo um dos principais pontos da série da Netflix Wild Wild Country. O conflito entre os moradores de Antelope e o grupo de seguidores de Osho representa um dos maiores conflitos humanos do século XXI, a gentrificação. Precisamos superar essa encruzilhada se queremos uma sociedade inclusiva e justa pra todos.

Osho sorrindo

A mensagem de Osho e a autorrealização de seus seguidores

Wild Wild Country passa longe de revelar o que Rajneesh ensinava e acreditava. O foco da mensagem de Osho era elevar a consciência da humanidade, para que cada um enxergasse quem realmente é. Ele era engraçado, moderno e provocativo, um filosofo versado em ocultismo, religiões orientais e ocidentais, denunciando todas as religiões do hinduísmo ao Cristianismo.

Para além dos absurdos, como apologia ao estupro que comentei antes, Osho também falava muita coisa interessante e transgressora. Sobre sexo, por exemplo:

“Todas as religiões destruíram a sacralidade do amor – eles taxaram isso de pecado e o condicionamento entrou tão profundo na mente humana que as pessoas hoje fazem sexo de maneira apressada – como se quisessem terminar o mais rápido possível. Claro, se é um pecado, é melhor que acabe logo.”
Osho

Sannyasis Rajneeshees fardados

Outro fato notável é que boa parte de seus seguidores se autorrealizaram, tanto na criação e gestão da comunidade alternativa Rajneeshpuram, quanto depois disso, de volta ao Ashram em Puna, na Índia.

“Amizade é o tipo de amor mais puro que existe. É a forma mais elevada de amor, onde nada é esperado, não há nenhuma condição estipulada, em que uma pessoa simplesmente se realiza doando.”
Osho

Apesar do pânico moral dos americanos cristãos conservadores, e da maneira como o movimento foi taxado de culto e demonizado, o que se observa é que os seguidores de Osho permanecem fiéis a ele até hoje. A maioria dos “laranjinhas” entrevistados em Wild Wild Country afirma que viveu os melhores anos de sua vida na comunidade alternativa. O advogado Philip Toelkes (Swami Prem Niren) é um dos mais entusiasmados discípulos de Osho, até hoje!

Aqueles que participaram dessa aventura da criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram na década de 1980 parecem com qualquer outro adulto de meia idade progressista gringo. Mas eles ainda falam de maneira radiante, com lágrimas nos olhos, sobre sua vida comunitária e o impacto que Bhagwan Shree Rajneesh, posteriormente conhecido como Osho, teve em suas vidas.

Viver uma vida alternativa já era possível em 1981. Criar o estilo de vida que queremos é imediatamente alcançavel a todos que desejam empreender essa aventura!

Ficha Técnica de Wild Wild Country

Título original: Wild Wild Country
Lançamento: 16 de Março de 2018
Direção: Maclain Way & Chapman Way
Estrelando: Rajneesh Shree Bhagwan (Osho), Ma Anand Sheela e George Meredith (Swami Devaraj)
Episódios: 6
Duração: 64 – 71 minutos
País de origem: Estados Unidos
Gênero: Documentário
Produção: Mark Duplass & Jay Duplass
Distribuidora: Netflix

Nota: 9

Assista o trailer:

A série completa Wild Wild Country está disponível na Netflix. Acesse: https://www.netflix.com/title/80145240

Sobre a Netflix

Netfliex é a maior rede de televisão pela internet do mundo, com mais de 117 milhões de membros em mais de 190 países aproveitando mais de 125 milhões de horas de filmes e programas de TV por dia, incluindo séries originais, documentários e filmes longa metragem. Clientes da Netflix podem assistir tudo que quiserem sob demanda, a qualquer momento, em qualquer dispositivo com tela e internet. Sem intervalos comerciais.

Imagens: Wild Wild Country poster da Netflix (Fair use),Sannyas Wiki, Racked, Dama.

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Placa Rajneeshpuram

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A vida de Osho e a Criação de Rajneeshpuram em Oregon, EUA (Wild Wild Country) https://irradiandoluz.com.br/2018/04/osho-rajneeshpuram-eua.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=osho-rajneeshpuram-eua https://irradiandoluz.com.br/2018/04/osho-rajneeshpuram-eua.html#respond Sat, 14 Apr 2018 12:09:23 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17162 Osho originalmente é um título de reverência concedido a certos mestres na tradição Zen do Budismo. Por exemplo, “Osho Bodhidharma”. Atualmente, o título é mais comumente relacionado com o controvertido filósofo indiano originalmente conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh. Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh Osho – Os anos de juventude (Parte 1) […]

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Osho originalmente é um título de reverência concedido a certos mestres na tradição Zen do Budismo. Por exemplo, “Osho Bodhidharma”.

Atualmente, o título é mais comumente relacionado com o controvertido filósofo indiano originalmente conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh.

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

Rajneesh Chandra Mohan Jain (रजनीश चन्द्र मोहन जैन) (Índia, 11 de Dezembro de 1931 – 19 de Janeiro de 1990) foi o fundador de um movimento filosófico-religioso, primeiro na sua terra natal e mais tarde nos Estados Unidos da América. Durante a década de 1970 foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e mais tarde como Osho.

Embora Rajneesh nunca tenha escrito nenhum livro, muitos foram publicados por transcrições de seus discursos e palestras, livros que até hoje fazem muito sucesso em muitos países, inclusive o Brasil, país que possui um pequeno mas muito ativo grupo de discípulos e simpatizantes, espalhados em muitos dos grandes centros e em algumas comunidades mais afastadas.

“Não sou sério! O que estou dizendo a vocês é dito como uma brincadeira. É mais uma fofoca do que um evangelho.”
(Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho)

Muitos desses discípulos exercem algum tipo de atividade terapêutica alternativa e divulgam suas principais meditações, como a chamada Meditação Dinâmica. Alguns técnicos dizem tratar-se de um exercício aeróbico que promove embriaguez por hiperventilação. Outros, com experiência pessoal nessa técnica, dizem que a hiperventilação não causa embriaguês, mas muita disposição física durante todo o dia; não é aconselhável deitar ou sentar-se após esta técnica, mas cuidar das atividades da vida.

Seus discípulos (Sannyasins) o apresentam como um grande contestador e libertador. Seu ensinamento, sem dúvida, enfatizava bastante a busca de liberdade pessoal e apresentava uma atitude mordaz em relação à tradição e à autoridade estabelecida. Entretanto, isso não é apresentado como uma rebeldia sem causa, mas como um transbordamento possível, vindo da meditação.

É uma figura extremamente polêmica. Em boa parte, porque ele próprio raramente procurava apaziguar ou evitar conflitos. Ele nunca foi um moralista, enfatizando sempre a consciência individual e a responsabilidade de cada um por si mesmo. As pessoas que o ouviam, gostavam muito do que ele contestava com consciência, mas não assimilavam.

Membros do seu grupo foram acusados de, deliberadamente, causar uma intoxicação com salmonela na comunidade de Condado de Wasco (no Oregon), na seqüência de alegadas tentativas para obter vantagens nas eleições do condado. Os seus discípulos garantem que ele teria morrido por envenenamento de tálio radioativo, provocado na altura em que esteve preso, durante trinta dias, nos Estados Unidos, em 1985. Alguns órgãos da imprensa chegam a divulgar que Osho teria morrido de Aids.

Nos EUA, respondeu por 35 acusações e foi condenado a dez anos de prisão com sursis. Foi expulso também da Grécia, foi rechaçado da Alemanha e da Espanha e só conseguiu entrar na Irlanda porque seu piloto alegou ter um doente a bordo. Sua secretária Sheela Birustiel-Silvermann (Ma Anad Sheela) foi extraditada da Alemanha, onde estava no cárcere em Bühl e foi condenada pelo tribunal federal de Portland (Oregon), em 1986, a quatro anos e meio de prisão por fraude e envenenamento alimentar. A investigação revelou que centenas de jovens mulheres teriam sido constrangidas a aceitar uma operação de esterilização.

“Osho é o homem mais perigoso desde Jesus Cristo. Ele disse coisas que ninguém mais teve coragem. Teve todos os tipos de idéias que, por terem ressonância de verdade, assustavam os monstros do controle.”
(Tom Robbins, escritor e seguidor de Osho)

Rajneesh segundo seus defensores
O pensamento de Rajneesh está exposto em mais de 1000 livros que podem elucidar sobre a sua filosofia. Segundo seus admiradores, Osho não pretendia impor a sua visão pessoal nem estimular conflitos.

Enfatizou, pelo contrário, a importância de se mergulhar no mais profundo silêncio, pois somente através da meditação se poderia atingir a verdade e o amor, guiada pela consciência individual, sem intermediários como sacerdotes, políticos, intelectuais ou ele mesmo.

Transmitia, pois, uma mensagem otimista que apontava para um futuro onde a humanidade deixaria o plano da inconsciência e, por conseqüência, a destruição, o medo e o desamor, já que cada um seria o buda de si próprio, recordando aquilo que a consciência imediata esqueceu. Segundo esta visão, a humanidade parece-se a um conjunto de cegos guiados por outros cegos (imagem que também faz parte do ideário cristão).

Os seus seguidores reconhecem-no como uma das figuras mais importantes da história da humanidade, sendo injustiçado pela humanidade ignorante. Todo o trabalho de Osho é de desconstrução e silêncio. Desconstrução de dogmas arcaicos e amarras psicológicas que aprisionam e limitam o ser humano.

Segundo Osho, todo o planeta (com raras exceções) está doente. Mas é uma doença auto-imposta. Liberdade é o fundamento de um homem auto-realizado e digno. O Silêncio, por sua vez é a comunhão da criatura com sua essência divina e pura. O silêncio é re-encontrado pela meditação, onde o homem experimenta seu verdadeiro ser.

Os seus discípulos garantem que, depois de expulso dos Estados Unidos da América, Osho não conseguiu qualquer visto para permanência nos países que visitou após o incidente, devido a pressões norte-americanas. Nenhuma das acusações feitas têm consistência objetiva – fruto apenas do temor e ódio das instituições representadas pelo governo norte-americano, segundo os seus discípulos.

Osho: os anos de juventude (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 1)

Os anos de Infância (1931 – 1952)
1931: Bhagwan Shree Rajneesh nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931, filho mais velho de um modesto mercador de tecidos que pertencia à religião jaina. Passou os sete primeiros anos de sua infância com seus avós, que lhe davam absoluta liberdade para fazer o que bem quisesse, apoiando suas precoces e intensas investigações sobre a verdade acerca da vida.

1938: Após a morte de seu avô, ele foi viver com seus pais em Gadawara, uma cidade de 20.000 habitantes. Sua avó mudou-se para a mesma cidade, permanecendo como sua mais dedicada amiga até falecer em 1970, tendo se declarado discípula de seu neto.

1946: Bhagwan experimenta seu primeiro satori com a idade de 14 anos. Com o passar dos anos, suas experiências em meditação foram se aprofundando. A intensidade de sua busca espiritual chegou a afetar sua saúde física. Seus pais e amigos recearam que El não vivesse por muito tempo.

Os anos de Universidade (1953 – 1967)
1953: Aos 21 anos, em 21 de março de 1953, Bhagwan atinge o estado de iluminação, o pico mais alto da consciência humana. Com sua iluminação, disse ele, sua biografia externa terminara. Desde então, Bhagwan tem vivido num estado de vazio interior, livre de seu ego, em perfeita comunhão com as leis intrínsecas da vida. Externamente, prosseguiu seus estudos na Universidade de Jabalpur, onde em 1956, graduou-se como primeiro aluno da turma de Filosofia. Ele foi campeão de debates na Índia e ganhou a medalha de ouro no ano de sua graduação

1957: Bhagvan lecionou no “Sanskrit College”, em Raipur. Um ano mais tarde, tornou-se professor de Filosofia na Universidade de Jabalpur. Em 1966, desiste do cargo para dedicar-se inteiramente à tarefa de ensinar a arte da meditação ao homem moderno. Durante os anos 60, Bhagwan cruzou a Índia de norte a sul, de leste a oeste, como o Acharya Rajneesh (professor Rajneesh), provocando a ira do “Establishment” onde quer que ele foosse. Ele desmascarava a hipocrisia do sistema e suas tentativas para impedir que o homem alcançasse o direito mais fundamental do ser humano – o direito de ser ele mesmo. Bhagwan se dirigia a audiências de milhares de pessoas, sensibilizando os corações de milhões.

Osho: chegando ao estrelato mundial (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 2)

Os anos em Bombaim (1968 – 1973)

1968: Bhagwan estabeleceu-se em Bombaim, onde morou e ensinou por alguns anos. Ele organizou regularmente “acampamentos de meditação”, quase sempre nas montanhas, onde introduziu a sua revolucionária Meditação Dinâmica, uma técnica que ajuda a parar a mente, ao permitir que ela tenha primeiramente uma catarse. A partir de 1970, começou a iniciar pessoas no Neo-Sannias, um caminho de compromisso com o autoconhecimento e a meditação, amparado pelo seu amor e sua orientação pessoal. Nessa época, começou a ser chamado “Bhagwan” (O Abençoado).

1970: Chegam à Índia os primeiros buscadores do Ocidente, pessoas com as mais diversas formações. A fama de Bhagwan começa a se espalhar atra’ves da Europa, Américas, Austrália e Japão. Os acampamentos de meditação continuam todos os meses e, em 1974, um novo lugar foi encontrado em Puna, onde seus ensinamentos puderam ser intensificados.

Os anos em Puna (1974 – 1980)

1974: No vigésimo primeiro aniversário de iluminação de Bhagwan, o ashram em Puna abriu suas portas. O raio de influência de Bhagwan atingia o mundo inteiro. Ao mesmo tempo, sua saúde tornava-se mais e mais frágil. Bhagwan se recolhia cada vez mais à privacidade de seus aposentos, aparecendo apenas duas vezes por dia: dando discursos pela manhã e iniciando e aconselhando pessoas à noite.

Foram criados grupos de terapia combinando o “insight” oriental da meditação com as técnicas ocidentais de psicoterapia. Em dois anos, o ashram já tinha a reputação de melhor centro de crescimento e terapia do globo. As palestras de Bhagwan abrangiam todas as grandes tradições religiosas do mundo.

Ao mesmo tempo, sua vasta erudição na ciência e no pensamento ocidentais, a clareza de suas palavras e a profundidade de seus argumentos desfaziam o imemorial abismo entre Oriente e Ocidente, para seus ouvintes. Suas palestras, gravadas e transcritas em livros, constituem hoje centenas de volumes e atingem centenas de milhares de leitores. Nos últimos anos da década de 70, o ashram de Bhagwan, em Puna, transformara-se na Meca dos buscadores da verdade modernos.

O Primeiro-Ministro indiano Moraji Desai, um tradicional devoto hindu, obstruiu todas as tentativas dos discípulos de Bhagwan de transferirem o ashram para uma parte remota da Índia, onde poderiam experimentar a aplicação dos ensinamentos de Bhagwan na construção de uma comunidade auto-suficiente onde viveriam em meditação, amor, criatividade e alegria.

1980: Um membro de uma tradicional seita hindu tenta assassinar Bhagwan durante uma de suas palestras. Enquanto de leste a oeste as religiões e igrejas oficiais faziam oposição a seu trabalho, Bhagwan já tinha mais de 250 mil discípulos no mundo inteiro.

Osho: moradia e extradição dos EUA – Criação de Rajneeshpuram em Oregon (Wild Wild Country) – Parte 3

Uma nova fase – Rajneeshpuram, EUA (1980 – 1985) – A criação de uma comunidade em Antelope, Wasco, Oregon (Wild Wild Country)

1981: Em primeiro de maio, Bhagwan parou de falar e iniciou uma fase de “comunhão silenciosa de coração a coração”, enquanto seu corpo, agora sofrendo de graves problemas de coluna, descansava. Bhagwan foi levado aos Estados Unidos por seus médicos e acompanhantes pela eventual necessidade de uma cirurgia de emergência. Seus discípulos americanos compraram o Big Muddy Ranch, uma fazenda de 64.000 acres no deserto do Oregon Central, na cidade de Antelope, condado de Wasco. Convidaram Bhagwan a ir para lá onde ele se recuperou rapidamente. Uma comuna agrícola modelo cresceu ao seu redor com uma velocidade alucinante e resultados impressionantes, transformando as terras cansadas, pedregosas e áridas de um deserto em um oásis verde, capaz de alimentar uma cidade de 5.000 habitantes.

(Nota do editor: esse episódio da vida de Osho é retratada na série da Netflix de 2018, Wild Wild Country.)

 

Osho Rajneeshpuram EUA

Nos festivais anuais de verão, organizados para os amigos de Bhagwan de todo o mundo, até 20.000 visitantes eram acomodados e alimentados na nova cidade de Rajneeshpuram. Paralelamente ao rápido crescimento da comuna no Oregon, surgem outras grandes comunas em todos os principais países do Ocidente e no Japão – comunas que viviam de maneira independente. Por essa época Bhagwan solicitava residência permanente nos EUA como líder religioso, mas teve seu pedido recusado pelo governo americano; uma das razões alegadas foi seu voto público de silêncio.

Ao mesmo tempo, cresciam as investidas legais por parte do governo do Oregon e da maioria cristã do estado, contra a nova cidade. As leis que disciplinavam o uso da terra no Estado do Oregon, criadas para a proteção do ambiente natural, transformaram-se na principal arma contra uma cidade cujos habitantes não haviam medido esforços para recuperar a fertilidade da terra árida, para reviver o ambiente natural tão empobrecido – de fato, a cidade transformara-se num modelo ecológico para todo o mundo.

Em outubro de 1984, Bhagwan começou a falar a pequenos grupos em sua residência e, em julho de 1985, voltou a fazer discursos para milhares de buscadores, todas as manhãs no Rajneesh Mandir.

1985: Em 14 de setembro, o secretário pessoal de Bhagwan e diversos membros da direção da comuna partem repentinamente e todo um conjunto de atos ilegais cometidos por esse grupo vem à tona. Bhagwan convidou as autoridades para que procedessem a todas as investigações necessárias. Usando essa oportunidade, as autoridades aceleram sua luta contra a comuna.

Em 29 de outubro de 1985, Bhagwan foi preso, sem um mandato de prisão, em Charlotte, Carolina do Norte. Durante a audiência em que tratavam de sua fiança, Bhagwan foi acorrentado. Sua viagem de volta ao Oregon, onde seria julgado – normalmente um vôo de cinco horas – demorou oito dias. Por alguns dias, ninguém soube de seu paradeiro. Mais tarde ele revelaria que, na Penitenciária do Estado de Oklahoma, fora registrado sob o nome de David Washington, e colocado numa cela de isolamento com outro prisioneiro que sofria de herpes infecciosa, doença que poderia ter sido fatal para Bhagwan.

Uma hora antes de ser finalmente libertado, depois de uma provocação de 12 dias em prisões, uma bomba foi descoberta na cadeia de Portland, presídio de máxima segurança do Oregon, onde Bhagwan estava detido. Todos foram evacuados exceto Bhagwan que foi mantido mais de uma hora dentro da cadeia.

Durante um discurso público em 6 de novembro de 1987, Osho declarou acreditar que o governo dos EUA o tenha envenenado com tálio durante os doze dias que esteve sob sua custódia.

Em meados de novembro de 1985, seus advogados aconselharam-no a confessar-se culpado em duas das trinta e quatro “violações de imigração” das quais era acusado, para evitar que sua vida corresse outros riscos nas garras do sistema judiciário americano. Bhagwan concordou, foi multado em quatrocentos mil dólares e obrigado a deixar os EUA, sem poder voltar por cinco anos. Deixando o país no mesmo dia, Bhagwan voou para a Índia, em um jato particular, onde permaneceu em repouso nos Himalaias.

Uma semana mais tarde, a comuna no Oregon resolveu dispersar-se.

 

Osho Rajneeshpuram Oregon EUA

Numa conferência de imprensa o procurador dos EUA, Charles Turnês, fez três declarações notáveis ao responder à pergunta: porque não foram feitas a Bhagwan as mesmas acusações feitas à sua secretária?

Turner disse que a prioridade do governo era destruir a comuna e que as autoridades sabiam que a remoção de Bhagwan precipitaria isso. Em segundo lugar, eles não desejavam transformar Bhagwan em um mártir. Em terceiro, não havia qualquer evidência que implicasse Bhagwan em quaisquer dos crimes.

Osho: perseguido no mundo todo (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 4)

Uma turnê mundial – um estudo sobre os direitos humanos (1986 – 1988)

Dezembro de 1985: A nova secretária de Bhagwan, sua assistente, seu médico particular e outros discípulos ocidentais que o acompanhavam foram expulsos da Índia, seus vistos cancelados. Nenhuma razão foi dada pelo governo indiano para esse ato sem precedentes, exceto “Vocês não são desejados aqui”. Bhagwan partiu para juntar-se a eles em Katmandu, Nepal, onde retornou seus discursos diários.

1986: Bhagwan foi para a Grécia com um visto de turista de trinta dias. O clero da Igreja Ortodoxa Grega ameaçou o governo de que haveria derramamento de sangue, se Bhagwan não fosse expulso do país.
A polícia invadiu a casa de campo onde Bhagwan estava hospedado, prendeu-o sem um mandato de prisão e o enviou para Atenas, onde apenas um suborno de vinte e cinco mil dólares pôde convencer as autoridades a não colocá-lo num navio com destino à Índia.

Ele deixou a Grécia num jato particular com destino à Suíça, onde seu visto de sete dias foi cancelado no momento de sua chegada, por policiais armados. Ele foi declarado “persona non grata” por “violação de imigração nos Estados Unidos” e convidado a deixar a Suíça.

Dirigiu-se então para a Suécia, onde foi acolhido da mesma forma: cercado pro policiais armados. Foi declarado “um perigo para a segurança nacional” e ordenaram que deixasse o país imediatamente.

Voou para a Inglaterra. A essa altura, seus pilotos eram legalmente obrigados a descansar por oito horas. Bhagwan queria esperar na sala de trânsito do aeroporto, mas não obteve permissão, como também não permitiram que pernoitasse em qualquer hotel. Ao invés disso, Bhagwan e seus companheiros foram trancados numa cela, pequena, suja, cheia de refugiados.

Da Inglaterra, Bhagwan e seu grupo dirigiram-se para Irlanda, onde obtiveram visto de turista. Na manhã seguinte, a polícia chegou ordenando-lhes que partissem imediatamente. Entretanto, foi impossível cumprir essa determinação porque o Canadá negara permissão para pouso e reabastecimento em Gander, escala necessária para chegar a Antígua, no mar do Caribe. Essa recusa foi feita apesar do termo de responsabilidade firmado pelo Lloyds de Londres, garantindo que Bhagwan não sairia do avião.

Ele pode permanecer na Irlanda até que novas providências fossem tomadas, contanto que não houvesse qualquer publicidade.

Durante essa espera, Antígua resolveu suspender a permissão de entrada para Bhagwan. A Holanda, ao ser consultada, também rejeitou Bhagwan. A Alemanha já aprovara um “decreto preventivo” não permitindo que Bhagwan entrasse no país. Na Itália, seu pedido de visto de turista ficou em suspenso – e na verdade não foi concedido até hoje.

No último momento, o Uruguai apareceu com um convite, e assim, Osho e seus devotos e companheiros de viagem voaram para Montevidéu, via Dakar, Senegal. O governo do Uruguai chegou mesmo a aceitar a possibilidade de conceder-lhe residência permanente.

Entretanto, foi no Uruguai que se descobriu a razão pela qual ele vinha sendo banido em todos os países nos quais tentara entrar: um telex com “informações diplomáticas secretas” (todos oriundos de países ligados à OTAN) mencionando rumores da INTERPOL envolvendo Bhagwan e seu grupo em “contrabando, tráfico de drogas e prostituição”, haviam invariavelmente precedido sua chegada aos países que possivelmente iriam hospedá-lo. Descobriu-se que a fonte dessas histórias eram os Estados Unidos. Em pouco tempo, o Uruguai começou a sofrer essa mesma pressão.

Na véspera da conferência de imprensa para anunciar o direito de residência permanente a Bhagwan no Uruguai, o presidente Sanguinetti recebeu um telefonema de Washington D.C. dizendo que se Osho permanecesse no Uruguai, os empréstimos americanos correntes, num montante de seis bilhões de dólares, seriam resgatados e todos os empréstimos futuros cancelados. Bhagwan teve de deixar o Uruguai em 18 de Junho de 1986. No dia seguinte, Sanguinetti e Ronald Reagan anunciavam um novo empréstimo dos EUA ao Uruguai, de cento e cinqüenta milhões de dólares.

A Jamaica concedeu um visto de dez dias a Osho. Momentos após a aterrissagem, um jato da marinha norte-americana aterrissou próximo ao jato particular de Bhagwan, e dele desceram dois civis. Na manhã seguinte, estavam cancelados os vistos de Osho e seus companheiros, “por motivos de segurança nacional”.

Bhagwan voou para Lisboa, via Madri, e lá permaneceu “não descoberto” por algum tempo. Algumas semanas mais tarde, policiais cercaram a casa de campo onde ele descansava. Osho decidiu retornar à Índia no dia seguinte, em 28 de julho de 1986.

Ao todo, vinte e um países o haviam deportado ou impedido sua entrada.

Osho: de volta para casa (Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh – Parte 5)

De volta à Índia (1986 – 1988)

Julho de 1986 a Janeiro de 1987: Bhagwan chegou a Bombaim, Índia, onde se estabeleceu por seis meses, como hóspede pessoal de um amigo indiano. Na privacidade da casa de seu anfitrião, ele retornou seus discursos diários.

1987: Osho mudou-se para a casa do ashram em Puna, onde vivera durante a maior parte dos anos 70.

Imediatamente após sua chegada, o chefe de polícia de Puna ordenou-lhe que partisse, sob a alegação de que Bhagwan era uma “pessoa controvertida”, que poderia “perturbar a tranqüilidade da cidade”. Essa ordem foi revogada no mesmo dia pelo tribunal superior de Bombaim.

O mesmo hindu fanático que, em maio de 1980, tentara assassinar Osho, atirando-lhe uma faca durante uma de suas palestras públicas, começou a fazer ameaças de invadir o ashram com 200 homens, treinados em artes marciais, caso Bhagwan não fosse expulso de Puna.

Ao mesmo tempo, as embaixadas indianas pelo mundo e os funcionários da imigração no aeroporto de Bombaim começaram a recusar a entrada de ocidentais “seguidores do Acharya Rajneesh”.

1988: No momento em que estamos escrevendo, apesar das tentativas dos governos do “mundo livre” de isolar Bhagwan em um virtual exílio interno, milhares de discípulos conseguiram viajar para Puna para estarem com o seu mestre uma vez mais.
*Fonte: Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.

Apêndice: Os últimos anos de vida (1988-1990)

Osho permaneceu em Puna até que deixou o seu corpo em 19 de janeiro de 1990. Em seu epitáfio, lê-se:

 “OSHO.. Nunca nasceu…nunca morreu…apenas visitou este planeta Terra entre 1931 e 1990.”

Fontes:
Rajneesh, Bhagwan Shree. A Nova Criança. Eco: Rio de Janeiro, 1988.
Verbete do Osho na Wikipedia
Site oficial: Osho.com
Fotos: Movimento pela Paz e ex-tenso

Insights de OSHO por Suresh

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Criação e Gestão de Ecovilas e Assentamentos Sustentáveis: ciclo de 2 cursos em Salvador, Bahia https://irradiandoluz.com.br/2018/04/curso-ecovilas-salvador.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-ecovilas-salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/04/curso-ecovilas-salvador.html#respond Mon, 09 Apr 2018 17:35:06 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17128 CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: ciclo de dois cursos presenciais em Salvador – Bahia Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos […]

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Cursos Ecovilas Salvador

CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: ciclo de dois cursos presenciais em Salvador – Bahia

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

1. CRIAÇÃO DE ECOVILAS – 5 e 6 de Maio de 2018

Formação de Grupo e Acordos . Construção de Visão Comum . Métodos de Tomada de Decisão . Mapeamento de Regiões . Divisão Fundiária. Legalização. Diagnóstico de Necessidades e Habilidades. Mapeamento de Regiões e Assentamentos Sustentáveis. Planejando a Transição, Economia e Geração de Renda. Levantamento de Custos e Investimento

2. GESTÃO DE ECOVILAS – 8 e 9 de Dezembro de 2018

Encarando Conflitos . Criando e Modificando Estruturas de Governança. Economia Compartilhada e Geração de Renda . Educação e Aprendizagem para Crianças e Adultos.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do www.irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Salvador, Bahia

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Curso de Criação e Gestão de Ecovilas em Natal, Rio Grande do Norte https://irradiandoluz.com.br/2018/03/curso-gestao-ecovilas-natal-rn.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-gestao-ecovilas-natal-rn https://irradiandoluz.com.br/2018/03/curso-gestao-ecovilas-natal-rn.html#respond Mon, 12 Mar 2018 01:09:46 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17087 O Curso de Criação e Gestão de Ecovilas será realizado entre os dias 15 a 17 de Junho no Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte. Iniciando sexta a noite e encerrando domingo a tarde. Tem por objetivo apresentar os desafios e habilidades necessárias para planejar, criar e manter uma ecovila, comunidade alternativa, cohousing urbano […]

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O Curso de Criação e Gestão de Ecovilas será realizado entre os dias 15 a 17 de Junho no Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte. Iniciando sexta a noite e encerrando domingo a tarde. Tem por objetivo apresentar os desafios e habilidades necessárias para planejar, criar e manter uma ecovila, comunidade alternativa, cohousing urbano ou rural, coletivo autogestionado ou cowork.

Para todas as pessoas que sonham em viver de formas diferentes, mais comunitárias, colaborativas, em conexão com a natureza, justas, equilibradas, saudáveis, em busca de outros paradigmas de sociedade e convivência.

O programa do curso inclui:

  • Desenvolvimento e Meio Ambiente
  • Utopias, comunidades intencionais, ecovilas e empreendimentos colaborativos
  • Ecovilas e Comunidades Intencionais Sustentáveis no Brasil e no Mundo
  • Processo de criação de empreendimentos colaborativos, ecovilas e comunidades
  • Como fazer a Gestão de um time horizontal ou de uma Ecovila
  • Acordos, tomada de decisão e legislação
  • Encontrando e resolvendo conflitos em grupo
  • Educação e Aprendizagem no século XXI
  • Economia Solidária, Simplicidade Voluntária e Geração de Renda

>> FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Comunicação Não Violenta e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do irradiandoluz.com.br

 

>> MAIS INFORMAÇÕES: [email protected] – (84) 98840 7360

CRIAÇÃO E GESTÃO DE ECOVILAS: como planejar, criar e manter uma comunidade

15, 16 e 17 de Junho de 2018

Espaço Moara, Natal, Rio Grande do Norte

Início sexta-feira às 19h. Término domingo às 18h.

Como chegar no Espaço Moara: Rua das Conchas, 2199, Ponta Negra. Próximo à rota do sol.

A contribuição inclui lanches, mas não inclui almoço e janta ou hospedagem. Podemos auxiliar participantes de outros estados a encontrarem hospedagem solidária ou acomodações na rede de albergues, pousadas e hotéis da cidade.

Cursos PRESENCIAL em Natal (RN)

Criação e Gestão de Ecovilas

*Respeitamos sua privacidade. Nunca enviamos spam.

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Oficina de Gestão Colaborativa no Fórum Social Mundial 2018, em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/03/gestao-colaborativa-forum-social-mundial.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-colaborativa-forum-social-mundial https://irradiandoluz.com.br/2018/03/gestao-colaborativa-forum-social-mundial.html#respond Thu, 08 Mar 2018 16:10:17 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17072 Como funciona a gestão colaborativa? Como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo? Estaremos presentes no Fórum Social Mundial 2018, que acontece em Salvador de 13 a 17 de Março. Nossa oficina prática de Gestão Colaborativa está programada para […]

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Como funciona a gestão colaborativa? Como trabalhar em grupo? De que forma podemos colaborar e maximizar a criatividade da nossa equipe? Como tomar decisões de forma horizontal sem perder tempo?

Estaremos presentes no Fórum Social Mundial 2018, que acontece em Salvador de 13 a 17 de Março. Nossa oficina prática de Gestão Colaborativa está programada para dia 14 de Março das 9h às 12h45. Vamos praticar a arte e a busca pela eficiência em grupo, autonomia e liberdade. Vamos experimentar novas formas de tomar decisões, nos organizar e encarar conflitos.

Esse trabalho é inspirado na Comunicação Não Violenta (CNV), Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Design Thinking e diversas metodologias para apoiar os processos emancipatórios. Essas soluções podem ser aplicadas na gestão colaborativa de equipes, espaços coworking, coletivos inovadores e grupos informais.

Descobrimos coletivamente como fazer uma gestão horizontal eficaz e quais os caminhos para viabilizar colaboração e inovação em equipes.

A Oficina é ministrada por Gabriel Siqueira, especialista em ecovilas e êxodo urbano, co-fundador da comunidade alternativa Aldeia e editor do site irradiandoluz.com.br. Depois de ter criado a #EcovilaDigital em São Paulo e fazer uma palestra sobre gestão de conflitos no TEDx em Genebra, ele vem a Salvador para contribuir com o Fórum Social Mundial.

O Fórum Social Mundial é o maior evento de contestação ao sistema atual no mundo. Criado em 2001 em Porto Alegre, o FSM chega pela primeira vez a Salvador, Bahia. O encontro reunirá cerca de 80 mil pessoas, sendo 10 mil de fora do Brasil, vindas de 120 países.

As atividades serão realizadas, principalmente, no Campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde também acontecerão em espaços como Estádio de Pituaçu, Parda de Exposições, Parque São Bartolomeu, Concha Acústica, Biblioteca Central, Sala Walter Silveira, Palacete das Artes, Pelourinho, os Centros Culturais de Alagados e Plataforma, Casa da Música, dentre outros.

Com o tema ‘Resistir é Criar, Resistir é Transformar’, o Fórum Social Mundial 2018 abordará 19 eixos temáticos.

Serviço
O que:Oficina de Gestão Colaborativa: autonomia, liberdade e agilidade na ação!

Quem: Gabriel Siqueira

Local: PAF3 – Sala 312 – Campus Ondina – Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fórum Social Mundial 2018, Salvador, Bahia.

Quando: 14 de março, das 9h às 12h45

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/750749155130051/

Oficina de Gestão Colaborativa: autonomia, liberdade e agilidade na ação!

Gestao Colaborativa Forum Social Mundial 2018

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Oficina de Dragon Dreaming no Fórum Social Mundial 2018, em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/03/dragon-dreaming-forum-social-mundial.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dragon-dreaming-forum-social-mundial https://irradiandoluz.com.br/2018/03/dragon-dreaming-forum-social-mundial.html#respond Thu, 08 Mar 2018 15:07:02 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=17073   Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios! A comunidade Dragon Dreaming de Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia, vai estar presente no Fórum Social Mundial 2018, de 13 a 17 de Março em Salvador. Vamos realizar uma oficina sobre projetos colaborativos e superação de bloqueios. O Chamado Quer participar […]

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Dragon Dreaming Forum Social Mundial 2018

 

Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios! A comunidade Dragon Dreaming de Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia, vai estar presente no Fórum Social Mundial 2018, de 13 a 17 de Março em Salvador. Vamos realizar uma oficina sobre projetos colaborativos e superação de bloqueios.

O Chamado
Quer participar da construção de um mundo que funcione para todos? Então você precisa participar do Dragon Dreaming.

A depleção dos recursos disponíveis no mundo vem definindo limites à continuidade da forma pela qual organizamos nossas vidas e tomamos decisões. Diante disso, temos duas opções. Podemos esperar até que as consequências dessas aletrações nós atinjam, cada vez mais diretamente, e tentar lidar da melhor forma possível com os períodos de crise, provavelmente cada vez mais longos. Ou podemos agir agora, contruir nossa resiliência e capacidade de adaptação, nos preparando com antecedência e reduzindo os possíveis efeitos negativos dessas aleterações.

Paul Hawken, em “Blessed Unrest”, fala de um maciço movimento internacional da sociedade civil, um cruzamento de ecologia, direitos civis e movimentos de democracia participativa que abrangem todo o globo. Essa articulação, imprevista e sem liderança, é a ativação do sistema imunológico planetário buscando construir um futuro que seja bom para todos os seres vivos e para a Terra em si. E é desse movimento que o Dragon Dreaming faz parte.

A Experiência
Dragon Dreaming é um método para criar e desenvolver projetos colaborativos, potencializando a inteligência coletiva, as relações humanas de ganha ganha para o individuo, a comunidade e a Terra. O crescimento pessoal de cada indivíduo, a educação da comunidade e a responsabilidade ativa para com a nossa Terra são os valores centrais do Dragon Dreaming.

Nosso encontro será uma oportunidade para refletir sobre projetos coletivos, possibilidades de superar bloqueios e se conectar com pessoas. Traremos uma experiência sob a visão do Dragon Dreaming para rever os projetos, criar estratégias, transformar desafios e gerar encontros significativos.

Dragon Dreaming surgiu a partir do trabalho e da prática da Fundação Gaia da Austrália Ocidental, onde foi usado para ajudar grupos de todos os tipos a descobrir ferramentas para a criação de projetos, determinando onde poderiam ocorrer bloqueios e como superá-los. Ao longo da buscar por maior efetividade de ações dos movimentos sociais e ambientalistas, foi sendo testado e aprimorado no fluxo do ativismo socioambiental. Não é apenas uma metodologia, mas um sistema integrado embasado em uma ética que promove o crescimento pessoal, a formação de comunidades de apoio mútuo e o serviço à Terra.

Muitas das ferramentas usadas são inspiradas e compatíveis com o ferramental tradicional (declarações de objetivo, escopo, gráficos de Gantt, PERT-CPM, orçamentos etc.), mas o grande diferencial está no “como” o projeto é concebido e concretizado e na forma pela qual se dá a comunicação e interação entre os participantes. Por exemplo, pode-se ter um projeto de sucesso e excelentes resultados sem a figura do gerente de projetos e sem estruturas hierárquicas. Abre-se espaço para o diálogo e para empoderar pessoas, aumentando o empenho e o engajamento, contribuindo de forma significativa para o sucesso do projeto.

A proposta contemplará os seguintes momentos:

– O que é dragon dreaming

– A roda dos bloqueios

– A roda da confiança

– Revisão de projetos

– Experiência coletiva

 

Serviço
O que: Dragon Dreaming – Uma Oficina sobre Projetos coletivos e Superação de Bloqueios

Quem: Claudia Resende, Erika Campos, Gabriel Siqueira e Kamala Aymara

Local: Faculdade de Farmácia – Sala 5 – Campus Ondina, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fórum Social Mundial 2018, Salvador, Bahia.

Quando: 13 de março, das 8h30 às 12h45

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/157458251570636/

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Êxodo Urbano e Criação de Ecovilas: ciclo de 3 cursos em Salvador https://irradiandoluz.com.br/2018/02/curso-ecovilas-exodo-urbano.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curso-ecovilas-exodo-urbano https://irradiandoluz.com.br/2018/02/curso-ecovilas-exodo-urbano.html#respond Sat, 17 Feb 2018 16:28:15 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16976 ÊXODO URBANO E CRIAÇÃO DE ECOVILAS: ciclo de três cursos presenciais em Salvador – Bahia Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. […]

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Curso Ecovilas Exodo Urbano Salvador

ÊXODO URBANO E CRIAÇÃO DE ECOVILAS: ciclo de três cursos presenciais em Salvador – Bahia

Estamos vivendo uma crise civilizatória multidimensional: a economia, a sociedade, o meio ambiente e a saúde estão colapsando. Essa crise não é só no Brasil, é global. Está na hora de nos transformar na mudança que queremos ver no mundo. Estamos convocando seres humanos comprometidos com a resiliência planetária que desejam empreender uma transição pessoal e coletiva com novas formas de viver que apóiem e fortaleçam a vida.

1. PLANEJAMENTO E TRANSIÇÃO DE VIDA – 3 e 4 de Março de 2018

Diagnóstico de Necessidades e Habilidades. Mapeamento de Regiões e Assentamentos Sustentáveis. Planejando a Transição, Economia e Geração de Renda. Levantamento de Custos e Investimento

2. CRIAÇÃO DE ECOVILAS – 5 e 6 de Maio de 2018

Formação de Grupo e Acordos . Construção de Visão Comum . Métodos de Tomada de Decisão . Mapeamento de Regiões . Divisão Fundiária. Legalização.

3. GESTÃO DE ECOVILAS – 8 e 9 de Dezembro de 2018

Encarando Conflitos . Criando e Modificando Estruturas de Governança. Economia Compartilhada e Geração de Renda . Educação e Aprendizagem para Crianças e Adultos.

>>FOCALIZADOR:
Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações com projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia- Coletivo de Famílias; educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos; consultor para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Criador do www.irradiandoluz.com.br

>> LOCAL: Salvador, Bahia          

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Quero morar em uma ecovila! [Viver em Comunidade 4/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/02/quero-morar-ecovila.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quero-morar-ecovila https://irradiandoluz.com.br/2018/02/quero-morar-ecovila.html#comments Thu, 01 Feb 2018 17:34:44 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16843 Quero morar numa ecovila! Como faço a transição de vida? Quanto custa viver em comunidade? Qual o planejamento necessário? No quarto video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar fazer uma mudança de vida para uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. […]

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Quero morar numa ecovila! Como faço a transição de vida? Quanto custa viver em comunidade? Qual o planejamento necessário?

No quarto video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar fazer uma mudança de vida para uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
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Quero Morar numa Ecovila!

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Voluntariado em Ecovilas [Viver em Comunidade 3/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/voluntariado-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voluntariado-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/01/voluntariado-ecovilas.html#comments Wed, 31 Jan 2018 15:50:31 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16814 Quero fazer voluntariado em uma ecovila! O que eu preciso saber para me voluntariar em uma comunidade? Como eu encontro uma ecovila pra trabalhar? Como se comunicar com os moradores? No terceiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar, planejar e fazer trabalho […]

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Quero fazer voluntariado em uma ecovila! O que eu preciso saber para me voluntariar em uma comunidade? Como eu encontro uma ecovila pra trabalhar? Como se comunicar com os moradores?

No terceiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como se preparar, planejar e fazer trabalho voluntário numa ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil:
https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html

Worldpackers – Mochileiro do Mundo, plataforma de voluntariado: http://worldpackers.com

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 

MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

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Quero fazer voluntariado em uma ecovila

 

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Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Voluntariado em Ecovilas [Viver em Comunidade 3/4] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Mapeamento de Ecovilas para conhecer [Viver em Comunidade 2/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/mapeamento-ecovilas.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mapeamento-ecovilas https://irradiandoluz.com.br/2018/01/mapeamento-ecovilas.html#comments Tue, 30 Jan 2018 10:10:55 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16793 Como conhecer uma ecovila? No segundo video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como encontrar, se comunicar e visitar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil: https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html Rede Global de Ecovilas (Global Ecovillage Network – GEN): https://ecovillage.org/ Conselho […]

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Como conhecer uma ecovila?

No segundo video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala sobre como encontrar, se comunicar e visitar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural.

Mapeamento com 101 ecovilas do Brasil:
https://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html

Rede Global de Ecovilas (Global Ecovillage Network – GEN): https://ecovillage.org/
Conselho dos Assentamentos Sustentáveis das Américas (CASA): https://redcasalatina.org/
CASA Brasil: http://www.casabr.eco.br/

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

ASSINE O CANAL DO IRRADIANDO LUZ NO YOUTUBE
http://www.youtube.com/IrradiandoLuz

Como conhecer uma ecovila - Mapeamento de Ecovilas

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Por que morar numa ecovila? [Viver em Comunidade 1/4] https://irradiandoluz.com.br/2018/01/por-que-morar-ecovila-viver-comunidade.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-morar-ecovila-viver-comunidade https://irradiandoluz.com.br/2018/01/por-que-morar-ecovila-viver-comunidade.html#comments Wed, 24 Jan 2018 00:19:01 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16758 Por que as pessoas criam ecovilas e escolhem viver em comunidades alternativas? Quais os motivos para sair da cidade e empreender uma vida em transição? No primeiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala dos motivos que levam pessoas a criar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing […]

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Por que as pessoas criam ecovilas e escolhem viver em comunidades alternativas? Quais os motivos para sair da cidade e empreender uma vida em transição?

No primeiro video da “Série: Como morar numa Ecovila – Vida em Comunidade“, Gabriel ‘Dread’ Siqueira fala dos motivos que levam pessoas a criar uma ecovila, comunidade alternativa ou cohousing urbano ou rural. E como isso pode inspirar o trabalho colaborativo, ou coworking.

Abordamos as principais colas de comunidades intencionais, como sustentabilidade, segurança alimentar, agricultura orgânica, espiritualidade, bioconstrução e mais.

É possível mudar hábitos antes de sair da sua zona de conforto. Aprenda a tomar as rédeas da sua própria vida!

Série de 4 vídeos

Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

 
MÚSICA POR ANGATU
http://www.bandaangatu.com/

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http://www.youtube.com/IrradiandoLuz

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Por que morar numa ecovila? [Viver em Comunidade 1/4] apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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A arte de fechar ciclos: celebrando erros e acertos


Estivemos no Coworking Camp, que aconteceu de 3 a 8 de Dezembro de 2017 na Fazenda Santa Esther, Amparo, São Paulo! E lá tivemos o TALK do Gabriel Siqueira do Irradiando Luz sobre a Arte de Fechar Ciclos: celebrando os erros e acertos. A palestra aconteceu na terça-feira, 5/12 às 18 horas.

Como celebrar o fim dos ciclos para ter motivação para começar novos projetos? Gabriel nos convida a avaliar honestamente os erros e acertos que cometemos nos nossos projetos.

Fechar ciclos e celebrar os aprendizados do processo nos ajuda a inovar e transformar nossas vidas. Isso proporciona um impulso para que a gente sinta entusiasmo para empreender um estilo de vida mais sustentável, além de apoiar o cultivo de relações sociais mais próximas e honestas!

Coworking Camp

O Coworking Camp é uma experiência de uma semana para refrescar ideias, projetar novos caminhos e se cuidar. Você vem trabalhar direto do campo, ou como chamamos por aqui, fazer um farm office.

Tudo isso numa antiga fazenda de café, onde criamos ambientes para você ter mais tempo de qualidade e focar no que importa. Se você trabalha 8h por dia e dorme 8h, no Coworking Camp você ainda terá 8h para investir em você.

A receita é simples: ganhamos nas horas que geralmente gastamos com deslocamentos, na escolha do que comer, nos encontros e desencontros das cidades.

Saiba mais: https://www.coworkingcamp.com.br/

Onda

Onda é uma organização concebida em Berlim, com sede no Brasil e escritório na Colômbia. Sua equipe produz experiências de trabalho e aprendizagem para enfrentar desafios contemporâneos e explorar futuros emergentes.

Saiba mais: http://onda.site/

Gabriel Siqueira

Gabriel “Dread” Siqueira, é especialista em gestão de ecovilas e apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3, Comunicação Não Violenta e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré. Hoje, vive com sua esposa Renata Gomez e seus filhos Nara Rosa e Ravi em uma ecovila no litoral norte de Ilhéus. Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais.

A arte de fechar ciclos | Palestra no Coworking Camp

Quem? Gabriel Siqueira
Onde? Coworking Camp, Fazenda Santa Esther, Amparo, SP
Quando? 4 de Dezembro de 2017 às 18h
Inscrições: Encerradas.

Gabriel Siqueira Coworking Camp

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Recebo… Agradeço… Dou… #diadedoar https://irradiandoluz.com.br/2017/11/recebo-agradeco-dou-diadedoar.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=recebo-agradeco-dou-diadedoar https://irradiandoluz.com.br/2017/11/recebo-agradeco-dou-diadedoar.html#respond Wed, 29 Nov 2017 01:19:38 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16704 Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária! Para celebrar, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre […]

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Hoje temos muitos motivos para agradecer! Hoje é o #diadedoar. Participe desse movimento global por uma sociedade mais generosa e solidária!

Para celebrar, estamos lançando uma campanha de financiamento recorrente do Irradiando Luz. Com apenas R$ 1, você já pode apoiar o nosso portal a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição pessoal e global. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e por uma cultura regenerativa. Apoie a transição planetária: http://www.padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar

O #diadedoar é uma grande campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. É um movimento, uma mobilização nacional para termos um país mais generoso e solidário. Participe! Doe, e canalize sua energia para a mudança que você quer ver no mundo!

O Dia de Doar foi criado como uma contraposição ao consumismo da Black Friday. No mundo todo, ele é conhecido como Giving Tuesday (terça da doação), e sempre acontece na terça-feira seguinte à Black Friday.

Como doar?

Doar é colocar nossa energia naquilo que a gente acredita. Existem várias maneiras de fazer isso.

A primeira delas, a mais simples, é compartilhar e indicar para seus amigos e amigas as notícias dos movimentos que você quer apoiar.

Outra maneira bem comum de doar é fazer trabalho voluntário.

Mas se você não tem tempo para doar seu trabalho qualificado, existe uma alternativa simples: doar dinheiro.

Vamos investir nossos recursos financeiros nos movimentos, serviços e produtos que promovem a transição para uma sociedade mais justa e sustentável. O retorno sobre o investimento é maior do que qualquer lucro!

Recebo

Com apenas R$ 1 por mês, você já pode apoiar o Irradiando Luz a continuar existindo e espalhando boas notícias e dicas práticas sobre ecovilas e a transição planetária. Contribua com uma sociedade mais justa, inclusiva e pela transição para uma cultura regenerativa. Se você quer fazer uma doação única, me escreva: [email protected]

Agradeço

Gratidão aos padrinhos e madrinhas que já estão nos apoiando!

Dou

Nos dedicamos voluntariamente em diversos movimentos pela sustentabilidade. Só em 2017, nós doamos:

  • 375 horas de trabalho para o Instituto Nossa Ilhéus, em defesa da democracia participativa e da sustentabilidade no Território Litoral Sul da Bahia.
  • 100 horas voluntárias para a Rede de Agroecologia Povos da Mata de certificação orgânica participativa da Bahia, apoiando o trabalho de mais de 500 agricultores familiares na sua transição agroecológica;
  • 75 horas de dedicação à Rede Dragon Dreaming Brasil e Internacional;
  • 45 horas investidas no movimento de ecovilas e o Conselho de Assentamentos sustentáveis da América Latina (CASA).

Quero doar para o Irradiando Luz

Pra fechar, vou explicar como funciona o Padrim Irradiando Luz, uma plataforma de financiamento colaborativo recorrente. Quem participa se torna assinante e participante da comunidade Irradiando Luz. Você recebe uma cobrança mensal no valor que decidir.

Você paga até quando quiser. E se escolher parar de apoiar, é só cancelar a assinatura no site. O Padrim Irradiando Luz é uma maneira de tornar sustentável o trabalho que já realizamos gratuitamente, e entregar cada vez mais um conteúdo profissional e aprofundado.

Para isso, estipulamos algumas metas. Quando o valor mínimo de sustentação do projeto é atingido, um novo conteúdo é desbloqueado! Quem apoia recebe recompensas de acordo com o grau de comprometimento. Faça parte da família Irradiando Luz! Hora de sair da Babilônia!

Para saber mais e apoiar, acesse: padrim.com.br/IrradiaLuz

Dia de Doar Irradiando Luz

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Criação Colaborativa de Projetos: Curso de Introdução ao Dragon Dreaming em Florianópolis https://irradiandoluz.com.br/2017/08/criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis https://irradiandoluz.com.br/2017/08/criacao-colaborativa-projetos-curso-dragon-dreaming-florianopolis.html#respond Fri, 11 Aug 2017 02:34:39 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16121 O Dragon Dreaming é uma tecnologia social que transforma sonhos em projetos reais. Trata-se de uma abordagem holística inspirada na teoria de sistemas vivos, na ecologia profunda e na sabedoria dos povos aborígenes, que visa o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento comunitário para criação de um sistema que realmente sustente a vida em todas as […]

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O Dragon Dreaming é uma tecnologia social que transforma sonhos em projetos reais. Trata-se de uma abordagem holística inspirada na teoria de sistemas vivos, na ecologia profunda e na sabedoria dos povos aborígenes, que visa o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento comunitário para criação de um sistema que realmente sustente a vida em todas as suas formas.

O grande diferencial dessa metodologia está no foco nas relações entre os integrantes do grupo, que libera a inteligência coletiva e gera poder de engajamento e comprometimento. Assim, o trabalho não se dá apenas a partir de processos mentais, uma vez que acessa aspectos mais sutis e intuitivos de criação.

Nesse curso de introdução, os participantes irão:
1. Aprender e experimentar a transformação de um sonho coletivo em um projeto bem-sucedido;
2. Construir objetivos e propósito alinhados ao sonho coletivo;
3. Desenhar um mapa de um projeto, definindo tarefas, responsáveis e orçamento;
4. Estar apto para fazer um curso de Aprofundamento de Dragon Dreaming.

Quem pode se beneficiar
Instituições de ensino, ONGs, órgãos públicos, cooperativas, empresas, coletivos, ecobairros, ecovilas, comunidades tradicionais, comunidades intencionais e qualquer iniciativa inovadora que respeite os princípios do Dragon Dreaming.

Facilitação
Camila Stähelin
Facilitadora de Dragon Dreaming, tendo se aprofundado na metodologia com o seu idealizador John Croft. Desde 2013 que integra o “Chama Coletivo Multimidia” aplicando o DD em um projeto sobre os aborígenes da Austrália Ocidental. Consultora em comunicação e processos participativos. Especialista em Transformação de Conflitos e Estudos de Paz. Graduada em Jornalismo e História. Treinada em Constelações Sistêmicas e Governança Dinâmica.

Co-facilitação
Ana Paula Sousa
Facilitadora de Dragon Dreaming, tendo se aprofundado na metodologia com o seu idealizador John Croft. Desde 2013 que integra o “Chama Coletivo Multimidia” aplicando o DD em um projeto sobre os aborígenes da Austrália Ocidental. Consultora em comunicação e processos participativos. Possui Graduação em Jornalismo, Especialista em Gestão Ambiental e cursa Pós-graduação em Metodologias Colaborativas. Treinada em Governança Dinâmica.
Gabriel de Mello Vianna Siqueira
Facilitador de projetos Dragon Dreaming, também apoia grupos, coletivos e organizações a implementar princípios e padrões da Sociocracia 3.0 e do Design Thinking. Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina com conhecimento em gestão e comunicação do Terceiro Setor, em especial nas temáticas do Empreendedorismo Social, Protagonismo Jovem, Sustentabilidade Ambiental, Impacto em Políticas Públicas e Economia Solidária. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Investimento
:: R$ 380 (trezentos reais)
:: Caso o valor seja um impeditivo para você, converse com a gente!

Datas e horários
De 25 a 27 de Agosto de 2017
sex :: 18h30 – 21h00
sáb :: 09h00 – 18h00
dom:: 09h00 – 18h00

Local
Associação dos Moradores do Porto da Lagoa – AMPOLA
Rua Laurindo Januário da Silveira, 5500 – Porto da Lagoa – Florianópolis

REFERÊNCIAS:
[Site Nacional]
http://dragondreamingbr.org/

[Site Internacional]
http://dragondreaming.org/

[Grupo no Facebook]
Dragon Dreaming Brasil
http://fb.com/groups/515947001776367/

“Além desta escuridão, um mundo novo pode surgir, não tanto para ser criado por nossas mentes, mas principalmente emergindo de nossos sonhos.” Joanna Macy

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Gestão horizontal e Inovação: ecovilas são tema de palestra na Campus Party Bahia 2017 https://irradiandoluz.com.br/2017/08/gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia https://irradiandoluz.com.br/2017/08/gestao-horizontal-inovacao-ecovilas-campus-party-bahia.html#respond Thu, 10 Aug 2017 03:16:43 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16107 Assista a palestra completa Criar um negócio inovador é um dos maiores desafios enfrentados por empreendedores. Modelos de governança horizontais e colaborativos, como o Dragon Dreaming, a Sociocracia S3, a Comunicação Não Violenta (CNV), e o Design Thinking tem trazido soluções para muitos times de realizadores de projetos. Uma das referências no assunto é Gabriel […]

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Assista a palestra completa

Criar um negócio inovador é um dos maiores desafios enfrentados por empreendedores. Modelos de governança horizontais e colaborativos, como o Dragon Dreaming, a Sociocracia S3, a Comunicação Não Violenta (CNV), e o Design Thinking tem trazido soluções para muitos times de realizadores de projetos.

Uma das referências no assunto é Gabriel ‘Dread’ Siqueira, especialista em ecovilas e êxodo urbano, co-fundador da comunidade alternativa Aldeia e editor do site irradiandoluz.com.br. Depois de ter criado a #EcovilaDigital em São Paulo e fazer uma palestra sobre gestão de conflitos no TEDx em Genebra, ele foi à Campus Party Bahia para uma palestra sobre criatividade, empreendedorismo e inovação.

Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Sua palestra aconteceu na sexta-feira, 11 de Agosto às 18h30 no Palco Criatividade da Campus Party Bahia.

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá.

 

Serviço
O que: Gestão horizontal e Inovação: o que podemos aprender com as ecovilas digitais? #CPBA

Quem: Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Onde: Palco Criatividade da Campus Party Bahia, Arena Fonte Nova, Salvador, Brasil.

Quando: 11 de agosto, às 18h30

Ingressos esgotados. Acesse a palestra na programação oficial da Campus Party clicando aqui.

Acesse o evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/194999467704236/



Ecovila Digital Campus Party

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Vamos incluir os conflitos nos nossos planos! TEDxGenebra | Gabriel ‘Dread’ Siqueira https://irradiandoluz.com.br/2017/08/vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira https://irradiandoluz.com.br/2017/08/vamos-incluir-conflitos-planos-tedxgenebra-gabriel-dread-siqueira.html#comments Tue, 08 Aug 2017 13:41:50 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16078 Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Gabriel ‘Dread’ Siqueira (irradiandoluz.com.br) sempre teve curiosidade em saber como […]

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Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional.

Gabriel ‘Dread’ Siqueira (irradiandoluz.com.br) sempre teve curiosidade em saber como podemos colaborar para um futuro sustentável. Ele começou a estudar administração porque queria descobrir maneiras de trabalhar coletivamente de forma produtiva. Seu propósito na vida é apoiar pessoas trabalhando em organizações sociais e ambientais para que elas alcancem sua visão e mantenham relações saudáveis.

Em seu mestrado em Administração, Gabriel pesquisou como as organizações inovam. Ele mapeou e estudou 101 das organizações mais criativas e dinâmicas do Brasil: ecovilas, cohousing e comunidades alternativas. Em 2012, ele co-fundou uma ecovila no sul da Bahia, onde ele viveu com sua esposa e dois filhos por 5 anos. Ele descobriu que conflitos são parte da existência humana e desvendou diversos caminhos para relações mais saudáveis e resolução de conflitos.

Assista todas as palestras do TEDxGeneva 2017: Future Crossroads clicando aqui.

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LET’S INCLUDE CONFLICTS IN OUR PLANS! Gabriel ‘Dread’ Siqueira | TEDxGeneva

Let's include Conflicts in our plans! | Gabriel Siqueira | TEDxGeneva
To be in a relationship means we’ll face conflicts eventually. Instead of denying, avoiding or managing conflicts afterwards, tensions could be part of the relational ecosystem we build everyday in our social and professional life.

Gabriel Siqueira (Irradiando Luz) has always been intrigued by how to collaborate for a sustainable future. He started studying management because he wanted to find a way to work collectively in a productive way. His purpose in life is to support people working with social and environmental organizations to achieve their vision and maintain healthy relationships.

In his Masters in Management he researched how organizations innovate. He mapped and studied 101 of the most creative and dynamic organizations of Brazil: ecovillages, cohousing and alternative communities. Later Gabriel co-founded an ecovillage in the South of Bahia, where he lived with his wife and two kids for 5 years. He discovered conflict is part of human existence and unveiled several paths to healthier relationships and conflict resolution.

Click here to watch all presentations of TEDxGeneva 2017: Future Crossroads.

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Vamos incluir os conflitos nos nossos planos! TEDxGenebra | Gabriel ‘Dread’ Siqueira apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html#respond Wed, 26 Apr 2017 00:33:34 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=16008 Vai ter palestra e mesa de debates Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path, que em sua 5ª edição acontece em São Paulo. A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45, na Sala Pinheiros (Ballroom 3) do Centro de Convenções […]

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Gabriel dread Siqueira Exodo Urbano Festival PathVai ter palestra e mesa de debates Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path, que em sua 5ª edição acontece em São Paulo. A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45, na Sala Pinheiros (Ballroom 3) do Centro de Convenções do prédio do Instituto Tomie Ohtake na Rua dos Coropés, 88!

Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa

Onde estamos hoje e para onde vamos amanhã? Nos últimos anos, um movimento curioso de fluxo aponta para o êxodo urbano, no qual pessoas deixam as grandes cidades para viverem mais próximas da terra, da natureza e da tão sonhada liberdade, aflorando nossos instintos selvagens. Numa era de novos rumos, ecovilas, permacultura, consumo consciente e a chance de levar uma vida alternativa abrem espaço para caminhos bem distantes dos que foram pautados pela modernidade. Você vem ou fica?.

A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa acontece no dia 7 de Maio às 10h45. Ecovilas, comunidades alternativas, projetos de co-housing e co-work podem servir de exemplo para a criação de estilos de vida e espaços colaborativos que promovam a harmonia com os limites biofísicos do planeta, tão urgente nos tempos atuais.

A mesa de debate Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa será composta por:

Gabriel Dread Siqueira – Irradiando Luz

Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC, apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Brunella Nunes – Hypeness

Brunella é jornalista e já escreveu sobre os mais diversos assuntos, desde hard news até poesia. Em 2011 iniciou suas colaborações em portais da internet, começando pela MADMAG, onde chegou a atuar como editora e aprimorou seu affair com o jornalismo cultural. Há quatro anos faz curadoria e escreve para o Hypeness, o maior portal de inovação e criatividade do Brasil. Além deste, pinta e borda em alguns outros sites e blogs, como o Ponto Eletrônico (Box 1824), sempre buscando assuntos que nos inspiram a ser uma versão melhor de nós mesmos. Dentro de suas especialidades estão temas relacionados à inovação, sustentabilidade, empreendedorismo, cultura e projetos de impacto social.

Rebeca Roysen – Instituto Biorregional do Cerrado (IBC)

Rebeca Roysen é permacultora e pesquisadora. No mestrado em Psicologia Social (USP), estudou a cultura alternativa criada pelas ecovilas e o processo de mudança cultural pelo qual seus membros passam. Agora, no doutorado em Desenvolvimento Sustentável (UnB), ela está investigando o movimento das ecovilas no Brasil, entendido como um nicho de inovação em práticas sociais sustentáveis. Além disso, há dois anos, faz parte de uma ecovila: a Ecoaldeia Aratikum do Instituto Biorregional do Cerrado, em Alto Paraíso de Goiás, onde está bioconstruindo a sua casa junto de sua filha. Rebeca faz parte da rede CASA Brasil (Conselho de Assentamentos Sustentáveis da América Latina), braço da Global Ecovillage Network no Brasil. Essa rede têm buscado articular e difundir os conhecimentos e experimentações gerados nas ecovilas, institutos de permacultura, comunidades tradicionais e outras iniciativas (urbanas e rurais) que trabalham para a regeneração social e ambiental do planeta.

Festival Path 2017

Festival Path 2017 dias 6 e 7 Maio
O Festival Path é um festival de inovação e criatividade que promove encontros, transformando a forma de pensar, agir de se relacionar, realizado por O Panda Criativo. O formato é múltiplo! Palestras, Shows, Filmes e Mais atividades (Feira de Startups, Feira Maker de Robótica, Feira de Games, Feira Gastronômica, Happy Hours, Rodadas de Negócios, aulas de Yoga e mais) compõem a Cidade Path, uma ocupação pelo bairro de Pinheiros em que tudo acontece ao mesmo tempo, com mais de 10 opções por hora. Instituto Tomie Ohtake, Fnac Pinheiros, Praça dos Omaguás, Centro Cultural Rio Verde e arredores formam um circuito em que todos os trajetos podem ser feitos a pé.
Festival Path Palestras Prem Baba
Mais de 190 palestras, em formatos variados, vão abordar questões como sustentabilidade, empreendedorismo, tecnologia, economia compartilhada, urbanismo, gênero, autoconhecimento, mercado musical e audiovisual, educação informal, cultura contemporânea, games, e mais. O ingresso dá acesso a todas as palestras e muitas delas acontecem simultaneamente, então a melhor maneira de curtir é se programar!
Festival Path Filmes Documentarios
O Festival Path de Documentários exibirá filmes que serão premiados nas categorias “Melhor Documentário Longa-Metragem” e “Melhor Documentário Curta-Metragem”, pelo voto do público! Cada vencedor será premiado com o troféu do Festival e o valor de R$2.500. Na curadoria, a mesma linha norteadora de todo o Festival Path: temas relevantes para a atualidade que estejam dentro do amplo universo da inovação e criatividade. Em breve a programação!
Festival Path Shows Musica
Na Cidade Path tem música ao vivo durante todo o fim de semana. É uma programação repleta de apresentações que vão desde artistas iniciantes até destaques da cena atual. Os shows do Palco Principal acontecem na noite de sábado, para se jogar! Já os shows na Praça dos Omaguás (Palco Sol) e na Cobertura do Tomie Ohtake são gratuitos e durante o dia.

Feiras Gastronômica, de Startups, de Games, Maker de Robótica, Rodadas de Negócios para o mercado audiovisual, Exposição de Arte, Happy Hours e Aulas de Yoga na cobertura do Centro de Convenções são só alguns dos toques especiais para que os participantes da comunidade Path fiquem ainda mais integrados durante o Festival!

 

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

O artigo Êxodo Urbano, a busca por uma vida alternativa no Festival Path apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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https://irradiandoluz.com.br/2017/04/exodo-urbano-vida-alternativa-festival-path.html/feed 0 16008
Workshop: Tecnologia com Foco em Transparência na UDESC em Balneário Camboriú https://irradiandoluz.com.br/2017/04/workshop-tecnologia-transparencia-udesc.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=workshop-tecnologia-transparencia-udesc https://irradiandoluz.com.br/2017/04/workshop-tecnologia-transparencia-udesc.html#respond Thu, 13 Apr 2017 12:00:11 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15953 No dia 24 de abril, segunda-feira, o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade e o Laboratório de Inovação em Governança Pública promovem o Workshop: Tecnologia com foco em transparência com o consultor Gabriel Siqueira, do Irradiando Luz. Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/3HzU1j747gCjqYAl1 O objetivo do Workshop: Tecnologia com foco em transparência é mobilizar a sociedade civil e […]

O artigo Workshop: Tecnologia com Foco em Transparência na UDESC em Balneário Camboriú apareceu primeiro em Irradiando Luz.

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Workshop Tecnologia e Cidadania
No dia 24 de abril, segunda-feira, o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade e o Laboratório de Inovação em Governança Pública promovem o Workshop: Tecnologia com foco em transparência com o consultor Gabriel Siqueira, do Irradiando Luz. Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/3HzU1j747gCjqYAl1

O objetivo do Workshop: Tecnologia com foco em transparência é mobilizar a sociedade civil e os atores locais para os desafios da gestão pública e as contribuições das tecnologias de informação e comunicação para o tema. Vamos conhecer e discutir exemplos de aplicativos e metodologias de transparência por meio da tecnologia e caminhos possíveis para a participação cidadã. Os participantes ao final do workshop serão capazes de pensar o papel da tecnologia e da transparência na gestão pública e pensar/desenhar aplicações para sua realidade local.

Workshop: Tecnologia com foco em transparência será facilitada por Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC. Gabriel apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade

O Laboratório de Inovação em Governança Pública (LABGOV) é um programa de extensão da UDESC, sediado na cidade de Balneário Camboriú (CESFI). Tem atuação principal nas áreas de capacitação e educação em gestão, além de apoio a criação e maturação de projetos. Foi instituído em 2016 como programa inaugural do Núcleo Extensionista de Governança Pública do CESFI, sob tutela do Professor Me. Luiz Ricardo de Souza. Contato e mais informações sobre o Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade: https://www.facebook.com/pg/labgovbc

 

Saiba mais sobre Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis

Curso Online Gestão de Ecovilas

Quer criar uma ecovila? Sonha em empreender e fundar um cohousing urbano ou rural? Quer se voluntariar ou morar em uma comunidade alternativa? Esta é uma oportunidade de você se capacitar para conhecer e enfrentar desafios nesse caminho! Este curso é recomendado para pessoas interessadas em morar em ecovilas, comunidades intencionais, co-housing ou que desejam ou já encaram co-work e outros coletivos auto-gestionados. Também atende à demanda de empreendedores que querem inovar na sua forma de gestão. Continue lendo: Curso Online Gestão de Ecovilas

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada. Durante minha pesquisa de mestrado sobre gestão de ecovilas, mapeei 101 comunidades alternativas e assentamentos sustentáveis do Brasil. Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.Veja o mapa completo: Mapeamento de Ecovilas, Comunidades Alternativas e Assentamentos Sustentáveis do Brasil

Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

O que é uma ecovila? Como se administra uma ecovila? Qual a diferença entre uma ecovila e uma comunidade alternativa? Como acontece a gestão em uma comunidade intencional? Foram essas inquietações que me levaram a escolher a gestão de ecovilas como tema da minha dissertação de Mestrado em Administração pela UFSC, que concluí em julho de 2012. Para realizar minha pesquisa, fiz um mapeamento das ecovilas, comunidades intencionais sustentáveis e comunidades alternativas existentes no Brasil. Encontrei referência a pelo menos 100 comunidades ativas no país. Saiba mais: Gestão de Ecovilas: Dissertação de Mestrado de Gabriel ‘Dread’ Siqueira – Como é a administração de uma ecovila?

Série de 4 vídeos: Como morar numa ecovila [Vida em Comunidade]

Série de vídeos curtos, com cerca de 5 minutos cada.

TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Em 2012, fui co-fundador de uma ecovila no sul da Bahia, onde vivi com minha esposa e dois filhos por 5 anos. Descobri que conflitos são parte da existência humana e desvendei diversos caminhos para relações mais saudáveis. Estar em um relacionamento significa que vamos vivenciar conflitos mais cedo ou mais tarde. Ao invés de negar, evitar ou tentar gerenciar os conflitos depois que eles aparecem, tensões podem ser parte do ecossistema de relações que construímos diariamente na nossa vida social e profissional. Assista o TED Talk: TEDxGenebra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira: Vamos incluir os conflitos nos nossos planos!

Ecovila Aldeia Coletivo de Famílias – mini documentário de 2 anos de fundação

Este mini documentário foi realizado por Davi Boarato quando a comunidade aldeia tinha acabado de completar 2 anos de fundação. Foi lançado originalmente em março de 2014. Muita coisa mudou desde então, mas o registro mostra os desafios e os resultados da criação de uma comunidade intencional sustentável. Não é fácil criar uma ecovila, comunidade alternativa ou mesmo um cohousing. Mas é gratificante. Assista o vídeo: Comunidade Aldeia – 2 anos de fundação [mini documentário]

Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Imagine que você está andando no centro de sua cidade. De repente, você se depara com uma banca cheia de CDs, DVDs, livros, utensílios diversos, brinquedos de criança, aparelhos celulares e até um computador. Instigado pela curiosidade, você resolve se aproximar e descobre que tudo isso está de graça. É só chegar e pegar! Esta é a proposta da Banca de Graça, uma iniciativa subversiva e revolucionária que você vai conhecer agora. Leia o artigo completo: Banca da Graça: uma experiência de economia da dádiva e amor incondicional

Consenso e a racionalidade substantiva, TCC de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Vivemos em uma democracia participativa (ou não), onde a vontade da maioria é entendida como antagônica à da minoria. Esta minoria fica assim excluída do processo decisório político. O conflito é punido e reprimido na democracia. O consenso é a superação da democracia excludente. O objetivo do consenso é convergir alternativas e possibilidades de atender a necessidades de diferentes grupos e setores sociais em soluções conciliatórias. O conflito é uma etapa necessária do processo de consenso. É neste contexto que elaborei meu Trabalho de Conclusão do Curso de Administração. Leia o artigo completo: Consenso e a racionalidade substantiva, trabalho de conclusão do curso de Gabriel ‘Dread’ Siqueira

Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel Dread Siqueira na Campus Party

Maior evento de tecnologia do país, a Campus Party aconteceu pela primeira vez em Salvador de 9 a 13 de agosto de 2017 na Arena Fonte Nova. Mais de 40 mil pessoas passaram por lá. Gabriel Siqueira falou sobre o que Ecovilas e Startups tem em comum, como criar e administrar grupos e times sem hierarquia, e quais os principais desafios para inovar a gestão de organizações. A inspiração são as ecovilas, comunidades alternativas, cohousing e coworks que mapeou em sua pesquisa de mestrado em administração pela UFSC. Assista o vídeo com a palestra completa: Gestão horizontal e Inovação em Ecovilas: palestra de Gabriel ‘Dread’ Siqueira na Campus Party Bahia 2017

IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Humanidades (IPAH) é uma organização que apoia comunidades, coletivos, cohousing e ecovilas a serem mais efetivas em seu propósito. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar, o IPAH tem promovido cursos, mutirões e está criando a Aldeia Turi, uma ecovila na Baía de Camamu, no sul da Bahia.

Nesse vídeo com a equipe do IPAH, eles apresentam o instituto, seu histórico, Áreas de Atuação, Estatuto, Princípios, coletivos e projetos apoiados. Falam também sobre a Aldeia Turi como exemplo de Transição, Incubadora de Projetos e criação de uma Vida Comunitária. Abordam também moedas solidárias e comunitárias, tecnologias Open Source e seus próximos passos. Debatemos também a derrocada do Capitalismo, novas tecnologias, blockchain e a transição para uma sociedade sustentável. Assista a entrevista completa: IPAH: Construindo a transição, laboratório de vida em comunidade [Gabriel Dread Entrevista]

Ecovilas Brasil: Entrevista com Rafael Togashi

A equipe do documentário Ecovilas Brasil visitou 10 lugares para entender quais aspectos e valores as Ecovilas estão trazendo para a humanidade e como estes podem colaborar para uma Mudança de Paradigma do nosso modelo civilizatório. O documentário aborda uma visão de sustentabilidade integral, em seu aspecto econômico, ecológico, social e visão de mundo. Passando por temas como permacultura, formas de governança, tomadas de decisões, liderança, economia compartilhada e resolução de conflitos. Assista a entrevista: Ecovilas Brasil: Entrevista com o diretor do documentário, Rafael Togashi

Ecovila Digital na Campus Party Brasil

A Ecovila Digital foi uma experiência de criação colaborativa de uma comunidade intencional sustentável com duração de uma semana, de 31 de Janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Foi uma Zona Autônoma Temporária que aconteceu dentro da Campus Party Brasil, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Introdução a Ecovilas, Comunidades e Cohousing. Círculo de Diálogo, Acordos, Tomada de Decisão e Governança. Economia Solidária e Banca de Graça. Assista o vídeo: Ecovila Digital na Campus Party Brasil

7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

Você é feliz? Felicidade é um estado de espírito ou um momento passageiro? É possível aprendermos a ser felizes como se isso fosse uma arte, ou uma habilidade?

A respiração profunda, consciente, varre a angústia, a desfaz. Respire profunda e lentamente: abrace o presente que passa; pare de carregar o passado e de se preocupar com o futuro. Leia todas as dicas: 7 Regras Facultativas para uma Arte de Ser Feliz

AXÉ da Ecovila na Bahia

No ano de 2009, pela primeira vez, cogitei largar tudo e ir morar em uma ecovila. Passei um mês vivendo em uma comunidade no sul da Bahia, junto com minha esposa, meus dois filhos, além de meus pais e meu irmão. Na volta dessa experiência, escrevi um depoimento emocionado, a primeira vez que abordei o tema de ecovilas aqui no site.

Não estamos pensando que lá é a “ecovila dos sonhos”, longe disso. Tem várias questões que nos “afligem”. Mas estamos encarando isso como mais uma etapa, mais um passo. O primeiro foi sair de Sampa, morar em Floripa… este é apenas mais um que pretendemos dar… melhorar a vida, ir desta para uma melhor. Evoluir… Leia mais: AXÉ da Ecovila na Bahia

Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

Artigo histórico, de 2011, anunciando o início da criação da Comunidade Aldeia: Coletivo de Famílias. Junto com mais duas famílias, criamos uma comunidade intencional onde vivemos por cinco anos. A fazenda, na margem do Rio de Contas em Itacaré, tem 33 hectares com plantação de cacau, pomares abundantes em frutas, uma grande área de pasto que já esta pronta para a construção da comunidade, alem de uns 15 he de mata virgem com nascentes e uma linda cachoeira! Leia mais: Como criar uma comunidade alternativa? Fundação da Ecovila Aldeia

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Aprendendo a Cooperar com Ecovilas no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017 https://irradiandoluz.com.br/2017/04/aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo https://irradiandoluz.com.br/2017/04/aprendendo-a-cooperar-ecovilas-ficoo.html#respond Thu, 13 Apr 2017 02:08:12 +0000 https://irradiandoluz.com.br/?p=15947 Vai ter com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017, que em sua 2ª edição acontece em Florianópolis, no Centro de Desportos da UFSC, de 20 a 23 de Abril. Estaremos na programação do Laboratório de Com-Vivências, um espaço para a realização de práticas com o objetivo […]

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Aprendendo a Cooperar Ecovilas FICOO 2017Vai ter com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar no FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017, que em sua 2ª edição acontece em Florianópolis, no Centro de Desportos da UFSC, de 20 a 23 de Abril. Estaremos na programação do Laboratório de Com-Vivências, um espaço para a realização de práticas com o objetivo de compartilhar diferentes experiências que utilizam metodologias colaborativas para promover relações de aliança e parceria no mundo.

Com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar

A com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar acontece no dia 21 de Abril às 13h. Ecovilas, comunidades alternativas, projetos de co-housing e co-work podem servir de exemplo para a criação de estilos de vida e espaços colaborativos que promovam a harmonia com os limites biofísicos do planeta, tão urgente nos tempos atuais. A vivência é um trabalho inspirado nos cursos Gaia, Dragon Dreaming e Sociocracia e também nas experiências práticas com a co-criação da Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável na zona rural de Itacaré.

A com-vivência Ecovilas, Cohousing e Cowork: aprendendo a cooperar será facilitada por Gabriel Siqueira, mestre em administração pela UFSC. Gabriel apoia grupos, coletivos e organizações a planejar e realizar projetos colaborativos por meio do Dragon Dreaming, Sociocracia S3 e Design Thinking. Especialista em gestão de ecovilas, residiu por 4 anos na Aldeia: Coletivo de Famílias, uma comunidade intencional sustentável que ajudou a fundar na zona rural de Itacaré.

Gabriel é educador e facilitador de cursos de administração e gestão colaborativa de projetos e presta consultorias para ongs, fundações, startups, negócios sociais, coletivos autogestionados, povos e comunidades tradicionais. Trabalha também com comunicação e marketing digital, gestão de mídias sociais, webdesign, SEO e publicidade online desde que lançou o Irradiando Luz, em 2007. Criou a área de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus e hoje colabora com a Social Peers e a Rede de Agroecologia Povos da Mata.

FICOO – Festival Internacional da Cooperação 2017

O FICOO acontece a cada 18