Lei da Palmada: um tapinha não dói?

por | 20/07/10 | Revolução | 21 Comentários

Quem ama educa. (Imagem: campanha Não bata. Eduque)

Um projeto de lei enviado em 14 de Julho de 2010 pelo governo ao Congresso estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados sem palmadas e beliscões. A proposta do governo, que vai ser discutida agora na Câmara e no Senado, proíbe qualquer tipo de castigo físico que provoque dor em menores de idade.

Prossigo aqui com um debate inciado no artigo “Lei da Palmada: um tapa na bunda da educação” do blog Cadê meu Dorflex? do Marcel.

Sou filho e pai. Nunca apanhei e nunca bati, não pretendo bater. Sou um cidadão honesto, uma pessoa decente que paga suas contas em dia, não tem dívidas e procura não infringir a lei.

Sou também muito mais do que isso: acredito no amor, na liberdade, na sustentabilidade, na agricultura orgânica, na gestão coletiva por consenso e na administração verdadeiramente emancipatória. Respeito as autoridades, minha família e procuro ampliar meu respeito e minha compaixão a todos os seres humanos e outras espécies também.

Nunca apanhei na vida (mas já tomei alguns sustos da vida e aprendi com isso mesmo sem dar porrada) e aprendi tudo isso sem violência nem agressão.

Considero a lei anti-palmada um grande avanço. Alguém que só consegue ensinar algo na base da porrada não merece respeito. Merece cadeia.

Ensinar através do amor e assim conquistar o respeito de quem quer que seja é o caminho para o aprendizado, é a verdadeira educação.

Vejo uma visão consolidada e dominante na nossa sociedade que considera que a via para impor limites às crianças é dar um tapa. Vejo também uma visão reacionária de mundo que considera que as crianças mimadas e os adolescentes revoltados são simplesmente aqueles que não apanharam o suficiente.

Discordo completamente de ambas as visões. Se você souber criar seu filho, não vai precisar bater nele. Acredito que o tapa não tem função pedagógica nenhuma. Um tapinha pode não machucar fisicamente, pode não ser uma porrada. Mas é o atestado de incompetência dos pais. Quem bate já perdeu o respeito dos filhos e o controle sobre si mesmo.

“Agredir alguém que não tem capacidade de defesa é covardia. Não se trata de autoridade nem de respeito. Acredito que a lei anti-palmada seja pró-educação sim, porque o pai não tem mais a opção de “corrigir” causando repressão/medo, assim só resta a educação/respeito.” (Wendely Leal)

Não estamos em um mundo ideal. Porque no mundo ideal, as pessoas que não estão preparadas para educar não teriam filhos. Mas neste mundo imperfeito, o sexo tornou-se banal e está dissociado da sua conseqüência natural, que é a gravidez. Assim, milhões de pessoas copulam inconsequentemente e depois, ao se darem conta que não estão preparadas para serem pais, abortam ou então “educam” com tapas.

“O tapinha na bunda, em uma criança de 1, 2, 3 anos, não resolve NADA, NADA mesmo, só aumenta o choro da criança. Nem em cachorro se bate mais para adestrar não é?” (Van O’nil)

Há quem afirme que não adianta ficar falando, porque as crianças não aprendem assim. Eu pergunto: a única maneira de educar é o diálogo? Já ouviram falar em atitude coerente? Em ensinar pelo exemplo? Crianças pequenas não sabem dialogar mesmo. A solução é impor sim limites, e zelar para que eles sejam respeitados. Mas sem violência, apenas com respeito e autoridade que se conquista com amor e parcimônia.

Outras pessoas se sentem no direito de agredir ou punir seus filhos porque estes têm comportamentos inaceitáveis como correr dos pais na rua, mexer em coisas caras em uma loja, atirar comida durante a refeição ou agredir outra criança ou um adulto. Eu questiono: você acha que uma criança que corre, tem curiosidade e que gosta de brincar precisa ser punida por isso? Crianças de 5 anos fazem exatamente isso: gostam de brincar de pega-pega, gostam de correr, tem curiosidade e vão querer pegar as coisas que não conhecem na mão para conhecer melhor, fazem lambança com a comida mesmo. E de vez em quando podem perder o controle e agredir alguém.

Minhas sugestões: brinque mais com seus filhos e defina claramente quando você está brincando e quando está falando sério. Apenas o tom de voz e a linguagem corporal já resolvem. Não leve eles em “lojas caras” cheias de coisas que quebram, pois não são ambientes saudáveis para crianças de 5 anos. Deixe seu filho atirar comida pelo menos uma vez na vida e satisfazer sua necessidade e economize uma boa grana em terapia depois. No caso de a criança agredir outras crianças ou adultos: em hipótese alguma bata nela de volta. Se você der um tapa, vai ensinar que é assim que devemos reagir quando perdemos o controle.

Há quem faça uma relação direta entre crianças que não apanham se tornarem filhos mimados que fazem seus pais passarem vergonha. Azar o seu que se envergonha de uma atitude que é natural em uma criança. Ao invés de buscar ajudar a criança a resolver seu xilique (segurando ela firmemente, por exemplo, para que ela gradualmente volte a ter controle sobre seu próprio corpo), você está mais preocupado com o que as outras pessoas vão pensar de você?

Eu não sei qual atitude me da mais vergonha alheia: ver uma criança esperneando ou ver seus pais sentando a chinela para “resolver o problema”.

Pode até ser que existam correntes da Psicologia do Desenvolvimento Infantil que afirmam que um tapinha é aceitável. A ciência, no entanto, não é neutra, mas é fruto de sua época. Se você espera verdades absolutas, sugiro a religião que se propõe a isso. A ciência só tem respostas transitórias. Diferentes correntes pedagógicas e psicológicas se contradizem o tempo todo. É fácil arrumar um “cientista” que afirma qualquer besteira para embasar nossos preconceitos. Vou dispensar você de citações e autores por hora, mas sugiro que você procure no Google “Educação Ativa” e “Pedagogia Libertária”, duas correntes que vão confirmar alguns de meus pontos de vista expressos anteriormente.

Para resumir minha visão de educação, afirmo: educar é tratar as crianças como seres humanos, sem considerá-los como inferiores ou “pessoas em construção”, mas simplesmente como pessoas.

Acho importante não reduzir toda a questão educacional à falta de tapas na criação. Eu te pergunto: quem está realmente criando seu filho?

Infelizmente, são pouquíssimos os pais que decidem assumir de verdade a educação de suas crianças. A maioria delega rapidamente esta responsabilidade para creches, babás, escolas ou parentes distantes, se limitando a recompensar comportamentos adequados com presentes (como substituto para o amor que não doam) e tapas e castigo como punição para comportamentos inadequados.

Talvez estejam reproduzindo o que aprenderam com seus pais: ao invés de respeitar o ser humano com o qual está se relacionando, delega a responsabilidade a outros e se contenta em vigiar, punir e estimular com bens materiais.

Onde está o amor? O que é educação para você?

Com amor, muito amor mesmo!
Gabriel Dread

Obs: Se você tiver dificuldades para educar seu filho, veja algumas dicas para pais e educadores

Assista também o video oficial da Campanha Não Bata. Eduque:

21 Comentários

  1. Marliborges

    Gabriel,
    Penso que os pais devem exercer sua autoridade desde que colocaram seus filhos no mundo. Mas essa autoridade reside na coerência das atitudes. Os filhos devem ser ensinados a respeitarem e obedecerem os pais. Isso é básico. Quem manda são os pais. Ponto. Agora para que os pais obtenham dos filhos esse respeito e obediência, para que os pais exerçam sua autoridade de direito, não é preciso bater. Não mesmo! A educação é um apostolado, onde os pais tem que ser pais e não podem dar-se ao luxo de serem os "amiguinhos" dos filhos. Mas, é claro, tem a hora das brincadeiras, onde os pais relaxam e, aí sim, viram amiguinhos. E como é bom!!! Agora estou renovando minha experiência, digamos, pedagógica, no convívio com meus netos. A vida é dinâmica, mas a história se repete. Vou dar uma estudada nessa lei, e talvez escreva uma postagem também.
    Bjsssss

    Responder
  2. António Rosa

    Gabriel,

    A educação é fundamental. Concordo com o texto. Quando eu era criança, os pais não se importavam nada de bater nos filhos. Eu levei! Mas nunca bati. Abraço.

    Responder
  3. Murilo Andrade

    Pelo o que me lembro da infância eu panhei várias vezes. Mas a minha mãe não batia por bater, me fazia jurar que não ia aprontar de novo enquanto tacava o cinto em mim sempre no mesmo lugar para que a dor fosse maior. Mas depois eu ia lá e fazia de novo, provando a ineficiência do método.

    Acredito que o pai tem que mostrar ao pai que tal ato é errado, seja por castigo ou por adotar um tom mais rígido. Pela violência nunca.

    Responder
  4. Chaves Papel

    Ótimo post, me fez parar para pensar e refleir sobre o assunto.

    Confesso que o meu pensamento até este momento era contrário a sua opinião, mas após refletir eu mudei um pouco quando à ela.

    Quando criança eu não era de apanhar muito, mas sempre rolava umas cintadas por causa do futebol dentro de casa ou pra mim ir dormir cedo.

    Certamente essa não era a melhor maneira para me punir/educar, mas na maioria das vezes funcionava.

    Não é fácil a pessoa mudar a sua opnião assim, essa educação "da pancada" já é bem velha.

    Ontem mesmo eu estava comentando essa lei com a minha prima e ela falou:

    – Como assim eu não posso bater na minha filha? Eu educo ela do jeito que eu quiser.

    Talvez falte orientação aos pais.
    Enfim, é preciso saber educar, mas com amor.

    Responder
  5. guilherme berghause @tortoyo

    sabe q sou a favor de dar umas palmadinhas ….

    Responder
  6. Rogério

    Caro Gabriel!
    Lendo os comentários e o post me ocorreu a seguinte questão: Ok, bater não é solução… no entanto, estamos assistindo a um aumento da "proteção" em relação às crianças e adolecentes ao mesmo tempo em que vemos estas mesmas crianças e adolecentes perdendo as noções mais básicas sobre o que se pode ou não se pode fazer em sociedade…
    Lembro daquele episódio do Índio que foi queimado vivo em Brasília e os adolecentes (ado-doentes!) declararam: "Pô, a gente não sabia que era um índio"…
    Não estou dizendo com isso que "bater é solução"… mas questionando se os pais estão preparados ou tem tempo para promover esta educação…
    Tenho até medo da geração que a MTV está criando e o maior ícone da "des-educação" e da desinformação (pior, deformação) das cabecinhas das crianças é essa "rainha dos baixinhos" que faz a campanha no topo desta página.

    Sem mais

    Axé!

    Responder
  7. Carolina

    Muito bom o blog!!!
    Vou entrar aqui mais vezes….
    qlqr coisa add no msn: [email protected]
    para discutir algus temas 🙂

    Responder
  8. Luciano

    A imagem da campanha postada, me beira ao ridículo. O discurso é lindo, mas quero ver quem é que vai aguentar esses pentelhos quando eles tiverem 15, 20 anos… fazendo as mais altas c@g@d@s por ai. Dai vem um pedabobo e berra aos quanto vendo o E.C.A! Faca-me o favor…

    Palmadas é uma coisa, agressão, espancamento é outra coisa. O estado e os pedabobos JAMAIS devem interferir em como os pais criam seus filhos. Depois alguém ai tenta me explicar porque um fedelho cata uma arma, entra em uma sala de aula e ameaça uma professora. Morais e bons costumes é responsabilidade dos pais.

    E lembrem-se de uma coisa. O mundo capitalista e selvagem ira devorar estes pentelhos mimados com farinha e uma única bocada, logo eles que se preparem para as porradas literais da vida.

    E mais ainda… são esses merdinhas que vão cuidar da gente no futuro, pensem nisso.

    Responder
  9. Lucas D'Erasmo

    Li um post sobre o mesmo assunto no "Cade meu dorflex?" que dizia que ao inves de perder tempo com leis desse tipo, deveria se gastar mais tempo com a melhoria da educação, por que ajudaria muito a criar cidadões conscientes. E eu estou de total acordo com isso.
    Mais em relação a parte dos pais, eu acho que o caminho sempre foi, e sempre sera uma boa conversa. Os pais não podem amedrontar, e sim ser amigaveis, talves ate os melhores amigos dos filhos. E acho que a vida so bate, em quem encara os impecilhos que ela impõem como pancadas, para quem encara os tropeços como ensinamentos a vida é na verdade uma grande sala de aula.
    Abraços

    http://daquideupraver.blogspot.com/

    Responder
  10. Fábio Valentim

    Este assunto chega a ser tão polêmico e tão debatio que até eu escrevi um post sobre o assunto. Sou contra a espancamento em crianças, e o Código Penal já prevê isso, não havendo a necessidade disso. Agora, proibir uma palmadinha educativa, como forma de correção, seria uma exagero por parte do governo populista e ditador.

    Ah, falando em post, eu deixo o link aqui.
    http://migre.me/15Och

    Responder
  11. Anônimo

    Acredito que a palmada seja mais uma via que objetive a firmação de autoridade do cuidador diante da criança.Uma medida que deixa claro a questão da hierarquia e de quem manda e desmanda. Acho completamente necesssária essa distinção entre poder e não poder, a lei no seu sentido amplo,e a clareza para criança que há um Outro que coordena,auxilia e, até mesmo, pode comandar.Entretanto, e ai que essa questão entra, há formas e formas de se fazer isso! É preciso que se discuta e se compreenda que para educar não é necessário bater. Não existe manual de ser pai e mãe, mas uma conversa, um exemplo, um olhar mais diferenciado pro filho quando percebe que esse começa a se comportar estranhamente ou um olhar(ou fala) de reprovação intensa, um castigo também surtem muitos efeitos. Mas acredito que bater pode ser algo Substituível sim. Adultos fazem muitas besteiras e os ditos "civilizados" se orgulham por não usar a força bruta para resolverem os problemas. Pq não utilizar desse próprio pensamento com um filho? Precisamos pensar em outras opções! não vai ser uma palmada que vai livrar o menino das maldades da vida e nem uma palmada a menos significará que ele terá pais ausentes e ausência de limite. Até

    Responder
  12. Anônimo

    Não é preciso bater para educar. Quem bate, não sabe conversar… Não sabe expor os pontos negativos ou positivos de determinada atitude. Eu apanhei, e muito! Eu sou uma pessoa complexada, introvertida, covarde… Tenho uma amigas que nunca precisaram levar um tapa, e são exemplos a serem seguidos. Deixem de ser ignorantes, abandonem essa cultura de ignorantes!

    Responder
  13. Anônimo

    Aham, não batam "pequenas palmadas" enquanto pequenos e no futuro, sem conhecer as conhesequências reais dos limites a sociedade se encarregará de bater, de prender de humilhar…. O que é pior?!?

    Responder
  14. Rosana Oshiro

    Ótimo post Gabriel!
    Apanhei muito quando criança e já fui de bater também, confesso, mas já há algum tempo, mudei o método de educar meus filhos.
    Ler, estudar, compartilhar, debater, faz a gente mudar o jeito de pensar, faz a gente ser melhor como pais e seres humanos.
    Em plena era da informação, já conheci, pelo menos, uma dezena de métodos de impor limites que não seja o "dar palmadas".
    E falo mais, quem aceita palmada, na hora da raiva, machuca o filho, sem medir a força, isso aconteceu comigo muitas vezes e cria um ódio no coração da criança que nunca mais se apaga.
    Criar filhos sem palmada não significa, criar filhos sem limites, acho que as pessoas confundem muito isso.
    É preciso estudar mais sobre educação dos filho, porque bater, amedrontar, fazer o filho "temer" o pai/mãe é um método fácil que serve para pessoas com preguiça de pensar, na minha opinião. Acho uma grande ignorância.
    E pessoas ignorantes a esse ponto, deveriam nem ter filhos né?

    Paz e bem!

    Responder
  15. Anônimo

    Ola
    Amigo eu nem tive coragem de ler seu texto até o final. eu sei que meu comentário nao será postado.
    apenas quero dizer que vc deveria ser responsabilizado pela delinqüência que essa lei idiota vai gerar. Amigo… o direito de educar pertence aos pais. Nao importa a forma de educação que ele utilize. existem abusos sim mas devem-se punir apenas os abusos. agora com esse seu apoio fica claro o numero absurdo de crianças mal educadas por ai. Eu desconheço alguem que tenha levado umas palmada dos pais e hj em dia seja um delinqüente. pelo contrario o grande numero de "tudo pode" vem de decisões imbecis como essa e com o apoio de pessoas como vc. Portanto se vc nao precisar bater no seu filho para educa-lo ótimo mas pense q alguns pais tem esse direito. Só pra vc entender imagine uma manifestação ao contrario a sua. Respeitar os direitos é isso. e minha paciência com esses falsos educadores terminou. eles fazem a população de cobaias. pergunte a pessoas decentes se eles levaram pamadas quando criança.
    e depois pesquize num penitenciaria quem levou palmadas. A menos que vc lucre com isso ou faça parte dos que se beneficiem com essa lei imbecil. e chega que nao tenho paciencia com pessoas com pensamentos como os seus.

    Responder
  16. Anônimo

    Havia esquecido
    vocês colocam um vídeo com a Xuxa defendendo isso.
    Adorei a Piada.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Responder
  17. Anônimo

    caros amigos,estamos criando uma sociedade doente por falta de limites, os pais perderam sua autoridade com seus filhos ,pois não tem tempo para educar-los apenas passam em casa de vez em quando, os legisladores deveriam sim criar leis para mudar verdadeiramente a educação em nosso país e não tirá um direito natural, temos leis de proteção aos menores que apenas servem para os maus filhos e marginais em forma de adolescentes que matam pais de família e só terão no Maximo 3 anos de regrução quando não fogem,os criadores dessa lei hiporgrita deveriam adotar todos eles crianças que não tiveram respeito por ninguém e se hajam acima de qualquer lei, pense nisso e vejá o monstro que você que criar no futuro, pois tem muito pai e mãe hoje que já é refém dos seus filhos monstros.

    Responder
  18. Anônimo

    Quando uma criança pegar um utencilio de cozinha, cortante, puntiagudo e correr atraz de mais algumas crianças o que fazer?
    Falar para nao fazer isso?
    Pegar o utencilio da mao, sem que ninguem note, pois poderia ser interpretado como agresso?
    Ou deixar e levar em um pisciquiata, e os seus amiguinhos chamarem de loquinho

    Responder
  19. Anônimo

    GABRIEL,
    UNS TAPAS PODE NAO EDUCAR, MAIS FAZ COM QUE A CRIANÇA AO SE TORNAR UM ADULTO, E SE FOR POLITICO, E MAIS AINDA SE FOR NOMEADO MINISTRO DE UMA PASTA, QUANDO PENSAR EM ROUBAR O NOSSO SUADO DINHEIRINHO,QUEM SABE AO LEMBRAR DOS TAPAS QUE LEVOU NA INFANCIA, FAÇA A COISA CERTA.

    Responder
  20. Anônimo

    COMO PODEMOS VER AS OPNIÕES SÃO DIVERSAS,EU AINDA DOU UMAS PALMADAS EM MEU FILHO TENTO ENCONTRAR UM CAMINHO PARA EDUCA-LO SEM ELAS,EM ALGUMAS SITUAÇÕES ATÉ CONSIGO. MAS EXISTEM SITUAÇÕES QUE FOGEM DE MEU CONTROLE E ACABO DANDO UMA PALMADA,QUE NA MINHA OPINIÃO É CORRETIVA E NÃO AGRESSIVA.MESMO ASSIM NÃO DEIXO ELE DORMIR DE UM DIA PARA O OUTRO SEM EXPLICAR O PORQUE DO ACONTECIDO,SENDO A RESPEITO DA PALMADA OU POR TER CHAMANDO SUA ATENÇÃO.
    NÓS TEMOS UMA GERAÇÃO DE CRIANÇAS EXTREMAMENTE EVOLUIDAS,ELAS TEM OS SENTIDOS MUITO MAIS DESENVOLVIDOS DO QUE OS NOSSOS COM A MESMA IDADE,ISSO OS LEVA A MAIOR VELOCIDADE EM TUDO ONDE TORNA O CONHECIMENTO E A VONTADE DE DEVENDAR COISAS NOVAS MUITO MAIS VORAZ.
    ISTO FAZ COM QUE MUITOS PAIS PERCAM A PACIÊNCIA E ACABA LEVANDO AOS TAPINHAS,NO MEU VER SE FICAR NOS TAPINHA AINDA É VÁLIDO PARA A EDUCAÇÃO E CONTROLE DOS PEQUENOS.

    Responder
  21. Anônimo

    So no Brasil mesmo pra acontecer isso, o pais cheio de problema e os BELOS POLÍTICOS criando essas leis idiotas, acho que um pai e uma mae de verdade nunca vão dar uma palmada só por da, não existe isso. os pais que amam realmente seus filhos educam! O que as pessoas nao entendem é que, é óbvio que os especialistas como os psicologos, conselho tutelar sempre vão ser contra afina, eles prescisam ganha o deles não é mesmo? queridos acordem!!!

    Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *