Osho Rajneesh e Cheech Marin separados no nascimento

Osho e Cheech Marin: separados no nascimento 

Dia 11 de Dezembro é o aniversário da “chegada” de Osho, “O Louco”, nesta Terra. Ele faria 77 anos. Em sua honra, proponho uma celebração, inspirado pelo meu camarada Suresh. Portanto, estou fazendo a “Semana OSHO – Irradiando Luz”. Começando com…

HOSPÍCIO por Osho*

Lembre-se sempre de uma coisa: tanto você, como todo mundo, vocês todos já são loucos. A humanidade é louca; este planeta é um hospício. Assim, você só pode ficar saudável, você não pode enlouquecer.

Se você tiver medo de ficar saudável, isso é uma coisa; mas não fique com medo de ficar louco, pois o que mais pode acontecer? O pior já aconteceu! Estamos vivendo no pior tipo de inferno. Assim, se você cair, poderá cair no paraíso. Você não pode cair em nenhum outro lugar.

Mas as pessoas estão com medo, porque, tudo o que elas têm vivido, elas consideram como normal. Ninguém é normal. Somente muito raramente surge uma pessoa normal como Jesus ou Buda; todos os outros são anormais. Mas os anormais são a maioria, e por isso são chamados de normais. Jesus parece anormal, e naturalmente a maioria pode decidir; eles têm os votos para decidir quem é normal e quem não é. Este é um mundo estranho: aqui, pessoas normais parecem anormais, e o anormal é considerado como normal.

Observe as pessoas, observe sua própria mente: ela é um macaco, um macaco louco. Por trinta minutos escreva tudo o que passar pela sua mente e depois mostre a alguém. Qualquer um certificará que você é um louco! Não tenha medo. Prossiga com a sensação que vem a você, prossiga com esse chamado, siga esse palpite. E, se você desaparecer, desapareça! O que você tem a perder?

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O Louco por Gibran Khalil Gibran

Perguntais-me como me tornei louco.
Aconteceu assim:

um dia, muito tempo antes
de muitos deuses terem nascido,
despertei de um sono profundo

e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas -e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:

“Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim
e alguns correram para casa, com medo de mim e quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:

“É um louco!”.

Olhei para cima, pra vê-lo.
O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras.

E, como num transe, gritei:

“Benditos, bendito os ladrões
que roubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: e a segurança de não ser compreendido, pois aquele desigual que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

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Balada do louco – Os Mutantes

Dizem que sou louco
por pensar assim
Se eu sou muito louco
por eu ser feliz

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu…

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
Que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu…

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz

 

 

Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh

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