Nascer, crescer, estudar e trabalhar para garantir um futuro seguro. Entre pequenas variações nessa seqüência, é mais ou menos isso que acontece com a maioria das pessoas. Seja exercendo uma tarefa que goste ou então, uma que promova apenas o sustento, todos passarão por essa experiência, e é justamente ai que mora o perigo.
Trabalhar para receber. Crescer profissionalmente e consequentemente adquirir estabilidade financeira. Estampar uma marca que se consagre no mercado. Fazer o próprio nome e ser respeitado entre os mais ricos.
Nem todos alcançam essas metas, mas é baseado nelas que muitos levantam cedo da cama e rumam para mais um dia na labuta. Alguns estudam, outros não têm essa chance e por isso trabalham unicamente, sempre com o pensamento de que o sucesso esteja esperando-os lá na frente.
Nesse instante surge uma grande pergunta. Dedicar-se em tempo integral, ou pelo menos a maior parte da vida em atividades onde a finalidade é alcançar um vasto ou básico poder aquisitivo vale a pena? Isso é capaz de trazer a plena realização pessoal?
Não há como negar: o dinheiro é necessário. No entanto, fazer parte de uma realidade colaborativa, de forma voluntária, pode ser uma maneira de expor ideais que jamais seriam levados em consideração em uma empresa ou um negócio comum, por exemplo.
Poder defender idéias e compartilhá-las com outros indivíduos que cultivam formas de pensar semelhantes permite que se chegue ao estado de satisfação, isso sem deixar de lado o que afiança renda.
Trocar opiniões entre pessoas que semeiam valores parecidos, de forma respeitosa buscando sempre o entendimento, visando à conquista de um projeto ou serviço desenvolvido em grupo, é considerada uma ação colaborativa. Fazer tudo isso sem objetivar retorno financeiro é colaborar voluntariamente.
Parece fácil entrar nessa aventura, pois não há quem dispense ajuda hoje, mas para colher frutos dai é preciso mais que vontade. O amor pelo que se destina a fazer é essencial para levar os planos à diante.
Outro empecilho, o tempo. As tarefas rotineiras ocupam todo o tempo. Momentos de convivência, brincadeiras e relaxamento, ou seja, de bem-estar são raros. Essa é a realidade. Seria a solução então, envolver o trabalho colaborativo entre os outros deveres que cansam tanto e desgastam o ser durante sua jornada caótica no dia-a-dia?
O caminho não deve ser esse, pois nada que avaliza a satisfação pessoal e espiritual toma tempo. Pelo contrário, promove instantes belos de felicidade conseguidos através de esforço somado ao afeto em torno do que se deseja conseguir. Isso implica em dizer que ações dessa natureza devem ser colocadas em prática apenas quando a pessoa estiver disposta e preparada para se dedicar a algo de corpo e alma, principalmente.
Esse artigo não é a receita para a felicidade e nem deve conferir esse atributo, é apenas uma reflexão sobre como encontrar o rumo para a realização pessoal antes que a profissional mecanizada, longe dos padrões propostos pela sociedade cega em busca da riqueza material.
Excelente reflexão, é preciso valorizar o "ser". Muitas pessoas preocupam-se apenas em "ter", a morte um dia vem, o que contará no final mesmo, é aquilo que você fez, e não aquilo que um dia possuiu. Ajudar o próximo e a nós mesmos é muito bom.
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Ser ou viver sendo?