Em qual cidade você quer morar? Faça sua parte!Alguma dúvida que o automóvel é um dos maiores problemas da humanidade na busca pela sustentabilidade? No inferno na cidade de São Paulo, existe um automóvel para cada três pessoas. Além disso, o índice de ocupação por veículos não chega a 1,5 pessoas por carro. Isso significa que menos de 40% da população paulistana possui ou usufrui de um automóvel. No entanto, as políticas públicas são inteiramente voltadas para esta elite motorizada e individualista.Qualquer metrópole que se preze, que realmente quer uma solução para a mobilidade, adota medidas de priorização do tráfego de bicicletas. Ainda mais se levarmos em consideração que a bicicleta é o meio de transporte mais limpo, saudável e sustentável que existe.A cada dia, mais e mais bike-ativistas tomam as ruas de Sampa e do mundo todo para mostrar isso aos "cegos" motoristas em seus automóveis. É um movimento expressivo, que conta com adesão de milhares de anônimos.Você sabia que tem uma lei municipal em São Pauloque obriga a construção de ciclovia quando uma avenida ou grande via é realizada? Isso significa que praticamente todas as obras de Sampa nos últimos anos são ilegais. A tal Ponte Estaiada é o melhor exemplo de priorização dos automóveis no transporte. Não podem circular por ela, ônibus, bicicletas ou pedestres.Acredito que este assunto dispensa maiores explicações, então vamos às dicas:Deixe o carro em casa sempre que possível: ele polui o ar, congestiona as ruas, degrada a cidade, causa estresse e favorece o sedentarismo. No espaço de 3 carros (geralmente com uma pessoa) pode circular um ônibus com 60 passageiros ou 20 ciclistas.Use transporte coletivo: alguns minutos a mais no seu percurso tornam a cidade melhor para todos. Participe das discussões sobre transporte público e exija das autoridades melhorias no sistema do metrô e ônibus urbano.Em distâncias até 6km, vá a pé ou de bicicleta: além de fazer exercício e economizar, você verá a cidade com outros olhos.Respeite o ciclista e o pedestre: eles têm igual direito de circular nas ruas com segurança. Ao ultrapassar uma bicicleta, reduza a velocidade e mantenha distância. Nas faixas, a preferência é sempre do pedestre (a
não ser que exista semáforo específico). Respeite as calçadas, as áreas verdes e jardins e os rebaixamentos no meio-fio.
Bicicletada: a massa crítica das massas
A Bicicletada é o nome em português para um movimento mundial conhecido como “Massa Crítica” (Critical Mass). Trata-se de uma iniciativa horizontal, sem líderes ou organização formal, um encontro de (re)ocupação das ruas e promoção do uso de transportes não-motorizados.No Brasil, a Bicicletada acontece mensalmente em Curitiba, São Paulo, Joinville, Florianópolis, Aracaju e Rio de Janeiro. Outras cidades do país (Porto Alegre, Fortaleza e Santo André) têm Bicicletadas esporádicas ou já tiveram encontros de massa crítica no passado.Em Portugal, eu sei que existe bicicletada, mas não consegui encontrar informações sobre quais cidades praticam a Massa Crítica regularmente.Saiba mais:
–Apocalipse Motorizado, por luddista
–Bicicletada
–World Carfree Network Sobre a Ponte Estaiada e as bicicletas:
O custo de uma ponte estaiada
O X do tesouro, um ano depois
Ciclistas inauguram cartão postal com piquenique em São Paulo
Residencial Vladimir Herzog: de frente para a praça, de costas para a televisão e sem o barulho do Estilingão
Bom, só pra quem tem carro
Esta é a minha homenagem ao dia de hoje, 22 de Setembro, o Dia Mundial Sem Carro.
AXÉ
Gabi Dread
Pois é, as pessoas ainda não perceberam a diferença que optar por outro meio de transporte no dia-a-dia delas pode causar tanto no espaço urbano público quanto na forma que encaram sua locomoção pelos espaços. Qualquer um que aderiu a utilizar a bicicleta como transporte entende como melhora a meneira que passam a se dispor para realizar as tarefas cotidianas, tornando-se mais ativas e depertas, raciocinando e sentindo a si mesmo de um modo muito mais bom.
O difícil é continuar lidando com a falta de respeito dos motoristas de automóveis, que além de tudo desconhecem o código de transito e as preferências para o ciclista. É complicado, até poruqe quem usa a bicicleta é um transeunte como outro qualquer, mas a injustiça maior se dá no momento em que o nosso combustível, que é o oxigênio, é poluido pelo carro (que usa do petróleo como combustível). É realmente um mundo de loucos esse em que circulamos!!!
Ola Rapaz, cheguei ao seu blog pelo blog da Hazel, interresante a tematica de seu blo sustentabilidade, ja estou a te seguir, seu blog é um blog comum ou comunitario? um abraço!
Admiro a coragem de quem anda de bicicleta por esta cidade. Conheço algumas pessoas que o fazem e além das vantagens que citou tem a forma fisica preservada, podem dispensar a academia.
beijos e foi um prazer visita-lo
Gostaria de fazer as seguintes considerações:
1-Já imaginou as consequências para os pulões dos corajosos que pedalam na capital paulista? É um entrave e são mártires, certo?
2-Analisando os que deixaram suas marcas (como Manela, Gandhi, Irmã Dulce, Irmã Tereza, Mather Luther King), penso: eles tentaram e, afinal, o que conseguiram? Tornaram-se famosos apenas, mas tudo "continua como dantes no quartel de Abrantes", certo? Ganharam fama e notoriedade e só!
3-Penso, então, que para que as mudanças de fato ocorram, é preciso mais, muito mais, cara! É preciso a vontade de TODOS!Ações isoladas não têm o poder da transformação (infelizmente!). Quando, então, de fato atingirmos o CAOS, onde NINGUÉM (falo de forma ampla, geral e irrestrita mesmo) conseguir RESPIRAR ou transitar de carro em SP: a coisa MUDA!
4-Quem sabe, então, o caminho seja no sentido contrário? É, acelerar este processo para provocarmos as mudanças que desejamos que aconteçam?
Abraços e saiba q vc conta com minha admiração e apreço! Júlio!
@Julio: suas colocações são muito boas, mas seu raciocínio leva a dois tipos de solução que discordo totalmente: um é ficar parado e assistir à queda da Babilônia; outro é alimentar a Babilônia para que esta caia mais rápido.
Também discordo que Mandela, Gandhi e outros "apenas deixaram sua marca". Acredito que estes mártires inspiraram e ainda inspiram gerações a tomarem uma atitude de transformação social em busca de uma vida sustentável.
Na minha opinião, cada pessoa tem seu papel na derrubada da sociedade centrada no mercado. Não posso fugir da minha responsabilidade de atuar coerentemente. E acredito que ninguém deveria fugir da sua responsabilidade.
Cada pessoa que deixa de andar de carro está ajudando a si mesma e ao planeta. Cada pessoa que levanta-se e age de acordo com o que acredita torna este mundo mais humano e verdadeiro. Se você acha que ainda somos poucos, que tal se juntar a nós?
E aí, topa o desafio?
Você que está aí parado: levante-se! Há um líder dentro de você!
Oi, eu acho surpreendente a falta de interesse das pessoas á sustentabilidade. Imagino que na cabeça delas exista um slogan do tipo "fo…-se e o meu status?" porque cada vez mais o acesso na internet ou é para sexo ou é para tentar iludir as pessoas com algum ganho extra sem fazer nada…nesse caso, essas mesmas pessoas que tem um QI digamos, elevado, poderiam se manifestar para o Bem mas, há uma vocação nelas maior para o Mal. Pesquiso blogs ha alguns meses e este daqui gostei porque dá margem as pessoas que apoiam a idéia de uma qualidade de vida aliada a consciencia do meio ambiente. Continuem divulgando, aparecerão mais pessoas, é preciso vencer o fator MEDO que a sociedade consumista nos impõe pois, eles não querem que caiamos para esse lado. Um chute no consumismo, pois é fato que está previsto um congestionamento das intercomunicações, um "over fail" em todos os sistemas operacionais até 2012, acho que já estará ocorrendo bem antes..Abçs